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1 UNIVERSIDADE UNIGRANRIO CIÊNCIAS CONTABÉIS ALUNO: Fernanda Lima Leal – RA 2112766 ALUNO: Islan Pinheiro Lopes – RA 2109075 ALUNO: Juliana Valéria da Silva de Lima – RA 0091971 ALUNO: Rafaela Inácio – RA 2112977 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR: FISCAL E OPERAÇÕES RIO DE JANEIRO 2023 2 SUMARIO INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------- 3 1. EMPRESTIMOS ----------------------------------------------------------------------------- 4 1.1 CONCEITOS E FUNDAMENTAÇÕES SOBRE EMPRESTIMOS PARA AS DIVERSAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS --------------------------------------------- 4 1.2 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL E LANÇAMENTO DE EMPRÉSTIMOS, A RECEBER E A PAGAR ----------------------------------------------------------------------- 5 2. APLICAÇÕES FINANCEIRAS ----------------------------------------------------------- 5 2.1 CONCEITOS E FUNDAMENTAÇÕES CONTÁBEIS SOBRE APLICAÇÕES FINANCEIRAS ----------------------------------------------------------------------------------- 6 2.2 AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO A LEI 6.404 E SUAS ALTERAÇÕES ------------------------------------- 7 e 8 2.3 CONTABILIZAÇÃO E CONTROLE DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS SEGUNDO O CPC 48 ------------------------------------------------------------------------ 8 e 9 CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 9 REFERENCIA ---------------------------------------------------------------------------------- 10 RIO DE JANEIRO 2023 3 INTRODUÇÃO O presente trabalho possui como foco principal abordar e mostrar com simplicidade parte da estrutura financeira de uma empresa. O objetivo deste trabalho é trazer uma dissertação sobre empréstimos e aplicações financeiras, dois tópicos importantes e que geram debates frequentemente no mundo das finanças. O empréstimo pode ser considerado um investimento financeiro de melhoria, caso seja aplicado da forma correta. Já a aplicação financeira é importante para que aconteça uma boa gestão financeira de recursos. 4 1) Empréstimos: Existe a diferença de empréstimo de PF e PJ. O empréstimo pessoa física é conhecido como crédito pessoal e é oferecido por Instituições financeiras. Já o empréstimo pessoa jurídica é relacionado a empresas e microempreendedores, que é feito para a obtenção de lucros maiores. 1.1) Conceitos e fundamentações sobre empréstimos para as diversas sociedades empresariais. Precisamos saber quais tipos de empréstimos disponíveis para pessoa jurídica e seu objetivo para melhor escolha. Financiadora de Estudos e projetos (FINEP) – É uma iniciativa oferecida pelo Governo federal e é destinada a empresas de serviços tecnológicos. Microcrédito – oferecida pelos bancos para investimento no próprio negócio. BNDES – Cartão de crédito para micro, pequenos e médios empresários que tenha um faturamento bruto de até R$ 90 milhões. Refinanciamento – Quando se usa um bem próprio como garantia. Crédito Rotativo – É um empréstimo de emergência, o valor mínimo é pago da fatura e o restante é pago no mês subsequente. Capital de Giro – É a diferença entre os fundos disponíveis no caixa e suas despesas. O saldo precisa ser positivo. Leasing (locação) – No meio jurídico ele é direcionado a compra de equipamentos. O equipamento fica no nome da companhia que ofereceu o empréstimo até que este seja quitado. Antecipação de recebíveis – Usado para a empresa antecipar seus recebimentos para equilibrar o fluxo de caixa. 5 1.2) Classificação contábil e lançamento de empréstimos, a receber e a pagar. Todas as movimentações financeiras devem ser registradas no momento em que ocorrem. O registro contábil dever ser efetuado quando os recursos forem recebidos, o que muitas vezes coincide com a data do contrato. No caso em que os recursos forem liberados em várias parcelas, o registro será efetuado á medida do recebimento das parcelas. D – Banco (ativo circulante) D – IOF s/Empréstimos (contas de resultado) C – Empréstimo inferior a 1 ano (passivo circulante) C – Empréstimo superior a 1 ano (passivo não circulante) Os juros dos empréstimos também precisam ser registrados como despesas e devidamente identificados. 2) Aplicações Financeiras: As aplicações financeiras são investimentos temporários de recursos financeiros disponíveis, feitos por uma entidade (seja ela uma empresa ou indivíduo) em instrumentos financeiros com o objetivo de obter ganhos de curto ou médio prazo. Esses investimentos são registrados e tratados de acordo com as normas contábeis e princípios contábeis, como os princípios estabelecidos nas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). 