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Histologia do Sistema Cardiovascular Vasos Epitélio pavimentoso (endotélio) Macrocirculação: maior calibre, levam sague ao coração e órgãos. Microcirculação: microscópicos, (<100um). Intercâmbio de sangue tecidos circum-adjacente. Endotélio, tecido muscular e tecido conjuntivo. Endotélio Barreira semipermeável, entre plasma e fluido intersticial. Cél endoteliais: de acordo com o vaso que revestem Realizam trocas de gases, água, solutos, macromoléculas, substratos e metabólitos. ➔ Convertem angiotensina I para angiotensina II; ➔ Bradicina, serotoninda, prostaglandinas, norepinefrinas… em compostos biologicamente inertes. ➔ Lipólise de lipoproteínas por enzimas localizadas na superfície das células endoteliais (p/ triglicerídeos e colesterol - síntese de hormônios esteróides e estruturas da membrana). ➔ Fatores vosoativos que influenciam tônus muscular (endotelinas, vasoconstritores - ox. nítrico e fatores de relaxamento). Músculo liso Presente em todos os vasos, exceto capilares e vênulas. Na túnica média. Cél. musculares lisas - em camadas helicoidais. Cada uma envolta por lâmina basal e TC (produzido pelas próprias cél) Cel musculares lisas vasculares - principalmente arteríolas e pequenas artérias contém junções GAP. Tecido conjuntivo Muitas fibras colágenas entre cel. musculares, camada adventícia e subepitelial. Fibras tipo IV em membranas basais, III em túnica média e I em adventícia. Fibras elásticas: resistência ao estiramento. Predominam em grandes artérias. - Lamelas paralelas regularmente distribuídas entre cél. musculares em toda a espessura da camada média. Substância fundamental: gel heterogêneo; Em espaços extracelulares das paredes dos vasos. Gel contribui com propriedades físicas, afeta difusão e permeabilidade. ↥ glicosaminoglicanos em artérias que veias. Durante o envelhecimento, a matriz extracelular torna-se desorganizada em consequência do aumento da secreção dos colágenos tipo 1 e Ili e de alguns glicosaminoglicanos. Alterações na conformação molecular da elastina e outras glicoproteínas também ocorrem e podem facilitar a deposição de lipoproteínas e cálcio nos tecidos, com subsequente calcificação. Modificações de componentes da matriz extracelular associadas a outros fatores mais complexos podem levar à formação de placas de ateroma na parede dos vasos sanguíneos. Túnicas Íntima 1 camada células endoteliais TC frouxo (subendotelial), pode contem cel musculares lisas Lâmina elástica íntima (Artérias) - Elastina - Fenestras que permitem difusão para nutrir células na parede do vaso. - Pós morte: aspecto ondulado nos cortes histológicos. Média Camadas concentricas de cel musculares lisas, organização helicoidal, interposta por matriz extracelular (fibras de lamelas elásticas, fibras reticulares - col. III; proteoglicanos e glicoproteínas). Cel muscular lisa produzem a matriz. Artérias ↥ calibrosas: ↥ lâminas de material elástico. Artérias ↧ calibrosas: lâmina elástica externa (limite entre túnicas). Adventícia Colágeno I e fibras elásticas. Gradualmente contínua com TC do órgão. Inervação Fibras não mielínicas simpática (norepinefrina - vasoconstrição) - Difusão p/ túnica média - Abrem espaço entre junção intracelulares das cel m. lisas da túnica média, propaga p/ camada interna da mesma. Veia - alcançam túnica adventícia e média, densidade ↧ que artérias. Estrutura e função Artérias elásticas: aorta e grandes ramos. → Túnica íntima: rica em fibras elásticas, mais espessa que a de uma artéria muscular. A lâmina elástica interna, presente, não pode ser facilmente distinguida das outras entre as camadas musculares. → Túnica média contém uma série de lâminas elásticas perfuradas, concentricamente organizadas (aumentam com idade - 40 recém nascido, 70 no adulto). Cor amarela pelo acúmulo de elastina na túnica média. Essas lâminas contribuem para o fluxo sanguíneo uniforme. Na sístole, a lâmina elástica está distendida, enquanto na diástole a pressão é mantida. Por isso, a pressão arterial e a velocidade do sangue diminuem e se