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AULA_2_SISTEMAS_DE_CUSTOS

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Prévia do material em texto

GESTÃO DE CUSTOS 
INDUSTRIAIS
Conteúdo Programático
▪ Unidade I – Conceitos básicos de custos industriais;
▪ Unidade II – Sistemas de custos ;
▪ Unidade III – Gestão de custos como apoio à tomada 
de decisão;
▪ Unidade IV – Gestão de custos e planejamento.
UNIDADE II
 SISTEMAS DE CUSTOS
OBJETIVOS DA UNIDADE
o Compreender o fluxo de custos na indústria de manufatura;
o Analisar e compreender métodos de alocação de custos indiretos aos produtos.
DA ÚLTIMA AULA...
MP PP PACompras
MP
MOD
CIF
CPF
CPV
Demonstração
do resultado
Receita
( - ) CPV
 = Lucro
( - ) Despesas
 = Lucro líquido
IIMP
( + ) compras de MP
( - ) IFMP
 
 = MP
IIPP
( + ) custos
 (MP + MOD + CIF)
( - ) IFPP
 
 = CPF
IIPA
( + ) CPF
( - ) IFPA
 
= CPV
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - GABARITO
A Cia Exemplar Ltda apresentou a seguinte informação em 2020:
▪ Vendas do ano : 4.000 un. 
▪ Preço do produto: $ 200 / un. 
▪ Estoques no começo do ano:
o Matéria-prima : $ 40.000,00
o Produtos em processo: $ 80.000,00
o Produtos acabados: $ 50.000,00
▪ Estoques no fim do ano:
o Matéria-prima: $ 50.000,00
o Produtos em processo: $ 40.000,00
o Produtos acabados: $ 60.000,00
▪ Compras de MP no ano: $ 360.000,00
▪ Custos de MOD: $ 160.000,00
▪ CIF $ 150.000,00
Despesas:
- $ 100.000,00
Apresente o lucro líquido
da empresa, através de
uma Demonstração de
Resultados do Exercício.
R/ LUCRO LÍQUIDO = $ 10.000,00
▪ Uma empresa, vista como um processo, transforma insumos em 
produtos;
▪ Para computar o custo dos produtos, é importante 
compreender o fluxo de custos na organização, que pode 
variar de acordo com o tipo de atividade exercida.
INTRODUÇÃO
Diagrama 1 – Fluxo básico de custos na manufatura 
▪ Uma vez que o fluxo de custos é definido, deve ser usado 
como referência para o sistema de gerenciamento de custos 
da organização;
▪ Se uma empresa produz sempre um mesmo produto, o cálculo 
do custo é bastante simples, pois é fácil identificar e quantificar 
todos os recursos consumidos durante o seu processamento;
▪ Se este for o caso, basta dividir os custos pela quantidade 
produzida para obter o custo unitário.
INTRODUÇÃO
▪ No entanto, a grande maioria das 
organizações produz mais de um tipo de 
produto numa mesma unidade industrial 
e, assim, é preciso considerar os custos 
associados a cada produto, pois, de 
maneira geral, os recursos consumidos 
variam de produto para produto;
▪ A alocação de custos diretos é 
relativamente simples, pois podem ser 
relacionados com facilidade ao produto;
INTRODUÇÃO
▪ Em contraste, a alocação dos custos indiretos requer o uso de 
critérios para distribuição de recursos consumidos aos objetos 
de custo, pois há maior dificuldade de relacioná-los com os 
produtos;
▪ A alocação, nesse caso, é feita com o uso de métodos de 
custeio, que serão apresentados em detalhes ao longo da 
unidade.
INTRODUÇÃO
▪ Princípios: Adequação das necessidades de informações para 
tomada de decisão; 
o Quais são os objetivos do sistema?
✓ O tipo de informação;
✓ As informações relevantes.
▪ Métodos: Parte operacional do sistema. 
o Como os dados devem ser processados?
