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Aula 01
SES-DF (Agente de Vigilância Ambiental
em Saúde - (AVAS)) Conhecimentos
Específicos parte I - 2023 (Pós-Edital)
Autor:
André Rocha
07 de Janeiro de 2023
André Rocha
Aula 01
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Considerações Iniciais 3
..............................................................................................................................................................................................2) Conceitos Iniciais sobre Poluição das Águas 4
..............................................................................................................................................................................................3) Parâmetros da Água 15
..............................................................................................................................................................................................4) Doenças Relacionadas à Falta de Higiene ou Saneamento 20
..............................................................................................................................................................................................5) Monitoramento da Qualidade da Água 30
..............................................................................................................................................................................................6) Questões Comentadas - Conceitos Iniciais sobre Poluição das Águas - Multibancas 45
..............................................................................................................................................................................................7) Questões Comentadas - Parâmetros da Água - Multibancas 54
..............................................................................................................................................................................................8) Questões Comentadas - Doenças Relacionadas à Falta de Higiene ou Saneamento - Multibancas 66
..............................................................................................................................................................................................9) Lista de Questões - Conceitos Iniciais sobre Poluição das Águas - Multibancas 73
..............................................................................................................................................................................................10) Lista de Questões - Parâmetros da Água - Multibancas 79
..............................................................................................................................................................................................11) Lista de Questões - Doenças Relacionadas à Falta de Higiene ou Saneamento - Multibancas 88
..............................................................................................................................................................................................12) Potabilidade da Água 93
..............................................................................................................................................................................................13) Questões Comentadas - Potabilidade da Água - Mulitbancas 129
..............................................................................................................................................................................................14) Lista de Questões - Potabilidade da Água - Mulitbancas 148
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Olá, Estrategista! 
Professor André Rocha passando para dar alguns breves recados em mais uma aula que iniciamos. 
Minha ideia é sempre trazer um conteúdo objetivo e direcionado, sem, contudo, deixar de aprofundar 
no nível necessário exigido em prova. 
Mais do que tornar você um especialista no assunto, meu objetivo é fazer você assinalar a alternativa 
correta em cada questão, aumentando as chances de aprovação. Isso muitas vezes passa não pelo 
esgotamento do assunto em si, mas pelo foco naquilo que realmente importa e pela identificação de 
assertivas/alternativas incorretas. 
Nesse sentido, a resolução das questões do livro digital (PDF) é essencial porque também contém 
parte da teoria atrelada. Ademais, lembre-se que temos também as videoaulas de apoio, mas o estudo pelo 
livro digital é sempre mais ativo e completo! 
Dito isso, já podemos partir para o que interessa: MUITO FOCO a partir de agora! 
Um forte abraço e uma ótima aula! 
Prof. André Rocha 
 
Instagram: @profandrerocha 
 
 E-mail: andrerochaprof@gmail.com 
 
 Telegram: t.me/meioambienteparaconcursos 
 
 Canal do Youtube: Eu Aprovado
 
André Rocha
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CONCEITOS INICIAIS SOBRE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS 
A água é um elemento absolutamente fundamental à existência da vida humana, constituindo dois 
terços do peso corporal do homem e contribuindo diretamente para o bom funcionamento do organismo, 
para a saúde e para o bem-estar. 
Ademais, a água também é essencial para os diversos processos que possibilitam o modo de vida das 
sociedades, com impacto direto na produção de alimentos (agricultura), indústria, geração de energia 
elétrica, eliminação de dejetos, recreação e transporte etc. 
Todavia, a água potável é um bem finito e, em muitos locais, já escasso. Na verdade, o sistema Terra 
é praticamente fechado, havendo pouca troca hídrica entre o planeta e o espaço sideral, o que implica dizer 
que a quantidade de água na Terra praticamente não muda. 
O chamado ciclo hidrológico é a prova disso, uma vez que basicamente consiste na mudança física 
do estado da água, a depender, principalmente, de condições de pressão e temperatura. 
Vejamos um esquema simplificado do ciclo hidrológico: 
 
Imagem sem direitos autorais1, adaptada. 
Quando está em estado líquido, como nos rios e oceanos, ela pode evaporar ou ser consumida por 
plantas e animais, os quais podem transpirar. À soma da evaporação com a transpiração se dá o nome de 
evapotranspiração. 
 
1 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ciclo_hidrol%C3%B3gico_da_%C3%A1gua.png 
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Uma vez em forma de vapor, poderão ser formadas nuvens que, condensadas, precipitam a água em 
forma de chuva, chuviscos, neve, granizo, entre outras formas. Essa água que precipita pode ser 
interceptada pela vegetação ou construções antes de atingir o solo. 
Uma vez no solo, a água pode infiltrar no subsolo, percolar até o lençol freático ou escoar 
superficialmente e ir parar novamente nos corpos hídricos (rios, mares, oceanos etc.). 
Esse é o esquema simplificado do ciclo hidrológico, não havendo perda de água, apenas a 
transformação dela em diferentes estados. Então, quando se fala em escassez hídrica, na verdade se refere 
à falta de água de qualidade, isto é, potável e disponível para ser consumida. 
Nesse contexto, é importante que conheçamos uma utilidade particular da água, que é o de diluição 
de poluentes. Direta ou indiretamente, os efluentes líquidos (esgotos) que geramos em nossas residências 
vão parar nos corpos hídricos. 
 
TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO 
A água que consumimos é proveniente dos chamados mananciais, ou seja, corpos de água 
superficiais ou subterrâneos dos quais a água é captada por meio de sucção e 
bombeamento e conduzida por meio de tubulações. 
Para servir para consumo humano,a água tem de passar por um processo de tratamento, 
o que geralmente ocorre em uma estação de tratamento de água (ETA), que pode ser 
entendida como uma série de unidades de transformação de água não potável em água 
potável. 
A potabilidade da água é alcançada quando uma série de parâmetros são atingidos, tais 
como: oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, temperatura, pH, 
quantidade de coliformes, entre outros. 
Tais parâmetros2 podem constituir valores máximos ou mínimos a serem atingidos para 
que a água seja considerada segura para ser consumida por seres humanos. Então, quanto 
melhor a qualidade da água captada nos mananciais, mais simples será o tratamento 
requerido para se atingir os padrões de potabilidade adequados. 
De modo simplificado, após o tratamento, a água é conduzida (a condução da água é 
chamada adução) até os locais de consumo, como casas, estabelecimentos comerciais, 
indústria e assim por diante. 
 
2 Os parâmetros de potabilidade da água são regulamentados pela Portaria de Consolidação nº 5/17 do Ministério 
da Saúde (antiga Portaria nº 2.914/11), alterada pela Lei nº 14.026/2020. 
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Após o consumo, a maior parte da água é encaminhada aos sistemas de esgoto por meio 
de descargas de vasos sanitários, ralos e encanamentos apropriados. Geralmente, apenas 
uma pequena parcela da água que chega aos locais de consumo não retorna na forma de 
esgoto. Essa pequena parcela pode ser representada, por exemplo, pela água que é 
utilizada para a rega de plantas ou para lavagem de chão (esta vai para o sistema de coleta 
de água das chuvas – água pluvial -, não para o sistema de esgoto). 
Então, esse esgoto é coletado e encaminhado a um local para tratamento, geralmente 
uma estação de tratamento de esgoto (ETE), que basicamente consiste uma espécie de 
indústria, que transforma matéria-prima (esgoto bruto) em um produto final (esgoto 
tratado). 
Finalmente, após o tratamento, o efluente tratado pode ser despejado novamente em um 
corpo hídrico (rio, mar). No entanto, geralmente o efluente, mesmo tratado, não possui a 
mesma qualidade de água do que o corpo receptor onde será despejado. 
Desse modo, faz-se necessária a observação de padrões mínimos de lançamento exigidos 
pelos órgãos ambientais. Tais padrões são pensados justamente com base na capacidade 
de aquele corpo hídrico receber e promover a chamada autodepuração daquela carga 
poluidora. 
Assim, busca-se garantir que aquele efluente tratado, mas sem tanta qualidade como o 
próprio corpo hídrico, logo se dilua por meio da ação dos organismos naturalmente 
presentes no corpo hídrico. 
Por fim, em algum ponto desse mesmo corpo hídrico suficientemente longe do local de 
lançamento do efluente tratado, a água poderá novamente ser captada para servir para o 
abastecimento das necessidades humanas. 
Deu para perceber que se trata de um processo cíclico pelo qual a água passa? Observe esse esquema 
para ficar mais claro: 
 
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Diante do fato de que os corpos hídricos fornecem a água que bebemos, é evidente que a poluição 
deles pode trazer danos agudos ou crônicos à saúde da população, caso a água não seja adequadamente 
tratada antes de ser consumida. 
Portanto, a vigilância da qualidade da água de consumo humano tem como finalidade o mapeamento 
de áreas de risco em determinado território, quer seja a água distribuída por sistemas de abastecimento ou 
aquela proveniente de soluções alternativas, como a coletada diretamente em mananciais superficiais pelas 
comunidades mais afastadas e as extraídas de poços subterrâneos ou caminhões pipa. 
A falta de água de qualidade ganha relevância ainda maior quando se constata que a maior parte da 
água do planeta não está disponível para captação ou não é viável de ser tratada para consumo. De acordo 
com a Agência Nacional de Águas (ANA)3, estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e 
não é adequada ao nosso consumo direto nem à irrigação da plantação. 
Dos 2,5% de água doce, a maior parte (69%) é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras, 
30% são águas subterrâneas (armazenadas em aquíferos) e apenas 1% encontra-se nos rios e lagos, grandes 
responsáveis pelo fornecimento de água para consumo. 
 
3 Disponível em: https://www.gov.br/ana/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/cooperacao-internacional/agua-no-
mundo. 
Captação de 
água bruta
Tratamento da 
água
Distribuição 
para locais de 
consumo
Consumo e 
geração de 
esgoto
Coleta e 
tratamento de 
esgoto
Lançamento do 
esgoto tratado
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 Logo, o uso desse bem precisa ser pensado para que não prejudique nenhum dos diferentes usos que 
ela tem para a vida humana. Observe o gráfico abaixo para ter ideia do que essas proporções representam. 
 
 
As atividades humanas e os diversos setores econômicos utilizam a água de acordo com suas próprias 
particularidades. Nesse sentido, a água pode ser utilizada para diversos fins, como na indústria, na 
agricultura, no abastecimento humano, no uso animal, na geração de energia, no transporte, entre outros. 
Cada um dos usos da água possui características relativas à quantidade e à qualidade da água 
utilizada. Nesse contexto, há que destacar a diferença entre uso consuntivo e uso não consuntivo da água. 
Os usos consuntivos são os que envolvem o consumo direto e substancial da água, retirando-a do 
manancial para a utilização, tais como irrigação de lavouras, utilização nos processos industriais e 
abastecimento humano. 
Os usos não consuntivos, por sua vez, são os que não envolvem o consumo direto e substancial da 
água, apenas a utilizando como suporte para a realização da atividade humana, tais como geração de 
energia, pesca, navegação e lazer. Claro que um pouco de água pode ser consumido nesses processos, mas 
esse consumo não é considerado substancial. 
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Neste ponto, é importante apresentar o cenário de usos da água do Brasil, isto é, a quantidade de água 
que é consumida por cada tipo de atividade. 
Segundo o relatório da conjuntura de recursos hídricos do Brasil de 2021 (relativo à situação de 2020)4, 
da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, a atividade que faz maior uso de água no Brasil é a 
irrigação de culturas agrícolas, que consome 50% de toda a água consumida no país. Diante desse número, 
é possível notar a importância da utilização de métodos cada vez mais eficientes de irrigação, como a 
microaspersão e o gotejamento. 
A segunda atividade que mais consome água é o abastecimento urbano, com 25% da retirada dos 
usos consuntivos setoriais. Seguindo a análise dos usos da água no Brasil, de acordo com o relatório da ANA, 
verifica-se que o uso industrial detém próxima posição, uma vez que utiliza 9% de toda a água consumida 
no país. Saliente-se que o relatório ainda diferencia uso industrial do uso em termelétricas (5%) e do uso 
em mineração (2%). 
O uso animal da água, sobretudo para dessedentação, representou 8% da retirada dos usos 
consuntivos setoriais. Finalmente, há o abastecimento rural, com aprox. 2% de toda a água consumida no 
país. 
Observe o gráfico a seguir para entender visualmente como se comporta a divisão de usos de água em 
nosso país. 
 
4 Relatório disponível em: 
https://relatorio-conjuntura-ana-2021.webflow.io/ 
USO CONSUNTIVO DA ÁGUA
Envolve consumo diretoda 
água
Irrigação de culturas, 
utilização industrial, 
abastecimento humano
USO NÃO CONSUNTIVO DA 
ÁGUA
Não envolve consumo 
direto da água
Geração de energia 
elétrica, pesca, navegação, 
lazer
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Diante de tantos usos possíveis (usos múltiplos da água), pode ocorrer de nem sempre haver água 
em quantidade e qualidade suficientes para atendimento de todas as necessidades. Quando isso ocorre, há 
o chamado conflito de uso da água e cabe aos órgãos públicos que administram a retirada de água e o 
lançamento de efluentes administrar tal conflito com base nos melhores interesses públicos. 
Assim, quando há uma situação de escassez, é preciso escolher quais desses usos devem ser mantidos 
e quais devem ser interrompidos. Nesse sentido, a Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei 
nº 9.433/97, determina, como um de seus fundamentos, que, em situações de escassez, o uso prioritário 
dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais (art. 1º). 
Isso é previsto legalmente porque tais usos estão diretamente relacionados à manutenção da vida! De 
que adiante manter a geração de energia elétrica ou os processos industriais, se não há água para que a vida 
seja mantida, não é mesmo? 
 
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O uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de 
animais! 
 
(CEBRASPE/MPOG – 2015) Um dos objetivos do bom uso e da gestão adequada de recursos hídricos é 
assegurar que a água de boa qualidade seja disponibilizada para a geração atual e para as próximas 
gerações. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir. 
Em caso de escassez de recursos hídricos, o uso prioritário deve ser para o consumo humano e para a 
dessedentação de animais. 
Comentários: 
Quando há uma situação de escassez, é preciso escolher quais desses usos devem ser mantidos e quais 
devem ser interrompidos. Nesse sentido, a Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 
9.433/97, determina, como um de seus fundamentos, que, em situações de escassez, o uso prioritário dos 
recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais (art. 1º). 
Isso é previsto legalmente porque tais usos estão diretamente relacionados à manutenção da vida! 
Portanto, questão correta! 
Agora, antes de falarmos especificamente sobre poluição das águas, é interessante entendermos o 
conceito de poluição e de impacto ambiental. 
A definição de impacto ambiental é trazida pelo art. 1º da Resolução Conama nº 1/86: 
Art. 1º Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração 
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer 
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou 
indiretamente, afetam: 
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; 
III - a biota; 
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IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V - a qualidade dos recursos ambientais. 
Já a poluição ambiental é definida pela Lei nº 6.938/81, que institui a Política Nacional do Meio 
Ambiente (PNMA), em seu art. 3º: 
Art. 3º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
(...) 
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou 
indiretamente: 
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c) afetem desfavoravelmente a biota; 
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 
Note que são conceitos distintos o de poluição e o de impacto ambiental! Poluição sempre está 
relacionada a um aspecto negativo, prejudicial ao meio ambiente, enquanto impacto pode ser positivo ou 
negativo. 
Além disso, a poluição é um tipo de degradação da qualidade ambiental. Falou em “poluição”, falou 
em degradação da qualidade que pode trazer uma série de consequências ao ambiente ou à saúde pública. 
Ainda sobre poluição, cabe destacar que uma das maiores dificuldades do seu controle ambiental é 
combater a chamada poluição difusa. Trata-se de um tipo de poluição que não possui uma fonte única ou 
facilmente localizável de contaminação. 
 
Se uma indústria despeja seus efluentes não tratados em um rio por meio de uma 
tubulação específica, esse problema pode ser facilmente constatado durante uma 
fiscalização ambiental. Trata-se de uma carga pontual de poluição, proveniente de uma 
fonte estacionária. 
Agora, imagine uma grande área agrícola que na qual são utilizados agroquímicos, como 
fertilizantes e agrotóxicos, em excesso. A poluição causada por tais produtos decorrerá do 
escoamento superficial provocado pelas chuvas e pela percolação no solo das águas que 
nele infiltrarem, atingindo reservatórios de água superficiais e subterrâneos. 
Nesse caso, é muito difícil apontar uma ou outra fonte de contaminação dessas águas, pois 
os contaminantes podem ter percorrido inúmeros caminhos no solo e na superfície até 
atingi-las. 
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Este é um típico caso de poluição difusa, que também ocorre muito nos ambientes 
urbanos, em razão da diversidade de fontes poluidoras presentes. Neste caso, ocorrem 
muitos lançamentos simultâneos e oriundos de diversas possíveis fontes móveis. Outro 
exemplo clássica de fontes móveis são os automóveis, que emitem poluição atmosférica 
de forma difusa por onde passam. 
Neste momento, cabe mencionar que uma das consequências mais clássicas da poluição hídrica é a 
eutrofização das águas. 
 
VOCÊ SABE O QUE É EUTROFIZAÇÃO? 
De modo bastante simplificado, eutrofização é a acumulação de matéria orgânica em 
ambientes aquáticos e está bastante relacionada com os ciclos biogeoquímicos do fósforo 
e do nitrogênio. 
Os íons fosfato e nitrato resultantes dos processos transformativos dos ciclos podem, por 
diversas razões, ser carreados para lagos, rios e oceanos. A quantidade excessiva de 
fósforo e nitrogênio na água induz a multiplicação de algas que habitam a camada 
superficial do corpo d'água, impedindo a passagem de luz solar. 
Essa falta de luminosidade implica redução da fotossíntese das camadas inferiores do 
corpo d'água, o que reduz a produção de oxigênio desses locais e, consequentemente, 
inviabiliza a vida de seres aeróbios, como peixes. 
Tais seres acabam morrendo, o que aumenta ainda mais a matéria orgânica do meio, além 
de auxiliar a proliferação de organismos decompositores, gerando produtos tóxicos como 
o gás sulfídrico e a amônia e tornando a água imprópria para o consumo humano. 
Diversos fatores podem contribuir para o processo de eutrofização, entre os quais 
destacam-se o despejo de esgoto doméstico/industrial sem tratamento ou com 
tratamento insuficiente nos corpos d'água e as atividades agrícolas. Estas podem ser 
problemáticas em decorrência do uso excessivo de fertilizantes e dos dejetos dos animais 
de pasto, que possuem grande quantidade de nutrientes que são carreados para os 
ambientes aquáticos via percolação no solo ou superficialmente com as chuvas. 
Em termos de saúde pública, a eutrofização também é bastante relevante, pois diminui a 
qualidade da água que possivelmente servirá ao abastecimento humano. Inclusive, 
dependendo do tipo de bactérias que seproliferem, pode haver o aumento de 
cianotoxinas, que são de difícil remoção no processo de tratamento convencional e 
podem causar diversos males, como gastrenterite, doenças do fígado, rim, câncer, 
irritações na pele, alergias, conjuntivite, problemas com a visão, fraqueza muscular, 
problemas respiratórios, asfixia, convulsões e até mesmo a morte. 
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Em geral, a eutrofização ocorre mais facilmente em corpos d'água lênticos (de água 
parada ou com pouco movimento), como os lagos e reservatórios. Isso porque o 
movimento das águas dos corpos d'água lóticos (de água em movimento), como os rios, 
auxilia a oxigenação das águas. 
Outro fator que contribui para a eutrofização é a proximidade com populações humanas 
e processos produtivos (ex.: indústiras) antrópicos que favorecem o despejo de nutrientes 
nos ambientes aquáticos. 
 
(FGV/PREFEITURA DE OSASCO - 2014) As atividades humanas podem acelerar bastante a 
eutrofização, afetando principalmente os ambientes lênticos. O processo de eutrofização envolve: 
a) a entrada de nutrientes, como nitratos e fosfatos, que podem causar impactos negativos à biodiversidade 
aquática; 
b) a contaminação de lagoas e barragens por organismos patogênicos; 
c) o ingresso de efluentes com temperaturas acima da temperatura natural da água, causando o 
desequilíbrio nas populações aquáticas; 
d) a entrada de grande quantidade de sedimentos, oriundos da erosão, causando o assoreamento de rios; 
e) o refluxo de substancias tóxicas, depositadas nos fundos das barragens, e que são remobilizadas. 
Comentários: 
A alternativa A está correta e é o nosso gabarito. A eutrofização é o acúmulo excessivo de nutrientes, 
principalmente nitrogênio e fósforo, em ambientes aquáticos, o que acarreta uma proliferação excessiva de 
algas superficiais e inviabiliza a entrada de luz solar. 
Com isso, a taxa fotossintética dos organismos produtores das camadas mais abaixo cai muito, diminuindo 
a quantidade de oxigênio para a respiração de organismos aeróbios e causando grandes impactos negativos 
à toda a cadeia alimentar e à biodiversidade aquática como um todo. 
As demais alternativas não correspondem ao processo de eutrofização, apenas apresentam outras 
situações problemáticas para tentar confundir os candidatos. 
 
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PARÂMETROS DA ÁGUA 
Além dos principais poluentes, é interessante mencionarmos os principais parâmetros físicos, 
químicos e biológicos da água, que podem ser de interesse para fins de análise da qualidade, tratamento, 
atendimento de padrões, entre outras possibilidades. 
Parâmetros físicos 
Os parâmetros físicos são aqueles que não estão relacionados a transformações químicas nas 
moléculas presentes na água nem relativos a organismos vivos. Os principais parâmetros físicos de interesse 
são: 
» Temperatura: mede a intensidade de calor da água, influenciando algumas propriedades, como 
oxigênio dissolvido e densidade (em regra, quanto maior a temperatura da água, menor a 
quantidade de oxigênio dissolvido e menor a densidade da água). Frise-se que a temperatura pode 
variar em razão de fontes naturais, como a luz solar, ou antrópicas, como o despejo de águas quentes 
provenientes de processos de resfriamento. 
 
» Cor: decorre de substâncias em solução presentes na água, podendo ser derivada de diversas fontes, 
como a presença de algas, ferro, matéria orgânica, entre outros elementos. 
 
» Turbidez: mensura a presença de material particulado em suspensão na água, tais como argila e 
substâncias orgânicas finamente divididas, representando o grau de interferência da passagem de luz 
através da água e, portanto, afetando os métodos de clarificação, por exemplo. 
 
» Sabor e odor: podem resultar de fontes naturais, como algas e microrganismos, ou artificiais, como 
esgotos. A água deve ser a mais insípida e inodora possível, embora certas condições que a tornem 
com certo sabor/odor não sejam prejudiciais à saúde humana. 
 
» Sólidos: sólidos em águas correspondem a toda matéria que permanece como resíduo após a 
processos de evaporação, secagem ou calcinação da água. Em função das frações de sólidos que 
restam após os diferentes tipos de processos de retirada da água, os sólidos podem ser divididos em 
diversos tipos, como os sólidos totais, sólidos dissolvidos totais, sólidos fixos, sólidos voláteis, 
sólidos em suspensão (ou suspensos), entre outros. 
 
» Condutividade elétrica: capacidade da água em conduzir corrente elétrica, estando relacionada com 
a presença de íons dissolvidos na água. 
Parâmetros químicos 
» pH (potencial hidrogeniônico): representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH-, sendo o valor de 7 
considerado neutro. Se a água tiver pH acima de 7, considera-se que é alcalina, ao passo que pH abaixo 
de 7 representa uma água ácida. 
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 Em termos de processos de tratamento de água, o pH influencia a eficiência do tratamento e a 
distribuição da água, uma vez que valores altos (água muito alcalina) provocam incrustações nas tubulações 
e valores baixos (água muito ácida) provocam corrosões nas mesmas. 
Assim, para garantia da faixa adequada de pH, ele deve ser controlado na etapa final de tratamento, 
antes da distribuição da água, independentemente de já ter sido corrigido em etapa anterior ao tratamento. 
Há dois parâmetros intrinsecamente relacionados com o pH que são a acidez e a alcalinidade. A acidez 
mede a capacidade da água em resistir às mudanças de pH causadas pelas bases, sendo principalmente 
devida à presença de gás carbônico livre (CO2), que se dissolve na água formando ácido carbônico (H2CO3). 
Já a alcalinidade mede a capacidade de neutralização de ácidos de uma solução, sendo devida 
principalmente à presença de sais alcalinos, como carbonatos e bicarbonatos de sódio e cálcio. Nos 
processos de tratamento de água, a alcalinidade é um importante fator de influência na coagulação e o 
controle de corrosão da estação de tratamento, conforme veremos ainda nesta aula. 
» Dureza: causada principalmente pela presença de íons alcalinos, como Ca2+ e Mg2+, embora outros 
íons possam estar relacionados. No tocante aos processos de tratamento de água, uma alta dureza 
pode causar incrustações nas tubulações, também podendo ocasionar sabor e efeitos laxativos à 
água, requerendo, portanto, processos específicos de tratamento, denominados abrandamento. 
 
» Oxigênio dissolvido (OD): variável essencial para a respiração dos organismos aeróbios, sendo um 
importante regulador das condições de oxirredução da água. A falta de oxigênio suficiente, por 
exemplo, pode provocar a dissolução do ferro das tubulações ou poços, liberando sais ferrosos. Nesse 
caso, é interessante que os processos de tratamento convencionais sejam precedidos por uma etapa 
de aeração da água de modo a oxigená-la. 
 
» Demanda bioquímica de oxigênio (DBO): representa a quantidade de oxigênio necessária para 
oxidar a matéria orgânica por ação de bactérias aeróbias. Em geral, a DBO é mensurada observando 
o oxigênio dissolvido durante 5 dias, à temperatura de 20 ºC, o que se denomina DBO5,20. 
 
» Demanda química de oxigênio (DQO): representa a quantidade de oxigênio necessária para a oxidar 
a matéria orgânica por meio de um agente químico. 
 
» Nitrogênio: pode estar presente na água sob várias formas, tais como nitrato, nitrito e amônia. Trata-
se de um elemento essencial para o crescimento de algas, mas que pode acarretar o processo de 
eutrofização, se em excesso. 
 
» Fósforo: é encontrado na água principalmentesob a forma de fosfato, sendo também importante 
para o crescimento de algas e podendo induzir a eutrofização, se em excesso. As principais fontes do 
fósforo que chega à água em geral são as mesmas do nitrogênio, quais sejam a decomposição da 
matéria orgânica, o lançamento esgotos domésticos e industriais, os fertilizantes e os excrementos 
de animais. Particularmente em relação ao fósforo, ainda há a chegada de minerais presentes nas 
rochas e no solo às águas em razão de processos naturais de intemperismo e atividades antrópicas de 
uso e retirada de solo, como a mineração. 
 
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» Outros: é importante frisar que os parâmetros químicos descritos são apenas os mais comuns de 
serem cobrados em prova, mas fixe que existem ainda diversos outros, como os fluoretos, os cloretos, 
elementos como ferro, manganês, componentes inorgânicos em geral (ex.: metais pesados - cromo, 
chumbo, mercúrio, prata etc.) e outros componentes orgânicos (ex.: agrotóxicos, detergentes e 
bifenilas policloradas). 
Parâmetros biológicos 
» Coliformes: são bons indicadores da presença de microrganismos patogênicos na água pelo fato de 
habitarem as fezes de animais de sangue quente, como os seres humanos, serem facilmente 
detectáveis e quantificáveis por técnicas simples e economicamente viáveis, bem como possuírem 
maior tempo de sobrevivência na água do que as outras bactérias patogênicas. A principal bactéria 
coliforme indicadora de contaminação é a Escherichia coli (E. coli). 
 
» Algas: as algas são importantes produtoras de oxigênio, mas em grandes quantidades podem 
representar algum nível de eutrofização da água, o que pode acarretar sabor/odor, toxicidade, altos 
níveis de turbidez e cor, por exemplo. 
 
» Outros: qualquer outro parâmetro que seja uma medida de seres vivos presentes na água é um 
parâmetro biológico (ex.: cianobactérias, vírus, protozoários e microrganismos patogênicos em 
geral). 
 
 
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Vamos ver como os parâmetros da água normalmente são cobrados em provas! 
 
 
 
PRINCIPAIS PARÂMETROS 
DA ÁGUA
Fìsicos
Temperatura
Cor
Turbidez
Sabor e odor
Sólidos
Condutividade
Biológicos
Algas
Coliformes
Outros
Químicos
pH
Alcalinidade
Dureza
OD
DBO
DQO
Nutrientes
Outros: fluoretos, 
cloretos, metais etc
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(CS-UFG/DEMAE-GO - 2017) Nas estações de tratamento de água, vários parâmetros físicos, químicos 
e biológicos são utilizados para o controle operacional. Isto posto, a cor, a turbidez, o pH e os sólidos 
são, respectivamente, parâmetros 
a) químico, químico, químico e físico. 
b) físico, químico, químico e físico. 
c) físico, físico, químico e físico. 
d) físico, químico, físico e químico. 
Comentários: 
Acabamos de estudar os seguintes fatos: 
A cor é um parâmetro físico que decorre de substâncias em solução presentes na água, podendo ser 
derivada de diversas fontes, como a presença de algas, ferro, matéria orgânica, entre outros. 
A turbidez é um parâmetro físico que mensura a presença de material particulado em suspensão na água, 
tais como argila e substâncias orgânicas finamente divididas, afetando os métodos de clarificação, por 
exemplo. 
O pH é um parâmetro químico que representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH-, sendo o valor de 7 
considerado neutro. Se a água tiver pH acima de 7, considera-se que é alcalina, ao passo que pH abaixo e 7 
representa uma água ácida. 
Os sólidos são parâmetros físicos que representam as partículas que permanece como resíduo após a 
processos de evaporação, secagem ou calcinação da água. 
Dessa maneira, a sequência correta é apresentada pela alternativa C, nosso gabarito. 
 
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DOENÇAS RELACIONADAS À FALTA DE HIGIENE OU SANEAMENTO 
O chamado saneamento básico envolve os serviços fundamentais de higiene que a sociedade deve 
possuir, notadamente os serviços de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário (coleta e 
tratamento de esgoto), de limpeza urbana, de manejo de resíduos sólidos e de drenagem e manejo das 
águas pluviais urbanas. 
Nesse sentido, o avanço do saneamento básico em uma sociedade representa um desenvolvimento 
em termos de saúde pública, aumento da expectativa de vida, melhora da qualidade de vida, entre outros 
aspectos. 
Diante da importância do saneamento básico na vida comunitária, a ONU (Resolução 64/292) já 
declarou o direito à água potável e ao saneamento básico como um direito humano essencial para o pleno 
desfrute da vida e de todos os demais direitos humanos. 
No Brasil, a situação do saneamento melhorou bastante em relação a algumas décadas atrás, mas 
ainda há muito o que melhorar. Em termos de acesso à água potável, cerca de 86% das casas brasileiras já 
têm como principal fonte de água a rede geral de distribuição, segundo dados do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE). 
De fato, trata-se de um número que está próximo da chamada universalização do abastecimento de 
água. Todavia, há muitas diferenças regionais e, em alguns estados, sobretudo no Norte e Nordeste, esse 
número cai drasticamente. Em Rondônia, por exemplo, o abatecimento de água pela rede de distribuição 
alcança menos de 50% dos municípios. As diferenças também são bastante evidentes, por exemplo, entre 
o acesso das regiões urbanas e das regiões rurais. 
Se em termos de abastecimento de água a situação não é das piores, o mesmo não se pode dizer em 
relação à coleta de esgoto no Brasil, que ainda tem muito a melhorar. Apenas cerca de 66% das casas 
brasileiras têm acesso à rede de coleta, sendo que esse número também cai muito em alguns estados, como 
no Piauí, em que menos de 10% das casas são alcançadas por esse serviço. Soma-se a essa situação o fato 
de que nem todo esgoto que é coletado é tratado. 
A importância primária do saneamento está relacionada à saúde humana, uma vez que há uma 
relação direta entre a falta de saneamento e a incidência de doenças relacionadas a sua falta, como 
verminoses, disenterias, leptospirose, esquistossomose, cólera, febre tifóide, entre muitas outras sobre as 
quais falaremos. 
Destarte, resta evidente a importância de uma política adequada de saneamento no território 
brasileiro. Nesse sentido, em 2007 foi publicada a Lei nº 11.445/07, que é conhecida como o marco 
regulatório do saneamento, instituindo diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política 
federal de saneamento básico. 
Segundo essa lei, o conceito de saneamento básico é o de um conjunto de serviços, infraestruturas e 
instalações operacionais de (art. 3º, I): 
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a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades e pela disponibilização e 
manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias ao abastecimento público de água 
potável, desde a captação até as ligações prediais e seus instrumentos de medição; 
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de 
infraestruturas e instalações operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à disposição 
final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até sua destinação final para produção de 
água de reúso ou seu lançamento de formaadequada no meio ambiente; 
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: constituídos pelas atividades e pela disponibilização 
e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais de coleta, varrição manual e mecanizada, asseio 
e conservação urbana, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada 
dos resíduos sólidos domiciliares e dos resíduos de limpeza urbana; e 
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: constituídos pelas atividades, pela infraestrutura 
e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, transporte, detenção ou retenção para o 
amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, 
contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes. 
 