tornam menos variáveis quando longe do <3. → Túnica adventícia pouco desenvolvida. Corpos carotídeos Pequenos quimiorreceptores sensíveis à concentração de dióxido de C e O no sangue, perto da bifurcação da artéria carótida comum. Altamente irrigados. Células tipo I e II. II - suporte I - vesículas que armazenam dopamina, serotonina e epinefrina. Inervação: fibras eferentes (levam ao SNC). Sensíveis: baixo O2, alto CO2, baixo pH. Corpos aórticos são semelhantes aos corpos carotídeos, mas presentes no arco da aorta. Seio carotídeo Pequenas dilatações das artérias carótidas internas. Barorreceptores que detectam variações na pressão, transmitem para o SNC. Camada média é mais delgada. Respondem a mudanças na pressão sanguinea. Camada íntima rica em terminações nervosas. Impulsos do n. aferente controlam vasoconstrição para manter pressão. Artérias musculares médias Diâmetro médio - contém túnica média basicamente de células lisas. Camada íntima com camada subendotelial mais espessa que das arteríolas. Lâmina elástica interna (mais externo da íntima) é proeminente. Média pode conter até 40 camadas de cel. musculares lisas. Número variado de lamelas elásticas, fibras reticulares e proteoglicanos. Produzido pela própria cel. muscular. Lâmina elástica externa, último componente da média, só é encontrada nas artérias musculares maiores. Adventícia TC frouxo, vasos capilares linfáticos, vasa vasorum e nervos (pode penetrar até mais externa da média). Artérias musculares podem controlar o fluxo de sangue para os órgãos, contraindo ou relaxando as células m. lisas da túnica média. Arteríolas Menores que 0,5 mm, lúmen estreito. Camada subendotelial delgada. Em arteríolas muito pequenas, a camada elástica interna está ausente e a média tem apenas uma ou duas de células musculares lisas circularmente organizadas. Sem lâmina elástica externa. As anastomoses arteriovenosas são comunicações diretas entre arteríolas e vênulas. O diâmetro do lúmen dos vasos da anastomose varia com a condição fisiológica do órgão. Mudanças no diâmetro desses vasos regulam a pressão sanguínea, o fluxo, a temperatura e a conservação de calor em determinadas áreas do corpo. Além dessas conexões diretas entre arteríolas e vênulas, existem estruturas mais complexas, como os glomera (singular glomus), que se localizam principalmente nas pontas dos dedos, no leito das unhas e nas orelhas. Quando a arteríola penetra a cápsula de tecido conjuntivo do glamus, perde a membrana elástica interna e desenvolve uma parede muscular espessa e lúmen estreito. Há indicações de que essas anastomoses arteriovenosas participem de fenômenos fisiológicos, como a regulação do fluxo de sangue local e da pressão sanguínea. Todas as anastomoses arteriovenosas são ricamente inervadas por terminações nervosas simpáticas e parassimpáticas. Artérias de pequeno calibre: → Cortes transversais de artérias de pequeno calibre. 1. A lâmina elástica não está corada pelo pararrosanilina-azul de toluidina e é observada como uma estrutura pálida de aparência pregueada abaixo do endotélio (ponta de seta). (Médio aumento.) B. A lâmina elástica é distinta e fortemente corada em preto (ponta de seta) após a coloração pelo método tricrómico de Gomori. (Pequeno aumento.) → Vasos da microcirculação do útero de um camundongo fêmea mostrando cortes transversais de uma arteríola e sua vênula acompanhante. Note o nú de o grande e alongado (ponta de seta) de um pericito que envolve parte da parede de uma vênula perlática. (Coloração: azul de toluidina. Grande aumento.) Capilares Alterações estruturais para trocas metabólicas sangue x tecidos. Uma camada de células endoteliais. Diâmetro de 7 a 9 mm, extensão não ultrapassa 50 mm. 1 a 3 células que repousam na lâmina basal. Componentes moleculares produzidos pela própria célula endotelial. Poligonais, eixo para o fluxo, núcleo para o interior do lúmen, citoplasma com poucas organelas (Golgi pequeno, mitocôndrias e polirribossomoslivres, cisternas do RER). Prendem-se por zônulas de oclusão (permeabilidade variável de acordo com o tipo