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Sistema Nervoso_ Exame Físico II

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Pedro Lucas Cariri Moura – 2º Período 
FMIT – Faculdade de Medicina de Itajubá, 2020/1. 
Semana 5 – 05/03/2020 
Habilidades e Atitudes Médicas – HAM II 
 Sistema Nervoso: Exame Físico II 
 
Rigidez da Nuca 
O examinador coloca uma das mãos na região occipital do paciente em decúbito dorsal e, suavemente, 
tenta fletir a cabeça dele. Se o movimento for fácil e amplo, não há rigidez nucal, ou seja, a nuca é livre. 
Caso contrário, fala-se em resistência, defesa ou simplesmente rigidez na nuca. Esta última situação é 
frequentemente encontrada na meningite e na hemorragia subaracnóidea. 
Prova de Brudzinski 
O examinador repousa uma das mão sobre o tórax do paciente em decúbito dorsal e membros estendidos 
e, com a outra, colocada na região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça. A prova é positiva 
quando o paciente flete os membros inferiores, havendo casos em que se observam flexão dos joelhos e 
expressão fisionômica de sensação dolorosa. 
Provas de Estiramento da Raiz Nervosa 
• Prova de Lasègue – com o paciente em decúbito dorsal e membros inferiores estendidos, o examinar 
faz a elevação de um membro inferior estendido. A prova é positiva quando o paciente reclama de 
dor na face posterior do membro examinado, logo no início da prova (cerca de 30º de elevação). 
• Prova de Kernig – consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a 
bacia e a perna sobre a coxa. Considera-se a prova positiva quando o paciente sente dor ao longo 
do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento. Outra manobra de Kernig é elevar ambos os 
MMII ao mesmo tempo; positiva se desencadear dor e flexão nos joelhos. Essas provas são utilizadas 
para diagnóstico da meningite, da hemorragia subaracnóidea e da radiculopatia ciática. 
 
Figura 1. A e B Pesquisa de rigidez de nuca. 
 
Figura 2. Sinal de Kernig 
 
Força Muscular 
 
Figura 3. Via motora descendente, desde sua ori-
gem no córtex até as sinapses de seus axônios com 
os neurônios da coluna cinzenta anterior (feixe cor-
ticospinal) e com os núcleos motores dos nervos cra-
nianos no tronco encefálico (feixe corticonuclear). 
O paciente procura fazer os mesmos movimentos re-
feridos no exame da motricidade espontânea, só 
que, neste momento, com oposição aplicada pelo 
examinador. 
Rotineiramente, não havendo indícios de doença 
que justifiquem exame específico de determinados 
segmentos, este é o realizado de modo global. 
Nos casos de discreta ou duvidosa deficiência 
motora dos membros realizam-se as denominadas 
“provas deficitárias”, representadas pelas provas 
de Barré, Mingazzini e dos braços estendidos. 
O resultado do exame da força pode ser regis-
trado de duas maneiras: 
Literalmente: em que se anota a graduação e a 
sede: 
• Força normal nos quatro membros; 
• Força discretamente diminuída na extensão do 
antebraço direito; 
• Força moderadamente diminuída na flexão da 
perna esquerda; 
• Força muito reduzida na extensão do pé direito; 
• Força abolida na flexão da coxa esquerda. 
Convencionalmente: de acordo com a Medical 
Research Council Scale, anotando-se também a 
sede: 
• 5: força normal; 
• 4+: movimento submáximo contra resistência; 
• 4: movimento moderado contra resistência; 
• 4–: movimento discreto contra resistência; 
• 3: movimento contra a gravidade, mas não con-
tra resistência; 
• 2: movimento quando a gravidade é eliminada; 
• 1: contração muscular sem deslocamento arti-
cular; 
• 0: sem contração muscular. 
 
 
Figura 4. A à F. Exame da força muscular das mãos e do antebraço. 
 
Figura 5. A à E. Exame da força muscular dos membros inferiores. 
 
Figura 6. A. Manobra dos braços estendidos. B. Manobra de Mingazzini 
Com a senilidade, ocorrem, progressivamente, diminuição do trofismo e força muscular difusamente, sendo mais 
notável na musculatura intrínseca das mãos e dos pés. 
 