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
▪ Métodos: Classificação dos custos diretos e indiretos 
(complexidade na análise dos custos indiretos);
▪ Princípios: Quais as parcelas destes custos que devem ser levadas 
em consideração? Diferenciam-se os custos fixos e variáveis, 
separando-se os desperdícios da parcela ideal dos custos.
O sistema de custos primeiro decide o que deve ser levado em 
consideração (qual informação é importante) para, depois, analisar 
como a informação será obtida (como o sistema deve operar).
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
▪ Princípios:
o Custeio Variável;
o Custeio por Absorção Integral (ou Absorção Total);
o Custeio por Absorção Ideal. 
▪ Métodos:
o Método do Custo-Padrão;
o Método dos Centros de Custos;
o Custeio Baseado em Atividades (ABC).
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
OBJETIVOS DOS SISTEMAS DE CUSTOS
Princípio
✓ Norteia o tratamento das 
informações;
✓ Determina qual informação 
o sistema deve gerar;
✓ Está relacionado com o 
objetivo do sistema.
Método
✓ Viabiliza a operacionalização 
daquele princípio;
✓ Diz respeito a como a 
informação será obtida;
✓ Está relacionado com os 
procedimentos do sistema.
Objetivos:
o Avaliação de estoques;
o Auxílio ao controle; e
o Auxílio à tomada de decisões.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO INTEGRAL
✓ A totalidade dos custos (fixos e variáveis) são alocados aos 
produtos;
✓ Atendimento das exigências da contabilidade financeira para 
avaliação dos estoques;
Exemplo 1:
✓ A empresa XPTO, em um determinado mês, produziu 80.000 
unidades. Os custos totais do período atingiram $ 1.400.000,00. 
Qual é o custo do produto com o custeio integral?
O custeio integral alocaria $ 17,50 (1.400.000/80.000) ao produto.
CUSTEIO VARIÁVEL
✓ Apenas os custos variáveis são relacionados aos produtos, 
sendo os custos fixos considerados como custos do período;
✓ Relacionam-se às tomadas de decisões de curto prazo, onde 
os custos variáveis tornam-se relevantes e os custos fixos não;
✓ Independente do volume de produção, sempre existirão os 
custos fixos. Então, o quanto produzir de cada produto é uma 
decisão que cabe a análise dos custos variáveis.
CUSTEIO VARIÁVEL
Exemplo 2:
✓ A empresa XPTO, em um determinado período, produziu 80.000 
unidades. Os custos totais do período atingiram $ 1.400.000,00, 
sendo $1.000.000,00 de custos fixos e $ 400.000,00 de custos 
variáveis. Qual é o custo do produto de acordo com o custeio 
variável?
O custeio variável considera apenas $ 5,00 (400.000/80.000) como 
sendo custos do produto. O restante ($ 1.000.000) é o custo do 
período.
✓ Todos os custos são computados como custos dos produtos. 
Mas, os custos relacionados com insumos usados de forma não-
eficiente (desperdícios) não são alocados aos produtos;
✓ Adapta-se ao auxílio do controle de custos e ao apoio ao 
processo de melhoria contínua da empresa.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO IDEAL
CUSTEIO POR ABSORÇÃO IDEAL
Exemplo 3:
✓ A empresa XPTO possui capacidade para produzir 100.000 
produtos e, em um determinado mês, produziu 80.000 unidades. 
Os custos fixos do período atingem $ 1.000.000,00 e os custos 
variáveis ideais são $ 5,00 por unidade, atingindo $ 400.000,00 (5 
x 80.000) no período. Quais são os custos dos produtos de 
acordo com o custeio ideal?
O custeio por absorção ideal alocaria $ 15,00 ((1.000.000/100.000 ) 
+ 5) por item produzido e o restante, $ 200.000,00 (20.000 x 10*), 
corresponde aos desperdícios do período.