sanguíneo). Pericitos - células de origem mesenquimal (processos citoplasmáticos longos) envolvem porções das células endoteliais. Envoltos por lâmina basal própria, que pode se fundir a lâmina basal das endoteliais. Em lesões, os pericitos se diferenciam para formar novos vasos e células do TC. Eles contém miosina, actina e tropomiosina para função contrátil. Capilares são reunidos em quatro grupos: 1. Contínuo ou somático Ausência de fenestras. Em tecidos musculares, TC, glândulas exócrinas e tecido nervoso. Podem conter vesículas de pinocitose apical e basolateral das células endoteliais, para transporte de moléculas. 2. Fenestrado ou visceral Grandes orifícios (fenestras) nas paredes das células endoteliais, obstruídas por um diafragma. Essa estrutura não tem a parte trilaminar típica de uma membrana. Lâmina basal é contínua. Encontrado em tecidos que fazem intercâmbio rápido de substâncias com o sangue (ex. rim, intestino e glândulas endócrinas). 3. Fenestrado destituído de diafragma Característico do glomérulo renal. Nas fenestras, sangue só fica separado dos tecidos por uma lâmina basal espessa e contínua. 4. Sinusoide. • Um caminho tortuoso e diâmetro bem maior que o dos demais capilares (30 a 40 mm), o que reduz a velocidade da circulação do sangue. • Suas células endoteliais formam uma camada descontínua e são separadas umas das outras por espaços amplos. • O citoplasma das células endoteliais exibe fenestrações múltiplas as quais são desprovidas de diafragmas • Há macrófagos entre as células endoteliais • A lâmina basal é descontínua. → Micrografia eletrônica do corte de um capilar contínuo. Note a aparência enrugada de sua superfície interna, as vesículas de pinocitose grandes e pequenas e os numerosos microfilamentos no citoplasma. As setas apontam a lâmina basal. (Médio aumento.) → Um capilar fenestrado de rim. As setas indicam as fenestras fechadas por diafragma~ Nesta célula podem ser observados o complexo de Golgi (G), o núcleo (N) e o centríolo. Note a lâmina basal contínua na superfície exterior da célula endotelial (seta dupla). (Médio aumento. Cortesia de J. Rhodin.) Os vasos capilares sinusoides são encontrados principalmente no fígado e órgãos hemocitopoéticos (cel. sangue), como medula e baço. Facilita o intercâmbio de macromoléculas. Vasos e capilares se anastomosam livremente, formam uma rede ampla que interconecta pequenas artérias (arteríolas) com pequenas veias (vênulas pós capilar). Arteríolas ramificam em vasos pequenos com camada descontínua de m. liso (metarteríolas), terminam em capilares. O m. liso ajuda a regular a circulação capilar. Nos tecidos ocorrem anastomoses arteriovenosas. Isso ajuda a regular a circulação nos capilares, as interconexões são muitas nos tecidos esqueléticos e na pele das mãos e pés. Quando vasos sanguíneos se contraem, todo o sangue é forçado a atravessar a rede capilar, quando relaxam, um pouco do sangue flui para uma veia. Circulação capilar é controlada pela excitação neural e hormonal. Tecidos metabolicamente extremos contém mais capilares. Velocidade aorta - 320 mm/s Velocidade capilares - 0,3 mm/s Os vasos capilares são frequentemente chamados de vasos de troca, uma vez que é nesses locais que são transferidos oxigênio, gás carbônico, substratos e metabólitos do sangue para os tecidos e dos tecidos para o sangue. Os mecanismos responsáveis pelo intercâmbio de materiais entre o sangue e os tecidos não são ainda completamente conhecidos. Eles dependem do tipo de molécula a ser transportada e também das características estruturais e do arranjo das células endoteliais encontradas em cada tipo de capilar. Pequenas moléculas hidrofóbicas e moléculas hidrofílicas, como, por exemplo, oxigênio, gás carbônico e glicose, podem difundir-se ou ser transportadas ativamente pela membrana plasmática das células endoteliais dos capilares. Essas substâncias são então transportadas por difusão através do citoplasma das células endoteliais para a sua superfície oposta, onde são descarregadas no espaço extracelular. Água e algumas outras moléculas