Avaliação Final (Discursiva) - Individual

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23/10/2023 10:54 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:885470)
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Prova 70960365
Qtd. de Questões 2
Nota 9,50
[Laboratório Virtual – Análise Microscópica: Lesão Intraepitelial de Alto Grau (HSIL)] As lesões HSIL são consideradas pré-neoplásicas, ou com 
grandes chances de câncer já em estado avançado, sendo necessária a realização de biopsia imediata em qualquer paciente. 
Disserte sobre os principais achados observados no microscópio óptico para identificar uma lesão do tipo HSIL.
Resposta esperada
As células são imaturas, com alta relação núcleo citoplasma, ou seja, citoplasma pequeno e núcleos grandes. A cromatina nuclear de modo geral é
mal distribuída e granulosa, com núcleo hipercromático. As células podem ser pequenas ou grandes, com formatos irregulares.
Minha resposta
A Lesão Intraepitelial de Alto Grau (HSIL), também chamada de displasia de alto grau, é uma condição observada em exames que mostra mudanças
importantes nas células da superfície, indicando um risco maior de se tornar câncer. Quando olhamos uma amostra sob um microscópio para
identificar a HSIL, encontramos: Alterações Nucleares: As células afetadas têm problemas no núcleo, como aumento de tamanho, formato irregular
e relação núcleo-citoplasma diferente. A variação nos tamanhos e formas dos núcleos é comum. Relação Núcleo-Citoplasma Alterada: A proporção
entre o núcleo e o citoplasma nas células afetadas pode ser diferente, indicando anormalidades. Aumento da Atividade Mitótica: Há mais células se
dividindo (mitose) do que o normal, sugerindo uma taxa de divisão celular elevada, comum em lesões pré-cancerígenas. Perda da Polaridade
Celular: As células afetadas perdem sua orientação normal, mostrando desorganização, um sinal importante de anormalidade. Invasão das Células
Basais: Em alguns casos, a HSIL pode começar a invadir camadas mais profundas, indicado pela presença de células anômalas nessas áreas.
Presença de Células Disqueratóticas: Algumas células mostram queratinização anormal, formando queratina de maneira estranha. Isso pode indicar
malignidade. Para confirmar o diagnóstico, geralmente é necessária uma biópsia para examinar mais detalhadamente o tecido. Identificar a HSIL é
crucial porque significa que há alterações avançadas nas células com um risco maior de se tornar câncer. A biópsia permite uma análise mais
aprofundada da estrutura do tecido, fornecendo informações sobre o alcance da lesão e a possibilidade de invasão tumoral.
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Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese
do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
A avaliação citológica do material do colo uterino da paciente M.S., 50 anos, apresentou cariomegalia, alta relação núcleo-citoplasma, irregularidade nas 
bordas celulares. Era visível que se tratava de células imaturas e pouco diferenciadas. O profissional liberou o laudo indicando uma alteração celular do 
tipo HSIL. 
De acordo com o caso apresentado, disserte sobre a principal causa para uma paciente desenvolver um quadro citológico de uma lesão HSIL.
Resposta esperada
O HPV de alto risco oncológico é um dos principais motivos para o desenvolvimento desse tipo de lesão. Esse vírus consegue invadir as células
imaturas da camada profunda, onde passa a se multiplicar e se integra ao DNA do hospedeiro, levando a mutações importantes. Uma das possíveis
mutações é na p53, fazendo com que a célula perca o controle do ciclo celular, e permita que a célula mutada continue se multiplicando de modo
descontrolado. Isso leva a células indiferenciadas e sem função biológica, características de células malignas.
Minha resposta
A identificação de alterações citológicas, incluindo cariomegalia, alta relação núcleo-citoplasma, irregularidades nas bordas celulares e células
pouco diferenciadas no colo uterino da paciente M.S., sugere a presença de uma Lesão Intraepitelial de Alto Grau (HSIL). A principal etiologia
desse perfil citológico está associada à infecção persistente pelo vírus do papiloma humano (HPV). O HPV, um vírus transmitido principalmente por
via sexual, é reconhecido como um fator de risco significativo para o desenvolvimento de lesões precursoras do câncer cervical. Diferentes subtipos
de HPV possuem distintos potenciais oncogênicos, ou seja, alguns apresentam maior propensão a induzir alterações celulares que podem evoluir
para câncer. A infecção por HPV afeta as células do colo do útero, resultando em modificações nas características celulares. Em estágios iniciais,
essas alterações podem ser classificadas como lesões de baixo grau (LSIL). Contudo, com a persistência da infecção, há uma progressão para lesões
de Alto Grau (HSIL). As características citológicas mencionadas, como cariomegalia, alta relação núcleo-citoplasma e irregularidades nas bordas
celulares, refletem as mudanças associadas a estágios iniciais de transformação celular devido à infecção persistente por HPV. A detecção precoce
de lesões HSIL por meio de exames citológicos, como o Papanicolau, desempenha um papel crucial em intervenções preventivas e no tratamento
adequado. O profissional emitiu o laudo indicando HSIL para destacar a presença de células com características de alto risco, indicando a
necessidade de monitoramento mais próximo, investigação adicional e, se necessário, intervenções terapêuticas para prevenir a progressão para
estágios mais avançados, como o câncer cervical.
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23/10/2023 10:54 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos
disponibilizados nos materiais didáticos e estudos.
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