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Manejo de bezerros

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
Campus Jaru
Profª Elizabeth Hortêncio de Melo
Manejo Sanitário
O aumento da demanda mundial por proteína de origem
animal, imprime uma necessidade e uma pressão nos
processos produtivos da pecuária, principalmente no
Brasil.
Introdução
Brasil - atualmente responsável pelo maior volume de
exportação de carne bovina do mundo.
O aumento da demanda, reflete em um sistemático processo de desenvolvimento de novas 
tecnologias e ferramentas para a intensificação da pecuária brasileira.
A intensificação resulta em maiores desafios sanitários para os animais
o Aumento da densidade demográfica nos 
criatórios
o Elevação dos níveis energéticos das dietas
o Melhoramento genético focado em 
desempenho dos animais
Introdução
Esses são fatores que confluem para que os desafios com
doenças sejam cada dia mais representativos
Quando pensamos em uma produção em
grande escala, precisamos, então, trabalhar
com o conceito de medicina de produção,
onde o foco é prevenir e tratar do rebanho
com um sistema.
Manejo da vaca no pré-parto
 Cuidados com a vaca no pré-parto
 Imunidade da vaca
 Comportamento 
 Alimentação 
 Vacinação 
 Ambiente (pasto ou baia maternidade)
• Localização
• Condições sanitárias
• Cobertura vegetal ou cama
Adaptação neonatal
Modificações anatomofisiológicas fetais e neonatais
Ambiente intrauterino
Proteção
Nutrientes
O2
Remoção de excreções e CO2
Produção de enzimas e hormônios
Trabalho de parto Ambiente extrauterino
Cortisol
Maturação de órgãos
Pulmões
Sistema surfactante
Sistema gastrointestinal
Estoque de glicogênio
Cérebro
Modificações de padrões:
• Cardiorrespiratório
• Equilíbrio ácido-básico
• Metabolismo energético
• Termorregulação
• Resposta imune
• Condições ambientais e climáticas
Liberação das vias áereas
Aspirar fluidos
Estimular a respiração
Estímulo do septo nasal 
ou água fria
1 Minuto após o 
parto
Exame clínico
Colocar em decúbito esternal
1 Minuto após o 
parto
5 Minuto após o 
parto
Tratar o umbigo
Administração de 
colostro
Prevenir a hipotermia
Secar e aquecer
Proporcionar aos animais um ambiente e condições 
propícias para seu desenvolvimento de forma saudável, 
prevenindo os desafios, é o grande objetivo.
Na fase da cria, o grande foco, pensando na
sanidade é dado aos bezerros, pois é justamente
nessa fase da vida dos animais onde ocorrem os
piores indicadores de mortalidade de todo o
sistema de produção, com destaque para os
primeiros 30 dias de vida dos animais.
Neonato
• Fase de cria - ↑ impacto na produtividade
• + susceptíveis às doenças
• Fatores envolvidos na produção futura:
* Status de saúde
* Manejo nutricional e sanitário
* Bem-estar
• Principais doenças:
* Diarreia neonatal
* Onfalopatias
* Doença respiratória
 Primeiros cuidados 
Manejo de bezerros
 Cura do umbigo
 Colostragem
 Termorregulação
O colostro é a primeira secreção 
da glândula mamária, de extrema 
importância para os bezerros,
por ser uma fonte nutricional e 
ser rica
em anticorpos, que serão 
fundamentais
para a prevenção de doenças.
Colostro
Pensando em garantir uma boa colostragem para os bezerros , é 
importante a observação da habilidade materna das matrizes da fazenda
COLOSTRAGEM
TERMORREGULAÇÃO
Em região subtropical, mesmo durante as estações
de verão e outono, independentemente do grupo
genético do bezerro, maior atenção deve ser dada
aos bezerros nascidos em dias com temperatura
mais baixa, pois, nessas condições, apresentam
maior dificuldade de adaptação e regulação da
temperatura corporal
Afecções umbilicais
Afecções umbilicais
- Contaminação ambiental
- Falha na colostragem
- Antissepsia inadequada
- Traumatismo
- Enfermidade intercorrentes
- Alterações congênitas ou 
anatômicas
Afecções umbilicais
Grande desafio
 Fatores de risco 
A inflamação do umbigo dos bezerros recém-
nascidos representa uma importante preocupação 
para o desenvolvimento dos animais. 
O umbigo pode ser uma excelente porta de
entrada para vários microrganismos, podendo
causar a onfalite, onfaloflebite, e até mesmo
outros processos patológicos como artrite e
encefalites.
A infecção do umbigo tem potencial para comprometer todo o desempenho produtivo 
do bezerro. 
Afecções umbilicais
Afecções umbilicais
Diarreias
• ↑ Fr. evacuações
• ↓ consistência das fezes 
• Enterite
• Desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico
A diarreia é um grande desafio para as propriedades de
cria de todo o Brasil, existem diferentes agentes
causadores da diarreia e eles vão representar desafios
em diferentes momentos da vida desse recém-nascido.
Diarreias
Fonte: Profa Aline Morgado UFT
Fonte: Prof Elias Facury e Prof Último (UFMG)
 Independente da fase da vida do animal, a higiene e os
cuidados com o ambiente é fundamental no processo de
prevenção das diarreias. Fornecimento de água de qualidade,
manejo adequado dos pastos, são pontos de grande auxílio
para evitarmos maiores problemas.