hidrofílicas, menores do que 1,5 nm em diâmetro e abaixo de 10 kDa de peso molecular, podem cruzar a parede capilar, difundindo-se através das junções intercelulares (via paracelular). Os poros dos vasos capilares fenestrados, os espaços entre células endoteliais dos vasos capilares sinusóides e as vesículas de pinocitose são outras vias para a passagem de grandes moléculas. Vênulas pós capilares Transição gradual. Parede é formada por uma camada de células endoteliais, envoltas por cel. pericíticas contráteis. Junções endoteliais são mais frouxas. Parecidas com capilares; Histamina produzida por mastócitos do TC, alteram permeabilidade vascular. Maioria das vênulas é muscular, com cel. m. lisa na parede. Podem influenciar fluxo de arteríolas por secreção de substâncias vasoativas difusíveis. Veias Pequenas, médias e grandes. Maioria pequeno e médio, 1 a 9 mm de diâmetro, com algumas cel. musculares nas paredes. Camada íntima: camada subendotelial fina composta por tecido conjuntivo. Túnica média em pacotes de cel. m. lisas entremeadas com fibras reticulares e uma rede delicada de fibras reticulares. Túnica adventícia mais espessa e bem desenvolvida. Grandes veias com túnica íntima bem desenvolvida, média fina (poucas camadas de c. lisa e abundante TC), adventícia com feixes longitudinais de m. liso e fibras colágenas. Válvulas - dubras na túnica íntima, em meia lua, projetam-se para o interior do lúmen. TC rico em fibras elásticas, revestidas por endotélio. Especialmente numerosas em MI. Junto do m. esquelético, direcionam o sangue venoso. Vias de circulação Pulmonar Coração ⇆ pulmão Sistêmica Coração ⇆ tecidos do corpo Coração Órgão muscular, contrai ritmicamente enquanto bombeia sangue. O bombeamento é feito sob pressão significativa, o sangue retorna sob pressão baixa, com o auxílio da pressão negativa na cavidade torácica na inspiração e compressão de veias pelos músculos esqueléticos. - Produz hormônio fator natriurético atrial. Constituição: Túnica interna (endocárdio), média (miocárdio) e externa (pericárdio). Região central fibrosa: esqueleto fibroso, apoio para válvulas, origem e inserção de células musculares (anéis fibrosos são compostos de tecido conjuntivo denso não modelado - envolvem a base das artérias aorta e pulmonar). Endocárdio Homólogo à túnica íntima dos vasos sanguíneos. Camada interna de endotélio e TC (subendotelial), camada média de TC e células musculares lisas e camada mais profunda de TC (subendocárdica). Repousa sobre camada subendotelial delgada TC frouxo, contém fibras elásticas e colágenas, além de cel musculares lisas. Camada subendocardial (TC) é contínua com o TC do miocárdio. Contém veias, nervos e ramos de condução do impulso do coração (células de Purkinje). Sistema de condução fica no subendocárdio. Miocárdio Mais espessa, células musculares cardíacas em camadas que envolvem câmaras do coração como uma espiral. Se inserem no esqueleto cardíaco fibroso. Arranjo das células é variado. Nos átrios é mais fino, recebem sangue das veias e os liberam no ventrículo adjacente (não requer muita pressão). Nos ventrículos é mais espesso, por necessitar de mais pressão para bombear sangue. Contração rápida, contínua e involuntária. Epicárdio Ou camada visceral do pericárdio seroso. Folheto visceral do pericárdio, membrana serosa que envolve o coração. Entre folheto parietal e visceral existe fluido de líquido seroso que facilita o movimento do coração (15 a 50ml). Epitélio pavimentoso simples (mesotélio). Se apoia em TC e adiposo. A camada subepicardial do TC frouxo contém veias, nervos e gânglios nervosos. Tecido adiposo que envolve o coração se acumula nessa camada, que acolchoa o coração. Esqueleto TC denso Com fibras colágenas e elásticas. Revestido por ambos os lados por endotélio. Prende as bases dasválvulas. Septo membranoso, trígono fibroso e ânulo fibroso. Pericárdio Saco fibroso e resistente que envolve o coração. A camada parietal do pericárdio seroso, reveste a superfície interna do pericárdio, circunda o coração e as raízes dos grandes vasos. Excesso de líquido (sangue ou derrame pericárdico) na cavidade pericárdica é o tamponamento cardíaco. Causado por lesões torácicas tanto contusas quanto penetrantes e por ruptura miocárdica ou pericardite (inflamação do pericárdio). Trata -se de uma condição na qual o líquido que se acumula comprime o coração. O alívio da pressão costuma ser obtido com pericardiocentese (procedimento para drenar o líquido da cavidade pericárdica). A, Átrio A′, Artéria pequena AC, Artéria coronária DI, Disco intercalar En, Endocárdio FC, Feixe de condução FP, Fibras de Purkinje LN, Linfonodo MC, Músculo cardíaco MEI, Membrana elástica interna ML, Músculo liso NAV, Nó atrioventricular S, Sangue TA, Túnica adventícia TAD, Tecido adiposo TC, Tecido conjuntivo TCD, Tecido conjuntivo denso TI, Túnica íntima TM, Túnica média V, Ventrículo VC, Veia cardíaca VM, Valva mitral Gerador e condutor de impulso Espalhado pelo miocárdio. Sistema constituído por dois nodos. Nodo sinoatrial Massa de células musculares cardíacas especializadas, células fusiformes, menores que musculares do átrio, menor quantidade de miofibrilas. Nodo atrioventricular Semelhante ao sinoatrial. Células ramificam-se e emitem projeções citoplasmáticas em várias direções (rede). Feixe atrioventricular Se origina no nodo de mesmo nome, ramifica para os ventrículos. Células conectadas por junções comunicantes. Células semelhantes ao nodo. Distalmente as células ficam maiores e formato diferente (Células de Purkinje). Contém um ou dois núcleos centrais e citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio. Miofibrilas escassas e restritas à periferia do citoplasma. Trajeto no tecido subendocárdico, ramos do feixe atrioventricular se subdividem e penetram na espessura do ventrículo (intramiocárdicos). Arranjo permite estímulo nas camadas internas da musculatura ventricular. Células de Purkinje. Tanto os ramos do simpático quanto do parassimpático (divisões do sistema nervoso autônomo) contribuem para a inervação do coração e formam um plexo extenso na base deste. Células nervosas ganglionares e fibras nervosas são encontradas nas regiões próximas aos nodos sinoatrial e atrioventricular. Embora esses nervos não afetem a geração do batimento cardíaco, processo atribuído ao nodo sinoatrial (marca-passo), eles afetam o ritmo do coração durante várias situações (exercício, condições fisiológicas, emoções). A estimulação do parassimpático (nervo vago) diminui os batimentos cardíacos, enquanto a estimulação do simpático tem efeito contrário. Entre as fibras musculares do miocárdio existem numerosas terminações nervosas livres e aferentes (levam impulsos para o sistema nervoso central). Essas terminações nervosas são relacionadas com a sensibilidade à dor. A obstrução parcial das artérias coronárias causa um suprimento deficiente de oxigênio para o miocárdio e consequente dor (angina do peito). Esta mesma inervação sensorial é estimulada durante o infarto do miocárdio (ataque cardíaco isquêmico). Nesses casos a dor é muito intensa porque as fibras musculares morrem como consequência dos baixos níveis de oxigênio. Na cessação súbita do ritmo cardíaco normal e interrupção abrupta da circulação sanguínea (parada cardíaca), o sistema de condução do coração não consegue produzir nem conduzir os impulsos elétricos que causam a contração do coração e possibilitam o suprimento sanguíneo para o corpo. Os primeiros socorros – como a reanimação cardiopulmonar (RCP) e a desfibrilação (administração de uma dose terapêutica de energia elétrica ao coração) – pode melhorar as chances de sobrevida. Sem tratamento, a parada cardíaca resulta em morte cardíaca súbita. As patologias do ritmo cardíaco associadas à parada cardíaca incluem taquicardia (ritmo cardíaco acelerado), fibrilação (contrações rápidas, irregulares e inefetivas), bradicardia (ritmo cardíaco desacelerado) e assistolia (ausência total de ritmo cardíaco). Septo interventricular Parede entre ventrículo direito e esquerdo. Músculo cardíaco em tudo, exceto na porção membranácea. Revestido por endocárdio. Parte membranácea - desprovida