 
A despeito desse conceito legal de saneamento básico preconizado pela Lei nº 11.445/07, é possível 
encontrar definições doutrinárias que englobam ainda outros conceitos relacionados, como o controle da 
poluição do solo, sonora e visual. 
SANEAMENTO 
BÁSICO
Abastecimento 
de água
Esgotamento 
sanitário
Limpeza 
urbana e 
resíduos 
sólidos
Drenagem 
das águas 
pluviais
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Agora, vamos especificar as principais doenças relacionadas à falta de saneamento ou higiene 
adequada, pois isso também tem relação com poluição e qualidade das águas. 
Cólera 
Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina da bactéria Vibrio cholerae. Pode se 
apresentar de forma grave, com diarreia aquosa e profusa, com ou sem vômitos, dor abdominal e cãibras. 
Esse quadro, quando não tratado prontamente, pode evoluir para desidratação, acidose e colapso 
circulatório, com choque hipovolêmico e insuficiência renal. Entretanto, frequentemente, a infecção é 
assintomática ou oligossintomática (apresenta poucos sintomas), com diarreia leve. 
O homem é o reservatório usual de V. cholerae toxigênico, mas também ele pode ser isolado de 
ambientes aquáticos principalmente associados a estuários, indicando que animais marinhos (como, por 
exemplo, moluscos e crustáceos) podem ser reservatórios naturais do V. cholerae. 
A transmissão da cólera ocorre, principalmente, pela ingestão de água ou alimentos contaminados 
por fezes ou vômitos de doente ou portador. Os alimentos e utensílios podem ser contaminados pela água, 
pelo manuseio ou por moscas. A contaminação pessoa a pessoa é também importante na cadeia 
epidemiológica, sendo elevada a ocorrência de assintomáticos. 
O tratamento fundamenta-se na reposição rápida e completa da água e dos eletrólitos perdidos pelas 
fezes e vômitos. Os líquidos devem ser administrados por via oral ou parenteral, conforme o estado do 
paciente. 
As formas leves e moderadas da doença exigem hidratação oral, com soro de reidratação oral, mas as 
formas mais graves podem exigir hidratação venosa, bem como o uso de antibióticos. 
Febre tifoide 
A Salmonella é um gênero de bactérias que pode causar intoxicação alimentar e, em casos raros, pode 
provocar graves infecções e até mesmo a morte. 
A bactéria é normalmente encontrada em animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas e 
até mesmo em animais domésticos, como cachorros e gatos. Então, a transmissão ocorre com a ingestão 
de alimentos contaminados com fezes desses animais. 
A Salmonella pode causar dois tipos de doença, dependendo do sorotipo: salmonelose não tifoide e 
febre tifoide. Os sintomas da salmonelose não tifoide podem ser bastante desagradáveis, mas a doença 
geralmente é autolimitada entre pessoas saudáveis, embora possa levar à morte em alguns casos. 
A maioria dos casos de salmonelose não tifoide apresenta sintomas típicos de uma doenças 
transmitidas por alimentos, tais como vômito, dores abdominais, febre e diarreia, os quais geralmente 
duram alguns dias e diminuem em uma semana. 
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Já a febre tifoide é mais grave e tem uma taxa de mortalidade maior que a salmonelose não tifoide. 
Trata-se de doença bacteriana aguda, de distribuição mundial, associada a baixos níveis socioeconômicos, 
principalmente em áreas com precárias condições de saneamento, higiene pessoal e ambiental. Com tais 
características, praticamente se encontra eliminada em países onde esses problemas foram superados. 
A doença é causada pela bactéria gram-negativa Salmonella entérica, sorotipo Typhi, que pode estar 
presente na água, no esgoto ou em alimentos contaminados. A contaminação de alimentos, geralmente, 
se dá pela manipulação por portadores ou pacientes com manifestações clínicas discretas, razão pela qual 
a febre tifoide é também conhecida como a doença das mãos sujas. 
Os legumes irrigados com água contaminada, produtos do mar mal cozidos ou crus (moluscos e 
crustáceos), leite e derivados não pasteurizados, produtos congelados e enlatados podem veicular 
salmonelas. 
No Brasil, constata-se uma tendência de declínio nos coeficientes de morbimortalidade por febre 
tifoide nas últimas décadas, possuindo ocorrência endêmica, especialmente nas regiões norte e nordeste, 
refletindo as condições de vida de suas populações (menor acesso a condições sanitárias adequadas). 
A febre tifoide não apresenta sazonalidade ou outras alterações cíclicas, assim como distribuição 
geográfica, que tenham importância prática. A sua ocorrência está diretamente relacionada às condições 
de saneamento básico existentes e aos hábitos individuais. 
O ser humano é o único reservatório da espécie S. typhi, sendo que pessoas com febre tifoide portam 
a bactéria na corrente sanguínea e no trato intestinal. 
Após a infecção aguda, um pequeno número de pacientes passa a ser portador, hospedando a bactéria 
no intestino. Essas pessoas constituem importantes fontes para contaminação do ambiente e para 
continuidade da doença entre os humanos. 
A sintomatologia clínica clássica consiste da febre tifoide consiste em febre alta, dores de cabeça, mal-
estar geral, falta de apetite, hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e do baço), manchas rosadas no 
tronco (raramente ocorre), tosse seca, obstipação intestinal ou diarreia. 
Teníase e cisticercose 
São duas doenças distintas com sintomas e epidemiologia diferentes, mas causadas pela mesma 
espécie de verme parasita: a tênia, também conhecida como solitária. A teníase é causada pela Taenia 
solium e/ou pela Taenia saginata, enquanto a cisticercose é causada pela ingestão de ovos (larvas) dessas 
espécies de parasitas. 
As T. solium e T. saginata apresentam como hospedeiros intermediários os suínos e bovinos, 
respectivamente, nos quais ocorre apenas a fase larval de seus ciclos de vida. No estômago desses animais, 
seus ovos têm suas cascas destruídas, e a larva, denominada oncosfera, é liberada. 
A oncosfera perfura a parede do estômago e instala-se nos músculos e, ao fixar-se, toma a forma de 
uma vesícula cheia de líquidos, denominada cisticerco. O hospedeiro definitivo (ocorrência da fase adulta) 
da tênia é o ser humano, sendo responsável pela transmissão aos animais e a si próprio. 
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No intestino, as oncosferas são liberadas, passam para a circulação e podem, em seguida, alojar-se 
em diversas partes do corpo, como pele, músculos, olhos (cisticercose ocular) e, na forma mais grave, no 
sistema nervoso central (neurocisticercose). 
A teníase é adquirida por meio do consumo de carne crua ou insuficientemente cozida contendo os 
cisticercos (larvas). Já a cisticercose é adquirida por meio do consumo de alimentos contaminados com os 
ovos da tênia, frutas, verduras, hortaliças quenão são higienizados corretamente, por meio do consumo de 
água contaminada. 
Desse modo, na cisticercose, o homem também pode ser hospedeiro intermediário, pois ele é 
contaminado ao ingerir o ovo pela água e alimentos contaminados ou ao levar a mão suja à boca 
(autocontaminação). 
Para ficar mais claro, podemos resumir o ciclo da T. solium da seguinte forma: 
1) Os seres humanos ingerem carne suína crua ou malcozida contendo cisticercos (larvas) de T. 
solium; 
 
2) Após a ingestão, cistos evertem, ligam-se ao intestino delgado pelo seu escólex (cabeça) e 
tornam-se tênias adultas em cerca de 2 meses; 
 
3) As tênias adultas produzem proglotes, que se tornam prenhas, as quais desprendem-se da tênia e 
migram para o ânus; 
 
4) Proglotes soltas e/ou ovos são passados para o hospedeiro definitivo (ser humano) pelas fezes; 
 
5) Porcos ou seres humanos tornam-se infectados pela ingestão de ovos embrionados ou proglotes 
prenhes (ex.: por meio de comida contaminada por fezes). Pode ocorrer autoinfecção nos seres 
humanos se proglotes passarem do intestino para o estômago via peristaltismo reverso; 
 
6) Depois que os ovos são ingeridos, eclodem no intestino e liberam oncosferas, as quais penetram 
na parede intestinal; 
 
7) As oncosferas, através da rede sanguínea, vão para músculos estriados e para o cérebro, o fígado 
e outros órgãos, nos quais se desenvolvem até cisticercos, podendo resultar em cisticercose, uma 
forma mais grave, que pode exigir cirurgia. 
Observe a imagem1 a seguir, que resume esse ciclo da T. solium. 
 
 
1 Imagem disponível em: 
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/cest%C3%B3deos-vermes-em-
fita/infec%C3%A7%C3%A3o-por-taenia-solium-t%C3%AAnia-da-carne-de-porco-e-cisticercose. 
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Observe que o suíno não causa cisticercose no homem, mas sim o homem que causa cisticercose no 
suíno. Um homem com teníase é uma importante fonte de transmissão de cisticercose e de teníase, sendo 
que o suíno apenas participa do ciclo da doença, que é transmitida a ele pelo homem. 
Muitas vezes a cisticercose pode ser assintomática, mas, em casos mais graves, como quando se aloja 
nos olhos (cisticercose ocular), pode levar à cegueira. Quando se aloja no sistema nervoso central 
(neurocisticercose), a cisticercose pode causar cefaleia, epilepsia isolada, hipertensão intracraniana e levar 
à morte. 
A teníase pode causar desconforto abdominal, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação, cólicas 
intestinais, alterações no apetite, além de mal estar geral, indisposição, fadiga, perda de peso, insônia, 
irritabilidade e inquietação. 
O tratamento contra a teníase pode incluir medicamentos específicos, como anti-helmínticos e 
antiparasitários em geral. Para a cisticercose, também podem ser recomendados medicamentos 
específicos (ex.: corticoides), bem como cirurgias para remoção e destruição do cisticerco. 
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No entanto, é essencial que se faça a prevenção, que envolve principalmente medidas de saneamento 
básico e higiene pessoal. Como principais formas de prevenção, preconizam-se a não ingestão de carne crua 
ou insuficientemente cozida, ou ainda, proveniente de abate clandestino, sem inspeção oficial; consumir 
apenas água tratada ou de fonte segura, lavar bem as mãos, principalmente após usar o banheiro e antes 
das refeições, lavar bem os alimentos como verduras, frutas e hortaliças com água limpa, irrigar hortas e 
pastagens com água limpa e não adubar com fezes humanas. 
Esquistossomose 
Doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni, parasita que tem no homem seu hospedeiro 
definitivo, mas que necessita de caramujos de água doce como reservatórios intermediários para 
desenvolver seu ciclo evolutivo. 
No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença 
dos caramujos”. 
A transmissão desse parasita ocorre pela liberação de seus ovos por meio das fezes do homem 
infectado. Em contato com a água, os ovos eclodem e libertam larvas que morrem caso não encontrem os 
caramujos para se alojar. No entanto, caso os caramujos sejam encontrados, o ciclo continua e liberam-se 
novas larvas, que infectam as águas e, posteriormente, os homens, penetrando em sua pele ou mucosas. 
Em termos de sintomas, podem ser identificadas uma fase aguda e outra crônica. Na fase aguda, pode 
apresentar manifestações clínicas como coceiras e dermatites, febre, inapetência, tosse, diarreia, enjoos, 
vômitos e emagrecimento. 
Já na fase crônica, geralmente assintomática, episódios de diarreia podem se alternar com períodos 
de obstipação (prisão de ventre) e a doença pode evoluir para um quadro mais grave com aumento do fígado 
(hepatomegalia), cirrose, aumento do baço (esplenomegalia), hemorragias provocadas por rompimento de 
veias do esôfago, e ascite (barriga d’água), condição caracterizada quando o abdômen dilata-se porque 
escapa plasma do sangue. 
O tratamento da doença pode ser feito com medicamentos específicos que combatam o Schistossoma 
mansoni. No entanto, educação sanitária, saneamento básico, controle dos caramujos e informação sobre 
o modo de transmissão da doença são medidas fundamentais para prevenir a doença. 
Nesse sentido, preconizam-se normas básicas de higiene e saneamento ambiental, evitando contato 
com a água represada ou de enxurrada, pois pode estar infestada pelo parasita. Os caramujos podem ser 
combatidos de várias maneiras, como o controle biológico (animais que se alimentam de caramujos, com 
patos e peixes), químico (moluscocidas) e das condições do meio ambiente. 
Giardíase 
Infecção no intestino delgado causada pelo protozoário Giardia lamblia quando uma pessoa ingere 
cistos do protozoário presentes em alimentos contaminados por fezes e água sem tratamento. A ingestão 
do parasita também pode ocorrer por falta de higiene, ao não lavar as mãos adequadamente, por exemplo, 
ou pelo contato sexual anal com uma pessoa infectada. 
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A maioria das infecções ocorre em crianças e é assintomática, mas mesmo sem sintomas o paciente 
elimina cistos que podem infectar outras pessoas. Quando a infecção é sintomática, o paciente costuma 
apresentar cólicas abdominais, flatulência, distensão abdominal, náuseas, eliminação de fezes gordurosas 
e fétidas, perda de peso e diarreia. 
Geralmente, a doença regride espontaneamente em algumas semanas, mas pode ser recomendado 
tratamento com medicamentos antiprotozoários. 
Como forma de prevenção, recomendam-se as medidas de higiene de forma geral, como lavar bem 
os alimentos antes de consumi-los, lavar as mãos constantemente, especialmente após o uso do banheiro, 
consumir água filtrada e se atentar quanto às condições de higiene dos estabelecimentos quando for comer 
fora. 
Hepatite A 
Também chamada hepatite infecciosa, a hepatite A é uma doença causada pelo vírus VHA que é 
transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou por meio de água ou 
alimentos contaminados, especialmente frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais. 
Esse vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos, sendo também 
resistente à degradação provocada por mudanças ambientais, o que facilita sua disseminação, uma vez que 
chega a resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos. 
A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. 
Outras formas de transmissão são o contato pessoal próximo, inclusiveo sexual. 
A hepatite A pode ser sintomática ou assintomática, sendo que apenas uma minoria apresenta os 
sintomas clássicos da infecção, que são febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas 
e vômito. Icterícia (olhos amarelados), fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor escura são outros 
possíveis sinais da enfermidade. 
No entanto, muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma 
virose qualquer. O paciente continua levando vida normal e nem percebe que teve hepatite A. 
Em geral, o quadro de hepatite A se resolve espontaneamente em um ou dois meses, mas, em alguns 
casos, pode demorar até seis meses para o vírus ser eliminado totalmente do organismo. 
Uma das complicações da doença é a hepatite fulminante, quadro que se caracteriza pela necrose 
maciça e morte das células hepáticas nas primeiras seis a oito semanas da infecção. 
Não existe tratamento específico contra a hepatite A, mas deve-se evitar a automedicação para 
alívio dos sintomas para não piorar maior toxicidade ao fígado, recomendando-se ainda a eventual 
reposição de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia. 
Ainda para preservar o fígado, é importante que o consumo de álcool seja evitado por alguns meses 
depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal. 
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Em termos de prevenção, a vacina é altamente eficaz e segura, sendo a principal forma. Uma vez 
infectada ou vacinada, a pessoa desenvolve imunidade contra VHA por toda a vida. 
Além disso, recomendam-se as práticas de higiene adequadas (lavar as mãos e alimentos, beber 
apenas água tratada, cozinhar bem os alimentos etc.), usar preservativos em relações sexuais, bem como 
evitar comer frutos do mar crus ou mal cozidos, o consumo de alimentos e bebidas dos quais não conheça 
a procedência nem saiba como foram preparados. 
Poliomielite 
Popularmente conhecida como “paralisia infantil”, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa 
viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se 
subitamente e a evolução dessa manifestação, frequentemente, não ultrapassa três dias. 
Geralmente, acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal 
característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e ausência de reflexos no segmento 
atingido. 
A poliomielite é causada pelo Poliovírus pertencente ao gênero Enterovírus, que é transmitido 
principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral, por objetos, alimentos e água 
contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções 
da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). 
As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa 
mesma habitação constituem fatores que favorecem a transmissão do Poliovírus. 
Até a primeira metade da década de 1980, a poliomielite foi de alta incidência no Brasil, contribuindo, 
de forma significativa, para a elevada prevalência anual de sequelas físicas, observada naquele período. 
Contudo, em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelo Sistema 
Único de Saúde (SUS), trata-se de uma doença encontra-se erradicada no Brasil desde o início dos anos 
1990. 
A vacinação é a única forma eficaz de prevenir a poliomielite, sendo que uma dose é suficiente para 
adquirir a imunidade duradoura. 
Botulismo 
Doença neuroparalítica rara e não contagiosa, mas grave, causada pela ação de uma potente toxina 
produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que entra no organismo por meio de machucados ou pela 
ingestão de alimentos contaminados, principalmente os enlatados e os que não têm preservação adequada. 
A bactéria causadora do botulismo produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco 
oxigênio, como em alimentos em conserva ou enlatados. Ele produz uma toxina que, mesmo se ingerida 
em pouquíssima quantidade, pode causar envenenamento grave em questão de horas. 
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Além disso, os esporos desta bactéria são amplamente distribuídos na natureza, como em solos e 
sedimentos de lagos e mares. Também estão presentes na água não tratada e em produtos agrícolas, como 
legumes, vegetal e mel, bem como em intestinos de mamíferos, peixes e vísceras de crustáceos. 
Os sintomas do botulismo variam de acordo com o tipo de infecção da doença, sendo que os mais 
comuns são: dores de cabeça, vertigem, tontura, sonolência, visão turva, visão dupla, diarreia, náuseas, 
vômitos, dificuldade para respirar, paralisia descendente da musculatura respiratória, braços e pernas, 
comprometimento de nervos craniano, prisão de ventre e infecções respiratórias. Nos casos mais graves, a 
doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória. 
A melhor prevenção está nos cuidados com o consumo, distribuição e comercialização de alimentos, 
além, é claro, da higiene na hora de limpar os alimentos e as mãos. 
Desse modo, deve-se evitar a ingestão de alimentos em conserva que estiverem em latas estufadas, 
vidros embaçados, embalagens danificadas ou com alterações no cheiro e no aspecto. 
Altas temperaturas podem eliminar as toxinas do botulismo, então é recomendável que os produtos 
industrializados e conservas caseiras que não ofereçam segurança sejam fervidos ou cozidos antes de 
serem consumidos. 
O tratamento do botulismo está relacionado ao estágio em que a doença é diagnosticada. 
Geralmente, recomenda-se um tratamento em unidade hospitalar que disponha de terapia intensiva (UTI). 
Basicamente, o tratamento da doença consiste em uma frente com medidas gerais de suporte e 
monitorização cardiorrespiratória e outra mais específica, visando a eliminar a toxina circulante e a sua fonte 
de produção pelo uso do soro antibotulínico e de antibióticos. 
 
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MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA 
O monitoramento de qualidade da água é o conjunto de ações e equipamentos destinados ao 
levantamento de parâmetros de qualidade da água de interesse, como DBO, DQO, oxigênio dissolvido, pH, 
temperatura, fósforo, nitrogênio, entre outros. 
O monitoramento da qualidade da água dos reservatórios e mananciais busca a identificação de 
mudanças nos parâmetros bióticos e abióticos de maneira a subsidiar as ações tanto no tempo presente 
(gestão) quanto para viabilizar o uso futuro dos recursos existentes (planejamento). 
Assim, o monitoramento hidrológico fornece informações, ao longo do tempo, sobre a quantidade e 
a qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos em todo o território nacional. Grande parte do 
monitoramento ocorre em estações pluviométricas e fluviométricas, que monitoram as chuvas e os rios. 
Há também monitoramento por satélite, monitoramento da qualidade da água, das águas subterrâneas e 
dos reservatórios. 
Os dados de qualidade de água apresentados no documento Conjuntura de Recursos Hídricos do 
Brasil 20211, publicado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), indicam duas fontes 
principais de dados: a Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela ANA e com foco 
principal no monitoramento quantitativo, e a Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade de Água 
(RNQA). 
Em 2020, a RHN contava com quase 23 mil estações sob responsabilidade de várias entidades. A ANA 
gerencia diretamente 4.841 estações, sendo: 2.717 pluviométricas (monitoram as chuvas) e 2.024 estações 
fluviométricas (monitoram os rios). Do universo de estações fluviométricas,em 1.485 estações há medição 
de vazão de água (descarga líquida), em 1.542 de qualidade da água e em 463 de sedimentos em suspensão 
(descarga sólida). A despeito do fico quantitativo, a RHN também monitora parâmetros básicos de 
qualidade, tais como pH, temperatura, oxigênio dissolvido (OD), turbidez e condutividade elétrica, por 
meio de sondas multiparamétricas. 
Há também um monitoramento hidrológico específico e obrigatório para o setor de geração de 
energia elétrica na RHN. Em 2020, o monitoramento em tempo real era efetuado por 2.257 estações - 
dentre 2.535 previstas - de 692 empresas concessionárias ou autorizadas para exploração do potencial 
hidráulico e que são titulares de 955 empreendimentos, sendo: 94 usinas do tipo Central Geradora 
Hidrelétrica (CGH), 674 do tipo Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e 187 do tipo Usina Hidrelétrica (UHE). 
Em complemento ao monitoramento, já foram atualizados pelos empreendedores os levantamentos 
topobatimétricos de 129 reservatórios, sendo 75 deles já aprovados pela ANA. 
Com o objetivo de ampliar, padronizar e integrar estas redes, a ANA lançou em 2013 a Rede Nacional 
de Monitoramento da Qualidade da Água (RNQA). De modo a complementar essa iniciativa, o Qualiágua 
foi criado pela ANA como um programa de pagamento por resultados com o intuito de estimular a 
ampliação e continuidade do monitoramento pelas redes que compõem a RNQA. 
 
1 Disponível em: https://relatorio-conjuntura-ana-2021.webflow.io/. 
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Nos últimos anos, o quantitativo de pontos de monitoramento da RNQA praticamente dobrou, 
passando de 1.486 em 2016 para 2.938 pontos em 2020. Para o cumprimento de seus objetivos, o 
Qualiágua aporta recursos orçamentários da ANA na forma de pagamento pelo alcance de metas 
progressivas pactuadas e relativas ao monitoramento e divulgação de dados de qualidade de água à 
sociedade. Em alguns estados o monitoramento ainda não foi iniciado e, em 2020 houve descontinuidade 
no monitoramento de alguns pontos da RHN e RNQA em virtude da pandemia de Covid-19 e a consequente 
necessidade de isolamento social. 
Outra importante fonte de informações sobre qualidade de água são as redes de monitoramento 
mantidas pelos próprios estados. Essas redes geralmente trabalham com um conjunto mais abrangente de 
parâmetros de qualidade de água. No entanto, operam de forma independente, com frequências de coletas 
e conjuntos de parâmetros próprios, além de análises laboratoriais não padronizadas entre elas. 
Além disso, realiza-se o monitoramento da qualidade da água das estações da rede de 
monitoramento de águas subterrâneas, sobre as quais falaremos ainda nesta aula. 
Escolha do local de amostragem 
O conhecimento da bacia hidrográfica é fundamental na escolha do local de coleta, devendo ser 
consideradas as fontes de poluição, como indústrias, atividades agrícolas e centros urbanos. 
O ideal é que um ponto de amostragem esteja localizado em uma seção transversal relativamente 
homogênea em termos de caraterísticas para que menos amostras por seção sejam necessárias. Um 
aspecto que pode limitar a escolha de pontos de amostragem é a dificuldade de acesso a ele, considerando 
diversos fatores, como propriedades particulares, grande força das águas, riscos existentes etc. 
Segundo a norma NBR 9.897/87, que dispõe sobre o planejamento de amostragem de efluentes 
líquidos e corpos receptores, para a localização dos pontos de amostragem, deve-se considerar o objetivo 
que se pretende alcançar. 
Assim, se o objetivo é detectar violação dos padrões de qualidade, são escolhidos pontos onde a 
probabilidade de ocorrência destas violações seja maior. Por outro lado, se o principal objetivo consiste em 
determinar o dano que a poluição está ocasionando aos seres humanos, à vida aquática e aos usos do curso 
de água, devem ser estabelecidos locais de amostragem em torno dos pontos de lançamento. 
Segundo a mesma norma, em qualquer caso, é importante que sejam definidos, no mínimo, 2 pontos 
de amostragem para referência no corpo de água receptor, sendo um localizado imediatamente acima (a 
montante) do local de lançamento (livre de interferência) e outro localizado abaixo (a jusante) do local de 
lançamento. 
No caso de amostragem a jusante de pontos de lançamento, devem ser selecionadas seções em que 
já tenham ocorrido a mistura do efluente com o corpo receptor. 
Deve-se estabelecer pontos de amostragem ao longo do curso de água e a jusante do último 
lançamento considerado, para se determinar a extensão do comprometimento da qualidade da água do 
corpo receptor. 
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De todo modo, nos cursos de água deve-se evitar amostragem nas seguintes áreas (item 6.4.2): 
a) em que pode ocorrer estagnação de água; 
b) localizadas próximo à margem interna de curvas, pois podem não ser representativas; 
c) em que possa ocorrer refluxo de curso de água. 
Além disso, o conhecimento do regime de lançamento de efluentes e de substâncias potencialmente 
prejudiciais aos seres humanos e ecossistemas é fundamental ao planejamento da localização dos pontos 
de amostragem. No estudo de fontes poluidoras, deve-se considerar que, nos diferentes regimes de 
lançamento de efluentes, podem ocorrer variações significativas quanto ao volume, concentração e tipo de 
poluentes, e tais lançamentos podem apresentar formas de variação. 
A norma ainda recomenda que as amostragens em corpos de água receptores, com finalidade de 
controle, sejam realizadas, no mínimo, mensalmente, devendo-se elaborar o tratamento estatístico dos 
dados obtidos (item 6.1.4). Ademais, as amostragens devem cobrir os períodos de condições críticas de 
vazão do corpo receptor. 
Caso se pretenda conhecer o desenvolvimento da poluição ao longo do tempo e o potencial de risco 
de acumulação de eventuais substâncias químicas para com a biota, deve ser realizada amostragem de 
sedimento de fundo do canal. Nesse contexto, é necessário que se avaliem os efeitos do início das chuvas 
sobre a carga do fundo, programando-se adequadamente as amostragens (item 6.1.7). 
Também é importante mencionar que os pontos de amostragem para análises biológicas devem ser 
os mesmos para as análises físicas e químicas, com a finalidade de se estabelecer correlação entre os dados 
obtidos, conforme preconiza o item 6.1.8. 
Deve-se sempre relacionar a carga poluidora com a capacidade de assimilação do corpo de água 
receptor. As amostragens devem ser acompanhadas por medidas de vazão, quando for o caso, as quais 
podem ser realizadas na hora de coleta, ou por dados provenientes de postos fluviométricos situados nas 
proximidades (item 6.1.10). 
No caso de lagos, lagoas e reservatórios, as águas nem sempre apresentam uma constituição 
homogênea, devendo a amostragem ser representativa de todo o sistema aquático. Em lagos formados por 
bacias circulares, recomenda-se que amostragens sejam feitas coletas ao longo de diversas seções 
transversais que se interceptam no local de maior profundidade, conforme a figura a seguir. 
 
 
 
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Localização dos pontos de amostragem em lagos com bacias circulares (NBR 9.897/87). 
Já nos reservatórios ou em lagos de forma alongada, onde existem consideráveis movimentos de 
água, devem ser estabelecidas várias seções transversais ao longo da massa líquida, conforme a figura a 
seguir. 
 
 
Localização dos pontos de amostragem em lagos ou reservatórios alongados (NBR 9.897/87). 
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Devido ao grande volume de líquido contido nos lagos e reservatórios, a variação da qualidade das 
águas geralmente não é significativa, por isso a NBR 9.897/87 assevera que se considere um raio de 3 metros 
do ponto da amostragem. 
Um método para a fixação de pontos é o uso de boias, mas há grande risco de elas serem danificadas 
ou retiradas por terceiros. Por isso, o método mais seguro é o uso de placas marcadas com o código de 
amostragem, fixadas em estacas. Colocam-se duas estacas, uma atrás da outra, de maneira que se possa 
formar uma linha reta imaginária, visualizada por um observador em um barco dentro do lago. 
Posicionando-se duas estacas em cada margem, obtém-se uma localização do ponto de amostragem, 
com margem de erro bastante reduzida. Entretanto, vale a pena citar que existem métodos mais modernos, 
como o de registro automático de pontos de amostragem. 
Tipos de amostra 
De modo bastante objetivo, há basicamente três tipos de amostras de água que podem ser coletadas: 
as simples, as compostas e as integradas. Vejamos quais as diferenças entre elas. 
→ Amostra simples: única amostra coletada em um ponto, em um dado instante e depositada em um 
frasco individual. Representa somente o local específico naquele determinado instante em que a 
coleta foi feita. Caso o corpo de água tenha uma distribuição suficientemente homogênea em termos 
das características a serem avaliadas, a amostra simples pode ser adequada. 
 
→ Amostra composta: composição de várias amostras simples coletadas em um mesmo ponto, em 
diferentes horários e misturadas ao final, visando a representação da característica média do corpo 
de água amostrado naquele período de coleta. Para certos tipos de parâmetros, como os 
microbiológicos, a amostra composta não é recomendada porque uma porção da amostra pode 
conter substâncias tóxicas que inibam o crescimento dos microrganismos, o que geraria uma 
subestimativa. 
 
→ Amostra integrada: consiste na coleta simultânea em vários pontos de uma seção transversal, com 
volumes proporcionais à vazão. Utilizada quando ocorre grande variação da concentração na seção 
transversal e se almeja determinar uma seção média. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipo de coleta 
Em termos de tipos de coleta, pode-se fazer a distinção básica entre coleta manual e coleta 
automática. A manual consiste em emergir um frasco de água com a boca voltada para baixo até a 
profundidade desejada e incliná-lo com a boca posicionada contra o sentido da corrente para enchê-lo. 
Podem ser utilizados amostradores para a coleta em profundidades maiores. 
É importante que os amostradores não toquem o fundo do canal para não haver revolvimento dos 
sedimentos lá depositados. Outra recomendação é que a pessoa que fizer a coleta utilize luvas, botas e 
colete salva-vidas para fins de segurança. 
Também se preconiza que a parte interna dos frascos e das tampas não seja tocada com as mãos, que 
o coletor esteja com as mãos limpas e que não fume enquanto manuseia a amostra. Frise-se que os 
recipientes para amostras só devem permanecer abertos o tempo necessário ao seu preenchimento e 
devem ser mantidos ao abrigo do sol. 
Caso a coleta seja feita de barco, o ponto de coleta deve estar sempre a montante do barco para que 
sua influência no curso normal não seja transmitida à amostra. Outra recomendação é que as amostras para 
determinação microbiológica devem ser coletadas antes das demais para que se diminua o risco de 
contaminação do local por frascos não estéreis. 
No caso da amostragem automática, a coleta realizada sem a presença de pessoas, ou seja, por meio 
de equipamentos automáticos que são programados para coletar em certo volume e frequência pré-
determinados. 
AMOSTRA SIMPLES
Amostra única. Representa as condições locais daquele 
ponto específico em um dado instante.
AMOSTRA COMPOSTA
Várias amostras simples coletadas em um mesmo ponto 
em instantes distintos.
AMOSTRA INTEGRADA
Coleta simultânea em vários pontos de uma seção 
transversal do corpo hídrico.
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Cuidados pós-coleta 
Em termos de necessidades pós-coleta, há diversas precauções que podem ser exigidas a depender 
do tipo de amostra e da análise que será com ela feita, como variações no nível de enchimento do 
amostrador e a necessidade ou não de fechamento hermético. 
A norma NBR 9.898/87 preconiza que as amostras líquidas sejam estocadas em frascos resistentes, 
de vidro borossilicato ou de plástico, que sejam quimicamente inertes e propiciem uma perfeita vedação. 
Quando frascos plásticos forem utilizados, a tampa e o recipiente devem ser do mesmo tipo de material. 
Outrossim, em alguns casos, sacos plásticos podem ser utilizados para armazenar sedimentos e amostras 
biológicas (item 4.3.5.1). 
É aconselhável reunir em um mesmo frasco todas as porções de uma amostra necessária a 
parâmetros cujos métodos analíticos requeiram a mesma forma de preservação e frascos de mesmas 
características, analisados pelo mesmo laboratório. 
Como as amostras continuam a mudar física, biológica e quimicamente, o ideal é que elas sejam 
analisadas no próprio local da coleta. Todavia, isso é impraticável em grande parte dos casos, o que exprime 
a importância de sua preservação adequada até o laboratório ou local de análise. 
As principais técnicas de preservação são a refrigeração/congelamento, o controle de pH, a 
utilização de frascos opacos e a adição de produtos químicos. 
Para a correta organização das amostras e a diminuição de possibilidades de erros, é muito importante 
que as amostras sejam adequadamente identificadas com o apontamento do local, dia, hora de coleta, bem 
como outras informações eventualmente pertinentes. 
Os seguintes procedimentos são recomendados ao preparar a amostra para o transporte (NBR 
9.898/87, item 4.8.4): 
a) colocar os frascos na caixa de tal modo que fiquem firmes durante o transporte; 
b) nos casos em que se usar gelo para preservação, cuidar para que os frascos, ao final do transporte, 
não fiquem imersos na água formada pela sua fusão, o que aumentaria muito o risco de contaminação; 
c) cobrir a caixa de modo que sua tampa exerça leve pressão sobre a tampa dos frascos, impedindo 
que se destaquem durante o transporte; 
d) evitar a colocação de frascos de uma mesma amostra em caixas diferentes. 
Monitoramento das águas subterrâneas 
As alterações na quantidade e qualidade das águas subterrâneas ocorrem de maneira mais lenta do 
que nas águas superficiais, o que evidencia a importância de um monitoramento bem planejado e de longo 
prazo. 
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Em termos qualitativos, o monitoramento das águas subterrâneas é importante para verificar a 
possibilidade de contaminação dessa parcela de água que, via de regra, possui alta qualidade. Com efeito, 
muitas vezes apenas uma mera desinfecção é necessária para adequar as águas subterrâneas aos padrões 
de potabilidade preconizados n0 Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17 do Ministério da Saúde. 
Já em termos quantitativos, o monitoramento das águas subterrâneas é importante mormente para 
acompanhar os níveis dos aquíferos, uma vez que o rebaixamento do lençol freático já é uma realidade em 
muitos locais. 
Em suma, portanto, o monitoramento fornece informações para o controle de impactos causados 
pela extração de água e pela carga de poluentes no aquífero. Todavia, somente o monitoramento da água 
subterrânea pode não fornecer todasas informações necessárias para o correto gerenciamento do recurso 
hídrico subterrâneo, podendo outras informações ser necessárias, como dados meteorológicos, integração 
com as águas superficiais, litologia e composição bioquímica do subsolo, além de informações sobre fontes 
potenciais de poluição dos recursos hídricos. 
É importante saber que o Serviço Geológico do Brasil mantém, desde 2009, a Rede Integrada de 
Monitoramento de Águas Subterrâneas (RIMAS), com 409 poços cadastrados até o momento, distribuídos 
em 24 aquíferos em 20 unidades federativas. Porém, essa rede de monitoramento é de natureza 
fundamentalmente quantitativa, ou seja, tem o propósito de registrar as variações de nível de água. 
Instrumentos que permitem o registro automático dos níveis de água foram e continuam sendo 
instalados nos poços de observação e periodicamente é feita a coleta dos dados armazenados, os quais, 
posteriormente, são submetidos aos processos de consistência e tratamento e posterior disponibilização 
para consulta e download. 
No sentido de propiciar a implementação da gestão integrada rio-aquífero, por meio da conjunção 
dos dados pluviométricos e hidrológicos com os dados dos níveis piezométricos dos aquíferos, bem como 
da sua inclusão como tipologia da RHN, vem sendo realizada, desde 2019, a operação conjunta entre o 
Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico no Sistema Aquífero 
Urucuia, UGRH São Francisco, de 62 poços de monitoramento de águas subterrâneas da RIMAS. Estes 
poços, e outros a serem agregados paulatinamente e operados conjuntamente no futuro, passarão a ter 
suas informações divulgadas no Sistema de Informações Hidrológicas (HidroWeb). Almeja-se a ampliação 
na disponibilização dos dados de monitoramento piezométrico nos locais de maior relevância para a gestão 
integrada rio-aquífero, sítios estes a serem identificados em avaliação em desenvolvimento na ANA. 
 