6 2.1) Aqui estão alguns conceitos e fundamentações contábeis relacionados a aplicações financeiras: Classificação Contábil: As aplicações financeiras são geralmente classificadas no balanço patrimonial como ativos financeiros. Dependendo da intenção da entidade com esses investimentos, eles podem ser categorizados de diferentes maneiras, como: Ativos Financeiros Mantidos até o Vencimento (AFMV): São investimentos destinados a serem mantidos até o vencimento, e as variações de valor são registradas no resultado apenas quando o ativo é vendido ou resgatado. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (AFDAV): São investimentos que não se enquadram em outras categorias e são registrados pelo seu valor justo, com as variações sendo reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio de Resultado (AFVJM): São investimentos registrados pelo seu valor justo, com as variações sendo reconhecidas no resultado. Valor Justo: O valor justo é um conceito fundamental no registro das aplicações financeiras. Ele representa o valor pelo qual um ativo poderia ser trocado ou liquidado entre partes conhecedoras e dispostas a isso em uma transação de mercado ativa e em condições de mercado. Mensuração e Reconhecimento: As aplicações financeiras devem ser inicialmente reconhecidas pelo seu custo de aquisição, que é o valor pago pela entidade para adquirir o ativo financeiro. Posteriormente, elas são mensuradas a valor justo, e as variações de valor são reconhecidas no resultado, a menos que sejam classificadas como AFMV ou AFDAV. Divulgação: A entidade deve divulgar informações adequadas sobre suas aplicações financeiras nas notas explicativas das demonstrações financeiras. Isso inclui detalhes sobre as políticas contábeis adotadas, valores contábeis, datas de vencimento, taxa de juros, entre outros. Imposto de Renda: Ganhos ou perdas decorrentes de aplicações financeiras podem estar sujeitos a imposto de renda, e as normas contábeis exigem que esses impostos sejam reconhecidos nas demonstrações financeiras conforme a legislação fiscal aplicável. Risco e Liquidez: O mais cedo possível. 7 Desconsideração de Efeito Monetário: Em alguns casos, quando se trata de aplicações financeiras de curto prazo, pode ser aplicada a desconsideração do efeito monetário, especialmente em períodos inflacionários, para não distorcer a realidade econômica da entidade. 2.2) Avaliação e classificação das aplicações financeiras, segundo a Lei 6.404 e suas alterações: A Lei 6.404, também conhecida como a Lei das Sociedades por Ações, é a legislação que regulamenta as companhias abertas no Brasil e estabelece as diretrizes para a contabilidade das empresas. Em relação às aplicações financeiras, a Lei 6.404 e suas alterações não detalham especificamente a classificação de aplicações financeiras, mas fornecem um contexto geral que é complementado por normas contábeis específicas. A classificação eavaliação das aplicações financeiras de uma empresa de acordo com a Lei 6.404 e suas alterações geralmente seguem os seguintes princípios e normas contábeis no Brasil: 1. Classificação Inicial: As aplicações financeiras são inicialmente registradas como ativos financeiros no balanço patrimonial da empresa. O registro inicial é feito pelo valor de aquisição, que é o valor pelo qual a empresa adquiriu o ativo financeiro. 2. Avaliação e Mensuração: As aplicações financeiras são subsequentemente avaliadas e mensuradas de acordo com as seguintes categorias: Ativos Financeiros Mantidos até o Vencimento (AFMV): Essa categoria é usada para aplicações financeiras que a empresa tem a intenção e a capacidade financeira de manter até o vencimento. Elas são avaliadas ao custo de aquisição corrigido por amortizações de deságio ou ágio e pela taxa efetiva de juros. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (AFDAV): Essa categoria é usada para aplicações financeiras que não se enquadram em outras categorias. Elas são avaliadas pelo valor justo, com as variações de valor reconhecidas no resultado. Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio de Resultado (AFVJM): Essa categoria é usada para aplicações financeiras que são mantidas para negociação ativa. Elas são avaliadas pelo valor justo, e as variações de valor são reconhecidas no resultado. 8 3. Divulgação: A empresa deve divulgar informações adequadas sobre suas aplicações financeiras nas notas explicativas das demonstrações financeiras, incluindo políticas contábeis adotadas, valores contábeis, datas de vencimento, taxa de juros, entre outros detalhes relevantes. É importante notar que as normas contábeis podem mudar ao longo do tempo, e a interpretação da Lei 6.404 pode ser afetada por atualizações nas normas brasileiras de contabilidade. Portanto, é fundamental consultar um profissional de contabilidade ou auditoria e ficar atualizado com as normas contábeis vigentes para garantir o cumprimento das obrigações legais em relação às aplicações financeiras de uma empresa no Brasil. 