de músculo cardíaco. TC denso e contém segmento feixe atrioventricular do sistema de condução do coração. Atua como isolante elétrico, impede o fluxo livre de impulsos elétricos de átrios para ventrículos. Septo interatrial Fino na maior parte, exceto nas porções com tecido fibroso. Camada de m. cardíaco e revestimento de endocárdio voltado para a câmara. Valvas cardíacas Camada fibrosa Núcleo da valva, extensões fibrosas a partir do TC denso não modelado dos anéis esqueléticos do coração. Camada esponjosa TC frouxo no lado atrial ou dos vasos sanguíneos de cada valva. Fibras colágenas e elásticas dispostas frouxamente, imersas em proteoglicanos. Age como absorvente de choques, atenuando as vibrações do fechamento da valva. Flexibiliza e dá plasticidade às válvulas. Nas valvas da aorta e pulmonar, a camada ao lado dos vasos é chamado de camada arterial. TC frouxo no lado atrial das valvas (auricular). Camada ventricular Adjacente à superfície ventricular ou atrial. Recoberta com endotélio. TC denso com muitas camadas de fibras elásticas, coberta de endotélio. Das margens livres da valvas AV até projeções musculares da parede dos ventrículos (músculos papilares). ● Valvas são avasculares - Pequenos vasos sanguíneos e músculo liso podem ser encontrados apenas na base da cúspide. As superfícies da valva são expostas ao sangue, e as cúspides são finas o suficiente para possibilitar a difusão de nutrientes e de oxigênio a partir do sangue. Vias aéreas - A nasofaringe, atrás das cavidades nasais e acima do palato mole; comunica se com a orofaringe, situada posteriormente. - A laringe, um órgão tubular oco contendo um arcabouço cartilaginoso responsável pela produção de sons. - A traquéia, um tubo condutor de ar flexível que se estende da laringe até o tórax. Serve de conduto para o ar e, no mediastino, bifurca-se em um par de brônquios principais - Um par de brônquios principais (primários), que entra na raiz dos pulmões direito ou esquerdo. Constituído pelos pulmões, tubos que comunicam o parênquima pulmonar com meio exterior. → porção condutora: fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. Limpa, umedece, aquece. Cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso. → porção respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Porção condutora Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. ⇒ epitélio respiratório. Cinco tipos celulares, todos se apoiam na lâmina basal: - Célula colunar ciliada ⇒ +300 cílios porção apical. Muitas mitocôndrias que fornecem ATP. - Células caliciformes ⇒ secretoras de muco, porção apical com numerosas gotículas de muco de glicoproteínas. - Células em escova ⇒ microvilos na região apical. Na base, terminações nervosas aferentes. Receptores sensoriais. - Células basais ⇒ pequenas e arredondadas, na lâmina basal, não se estendem até a superfície livre (células tronco). - Célula granular ⇒ parece-se com a basal, mas com numerosos grânulos com diâmetro de 100 a 300 nm (sistema neuroendócrino difuso). Cavidades/fossas nasais Mucosa, dividida em 3 regiões: → vestíbulo: espaço dilatado, dentro das narinas. → área respiratória: ⅔ inferiores da cavidade nasal, mucosa respiratória. → área olfatória: ⅓ superior, mucosa olfatória. Vestíbulos e área respiratória ● Vestíbulo ⇒ Anterior e dilatada das fossas nasais, mucosa contínua com a pele do nariz. Epitélio pavimentoso estratificado. TC da derme da origem à lâmina própria da mucosa. Pelos curtos (vibrissas) e secreções sebáceas e sudoríparas - barreira à penetração das partículas grosseiras. ● Área respiratória ⇒ maior parte das fossas nasais, epitélio pseudoestratificadocolunar ciliado. Muitas células caliciformes. Muco das glândulas mistas e células caliciformes prendem microorganismos e partículas inertes, deslocados ao longo da superfície para a faringe pelo batimento ciliar. Conchas/cornetos inferior e médio, lâmina própria com abundante plexo venoso. São cinco tipos de células: → Células ciliadas, que são células colunares altas com cílios que se projetam no muco que cobre a superfície do epitélio → Células caliciformes, que sintetizam e secretam muco → Células em escova: células no trato respiratório que apresentam microvilosidades arredondadas e curtas → Células de grânulos pequenos (células de Kulchitsky), que se assemelham às células basais, mas que contêm grânulos secretores. Trata-se de células endócrinas do sistema neuroendócrino difuso (SNED). → Células basais, que são células tronco a partir das quais se originam outros tipos de células. Área olfatória Região superior das fossas nasais, sensibilidade olfatória. Epitélio olfatório - quimiorreceptores da olfação (colunar pseudoestratificado). Contém 3 tipos de células. → Células de sustentação: prismáticas, largas no ápice e estreitas na base, microvilos para dentro da camada de muco que cobre o epitélio. Pigmento acastanhado. Junções de adesão com olfatórias. Proporcional suporte metabólico e físico às olfatórias. → Células basais: pequenas, arredondadas, região basal do epitélio, células tronco. → Células olfatórias: neurônios bipolares, núcleos em posição inferior, extremidade com dendritos elevados (6 a 8 cílios sem mobilidade) que são quimiorreceptores excitáveis. “Os axônios que nascem nas porções basais desses neurônios sensoriais reúnem-se em pequenos feixes, dirigindo-se para o sistema nervoso central.” → Células em escova: células no trato respiratório que apresentam microvilosidades arredondadas e curtas. Contato sináptico com fibras nervosas que penetram a lâmina basal (n. trigêmeo V - sensação geral). Glândulas de Bowman são tubuloalveolares ramificadas que lançam secreções proteicas através de ductos na superfície olfatória. Mucosa olfatória. O epitélio olfatório exibe núcleos distribuídos na maior parte de sua espessura; no entanto, os tipos específicos de células aos quais pertencem não são discerniveis. O tecido conjuntivo subjacente é ocupado, em grande parte, por numerosas glândulas olfatórias (de Bowman), nervos olfatórios e vasos sanguíneos. Observe que os ductos das glândulas olfatórias se estendem da porção secretora da glândula até a superfície epitelial. A característica marcante da região olfatória da mucosa nasal em uma preparação histológica é a existência, na lâmina própria, dos nervos olfatórios em associação a glândulas olfatórias. Os nervos são particularmente nítidos, em virtude do diâmetro relativamente grande de cada fibra não mielinizada que eles contêm Seios paranasais Cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide - epitélio respiratório. Poucas células caliciformes. Lâmina própria com glândulas pequenas, contínua com o periósteo adjacente. Seios paranasais se comunicam com as fossas nasais por pequenos orifícios. Muco dessa cavidade é drenado para as fossas nasais por células epiteliais ciliadas. Nasofaringe Primeira parte da faringe (anterior a orofaringe). Separada da oro pelo palato mole, revestida por epitélio respiratório (oro: estratificado pavimentoso). Observa -se a existência de tecido linfático difuso e nódulos linfáticos na parede da nasofaringe. A concentração de nódulos linfáticos na junção entre as paredes superior e posterior da faringe é denominada tonsila faríngea. Laringe Tubo que une faringe à traqueia. Peças cartilaginosas irregulares, TC fibroelástico, lúmen aberto e livre. Cartilagens maiores - tireoide, cricoide e maior parte das aritenoides) são hialinas, outras são elásticas. Epiglote é o prolongamento da laringe em direção à faringe. Mucosa 2 pares de pregas - saliência. (1) par: falsas cordas vocais (pregas vestibulares) ⇒ lâmina própria frouxa, muitas glândulas. Ressonância sonora. (2) par: cordas vocais verdadeiras - TC muito elástico, seguem externamente os músculos intrínsecos da laringe. Sonoridade. Revestimento epitelial não é uniforme: ventre e dorso da epiglote e cordas vocais verdadeiras estão sujeitas a atrito e desgaste - epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. O restante é epitélio respiratório. Cílios que vibram em direção à faringe. Lâmina própria rica em fibras elásticas e glândulas mistas (ausentes nas cordas vocais