 
 
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Estações de Monitoramento da RIMAS – Fonte: Serviço Geológico Brasileiro (2022) 
Ainda que a rede não tenha como objetivo específico a avaliação qualitativa da água subterrânea, foi 
concebido um sistema de alerta e controle de qualidade com medições anuais da condutividade elétrica, 
pH, potencial de oxirredução além de atender parcialmente aos parâmetros mínimos fixados pela 
Resolução Conama nº 396, que dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento 
das águas subterrâneas. 
Na instalação do poço de observação e a cada 5 anos, ou ainda em casos em que se verifique variação 
significativa na química da água, são feitas coletas para análises físico-químicas completas (relação 
mínima de 43 parâmetros inorgânicos) com inclusão de orgânicos voláteis e semivoláteis conforme as 
condições de uso e ocupação dos terrenos nas imediações da estação. 
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Também é possível constatar redes de monitoramento das águas subterrâneas promovidas nos 
âmbitos dos estados e do distrito federal. Por exemplo, São Paulo possui uma rede com 83 poços, Minas 
Gerais com 66, Ceará com 507 e o Distrito Federal com 84 poços. 
Índice de Qualidade das Águas (IQA) 
O Índice de Qualidade das Águas (IQA) é o principal indicador qualitativo usado no país. Foi 
desenvolvido para avaliar a qualidade da água para o abastecimento público, após o tratamento 
convencional. 
Trata-se de um índice desenvolvido em 1970, pela National Sanitation Foundation nos Estados Unidos, 
a partir de uma consulta realizada entre especialistas sobre quais seriam os parâmetros mais importantes 
para a avaliação da qualidade de água. 
São nove os parâmetros utilizados para cálculo do IQA e diversas provas já cobraram tais parâmetros, 
então, muita atenção aqui! 
Os parâmetros são: temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido (OD), resíduo total (sólidos totais), 
demanda bioquímica de oxigênio (DBO), coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total e 
turbidez. 
Percebe-se que o IQA não considera diversos parâmetros potencialmente importantes para o 
abastecimento público, tais como substâncias metais pesados, pesticidas, compostos orgânicos e 
protozoários patogênicos. Dessarte, trata-se de um índice que apresenta suas limitações. 
Cada parâmetro do IQA possui um respectivo peso (w), fixado em função da sua importância para a 
conformação global da qualidade da água. A tabela abaixo retrata os nove parâmetros com seus respectivos 
pesos. 
É importante mencionar que a interpretação dos resultados da avaliação do IQA deve levar em 
consideração o uso da água. Nesse sentido, um valor baixo de IQA indica a má qualidade da água para 
abastecimento, mas essa mesma água pode ser utilizada em usos menos exigentes, como a navegação ou 
geração de energia. 
 
 
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PARÂMETRO DE QUALIDADE DA ÁGUA PESO (W) 
Oxigênio dissolvido 0,17 
Coliformes termotolerantes 0,15 
Potencial hidrogeniônico - pH 0,12 
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO5,20 0,10 
Temperatura da água 0,10 
Nitrogênio total 0,10 
Fósforo total 0,10 
Turbidez 0,08 
Resíduo total 0,08 
Além de seu peso, cada parâmetro possui um valor de qualidade (q), obtido do respectivo gráfico de 
qualidade em função de sua concentração ou medida. Observe os exemplos de tais gráficos para os 
parâmetros de pH e DBO. 
 
 
Note que os gráficos demonstram a distribuição da qualidade do parâmetro. Então, o gráfico de pH 
mostra os valores entre 7 e 8 como ideais (maior q), e o gráfico de DBO mostra o valor de 0 (zero) como 
ideal. 
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Então, o cálculo do IQA é feito por meio do produtório ponderado dos nove parâmetros, 
considerando o valor de qualidade e o peso de cada um deles, conforme a fórmula a seguir: 
𝐈𝐐𝐀 = ∏ 𝐪𝐢
𝐰𝐢
𝐧
𝐢=𝟏
 
Em que: 
IQA = Índice de Qualidade das Águas, podendo variar de 0 e 100; 
qi = valor de qualidade do i-ésimo parâmetro. Trata-se de um número entre 0 e 100, obtido do 
respectivo gráfico de qualidade, em função de sua concentração ou medida (resultado da análise); 
wi = peso correspondente ao i-ésimo parâmetro fixado em função da sua importância para a 
conformação global da qualidade, isto é, um número entre 0 e 1, de forma que a somatória dos pesos seja 
1: 
∑ 𝐰𝐢 = 𝟏
𝐧
𝐢=𝟏
 
Sendo n o número de parâmetros que entram no cálculo do IQA (nove). 
Os valores do IQA são classificados em faixas, que variam entre os estados brasileiros (tabela abaixo). 
Faixas de IQA utilizadas nos 
estados de AL, MG, MT, PR, RJ, 
RN, RS 
Faixas de IQA utilizadas nos 
estados de CE, BA, ES, GO, MS, 
PB, PE, SP 
 
Avaliação da 
Qualidade da Água 
 
91-100 80-100 Ótima 
71-90 52-79 Boa 
51-70 37-51 Razoável 
26-50 20-36 Ruim 
0-25 0-19 Péssima 
 
 
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(UFMT/PREFEITURA DE SOBRAL-CE – 2019) Os valores observáveis para a determinação do Índice de 
Qualidade das Águas (IQA) são os seguintes: 
a) oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, demanda bioquímica de oxigênio, temperatura, 
nitrogênio total, enxofre total, turbidez e sólidos totais. 
b) oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, condutividade, demanda bioquímica de oxigênio, 
temperatura, nitrogênio total, cálcio total, turbidez e sólidostotais. 
c) oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, demanda bioquímica de oxigênio, temperatura, 
cloro total, fósforo total, turbidez e vazão. 
d) oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, demanda bioquímica de oxigênio, temperatura, 
nitrogênio total, fósforo total, turbidez e sólidos totais. 
Comentários: 
A alternativa A está errada, pois o enxofre total não é um dos nove parâmetros do IQA. 
A alternativa B está errada, porque a condutividade e o cálcio total não são parâmetros do IQA. 
A alternativa C está errada, uma vez que o cloro total e vazão não fazem parte do IQA. 
A alternativa D está correta e é o nosso gabarito, considerando que menciona corretamente os nove 
parâmetros do IQA. 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
(VUNESP/PREFEITURA DE ILHABELA-SP – 2020) O Índice de Qualidade das Águas (IQA) é um 
indicador que analisa simultaneamente nove parâmetros físicos, químicos e biológicos considerados 
importantes para a avaliação da água, dentre eles: 
a) OD, DBO, coliformes termotolerantes ou Escherichia coli. 
b) Nitrogênio total, fósforo total, cálcio total, manganês parcial e sólidos dissolvidos. 
c) Temperatura da água, pH, Entamoeba hystolytica totais. 
d) OD, DBO, manganês total, temperatura da água e presença de Ascaris lumbricoides. 
e) Nitrogênio total, fósforo parcial, DBO e sólidos dissolvidos. 
Comentários: 
O Índice de Qualidade das Águas foi criado em 1970, nos Estados Unidos, pela National Sanitation 
Foundation. Hoje é o principal índice de qualidade da água utilizado no país. O IQA é composto por nove 
parâmetros com seus respectivos pesos (w), que foram fixados em função da sua importância para a 
conformação global da qualidade da água, sendo eles: 
1) Oxigênio dissolvido (OD); 2) Coliformes termotolerantes; 3) pH; 4) DBO; 5) Temperatura da água; 6) N 
total; 7) P total; 8) Turbidez e 9) Resíduo total. 
Sendo assim, a alternativa A está correta e é o nosso gabarito. 
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----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
(FCC/SABESP – 2018) O estudo da qualidade das águas superficiais foi desenvolvido inicialmente 
pela National Sanitation Foundation dos Estados Unidos, na década de 70. Posteriormente, a CETESB, 
órgão ambiental do Estado de São Paulo, adaptou tais estudos para instituir, a partir de 1975, o Índice 
de Qualidade das Águas – IQA. O levantamento da qualidade das águas superficiais baseia-se na coleta 
de amostras de água de rios e análise de nove parâmetros físico-químicos e microbiológicos. 
Dentre esses nove parâmetros, incluem-se: 
a) DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), DQO (Demanda Química de Oxigênio), pH (potencial 
hidrogeniônico), óleos e graxas (substâncias solúveis em N-hexana). 
b) coliformes totais, coliformes termotolerantes, bactérias heterotróficas, cloro residual livre e pH. 
c) OD (Oxigênio Dissolvido), pH, turbidez, surfactantes e temperatura. 
d) temperatura, pH, OD (Oxigênio Dissolvido), DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e coliformes 
termotolerantes. 
e) clorofila “b”, óleos e graxas, coliformes termotolerantes, OD e fósforo total. 
Comentários: 
O Índice de Qualidade das Águas (IQA) é o principal indicador qualitativo usado no país. Foi desenvolvido 
para avaliar a qualidade da água para o abastecimento público, após o tratamento convencional. 
Trata-se de um índice desenvolvido em 1970, pela National Sanitation Foundation nos Estados Unidos, a 
partir de uma consulta realizada entre especialistas sobre quais seriam os parâmetros mais importantes 
para a avaliação da qualidade de água. 
São nove os parâmetros utilizados para cálculo do IQA e diversas provas já cobraram tais parâmetros, 
então, muita atenção aqui! 
Os parâmetros são: temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido (OD), resíduo total (sólidos totais), 
demanda bioquímica de oxigênio (DBO), coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total e 
turbidez. 
Sendo assim, a alternativa D está correta e é o nosso gabarito. 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
(FGV/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS-SC – 2014) O Índice de Qualidade da Água (IQA) é utilizado 
para se monitorar a qualidade da água e inclui os seguintes parâmetros: 
a) oxigênio dissolvido, ferro total e terpeneóides; 
b) demanda bioquímica de oxigênio, protozoários e enxofre total; 
c) coliformes fecais, sólidos totais e fósforo total; 
d) temperatura, cálcio total e percentagem de silte; 
e) turbidez, enxofre total e carbonatos. 
Comentários: 
Ao todo são 9 os parâmetros que compõem o IQA, a saber: 
 - temperatura d’água, pH, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais, 
nitrogênio total, fósforo total, resíduo total (sólidos totais) e turbidez; 
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Sendo assim, a alternativa C está correta e é o nosso gabarito. 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – CONCEITOS INICIAIS SOBRE 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS- MULTIBANCAS 
 
1. (ADM&TEC/PREFEITURA DE LAJEDO-PE – 2022) Analise as afirmativas a seguir: 
I. Os cursos de água doce são vitais para muitas ações humanas, tais como a agricultura, a higiene, 
a alimentação e até mesmo produção de energia. 
II. Embora os recursos hídricos estejam disponíveis em diversos locais da Terra, apenas uma 
pequena parte da água do nosso planeta é doce. Atualmente, esse recurso encontra-se cada vez 
menos disponíveis, especialmente devido à poluição causado por seres humanos. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) As duas afirmativas são verdadeiras. 
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. 
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa. 
d) As duas afirmativas são falsas. 
Comentários 
A importância da água do planeta é de tamanha proporção, posto que é um elemento essencial para 
a sobrevivência de animais e vegetais na Terra, além de fazer parte de inúmeras atividades dos seres 
humanos, como por exemplo: agricultura, alimentação, produção de energia, etc. 
Além disso, a falta de água de qualidade ganha relevância ainda maior quando se constata que a maior 
parte da água do planeta não está disponível para captação ou não é viável de ser tratada para consumo. De 
acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), estima-se que 97,5% da água existente no mundo é 
salgada e não é adequada ao nosso consumo direto nem à irrigação da plantação. 
Dos 2,5% de água doce, a maior parte (69%) é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras, 
30% são águas subterrâneas (armazenadas em aquíferos) e apenas 1% encontra-se nos rios e lagos, grandes 
responsáveis pelo fornecimento de água para consumo. 
Sendo assim, as duas afirmativas são verdadeiras e a alternativa A está correta e é o nosso gabarito. 
 
 
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2. (IBGP/PREFEITURA DE DORES DO INDAIÁ-MG – 2021) O Brasil detém 53% do manancial de água 
doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do planeta (Rio Amazonas). Se há muita 
água disponível no Brasil, então por que falta água no país? Para responder a esse 
questionamento, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A maior parte da população brasileira não reside na Região Norte onde a água encontra-se 
disponívelde forma mais abundante. 
b) A exploração dos recursos hídricos da Amazônia é inviável pelos grandes custos de transporte e 
ainda pelo alto impacto natural. 
c) Nos últimos anos, os níveis de chuvas ficaram muito abaixo do esperado, por isso, os reservatórios 
em todo o país mantiveram baixas históricas. 
d) A aproximação do Sol da Terra é um problema que gera maior temperatura no planeta acabando 
com a água de todos os reservatórios. 
Comentários 
A questão acima tem como tema central a questão hídrica do território brasileiro, que, conforme 
citado o enunciado, tem uma grande abundância de água doce em seu interior. 
Na questão, é solicitado que o candidato assinale a alternativa incorreta sobre o tema. Para responder 
corretamente, é importante entender a situação hídrica de cada região brasileira e sua relação com a sua 
utilização e com o contingente populacional em cada uma delas. 
Feito isso, vamos analisar as alternativas abaixo: 
A alternativa A está correta. A Região Norte, em 2020, configurou-se como a segunda região menos 
populosa do Brasil, com cerca de 18,6 milhões de habitantes, segundo levantamentos do IBGE. E é 
justamente nessa região onde temos a maior abundância de água doce do Brasil, sobretudo com a presença 
da bacia hidrográfica do Amazonas. 
A alternativa B está correta, pois realmente é difícil a exploração de água na região amazônica 
destinada a outras regiões. Primeiro que é uma região de difícil acesso, portanto os custos do seu transporte 
seriam elevados. Além disso, captar água da região causaria muitos impactos ambientais, como danos a 
biodiversidade, ao processo de evapotranspiração, a dinâmica fluvial dos rios, entre outros. 
A alternativa C está correta. De fato, nos últimos anos, houve uma grande diminuição no índice de 
chuvas de várias regiões brasileiras. Um dos fatores que a isso contribui é o avanço do desmatamento na 
Floresta Amazônica, responsável por grande parte das chuvas existentes no território brasileiro. Com 
menos chuvas, os reservatórios de água ficam mais vazios, comprometendo o abastecimento hídrico para 
a população. 
A alternativa D está errada e é o nosso gabarito. Primeiro que, astronomicamente falando, é a Terra 
que está se afastando do Sol e não o contrário. Segundo que o Sol interfere sim na dinâmica da água, mas 
não secando água de reservatórios, rios, córregos etc., e sim participando do processo de transpiração das 
águas que vão para o ar atmosférico no estado gasoso. 
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3. (UFRJ/UFRJ – 2021) Florações de algas ou “blooms” resultam de um rápido incremento no número 
de indivíduos (densidade), em geral, de uma mesma espécie, devido ao processo de eutrofização 
nos ambientes aquáticos. Dentre os inúmeros impactos ocasionados por essas florações, 
destacam-se: 
a) redução na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, aumento drástico no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
b) aumento na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, diminuição drástica no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
c) redução na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, diminuição drástica no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
d) aumento na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, aumento drástico no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
e) redução na passagem de luz e no aumento da disponibilidade de oxigênio no ambiente, 
ocasionando, por exemplo, redução drástica no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
 
Comentários 
A eutrofização é um fenômeno que ocorre como consequência do aumento da quantidade de 
nutrientes no ambiente aquático. Pode ocorrer por causas naturais, mas acontece também como resultado 
da ação humana. 
Com a eutrofização, temos: 
- a redução na passagem de luz; 
- a redução da disponibilidade de oxigênio no ambiente; 
- o a diminuição do número e diversidade de espécies bentônicas (aos organismos que vivem em 
associação com o fundo de ambientes aquáticos). 
Portanto, a alternativa C está correta e é o nosso gabarito. 
4. (AMEOSC/PREFEITURA DE PARAÍSO-SC – 2021) A poluição da água é a contaminação dos corpos 
d'água por elementos químicos, físicos e biológicos que podem ser prejudiciais aos organismos, 
plantas e à saúde humana. Essa poluição pode ocorrer de forma pontual ou difusa. A pontual é 
aquela cujas fontes são passives de serem identificadas enquanto a difusa são contribuições que 
ocorrem de forma indireta. Julgue os itens a seguir em (P) para fonte pontual e (D) para fonte 
difusa: 
I. ( ) Drenagem de águas pluviais. 
II. ( ) Indústrias. 
III. ( ) Uma habitação. 
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Após análise, marque a alternativa CORRETA: 
a) I.D, II.P, III.D. 
b) I.D, II.P, III.P. 
c) I.D, II.D, III.P. 
d) I.P, II.D, III.P. 
Comentários 
Uma indústria ou uma habitação apresentam fontes pontuais de poluição, por meio de tubulações e 
chaminés, por exemplo. 
Agora, a rede de drenagem de águas pluviais (que, em princípio, não é para ser uma fonte de poluição) 
é composta por inúmeras tubulações e locais de coleta, juntas, fissuras e outras possibilidades de emissão 
cargas poluidoras, constituindo-se uma fonte difusa. 
Sendo assim, a ordem correta é I. Difusa; II. Pontual e III. Pontual. Logo, a alternativa B está correta 
e é o nosso gabarito. 
5. (QUADRIX/CFT– 2021) Os danos ambientais e a mudança do clima estão levando a crises 
relacionadas aos recursos hídricos, que podem ser percebidas em todo o mundo. As inundações, 
as secas e a poluição da água tornam-se ainda piores pela degradação da vegetação, do solo, dos 
rios e dos lagos. Quando se vira as costas aos ecossistemas, impede-se que todos recebam água 
limpa para sobreviver e prosperar. 
Internet: <https://pt.unesco.org> (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item, com relação aos recursos hídricos. 
Apesar de o Brasil deter a maior parte da água doce do Planeta, uma parcela significativa da população 
não possui acesso à água potável e ao esgoto encanado. 
Comentários 
Embora de fato uma parcela significativa da população brasileira não possua acesso à água potável e 
ao esgoto encanado, o Brasil não detém a maior parte da água doce do Planeta, que se encontra nas 
geleiras. 
Portanto, questão errada. 
6. (QUADRIX/SEDF– 2021) Com relação à ecologia dos ecossistemas terrestres e aquáticos e à sua 
importância, julgue o item. 
Em ecossistemas lacustres, o fósforo é o principal nutriente na determinação de produtividade e nos 
processos de eutrofização. 
Comentários 
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Questão complicada, pois tanto o fósforo quanto o nitrogênio são dois elementos bastante 
importantes na determinação de produtividade e nos processos de eutrofização. A importância exata vai 
depender de cada situação no caso prático. 
Neste caso, a banca provavelmente considerou que que o nitrogênio presente em esgotos domésticos 
e fertilizantes possui papel mais importante do que o fósforo, considerando a questão errada. 
7. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Os impactos ambientais sobre o solo, água e sua microbiota 
causados pelo uso dos agrotóxicos estão relacionados principalmente com o tempo de 
permanência de seus resíduos nesses compartimentos acima do necessário para exercer sua ação. 
O destino dos agrotóxicos no ambiente é governado por processos de retenção,de transformação 
e de transporte, e por interações entre esses. Alguns tipos de agrotóxicos, ao permanecerem no 
ambiente ou atingirem o meio aquático, oferecem riscos para espécies animais por sua toxicidade 
e possibilita a bioacumulação ao longo da cadeia alimentar. 
Guarda et al. Avaliação da contaminação por pesticidas nos sedimentos do Rio Formoso, no 
Estado de Tocantins. Revista Desafios, v. 7, 2020 (com adaptações) 
Tendo o texto anterior como referência inicial, julgue o item a seguir. 
O processo de escoamento superficial em áreas agrícolas não contribui para a eutrofização dos corpos 
aquáticos, uma vez que esta só ocorre devido ao lançamento de esgoto bruto em águas superficiais. 
Comentários 
Pode sim contribuir, porque o escoamento superficial pode contribuir para o arraste de partículas e 
nutrientes para o corpo hídrico. 
Questão errada! 
8. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
Mudanças climáticas não tendem a alterar a quantidade, a distribuição e a previsibilidade das chuvas, por 
isso não representam risco para a oferta de água para os diferentes usos e as demandas humanas. 
Comentários 
É previsto que as mudanças climáticas mudam a temperatura global, podem mudar a direção dos 
ventos e das massas de águas oceânicas, tendendo a alterar sim a quantidade, a distribuição e a 
previsibilidade das chuvas e, por isso representam risco para a oferta de água para os diferentes usos e as 
demandas humanas. 
Questão errada! 
9. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
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A eutrofização é um processo comum em sistemas lênticos, causado pelo aumento na entrada de 
nutrientes nesses ambientes. 
Comentários 
Em geral, a eutrofização ocorre mais facilmente em corpos d'água lênticos (de água parada ou com 
pouco movimento), como os lagos e reservatórios. Isso porque o movimento das águas dos corpos d'água 
lóticos (de água em movimento), como os rios, auxilia a oxigenação das águas. Questão correta! 
 
10. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
Rios intermitentes estão diretamente relacionados à ocorrência de grandes períodos de seca. 
Comentários 
A redação da questão está mal feita, pois não dá para saber exatamente o que a banca quis dizer. A 
questão inclusive foi anulada. Lembre-se que os rios intermitentes são aqueles cujos leitos secam em 
períodos de seca. 
 
11. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
O consumo doméstico representa a maior demanda bruta de água, o que ameaça a oferta desse recurso 
para outros usos, como, por exemplo, a agricultura. 
Comentários 
Errado, pois a agricultura é que utiliza a maior parte da água, não o consumo doméstico! 
 
12. (CEBRASPE/BRASILIA AMBIENTAL – 2009) Por meio da educação ambiental, busca-se 
disseminar os conhecimentos sobre o ambiente a partir de ações junto às comunidades, 
otimizando valores e atitudes que promovam comportamento focado na transformação da 
realidade em seus aspectos naturais e sociais em benefício de todos, homem e natureza. A 
formação da consciência ecológica passa necessariamente pelo conhecimento de leis, conceitos 
e princípios que regem a sustentabilidade. Acerca da educação ambiental, julgue o item que se 
segue. 
Na Terra, 10% de toda água existente é água doce, mas apenas 1% é própria para consumo. 
Comentários 
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Estima-se que 2,5% da água existente no mundo é doce, não 10%. Questão errada! 
13. (FAFIPA/CISPAR - 2020) De todos os fenômenos poluidores da água, a eutrofização é aquele que 
apresenta as mais complexas características, em função de sua base essencialmente biológica. O 
conceito de eutrofização relaciona-se com uma superfertilização do ambiente aquático, em 
decorrência da presença de nutrientes. A eutrofização é, portanto, o fenômeno que transforma 
um corpo d’água em um ambiente bastante fertilizado ou bastante alimentado, o que implica um 
crescimento excessivo de plantas aquáticas. Os principais nutrientes que provocam o crescimento 
excessivo das plantas aquáticas são: 
a) Sódio e Potássio. 
b) Nitrogênio e Fósforo. 
c) Manganês e Ferro. 
d) Cloro e Zinco. 
e) Carbono e Enxofre. 
Comentários 
De modo simplificado, a eutrofização é resultado do acúmulo de nutrientes em ambientes aquáticos, 
sobretudo fósforo e nitrogênio. 
Logo, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
14. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES – 2020) De acordo com Política Nacional do Meio 
Ambiente (Lei Nº 6.938/81), entende-se por poluição a degradação da qualidade ambiental 
resultante de atividades que direta ou indiretamente: 
I - Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população. 
II - Criem condições favoráveis às atividades sociais e econômicas. 
III - Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente. 
IV - Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 
Estão corretas: 
a) I, II, III e IV 
b) somente I, II e IV. 
c) somente I, III e IV 
d) somente II, III e IV. 
e) somente I, II e III. 
Comentários 
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A poluição ambiental é definida pela Lei nº 6.938/81, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente 
(PNMA), em seu art. 3º: 
Art. 3º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
(...) 
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou 
indiretamente: 
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população (item I); 
b) criem condições adversas (não favoráveis) às atividades sociais e econômicas; 
c) afetem desfavoravelmente a biota; 
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente (item III); 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (item IV). 
Portanto, apenas o item II está errado, haja vista que a poluição não é causada pelo lançamento que 
crie condições favoráveis às atividades sociais e econômicas, mas sim condições adversas. 
Desse modo, apenas os itens I, III e IV estão corretos, sendo a alternativa C o nosso gabarito. 
 
15. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES – 2020, adaptada) Diante da importância de propiciar 
discussões a respeito do tema poluição, indique se a afirmativa a seguir está correta ou incorreta. 
O conceito de poluição deve ser associado às alterações indesejáveis provocadas pelas atividades e 
intervenções humanas no ambiente. 
Comentários 
A questão está correta. 
O conceito de poluição é o de degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta 
ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas 
às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou 
sanitárias do meio ambiente; ou lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais 
estabelecidos. 
Note que a ideia de poluição sempre possui um caráter negativo, de degradação da qualidade 
ambiental. 
 
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16. (COVEST-COPSET/UFPE – 2019) Os efeitos resultantes da introdução de poluentes no meio 
aquático dependem da natureza do poluente introduzido, do caminho que essepoluente percorre 
no meio e do uso que se faz do corpo de água. Como se chama o processo de poluição em que não 
há um ponto de lançamento específico? 
a) Poluição pontual 
b) Poluição difusa 
c) Poluição intermitente 
d) Poluição urbana 
e) Poluição rural 
Comentários 
O tipo de poluição que não possui uma fonte única ou facilmente localizável de contaminação é a 
poluição difusa, conforme vimos durante a aula. 
Portanto, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – PARÂMETROS DA ÁGUA - 
MULTIBANCAS 
 