2.3) Contabilização e controle das aplicações financeiras segundo o CPC 48: 1. Classificação Inicial: As aplicações financeiras devem ser classificadas em uma das seguintes categorias: Valor Justo por Meio de Resultado (VJMR): As aplicações financeiras classificadas como VJMR são aquelas mantidas para negociação ativa. Elas são mensuradas pelo valor justo, e as variações de valor são reconhecidas no resultado. Amortizado pelo Custo: As aplicações financeiras classificadas como amortizado pelo custo são aquelas que a entidade tem a intenção e a capacidade financeira de manter até o vencimento. Elas são inicialmente registradas pelo custo de aquisição e subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado, considerando os juros recebidos e as perdas por impairment. Valor Justo por Outro Resultado Abrangente (VJORA): Essa categoria é usada para aplicações financeiras que a entidade escolhe classificar dessa forma. Elas são mensuradas pelo valor justo, e as variações de valor são reconhecidas em outro resultado abrangente. 2. Reconhecimento Inicial: As aplicações financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição. Qualquer deságio ou ágio resultante da aquisição é contabilizado. 3. Mensuração Subsequente: As aplicações financeiras são mensuradas subsequentemente de acordo com a categoria em que foram classificadas, como explicado acima. 4. Impairment (Perda por Redução ao Valor Recuperável): A entidade deve avaliar regularmente se há evidência objetiva de perda de valor nas aplicações financeiras e reconhecer perdas por impairment quando necessário. 9 5. Divulgação: O CPC 48 requer divulgações detalhadas nas notas explicativas das demonstrações financeiras, incluindo informações sobre políticas contábeis, valores contábeis, datas de vencimento, taxas de juros, riscos associados, entre outros detalhes. É importante observar que o CPC 48 alinha as práticas contábeis brasileiras com os padrões internacionais de contabilidade, especificamente com as normas internacionais de relato financeiro (IFRS - International Financial Reporting Standards). Portanto, é fundamental que as entidades sigam as diretrizes do CPC 48 ao contabilizar e controlar suas aplicações financeiras, garantindo a conformidade com as normas contábeis aplicáveis no Brasil. CONCLUSÃO É importante ressaltar que as normas contábeis podem variar de acordo com o país e a regulamentação local, e as Empresas devem cumprir as normas contábeis aplicáveis em sua Jurisdição. Portanto, é recomendável que as Empresas contem com o auxílio de profissionais contábeis ou financeiros qualificados para garantir que os registros contábeis estejam de acordo com as melhores práticas e regulamentações vigentes. 10 REFERÊNCIAS Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico- financeiro” por A. Assaf Neto, publicado pela Atlas em 2007 Finanças corporativas e valor” por A. Assaf Neto, publicado pela Atlas em 2003 “Educação financeira na família: uma pesquisa bibliográfica nos últimos 30 anos”, publicado na revista Vínculo em maio de 2021 LEI 6.404/76 ESQUEMATIZADA E ATUALIZADA - Escola Contábil: Este documento fornece uma versão esquematizada e atualizada da Lei 6.404. Lei 6.404 compilada - Planalto: Este é o texto completo da Lei 6.404, também conhecida como a Lei das Sociedades por Ações, disponibilizado pelo governo brasileiro. https://antecipafacil.com.br/emprestimo-para-pessoa-juridica-o-que-e-e-como- conseguir/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20um%20empr%C3%A9stimo,dever% C3%A1%20ser%20devolvida%20com%20juros. pesquisado em 24/09/2023 as 14:40hs. https://portaldeauditoria.com.br/contabilizacao-de-emprestimos-e-financiamentos/ pesquisado em 24/09/2023 as 15:15hs. https://e-diariooficial.com/lancar-emprestimo-na-contabilidade/ pesquisado em 24/09/2023 as 15:23hs. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15333/15333_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15333/15333_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15333/15333_7.PDF http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902021000200015 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902021000200015 https://antecipafacil.com.br/emprestimo-para-pessoa-juridica-o-que-e-e-como-conseguir/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20um%20empr%C3%A9stimo,dever%C3%A1%20ser%20devolvida%20com%20juros. https://antecipafacil.com.br/emprestimo-para-pessoa-juridica-o-que-e-e-como-conseguir/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20um%20empr%C3%A9stimo,dever%C3%A1%20ser%20devolvida%20com%20juros. https://antecipafacil.com.br/emprestimo-para-pessoa-juridica-o-que-e-e-como-conseguir/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20um%20empr%C3%A9stimo,dever%C3%A1%20ser%20devolvida%20com%20juros. https://portaldeauditoria.com.br/contabilizacao-de-emprestimos-e-financiamentos/ https://e-diariooficial.com/lancar-emprestimo-na-contabilidade/
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