 Tônus Muscular 
O tônus pode ser considerado como o estado de 
tensão constante a que estão submetidos os mús-
culos, tanto em repouso (tônus de postura), como 
em movimento (tônus de ação). 
O exame do tônus é efetuado com o paciente dei-
tado e em completo relaxamento muscular, obede-
cendo-se à seguinte técnica: 
• Inspeção: verificação se há ou não achata-
mento das massas musculares de encontro ao 
plano do leito. É mais evidente nas coxas e só 
apresenta valor significativo quando há acen-
tuada diminuição do tônus 
• Palpação das massas musculares: averigua-se 
o grau de consistência muscular, a qual se 
mostra aumentada nas lesões motoras centrais 
e diminuída nas periféricas. 
• Movimentos passivos: imprimem-se movimen-
tos naturais de flexão e extensão nos mem-
bros e se observam: 
1. Passividade: se há resistência (tônus aumen-
tado) ou se a passividade está aquém do nor-
mal (tônus diminuído). 
2. Extensibilidade: se existe ou não exagero no 
grau de extensibilidade da fibra muscular. As-
sim, na flexão da perna sobre a coxa, sugere-
se diminuição do tônus quando o calcanhar 
toca a região glútea de modo fácil. A dimi-
nuição do tônus (hipotonia) ou o seu aumento 
(hipertonia) devem ser registrados com as res-
pectivas graduação e sede. 
• Hipotonia - o achatamento das massas mus-
culares no plano do leito, consistência muscu-
lar diminuída, passividade aumentada, extensi-
bilidade aumentada e prova de balanço com 
exageradas oscilações. 
• Hipertonia - consistência muscular e extensi-
bilidade aumentadas, passividade diminuída 
e prova do balanço com reduzidas oscila-
ções. Ocorre quando há Lesões das vias moto-
ras piramidal e extrapiramidal. 
Reflexos exteroceptivos ou superficiais 
Reflexo cutaneoplantar - Com o paciente em de-
cúbito dorsal, com os membros inferiores estendidos, 
o examinador estimula superficialmente a região 
plantar, próxima à borda lateral e no sentido pos-
teroanterior, fazendo um leve semicírculo na parte 
mais anterior 
A resposta normal é representada pela flexão dos 
dedos. A abolição deste reflexo ocorre quando 
há interrupção do arco reflexo e, algumas vezes, 
na fase inicial da lesão da via piramidal. 
A inversão da resposta normal, ou seja, a exten-
são do hálux (os demais podem ou não apresentar 
abertura em forma de leque), constitui o sinal de 
Babinski, um dos mais importantes elementos semio-
lógicos do sistema nervoso Este sinal indica lesão 
da via piramidal ou corticoespinal 
l.
 
Figura 7. Representação esquemática do arco reflexo simples: via aferente (A); via eferente (B); centro reflexó-
geno (C); órgão efetor (D). 
 
 
Figura 8. A à C. Reflexo cutaneoplantar: observar o sentido do estímulo. 
 
Figura 9. Sinal de Babinski. 
Sensibilidade 
 
Figura 10. Exame dos reflexos profundos. (A) Flexor dos dedos. (B) Pronador. (C) Supinador. (D) Tricipital. (E) 
Bicipital. 
 
Figura 11. Exame dos reflexos profundos. (A) Patelar. (B) Aquileu. 
 
 
Semiotécnica 
• Sensibilidade superficial – 
1. Para a sensibilidade tátil, utiliza-se um pe-
daço de algodão ou um pequeno pincel ma-
cio, os quais são roçados de leve em várias 
partes do corpo; 
2. A sensibilidade térmica requer dois tubos de 
ensaio, um com água gelada e outro com 
água quente, com que se tocam pontos diver-
sos do corpo, alternando-se os tubos; 
3. A sensibilidade dolorosa é pesquisada com o 
estilete rombo, capaz de provocar dor sem 
ferir o paciente. A agulha hipodérmica é ina-
dequada, sobretudo em mãos inábeis. 
• Sensibilidade profunda – 
1. A sensibilidade vibratória (palestesia) é pes-
quisada com o diapasão de 128 vibrações 
por segundo, colocado em saliências ósseas; 
2. A sensibilidade à pressão (barestesia) é pes-
quisada mediante compressão digital ou ma-
nual em qualquer parte do corpo, especial-
mente de massas musculares; 
3. A cinética postural ou artrocinética (baties-
tesia) é explorada deslocando-se suavemente 
qualquer segmento do corpo em várias dire-
ções (flexão, extensão). Emdado momento, 
fixa-se o segmento em uma determinada posi-
ção que deverá ser reconhecida pelo paciente. 
Para facilitar o exame, elegem-se algumas par-
tes do corpo, como o hálux, o polegar, o pé 
ou a mão. 
4. A sensibilidade dolorosa profunda é avaliada 
mediante compressão moderada de massas 
musculares e tendões. Normalmente, isso não 
desperta dor. 
Referências 
1. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos 
(Ed.). Exame clínico: Porto & Porto. 7. ed. Rio de Ja-
neiro, RJ: Guanabara Koogan, c2012. 522 p. 
 
	Sistema Nervoso: Exame Físico II
	Rigidez da Nuca
	Prova de Brudzinski
	Provas de Estiramento da Raiz Nervosa
	Força Muscular
	Tônus Muscular
	Reflexos exteroceptivos ou superficiais
	Sensibilidade
	Semiotécnica
	Referências

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