1. (AMEOSC/PREFEITURA DE BANDEIRANTE-SC – 2022) No tratamento da água se avaliam 
diferentes parâmetros, tanto físicos, como químicos e bacteriológicos. As alternativas a seguir 
apresentam exemplos de parâmetros físicos da água, COM EXCEÇÃO DE: 
a) Sabor. 
b) Turbidez. 
c) Dureza. 
d) Temperatura. 
Comentários 
Pessoal, a dureza é um parâmetro químico, pois tem a ver com a presença de íons na água. Sendo 
assim, a alternativa C está errada e é o nosso gabarito. Os parâmetros físicos são: cor, turbidez, sabor, odor, 
temperatura, sólidos e condutividade. 
2. (CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR – 2022) A qualidade da água pode ser analisada em função de 
algumas características físicas, químicas ou biológicas, denominadas parâmetros de qualidade de 
água. Associe as características aos seus respectivos parâmetros de qualidade de água, 
apresentados a seguir. 
P - Alcalinidade 
Q - Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) 
R - Demanda Química de Oxigênio (DQO) 
S - Turbidez 
T – Dureza 
I - Concentração de cátions multivalentes, em solução na água (Ca+2 , Mg+2 , Al+3 , Fe+2 , Mn+2 , 
Sr+2 ), manifestando-se pela resistência à reação de saponificação. 
II - Interferência da concentração de partículas suspensas na água, obtida por meio da passagem 
de um feixe de luz através da amostra. 
III - Consumo potencial de oxigênio para decompor a matéria orgânica existente na água, por ação 
de bactérias aeróbias. 
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IV - Capacidade de neutralizar ácidos (os íons H+ ) ou de minimizar variações significativas de pH 
(tamponamento). 
As associações corretas são: 
a) I - P , II - S , III - Q , IV - R 
b) I - P , II - T , III - R , IV - S 
c) I - R , II - T , III - Q , IV - S 
d) I - T , II - S , III - Q , IV - P 
e) I - T , II - S , III - R , IV - Q 
Comentários 
A alcalinidade mede a capacidade de neutralização de ácidos de uma solução, sendo devida 
principalmente à presença de sais alcalinos, como carbonatos e bicarbonatos de sódio e cálcio. Nos 
processos de tratamento de água, a alcalinidade é um importante fator de influência na coagulação e o 
controle de corrosão da estação de tratamento, conforme veremos ainda nesta aula (ITEM IV – P); 
A demanda bioquímica de oxigênio (DBO) representa a quantidade de oxigênio necessária para oxidar 
a matéria orgânica por ação de bactérias aeróbias (ITEM III – Q). 
A demanda química de oxigênio (DQO) representa a quantidade de oxigênio necessária para a oxidar 
a matéria orgânica por meio de um agente químico. 
A turbidez mensura a presença de material particulado em suspensão na água, tais como argila e 
substâncias orgânicas finamente divididas, representando o grau de interferência da passagem de luz 
através da água e, portanto, afetando os métodos de clarificação, por exemplo (ITEM II – S). 
A dureza é causada principalmente pela presença de íons alcalinos, como Ca2+ e Mg2+, embora outros 
íons possam estar relacionados (ITEM I – T). 
Logo, a ordem correta é: I – T; II – S; III – Q; IV- P, sendo a alternativa D o nosso gabarito. 
3. (AMEOSC/PREFEITURA DE BARRA BONITA-SC – 2021) Em relação a poluição das águas algumas 
fontes devem ser consideradas como os efluentes domésticos, os efluentes industriais, a carga 
difusa urbana e agrícola. Muitos dessas fontes estão diretamente relacionadas ao tipo de uso e 
ocupação do solo. Para o controle da qualidade da água nas Estações de Tratamento de Água - 
ETA, são avaliados alguns parâmetros. Marque a alternativa CORRETA. 
a) Químicos: cor, pH, fósforo. 
b) Hidrobiológicos: sabor e odor, alcalinidade, DBO. 
c) Físicos: Sabor e odor, temperatura e turbidez. 
d) Biológicos: clorofila α , turbidez, bactérias coliformes. 
Comentários 
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A alternativa A está errada, porque cor é parâmetro físico. 
A alternativa B está errada, pois sabor e odor são parâmetros físicos, e alcalinidade e DBO são 
parâmetros químicos. 
A alternativa C está correta e é o nosso gabarito. Conforme vimos, sabor e odor, temperatura e 
turbidez são parâmetros físicos, tal qual cor, sólidos e condutividade elétrica. 
A alternativa D está errada, visto que turbidez é parâmetro físico. 
4. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE-RN – 2021) A Demanda Bioquímica de 
Oxigênio (DBO) corresponde à fração biodegradável dos compostos presentes na amostra. Sobre 
a DBO, assinale a alternativa incorreta. 
a) A DBO é uma análise demorada que acusa apenas a fração biodegradável dos compostos orgânicos 
b) Nas águas naturais a DBO representa a demanda potencial de oxigênio dissolvido que poderá 
ocorrer devido à estabilização dos compostos orgânicos biodegradáveis 
c) A DBO constitui-se em importante parâmetro na composição dos índices de qualidade das águas 
d) O DBO é um importante parâmetro de controle de águas naturais, no entanto não é aplicável para 
verificação da eficiência de tratamento de esgotos 
Comentários 
Pessoal, DBO é o parâmetro mais importante para verificação da eficiência de tratamento de esgotos, 
então é evidente que a alternativa D está errada, sendo o nosso gabarito. 
As demais alternativas fazem sentido de acordo com o que estudamos. 
5. (COTEC/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA PONTE-MG – 2021) Marque a alternativa que completa 
corretamente o parágrafo: 
Para determinar o padrão de potabilidade da água, são utilizados parâmetros químicos, físicos e 
biológicos, entre os quais se destacam: 
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da 
matéria ________________por ação de bactérias___________. Representa, portanto, a 
quantidade de oxigênio que seria necessário fornecer às bactérias______________, para 
consumirem a matéria orgânica presente em um líquido (água ou esgoto). A DBO é determinada 
em laboratório, observando-se o oxigênio consumido em amostras do líquido, durante ______ 
dias, à temperatura de 20 °C. 
Demanda Química de Oxigênio (DQO) é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da 
matéria______________, através de um agente químico. A DQO também é determinada em 
laboratório, em prazo muito menor do que o teste da DBO. Para o mesmo líquido, a DQO é 
sempre __________ que a DBO. 
a) Inorgânica, anaeróbias, aeróbias, 6, inorgânica, maior. 
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b) Orgânica, aeróbias, aeróbias, 5, orgânica, menor. 
c) Orgânica, anaeróbias, anaeróbias, 6, orgânica, maior. 
d) Orgânica, aeróbias, aeróbias, 5, inorgânica, menor. 
e) Orgânica, aeróbias, aeróbias, 5, orgânica, maior 
Comentários 
A DBO é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da matéria orgânica por ação de bactérias 
aeróbias. Representa, portanto, a quantidade de oxigênio que seria necessário fornecer às bactérias 
aeróbias para consumirem a matéria orgânica presente em um líquido. 
Em geral, a DBO é mensurada observandoo oxigênio dissolvido durante 5 dias, à temperatura de 20 
ºC, o que se denomina DBO5,20. 
Já a DQO é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da matéria orgânica através de um agente 
químico. Quando se analisa a razão DQO/DBO, verifica-se o grau de biodegradabilidade de um efluente 
pois, quanto menor essa relação (maior parcela de DBO comparativamente à DQO), mais matéria orgânica 
biodegradável será encontrada no efluente. Assim, para o mesmo líquido, a DQO é sempre MAIOR que a 
DBO. 
Logo, as palavras que completam são: Orgânica, aeróbias, aeróbias, 5, orgânica e maior, sendo a 
alternativa E o nosso gabarito. 
6. (FGV/IMBEL – 2021, adaptada) Sobre os padrões de referência utilizados para caracterizar a 
qualidade da água, assinale a opção que indica o parâmetro químico que é impactado pela 
presença do cálcio e do magnésio. 
a) pH. 
b) Dureza. 
c) Turbidez. 
d) Corrosão. 
e) Alcalinidade. 
Comentários 
A dureza é causada principalmente pela presença de íons alcalinos, como Ca2+ e Mg2+, embora outros 
íons possam estar relacionados. No tocante aos processos de tratamento de água, uma alta dureza pode 
causar incrustações nas tubulações, também podendo ocasionar sabor e efeitos laxativos à água, 
requerendo, portanto, processos específicos de tratamento, denominados abrandamento. 
Sendo assim, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
7. (UNESPAR/PREFEITURA DE CAMPO LARGO-PR – 2021) As influências da floresta implicam nas 
relações entre os processos hidrológicos afetados pelo uso florestal em bacias hidrográficas e à 
consequente ocorrência de erosão e sedimentação, de alteração da temperatura da água e de sua 
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composição química (Sharp & Dewalle, 1980). A qualidade da água, por sua vez, deve ser definida 
em termos de suas características físicas, químicas e biológicas. A descrição quantitativa destas 
características é feita através dos chamados parâmetros de qualidade de água. A turbidez é 
considerada um parâmetro: 
a) Físico. 
b) Químico. 
c) Biológico. 
d) Radiológico. 
e) Climatológico. 
Comentários 
Os parâmetros físicos são: cor, turbidez, sabor, odor, temperatura, sólidos e condutividade. Sendo 
assim, a alternativa A está correta e é o nosso gabarito. 
8. (FUNDEP/DMAE-MG – 2020) Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil possui 12% 
de toda água doce do planeta. A água é o recurso mais importante para a nossa sociedade e a vida 
na Terra. Por isso a sua preservação é vital, e formas de garantir e controlar o seu bom 
estado passam pelos parâmetros indicadores de qualidade da água. 
São indicadores físicos de qualidade da água, exceto: 
a) Salinidade. 
b) Turbidez 
c) Cor. 
d) Sabor. 
Comentários 
De modo geral, são indicadores físicos cor, turbidez, sabor, odor, temperatura, sólidos e 
condutividade elétrica. 
Portanto, a alternativa A está errada e é o nosso gabarito. 
9. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS-SC – 2019) A qualidade da água pode ser 
representada através de diversos parâmetros que traduzem as suas principais características 
físicas, químicas e biológicas. 
Assinale a alternativa que apresenta um importante parâmetro físico de qualidade de água 
a) Dureza 
b) Turbidez 
c) Alcalinidade 
d) Surfactantes 
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e) Fósforo total 
Comentários 
Turbidez é considerado parâmetro físico, sendo a alternativa B o nosso gabarito. 
Dureza, alcalinidade, fósforo total e surfactantes são considerados parâmetros químicos. 
10. (UFRRJ/UFRRJ – 2019) Os parâmetros de qualidade da água podem ser divididos em físicos, 
químicos e biológicos. Assinale a alternativa que representa parâmetros químicos. 
a) Turbidez, matéria orgânica e micropoluentes orgânicos. 
b) Cloretos, algas e dureza. 
c) Alcalinidade, metais e cor. 
d) Acidez, dureza e nitrogênio. 
e) Sabor, oxigênio dissolvido e pH. 
Comentários 
Acidez, dureza e nitrogênio são parâmetros químicos, sendo a alternativa D o nosso gabarito. 
Turbidez, cor e sabor são parâmetros físicos. Algas são parâmetros biológicos. 
11. (UFFRJ/UFRRJ- 2019) Considere a passagem a seguir: 
“Os cátions mais frequentes associados a este parâmetro são os cátions bivalentes Ca2+ e Mg2+ e 
em condições de supersaturação reagem com ânions na água, formando precipitados.” 
Assinale a alternativa correspondente ao parâmetro de qualidade da água descrito no texto. 
a) Potencial Hidrogeniônico. 
b) Alcalinidade. 
c) Dureza. 
d) Acidez. 
e) Oxigênio dissolvido. 
Comentários 
Conforme estudamos na aula, a dureza da água é causada principalmente causada pela presença de 
íons alcalinos, como Ca2+ e Mg2+, além de outros metais. No tocante aos processos de tratamento de água, 
uma alta dureza pode causar incrustações nas tubulações, também podendo ocasionar sabor e efeitos 
laxativos à água, requerendo, portanto, processos específicos tratamento, chamados de abrandamento. 
Assim, a alternativa C está correta e é o nosso gabarito. 
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12. (CEBRASPE/SLU-DF – 2019) A respeito de qualidade da água, poluição hídrica, tecnologia de 
tratamento de água e sistemas de abastecimento de água, julgue o item a seguir. 
O lançamento de esgotos domésticos em mananciais é considerado um perigo, pois implica a presença de 
patógenos na água para consumo humano. 
Comentários 
De fato, o lançamento de esgotos em locais utilizados para abastecimento doméstico (mananciais) 
pode trazer uma série de consequências ruins, como a presença de organismos patógenos, como 
coliformes, cianobactérias e vírus. Questão correta! 
13. (VUNESP/PREFEITURA DE VALINHOS-SP – 2019) Um engenheiro ambiental avaliou um curso 
d´água que recebeu um lançamento de uma carga orgânica. Ele considerou os parâmetros 
oxigênio dissolvido (OD) e demanda bioquímica de oxigênio (DBO), afirmando o seguinte: 
“Ao se introduzir uma dada quantidade de matéria orgânica em um curso d´água, 
ocorre__________de bactérias aeróbicas responsáveis pelo processo de sua decomposição. Como 
consequência dessas atividades,_________da água reduz-se e____________eleva-se. Quando há 
condições de autodepuração,_________ volta a crescer, até alcançar o valor anterior, e a________ 
, bem como o número de bactérias”. 
Assinale a alternativa que completa, correta a respectivamente, as lacunas. 
a) um elevado crescimento … a DBO … seu OD … o OD … DBO aumenta 
b) um elevado crescimento … o OD … sua DBO … o OD … DBO diminui 
c) variação negativa … a DBO… seu OD … o OD … DBO diminui 
d) decréscimo … a DBO … seu OD … o OD … DBO aumenta 
e) decréscimo … o OD … sua DBO… o OD … DBO diminui 
Comentários 
Vamos lembrar do processo de autodepuração dos rios e sua relação com a DBO e o OD. 
Após o lançamento do efluente no rio, aumenta-se a concentração de microrganismos que irão 
degradar e assimilar a matéria orgânica. Nesse momento, a demanda bioquímica de oxigênio aumenta 
muito e os níveis de oxigênio caem. 
Então, conforme os compostos vão sendo depurados, os níveis de oxigênio vão aumentando e a DBO 
diminuindo, até atingirem os valores anteriores ao lançamento (zona de águas limpas). 
Portanto, preenchendo as lacunas do enunciado com as possibilidades apresentadas nas alternativas, 
tem-se: 
“Ao se introduzir uma dada quantidade de matéria orgânica em um curso d´água, ocorre um elevado 
crescimento de bactérias aeróbicas responsáveis pelo processo de sua decomposição. Como consequência 
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dessas atividades, o OD da água reduz-se e sua DBO eleva-se. Quando há condições de autodepuração, o 
OD volta a crescer, até alcançar o valor anterior, e a DBO diminui, bem como o número de bactérias”. 
Desse modo, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
14. (QUADRIX/PREFEITURA DE JATAÍ-GO – 2019) Eutrofização é um processo caracterizado pelo 
aumento da disponibilidade de algas e de outras plantas aquáticas em corpo d'água, em 
decorrência do aumento de nutrientes como o 
a) fósforo e o manganês. 
b) fósforo e o nitrogênio. 
c) nitrogênio e o mercúrio. 
d) nitrogênio e o manganês. 
e) manganês e o mercúrio. 
Comentários 
De modo simplificado, a eutrofização é resultado do acúmulo de nutrientes em ambientes aquáticos, 
sobretudo fósforo e nitrogênio. 
Portanto, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
15. (IBFC/IDAM - 2019) A qualidade da água pode ser representada através de diversos parâmetros 
que traduzem suas principais características, químicas, físicas e biológicas. Usa-se parâmetros 
gerais para caracterizar águas de abastecimento, águas residuárias, mananciais e corpos 
receptores. Abaixo encontra-se um bloco com os alguns parâmetros usados para caracterizar a 
qualidade da água (com itens ordenados de I a IV) e outro bloco com as descrições dos parâmetros 
(com itens ordenados de A a D). Relacione as informações dos dois blocos e assinale a alternativa 
que contenha a correlação correta. 
I. acidez 
II. alcalinidade 
III. dureza 
IV. turbidez 
A . Quantidade de íons na água que reagem para neutralizar os íons hidrogênio. Os principais 
constituintes são sólidos dissolvidos: bicarbonatos (HCO3-), carbonatos (CO3 2-) e hidróxidos (OH-
). 
B. Representa o grau de interferência com a passagem da luz através da água. São constituídos 
por sólidos em suspensão. 
C. Concentração de cátions multimetálicos em solução. Em condições de supersaturação, esses 
cátions reagem com ânions da água, formando precipitados, constituídos por sólidos dissolvidos. 
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D. Capacidade da água em resistir às mudanças de pH causadas pelas bases. É devida à presença 
de gás carbônico livre. 
a) I-D; II-A; III-C; IV-B 
b) I-A; II-C; III-D; IV-B 
c) I-B; II-A; III-D; IV-C 
d) I-D; II-C; III-A; IV-B 
Comentários 
Primeiramente, analisemos as assertivas de cada uma das letras. 
A assertiva A descreve a alcalinidade, ou seja, a capacidade de neutralização de ácidos em uma 
solução, devida principalmente à presença de sais alcalinos, como carbonatos e bicarbonatos de sódio e 
cálcio. 
A assertiva B descreve a turbidez, parâmetro físico que mensura a presença de material particulado 
em suspensão na água, tais como argila e substâncias orgânicas finamente divididas, representando o grau 
de interferência com a passagem de luz através da água e, portanto, afetando os métodos de clarificação, 
por exemplo. 
A assertiva C descreve a dureza, causada principalmente pela presença de íons alcalinos, como Ca2+ e 
Mg2+, além de outros metais. No tocante aos processos de tratamento de água, uma alta dureza pode causar 
incrustações nas tubulações, também podendo ocasionar sabor e efeitos laxativos à água, requerendo, 
portanto, processos específicos tratamento, chamados de abrandamento. 
A assertiva D descreveu a acidez, que mede a capacidade da água em resistir às mudanças de pH 
causadas pelas bases, sendo devida, por exemplo, à presença de gás carbônico (H2CO3) livre. 
Portanto, a correspondência correta é I-D, II-A, III-C e IV-B, sendo a alternativa A o nosso gabarito. 
16. (FCC/SABESP – 2018) A água tratada deve ser analisada quanto aos parâmetros físicos, químicos 
e biológicos. Dentre os parâmetros físicos, estão: 
a) sabor e odor, temperatura e acidez. 
b) cor, odor, temperatura, pH e alcalinidade. 
c) cor, turbidez, sabor e odor e temperatura. 
d) dureza, cor, turbidez, ferro e manganês. 
e) cloretos, cor, turbidez e temperatura. 
Comentários 
Cor, turbidez, sabor, odor e temperatura são parâmetros físicos, sendo a alternativa C o nosso 
gabarito. 
Acidez, pH, alcalinidade, dureza, ferro, manganês e cloretos são parâmetros químicos. 
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17. (FADESP/IF-PA – 2018) A qualidade da água pode ser representada por diversos parâmetros, que 
traduzem as suas características físicas, químicas e biológicas. São parâmetros físicos da 
qualidade da água: 
a) cor e turbidez. 
b) pH e turbidez. 
c) pH e dureza. 
d) temperatura e alcalinidade. 
e) acidez e alcalinidade. 
Comentários 
Cor e turbidez são parâmetros físicos, sendo a alternativa A o nosso gabarito. 
pH, dureza, alcalinidade e acidez são parâmetros químicos. 
18. (FCC/SABESP - 2018) O Oxigênio Dissolvido (OD) é um parâmetro químico do tratamento da água 
relacionado 
a) ao sabor que confere à água. 
b) à oxidação de tubulações, tornando-as frágeis e passíveis de ruptura e substituição periódica. 
c) à reação dos produtos químicos usados para o tratamento de água. 
d) à necessidade dos humanos e animais de usarem o oxigênio da água que bebem. 
e) aos microrganismos aeróbicos, que usam oxigênio nos seus processos respiratórios. 
Comentários 
O oxigênio dissolvido (OD) é uma variável essencial para os organismos aeróbios, pois eles dependem 
dele para a respiração. Logo, a alternativa E está correta e é o nosso gabarito. 
Embora o oxigênio dissolvido também seja um importante regulador das condições de oxirredução da 
água, cuja falta pode provocar a dissolução do ferro das tubulações ou poços, por exemplo, não é correto 
dizer que ele as torna frágeis e passíveis de ruptura e substituição periódica, como faz a alternativa B. 
19. (FCC/SABESP - 2018) Um dos parâmetros de qualidade da água é o pH. Sobre esse parâmetro, 
considere: 
I. O valor de pH é importante em diversas etapas do tratamento de água. 
II. O pH baixo causa incrustações nas tubulações e peças de água de abastecimento. 
III. Valores de pH afastados da neutralidade podem afetar a vida aquática e microrganismos 
responsáveis pelo tratamento biológico do esgoto. 
IV. Valores altos ou baixos de pH podem ser indicativos de presença de esgotos industriais. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
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a) II e IV. 
b) I e III. 
c) I e II. 
d) II, III e IV. 
e) I, III e IV. 
Comentários 
A assertiva I está correta. Conforme vimos, o pH é determinante para o processo de coagulação da 
água e para a distribuição, por exemplo. 
A assertiva II está errada, pois é o pH alto que causa incrustações nas tubulações e peças de água de 
abastecimento. O pH muito baixo pode causar corrosões. 
A assertiva III está correta. Embora a aula não tenha sido sobre tratamento de esgoto, saiba que um 
pH muito abaixo (muito ácido) ou muito acima (muito básico) da neutralidade pode afetar 
consideravelmente as condições de vida dos microrganismos utilizados em processos biológicos de 
tratamento de esgoto. Isso não quer dizer que necessariamente o pH tenha de ser neutro (7,0) para viabilizar 
as condições para tais organismos, mas não pode ser tão discrepante. 
A assertiva IV está correta. Dependendo do tipo de efluente industrial, o pH pode se deslocar muito 
para cima ou muito para baixo. Se o despejo industrial é composto por subprodutos básicos, como soda 
cáustica, por exemplo, o pH aumentará. Opostamente, se o despejo é composto por subprodutos ácidos, 
como o sulfúrico, o pH abaixará. Enfim, são inúmeras as possibilidades,mas a questão está correta. 
Então, apenas as assertivas I, III e IV estão corretas, sendo a alternativa E o nosso gabarito. 
20. (CS-UFG/SANEAGO-GO - 2018) O teor de gás carbônico livre na água deve ser controlado para 
evitar 
a) a alcalinização da água. 
b) a corrosão das estruturas metálicas. 
c) a proliferação de bactérias. 
d) a formação de poluentes orgânicos. 
Comentários 
O gás carbônico livre deve ser controlado para evitar a formação de gás carbônico, que confere acidez 
à água e pode provocar a corrosão das estruturas metálicas das tubulações. 
Então, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
21. (CESP-UFPA/UNIFESSPA - 2018) Para escolher os processos e operações apropriados para o 
tratamento de água, seja ela oriunda de manancial superficial ou subterrâneo, é necessário levar 
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em conta diversos parâmetros gerais de qualidade da água bruta, dentre os quais, é possível 
destacar: 
a) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e oxigênio 
dissolvido. 
b) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e coagulação. 
c) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e floculação. 
d) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e flotação. 
e) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e decantação. 
Comentários 
Pessoal, questão bastante peculiar e, pode-se dizer, tranquila. Ela trouxe todas as alternativas 
praticamente iguais, somente mudando o último termo. Nas alternativas B, C, D e E o último termo 
corresponde a uma etapa do processo de tratamento de água, não a um parâmetro de qualidade da água. 
Logo, a alternativa A está correta e é o nosso gabarito. 
22. (FUMARC/COPASA - 2018) Entre os vários parâmetros no controle da qualidade da água há alguns 
que estão relacionados ou têm por finalidade: 
1) eliminar bactérias e outros microrganismos; 
2) prevenir contra corrosões ou entupimentos as tubulações do sistema de distribuição; 
3) ausência de limpidez. 
Esses parâmetros são: 
a) Cloro residual, pH e turbidez. 
b) Cloro, alcalinização e cor 
c) Flúor, pH e cor.d) Flúor, pH e turbidez 
Comentários 
Eliminar bactérias e outros microrganismos é uma função exercida pelo cloro adicionado nas etapas 
finais do tratamento de água. 
A prevenção contra corrosões ou entupimentos as tubulações do sistema de distribuição é feita por 
meio da correção de pH para evitar que ele permaneça baixo. 
A ausência de limpidez da água, isto é, o grau de interferência da passagem de luz através da água, é 
representado pela turbidez. 
Logo, a alternativa A está correta e é o nosso gabarito. 
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QUESTÕES COMENTADAS – DOENÇAS RELACIONADAS À FALTA 
DE HIGIENE OU SANEAMENTO - MULTIBANCAS 
 
1. (FAURGS/SES-RS – 2022) “Ao menos dois mil casos em 25 municípios gaúchos já foram 
confirmados da doença diarreica aguda (DDA) desde o final de agosto. Em nove dessas cidades, 
o norovírus foi identificado como causador da enfermidade.” (Fonte: Zero Hora, 11 de outubro de 
2021). 
É sabido que inúmeras são as impurezas possíveis de serem encontradas nas águas, variando 
desde as inofensivas à saúde humana até as que podem causar graves doenças. Qual das 
alternativas abaixo apresenta uma doença que NÃO é transmitida por água não potável? 
a) Febre tifoide. 
b) Cólera. 
c) Giardíase. 
d) Amebíase. 
e) Hepatite C. 
Comentários 
Como vimos, a febre tifoide, a cólera, a giardíase e a amebíase são doenças transmitidas por 
veiculação hídrica e contato com água contaminado. 
A Hepatite C é um processo infeccioso e inflamatório, causado pelo vírus C da hepatite (HCV) e que 
pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo esta segunda a forma mais comum. O vírus é 
transmitido pelo contato com sangue contaminado, por exemplo, por meio do compartilhamento de 
agulhas ou de equipamentos de tatuagem não esterilizados. 
A banca quis confundir os candidatos com a Hepatite A, que é transmitido por via oral-fecal, de uma 
pessoa infectada para outra saudável, ou por meio de água ou alimentos contaminados, especialmente 
frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais. 
Portanto, a alternativa E é o nosso gabarito. 
2. (FAURGS/SES-RS – 2022) O lançamento de esgoto doméstico não tratado em cursos de água que 
deságuam em mananciais é disseminado e amplo no Brasil, devido a um número significativo de 
moradias irregulares, e também devido à expansão urbana não planejada. Considere as doenças 
listadas abaixo. 
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I – Febre Tifoide 
II – Giardíase 
III – Hepatite A 
Quais podem ser transmitidas pelo consumo de água contaminada por esgoto não tratado? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
Comentários 
A febre tifoide é causada pela bactéria gram-negativa Salmonella entérica, sorotipo Typhi, que pode 
estar presente na água, no esgoto ou em alimentos contaminados. A contaminação de alimentos, 
geralmente, se dá pela manipulação por portadores ou pacientes com manifestações clínicas discretas, 
razão pela qual a febre tifoide é também conhecida como a doença das mãos sujas. 
A giardíase é uma infecção no intestino delgado causada pelo protozoário Giardia lamblia quando uma 
pessoa ingere cistos do protozoário presentes em alimentos contaminados por fezes e água sem 
tratamento. A ingestão do parasita também pode ocorrer por falta de higiene, ao não lavar as mãos 
adequadamente, por exemplo, ou pelo contato sexual anal com uma pessoa infectada. 
Também chamada hepatite infecciosa, a hepatite A é uma doença causada pelo vírus VHA que é 
transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou por meio de água ou 
alimentos contaminados, especialmente frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais. 
Sendo assim, as três doenças podem ser transmitidas pelo consumo de água contaminado, de modo 
que a alternativa E está correta e é o nosso gabarito. 
3. (FAURGS/SES-RS – 2022) A falta de saneamento é uma realidade de muitas localidades no Brasil, 
onde o lançamento de esgotos sem tratamento nos corpos hídricos pode resultar na transmissão 
de enfermidades por contato com a água poluída. Esse tipo de contaminação pode ocorrer 
quando a água é um habitat para patógenos e hospedeiros intermediários. Uma patologia em que 
isso acontece é conhecida por “doença do caramujo”, em que o organismo humano é o hospedeiro 
definitivo. Nessa patologia, é no organismo humano que o parasita se desenvolve, tornando-se 
adulto, acasalando e depositando seus ovos. Das fezes humanas, são liberados os ovos, que só 
eclodem na água, devendo a larva resultante encontrar e penetrar em tempo hábil um molusco 
(caramujo) do gênero Biomphalaria – seu hospedeiro intermediário – para cumprir novas etapas 
de multiplicação e transformação. As larvas – agora denominadas cercárias – deixam o caramujo-
hospedeiro e devem encontrar, em tempo conveniente, outro organismo humano no qual possam 
completar sua evolução para o estágio de verme adulto e, assim, sucessivamente. 
A patologia descrita denomina-se 
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a) giardíase. 
b) esquistossomose. 
c) teníase. 
d)ascaridíase. 
e) criptosporidiose. 
Comentários 
A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni, parasita que tem 
no homem seu hospedeiro definitivo, mas que necessita de caramujos de água doce como reservatórios 
intermediários para desenvolver seu ciclo evolutivo. 
No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença 
dos caramujos”. 
Sendo assim, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
4. (FCC/DPE-GO – 2021) Segundo o marco legal vigente, além do abastecimento de água potável e 
do esgotamento sanitário, o Saneamento Básico abrange serviços públicos, infraestruturas e 
instalações operacionais de: 
a) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; gerenciamento e controle das emissões atmosféricas. 
b) prevenção e remediação da contaminação do solo; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 
d) manejo de recursos hídricos; gerenciamento e controle das emissões atmosféricas. 
e) controle de reservatórios e vetores de doenças transmissíveis; prevenção e remediação da 
contaminação do solo. 
Comentários 
Segundo a lei 11.445/2007, o conceito de saneamento básico é o de um conjunto de serviços, 
infraestruturas e instalações operacionais de (art. 3º, I): 
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades e pela disponibilização e 
manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias ao abastecimento público de água 
potável, desde a captação até as ligações prediais e seus instrumentos de medição; 
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de 
infraestruturas e instalações operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à disposição 
final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até sua destinação final para produção de 
água de reúso ou seu lançamento de forma adequada no meio ambiente; 
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: constituídos pelas atividades e pela disponibilização 
e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais de coleta, varrição manual e mecanizada, asseio 
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e conservação urbana, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada 
dos resíduos sólidos domiciliares e dos resíduos de limpeza urbana; e 
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: constituídos pelas atividades, pela infraestrutura 
e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, transporte, detenção ou retenção para o 
amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, 
contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes. 
Perceba que não estão inclusos os serviços de gerenciamento e controle das emissões atmosféricas, 
prevenção e remediação da contaminação do solo, manejo de recursos hídricos e controle de reservatórios 
e vetores de doenças transmissíveis. 
Sendo assim, a alternativa C está correta e é o nosso gabarito. 
5. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA-SC – 2021) Surtos de doenças e agravos de 
veiculação hídrica podem ocorrer devido a diversos fatores, é CORRETO afirmar que entre eles: 
a) Temos a qualidade adequada da água para atender às necessidades individuais e coletivas da 
população. 
b) A água não pode veicular doenças por substâncias químicas, somente por agentes biológicos 
nocivos à saúde. 
c) A ingestão, inalação ou pelo contato da água contaminada com a pele ou mucosas, além da 
ingestão de alimentos irrigados ou lavados com água contaminada, não é suficiente para causar danos à 
integridade física ou mental, somente leva o adoecimento do indivíduo, de forma branda. 
d) Temos as condições deficientes de saneamento e, em particular, devido ao consumo de água em 
quantidade insuficiente. 
Comentários 
A incidência de algumas doenças, como a febre tifoide, por exemplo, é maior nos locais em que o 
saneamento básico é deficiente ou não existe. 
Sendo assim, a única alternativa que faz sentido é a alternativa D, nosso gabarito. 
6. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA-SC – 2021) Nos surtos de doenças e agravos de 
veiculação hídrica, os microrganismos podem entrar no hospedeiro de formas distintas, não é um 
meio de transmissão de doenças de veiculação hídrica: 
a) A picada de insetos que vivem em lagos e rios. 
b) A ingestão de alimentos irrigados ou lavados com água contaminada. 
c) O contato da água contaminada com a pele ou mucosas. 
d) A ingestão, inalação ou aspiração da água contaminada. 
Comentários 
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Em geral, as doenças transmitidas por vetores cuja parte do ciclo de vida se encontre em água não são 
consideradas propriamente doenças de veiculação hídrica, pois a transmissão não se dá diretamente por 
contato com água contaminada. 
Desse modo, a alternativa A é o nosso gabarito. 
A alternativa B está correta. A transmissão da cólera, por exemplo, ocorre principalmente pela 
ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doente ou portador. 
A alternativa C está correta. A transmissão da esquistossomose, por exemplo, ocorre quando há 
infecção das águas e, posteriormente, os humanos, penetrando em sua pele ou mucosas. 
A alternativa D está correta. A infecção por giardíase, por exemplo, é causada pelo protozoário 
Giardia lamblia quando uma pessoa ingere cistos do protozoário presentes em alimentos contaminados por 
fezes e água sem tratamento. 
7. (INSTITUTO AOCP/SANESUL – 2021) A respeito das doenças de veiculação hídrica, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
a) Uma das formas de transmissão da leptospirose é a penetração do Leptospira spp. pela pele lesada 
ou mucosas, quando imersas em água contaminada. 
b) A febre tifoide tem como alguns dos sintomas febre alta, mal-estar, cefaleia, falta de apetite, 
obstipação ou diarreia. 
c) A cólera tem a transmissão por meio da ingestão de água e/ou alimentos contaminados com o 
agente epidemiológico Vibrio cholerae. 
d) A hepatite B, também chamada de “hepatite infecciosa”, tem como um dos meios de transmissão 
a água ou os alimentos contaminados por vírus. 
e) Diarreia aguda relacionada ao consumo de água contaminada pode ter como agentes 
etimológicos Escherichia coli, Giardia, Rotavirus ou Salmonela, como exemplos. 
Comentários 
A banca quis confundir a hepatite B com a A. 
A hepatite B é uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo causada pelo 
vírus B da hepatite (HBV). O HBV está presente no sangue e secreções, sendo a hepatite B classificada como 
uma infecção sexualmente transmissível. 
Também chamada hepatite infecciosa, a hepatite A é uma doença causada pelo vírus VHA que é 
transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou por meio de água ou 
alimentos contaminados, especialmente frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais. 
Então, a alternativa D está errada e é o nosso gabarito. 
8. (GS ASSESSORIA E CONCURSOS/PREFEITURA DE UNIÃO DO OESTE-SC – 2021) Em relação a 
cólera, é INCORRETO afirmar que: 
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a) A transmissão ocorre através do consumo de água e alimentos contaminados. 
b) A água com uma aparência de limpa e transparente, significa ausência de contaminação por cólera. 
c) É uma doença infecciosa intestinal aguda causada pelo Vibrio cholerae. 
d) O microrganismo é sensível ao dessecamento, exposição ao sol, cloro e outros desinfetantes, 
fervura, pH menor doque 5 e à competição com outros. 
Comentários 
A alternativa A está correta. A transmissão da cólera ocorre, principalmente, pela ingestão de água 
ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doente ou portador. 
A alternativa B está errada e é o nosso gabarito. Apenas cor e odor não são suficientes para garantir 
que a água seja própria para o consumo, haja vista que organismos patogênicos microscópicos podem estar 
presentes e causar sérios danos à saúde. 
A alternativa C está correta. A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, causada pela 
enterotoxina da bactéria Vibrio cholerae. 
A alternativa D está correta. O Vibrio cholerae é um bacilo sensível ao dessecamento, exposição ao 
sol, cloro e outros desinfetantes, fervura, pH menor do que 5 e à competição com outros germes. 
9. (OMNI/PREFEITURA DE SALESÓPOLIS-SP – 2021) A Febre Tifoide está, diretamente, associada 
a baixos níveis socioeconômicos, principalmente em regiões com precárias condições de 
saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. É CORRETO afirmar que se trata de uma 
doença: 
a) Viral. 
b) Bacteriana. 
c) Helmíntica. 
d) Parasitária. 
Comentários 
A Salmonella é um gênero de bactérias que pode causar intoxicação alimentar e, em casos raros, pode 
provocar graves infecções e até mesmo a morte. 
A bactéria é normalmente encontrada em animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas e 
até mesmo em animais domésticos, como cachorros e gatos. Então, a transmissão ocorre com a ingestão 
de alimentos contaminados com fezes desses animais. 
A Salmonella pode causar dois tipos de doença, dependendo do sorotipo: salmonelose não tifoide e 
febre tifoide. Os sintomas da salmonelose não tifoide podem ser bastante desagradáveis, mas a doença 
geralmente é autolimitada entre pessoas saudáveis, embora possa levar à morte em alguns casos. 
Sendo assim, a febre tifoide é uma doença bacteriana, sendo a alternativa B o nosso gabarito. 
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10. (CEBRASPE/SLU-DF – 2019) Com relação aos impactos do crescimento populacional, do 
desmatamento e da poluição sobre a saúde pública, julgue o item subsequente. 
A poluição química e biológica da água está diretamente relacionada a várias doenças letais endêmicas 
no Brasil, como a malária e a doença de Chagas. 
Comentários 
A questão está errada, porque trouxe duas doenças que não possuem relação direta com a poluição 
das águas. 
11. (GUALIMP/PREFEITURA DE AREAL-RJ – 2020) No Brasil, é o principal reservatório do 
Schistosoma mansoni, agente etiológico da esquistossomose mansônica: 
a) Caramujos. 
b) Primatas. 
c) Roedores selvagens 
d) Ser humano. 
Comentários 
Lembre-se que os caramujos são apenas os reservatórios intermediários da esquistossomose, sendo 
o ser humano o reservatório principal. 
Então, a alternativa D está correta e é o nosso gabarito. 
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LISTA DE QUESTÕES – CONCEITOS INICIAIS SOBRE POLUIÇÃO DAS 
ÁGUAS - MULTIBANCAS 
 
1. (ADM&TEC/PREFEITURA DE LAJEDO-PE – 2022) Analise as afirmativas a seguir: 
I. Os cursos de água doce são vitais para muitas ações humanas, tais como a agricultura, a higiene, 
a alimentação e até mesmo produção de energia. 
II. Embora os recursos hídricos estejam disponíveis em diversos locais da Terra, apenas uma 
pequena parte da água do nosso planeta é doce. Atualmente, esse recurso encontra-se cada vez 
menos disponíveis, especialmente devido à poluição causado por seres humanos. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) As duas afirmativas são verdadeiras. 
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. 
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa. 
d) As duas afirmativas são falsas. 
 
2. (IBGP/PREFEITURA DE DORES DO INDAIÁ-MG – 2021) O Brasil detém 53% do manancial de água 
doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do planeta (Rio Amazonas). Se há muita 
água disponível no Brasil, então por que falta água no país? Para responder a esse 
questionamento, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A maior parte da população brasileira não reside na Região Norte onde a água encontra-se 
disponível de forma mais abundante. 
b) A exploração dos recursos hídricos da Amazônia é inviável pelos grandes custos de transporte e 
ainda pelo alto impacto natural. 
c) Nos últimos anos, os níveis de chuvas ficaram muito abaixo do esperado, por isso, os reservatórios 
em todo o país mantiveram baixas históricas. 
d) A aproximação do sol da terra é um problema que gera maior temperatura no planeta acabando 
com a água de todos os reservatórios. 
 
 
 
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3. (UFRJ/UFRJ – 2021) Florações de algas ou “blooms” resultam de um rápido incremento no número 
de indivíduos (densidade), em geral, de uma mesma espécie, devido ao processo de eutrofização 
nos ambientes aquáticos. Dentre os inúmeros impactos ocasionados por essas florações, 
destacam-se: 
a) redução na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, aumento drástico no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
b) aumento na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, diminuição drástica no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
c) redução na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, diminuição drástica no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
d) aumento na passagem de luz e na disponibilidade de oxigênio no ambiente, ocasionando, por 
exemplo, aumento drástico no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
e) redução na passagem de luz e no aumento da disponibilidade de oxigênio no ambiente, 
ocasionando, por exemplo, redução drástica no número e na diversidade de espécies bentônicas. 
 
4. (AMEOSC/PREFEITURA DE PARAÍSO-SC – 2021) A poluição da água é a contaminação dos corpos 
d'água por elementos químicos, físicos e biológicos que podem ser prejudiciais aos organismos, 
plantas e à saúde humana. Essa poluição pode ocorrer de forma pontual ou difusa. A pontual é 
aquela cujas fontes são passives de serem identificadas enquanto a difusa são contribuições que 
ocorrem de forma indireta. Julgue os itens a seguir em (P) para fonte pontual e (D) para fonte 
difusa: 
I. ( ) Drenagem de águas pluviais. 
II. ( ) Indústrias. 
III. ( ) Uma habitação. 
Após análise, marque a alternativa CORRETA: 
a) I.D, II.P, III.D. 
b) I.D, II.P, III.P. 
c) I.D, II.D, III.P. 
d) I.P, II.D, III.P. 
 
5. (QUADRIX/CFT– 2021) Os danos ambientais e a mudança do clima estão levando a crises 
relacionadas aos recursos hídricos, que podem ser percebidas em todo o mundo. As inundações, 
as secas e a poluição da água tornam-se ainda piores pela degradação da vegetação, do solo, dos 
rios e dos lagos. Quando se vira as costas aos ecossistemas, impede-se que todos recebam água 
limpa para sobreviver e prosperar. 
Internet: <https://pt.unesco.org> (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item, com relação aos recursos hídricos. 
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Apesar de o Brasil deter a maior parte da água doce do Planeta, uma parcela significativa da população 
não possui acesso à água potável e ao esgoto encanado. 
 
6. (QUADRIX/SEDF– 2021) Com relação à ecologia dos ecossistemas terrestres e aquáticos e à sua 
importância, julgue o item. 
Em ecossistemas lacustres, o fósforo éo principal nutriente na determinação de produtividade e nos 
processos de eutrofização. 
 
7. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Os impactos ambientais sobre o solo, água e sua microbiota 
causados pelo uso dos agrotóxicos estão relacionados principalmente com o tempo de 
permanência de seus resíduos nesses compartimentos acima do necessário para exercer sua ação. 
O destino dos agrotóxicos no ambiente é governado por processos de retenção, de transformação 
e de transporte, e por interações entre esses. Alguns tipos de agrotóxicos, ao permanecerem no 
ambiente ou atingirem o meio aquático, oferecem riscos para espécies animais por sua toxicidade 
e possibilita a bioacumulação ao longo da cadeia alimentar. 
Guarda et al. Avaliação da contaminação por pesticidas nos sedimentos do Rio Formoso, no 
Estado de Tocantins. Revista Desafios, v. 7, 2020 (com adaptações) 
Tendo o texto anterior como referência inicial, julgue o item a seguir. 
O processo de escoamento superficial em áreas agrícolas não contribui para a eutrofização dos corpos 
aquáticos, uma vez que esta só ocorre devido ao lançamento de esgoto bruto em águas superficiais. 
 
8. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
Mudanças climáticas não tendem a alterar a quantidade, a distribuição e a previsibilidade das chuvas, por 
isso não representam risco para a oferta de água para os diferentes usos e as demandas humanas 
 
9. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
A eutrofização é um processo comum em sistemas lênticos, causado pelo aumento na entrada de 
nutrientes nesses ambientes. 
 
10. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
Rios intermitentes estão diretamente relacionados à ocorrência de grandes períodos de seca. 
 
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11. (CEBRASPE/CODEVASF – 2021) Considerando os diferentes recursos hídricos, julgue os itens que 
se seguem. 
O consumo doméstico representa a maior demanda bruta de água, o que ameaça a oferta desse recurso 
para outros usos, como, por exemplo, a agricultura. 
 
12. (CEBRASPE/BRASILIA AMBIENTAL – 2009) Por meio da educação ambiental, busca-se 
disseminar os conhecimentos sobre o ambiente a partir de ações junto às comunidades, 
otimizando valores e atitudes que promovam comportamento focado na transformação da 
realidade em seus aspectos naturais e sociais em benefício de todos, homem e natureza. A 
formação da consciência ecológica passa necessariamente pelo conhecimento de leis, conceitos 
e princípios que regem a sustentabilidade. Acerca da educação ambiental, julgue o item que se 
segue. 
Na Terra, 10% de toda água existente é água doce, mas apenas 1% é própria para consumo. 
 
13. (FAFIPA/CISPAR - 2020) De todos os fenômenos poluidores da água, a eutrofização é aquele que 
apresenta as mais complexas características, em função de sua base essencialmente biológica. O 
conceito de eutrofização relaciona-se com uma superfertilização do ambiente aquático, em 
decorrência da presença de nutrientes. A eutrofização é, portanto, o fenômeno que transforma 
um corpo d’água em um ambiente bastante fertilizado ou bastante alimentado, o que implica um 
crescimento excessivo de plantas aquáticas. Os principais nutrientes que provocam o crescimento 
excessivo das plantas aquáticas são: 
a) Sódio e Potássio. 
b) Nitrogênio e Fósforo. 
c) Manganês e Ferro. 
d) Cloro e Zinco. 
e) Carbono e Enxofre. 
 
14. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES – 2020) De acordo com Política Nacional do Meio 
Ambiente (Lei Nº 6.938/81), entende-se por poluição a degradação da qualidade ambiental 
resultante de atividades que direta ou indiretamente: 
I - Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população. 
II - Criem condições favoráveis às atividades sociais e econômicas. 
III - Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente. 
IV - Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 
Estão corretas: 
a) I, II, III e IV 
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b) somente I, II e IV. 
c) somente I, III e IV 
d) somente II, III e IV. 
e) somente I, II e III. 
 
15. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES – 2020, adaptada) Diante da importância de propiciar 
discussões a respeito do tema poluição, indique se a afirmativa a seguir está correta ou incorreta. 
O conceito de poluição deve ser associado às alterações indesejáveis provocadas pelas atividades e 
intervenções humanas no ambiente. 
 
16. (COVEST-COPSET/UFPE – 2019) Os efeitos resultantes da introdução de poluentes no meio 
aquático dependem da natureza do poluente introduzido, do caminho que esse poluente percorre 
no meio e do uso que se faz do corpo de água. Como se chama o processo de poluição em que não 
há um ponto de lançamento específico? 
a) Poluição pontual 
b) Poluição difusa 
c) Poluição intermitente 
d) Poluição urbana 
e) Poluição rural 
 
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GABARITO 
 
1. A 
2. D 
3. C 
4. B 
5. CORRETA 
6. ERRADA 
7. ERRADA 
8. ERRADA 
9. CORRETA 
10. ANULADA 
11. ERRADA 
12. ERRADA 
13. B 
14. C 
15. CORRETA 
16. B
 
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LISTA DE QUESTÕES– PARÂMETROS DA ÁGUA - MULTIBANCAS 
 
1. (AMEOSC/PREFEITURA DE BANDEIRANTE-SC – 2022) No tratamento da água se avaliam 
diferentes parâmetros, tanto físicos, como químicos e bacteriológicos. As alternativas a seguir 
apresentam exemplos de parâmetros físicos da água, COM EXCEÇÃO DE: 
a) Sabor. 
b) Turbidez. 
c) Dureza. 
d) Temperatura. 
 
2. (CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR – 2022) A qualidade da água pode ser analisada em função de 
algumas características físicas, químicas ou biológicas, denominadas parâmetros de qualidade de 
água. Associe as características aos seus respectivos parâmetros de qualidade de água, 
apresentados a seguir. 
P - Alcalinidade 
Q - Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) 
R - Demanda Química de Oxigênio (DQO) 
S - Turbidez 
T – Dureza 
I - Concentração de cátions multivalentes, em solução na água (Ca+2 , Mg+2 , Al+3 , Fe+2 , Mn+2 , 
Sr+2 ), manifestando-se pela resistência à reação de saponificação. 
II - Interferência da concentração de partículas suspensas na água, obtida por meio da passagem 
de um feixe de luz através da amostra. 
III - Consumo potencial de oxigênio para decompor a matéria orgânica existente na água, por ação 
de bactérias aeróbias. 
IV - Capacidade de neutralizar ácidos (os íons H+ ) ou de minimizar variações significativas de pH 
(tamponamento). 
As associações corretas são: 
a) I - P , II - S , III - Q , IV - R 
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b) I - P , II - T , III - R , IV - S 
c) I - R , II - T , III - Q , IV - S 
d) I - T , II - S , III - Q , IV - P 
e) I - T , II - S , III - R , IV – Q 
 
3. (AMEOSC/PREFEITURA DE BARRA BONITA-SC – 2021) Em relação a poluição das águas algumas 
fontes devem ser consideradas como os efluentes domésticos, os efluentes industriais, a carga 
difusa urbana e agrícola. Muitos dessas fontes estão diretamente relacionadas ao tipo de uso e 
ocupação do solo. Para o controle da qualidade da água nas Estações de Tratamentode Água - 
ETA, são avaliados alguns parâmetros. Marque a alternativa CORRETA. 
a) Químicos: cor, pH, fósforo. 
b) Hidrobiológicos: sabor e odor, alcalinidade, DBO. 
c) Físicos: Sabor e odor, temperatura e turbidez. 
d) Biológicos: clorofila α , turbidez, bactérias coliformes. 
 
4. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE-RN – 2021) A Demanda Bioquímica de 
Oxigênio (DBO) corresponde à fração biodegradável dos compostos presentes na amostra. Sobre 
a DBO, assinale a alternativa incorreta. 
a) A DBO é uma análise demorada que acusa apenas a fração biodegradável dos compostos orgânicos 
b) Nas águas naturais a DBO representa a demanda potencial de oxigênio dissolvido que poderá 
ocorrer devido à estabilização dos compostos orgânicos biodegradáveis 
c) A DBO constitui-se em importante parâmetro na composição dos índices de qualidade das águas 
d) O DBO é um importante parâmetro de controle de águas naturais, no entanto não é aplicável para 
verificação da eficiência de tratamento de esgotos 
 
5. (COTEC/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA PONTE-MG – 2021) Marque a alternativa que completa 
corretamente o parágrafo: 
Para determinar o padrão de potabilidade da água, são utilizados parâmetros químicos, físicos e 
biológicos, entre os quais se destacam: 
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da 
matéria ________________por ação de bactérias___________. Representa, portanto, a 
quantidade de oxigênio que seria necessário fornecer às bactérias______________, para 
consumirem a matéria orgânica presente em um líquido (água ou esgoto). A DBO é determinada 
em laboratório, observando-se o oxigênio consumido em amostras do líquido, durante ______ 
dias, à temperatura de 20 °C. 
Demanda Química de Oxigênio (DQO) é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da 
matéria______________, através de um agente químico. A DQO também é determinada em 
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laboratório, em prazo muito menor do que o teste da DBO. Para o mesmo líquido, a DQO é 
sempre __________ que a DBO. 
a) Inorgânica, anaeróbias, aeróbias, 6, inorgânica, maior. 
b) Orgânica, aeróbias, aeróbias, 5, orgânica, menor. 
c) Orgânica, anaeróbias, anaeróbias, 6, orgânica, maior. 
d) Orgânica, aeróbias, aeróbias, 5, inorgânica, menor. 
e) Orgânica, aeróbias, aeróbias, 5, orgânica, maior 
 
6. (FGV/IMBEL – 2021, adaptada) Sobre os padrões de referência utilizados para caracterizar a 
qualidade da água, assinale a opção que indica o parâmetro químico que é impactado pela 
presença do cálcio e do magnésio. 
a) pH. 
b) Dureza. 
c) Turbidez. 
d) Corrosão. 
e) Alcalinidade. 
 
7. (UNESPAR/PREFEITURA DE CAMPO LARGO-PR – 2021) As influências da floresta implicam nas 
relações entre os processos hidrológicos afetados pelo uso florestal em bacias hidrográficas e à 
consequente ocorrência de erosão e sedimentação, de alteração da temperatura da água e de sua 
composição química (Sharp & Dewalle, 1980). A qualidade da água, por sua vez, deve ser definida 
em termos de suas características físicas, químicas e biológicas. A descrição quantitativa destas 
características é feita através dos chamados parâmetros de qualidade de água. A turbidez é 
considerada um parâmetro: 
a) Físico. 
b) Químico. 
c) Biológico. 
d) Radiológico. 
e) Climatológico. 
 
8. (FUNDEP/DMAE-MG – 2020) Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o 
Brasil possui 12% de toda água doce do planeta. A água é o recurso mais importante para a nossa 
sociedade e a vida na Terra. Por isso a sua preservação é vital, e formas de garantir e controlar o 
seu bom estado passam pelos parâmetros indicadores de qualidade da água. 
São indicadores físicos de qualidade da água, exceto: 
a) Salinidade. 
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b) Turbidez 
c) Cor. 
d) Sabor. 
 
9. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS-SC – 2019) A qualidade da água pode ser 
representada através de diversos parâmetros que traduzem as suas principais características 
físicas, químicas e biológicas. 
Assinale a alternativa que apresenta um importante parâmetro físico de qualidade de água 
a) Dureza 
b) Turbidez 
c) Alcalinidade 
d) Surfactantes 
e) Fósforo total 
 
10. (UFRRJ/UFRRJ – 2019) Os parâmetros de qualidade da água podem ser divididos em físicos, 
químicos e biológicos. Assinale a alternativa que representa parâmetros químicos. 
a) Turbidez, matéria orgânica e micropoluentes orgânicos. 
b) Cloretos, algas e dureza. 
c) Alcalinidade, metais e cor. 
d) Acidez, dureza e nitrogênio. 
e) Sabor, oxigênio dissolvido e pH. 
 
11. (UFFRJ/UFRRJ- 2019) Considere a passagem a seguir: 
“Os cátions mais frequentes associados a este parâmetro são os cátions bivalentes Ca2+ e Mg2+ e 
em condições de supersaturação reagem com ânions na água, formando precipitados.” 
Assinale a alternativa correspondente ao parâmetro de qualidade da água descrito no texto. 
a) Potencial Hidrogeniônico. 
b) Alcalinidade. 
c) Dureza. 
d) Acidez. 
e) Oxigênio dissolvido. 
 
12. (CEBRASPE/SLU-DF – 2019) A respeito de qualidade da água, poluição hídrica, tecnologia de 
tratamento de água e sistemas de abastecimento de água, julgue o item a seguir. 
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O lançamento de esgotos domésticos em mananciais é considerado um perigo, pois implica a presença de 
patógenos na água para consumo humano. 
 
13. (VUNESP/PREFEITURA DE VALINHOS-SP – 2019) Um engenheiro ambiental avaliou um curso 
d´água que recebeu um lançamento de uma carga orgânica. Ele considerou os parâmetros 
oxigênio dissolvido (OD) e demanda bioquímica de oxigênio (DBO), afirmando o seguinte: 
“Ao se introduzir uma dada quantidade de matéria orgânica em um curso d´água, 
ocorre__________de bactérias aeróbicas responsáveis pelo processo de sua decomposição. Como 
consequência dessas atividades,_________da água reduz-se e____________eleva-se. Quando há 
condições de autodepuração,_________ volta a crescer, até alcançar o valor anterior, e a________ 
, bem como o número de bactérias”. 
Assinale a alternativa que completa, correta a respectivamente, as lacunas. 
a) um elevado crescimento … a DBO … seu OD … o OD … DBO aumenta 
b) um elevado crescimento … o OD … sua DBO … o OD … DBO diminui 
c) variação negativa … a DBO… seu OD … o OD … DBO diminui 
d) decréscimo … a DBO … seu OD … o OD … DBO aumenta 
e) decréscimo … o OD … sua DBO… o OD … DBO diminui 
 
14. (QUADRIX/PREFEITURA DE JATAÍ-GO – 2019) Eutrofização é um processo caracterizado pelo 
aumento da disponibilidade de algas e de outras plantas aquáticas em corpo d'água, em 
decorrência do aumento de nutrientes como o 
a) fósforo e o manganês. 
b) fósforo e o nitrogênio. 
c) nitrogênio e o mercúrio. 
d) nitrogênio e o manganês. 
e) manganês e o mercúrio. 
 
15. (IBFC/IDAM - 2019) A qualidade da água pode ser representada através de diversos parâmetros 
que traduzem suas principais características, químicas, físicas e biológicas. Usa-se parâmetros 
gerais para caracterizar águas de abastecimento, águas residuárias, mananciais e corpos 
receptores. Abaixo encontra-se um bloco com os alguns parâmetros usados para caracterizar a 
qualidade da água (com itens ordenados de I a IV) e outro bloco com as descrições dos parâmetros 
(com itens ordenados de A a D). Relacione as informações dos dois blocos e assinale a alternativa 
que contenha a correlação correta. 
I. acidez 
II. alcalinidade 
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III. dureza 
IV. turbidez 
A . Quantidade de íons na água que reagem para neutralizar os íons hidrogênio. Os principais 
constituintes são sólidos dissolvidos: bicarbonatos (HCO3-), carbonatos (CO3 2-) e hidróxidos (OH-
). 
B. Representa o grau de interferência com a passagem da luz através da água. São constituídos 
por sólidos em suspensão. 
C. Concentração de cátions multimetálicos em solução. Em condições de supersaturação, esses 
cátions reagem com ânions da água, formando precipitados, constituídos por sólidos dissolvidos. 
D. Capacidade da água em resistir às mudanças de pH causadas pelas bases. É devida à presença 
de gás carbônico livre. 
a) I-D; II-A; III-C; IV-B 
b) I-A; II-C; III-D; IV-B 
c) I-B; II-A; III-D; IV-C 
d) I-D; II-C; III-A; IV-B 
 
16. (FCC/SABESP – 2018) A água tratada deve ser analisada quanto aos parâmetros físicos, químicos 
e biológicos. Dentre os parâmetros físicos, estão: 
a) sabor e odor, temperatura e acidez. 
b) cor, odor, temperatura, pH e alcalinidade. 
c) cor, turbidez, sabor e odor e temperatura. 
d) dureza, cor, turbidez, ferro e manganês. 
e) cloretos, cor, turbidez e temperatura. 
 
17. (FADESP/IF-PA – 2018) A qualidade da água pode ser representada por diversos parâmetros, que 
traduzem as suas características físicas, químicas e biológicas. São parâmetros físicos da 
qualidade da água: 
a) cor e turbidez. 
b) pH e turbidez. 
c) pH e dureza. 
d) temperatura e alcalinidade. 
e) acidez e alcalinidade. 
 
18. (FCC/SABESP - 2018) O Oxigênio Dissolvido (OD) é um parâmetro químico do tratamento da água 
relacionado 
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a) ao sabor que confere à água. 
b) à oxidação de tubulações, tornando-as frágeis e passíveis de ruptura e substituição periódica. 
c) à reação dos produtos químicos usados para o tratamento de água. 
d) à necessidade dos humanos e animais de usarem o oxigênio da água que bebem. 
e) aos microrganismos aeróbicos, que usam oxigênio nos seus processos respiratórios. 
 
19. (FCC/SABESP - 2018) Um dos parâmetros de qualidade da água é o pH. Sobre esse parâmetro, 
considere: 
I. O valor de pH é importante em diversas etapas do tratamento de água. 
II. O pH baixo causa incrustações nas tubulações e peças de água de abastecimento. 
III. Valores de pH afastados da neutralidade podem afetar a vida aquática e microrganismos 
responsáveis pelo tratamento biológico do esgoto. 
IV. Valores altos ou baixos de pH podem ser indicativos de presença de esgotos industriais. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e IV. 
b) I e III. 
c) I e II. 
d) II, III e IV. 
e) I, III e IV. 
 
20. (CS-UFG/SANEAGO-GO - 2018) O teor de gás carbônico livre na água deve ser controlado para 
evitar 
a) a alcalinização da água. 
b) a corrosão das estruturas metálicas. 
c) a proliferação de bactérias. 
d) a formação de poluentes orgânicos. 
 
21. (CESP-UFPA/UNIFESSPA - 2018) Para escolher os processos e operações apropriados para o 
tratamento de água, seja ela oriunda de manancial superficial ou subterrâneo, é necessário levar 
em conta diversos parâmetros gerais de qualidade da água bruta, dentre os quais, é possível 
destacar: 
a) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e oxigênio 
dissolvido. 
b) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e coagulação. 
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c) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e floculação. 
d) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e flotação. 
e) pH, alcalinidade, dureza, turbidez, matéria orgânica natural, sólidos dissolvidos totais e decantação. 
 
22. (FUMARC/COPASA - 2018) Entre os vários parâmetros no controle da qualidade da água há alguns 
que estão relacionados ou têm por finalidade: 
1) eliminar bactérias e outros microrganismos; 
2) prevenir contra corrosões ou entupimentos as tubulações do sistema de distribuição; 
3) ausência de limpidez. 
Esses parâmetros são: 
a) Cloro residual, pH e turbidez. 
b) Cloro, alcalinização e cor 
c) Flúor, pH e cor. 
d) Flúor, pH e turbidez 
 
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GABARITO 
 
1. C 
2. D 
3. C 
4. D 
5. E 
6. B 
7. A 
8. A 
9. B 
10. D 
11. C 
12. CORRETA 
13. B 
14. B 
15. A 
16. C 
17. A 
18. E 
19. E 
20. B 
21. A 
22. A 
 
 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES – DOENÇAS RELACIONADAS À FALTA DE 
HIGIENE OU SANEAMENTO - MULTIBANCAS 
 
1. (FAURGS/SES-RS – 2022) “Ao menos dois mil casos em 25 municípios gaúchos já foram 
confirmados da doença diarreica aguda (DDA) desde o final de agosto. Em nove dessas cidades, 
o norovírus foi identificado como causador da enfermidade.” (Fonte: Zero Hora, 11 de outubro de 
2021). 
É sabido que inúmeras são as impurezas possíveis de serem encontradas nas águas, variando 
desde as inofensivas à saúde humana até as que podem causar graves doenças. Qual das 
alternativas abaixo apresenta uma doença que NÃO é transmitida por água não potável? 
a) Febre tifoide. 
b) Cólera. 
c) Giardíase. 
d) Amebíase. 
e) Hepatite C. 
 
2. (FAURGS/SES-RS – 2022) O lançamento de esgoto doméstico não tratado em cursos de água que 
deságuam em mananciais é disseminado e amplo no Brasil, devido a um número significativo de 
moradias irregulares, e também devido à expansão urbana não planejada. Considere as doenças 
listadas abaixo. 
I – Febre Tifoide 
II – Giardíase 
III – Hepatite A 
Quais podem ser transmitidas pelo consumo de água contaminada por esgoto não tratado? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
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3. (FAURGS/SES-RS – 2022) A falta de saneamento é uma realidade de muitas localidades no Brasil, 
onde o lançamento de esgotos sem tratamento nos corpos hídricos pode resultar na transmissão 
de enfermidades por contato com a água poluída. Esse tipo de contaminação pode ocorrer 
quando a água é um habitat para patógenos e hospedeiros intermediários. Uma patologia em que 
isso acontece é conhecida por “doença do caramujo”, em que o organismo humano é o hospedeiro 
definitivo. Nessa patologia, é no organismo humano que o parasita se desenvolve, tornando-se 
adulto, acasalando e depositando seus ovos. Das fezes humanas, são liberados os ovos, que só 
eclodem na água, devendo a larva resultante encontrar e penetrar em tempo hábil um molusco 
(caramujo) do gênero Biomphalaria – seu hospedeiro intermediário – para cumprir novas etapas 
de multiplicação e transformação. As larvas – agora denominadas cercárias – deixam o caramujo-
hospedeiro e devem encontrar, em tempo conveniente, outro organismo humano no qual possam 
completar sua evolução para o estágio de verme adulto e, assim, sucessivamente. 
A patologia descrita denomina-se 
a) giardíase. 
b) esquistossomose. 
c) teníase. 
d) ascaridíase. 
e) criptosporidiose. 
 
4. (FCC/DPE-GO – 2021) Segundo o marco legal vigente, além do abastecimento de água potável e 
do esgotamento sanitário, o Saneamento Básico abrange serviços públicos, infraestruturase 
instalações operacionais de: 
a) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; gerenciamento e controle das emissões atmosféricas. 
b) prevenção e remediação da contaminação do solo; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 
d) manejo de recursos hídricos; gerenciamento e controle das emissões atmosféricas. 
e) controle de reservatórios e vetores de doenças transmissíveis; prevenção e remediação da 
contaminação do solo. 
 
5. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA-SC – 2021) Surtos de doenças e agravos de 
veiculação hídrica podem ocorrer devido a diversos fatores, é CORRETO afirmar que entre eles: 
a) Temos a qualidade adequada da água para atender às necessidades individuais e coletivas da 
população. 
b) A água não pode veicular doenças por substâncias químicas, somente por agentes biológicos 
nocivos à saúde. 
c) A ingestão, inalação ou pelo contato da água contaminada com a pele ou mucosas, além da 
ingestão de alimentos irrigados ou lavados com água contaminada, não é suficiente para causar danos à 
integridade física ou mental, somente leva o adoecimento do indivíduo, de forma branda. 
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d) Temos as condições deficientes de saneamento e, em particular, devido ao consumo de água em 
quantidade insuficiente. 
 
6. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA-SC – 2021) Nos surtos de doenças e agravos de 
veiculação hídrica, os microorganismos podem entrar no hospedeiro de formas distintas, não é 
um meio de transmissão de doenças de veiculação hídrica: 
a) A picada de insetos que vivem em lagos e rios. 
b) A ingestão de alimentos irrigados ou lavados com água contaminada. 
c) O contato da água contaminada com a pele ou mucosas. 
d) A ingestão, inalação ou aspiração da água contaminada. 
 
7. (INSTITUTO AOCP/SANESUL – 2021) A respeito das doenças de veiculação hídrica, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
a) Uma das formas de transmissão da leptospirose é a penetração do Leptospira spp. pela pele lesada 
ou mucosas, quando imersas em água contaminada. 
b) A febre tifoide tem como alguns dos sintomas febre alta, mal-estar, cefaleia, falta de apetite, 
obstipação ou diarreia. 
c) A cólera tem a transmissão por meio da ingestão de água e/ou alimentos contaminados com o 
agente epidemiológico Vibrio cholerae. 
d) A hepatite B, também chamada de “hepatite infecciosa”, tem como um dos meios de transmissão 
a água ou os alimentos contaminados por vírus. 
e) Diarreia aguda relacionada ao consumo de água contaminada pode ter como agentes 
etimológicos Escherichia coli, Giardia, Rotavirus ou Salmonela, como exemplos. 
 
8. (GS ASSESSORIA E CONCURSOS/PREFEITURA DE UNIÃO DO OESTE-SC – 2021) Em relação a 
cólera, é INCORRETO afirmar que: 
a) A transmissão ocorre através do consumo de água e alimentos contaminados. 
b) A água com uma aparência de limpa e transparente, significa ausência de contaminação por cólera. 
c) É uma doença infecciosa intestinal aguda causada pelo Vibrio cholerae. 
d) O microorganismo é sensível ao dessecamento, exposição ao sol, cloro e outros desinfetantes, 
fervura, pH menor do que 5 e à competição com outros. 
 
9. (OMNI/PREFEITURA DE SALESÓPOLIS-SP – 2021) A Febre Tifoide está, diretamente, associada 
a baixos níveis socioeconômicos, principalmente em regiões com precárias condições de 
saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. É CORRETO afirmar que se trata de uma 
doença: 
a) Viral. 
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b) Bacteriana. 
c) Helmíntica. 
d) Parasitária. 
 
10. (CEBRASPE/SLU-DF – 2019) Com relação aos impactos do crescimento populacional, do 
desmatamento e da poluição sobre a saúde pública, julgue o item subsequente. 
A poluição química e biológica da água está diretamente relacionada a várias doenças letais endêmicas 
no Brasil, como a malária e a doença de Chagas. 
 
11. (GUALIMP/PREFEITURA DE AREAL-RJ – 2020) No Brasil, é o principal reservatório do 
Schistosoma mansoni, agente etiológico da esquistossomose mansônica: 
a) Caramujos. 
b) Primatas. 
c) Roedores selvagens 
d) Ser humano. 
 
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GABARITO 
 
1. E 
2. E 
3. B 
4. C 
5. D 
6. A 
7. D 
8. B 
9. B 
10. ERRADA 
11. D 
 
 
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POTABILIDADE DA ÁGUA 
Conceitos Iniciais sobre Potabilidade da Água 
Em 2011, o Ministério da Saúde (MS) aprovou a Portaria nº 2.914, que dispunha sobre os 
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade. Em razão da importância dessa portaria para o meio ambiente, muitos editais preveem-na 
como um dos assuntos em seus conteúdos programáticos. 
Ocorre que, em 2017, uma nova portaria (nº 5) do MS revogou por consolidação uma série de portarias 
menores, inclusive a Portaria nº 2.914/11. Segundo a Lei Complementar nº 95/98, esse tipo de consolidação 
consiste na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria num único diploma legal, 
revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance nem 
interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados (art. 13, § 1º). 
Desse modo, embora a Portaria nº 2.914/11 tenha sido revogada, seu conteúdo foi inserido na nova 
portaria de consolidação (Anexo XX). Por esse motivo é que muitas bancas continuaram a mencionar a 
Portaria nº 2.914/11 em seus conteúdos programáticos. 
Entretanto, em 2021, o conteúdo do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17 foi alterado pela 
Portaria nº 888/21, sobre a qual trataremos nesta aula. 
A Portaria nº 888/21 entrou em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 4 de maio de 2021. Em 
tese, os editais de concursos e processos seletivos posteriores a essa data já devem cobrar as disposições 
nela constantes. 
Trata-se do que mais atual existe em termos de potabilidade no nosso ordenamento jurídico-
normativo, estabelecendo os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano e seu padrão de potabilidade. 
É importante sabermos a aplicabilidade da Portaria, isto é, em quais casos as disposições nela 
presentes são exigidas. 
Nesse sentido, vejamos o art. 2º: 
Art. 2º Este Anexo se aplica à água destinada ao consumo humano1 proveniente de sistema de 
abastecimento de água, solução alternativa de abastecimento de água, coletiva e individual, e 
carro-pipa. 
 
1 Água para consumo humano é definida como água potável destinada à ingestão, preparação de alimentos e à higiene pessoal, 
independentemente da sua origem. Uma água é considerada potável quando atender ao padrão de potabilidade estabelecido no 
Anexo XX e não oferecer riscos à saúde (art. 5º, I e II). 
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Note que é a água destinada ao consumo humano que é objeto da referida Portaria, não havendo que 
se falar em aplicabilidade em caso de águas para dessedentação de animais ou irrigação, por exemplo. 
Além disso, não é só a água da rede de abastecimento que deve obedecer às disposições da Portaria 
888/21, mas também a água destinada a consumo humano proveniente de solução alternativa de 
abastecimento de água e carro-pipa. 
Uma solução alternativa de abastecimento pode ser coletiva ouindividual, nos seguintes moldes: 
→ Solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano (SAC): 
modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, sem rede de distribuição. É o 
caso, por exemplo, de um poço artesiano de uma empresa. 
→ Solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano (SAI): 
modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios residenciais com 
uma única família, incluindo seus agregados familiares. É o caso, por exemplo, de um poço que abastece 
uma determinada casa do meio rural. 
Já um carro-pipa é um veículo equipado com reservatório utilizado exclusivamente para distribuição 
e transporte de água para consumo humano, como esse da imagem abaixo. 
 
 
Um sistema de abastecimento de água para consumo humano (SAA) é definido pela 
Portaria nº 888/21 como uma instalação composta por um conjunto de obras civis, 
materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as ligações prediais, destinada à 
produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição. 
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Contudo, além do SAA, as soluções alternativas de abastecimento de água, coletiva e 
individual, bem como os carros-pipa, também devem obedecer às determinações da 
Portaria! 
Os arts. 3º e 4º da Portaria preconizam: 
Art. 3º Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio de sistema, 
solução alternativa coletiva de abastecimento de água ou carro-pipa, deve ser objeto de controle e 
vigilância da qualidade da água. 
Art. 4º Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução alternativa individual de 
abastecimento de água está sujeita à vigilância da qualidade da água. 
Assim, perceba que a água de SAA, SAC e carro-pipa deve ser objeto de controle e vigilância da 
qualidade da água promovidos pelos órgãos de vigilância. Entretanto, a água de SAI (solução alternativa 
individual) somente está sujeita à vigilância, não ao controle. 
Isso porque o controle da qualidade da água para consumo humano é definido como o conjunto de 
atividades exercidas regularmente pelo respons0ável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de 
abastecimento de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, de forma a 
assegurar a manutenção desta condição. 
Então, no casos das soluções individuais, esse controle é feito pelo próprio responsável da fonte de 
água (ex.: poço), embora ele também esteja sujeito à vigilância da qualidade da água pelo poder público. 
Essa vigilância da qualidade da água para consumo humano nada mais é do que o conjunto de ações 
adotadas regularmente pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento às determinações da 
Portaria nº 888/21 e avaliar se a água consumida pela população apresenta risco à saúde. 
 
APLICABILIDADE
Água para consumo 
humano, oriunda de:
Sistema de 
abastecimento
Solução 
alternativa Carro-pipa
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Competências e Responsabilidades 
Nesta seção, serão apresentadas algumas competências e atribuições definidas, pela Portaria, a 
alguns atores relacionados ao fornecimento de água potável à população. 
Competências Gerais dos Entes Federados 
Algumas competências não são específicas de um ente ou outro, mas sim são competências 
administrativas que aplicam a todos os entes (União, estados, Distrito Federal e municípios). São as 
seguintes (art. 6º): 
I - promover a formação em vigilância da qualidade da água para consumo humano para os 
profissionais de saúde do SUS; 
II - estabelecer mecanismos de acompanhamento da inserção dos dados no Sistema de 
Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua); 
III - analisar as informações do Sisagua na perspectiva de gestão de riscos e da segurança da água 
para consumo humano; 
IV - monitorar os indicadores pactuados para avaliação das ações e serviços de vigilância da 
qualidade da água para consumo humano; 
V - informar à população, de forma clara e acessível, sobre a qualidade da água para consumo 
humano e os riscos à saúde associados, de acordo com o disposto no Decreto nº 5.440, de 4 de maio 
de 20052, ou em instrumento legal que venha substituí-lo; 
VI - realizar análise de situação de saúde relacionada ao abastecimento de água para consumo 
humano; e 
VII - promover ações em articulação com órgãos públicos que tenham relação com o 
abastecimento de água para consumo humano, tais como órgãos ambientais, gestores de recursos 
hídricos e entidades de regulação de serviços de saneamento básico. 
Notem que são competências administrativas que necessitam de articulação e capilarização da ação 
por parte dos diversos entes para um resultado mais efetivo. Por exemplo: não faz sentido deixar somente 
a cargo da União a responsabilidade de promover ações em articulação com órgãos públicos que tenham 
relação com o abastecimento de água para consumo humano, uma vez muitos desses órgãos possuem 
atuação majoritariamente municipal ou estadual. 
 
2 Esse Decreto estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e 
institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade dessa água. 
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União 
Agora, vejamos as competências da União, que devem ser exercidas pelo Ministério da Saúde (MS) e 
entidades a ele vinculadas, conforme estabelecido no art. 7º. 
De modo mais específico, vejamos as competências da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do 
Ministério da Saúde (MS), nos termos do art. 8º: 
Art. 8º Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS): 
I - promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água para consumo humano em 
articulação com as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e 
respectivos responsáveis pelo controle da qualidade da água; 
II - implementar o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano 
(Vigiagua); 
III - estabelecer diretrizes nacionais da vigilância da qualidade da água para consumo humano; 
IV - estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da qualidade da água 
para consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT); 
V - gerenciar o Sisagua3; 
VI - disponibilizar publicamente os dados e informações do Sisagua; e 
VII - executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano de forma 
complementar à atuação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Foque nos termos destacados e perceba que a execução da vigilância da qualidade, em regra, é 
realizada pelos demais entes federativos, devendo a União atuar de forma complementar e articulada. 
Agora, vejamos as competências da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS): 
Art. 9º Compete à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS): 
I - planejar, coordenar, supervisionar, orientar, monitorar e avaliar as ações desenvolvidas nas 
aldeias indígenas: 
II - estabelecer diretrizes para as ações da qualidade da água para consumo humano em aldeias 
indígenas, a serem implementadas pelos respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas 
 
3 Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano. 
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(DSEI), considerando a realidadelocal, os aspectos epidemiológicos, socioambientais e 
etnoculturais; 
III - planejar e implementar, por meio dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), ou 
mediante parcerias, as ações de qualidade da água para consumo humano nas aldeias indígenas, 
incluindo a operação, a manutenção, o monitoramento e a adoção de boas práticas; 
IV - avaliar e implementar ações para minimização ou eliminação de potenciais riscos à saúde 
relacionados ao abastecimento de água para consumo humano em aldeias indígenas; e 
V - inserir no Sisagua, os dados sobre o abastecimento de água para consumo humano das aldeias 
indígenas, por meio dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. 
Note que, quando se fala em abastecimento de água e avaliação da potabilidade em aldeias 
indígenas, está se falando de responsabilidades da SESAI! 
Para finalizar as competências no âmbito da União, vejamos as competências da Fundação Nacional 
de Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária: 
FUNASA: 
→ apoiar as ações de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma 
articulada com seus respectivos responsáveis, conforme os critérios e parâmetros estabelecidos no Anexo 
XX. 
ANVISA: 
→ exercer a vigilância da qualidade da água para consumo humano nas áreas de portos, aeroportos 
e passagens de fronteiras terrestres, conforme os critérios e parâmetros estabelecidos no Anexo XX, bem 
como diretrizes específicas pertinentes; e 
→ regulamentar, controlar e fiscalizar águas envasadas (águas engarrafadas). 
Estados e Distrito Federal 
Após as competências da União, vejamos agora quais as competências das Secretarias de Saúde dos 
Estados e do Distrito Federal, nos termos do art. 12: 
I - promover, coordenar, implementar e supervisionar as ações de vigilância da qualidade da água 
em sua área de competência, em articulação com os responsáveis por SAA ou SAC e com as 
secretarias de saúde dos municípios, conforme estabelecido no Anexo XX e: 
a) no Programa Vigiagua; 
b) na Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo 
Humano; e 
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c) na Diretriz para Atuação em Situações de Surtos de Doenças e Agravos de Veiculação Hídrica; 
II - elaborar diretrizes e normas pertinentes à vigilância da qualidade da água complementares à 
disciplina nacional; 
III - estabelecer as prioridades, objetivos, metas, prazos para inserção de dados no Sisagua e 
indicadores de vigilância da qualidade da água para consumo humano a serem pactuados na 
Comissão Intergestores Bipartite (CIB); 
IV - encaminhar, imediatamente, aos responsáveis por SAA e SAC e às respectivas agências 
reguladoras informações referentes aos eventos de saúde pública relacionados à qualidade da água 
para consumo humano; e 
V - executar as ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano de forma 
complementar à atuação dos Municípios, em especial a realização de inspeção sanitária em formas 
de abastecimento de água para consumo humano. 
Municípios 
Reduzindo ainda mais a esfera de atuação, vejamos agora as competências das Secretarias de Saúde 
dos Municípios e do Distrito Federal (art. 13): 
I - exercer a vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com o 
responsável por SAA ou SAC, conforme estabelecido no Anexo XX e: 
a) no Programa Vigiagua; 
b) na Diretriz nacional do plano de amostragem da vigilância da qualidade da água para consumo 
humano; e 
c) na Diretriz para Atuação em Situações de Surtos de Doenças e Agravos de Veiculação Hídrica; 
II - elaborar, quando necessário, normas pertinentes à vigilância da qualidade da água 
complementares às disciplinas estadual e nacional; 
III - manter atualizados no Sisagua os dados de cadastro, controle e vigilância das formas de 
abastecimento de água para consumo; 
IV - autorizar o fornecimento de água para consumo humano, por meio de sistema ou solução 
alternativa coletiva de abastecimento de água; 
V - autorizar o fornecimento de água para consumo humano por meio de carro-pipa; 
VI - realizar inspeções sanitárias periódicas em sistemas e soluções alternativas de abastecimento 
de água e carro-pipa; 
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VII - solicitar anualmente ou sempre que necessário, o plano de amostragem ao responsável por 
SAA ou SAC; 
VIII - emitir parecer sobre o plano de amostragem4 elaborado pelos prestadores de serviço em até 
30 dias após o recebimento; 
IX - inserir, no Sisagua, os dados do monitoramento de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano; 
X - analisar as informações disponíveis sobre as formas de abastecimento de água para consumo 
humano, com o objetivo de avaliar o cumprimento dos dispositivos deste Anexo e, quando 
identificadas não conformidades, proceder com as ações cabíveis, dentre outras ações: 
1 - comunicar imediatamente ao responsável por SAA ou SAC as não conformidades identificadas; 
2 - informar imediatamente às entidades de regulação dos serviços de saneamento básico sobre as 
não conformidades identificadas, no que couber; 
3 - comunicar imediatamente à população, de forma clara e acessível, sobre os riscos associados ao 
abastecimento de água e medidas a serem adotadas; 
XI - determinar ao responsável por SAA ou SAC, quando verificadas não conformidades que 
apontem para situações de risco à saúde, que: 
1 - elabore plano de ação; 
2 - adote e informe as medidas corretivas; 
3 - amplie o número mínimo de amostras; 
4 - aumente a frequência de amostragem; e/ou 
5 - inclua o monitoramento de parâmetros adicionais; 
XII - intensificar as ações do Programa Vigiagua quando ocorrerem eventos de massa, situações 
de risco a saúde ou eventos de saúde pública relacionados ao abastecimento de água para consumo 
humano; 
XIII - realizar as ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano nas áreas 
urbanas e rurais, incluindo comunidades tradicionais, aglomerados subnormais, grupos vulneráveis 
e comunidades indígenas localizadas na sede do município e em terras indígenas não homologadas, 
neste caso de forma articulada com o respectivo Distrito Sanitário Especial Indígena; 
 
4 Caso a autoridade de saúde não se manifeste no prazo determinado, importará a aprovação tácita do plano de amostragem até 
manifestação em contrário. 
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XIV - avaliar o atendimento dos dispositivos do Anexo XX, por parte do responsável por SAA ou 
SAC, notificando-os e estabelecendo prazo para sanar a(s) irregularidade(s) identificada(s); 
XV - encaminhar, imediatamente, aos responsáveis pelo controle da qualidade da água para 
consumo humano e as respectivas agências reguladoras, informações referentes aos eventos de 
saúde pública relacionados à qualidade da água para consumo humano; e 
XVI - solicitar aos prestadores de serviço as informações sobre os produtos químicos utilizados no 
tratamento de água para consumo humano e sobre os materiais que tenham contato com a água 
para consumo humano durante sua produção, armazenamento e distribuição. 
Novamente, reitera-se para que se foque nos termos destacados e procure entender de modo global 
a atuação dos municípios. 
 