*CF unit = (1.000.000/100.000) = $ 10,00/un
*Não aloca custos variáveis as 20.000 unidades, pois não foram produzidas.
CUSTEIO INTEGRAL E CUSTEIO IDEAL
Exemplo:
Imagine que o preço de venda do produto da empresa XPTO seja 
$20/un. Tomando o custo obtido pelo custeio integral ($17,50), tem-
se:
Resultado da empresa XPTO pelo custeio integral
Total ($) Unitário ($/un)
Preço 1.600.000,00 20,00
Custos 1.400.000,00 17,50
Lucro 200.000,00 2,50
Só sabemos que a 
empresa obteve 
lucro
Exemplo:
Resultado da empresa XPTO pelo custeio integral
Total ($) Unitário ($/un)
Preço 1.600.000,00 20,00
Custos 1.400.000,00 17,50
Lucro 200.000,00 2,50
Resultado da empresa XPTO pelo custeio ideal
Total ($) Unitário ($/un)
Preço 1.600.000,00 20,00
Custos 1.200.000,00 15,00
Lucro potencial 400.000,00 5,00
Desperdício 200.000,00 2,50
Lucro 200.000,00 2,50
Se 
eliminássemos o 
desperdício, 
duplicaríamos o 
lucro
CUSTEIO INTEGRAL E CUSTEIO IDEAL
Exemplo:
Supondo que a 
concorrência no 
setor da empresa 
XPTO cresça e, 
consequentemente, 
o preço do mercado 
seja reduzido para 
$17,00:
CUSTEIO INTEGRAL E CUSTEIO IDEAL
Resultado da empresa XPTO pelo custeio integral
Total ($) Unitário ($/un)
Preço 1.600.000,00 20,00Custos 1.400.000,00 17,50
Lucro 200.000,00 2,50
Resultado da empresa XPTO com o acirramento da 
concorrência (custeio integral)
Total ($) Unitário ($/un)
Preço 1.360.000,00 17,00
Custos 1.400.000,00 17,50
Lucro/Prejuízo (40.000,00) (0,50)
Prejuízo!!!!
Será que a 
concorrência 
está praticando 
“dumping”?
Dumping é a redução do preço de venda com objetivo de eliminar a concorrência.
Exemplo:
CUSTEIO INTEGRAL E CUSTEIO IDEAL
Resultado da empresa XPTO com o acirramento da 
concorrência (custeio ideal)
Total ($) Unitário ($/un)
Preço 1.360.000,00 17,00
Custos 1.200.000,00 15,00
Lucro potencial 160.000,00 2,00
Desperdício 200.000,00 2,50
Lucro (40.000,00) (0,50)
Resultado da empresa XPTO pelo custeio ideal
Total ($) Unitário ($/un)
Preço 1.600.000,00 20,00
Custos 1.200.000,00 15,00
Lucro potencial 400.000,00 5,00
Desperdício 200.000,00 2,50
Lucro 200.000,00 2,50
Exemplo:
Se a capacidade de produção da empresa AD e seu nível de 
atividades em um determinado período forem 100 unidades e os 
custos fixos corresponderem a $1.000, os custos fixos unitários dos 
produtos serão $10, tanto no custeio ideal quanto no integral, 
situação que indica não haver desperdícios. Sendo os custos 
variáveis de $5/unidade, o custo total do período é $1.500.
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Exemplo:
Caso a produção em outro período seja de 80 unidades, sem 
produção defeituosa, com os custos fixos permanecendo em 
$1.000, o custeio integral alocaria a totalidade dos custos fixos aos 
produtos, resultando em $12,50 (1.000/80) de custo fixo unitário, 
enquanto o custeio ideal distribuiria somente $800 aos produtos, 
com os custos fixos permanecendo $10/unidade (1.000/100). Os 
$200 restantes estão, na verdade, relacionados com as perdas do 
período.