Diarreias
 Fluidoterapia
 Correção do desequilíbrio eletrolítico e ácido-base
 Focado nas manifestações clínicas
 A desidratação nos casos da diarreia é o
principal fator que conduz o animal ao óbito
 Antimicrobianos
 Anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs
Antimicrobianos sempre deve ser
administrado quando as bezerras
apresentarem sinais sistêmicos como
inapetência, desidratação, letargia
(decúbito), febre, perda do reflexo de
sucção ou diarreia com sangue e/ou muco
nas fezes.
Diarreias
 Assim, é necessário o fornecimento de uma solução
oral eletrolítica de hidratação para os bezerros.
• Doença respiratória dos bovinos – BRD
• Broncopneumonias – bronquite + pleurite – Doença multifatorial
- Bezerras – 4 a 8º semana de vida
- Incidência 23,4% - pré-desaleitamento
Broncopneumonias
Broncopneumonias
Fatores predisponentes
Hospedeiro
o Anatomofisiologia
o Imunidade 
o Vacinação 
Ambiente
Manejo - Imunossupressão
o Tipo de instalação
o Ventilação
o Temperatura
o Estresse térmico
o Umidade
o Superlotação
o Estresse e transporte
o Adaptação pós-natal
o Mochação e descorna
o Agrupamento
o Dieta e /ou privação alimentar
o Desidratação
Broncopneumonias
Agentes infecciosos
Vírus
o Vírus Respiratório 
Sincicial Bovino
o Vírus da Parainfluenza
Bovina
o Herpesvírus Bovino 
tipo 1
o Coronavírus
Bactérias
Parasitos
o Pasteurella multocida
o Mycoplasma bovis
o Dictyocaulus viviparus
Broncopneumonias
Conduta terapêutica
 Antimicrobianos 
 Anti-inflamatórios
A escolha do antimicrobiano não deve ser feita de maneira
aleatória, sendo importante levar em consideração os
agentes infecciosos responsáveis pelo quadro clínico,
histórico da propriedade e cronicidade da doença.
 A prevenção da BRD pode ser feita pela investigação e 
eliminação dos fatores de risco
Biosseguridade
A biosseguridade pode ser definida como o conjunto de
manejo ou medidas que gerencie o risco biológico, de modo a
identificar o risco de doenças e prevenir a entrada e
disseminação de agentes patogênicos dentro de um sistema
de produção animal, uma vez que o risco de uma doença não
pode ser totalmente eliminado, mas pode ser gerenciado por
meio de medidas de controle eficazes.
A bovinocultura tem evoluído perceptivelmente
para implementação das práticas de
biosseguridade nos rebanhos, especialmente em
algumas fases do ciclo de produção, devido à
susceptibilidade aos agentes infecciosos
decorrentes do status fisiológico e imunológico do
hospedeiro. Dentro desta premissa, as vacas no
período de transição e bezerras na fase de cria
devem ser priorizadas no planejamento de um
Programa de Biosseguridade
Biosseguridade
 As estratégias utilizadas para a prevenção das doenças nos
rebanhos estão direcionadas às vias de transmissão dos
principais agentes infecciosos.
 A via aerógena é considerada uma rota de infecção muito
rápida, sendoa principal via de transmissão das
broncopneumonias.
 Os agentes infecciosos podem se estabilizar em
gotículas/poeira e pelo ar.
 As contaminações por contato direto ocorrem pela
proximidade de animais, focinhos, lambeduras,
sucções e mamadas cruzadas.
 O controle da densidade populacional de animais no
local deve sempre ser monitorado, respeitar a
proximidade entre os animais
 A transmissão via oral-fecal possibilita as bezerras
com diarreia a disseminarem altas concentrações de
agentes patogênicos no ambiente, muitas vezes a
contaminação ocorre por meio do consumo de leite,
água e outros alimentos contaminados.
A prevenção pode ser realizada com manejo corretos de
dejetos (fezes e urina), isolamento dos animais doentes,
limpeza correta dos equipamentos utilizados, ambiente
seco, limpo e desinfetado, garantir água e alimentos com
adequada qualidade microbiológica, para evitar o
contágio com agentes contaminantes como Salmonella
spp, Vibrio cholera, Leptospira spp., Escherichia coli e
Pseudomonas spp
O Processo de Limpeza e Desinfecção é um
dos pontos chave que deve ser
contemplado em um programa de
biosseguridade, pois minimiza a
transmissão de agentes infecciosos via
fômites, tais como mamadeiras, bicos,
baldes, sondas e outros equipamentos
compartilhados entre as bezerras.
Além da escolha do espectro de ação do desinfetante, de
acordo com o desafio, é de suma importância seguir as
instruções do fabricante quanto a diluição, tempo de
ação recomendada, necessidade de enxágue, utilização
de EPIs durante o manuseio e remoção prévia da matéria
orgânica.
Considerações finais 
 O nascimento de bezerros é marcado por uma série de mudanças e adaptações fisiológicas ao 
ambiente extrauterino
O gerenciamento sanitário das doenças no sistema de
criação de bezerras é complexo e exige conhecimento e
treinamento técnico e especializado.
O controle epidemiológico das enfermidades é
dependente da detecção precoce, identificação dos
agentes etiológicos, protocolos de vacinação e a
implementação das práticas de biosseguridade.

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