(FADESP/IF-PA – 2018, adaptada) Analise as afirmações a seguir de acordo com o Anexo XX da Portaria 
de Consolidação nº 5/17. 
I. exercer o controle da qualidade da água para consumo humano. 
II. elaborar diretrizes e normas pertinentes à vigilância da qualidade da água complementares à 
disciplina nacional. 
III. encaminhar aos responsáveis por SAA e SACe às respectivas agências reguladoras informações 
referentes aos eventos de saúde pública relacionados à qualidade da água para consumo humano. 
Compete às Secretarias de Saúde dos Estados 
a) as afirmações I e III. 
b) as afirmações II e III. 
c) as afirmações I, II e III. 
d) as afirmações I e II. 
e) nenhuma das afirmações. 
Comentários: 
Esta questão cobra o art. 12 do Anexo XX, alterado pela Portaria nº 888/21, que elenca algumas 
competências das Secretarias de Saúde dos Estados. Nos termos do art. 12, tem-se que: 
A afirmação I está errada, pois essa é uma competência dos responsáveis por SAA ou SAC, não dos estados 
(art. 14, I). 
A afirmação II está correta (inciso II). 
A afirmação III está correta (inciso IV). 
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Assim, apenas as afirmações II e III estão corretas, sendo a alternativa B o nosso gabarito. 
Responsável pelo Sistema ou Solução Alternativa Coletiva 
Aquele que for responsável por sistema de abastecimento de água para consumo humano (SAA) ou 
solução alternativa coletiva de abastecimento (SAC) também possui diversas atribuições relacionadas no 
art. 14 da Portaria. 
Antes de mencionar quais competências são essas, lembre-se que a autoridade de saúde pública 
municipal deve autorizar o responsável pela SAA ou SAC para início da operação e fornecimento de água 
para consumo humano. Para tanto, o responsável requere a autorização mediante a apresentação dos 
seguintes documentos (art. 15): 
I - anotação de Responsabilidade Técnica do responsável pela operação do sistema ou solução 
alternativa coletiva; 
II - comprovação de regularidade junto ao órgão ambiental e de recursos hídricos; 
III - laudo de análise dos parâmetros de qualidade da água previstos na Portaria nº 888/21; e 
IV - plano de amostragem. 
Feitos os esclarecimentos iniciais, agora assim vejamos quais as competências do responsável por 
SAA ou SAC (art. 14). São muitas, então vamos dividir por blocos: 
I - exercer o controle da qualidade da água para consumo humano; 
II - operar e manter as instalações destinadas ao abastecimento de água potável em conformidade 
com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas 
pertinentes; 
III - fornecer água para consumo humano; 
IV - encaminhar à autoridade de saúde pública, anualmente e sempre que solicitado, o plano de 
amostragem de cada SAA e SAC, para avaliação da vigilância; 
V - realizar o monitoramento da qualidade da água, conforme plano de amostragem definido para 
cada sistema e solução alternativa coletiva de abastecimento de água; 
VI - promover capacitação e atualização técnica dos profissionais que atuam na produção, 
distribuição, armazenamento, transporte e controle da qualidade da água para consumo humano; 
VII - exigir dos fornecedores na aquisição, comprovação de que os materiais utilizados na produção, 
armazenamento e distribuição não alteram a qualidade da água e não ofereçam risco à saúde; 
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VIII - exigir dos fornecedores, laudo de atendimento dos requisitos de saúde (LARS) e da 
comprovação de baixo risco a saúde (CBRS), para o controle de qualidade dos produtos químicos 
utilizados no tratamento da água, considerando a norma técnica da ABNT NBR 15.784; 
IX - manter à disposição da autoridade de saúde dos estados, do Distrito Federal e dos municípios 
as informações sobre os produtos químicos utilizados no tratamento de água para consumo 
humano e sobre os materiais que tenham contato com a água para consumo humano durante sua 
produção, armazenamento e distribuição; 
Destaque-se o fato de o responsável pelo sistema dever operar e manter as instalações para 
fornecimento da água, bem como exercer o controle da qualidade, monitorando-a. 
Continuemos com as competências do responsável por SAA ou SAC: 
X - manter avaliação sistemática do SAA ou SAC, sob a perspectiva dos riscos à saúde, com base 
nos seguintes critérios: 
1 - ocupação da bacia contribuinte ao manancial; 
2 - histórico das características das águas; 
3 - características físicas do sistema; 
5 - condições de operação e manutenção; e 
6 - qualidade da água distribuída; 
XI - encaminhar à autoridade de saúde pública dos estados, do Distrito Federal e dos municípios os 
dados de cadastro das formas de abastecimento e os relatórios de controle da qualidade da água; 
XII - registrar no Sisagua os dados de cadastro das formas de abastecimento e de controle da 
qualidade da água, quando acordado com a Secretaria de Saúde; 
XIII - fornecer à autoridade de saúde pública dos estados, do Distrito Federal e dos municípios os 
dados de controle da qualidade da água para consumo humano, quando solicitados; 
XIV - comunicar aos órgãos ambientais e aos gestores de recursos hídricos as características da 
qualidade da água do(s) manancial(ais) de abastecimento em desacordo com os limites ou 
condições da respectiva classe de enquadramento; 
XV - comunicar à autoridade de saúde pública alterações na qualidade da água do(s) 
manancial(ais) de abastecimento que revelem risco a saúde; 
XVI - contribuir com os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos, por meio de ações cabíveis 
para proteção do(s) manancial(ais) de abastecimento(s) e da(s) bacia(s) hidrográfica(s); 
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XVII - proporcionar mecanismos para recebimento de reclamações, e manter registros atualizados 
sobre a qualidade da água distribuída e sobre as limpezas de reservatórios, sistematizando-os de 
forma compreensível aos consumidores e disponibilizando-os para pronto acesso e consulta pública, 
em atendimento às legislações específicas de defesa do consumidor e acesso à informação; 
XVIII - implementar as ações de sua competência descritas no Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 
2005, ou em instrumento legal que venha substituí-lo; 
XIX - exigir do responsável pelo carro-pipa, a autorização para transporte e fornecimento de água 
para consumo humano emitida pela autoridade de saúde pública, quando o carro-pipa não 
pertencer ao próprio responsável pelo SAA ou SAC; 
XX - fornecer ao responsável pelo carro-pipa, no momento do abastecimento de água, 
documento com identificação do SAA ou SAC onde o carro-pipa foi abastecido, contendo a data 
e o horário do abastecimento; 
XXI - notificar previamente à autoridade de saúde pública e informar à respectiva entidade 
reguladora e à população abastecida, quando houver operações programadas, que possam 
submeter trechos do sistema de distribuição à pressão negativa ou intermitência; 
XXII - comunicar imediatamente à autoridade de saúde pública municipal e informar à população 
abastecida, em linguagem clara e acessível, a detecção de situações de risco à saúde ocasionadas 
por anomalia operacional ou por não conformidade na qualidade da água, bem como as medidas 
adotadas; 
As redes de abastecimento devem funcionar sempre com pressão positiva, para evitar risco de 
desabastecimento. Por isso é necessária a notificação quando houver operações que possam submeter 
trechos do sistema de distribuição à pressão negativa ou intermitência (paralisação do fornecimento de 
água com duração igual ou superior a 6 horas em cada ocorrência). 
Para finalizar as competências do responsável por SAA ou SAC, vejamos em quais locais devem ser 
garantidos pontos de amostragem, de acordo com o inciso XXIII do art. 14: 
XXIII - assegurar pontos de amostragem: 
1 - na saída de cada filtro ou após a mistura da água filtrada, caso seja comprovado o 
impedimento da realização do monitoramentoindividual de cada unidade filtrante; 
2 - na saída do tratamento; 
3 - no(s) reservatório(s); 
4 - na rede de distribuição; e 
5 - nos pontos de captação. 
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Além dessas disposições, os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento de água 
para consumo humano devem contar com técnico habilitado responsável pela operação, com a respectiva 
anotação de responsabilidade técnica (ART) expedida pelo Conselho de Classe (art. 23). 
Ademais, é importante ressaltar que toda água para consumo humano fornecida coletivamente deve 
passar por processo de desinfecção ou adição de desinfetante para manutenção dos residuais mínimos, 
sendo que as águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração 
(art. 24). 
Particularmente em relação às redes de distribuição de água para consumo humano, ressalta-se que 
a instalação hidráulica predial ligada ao sistema de abastecimento de água não pode ser também 
alimentada por outras fontes (art. 26). Além disso, o art. 25 preconiza que as redes devem sempre ser 
operadas com pressão positiva em toda sua extensão, conforme já mencionado, regularidade de 
fornecimento evitando situações de paralisação e intermitências e práticas de desinfecção das tubulações 
em eventos de trocas de suas seções. 
 
 
Responsável pela Distribuição e Transporte de Água Potável por Meio 
de Carro-pipa 
Segundo o art. 16, as competências aplicáveis ao responsável pela distribuição e transporte de água 
potável por meio de carro-pipa são: 
I - solicitar à autoridade de saúde pública autorização para transporte de água para consumo 
humano e cadastramento do carro-pipa; 
II - abastecer o carro-pipa exclusivamente com água potável, proveniente de sistema ou solução 
alternativa coletiva de abastecimento de água; 
• Saída de cada filtro ou, caso impossível, após mistura
• Saída do tratamento
• Reservatórios
• Rede de distribuição
• Pontos de captação
PONTOS DE AMOSTRAGEM MÍNIMOS A SEREM 
ASSEGURADOS PELOS RESPONSÁVEIS DE SAA OU SAC:
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III - manter as condições higiênico-sanitárias do carro-pipa exigidas pela autoridade de saúde 
pública; 
IV - utilizar tanques, válvulas e equipamentos de carga e descarga da água exclusivamente para 
armazenamento e transporte de água potável, fabricados em materiais que não alteram a 
qualidade da água; 
V - portar a autorização para transporte e fornecimento de água para consumo humano emitida 
pela autoridade de saúde pública, durante o deslocamento do carro-pipa; 
VI - manter o teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L; e 
VII - garantir que o tanque utilizado para o transporte de água potável contenha, de forma visível, 
a inscrição "ÁGUA POTÁVEL" e os dados de endereço e telefone para contato. 
Muita atenção, pessoal: o teor mínimo de cloro residual livre é de 0,5 mg/L! Guarde essa informação, 
pois ainda veremos os padrões de desinfecção ainda nesta aula. 
Além disso, fixe que é vedado o transporte de água potável em carro-pipa com tanque 
compartimentado utilizado para transporte de outras cargas! 
Laboratórios de Controle e Vigilância 
Finalizando as competências atribuídas pela Portaria, ela dispõe sobre alguns aspectos acerca dos 
laboratórios de controle e vigilância da potabilidade da água oferecida para consumo humano. 
Frise-se que, em regra, as análises laboratoriais para controle e vigilância da qualidade da água para 
consumo humano podem ser realizadas em laboratórios de saúde pública, nos termos do art. 21. 
Não obstante, o parágrafo único do mesmo dispositivo possibilita que, de forma complementar, as 
análises laboratoriais sejam realizadas em laboratórios conveniados ou contratados, desde que 
comprovem a existência de boas práticas de laboratório e biossegurança, conforme normas da ANVISA e 
demais normas relacionadas, e comprovem a existência de sistema de gestão da qualidade, conforme os 
requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025. 
 
 
 
 
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Nesse cenário, o art. 17 traz algumas competências do Ministério da Saúde relativas aos laboratórios 
de análise de água: 
I - coordenar, em âmbito nacional, as ações de laboratório necessárias para a vigilância da 
qualidade da água; 
II - habilitar os laboratórios de referência regional e nacional para operacionalização das análises 
da vigilância da qualidade da água para consumo humano; 
III - indicar os laboratórios de referência nacional para realização das análises de vigilância da 
qualidade da água para consumo humano; 
IV - estabelecer as diretrizes para operacionalização das atividades analíticas de vigilância da 
qualidade da água para consumo humano; e 
V - definir os critérios e os procedimentos para adotar metodologias analíticas modificadas e não 
contempladas nas referências citadas no Art. 22. 
O art. 22 relaciona as seguintes normas internacionais que trazem metodologias analíticas5: 
 
5 Outras metodologias podem ser utilizadas desde que sejam devidamente validadas e registradas conforme os requisitos 
especificados na NBR ISO/IEC 17025. 
LABORATÓRIOS ONDE SÃO FEITAS AS ANÁLISES DA ÁGUA
Regra:
• Laboratórios de saúde pública
Forma complementar:
• Laboratórios conveniados ou contratados, que sigam a NBR ISO/IEC 
17025.
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I - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, de autoria das instituições 
American Public Health Association (APHA), American Water Works Association (AWWA) e Water 
Environment Federation (WEF); 
II - United States Environmental Protection Agency (USEPA); 
III - Normas publicadas pela International Standartization Organization (ISO); e 
IV - Metodologias propostas pela Organização Mundial à Saúde (OMS). 
Em qualquer metodologia utilizada, é fundamental que o limite de quantificação (LQ)6 seja menor ou 
igual ao valor máximo permitido para cada parâmetro analisado. 
Ainda no contexto dos laboratórios, compete às Secretarias de Saúde dos estados (art. 18): 
I - coordenar, em âmbito estadual, as ações laboratoriais, sob sua competência, necessárias para 
a vigilância da qualidade da água, de forma articulada com a Rede Nacional de Laboratórios de 
Saúde Pública; 
II - habilitar os laboratórios de referência regional e municipal para operacionalização das análises 
de vigilância da qualidade da água para consumo humano; 
III - indicar os laboratórios de referência regional e municipal para realização das análises de 
vigilância da qualidade da água para consumo humano; e 
IV - encaminhar amostras para laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública e 
Centros Colaboradores quando não houver capacidade local de análise. 
Analogamente, compete às Secretarias de Saúde dos municípios (art. 19): 
I - coordenar e executar, em âmbito municipal, as ações de laboratório sob sua competência, 
necessárias para a vigilância da qualidade da água, de forma articulada com a Rede Nacional de 
Laboratórios de Saúde Pública; e 
II - indicar, para as Secretarias de Saúde dos estados, outros laboratórios de referência municipal 
para operacionalização das análises de vigilância da qualidade da água para consumo humano, 
quando for o caso. 
 
6 O LQ é a menor concentração/massa da substância que pode ser determinada quantitativamente com precisão e exatidão 
aceitáveis por aquele método. 
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Padrão de Potabilidade 
Pessoal, esta é a seção mais importante acerca da potabilidade da água, pois vamos explorar o que de 
fato a Portaria nº 888/21 prevê em termos de valores e limites, que é o assunto historicamente mais cobrado 
pelas bancas de concursos públicos. 
Padrão Microbiológico 
De início, cumpre salientar alguns aspectos relacionados aos padrões bacteriológicos, uma vez que é 
muito importante que a água sempre esteja em conformidade com os valores preconizados pelo Anexo 1 
da Portaria. A seguir, o mencionado Anexo é reproduzido, com alguns destaques importantes feitos por 
mim. 
 
FORMAS DE 
ABASTECIMENTO 
PARÂMETRO 
VALOR MÁXIMO 
PERMITIDO (VMP) 
SAI Escherichia coli Ausência em 100 mL 
SAA 
e SAC 
Na saída do 
tratamento 
Coliformes totais Ausência em 100 mL 
Sistema de 
distribuição e 
pontos de 
consumo 
Escherichia coli Ausência em 100 mL 
Coliformes 
totais 
Sistemas ou soluções 
alternativas coletivas que 
abastecem menos de 
20.000 habitantes 
Apenas uma amostra, entre 
as amostras examinadas no 
mês, poderá apresentar 
resultado positivo 
Sistemas ou soluções 
alternativas coletivas que 
abastecem a partir de 
20.000 habitantes 
Ausência em 100 mL em 95% 
das amostras examinadas no 
mês 
Recomendo que você, Estrategista, faça um esforço para memorizar os valores descritos nesse 
anexo, especialmente o fato de não poder haver presença de E. coli nas amostras. Já para os coliformes 
totais, permite-se 1 amostra positiva no mês em sistemas ou soluções coletivas que abasteçam menos de 
20.000 habitantes e ausência em 95% das amostras mensais a partir de 20.000 habitantes. 
Falando nesses parâmetros, é basilar que você saiba que a E. coli presente na água para consumo 
humano é um indicador de contaminação fecal, os coliformes totais na saída do tratamento são 
indicadores da eficiência do tratamento como um todo e os coliformes totais no sistema de distribuição 
e pontos de consumo são indicadores da integridade do sistema de distribuição, ou seja, indicadores da 
condição de operação e manutenção do sistema de distribuição de SAA e pontos de consumo e reservatório 
de SAC em que a qualidade da água produzida pelos processos de tratamento seja preservada. 
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Desse modo, quando os padrões bacteriológicos estabelecidos na tabela acima forem violados, os 
responsáveis pelos sistemas (SAA) e soluções alternativas coletivas (SAC) de abastecimento de água para 
consumo humano devem informar à autoridade de saúde pública as medidas corretivas adotadas (art. 27, 
§ 6º). 
No caso de haver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na determinação 
de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta, que é a ação de coletar nova amostra de 
água para consumo humano no ponto de coleta que apresentou alteração em algum parâmetro analítico. 
Outrossim, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, 
mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser adotadas pelos responsáveis pelo SAA ou SAC 
e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados 
satisfatórios (art. 27, § 1º). 
Além disso, nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta 
no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras extras, sendo uma 
a montante e outra a jusante do local da recoleta (art. 27, § 2º). 
Contudo, as recoletas não devem ser consideradas no cálculo do percentual mensal de amostras com 
resultados positivos de coliformes totais. Ademais, o resultado negativo para coliformes totais das recoletas 
não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo 
(art. 27, § 4º). 
Particularmente no caso dos sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas de 
abastecimento de água que utilizam mananciais superficiais, deve-se realizar monitoramento mensal de 
Escherichia coli nos pontos de captação de água (art. 29). 
Já a avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial subterrâneo deve ser feita mediante 
coleta mensal de uma amostra de água em ponto anterior ao local de desinfecção (art. 31, § 5º). 
Na ausência de tanque de contato, a coleta de amostras de água para a verificação da 
presença/ausência de coliformes totais em SAA e SAC, supridos por manancial subterrâneo, deve ser 
realizada em local a montante ao primeiro ponto de consumo. 
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Nos mananciais superficiais, a situação desejada é a média geométrica móvel dos últimos 12 meses 
menor 1.000 Escherichia coli em 100 mL. Caso esse valor seja maior ou igual a 1.000 Escherichia coli em 100 
mL, deve-se avaliar a eficiência de remoção da estação de tratamento de água (ETA) por meio do 
monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias (EBA) 
Essa amostragem para o monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias deve ser realizada 
na água bruta na entrada da ETA e na água filtrada, no efluente individual de cada unidade de filtração, 
de modo que seja possível comparar os esporos que estão entrando e que estão saindo da ETA. 
Nesse caso, a situação desejada é uma média aritmética7 da avaliação da eficiência de remoção da 
ETA maior ou igual a 2,5 log (99,7%) de inativação. Caso essa média seja inferior a 2,5 log (99,7 %), então 
deve ser realizado monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. em cada 
ponto de captação de água com frequência mensal ao longo dos 12 meses seguintes. 
Então, caso haja essa necessidade desse monitoramento de (oo)cistos, aquele monitoramento de 
esporos de bactérias aeróbias mencionado pode ser interrompido (art. 29, § 6º). 
Deu para entender a lógica da coisa? Primeiramente, monitora-se a E. coli nos pontos de captação. 
Caso os valores sejam indesejáveis, monitora-se a eficiência de inativação dos esporos de bactérias aeróbias 
na ETA. Caso os valores sejam indesejáveis, monitora-se a presença de cistos de Giardia e oocistos de 
Cryptosporidium em cada ponto de captação de água: 
 
 
7 Com base no mínimo em 4 amostragens no mês. 
MONITORAMENTO DE E. COLI
• Mananciais superficiais: monitoramento mensal nos pontos de captação
• Mananciais subterrâneos: monitoramento mensal em ponto anterior ao local de desinfecção
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Importante: caso a ETA possua unidade de pré-oxidação, uma vez identificada média geométrica 
móvel maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100 mL, procede-se diretamente o monitoramento de 
(oo)cistos de Cryprosporidium e Giardia (não há etapa de monitoramento de esporos de bactérias). Isso é 
exigido pelo fato de a pré-oxidação poder inativar os esporos de bactérias, podendo subestimar os valores 
medidos após a filtração. 
Monitoramento 
mensal de E. coli nos 
pontos de captação
Média geométrica 
móvel (12 meses) ≥ 
1.000 E.coli/100 mL
Monitoramento 
semanal de EBA
Média aritmética de 
eficiência de remoção 
< 2,5 log (99,7%)
Monitoramento 
mensal (12 meses) 
de (oo)cistos
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Outra situação que pode ocorrer é a concentração de oocistos ser inferior a 1,0 oocisto/L, masa 
média geométrica móvel de E. coli continuar superior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL. Nesse caso, 
deve-se proceder com o monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias pelo período de 1 ano. 
 
Agora, muita atenção! 
A despeito de todas essas determinações de monitoramento da água, iniciando com o 
monitoramento de E. coli nos pontos de captação, o art. 29, § 11º, estabelece que, se 
houver comprovação de que todos os filtros rápidos do sistema de tratamento produzam 
água com turbidez inferior a 0,3 uT, de maneira sistemática, a realização de todos esses 
ensaios exigidos fica dispensada! 
Como assim, professor? Então, quer dizer que se a turbidez resultante da filtração for 
sempre menor que 0,3 uT, não são necessários esses monitoramentos de E. coli, esporos 
de bactérias aeróbias e (oo)cistos? É isso mesmo! 
Isso porque a presença de (oo)cistos irá causar turbidez na água, de modo que a redução 
da turbidez de forma significativa também irá representar uma menor probabilidade de 
presença dos (oo)cistos. Em outras palavras, ao monitorar a turbidez da água, estamos 
também monitorando a presença de cistos e oocistos, que são o objeto final de controle, 
devido à resistência que podem ter no processo de tratamento. 
Turbidez 
Acabamos de ver que controlar a turbidez da água implica controlar a presença de cistos e oocistos. 
Desse modo, fica evidente a importância do controle de turbidez na água para consumo humano. Vejamos, 
então, qual o padrão de turbidez trazido pelo Anexo 2 da Portaria: 
TRATAMENTO DA ÁGUA VMP (em uT – Unidade de Turbidez) FREQUÊNCIA 
Filtração rápida (tratamento 
completo ou filtração direta) 
0,5 uT em 95% das amostras. 1,0 uT 
no restante das amostras mensais 
1 amostra a cada 2 
horas 
Filtração em membrana 0,1 uT em 99% das amostras 
1 amostra a cada 2 
horas 
Filtração lenta 
1,0 uT em 95% das amostras. 2,0 uT 
no restante das amostras mensais 
1 amostra diária 
Pós-desinfecção (para águas 
subterrâneas) 
1,0 uT em 95% das amostras. 5,0 uT 
no restante das amostras mensais 
1 amostra semanal 
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Observações importantes: 
1) entre os 5% dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP para água subterrânea, pós-
desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT; 
2) toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) ou pontos de consumo deve 
atender ao VMP de 5,0 uT para turbidez. 
3) o atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez deve ser verificado mensalmente 
com base em amostras coletadas no efluente individual de cada unidade de filtração8, no mínimo 
semanalmente para pós-desinfecção de água subterrânea, no mínimo diariamente para filtração lenta e 
a cada 2 horas para filtração rápida ou filtração em membranas. 
4) para SAA e SAC com tratamento por filtração em membrana, deve-se obter um efluente filtrado 
com turbidez menor ou igual a 0,1 uT em pelo menos 99% das medições realizadas no mês (art. 29, § 12º). 
Apesar dos valores descritos na tabela para a filtração rápida, quando a média aritmética da 
concentração de oocistos de Cryptosporidium spp. for maior ou igual a 1,0 oocistos/L nos pontos de 
captação de água, deve-se obter efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 
uT em 95% das amostras mensais ou uso de processo de desinfecção que comprovadamente alcance a 
mesma eficiência de remoção de oocistos (art. 29, § 7º). 
Essa concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp. deve ser calculada considerando um 
número mínimo de 12 amostras uniformemente coletadas ao longo dos 12 meses de monitoramento (art. 
29, § 10º). 
Entre os 5% das amostras que podem apresentar valores de turbidez superiores a 0,3 uT o limite 
máximo para qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT para filtração rápida. 
 
 
8 Caso seja comprovado o impedimento da realização do monitoramento individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado 
o monitoramento na mistura do efluente dos diferentes filtros. 
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Vamos ver como isso cai em prova! 
TURBIDEZ
Filtração rápida
Máx. 0,5 uT em 
95% das amostras
Máx. 0,3 uT em 95% se oocistos/L 
de Cryptosporidium ≥ 1,0 
Máx. 1,0 uT nas 
restantes
Filtração em 
membrana Máx. 0,1 uT em 99% das amostras
Filtração lenta
Máx. 1,0 em 95% das amostras
Máx. 2,0 uT nas restantes
Pós-desinfecção (águas 
subterrâneas)
Máx. 1,0 uT em 95% das amostras
Máx. 5,0 uT nas restantes
Qualquer ponto do sistema 
tem VMP de 5,0 uT
Monitoramento
Verificação mensal
Pós-desinfecição de água 
subterrânea: amostras semanais
Filtração lenta: amostras diárias
Filtração rápida/membranas: 
amostras a cada 2 horas
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(FCC/PREFEITURA DE TERESINA-PI - 2016, adaptada) De acordo com a tabela de padrão de turbidez 
que consta nos Anexo 2 do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17, o valor máximo permitido 
para turbidez em uT (Unidade de Turbidez) no tratamento de água, utilizando filtração rápida 
(tratamento completo ou filtração direta) é de 
a) 0,5 uT em 25 % das amostras. 
b) 0,5 uT em 95 % das amostras. 
c) 1,0 uT em 25 % das amostras. 
d) 1,0 uT em 50 % das amostras. 
e) 1,0 uT em 95 % das amostras. 
Comentários: 
De acordo com o que acabamos de estudar, o Anexo 2 do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17, 
alterado pela Portaria nº 888/21, prevê que o valor máximo permitido para turbidez no tratamento de água, 
utilizando filtração rápida é de 0,5 uT em 95% das amostras. 
Logo, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
Padrões de Desinfecção 
Além dos padrões microbiológicos e de turbidez, também são muito relevantes as determinações a 
respeito dos processos de desinfecção previstas no Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017. 
Segundo o art. 32, é obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre, 2,0 
mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de 
distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo. 
Assim, mesmo que seja utilizado ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deve também 
ser adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter esse residual mínimo no sistema de distribuição 
(reservatório e rede) e nos pontos de consumo. 
Obs.: lembre-se que vimos que o teor mínimo de cloro residual livre é de 0,5 mg/L na distribuição e 
transporte de água potável por meio de carro-pipa! 
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Uma das novidades da Portaria nº 888 foi a introdução da necessidade de monitoramento 
dos teores mínimos de cloro nos pontos de consumo. Embora a norma não defina 
exatamente o que seriam esses pontos de consumo, entende-se que são lugares onde as 
pessoas podem consumir a água diretamente da rede, como torneiras e bebedouros. 
Nesse contexto, a Portaria traz uma série de anexos de tempos mínimos de contato, em minutos, a 
serem observados para a desinfecção de acordo com a concentração de cloro residual livre, cloro residual 
combinado (cloraminas) ou dióxido de cloro. 
Não cabe reproduzir tais tabelas integralmente aqui, pois não faz sentido memorizá-las, mas segue 
um extrato do Anexo 3 só para entendimento do que se trata. Especificamente este anexo traz os tempos 
mínimos (em minutos) para captações em mananciais superficiais,de acordo com a concentração de cloro 
residual livre, com a temperatura e o pH da água. 
 
Nos casos de captação de manancial superficial de água, as temperaturas da água presentes na tabela 
são as médias mensais. 
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Se, em vez de cloro, for utilizado ozônio como agente desinfetante, deve ser observado o produto 
concentração e tempo de contato (CT) de 0,34 mg.min/L para temperatura média mensal da água igual a 
15 ºC. 
Já para valores de temperatura média da água diferentes de 15ºC, deve-se proceder aos seguintes 
cálculos para desinfecção com ozônio: 
I - temperatura média abaixo de 15 ºC: duplicar o valor de CT a cada decréscimo de 10 ºC; e 
II - temperatura média acima de 15 ºC: dividir por 2 o valor de CT a cada acréscimo de 10 ºC. 
Diferentemente, no caso de desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser observada a dose mínima 
de 2,1 mJ/cm² para 1,0 log (90%) de inativação de cistos de Giardia spp. 
Isso tudo para água captada em mananciais superficiais! 
Como as águas captadas de mananciais subterrâneos geralmente apresentam melhor qualidade, 
possuem exigências mais brandas. Não obstante, mesmo essas águas subterrâneas devem passar pelo 
processo de desinfecção! 
Nesse cenário, caso a água do manancial subterrâneo não tenha presença de contaminação por 
Escherichia coli, deve-se adicionar agente desinfetante para atingimento das metas dos valores mínimos de 
cloro residual ou dióxido de cloro preconizado pelo art. 32 (caso não lembre, voltar alguns parágrafos). 
Agora, quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por Escherichia coli no controle do 
processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação, da aplicação de dióxido de cloro ou 
DESINFECÇÃO COM CLORO
Cloro residual livre: mín. 
0,2 mg/L (0,5 mg/L para 
carro-pipa)
Cloro residual 
combinado: mín. 2 mg/L
Dióxido de cloro: mín. 
0,2 mg/L
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de isocianuratos clorados9, devem ser observados tempos de contato específicos trazidos pelos Anexos 6, 
7 e 8 da Portaria. 
Nesses casos, se, em vez de cloro, a desinfecção ocorrer por radiação ultravioleta, deve ser observada 
a dose mínima de 1,5 mJ/cm² (é de 2,1 mJ/cm² para mananciais superficiais). 
No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto, concentração e tempo 
de contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura média da água igual a 15ºC (é de 0,34 mg.min/L para 
mananciais superficiais). 
Em sendo a temperatura média da água diferente de 15ºC, deve-se proceder aos mesmo cálculos 
vistos para mananciais superficiais, quais sejam: 
I - temperatura média abaixo de 15ºC: duplicar o valor de CT a cada decréscimo de 10ºC; e 
II - temperatura média acima de 15ºC: dividir por 2 o valor de CT a cada acréscimo de 10ºC. 
Finalmente, é importante frisar que, caso o SAA ou SAC seja suprido também por manancial 
superficial, deve seguir as exigências para desinfecção manancial superficial, por ser mais restritivo. 
Para finalizar, uma pergunta que pode surgir é: é possível a utilização de outros agentes desinfetantes, 
além dos citados na Portaria (cloro e seus derivados, ozônio, radiação ultravioleta)? A resposta é sim, mas 
deve haver autorização do Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância Sanitária 
(SVS/MS). 
Para finalizar, saiba que o cumprimento do padrão de potabilidade de subprodutos da desinfecção 
deve ser verificado com base na média móvel dos resultados das amostras analisadas nos últimos 12 meses, 
sendo que a média móvel deve ser computada individualmente para cada ponto de amostragem (art. 40). 
 
 
 
 
9 A aplicação de compostos isocianuratos clorados deve seguir as mesmas diretrizes para utilização de cloro residual livre (art. 34). 
 