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Exemplo:
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Gastos de dois períodos na empresa AD
Produção
100 unidades 80 unidades
GASTOS Total Unitário ($/un) Total Unitário ($/un)
Custos variáveis 500,00 5,00 400,00 5,00
Custos fixos 1.000,00 10,00 800,00 10,00
Desperdícios 0 0 200,00 2,50
TOTAL 1.500,00 15,00
1.400,0
0
17,50
Exemplo:
Voltando a empresa AD, os desperdícios poderiam, ainda, ser 
subdivididos em ineficiência e ociosidade. Se, no tempo em que se 
fabricaram os 80 itens, o padrão eficiente de produção indicasse a 
possibilidade de serem confeccionadas 85 unidades, o desperdício 
por ineficiência seria $50 = [10 x (85 – 80)] e o desperdício por 
ociosidade $150 = [10 x (100 – 85)].
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Exemplo:
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Separação dos desperdícios por ineficiência e por ociosidade na empresa AD
Produção
100 unidades 80 unidades
GASTOS Total Unitário ($/un) Total Unitário ($/un)
Custos 
variáveis
500,00 5,00 400,00 5,00
Custos fixos 1.000,00 10,00 800,00 10,00
Ociosidade 0 0 150,00 1,875
Ineficiência 0 0 50,00 0,625
TOTAL 1.500,00 15,00 1.400,00 17,50
Exemplo:
Para se isolar os desperdícios por produção defeituosa é preciso o 
número de unidades retrabalhadas e refugadas*. No exemplo 
analisado, supondo que 2 das 80 unidades boas produzidas tenham 
sido retrabalhadas, o trabalho de transformação equivaleria a 82 
unidades (80 + 2). Portanto, os desperdícios seriam divididos em 
ociosidade, ineficiência e retrabalho. A ineficiência equivaleria a 3 
unidades (85 – 82), ou $30 (3 x 10), e o desperdício por retrabalho 
valeria 2 unidades, ou $20 (2 x 10).
Unidades retrabalhadas são produtos defeituosos que podem ser 
recuperados e unidades refugadas são produtos defeituosos que não 
podem ser recuperados.
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Exemplo:
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Separação do desperdício por retrabalho na empresa AD
Produção
100 unidades 80 unidades
GASTOS Total
Unitário 
($/un)
Total
Unitário 
($/un)
Custos 
variáveis
500,00 5,00 400,00 5,00
Custos fixos 1.000,00 10,00 800,00 10,00
Ociosidade 0 0 150,00 1,875
Ineficiência 0 0 30,00 0,375
Retrabalho 0 0 20,00 0,25
TOTAL 1.500,00 15,00 1.400,00 17,50
Exemplo:
Vamos supor que, além disso, 1 unidade adicional tenha sido 
refugada (caracterizando-se uma produção total de 81 unidades), 
o trabalho de transformação equivaleria a 83 unidades (80 boas + 2 
retrabalhadas + 1 refugada). Agora, a ineficiência equivaleria a 2 
unidades (85 – 83), ou $20 (2 x 10), o retrabalho valeria 2 unidades, 
ou $20 (2 x 10), e o desperdício por refugo valeria 1 unidade.
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Exemplo:
Ressalta-se que os desperdícios por ociosidade e por ineficiência 
são quantificados apenas pelos custos fixos, pois é a capacidade 
não utilizada ou mal utilizada (que gera custos fixos) a que 
determina estes desperdícios. Já os desperdícios por refugo geram 
aumento nos custos variáveis, pois a unidade refugada desperdiça 
todos os custos variáveis associados a ela. O desperdício por 
produção refugada totalizaria $15 (10 x 1 + 5 x 1).