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(FGV/COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO – 2016, adaptada) O Anexo XX da Portaria 
de Consolidação nº 5/17 dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água 
para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Segundo esse instrumento legal, é obrigatória a 
manutenção de residual mínimo de agente desinfetante em toda a extensão do sistema de distribuição 
(reservatório e rede) e nos pontos de consumo. 
DESINFECÇÃO COM OUTROS AGENTES
Ozônio
Temp. = 15 ºC: CT = 0,34 
mg.min/L (0,16 mg.min/L 
para águas subterrâneas)
Temp. < 15 ºC: 2xCT a cada 
decréscimo de 10 ºC
Temp. > 15 ºC: CT/2 a cada 
acréscimo de 10 ºC
Radiação UV
Mín. 2,1 mJ/cm² para 1 log (90%) de 
inativação de cistos de Giardia (1,5 
mJ/cm² para águas subterrâneas)
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Dentre os agentes desinfetantes: cloro (I), dióxido de cloro (II) e radiação ultravioleta (III), são exemplos 
dos que deixam residual: 
a) I, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
Comentários: 
Os únicos agentes que deixam residual são os derivados do cloro. Assim, a quantidade mínima obrigatória 
de agente desinfetante residual é de 0,2 mg/L de cloro residual livre, 2,0 mg/L de cloro residual combinado 
ou, ainda, 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) 
e nos pontos de consumo. 
Destarte, caso se utilize ozônio ou radiação ultravioleta, que não deixam residual, o cloro ou o dióxido de 
cloro devem ser adicionados, de forma a manter esse residual mínimo no sistema de distribuição 
(reservatório e rede) e no ponto de consumo (art. 33). 
Portanto, apenas os itens I e II estão corretos, sendo a alternativa C o nosso gabarito. 
Substâncias Químicas e Cianotoxinas 
Outros padrões previstos na Portaria são os de substâncias químicas que representam risco à saúde 
e cianotoxinas (art. 36). 
Em relação às substâncias químicas, os padrões estão previstos no Anexo 9 da Portaria. Também não 
é o caso de memorização dos valores, mas segue um extrato do anexo a título de exemplificação: 
 
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Frise-se que a soma das razões das concentrações de nitrito e nitrato e seus respectivos VMPs não 
deve exceder 1, por expressa determinação do art. 39. Para fazer esse cálculo, deve-se proceder com a 
seguinte inequação: 
Concentração nitrato
VMP nitrato
 + 
Concentração nitrito
VMP nitrito
 ≤ 1 
Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo humano com cianotoxinas, os 
responsáveis por SAA ou SAC com captação em mananciais superficiais devem realizar monitoramento 
para identificação e contagem de células de cianobactérias, do seguinte modo: 
→ quando a contagem de células de cianobactérias (células/mL) for ≤ 10.000, a frequência do 
monitoramento deve ser trimestral; 
→ quando a contagem de células de cianobactérias (células/mL) for > 10.000, a frequência do 
monitoramento deve ser semanal. 
Para efeito de alteração da frequência de monitoramento, deve ser considerado o resultado da última 
amostragem. 
Além disso, recomenda-se a análise de clorofila-a no manancial, com frequência mensal10, como 
indicador de potencial aumento da contagem de cianobactérias (art. 43, § 2º). Desse modo, quando os 
resultados dessa análise revelarem que a concentração de clorofila-a é igual ou superior a 10 μg/L, deve-se 
proceder a nova coleta de amostra paraanálise do fitoplâncton. 
Caso a contagem de células de cianobactérias represente 10% ou mais do fitoplâncton, deve ser 
realizado monitoramento semanal de cianobactérias no manancial, no ponto de captação. 
Quando a contagem de células de cianobactérias exceder 20.000 células/mL, deve-se realizar análise 
das cianotoxinas microcistinas, saxitoxinas e cilindrospermopsinas no ponto de captação com frequência 
no mínimo semanal. Nesses casos, as análises de cianotoxinas no ponto de captação devem permanecer 
enquanto se mantiver contagem de células de cianobactérias superior a 20.000 células/mL. 
O padrão de cianotoxinas consiste nos seguintes valores (Anexo 10): 
Cilindrospermopsinas: VMP de 1,0 μg/L. 
Microcistinas: VMP de 1,0 μg/L. 
 
10 O monitoramento de clorofila-a pode ser substituído pelo monitoramento mensal de cianobactérias no ponto de captação, 
atendendo o limite de contagem de células de cianobactérias menor ou igual a 10.000 células/mL. 
 
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Saxitoxinas: VMP de 3,0 μg/L. 
Observação: o VMP de cada cianotoxina é referente à concentração total, considerando as frações 
intracelular e extracelular. 
Alternativamente ao monitoramento de cianobactérias, pode ser realizado o monitoramento 
semanal de cianotoxinas na água bruta (entrada da ETA). Nesses casos, fica dispensada a realização do 
monitoramento de cianobactérias e clorofila-a no ponto de captação. 
De todo modo, quando a análise de cianotoxinas realizada na água bruta (entrada da ETA) ou em pelo 
menos um ponto de captação for superior ao VMP do já estudado padrão de cianotoxinas, será obrigatória 
a realização da análise de cianotoxinas na saída do tratamento com frequência semanal. 
Caso a análise de cianotoxinas na água bruta (entrada da ETA) ou em todos os pontos de captação 
seja inferior ao VMP de cianotoxinas, a realização dessa análise na saída do tratamento fica dispensada. 
Outro aspecto relacionado às cianotoxinas é que, em função dos riscos que oferecem à saúde, é 
vedado o uso de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de 
abastecimento ou qualquer intervenção que provoque a lise (rompimento) das células. Portanto, cuidado 
com questões que mencionem a possibilidade de uso de algicidas para controle de algas! 
Além disso, quando for detectada a presença de cianotoxinas na água tratada, na saída do 
tratamento, será obrigatória a comunicação imediata a autoridade de saúde pública, às clínicas de 
hemodiálise e às indústrias de injetáveis. 
Radiação 
Outro padrão trazido pela Portaria é o de atividade radiológica (art. 37). A amostra para avaliação 
radiológica deve ser coletada semestralmente na rede de distribuição de SAA ou no ponto de consumo de 
SAC. 
Nesse contexto, os níveis de triagem usados na avaliação da potabilidade da água são os valores de 
concentração de atividade que não excedam 0,5 Bq/L11 para atividade alfa total e 1,0 Bq/L para beta total. 
Caso os níveis de triagem de beta total sejam superados, deve ser subtraída a contribuição do emissor 
beta K-40 (isótopo de Potássio com massa atômica 40 u). Caso as concentrações de atividades de alfa ou de 
beta total, após a subtração do K-40, permaneçam acima dos níveis de triagem mencionados, outra amostra 
deverá ser coletada e analisada para alfa e beta total. 
Caso os novos valores obtidos permaneçam acima dos níveis de triagem, deve-se consultar 
regulamento específico (Posição Regulatória 3.01/012:2020) da Comissão Nacional de Energia Nuclear 
(CNEN) para determinar o procedimento adequado em cada caso. A CNEN pode, inclusive, solicitar a 
 
11 Becquerel por litro. 
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análise específica de radionuclídeos naturais e/ou artificiais potencialmente presentes na água, assim como 
outras informações relevantes, na Posição Regulatória mencionada. 
Padrões Organolépticos 
O padrão de potabilidade está também relacionado ao padrão organoléptico, que é um conjunto de 
valores permitidos para os parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a 
aceitação para consumo humano, mas que não necessariamente implicam risco à saúde. 
É o caso, por exemplo, de odor e sabor que podem estar presentes na água. Caso a água esteja com 
algum odor ou sabor específicos, não necessariamente ela estará fora do padrão de potabilidade, mas, 
nesses casos, poderá não atender o padrão organoléptico que adotamos de ela ser insípida (sem gosto 
notável) e inodora (sem odor notável). 
Seguem os valores desse padrão organoléptico trazidos pelo Anexo 11 da Portaria: 
 
Particularmente em relação aos parâmetros ferro e manganês, são permitidos valores superiores ao 
VMPs estabelecidos nessa tabela, desde que sejam observados os seguintes critérios: 
I - os elementos ferro e manganês estejam complexados com produtos químicos comprovadamente 
de baixo risco à saúde; e 
II - as concentrações de ferro e manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L, respectivamente. 
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Particularmente em relação à dureza total, o VMP anterior era de 500 mg/L. Então, a 
Portaria nº 888/21 (art. 55) estabeleceu o prazo máximo de 24 meses para que os órgãos 
e entidades promovam as adequações necessárias para o alcance do novo VMP (300 
mg/L). 
 
 
(FCC/PREFEITURA DE TERESINA-PI – 2016, adaptada) De acordo o artigo 32 da Portaria nº 888/21, que 
modificou o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17 do Ministério da Saúde, é obrigatória a 
manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2,0 mg/L de cloro residual combinado 
ou de _______ de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) 
e nos pontos de consumo 
a) 250 mg/L. 
b) 0,2 mg/L. 
c) 2,0 mg/L. 
d) 2,0 µg/L. 
e) 250 µg/L. 
Comentários: 
Conforme estudamos há pouco, o art. 32 exige a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre 
ou 2,0 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema 
de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo. 
Desse modo, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
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Planos de Amostragem 
O art. 42 da Portaria prevê que os responsáveis por SAA e SAC devem analisar pelo menos uma 
amostra semestral da água bruta em cada ponto de captação com vistas a uma gestão preventiva de risco. 
Caso o abastecimento seja feito por manancial superficial, dessa amostra deve ser realizada a análise 
dos seguintes parâmetros: Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio 
(DBO), Oxigênio Dissolvido (OD), Turbidez, Cor Verdadeira, pH, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total 
e dos parâmetros inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos. 
Já no caso de abastecimento por manancial subterrâneo, não consta a exigência de análise DBO, 
DQO e OD na amostra e inclui-se a exigência condutividade. 
 
O responsável por SAA ou SAC pode solicitar à autoridade de saúde pública alteração dos 
parâmetros monitorados e da frequência mínima de amostragem. Para tanto, deve 
apresentar o histórico mínimo de 2 anos de monitoramento da qualidade da água bruta, 
tratada e distribuída, e o Plano de Segurança da Água (PSA). 
Nesses casos, a autoridade de saúde pública deve emitir parecer sobre a solicitação no 
prazo máximo de 120 dias. As eventuais alterações do plano de amostragem autorizadaspela autoridade de saúde pública podem ter validade máxima de 2 anos, podendo ser 
suspensas caso ocorram alterações na bacia hidrográfica ou nos sistemas e soluções 
alternativas coletivas de abastecimento de água que justifiquem. 
Caso haja interesse para renovação da autorização, o responsável por SAA ou SAC deve 
encaminhar à autoridade de saúde pública a solicitação de renovação acompanhada da 
revisão do PSA. Então, a autoridade de saúde pública deve emitir parecer sobre a 
solicitação de renovação no prazo máximo de 60 dias. 
O art. 44 prevê que os responsáveis por SAA e SAC devem elaborar anualmente e submeter para 
análise da autoridade municipal de saúde pública, o plano de amostragem de cada sistema e solução, 
respeitando os planos mínimos de amostragem. 
A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos: 
I - distribuição uniforme das coletas ao longo do período de um ano; 
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II - representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição (reservatórios e rede), 
combinando critérios de abrangência espacial e pontos estratégicos. Essa estratégia deve considerar pontos 
com as seguintes características: 
→ próximos a grande circulação de pessoas (ex.: terminais rodoviários e ferroviários); 
→ edifícios que alberguem grupos populacionais de risco (ex.: hospitais, creches, asilos, presídios); 
→ trechos vulneráveis do sistema de distribuição (ex.: pontas de rede, pontos de queda de pressão, 
locais afetados por manobras, reservatórios); e 
→ locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo como possíveis causas os agentes 
de veiculação hídrica. 
Por fim, saiba que a verificação do atendimento ao padrão de potabilidade de substâncias químicas 
que representam risco à saúde, cianotoxinas padrão organoléptico, a detecção de eventuais ocorrências de 
resultados acima do VMP deve ser analisada em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água. 
Ademais, o plano de amostragem deve abranger aglomerados subnormais e grupos sociais 
vulneráveis abastecidos, sendo que, para populações residentes em áreas indígenas12 e povos e 
comunidades tradicionais, o plano de amostragem para o controle da qualidade da água deve ser elaborado 
de acordo com as diretrizes específicas aplicáveis a cada situação. 
Disposições Finais 
Finalizando a nossa aula, saiba que sempre que forem identificadas situações de risco à saúde, os 
responsáveis pelo SAA ou SAC e as autoridades de saúde pública devem, em conjunto, elaborar um plano 
de ação e tomar as medidas cabíveis, incluindo a eficaz comunicação à população, sem prejuízo das 
providências imediatas para a correção das não conformidades. 
Além disso, a autoridade de saúde pública pode exigir dos responsáveis por SAA e SAC a elaboração 
e implementação de Plano de Segurança da Água (PSA), conforme a metodologia e o conteúdo 
preconizados pela Organização Mundial da Saúde ou definidos em diretrizes do Ministério da Saúde, para 
fins de gestão preventiva de risco à saúde (art. 49). 
Por fim, a Portaria prevê que o Anexo XX deve ser revisto, por parte do Ministério da Saúde, por 
intermédio da SVS/MS, no prazo de 5 anos ou a qualquer tempo (art. 51). Nesse sentido, os órgãos 
governamentais e não-governamentais, de reconhecida capacidade técnica nos setores objeto de 
 
12 O plano de amostragem para o monitoramento da qualidade da água em áreas indígenas deve ser implementado de acordo 
com o Plano de Monitoramento da Qualidade da Água para Consumo Humano elaborado pelos Distritos Sanitários Especiais 
Indígenas (DSEI), considerando as diretrizes estabelecidas pela SESAI/MS. 
 
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regulamentação por parte da Portaria, podem requerer a revisão do referido Anexo, mediante solicitação 
justificada, a qual fica sujeita a análise técnica da SVS/MS. 
 