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Exemplo:
ANÁLISE DOS DESPERDÍCIOS
Separação do desperdício por refugo na empresa AD
Produção
100 unidades 80 unidades
GASTOS Total Unitário ($/un) Total Unitário ($/un)
Custos 
variáveis
500,00 5,00 400,00 5,00
Custos fixos 1.000,00 10,00 800,00 10,00
Ociosidade 0 0 150,00 1,875
Ineficiência 0 0 20,00 0,375
Retrabalho 0 0 20,00 0,25
Refugo 0 0 15,00 0,1875
TOTAL 1.500,00 15,00 1.405,00* 17,5625*
▪ Esse método de custeio é mais utilizado para controlar e 
acompanhar a produção do que propriamente para medir seus 
custos, devendo ser visto como um instrumento de apoio 
gerencial; 
▪ É a mais eficaz forma de se controlar custo, podendo ser utilizando 
tanto no custeio por absorção como no custeio variável;
▪ Seu objetivo principal é estabelecer medidas de comparação 
(denominadas padrões) visando a eficiência na utilização dos 
recursos.
CUSTO PADRÃO
▪ Fixar um custo padrão, o qual servirá de referência para a análise 
dos custos;
▪ Determinar o custo real incorrido;
▪ Levantar a variação (desvio) entre padrão e o real;
▪ Analisar a variação, a fim de auxiliar a procura de suas causas
OBJETIVOS DO CUSTO PADRÃO
▪ Apenas os custos de matéria-prima são analisados com esse tipo 
de método;
▪ Os demais itens de custos são trabalhados pelo RKW (Centros de 
Custos) e ABC;
▪ Não calcula o custo do produto ou do processo, apenas guia o 
processo de detecção e análise dos desvios.
CUSTO PADRÃO
▪ Custos de matéria-prima:
MP = Q . pc
▪ Q = Quantidade de MP utilizada
▪ pc = preço de custo da MP
ANÁLISE DOS CUSTOS DE MP
▪ Variações dos Custos de matéria-prima:
o Compara-se o custo padrão com o custo real e divide-se a 
variação total em variações devidas a fatores específicos.
ANÁLISE DOS CUSTOS DE MP
▪ Tipos de variação:
o Não atingimento da quantidade padrão (∆Q);
o Não atingimento do preço de custo padrão (∆pc) ;
o Por causa dos dois fatores (∆Mista).
ANÁLISE DOS CUSTOS DE MP
▪ Variação devida à quantidade (∆Q):
o Deve-se estimar por meio do pcp
∆Q = (Qp – Qr) . pcp
ANÁLISE DOS CUSTOS DE MP
▪ Variação devida ao preço de custo(∆pc):
o Deve-se estimar a Qr
∆pc = (pcp – pcr) . Qr
ANÁLISE DOS CUSTOS DE MP
Preço de custo
Quantidade
pcr
pcp
QrQp
▪ Variação Mista:
o Por ser difícil de se identificar a causa na variação mista, usa-se a 
variação devida ao preço de custo. A variação devida a Q seria 
a mesma, enquanto a variação devida ao pc fica:
∆pc = (pcp – pcr) . Qr
ANÁLISE DOS CUSTOS DE MP
▪ A empresa Padroniza S.A. estabeleceu os seguintes padrões para 
sua principal MP e para a MOD:
MP: 2 Kg/un a $ 4/Kg
▪ A produção do período foi de 5.000 un. Para isso, foram utilizados 
12.000 kg de MP e 15.500 horas de MOD. O custo de MOD foi $ 
29.450. Durante o período, foram comprados 50.000 kg de MP ao 
custo total de $ 205.000. Considerando esses dados, pede-se para 
determinar as variações de MP.
EXEMPLO
EXEMPLO
▪ Trata os custos indiretos, não sendo apropriado para os custos de 
MP;
▪ Divide-se a organização em “centros de custos”;
▪ Os custos sãoalocados aos centros, por meio de bases de 
distribuição e, depois, repassados aos produtos por unidade de 
trabalho. 
MÉTODO DOS CENTROS DE CUSTOS
▪ Os centros são determinados:
o Pelo organograma da empresa – cada setor pode ser um centro 
de custos;
o Pela localização – cada local pode ser um centro, quando há 
filiais, p. ex.;
o Pelas responsabilidades – cada gerente pode ter sob sua 
responsabilidade um centro de custos;
o Pela homogeneidade – os produtos que passam pelo centro 
sofrem o mesmo tipo de trabalho.
CENTROS DE CUSTOS
▪ Diretos:
o São aqueles que trabalham diretamente com os produtos;
o Consegue-se uma boa alocação dos custos dos centros aos 
produtos.
▪ Indiretos:
o São aqueles que prestam apoio aos centros diretos e serviços 
para a empresa em geral;
o Seus custos são relacionados a outros centros diretamente 
relacionados aos produtos.
CENTROS DE CUSTOS
▪ Alocação dos custos em duas fases:
o Alocação dos custos aos centros;
o Alocação dos custos aos produtos.
ALOCAÇÃO EM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS
Empresa
Custos = $ 1.000
A
$ 200
B
$ 300
C
$ 500
Distribuição
Alocação dos custos aos centros
(Fase I)
P1
$ 340
P2
$ 660
Alocação dos custos aos produtos
(Fase II)
$ 60
$ 180
$ 100 $ 140
$ 120
$ 400
▪ Alocação dos 
custos dos produtos 
em três etapas .
ALOCAÇÃO EM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS
Empresa
Custos = $ 1.000
A
$ 200
B
$ 300
C
$ 500
Distribuição primária
Alocação dos custos aos centros
(Fase I)
P1
$ 340
P2
$ 660
Alocação dos custos aos produtos
(Fase III)
A
$ 200
B
$ 350
C
$ 650
Distribuição secundária
Alocação dos custos aos centros 
diretos
(Fase II)
A
 
B
$ 350
C
$ 650
$ 50
$ 210
$ 150
$ 130
$ 140
$ 520
Centro
indireto
▪ 1ª - Separação dos custos em itens;
▪ 2ª - Divisão da empresa em centros de custos;
▪ 3ª - Identificação dos custos com os centros (distribuição primária);
▪ 4ª - Distribuição dos custos dos centros indiretos até os diretos 
(distribuição secundária);
▪ 5ª - Distribuição dos custos diretos aos produtos (distribuição final).
ETAPAS DO MÉTODO
▪ A empresa DR aplica o método dos centros de custos para o cálculo e 
controle de seus custos de transformação, sendo dividida em quatro 
centros: administração geral, manutenção, usinagem e montagem. A 
administração é um centro muito amplo, pois realiza um número muito 
grande de atividades distintas, mas o trabalho principal está relacionado 
com a administração de pessoal. A manutenção trabalha basicamente 
para manter os equipamentos da usinagem e da montagem, sendo que 
pode efetuar até 200 horas de manutenção por mês. A usinagem está 
relacionada com a fabricação dos itens que serão montados na 
montagem, sendo que ambos os centros também têm capacidade de 
200 horas por mês. Os itens de custos estão separados em salários, 
energia elétrica, depreciação e materiais de consumo. No mês de julho, 
os custos de transformação totalizaram $ 8.500, sendo divididos da 
seguinte forma:
EXEMPLO 
▪ Salários: $ 5.000,00
▪ Materiais de consumo: $ 2.000,00
▪ Depreciação: $ 1.000,00
▪ Energia elétrica: $ 500,00
▪ A empresa fabrica dois produtos (P1 e P2), os quais passam pela 
usinagem e pela montagem com os seguintes tempos padrões:
EXEMPLO 
Produto Tempo usinagem (h/un) Tempo montagem (h/un)
P1
P2
0,9
0,1
0,1
1,4
▪ Em julho, o banco de dados da empresa DR apresentou os valores:
▪ Calcular os custos dos centros da empresa DR e, usando custeio integral, 
os custos de transformação dos produtos em julho.