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QUESTÕES COMENTADAS - POTABILIDADE DA ÁGUA - 
MULTIBANCAS 
 
1. (CEPUERJ/UERJ – 2022) De acordo com a portaria GM/MS nº 888/2021, que altera o Anexo XX da 
portaria de consolidação GM/MS nº 05/2017 para dispor sobre os procedimentos de controle e de 
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, é correto 
afirmar que: 
a) quando a análise de cianotoxinas realizada na água bruta (entrada da ETA) ou em pelo menos um 
ponto de captação for superior ao valor máximo permitido, expresso no padrão de potabilidade, é 
dispensada a realização da análise de cianotoxinas na saída do tratamento com frequência semanal. 
b) para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas 
aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez de 0,5uT em estações de 
tratamento de água de ciclo completo ou filtração direta. 
c) após a desinfecção, a água deve conter uma concentração de cloro residual livre de 0,5mg/L, e é 
obrigatória a manutenção de, no mínimo, 2mg/L de cloro residual livre em qualquer ponto da rede de 
distribuição, exceto no reservatório. 
d) em função dos riscos à saúde associados às cianotoxinas, é permitido o uso de algicidas para o 
controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de abastecimento. 
Comentários 
A alternativa A está errada. Segundo o art. 43, §4º: 
§ 4º Quando a análise de cianotoxinas realizada na água bruta (entrada da ETA) ou em pelo menos um 
ponto de captação for superior ao VMP expresso no Anexo 10, será obrigatória a realização da análise de 
cianotoxinas na saída do tratamento com frequência semanal. 
A alternativa B está correta e é o nosso gabarito. Conforme o anexo 2: 
TRATAMENTO DA ÁGUA VMP (em uT – Unidade de Turbidez) FREQUÊNCIA 
Filtração rápida (tratamento 
completo ou filtração direta) 
0,5 uT em 95% das amostras. 1,0 uT 
no restante das amostras mensais 
1 amostra a cada 2 
horas 
Filtração em membrana 0,1 uT em 99% das amostras 
1 amostra a cada 2 
horas 
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Filtração lenta 
1,0 uT em 95% das amostras. 2,0 uT 
no restante das amostras mensais 
1 amostra diária 
Pós-desinfecção (para águas 
subterrâneas) 
1,0 uT em 95% das amostras. 5,0 uT 
no restante das amostras mensais 
1 amostra semanal 
Portanto, no caso de estações de tratamento de água de ciclo completo ou filtração direta, deve ser 
atendido o padrão de turbidez de 0,5 uT em 95% das amostras e até 1,0 uT nas amostras restantes. 
A alternativa C está errada. Segundo o art. 32: 
Art. 32 É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro 
residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição 
(reservatório e rede) e nos pontos de consumo. 
A alternativa D está errada, visto que o §7º do art. 43 veda o uso de algicidas para o controle do 
crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de abastecimento ou qualquer intervenção que 
provoque a lise das células. 
2. (IESES/PREFEITURA DE PALHOÇA-SC – 2021, adaptada) Sobre os padrões de potabilidade da 
água, em específico o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde de 03 de 
outubro de 2017, julgue a assertiva a seguir: 
Intermitência é a interrupção do serviço de abastecimento de água, sistemática ou não, que se repete ao 
longo de determinado período, com duração igual ou superior a oito horas em cada ocorrência. 
Comentários 
A questão está errada,pois a intermitência é a paralisação do fornecimento de água com duração 
igual ou superior a 6 horas em cada ocorrência. 
3. (IESES/PREFEITURA DE PALHOÇA-SC – 2021, adaptada) Sobre os padrões de potabilidade da 
água, em específico o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde de 03 de 
outubro de 2017, julgue a assertiva a seguir: 
Compete às Secretarias de Saúde dos Estados promover, coordenar, implementar e supervisionar as 
ações de vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com os 
responsáveis por SAA ou SAC e com as secretarias de saúde dos municípios. 
Comentários 
A questão está correta, porque trouxe uma competência das Secretarias de Saúde dos Estados e do 
Distrito Federal expressamente prevista no art. 12, I. 
4. (IESES/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ-SC – 2019) Sobre os padrões de potabilidade e controle da 
qualidade da água, é FALSO afirmar: 
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a) No caso do uso de ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deverá ser adicionado cloro 
ou dióxido de cloro, de forma a manter residual mínimo no sistema de distribuição (reservatório e rede). 
b) A Portaria de Consolidação Nº 5, de 28 de setembro de 2017, consolidou as normas sobre as ações 
e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde, abarcando o conteúdo da Portaria 2.914/2011 do 
Ministério da Saúde. 
c) Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por processo de 
desinfecção ou adição de desinfetante para manutenção dos residuais mínimos. As águas provenientes de 
manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração. 
d) É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,3 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro 
residual combinado ou de 0,3 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição 
(reservatório e rede). 
Comentários 
A alternativa A está correta. Segundo o art. 33, mesmo que seja utilizado ozônio ou radiação 
ultravioleta como desinfetante, deve também ser adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter 
esse residual mínimo no sistema de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo. 
A alternativa B está correta. Em 2011, o Ministério da Saúde (MS) aprovou a Portaria nº 2.914, que 
dispunha sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano 
e seu padrão de potabilidade. Ocorre que, em 2017, uma nova portaria (nº 5) do MS revogou por 
consolidação uma série de portarias menores, inclusive a Portaria nº 2.914/11. Entretanto, atualmente, a 
redação do Anexo XX não é mais dado pela Portaria nº 2.914/11, mas sim pela Portaria nº 888/21. 
A alternativa C está correta, pois trouxe a exata disposição do art. 24. 
A alternativa D está errada e é o nosso gabarito, pois trouxe valores errados, que, na verdade, são de, 
no mínimo: 0,2 mg/L de cloro residual livre, 2,0 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido 
de cloro. 
5. (AMEOSC/PREFEITURA DE BARRA BONITA-SC – 2021, adaptada) A Portaria n° 888/21 altera a 
redação do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017 e dispõe sobre os procedimentos de 
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade. De acordo com o artigo 5° são definidos alguns conceitos. Marque a alternativa que 
condiz corretamente com a descrição de água potável. 
a) Água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX da Portaria de Consolidação 
n° 5/2017 e que não ofereça riscos à saúde. 
b) Água submetida apenas aos processos biológicos visando atender ao padrão de potabilidade. 
c) Água ácida destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, 
independentemente da sua origem. 
d) Água que apresente um conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais 
que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não necessariamente implicam risco à saúde. 
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Comentários 
Água para consumo humano é definida como água potável destinada à ingestão, preparação de 
alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem. Uma água é considerada potável quando 
atender ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX não oferecer riscos à saúde (art. 5º, I e II). 
Portanto, a alternativa A está correta e é o nosso gabarito. 
6. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP – 2020) Nas tabelas de padrão de potabilidade 
para substâncias químicas que representam risco à saúde e de padrão organoléptico de 
potabilidade, a sigla VMP significa: 
a) Valor Mínimo Permitido. 
b) Valor Máximo Permitido. 
c) Valor Médio Permitido. 
d) Valor Mediano Permitido. 
e) Valor Menor Procurado. 
Comentários 
Questão bem tranquila, pois apenas cobra o conhecimento do significado de VMP: valor máximo 
permitido! 
Desse modo, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
7. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP – 2020) Para que a rede de distribuição garanta a 
potabilidade da água, é exigido que ela apresente em suas extremidades um teor mínimo de cloro 
residual livre de 
a) 0,2 mg/L. 
b) 0,5 mg/L. 
c) 1,5 mg/L. 
d) 2,0 mg/L. 
e) 2,5 mg/L. 
Comentários 
Em termos de valores, a quantidade mínima obrigatória de agente desinfetante residual é de 0,2 mg/L 
de cloro residual livre, 2,0 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a 
extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo, nos termos do art. 32. 
Ou seja, nas extremidades da rede, que irão naturalmente possuir menor concentração, o residual 
mínimo de cloro residual livre é de 0,2 mg/L. 
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Portanto, a alternativa A está correta e é o nosso gabarito. 
8. (IBADE/ PREFEITURA DE ANDREAZZA-RO – 2020) A água utilizada para consumo humano é um 
bem essencial que garante saúde e qualidade de vida à população, quando distribuída em 
quantidade suficiente e com qualidade que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido. Um 
dos programas que desempenha um papel importante para garantir a qualidade e segurança da 
água para consumo no Brasil é o “Vigiagua” que consiste na(o): 
a) vigilância nacional da qualidade da água para consumo humano e animal. 
b) programa nacional de vigilância da qualidade da água para consumo humano. 
c) programa nacional de qualidade e controle da distribuição de água para as unidades de saúde. 
d) diretriz de orientação municipal para distribuição de água local. 
e) conjunto de normas a serem seguidas para adequada filtração da água. 
Comentários 
O Vigiagua é o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano. Assim, 
a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
Lembre-se que a implementação do Vigiagua é responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde 
do Ministério da Saúde. 
9. (IBADE/DEPASA-SC – 2019, adaptada) Quanto aos padrões microbiológicos, a água potável deve 
apresentar os seguintes parâmetros de qualidade: 
a) a saída do tratamento deve apresentar ausência de coliformes totais em 100 mL em 95% das 
amostras examinadas. 
b) o sistema de distribuição e os pontos de consumo para soluções coletivas que abastecem menos 
que 20.000 habitantes pode apresentar resultado positivo de coliformes totais em três amostras 
examinadas no mês. 
c) o sistema de distribuição e os pontos de consumo devem apresentar ausência de Escherichia Coli 
em 100 mL. 
d) o sistema de distribuição e os pontos de consumo para soluções coletivas que abastecemmais que 
20.000 habitantes podem apresentar resultado de coliformes totais ausentes em 100 mL em 85% das 
amostras examinadas no mês. 
e) o valor máximo permitido (VPM) de Escherichia coli de água para consumo humano é de 10 em 100 
mL. 
Comentários 
A alternativa A está errada, pois, na saída do tratamento, deve haver ausência de coliformes totais 
em todas as amostras. 
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A alternativa B está errada, porque o limite para esses sistemas é de uma amostra positiva no mês. 
A alternativa C está correta e é o nosso gabarito. O Anexo 1 do Anexo XX traz a exigência de ausência 
de E. coli nas amostras. 
A alternativa D está errada, visto que a porcentagem mínima de amostras sem presença de 
coliformes totais é de 95%, não de 85%. 
A alternativa E está errada, considerando que não pode haver presença de E. coli. 
10. (IBADE/DEPASA-SC – 2019, adaptada) De acordo com a Portaria nº 888/21, que alterou a redação 
do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, que dispõe sobre os procedimentos de 
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade, podemos afirmar que: 
a) toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, não necessita passar por processo de 
desinfecção ou adição de desinfetante. 
b) as águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração. 
c) os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano 
não necessitam de técnico habilitado, sendo a população apta a operar o sistema. 
d) não compete ao responsável pela operação do sistema de abastecimento de água para consumo 
humano notificar previamente à autoridade de saúde pública e informar à respectiva entidade reguladora e 
à população abastecida, quando houver operações programadas, que possam submeter trechos do sistema 
de distribuição à pressão negativa ou intermitência. 
e) a rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com pressão 
negativa em toda sua extensão. 
Comentários 
A alternativa A está errada, pois o art. 24 exige que toda água para consumo humano fornecida 
coletivamente deve passar por processo de desinfecção ou adição de desinfetante para manutenção dos 
residuais mínimos. 
A alternativa B está correta e é o nosso gabarito, conforme determinado pelo parágrafo único do art. 
24. 
A alternativa C está errada, considerando que o art. 23 exige sim que os sistemas e as soluções 
alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem contar com técnico 
habilitado responsável pela operação, com a respectiva anotação de responsabilidade técnica (ART) 
expedida pelo Conselho de Classe. 
A alternativa D está errada, pois essa é sim uma obrigação dos responsáveis, nos termos do art. 14, 
XXI. 
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A alternativa E está errada. As redes de abastecimento devem funcionar sempre com pressão positiva 
(não negativa), para evitar risco de desabastecimento. Por isso é necessária a notificação quando houver 
operações que possam submeter trechos do sistema de distribuição à pressão negativa ou intermitência. 
11. (IBADE/DEPASA-SC – 2019) Um dos indicadores de contaminação fecal da água são as bactérias 
de referência às do grupo coliforme. Qual o principal representante desse grupo de bactérias 
utilizado nas análises microbiológicas de água? 
a) Entamoeba histolytica. 
b) Giárdia lâmblia. 
c) Cryptosporidium. 
d) Rotavirus. 
e) Escherichia coli. 
Comentários 
Diante das inúmeras possibilidades de organismos patogênicos, torna-se inviável econômica e 
operacionalmente detectar todos eles. Destarte, utilizam-se microrganismos indicadores da contaminação 
patogênica, como a Escherichia coli, um tipo de bactéria coliforme, isto é, que habita o intestino de animais 
mamíferos. 
Alguns fatores que fazem da E. coli serem um bom indicador de contaminação, como o fato de 
habitarem as fezes de animais de sangue quente, como os seres humanos, serem facilmente detectáveis e 
quantificáveis por técnicas simples e economicamente viáveis, bem como possuírem maior tempo de 
sobrevivência na água do que as outras bactérias patogênicas. 
Assim, a alternativa E está correta e é o nosso gabarito. 
12. (IBADE/PREFEITURA DE ARACRUZ-ES – 2019) O exame da água destinada ao consumo humano 
permite detectar a existência de microrganismos ou substâncias químicas que podem ser 
prejudiciais à saúde. 
No Brasil, uma legislação específica do Ministério da Saúde estabelece o padrão microbiológico 
de potabilidade da água e recomenda a verificação periódica da presença de certos 
contaminantes biológicos em amostras de água para consumo. 
Exemplos de contaminantes que devem ser monitorados são: 
a) Escherichia coli e ovos de Ancylostoma duodenale. 
b) enterovírus e Entamoeba coli. 
c) cianotoxinas e ovos de Ascaris lumbricoides. 
d) ovos de Enterobius vermicularis e coliformes fecais. 
e) cistos de Giardia sp e oocistos de Cryptosporidium sp. 
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Comentários 
Lembre-se da sequência que deve ser observada para monitoramento do padrão microbiológico dos 
mananciais superficiais: primeiramente, monitora-se a E. coli nos pontos de captação. Caso os valores sejam 
indesejáveis, monitora-se a eficiência de inativação dos esporos de bactérias aeróbias na ETA. Caso os 
valores sejam indesejáveis, monitora-se a presença de cistos de Giardia e oocistos de Cryptosporidium 
em cada ponto de captação de água. 
Desse modo, das alternativas apresentadas, apenas a alternativa E está correta e é o nosso gabarito. 
13. (COVEST-COPSET/UFPE – 2019, adaptada) De acordo com o padrão de potabilidade estabelecido 
pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, é correto afirmar que: 
a) no controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para 
coliformes totais, é preciso repetir mais duas vezes o teste antes de se realizar ações corretivas. 
b) o resultado negativo para coliformes totais das recoletas anula o resultado originalmente positivo, 
no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. 
c) quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos, quanto à 
determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta. 
d) as recoletas devem ser consideradas no cálculo do percentual mensal de amostras com resultados 
positivos de coliformes totais. 
Comentários 
A alternativa A está errada. Quando forem detectadas amostras com resultado positivo para 
coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser adotadas pelos responsáveis 
pelo SAA ou SAC e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem 
resultados satisfatórios (art. 27, § 1º). 
A alternativa B está errada, porque o resultado negativo para coliformes totais das recoletas não 
anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo (art. 
27, § 4º). 
A alternativa C está correta e é o nosso gabarito, pois é exatamente o que determina o art. 27, § 7º. 
A alternativa D está errada, uma vez que as recoletas não devem ser consideradas no cálculo (art. 27, 
§ 3º). 
14. (COVEST-COPSET/UFPE – 2019, adaptada) De acordo com o padrão de potabilidade estabelecido 
pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, assinale a alternativa que corresponde à 
definição de água potável. 
a) Água destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e àhigiene pessoal, 
independentemente da sua origem. 
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b) Água submetida a processos físicos, químicos ou a uma combinação destes, visando atender ao 
padrão de potabilidade. 
c) Água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria e que não ofereça riscos à 
saúde. 
d) Parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e seus acessórios, destinados a 
distribuir água potável, até as ligações prediais. 
e) Conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação 
para consumo humano, mas que não implicam, necessariamente, risco à saúde. 
Comentários 
Água para consumo humano é definida como água potável destinada à ingestão, preparação de 
alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem. Uma água é considerada potável quando 
atender ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX não oferecer riscos à saúde (art. 5º, I e II). 
Logo, a alternativa C está correta e é o nosso gabarito. 
15. (INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE CUNHA PORÃ-SC – 2019, adaptada) A Portaria GM/MS n° 
888/2021, dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano e seu padrão de potabilidade. As exigências aplicáveis aos sistemas e soluções 
alternativas coletivas de abastecimento de água potável ao consumo humano são, exceto: 
a) água mineral, água natural e água adicionada de sais devem ser certificar sua origem, fornecendo 
tais dados aos consumidores. 
b) toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por processo de 
desinfecção ou adição de desinfetante. 
c) a rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com pressão 
positiva em toda sua extensão. 
d) as águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração. 
Comentários 
As alternativas B, C e D estão em consonância com o que dispõem os artigos 24 e 25. 
Contudo, a alternativa A está errada e é o nosso gabarito, pois não há tais disposições a esses tipos 
de águas na Portaria nº 888/21. Essas águas são regulamentadas por outras normas, não pela referida 
Portaria. 
16. (NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL – 2019, adaptada) A água potável deve estar em conformidade 
com o padrão microbiológico disposto no Anexo XX, da Portaria de Consolidação nº 5 do 
Ministério da Saúde. Sobre o disposto acima, assinale a alternativa correta. 
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a) A água destinada ao consumo humano deve ser avaliada quanto à contaminação por Escherichia 
coli mediante coleta de uma amostra de água que não deve conter mais que 1 unidade formadora de colônia 
por mL. 
b) quando os padrões microbiológicos forem violados, os responsáveis pelos sistemas (SAA) e 
soluções alternativas coletivas (SAC) de abastecimento de água para consumo humano devem informar à 
autoridade de saúde pública as medidas corretivas adotadas. 
c) Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na determinação 
de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se monitorar a presença de vírus entéricos nos pontos de 
captação de água. 
d) Em regra, deve-se realizar rotineiramente o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias nos 
pontos de captação de água. 
e) Quando for identificada média geométrica anual maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, 
deve-se realizar monitoramento de cistos de Acantamoeba sp. 
Comentários 
A alternativa A está errada, porque o padrão da E. coli nas águas para consumo humano é de ausência 
em 100 mL, não 1 UFC/mL, conforme o Anexo 1 do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17. 
A alternativa B está correta e é o nosso gabarito, conforme art. 27, § 6º, da Portaria de Consolidação 
nº 5/17. 
A alternativa C está errada, visto que, quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos 
ensaios analíticos na determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta (Portaria 
de Consolidação nº 5/17, art.27, § 7º), não monitorar a presença de vírus entéricos nos pontos de captação 
de água. Na verdade, a redação atual do Anexo XX, dada pela Portaria nº 888/21, não traz mais as 
disposições para vírus entéricos. 
A alternativa D está errada, uma vez que o monitoramento esporos de bactérias aeróbias (EBA) não 
deve ser feito em regra de forma rotineira, mas sim quando a média geométrica móvel dos últimos 12 meses 
de Escherichia coli for maior ou igual a 1.000/100 mL. Ademais, o monitoramento da eficiência de remoção 
de EBA é feito na ETA, não nos pontos de captação. 
A alternativa E está errada, conforme justificativa da alternativa anterior: quando for identificada 
média geométrica anual maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, deve-se realizar monitoramento 
semanal da eficiência de remoção de esporos de bactérias aeróbias, não de Acantamoeba sp. 
17. (NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL – 2019, adaptada) Água potável deve estar em conformidade 
com o padrão de substâncias químicas e cianotoxinas que representam risco à saúde, devendo ser 
monitorada quanto à concentração dessas substâncias através de coleta de amostras e aferição 
de parâmetros relacionados à alteração desses compostos, assim como à dosagem dos 
compostos em si. Uma estratégia recomendada para monitoramento de cianobactérias em 
pontos de captação do manancial é a: 
a) medida diária do pH da água. 
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b) determinação diária da turbidez da água. 
c) cultura semanal de alíquotas de água. 
d) avaliação mensal da concentração de clorofila no manancial. 
e) utilização de algicidas na prevenção da proliferação. 
Comentários 
O art. 43, § 2º, do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5, recomenda a análise de clorofila-a no 
manancial, com frequência mensal, como indicador de potencial aumento da contagem de cianobactérias. 
Desse modo, a alternativa D está correta e é o nosso gabarito. A banca inventou as demais 
alternativas. Lembre-se que, em função dos riscos que oferecem à saúde, é vedado o uso de algicidas para 
o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de abastecimento ou qualquer 
intervenção que provoque a lise (rompimento) das células. 
18. (FAUEL/PREFEITURA DE GURAPUAVA-PR - 2019) Os micro-organismos que habitam o intestino 
humano podem sobreviver em ambiente externo aquático. Dessa maneira, algumas espécies de 
micro-organismos são utilizadas como indicadores da presença de fezes. De acordo com a 
Portaria do Ministério da Saúde n° 2914/11, são micro-organismos indicadores da potabilidade 
nos pontos de captação de água, EXCETO: 
a) Cryptosporidium spp. 
b) Candida colliculosa. 
c) Giardia spp. 
d) Escherichia coli. 
Comentários 
Vamos desconsiderar que a questão menciona a antiga Portaria nº 2.914/11 e resolver com base no 
que vimos na aula. Das alternativas da questão, a única que apresenta um tipo de microrganismo que não é 
mencionado na referida Portaria é a Candida colliculosa, sendo a alternativa B o nosso gabarito. 
19. (CETREDE/PREFEITURA DE JUAZEIRO DO NORTE-CE – 2019, adaptada) Com base na Portaria 
de Consolidação nº 5 – Anexo XX/17, leia atentamente as afirmações a seguir e marque (V) para 
as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
( ) A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para 
avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede). 
( ) Os sistemas de abastecimento de água que utilizam mananciais subterrâneos devem realizar 
monitoramentosemanal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de distribuição de água. 
( ) Na desinfecção com o uso de ozônio de águas oriundas de manancial subterrâneo, deve ser 
observado o produto concentração e tempo de contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura 
média da água igual a 15º C. 
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( ) É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,4 mg/L de cloro residual livre ou 0,2 mg/L de cloro 
residual combinado ou de 0,1 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de 
distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo 
Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA. 
a) V – V – V – V. 
b) F – F – V – V. 
c) V – V – F – V. 
d) F – F – V – F. 
e) F – V – V – F. 
Comentários 
A primeira afirmação está errada, pois a determinação de bactérias heterotróficas não é mais exigida 
pela nova redação do Anexo XX, dada pela Portaria nº 888/21. 
A segunda afirmação está errada, pois a avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial 
subterrâneo deve ser feita mediante coleta mensal (não semanal) de uma amostra de água em ponto 
anterior ao local de desinfecção (art. 31, § 5º), não no ponto de distribuição. 
A terceira afirmação está correta, segundo previsão no art. 31, § 3º, do Anexo XX da Portaria de 
Consolidação nº 5/17. 
A quarta afirmação está errada, visto que a concentração mínima de cloro residual livre, cloro residual 
combinado ou dióxido de cloro é de 0,2 mg/L (não 0,4 mg/L), 2 mg/L (não 0,2 mg/L) e 0,2 mg/L (não 0,1 
mg/L), respectivamente (Portaria de Consolidação nº 5/17, art. 32). 
Desse modo, apenas a terceira afirmação está correta, sendo a alternativa D o nosso gabarito. 
20. (CETREDE/PREFEITURA DE JUAZEIRO DO NORTE-CE – 2019, adaptada) Com base na Portaria 
de Consolidação nº 5 – Anexo XX/17 (origem: PRT MS/GM 2914/2011), leia atentamente as 
afirmações a seguir e marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
( ) A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para 
avaliar a integridade do sistema de distribuição. 
( ) Os valores máximos permitidos de turbidez é de 1,0 e 0,5 (uT) em 95% das amostras, 
respectivamente, para água filtrada por filtração rápida e por filtração lenta. 
( ) Na desinfecção com ozônio de águas oriundas de mananciais superficiais, deve ser observado 
o produto, a concentração e o tempo de contato de 0,16 mg.min/L para temperatura da água 
igual a 15 º C. 
( ) Na desinfecção por radiação ultravioleta de águas de mananciais subterrâneos, deve ser 
observada a dose mínima de 1,5 mJ/cm². 
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Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA. 
a) F – F – F – V. 
b) F – F – V – V. 
c) V – V – F – V. 
d) V – F – V – F. 
e) F – V – V – F. 
Comentários 
A 1ª afirmativa está errada, pois a determinação de bactérias heterotróficas não é mais exigida pela 
nova redação do Anexo XX, dada pela Portaria nº 888/21. 
A 2ª afirmativa está errada, porque os valores máximos permitidos de turbidez são de 0,5 uT (e não 
1,0 uT) e 1,0 uT (e não 0,5 uT) em 95% das amostras, respectivamente, para água filtrada por filtração rápida 
e por filtração lenta, conforme o Anexo 2 do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17. 
A 3ª afirmativa está errada, poiso valor de CT = 0,16 mg.min/L se aplica às águas subterrâneas. Para 
as águas oriundas de mananciais superficiais, o valor é de 0,34 mg.min/L, segundo o art. 30, § 2º. 
A 4ª afirmativa está correta, conforme preconizado pelo art. 31, § 2º. 
Destarte, apenas a 4ª afirmativa está correta, sendo a alternativa A o nosso gabarito. 
21. (FCC/SABESP – 2018, adaptada) A análise de turbidez de um sistema de tratamento de água tem 
seus limites expressos em unidade de turbidez (uT). Os valores máximos permitidos para a 
turbidez na distribuição de água à população são de 
a) 7,5 uT. 
b) 5 uT. 
c) 10 uT. 
d) 12,5 uT. 
e) 15 uT. 
Comentários 
O § 2º do art. 28 do Anexo XX, dado pela redação da Portaria nº 888/21, deve ser assegurado o 
atendimento ao valor máximo permitido de 5,0 uT em toda a extensão do sistema de distribuição 
(reservatório e rede) ou pontos de consumo. Logo, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
22. (FCC/SABESP - 2018) O pH ou potencial hidrogeniônico é uma escala logarítmica que mede o grau 
de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução, compreendendo valores de 
0 a 14, sendo que o 7 é considerado o valor neutro, o valor 0 (zero) representa a acidez máxima e 
o valor 14 a alcalinidade máxima. 
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No sistema de distribuição de água é recomendado que o pH seja mantido na faixa de 
a) 5 a 7. 
b) 5 a 8,5. 
c) 7 a 10. 
d) 5 a 9. 
e) 6 a 9,5. 
Comentários 
Pessoal, deixei esta questão para atentarmos para o fato de que a redação da Portaria nº 888/21 não 
traz mais a recomendação de pH na faixa de 6,0 a 9,5. 
Essa era apenas uma recomendação e dificilmente os operadores optam por manter o pH fora dessa 
faixa porque valores muito baixos podem trazer problemas de corrosão às tubulações, e valores muito altos 
podem promover incrustações. Além disso, valores fora dessa faixa também podem afetar o padrão 
organoléptico da água. Sendo assim, por se tratar de uma recomendação que de fato é seguida na prática, 
a nova redação não traz mais essa disposição de forma expressa. 
Desse modo, vamos considerar a alternativa E como correta, mas lembrando que não há essa 
disposição de forma expressa no Anexo XX. 
23. (CS-UFG/SANEAMENTO DE GOIÁS – 2018, adaptada) Conforme anexo I do Anexo XX da Portaria 
de Consolidação nº 5/2017, do Ministério da Saúde, a presença de coliformes totais 
a) é proibida na água destinada ao consumo humano e de animais. 
b) é permitida em 5% de amostras mensais em sistemas ou soluções alternativas coletivas que 
abastecem a partir de 20.000 habitantes. 
c) é permitida em 1% de amostras mensais em sistemas de abastecimento para menos de 20 mil 
habitantes. 
d) é aceita até o limite máximo de 10 unidades formadoras de colônias (UFC) por 1 mL de amostra. 
Comentários 
A alternativa A está errada, pois o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17 trata dos padrões de 
potabilidade, que são um conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para 
consumo humano, não consumo animal. Destarte, a presença de coliformes totais em águas destinadas à 
dessedentação animal sequer é mencionada na Portaria. 
A alternativa B está correta e é o nosso gabarito. Segundo os padrões microbiológicos de 
potabilidade trazidos pelo Anexo 1 do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/17, em sistemas ou 
soluções alternativas coletivas que abastecem a partir de 20.000 habitantes, deve ser verificada a ausência 
de coliformes totais em 95% das amostras examinadas no mês. Isso é o mesmo que afirmar que a presença 
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de coliformes totais é permitida em 5% de amostras mensais em sistemas de abastecimento para mais de 
20 mil habitantes. 
A alternativa C está errada, porque o padrão para sistemas de abastecimento para menos de 20.000 
habitantes é de apenas uma amostra com resultado positivo para coliformes totais entre as amostras 
examinadas no mês. Logo, não há que falar em permissão de 1% de amostras. 
A alternativa D está errada, diante da ausência de previsão na Portaria nº 5/17de que seja aceita a 
presença de coliformes totais até o limite máximo de 10 UFC por 1 mL de amostra. A banca examinadora 
simplesmente inventou isso. 
24. (CESGRANRIO/TRANSPETRO – 2018, adaptada) A Portaria de Consolidação nº 05/2017, do 
Ministério da Saúde, define como obrigatória a manutenção de um residual mínimo de agente 
desinfetante em toda a extensão do sistema de distribuição, incluindo o reservatório e a rede. 
Uma opção de tratamento para atender à Portaria no que diz respeito a um residual mínimo de 
agente desinfetante, é utilizar um tratamento que inclui 
a) ozonização seguida de radiação ultravioleta 
b) cloração seguida de descloração 
c) aplicação de radiação ultravioleta 
d) percolação por lagoa de maturação 
e) aplicação de dióxido de cloro 
Comentários 
Durante a aula, aprendemos que é obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro 
residual livre, 2,0 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão 
do sistema de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo, nos termos do art. 32 do Anexo 
XX da Portaria de Consolidação nº 5/17. 
Destarte, mesmo que sejam utilizados ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetantes, deve 
também ser adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter esse residual mínimo no sistema de 
distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo (art. 33). 
Das alternativas apresentadas, o dióxido de cloro é o único que diz respeito a um residual mínimo 
como requer a questão. Logo, a alternativa E está correta e é o nosso gabarito. 
Ressalte-se que a alternativa B fala em descloração, que não é mencionada pela referida Portaria e 
conflita com a ideia de manter cloro residual no sistema de distribuição. 
25. (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA-MG – 2019, adaptada) São competências das 
secretarias de saúde dos municípios no controle e vigilância da qualidade da água para consumo 
humano e seu padrão de potabilidade, exceto: 
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a) Exercer a vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com os 
responsáveis por SAA ou SAC. 
b) Elaborar, quando necessário, normas pertinentes à vigilância da qualidade da água 
complementares às disciplinas estadual e nacional. 
c) Estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT); 
d) Manter atualizados no Sisagua os dados de cadastro, controle e vigilância das formas de 
abastecimento de água para consumo 
Comentários 
As alternativas A, B e D estão previstas nos incisos I, II e III, respectivamente, do art. 13, como sendo 
competências das secretarias de saúde dos municípios e do Distrito Federal. 
Entretanto, a competência trazida pela alternativa C é da Secretaria de Vigilância em Saúde do 
Ministério da Saúde (SVS/MS), nos termos do art. 8º, IV. sendo o nosso gabarito. 
26. (FUNDEP/INB - 2018) O melhor indicador de contaminação fecal em amostras de água ou solo é 
o(a): 
a) coliforme total (CT). 
b) Escherichia coli 
c) coliforme fecal (CF). 
d) Klebsiella variicola. 
Comentários 
Diante das inúmeras possibilidades de organismos patogênicos, torna-se inviável econômica e 
operacionalmente detectar todos eles. Destarte, utilizam-se microrganismos indicadores da contaminação 
patogênica, como a Escherichia coli, um tipo de bactéria coliforme, isto é, que habita o intestino de animais 
mamíferos. 
Alguns fatores que fazem da E. coli serem um bom indicador de contaminação, como o fato de 
habitarem as fezes de animais de sangue quente, como os seres humanos, serem facilmente detectáveis e 
quantificáveis por técnicas simples e economicamente viáveis, bem como possuírem maior tempo de 
sobrevivência na água do que as outras bactérias patogênicas. 
Assim, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito. 
27. (FADESP/IF-PA – 2018, adaptada) Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa 
coletiva de abastecimento de água para consumo humano, de acordo com o Anexo XX da Portaria 
de Consolidação nº 5/2017: 
I. exercer o controle da qualidade da água. 
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II. encaminhar, à autoridade de saúde pública, semestralmente e sempre que solicitado, o plano 
de amostragem de cada SAA e SAC, para avaliação da vigilância. 
III. comunicar aos órgãos ambientais e aos gestores de recursos hídricos as características da 
qualidade da água do(s) manancial(ais) de abastecimento em desacordo com os limites ou 
condições da respectiva classe de enquadramento. 
São verdadeiras 
a) as afirmações I e III. 
b) as afirmações II e III. 
c) as afirmações I, II e III. 
d) as afirmações I e II. 
e) nenhuma das afirmações. 
Comentários 
O art. 14 do Anexo XX, com redação dada pela Portaria nº 888/21, elenca competências do 
responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano. 
Nos termos do art. 14, tem-se que: 
A afirmação I está correta (inciso I). 
A afirmação II está errada, porque a frequência de entrega do relatório é anual (e sempre que 
solicitado), não semestral, conforme inciso IV. 
A afirmação III está correta (inciso XIV). 
Então, apenas as afirmações I e III estão corretas, sendo a alternativa A o nosso gabarito. 
28. (FADESP/IF-PA – 2018, adaptada) De acordo com o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 
5/2017, NÃO é adotada a seguinte definição: 
a) Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação de alimentos e à 
higiene pessoal, independentemente da sua origem. 
b) Padrão organoléptico: conjunto de valores permitidos para os parâmetros caracterizados por 
provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não 
necessariamente implicam risco à saúde. 
c) Água potável: água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes, visando atender 
ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX e que não ofereça riscos à saúde. 
d) Solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano (SAC): modalidade 
de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, sem rede de distribuição. 
e) Sistema de abastecimento de água para consumo humano (SAA): instalação composta por um 
conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a Estação de Tratamento de água (ETA) até as 
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ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de 
distribuição. 
Comentários 
O art. 5º do Anexo XX traz diversas definições importantes e são cobradas nesta questão. Nos termos 
do art. 5º, tem-se que: 
A alternativa A está correta, nos termos do inciso I. 
A alternativa B está correta, conforme inciso IV. 
A alternativa C está correta, consoante inciso II. 
A alternativa D está correta, de acordo com inciso VI. 
A alternativa E está errada e é o nosso gabarito, porque o sistema de abastecimento de água para 
consumo humano vai desde a zona de captação (não a ETA) até as ligações prediais. 
29. (CESP-UFPA/UNIFESSPA – 2018, adaptada) Por meio do Anexo XX da Portaria de Consolidação 
nº 5/2017, foram definidos os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano e seu padrão de potabilidade. Sobre o assunto, considere as afirmativas 
seguintes. 
I Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de 
alimentos e à higiene pessoal, dependentementeda sua origem. 
II Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX e que 
ofereça riscos à saúde. 
III Intermitência: paralisação do fornecimento de água com duração igual ou superior a seis horas 
em cada ocorrência. 
IV Sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por um 
conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as ligações 
prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de 
distribuição. 
Estão corretas as afirmativas 
a) I, II, III e IV. 
b) II e III, somente. 
c) I, II e III, somente. 
d) II, III e IV, somente. 
e) III e IV, somente. 
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Comentários 
A afirmativa I está errada, pois a água para consumo humano é a água potável destinada à ingestão, 
preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem, não 
dependentemente (art. 5º, I). 
A afirmativa II está errada, porque a água potável é a água que atenda ao padrão de potabilidade 
estabelecido no Anexo XX e que não ofereça riscos à saúde. 
A afirmativa III está correta, nos termos do art. 5º, XI. 
A afirmativa IV está correta, conforme art. 5º, V. 
Portanto, apenas as afirmativas III e IV estão corretas, sendo a alternativa E o nosso gabarito. 
30. (FUMARC/COPASA - 2018) Considerando os requisitos de qualidade da água para consumo 
doméstico e os padrões de potabilidade, utilizam-se como indicadores de contaminação fecal, 
EXCETO: 
a) Coliformes fecais (CF). 
b) Coliformes totais (CT). 
c) Estreptococos fecais (EF). 
d) Oxigênio Dissolvido (OD). 
Comentários 
Das alternativas apresentadas, claramente apenas a alternativa D (gabarito) não representa um 
indicador de contaminação fecal. O oxigênio dissolvido é um parâmetro físico que é essencial para os 
organismos aeróbios, sendo também um importante regulador das condições de oxirredução da água. 
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LISTA DE QUESTÕES - POTABILIDADE DA ÁGUA - 
MULTIBANCAS 
1. (CEPUERJ/UERJ – 2022) De acordo com a portaria GM/MS nº 888/2021, que altera o Anexo XX da 
portaria de consolidação GM/MS nº 05/2017 para dispor sobre os procedimentos de controle e de 
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, é correto 
afirmar que: 
a) quando a análise de cianotoxinas realizada na água bruta (entrada da ETA) ou em pelo menos um 
ponto de captação for superior ao valor máximo permitido, expresso no padrão de potabilidade, é 
dispensada a realização da análise de cianotoxinas na saída do tratamento com frequência semanal. 
b) para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas 
aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez de 0,5uT em estações de 
tratamento de água de ciclo completo ou filtração direta. 
c) após a desinfecção, a água deve conter uma concentração de cloro residual livre de 0,5mg/L, e é 
obrigatória a manutenção de, no mínimo, 2mg/L de cloro residual livre em qualquer ponto da rede de 
distribuição, exceto no reservatório. 
d) em função dos riscos à saúde associados às cianotoxinas, é permitido o uso de algicidas para o 
controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de abastecimento. 
2. (IESES/PREFEITURA DE PALHOÇA-SC – 2021, adaptada) Sobre os padrões de potabilidade da 
água, em específico o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde de 03 de 
outubro de 2017, julgue a assertiva a seguir: 
Intermitência é a interrupção do serviço de abastecimento de água, sistemática ou não, que se repete ao 
longo de determinado período, com duração igual ou superior a oito horas em cada ocorrência. 
3. (IESES/PREFEITURA DE PALHOÇA-SC – 2021, adaptada) Sobre os padrões de potabilidade da 
água, em específico o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde de 03 de 
outubro de 2017, julgue a assertiva a seguir: 
Compete às Secretarias de Saúde dos Estados promover, coordenar, implementar e supervisionar as 
ações de vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com os 
responsáveis por SAA ou SAC e com as secretarias de saúde dos municípios. 
4. (IESES/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ-SC – 2019) Sobre os padrões de potabilidade e controle da 
qualidade da água, é FALSO afirmar: 
a) No caso do uso de ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deverá ser adicionado cloro 
ou dióxido de cloro, de forma a manter residual mínimo no sistema de distribuição (reservatório e rede). 
b) A Portaria de Consolidação Nº 5, de 28 de setembro de 2017, consolidou as normas sobre as ações 
e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde, abarcando o conteúdo da Portaria 2.914/2011 do 
Ministério da Saúde. 
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c) Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por processo de 
desinfecção ou adição de desinfetante para manutenção dos residuais mínimos. As águas provenientes de 
manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração. 
d) É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,3 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro 
residual combinado ou de 0,3 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição 
(reservatório e rede). 
5. (AMEOSC/PREFEITURA DE BARRA BONITA-SC – 2021, adaptada) A Portaria n° 888/21 altera a 
redação do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017 e dispõe sobre os procedimentos de 
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade. De acordo com o artigo 5° são definidos alguns conceitos. Marque a alternativa que 
condiz corretamente com a descrição de água potável. 
a) Água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX da Portaria de Consolidação 
n° 5/2017 e que não ofereça riscos à saúde. 
b) Água submetida apenas aos processos biológicos visando atender ao padrão de potabilidade. 
c) Água ácida destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, 
independentemente da sua origem. 
d) Água que apresente um conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais 
que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não necessariamente implicam risco à saúde. 
6. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP – 2020) Nas tabelas de padrão de potabilidade 
para substâncias químicas que representam risco à saúde e de padrão organoléptico de 
potabilidade, a sigla VMP significa: 
a) Valor Mínimo Permitido. 
b) Valor Máximo Permitido. 
c) Valor Médio Permitido. 
d) Valor Mediano Permitido. 
e) Valor Menor Procurado. 
7. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP – 2020) Para que a rede de distribuição garanta a 
potabilidade da água, é exigido que ela apresente em suas extremidades um teor mínimo de cloro 
residual livre de 
a) 0,2 mg/L. 
b) 0,5 mg/L. 
c) 1,5 mg/L. 
d) 2,0 mg/L. 
e) 2,5 mg/L. 
8. (IBADE/ PREFEITURA DE ANDREAZZA-RO – 2020) A água utilizada para consumo humano é um 
bem essencial que garante saúde e qualidade de vida à população, quando distribuída em 
quantidade suficiente e com qualidade que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido. Um 
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dos programas que desempenha um papel importante para garantir a qualidade e segurança da 
água para consumo no Brasil éo “Vigiagua” que consiste na(o): 
a) vigilância nacional da qualidade da água para consumo humano e animal. 
b) programa nacional de vigilância da qualidade da água para consumo humano. 
c) programa nacional de qualidade e controle da distribuição de água para as unidades de saúde. 
d) diretriz de orientação municipal para distribuição de água local. 
e) conjunto de normas a serem seguidas para adequada filtração da água. 
9. (IBADE/DEPASA-SC – 2019, adaptada) Quanto aos padrões microbiológicos, a água potável deve 
apresentar os seguintes parâmetros de qualidade: 
a) a saída do tratamento deve apresentar ausência de coliformes totais em 100 mL em 95% das 
amostras examinadas. 
b) o sistema de distribuição e os pontos de consumo para soluções coletivas que abastecem menos 
que 20.000 habitantes pode apresentar resultado positivo de coliformes totais em três amostras 
examinadas no mês. 
c) o sistema de distribuição e os pontos de consumo devem apresentar ausência de Escherichia Coli 
em 100 mL. 
d) o sistema de distribuição e os pontos de consumo para soluções coletivas que abastecem mais que 
20.000 habitantes podem apresentar resultado de coliformes totais ausentes em 100 mL em 85% das 
amostras examinadas no mês. 
e) o valor máximo permitido (VPM) de Escherichia coli de água para consumo humano é de 10 em 100 
mL. 
10. (IBADE/DEPASA-SC – 2019, adaptada) De acordo com a Portaria nº 888/21, que alterou a redação 
do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, que dispõe sobre os procedimentos de 
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade, podemos afirmar que: 
a) toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, não necessita passar por processo de 
desinfecção ou adição de desinfetante. 
b) as águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração. 
c) os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano 
não necessitam de técnico habilitado, sendo a população apta a operar o sistema. 
d) não compete ao responsável pela operação do sistema de abastecimento de água para consumo 
humano notificar previamente à autoridade de saúde pública e informar à respectiva entidade reguladora e 
à população abastecida, quando houver operações programadas, que possam submeter trechos do sistema 
de distribuição à pressão negativa ou intermitência. 
e) a rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com pressão 
negativa em toda sua extensão. 
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11. (IBADE/DEPASA-SC – 2019) Um dos indicadores de contaminação fecal da água são as bactérias 
de referência às do grupo coliforme. Qual o principal representante desse grupo de bactérias 
utilizado nas análises microbiológicas de água? 
a) Entamoeba histolytica. 
b) Giárdia lâmblia. 
c) Cryptosporidium. 
d) Rotavirus. 
e) Escherichia coli. 
12. (IBADE/PREFEITURA DE ARACRUZ-ES – 2019) O exame da água destinada ao consumo humano 
permite detectar a existência de microrganismos ou substâncias químicas que podem ser 
prejudiciais à saúde. 
No Brasil, uma legislação específica do Ministério da Saúde estabelece o padrão microbiológico 
de potabilidade da água e recomenda a verificação periódica da presença de certos 
contaminantes biológicos em amostras de água para consumo. 
Exemplos de contaminantes que devem ser monitorados são: 
a) Escherichia coli e ovos de Ancylostoma duodenale. 
b) enterovírus e Entamoeba coli. 
c) cianotoxinas e ovos de Ascaris lumbricoides. 
d) ovos de Enterobius vermicularis e coliformes fecais. 
e) cistos de Giardia sp e oocistos de Cryptosporidium sp. 
13. (COVEST-COPSET/UFPE – 2019, adaptada) De acordo com o padrão de potabilidade estabelecido 
pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, é correto afirmar que: 
a) no controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para 
coliformes totais, é preciso repetir mais duas vezes o teste antes de se realizar ações corretivas. 
b) o resultado negativo para coliformes totais das recoletas anula o resultado originalmente positivo, 
no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. 
c) quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos, quanto à 
determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta. 
d) as recoletas devem ser consideradas no cálculo do percentual mensal de amostras com resultados 
positivos de coliformes totais. 
14. (COVEST-COPSET/UFPE – 2019, adaptada) De acordo com o padrão de potabilidade estabelecido 
pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, assinale a alternativa que corresponde à 
definição de água potável. 
a) Água destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, 
independentemente da sua origem. 
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b) Água submetida a processos físicos, químicos ou a uma combinação destes, visando atender ao 
padrão de potabilidade. 
c) Água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria e que não ofereça riscos à 
saúde. 
d) Parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e seus acessórios, destinados a 
distribuir água potável, até as ligações prediais. 
e) Conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação 
para consumo humano, mas que não implicam, necessariamente, risco à saúde. 
15. (INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE CUNHA PORÃ-SC – 2019, adaptada) A Portaria GM/MS n° 
888/2021, dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano e seu padrão de potabilidade. As exigências aplicáveis aos sistemas e soluções 
alternativas coletivas de abastecimento de água potável ao consumo humano são, exceto: 
a) água mineral, água natural e água adicionada de sais devem ser certificar sua origem, fornecendo 
tais dados aos consumidores. 
b) toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por processo de 
desinfecção ou adição de desinfetante. 
c) a rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com pressão 
positiva em toda sua extensão. 
d) as águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração. 
16. (NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL – 2019, adaptada) A água potável deve estar em conformidade 
com o padrão microbiológico disposto no Anexo XX, da Portaria de Consolidação nº 5 do 
Ministério da Saúde. Sobre o disposto acima, assinale a alternativa correta. 
a) A água destinada ao consumo humano deve ser avaliada quanto à contaminação por Escherichia 
coli mediante coleta de uma amostra de água que não deve conter mais que 1 unidade formadora de colônia 
por mL. 
b) quando os padrões microbiológicos forem violados, os responsáveis pelos sistemas (SAA) e 
soluções alternativas coletivas (SAC) de abastecimento de água para consumo humano devem informar à 
autoridade de saúde pública as medidas corretivas adotadas. 
c) Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na determinação 
de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se monitorar a presença de vírus entéricos nos pontos de 
captação de água. 
d) Em regra, deve-se realizar rotineiramente o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias nos 
pontos de captação de água. 
e) Quando for identificada média geométrica anual maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, 
deve-se realizar monitoramento de cistos de Acantamoeba sp. 
17. (NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL – 2019, adaptada) Água potável deve estar em conformidade 
com o padrão de substâncias químicas e cianotoxinasque representam risco à saúde, devendo ser 
monitorada quanto à concentração dessas substâncias através de coleta de amostras e aferição 
de parâmetros relacionados à alteração desses compostos, assim como à dosagem dos 
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compostos em si. Uma estratégia recomendada para monitoramento de cianobactérias em 
pontos de captação do manancial é a: 
a) medida diária do pH da água. 
b) determinação diária da turbidez da água. 
c) cultura semanal de alíquotas de água. 
d) avaliação mensal da concentração de clorofila no manancial. 
e) utilização de algicidas na prevenção da proliferação. 
18. (FAUEL/PREFEITURA DE GURAPUAVA-PR - 2019) Os micro-organismos que habitam o intestino 
humano podem sobreviver em ambiente externo aquático. Dessa maneira, algumas espécies de 
micro-organismos são utilizadas como indicadores da presença de fezes. De acordo com a 
Portaria do Ministério da Saúde n° 2914/11, são micro-organismos indicadores da potabilidade 
nos pontos de captação de água, EXCETO: 
a) Cryptosporidium spp. 
b) Candida colliculosa. 
c) Giardia spp. 
d) Escherichia coli. 
19. (CETREDE/PREFEITURA DE JUAZEIRO DO NORTE-CE – 2019, adaptada) Com base na Portaria 
de Consolidação nº 5 – Anexo XX/17, leia atentamente as afirmações a seguir e marque (V) para 
as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
( ) A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para 
avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede). 
( ) Os sistemas de abastecimento de água que utilizam mananciais subterrâneos devem realizar 
monitoramento semanal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de distribuição de água. 
( ) Na desinfecção com o uso de ozônio de águas oriundas de manancial subterrâneo, deve ser 
observado o produto concentração e tempo de contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura 
média da água igual a 15º C. 
( ) É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,4 mg/L de cloro residual livre ou 0,2 mg/L de cloro 
residual combinado ou de 0,1 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de 
distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo 
Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA. 
a) V – V – V – V. 
b) F – F – V – V. 
c) V – V – F – V. 
d) F – F – V – F. 
e) F – V – V – F. 
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20. (CETREDE/PREFEITURA DE JUAZEIRO DO NORTE-CE – 2019, adaptada) Com base na Portaria 
de Consolidação nº 5 – Anexo XX/17 (origem: PRT MS/GM 2914/2011), leia atentamente as 
afirmações a seguir e marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
( ) A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para 
avaliar a integridade do sistema de distribuição. 
( ) Os valores máximos permitidos de turbidez é de 1,0 e 0,5 (uT) em 95% das amostras, 
respectivamente, para água filtrada por filtração rápida e por filtração lenta. 
( ) Na desinfecção com ozônio de águas oriundas de mananciais superficiais, deve ser observado 
o produto, a concentração e o tempo de contato de 0,16 mg.min/L para temperatura da água 
igual a 15 º C. 
( ) Na desinfecção por radiação ultravioleta de águas de mananciais superficiais, deve ser 
observada a dose mínima de 1,5 mJ/cm². 
Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA. 
a) F – F – F – V. 
b) F – F – V – V. 
c) V – V – F – V. 
d) V – F – V – F. 
e) F – V – V – F. 
21. (FCC/SABESP – 2018, adaptada) A análise de turbidez de um sistema de tratamento de água tem 
seus limites expressos em unidade de turbidez (uT). Os valores máximos permitidos para a 
turbidez na distribuição de água à população são de 
a) 7,5 uT. 
b) 5 uT. 
c) 10 uT. 
d) 12,5 uT. 
e) 15 uT. 
22. (FCC/SABESP - 2018) O pH ou potencial hidrogeniônico é uma escala logarítmica que mede o grau 
de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução, compreendendo valores de 
0 a 14, sendo que o 7 é considerado o valor neutro, o valor 0 (zero) representa a acidez máxima e 
o valor 14 a alcalinidade máxima. 
No sistema de distribuição de água é recomendado que o pH seja mantido na faixa de 
a) 5 a 7. 
b) 5 a 8,5. 
c) 7 a 10. 
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d) 5 a 9. 
e) 6 a 9,5. 
23. (CS-UFG/SANEAMENTO DE GOIÁS – 2018, adaptada) Conforme anexo I do Anexo XX da Portaria 
de Consolidação nº 5/2017, do Ministério da Saúde, a presença de coliformes totais 
a) é proibida na água destinada ao consumo humano e de animais. 
b) é permitida em 5% de amostras mensais em sistemas ou soluções alternativas coletivas que 
abastecem a partir de 20.000 habitantes. 
c) é permitida em 1% de amostras mensais em sistemas de abastecimento para menos de 20 mil 
habitantes. 
d) é aceita até o limite máximo de 10 unidades formadoras de colônias (UFC) por 1 mL de amostra. 
24. (CESGRANRIO/TRANSPETRO – 2018, adaptada) A Portaria de Consolidação nº 05/2017, do 
Ministério da Saúde, define como obrigatória a manutenção de um residual mínimo de agente 
desinfetante em toda a extensão do sistema de distribuição, incluindo o reservatório e a rede. 
Uma opção de tratamento para atender à Portaria no que diz respeito a um residual mínimo de 
agente desinfetante, é utilizar um tratamento que inclui 
a) ozonização seguida de radiação ultravioleta 
b) cloração seguida de descloração 
c) aplicação de radiação ultravioleta 
d) percolação por lagoa de maturação 
e) aplicação de dióxido de cloro 
25. (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA-MG – 2019, adaptada) São competências das 
secretarias de saúde dos municípios no controle e vigilância da qualidade da água para consumo 
humano e seu padrão de potabilidade, exceto: 
a) Exercer a vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com os 
responsáveis por SAA ou SAC. 
b) Elaborar, quando necessário, normas pertinentes à vigilância da qualidade da água 
complementares às disciplinas estadual e nacional. 
c) Estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT); 
d) Manter atualizados no Sisagua os dados de cadastro, controle e vigilância das formas de 
abastecimento de água para consumo 
26. (FUNDEP/INB - 2018) O melhor indicador de contaminação fecal em amostras de água ou solo é 
o(a): 
a) coliforme total (CT). 
b) Escherichia coli 
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c) coliforme fecal (CF). 
d) Klebsiella variicola. 
27. (FADESP/IF-PA – 2018, adaptada) Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa 
coletiva de abastecimento de água para consumo humano, de acordo com o Anexo XX da Portaria 
de Consolidação nº 5/2017: 
I. exercer o controle da qualidade da água. 
II. encaminhar, à autoridade de saúde pública, semestralmente e sempre que solicitado, o plano 
de amostragem de cada SAA e SAC, para avaliação da vigilância. 
III. comunicar aos órgãos ambientais e aos gestores de recursos hídricos as características da 
qualidade da água do(s) manancial(ais) de abastecimento em desacordo com os limites ou 
condições da respectiva classe de enquadramento. 
São verdadeiras 
a) as afirmações I e III. 
b) as afirmações II e III. 
c) as afirmações I, II e III. 
d) as afirmações I e II. 
e) nenhuma das afirmações. 
28. (FADESP/IF-PA – 2018, adaptada) Deacordo com o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 
5/2017, NÃO é adotada a seguinte definição: 
a) Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação de alimentos e à 
higiene pessoal, independentemente da sua origem. 
b) Padrão organoléptico: conjunto de valores permitidos para os parâmetros caracterizados por 
provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não 
necessariamente implicam risco à saúde. 
c) Água potável: água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes, visando atender 
ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX e que não ofereça riscos à saúde. 
d) Solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano (SAC): modalidade 
de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, sem rede de distribuição. 
e) Sistema de abastecimento de água para consumo humano (SAA): instalação composta por um 
conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a Estação de Tratamento de água (ETA) até as 
ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de 
distribuição. 
29. (CESP-UFPA/UNIFESSPA – 2018, adaptada) Por meio do Anexo XX da Portaria de Consolidação 
nº 5/2017, foram definidos os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano e seu padrão de potabilidade. Sobre o assunto, considere as afirmativas 
seguintes. 
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I Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de 
alimentos e à higiene pessoal, dependentemente da sua origem. 
II Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido no Anexo XX e que 
ofereça riscos à saúde. 
III Intermitência: paralisação do fornecimento de água com duração igual ou superior a seis horas 
em cada ocorrência. 
IV Sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por um 
conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as ligações 
prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de 
distribuição. 
Estão corretas as afirmativas 
a) I, II, III e IV. 
b) II e III, somente. 
c) I, II e III, somente. 
d) II, III e IV, somente. 
e) III e IV, somente. 
30. (FUMARC/COPASA - 2018) Considerando os requisitos de qualidade da água para consumo 
doméstico e os padrões de potabilidade, utilizam-se como indicadores de contaminação fecal, 
EXCETO: 
a) Coliformes fecais (CF). 
b) Coliformes totais (CT). 
c) Estreptococos fecais (EF). 
d) Oxigênio Dissolvido (OD). 
 
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GABARITO 
 
 
1. B 
2. ERRADA 
3. CORRETA 
4. D 
5. A 
6. B 
7. A 
8. B 
9. C 
10. B 
11. E 
12. E 
13. C 
14. C 
15. A 
16. B 
17. D 
18. B 
19. D 
20. A 
21. B 
22. E 
23. B 
24. E 
25. C 
26. B 
27. A 
28. E 
29. E 
30. D 
 
 
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