EXEMPLO 
Dados Centros de custos
Administração Manutenção Usinagem Montagem
Potência instalada (HP)
Valor equipamentos ($)
Materiais requisitados ($)
Salários ($)
Nº de empregados
Tempo de manutenção 
(h)
Produção P1 (un)
Produção P2 (un)
5
800
200
2.500
5
-
-
-
10
7.200
450
500
5
-
-
-
30
8.000
500
1.500
15
108
200
100
5
-
850
500
30
12
200
100
▪ Distribuições primária e secundária da empresa DR em julho:
RESOLUÇÃO 
Item de custos Valor
($)
Bases de 
rateio
Adminis-
tração
Manu-
tenção
Usinagem Montagem
Salários
Energia Elétrica
Depreciação
Material de consumo
5.000
500
1.000
2.000
Direto
Potência
Valor
Requisições
2.500
50
50
200
500
100
450
450
1.500
300
500
500
500
50
-
850
2.800 1.500 2.800 1.400
280 840 1.680
1,780 3.640 3.080
1.602 178
5.242 3.258
Nº de empregados
Tempo de manutenção
▪ A unidade de trabalho dos dois centros diretos é o tempo. Tomando-se os 
tempos unitários dos produtos nos centros e os volumes produzidos, tem-se que:
o Usinagem: (0,9h/un x 200un + 0,1h/un x 100un) = 190h
o Montagem: (0,1h/un x 200un + 1,4h/un x 100un) = 160h
▪ Custos dos produtos da empresa DR em julho:
RESOLUÇÃO 
Centro Usinagem Montagem
Custo total ($)
Produção equivalente (h)
Custo unitário ($/h)
5.242,00
190
27,59
3.258,00
160
20,36
Custos unitários
dos centros diretos
Produto Usinagem Montagem Custo unitário
P1
P2
24,83
2,76
2,04
28,51
26,87
31,27
Custos unitários
dos produtos
$ 27,59/h x 0,9 h/un $ 27,59/h x 0,1 h/un $ 20,36/h x 1,4 h/un$ 20,36/h x 0,1 h/un
▪ Origem americana (anos 80);
▪ Desenvolvido pela academia (HARVARD), atendendo demanda 
do meio empresarial;
▪ Causa: os sistemas tradicionais de alocação de custos não 
atendiam mais a realidade das empresas (crescimento dos custos 
indiretos de fabricação - CIF), para fins de gerenciamento;
▪ Objetivo: desenvolver uma sistemática de alocação de custos que 
permitisse avaliar a eficiência (valor agregado) das atividades que 
consumiam os recursos e geravam os CIF.
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES 
▪ Seccionar a empresa em atividades;
▪ Calcular o custo de cada atividade;
▪ Compreender o comportamento dessas atividades;
▪ Identificar as causas dos custos;
▪ Alocar os custos aos produtos de acordo com as intensidades de 
uso.
PROCEDIMENTO DO ABC
CONCEPÇÃO DO ABC
Recursos
Atividades/Processos
Produtos/Serviços
CONSOMEM
USAM
Custos
Atividades/Processos
Produtos/Serviços
CUSTEIO DO 
PROCESSO
CUSTEIO DOS 
PRODUTOS
(Direcionadores de Custos 
Primários)
(Direcionadores de Custos 
Secundários)
1. Mapeamento das atividades;
2. Distribuição dos custos às atividades;
3. Distribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas;
4. Distribuição dos custos aos produtos.
ETAPAS DO ABC
▪ Sistema de dois estágios.
o Inexistência de atividades de apoio.
▪ Sistema de múltiplos estágios.
o Existência de atividades de apoio (indiretas).
DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA
DOIS ESTÁGIOS
 
 C
 U
 S
 T
 O
A 1
A 2
A 3
A n
P 1
P 2
P k
A: atividade
P: produto
MÚLTIPLOS ESTÁGIOS
 
 C
 U
 S
 T
 O
AI 1
AI 2
AI 3
AI n
P 1
P 2
P k
AI: atividade indireta
AD: atividade direta
P: produto
AD 1
AD 2
▪ A empresa RKAB S.A. possui apenas um departamento produtivo. 
São utilizadas duas matérias-primas (M1 e M2) e fabricados três 
produtos (P1, P2 e P3). Os produtos P1 e P3 empregam 1 unidade 
de matéria-prima M1, ao passo que o produto P2 usa 1 unidade 
de matéria-prima M2. Todas as matérias-primas custam $ 10,00 por 
unidade. As matérias-primas M1 e M2 foram recebidas em lotes de 
200 e 20 unidades, respectivamente, o que totalizou 51 e 10 lotes. 
A produção de P1 dá-se em lotes de 200 unidades, enquanto P2 e 
P3 são fabricados em conjuntos de 20 unidades. A Tabela 1 
apresenta mais dados relacionados a um período genérico, com 
informações típicas do método dos centros de custos.
EXEMPLO
▪ Observe que os produtos são idênticos no que se refere aos custos 
diretos (MP e MOD), diferindo apenas na quantidade produzida.
EXEMPLO
P1 P2 P3 TOTAL
Produção e vendas 
(ton.)
10.000 200 200 10.400
Custo de MP 10,00 10,00 10,00 104.000,00
Horas de MOD (h/un.) 0,6 0,6 0,6 6.240
Custo de MOD ($/un.) 6,00 6,00 6,00 62.400,00
Horas-máquinas (h/un.) 0,5 0,5 0,5 5.200
CIF ($) 223.400,00
Tabela 1 – Exemplo fictício sobre a produção e custos da empresa RKAB S.A.
▪ O ABC exigeum detalhamento dos CIF e o levantamento de algumas 
informações relacionadas aos direcionadores, o que é feito na Tabela 2.
RESOLUÇÃO
P1 P2 P3 TOTAL
Nº de lotes produzidos 50 10 10 70
Nº de ordens de produção 16 2 2 20
Lotes M1 recebidos 50 10 1 61
CIF 223.400,00
Recebimento de materiais 54.900,00
Movimentação de materiais 17.500,00
Preparação de máquinas 7.000,00
PCP 40.000,00
Operação do equipamento 104.000,00
Tabela 2 – Detalhamento dos CIF e outras informações
▪ Os custos das atividades são distribuídas aos produtos por meio de 
direcionadores de custos. As bases utilizadas serão:
o Nº de lotes de MP recebida para recebimento de materiais;
o Nº de lotes processados na produção para movimentação de 
materiais e preparação de maquinas;
o Nº de ordens de produção para PCP;
o Horas-máquina para a operação do equipamento. 
RESOLUÇÃO
▪ O custo de transação de cada uma das atividades é:
o RECEBIMENTO = 54.900/61 = $ 900,00 por lote recebido
o MOVIMENTAÇÃO = 17.500/70 = $ 250,00 por lote processado
o PREPARAÇÃO MAQ. = 7.000/70 = $ 100,00 por lote processado
o PCP = 40.000/20 = $ 2.000,00 por ordem de produção
o OPERAÇÃO = 104.000/5.200 = $ 20,00 por hora-máquina
▪ Os CIF alocados aos produtos são:
o CIFP1 = (50x900+50x250+50x100+16x2.000)/10.000+0,5x20 = $ 19,45
RESOLUÇÃO
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS
Tabela 3 – Resultado do ABC e sistema tradicional
P1 P2 P3
Sistema tradicional $ 37,48 $ 37,48 $ 37,48
ABC $ 35,45 $ 108,50 $ 68,00
NOS VEMOS NA PRÓXIMA AULA!
OBRIGADO!!!
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