verdadeiras). Submucosa não bem definida. Traqueia A traqueia é continuação da laringe, ramifica-se em dois brônquios extrapulmonares. É um tubo revestido internamente por epitélio do tipo respiratório. A Membrana basal espessa é característica da traquéia. Fibras colágenas densamente compactadas, logo abaixo da lâmina basal. Em fumantes, especialmente com tosse crônica, essa camada pode ser ainda mais espessa. O mesmo ocorre em indivíduos com asma. A lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. Contém glândulas seromucosas, cujos duetos se abrem no lúmen traqueal. A secreção, tanto das glândulas como das células caliciformes, forma um tubo viscoso continuo, que é levado em direção à faringe pelos batimentos ciliares, para remover partículas de pó que entram com o ar inspirado. Além das células já citadas, apresenta também células de pequenos grânulos (Kulchitsky). Secretam catecolamina, serotonina, calcitocina e peptídio de liberação de gastrina. O limite entre a lâmina própria e a submucosa é uma membrana elástica. Não evidente no HE. Na lâmina própria, as vias respiratórias apresentam outro sistema de defesa contra o meio externo, representado pela barreira linfocitária de função imunitária, a qual compreende tanto linfócitos isolados como acúmulos linfocitários ricos em plasmócitos (nódulos linfáticos e linfonodos), distribuídos ao longo da porção condutora do aparelho respiratório. A traquéia apresenta um número variável (16 a 20) de cartilagens hialinas, em forma de C, cujas extremidades livres estão voltadas para o lado posterior. Ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso prendem-se ao pericôndrio e unem as porções abertas das peças cartilaginosas em forma de C. Os ligamentos impedem a excessiva distensão do lúmen, e os feixes musculares possibilitam sua regulação. A contração do músculo causa redução do lúmen traqueal, participando do reflexo da tosse. O estreitamento do lúmen pela contração muscular aumenta a velocidade do ar expirado, e isso torna mais fácil expulsar, pela tosse, a secreção acumulada na traqueia. A traqueia é revestida externamente por um tecido conjuntivo frouxo, constituindo a camada adventícia, que liga o órgão aos tecidos adjacentes. A submucosa da traqueia é de TC frouxo, semelhante à lâmina própria, o que dificulta a identificação e limitação. O tecido linfático difuso invade a submucosa a partir da lâmina própria. Contém os maiores vasos da parede traqueal. Também é nela que as glândulas compostas ficam, com seus ductos de epitélio simples cuboide. Elas são especialmente numerosas na porção posterior da traqueia. Submucosa acaba na região que as fibras do TC associam-se ao pericôndrio da camada cartilaginosa. Brônquios Direito é mais largo e curto que esquerdo. Brônquio → brônquios lobares → brônquios segmentares (10D e 8E) → bronquíolos. Inicialmente igual a histologia traqueal ⇒ epitélio respiratório. Os anéis de cartilagem são substituidos por placas de cartilagem irregulares, que envolvem a circunferência bronquiolar. Quanto mais ramificações, menor o diâmetro da cartilagem, e acabam desaparecendo em regiões de 1mm, nos bronquíolos. Mucosa: epitélio pseudoestratificado, células mais baixas, membrana basal evidente nos brônquios principais, desaparece nos brônquios secundários. Lâmina própria igual a traqueal. Muscular: músculo liso nos brônquios maiores. Atenuada e frouxamente organizada nos brônquios menores. Regula o diâmetro da via respiratória.Submucosa: TC frouxo, nos brônquios maiores com glândulas e TA. Cartilaginosa: placas descontínuas, que diminuem com o diâmetro do brônquio. Adventícia: TC denso, contínuo com estruturas adjacentes. Bronquíolos Inicial - pseudoestratificado colunar ciliado. Meio - epitélio simples colunar ciliado. Final - epitélio simples cuboide. (b. terminais) Unidade bronquiolar respiratória ⇒ ácinos pulmonares. → bronquíolo terminal, bronquíolo respiratório e alvéolos. Sem cartilagem, sem glândulas subepiteliais. Bronquíolos: 1mm D. Brônquios segmentares → bronquíolos maiores → b. terminais menores → b. respiratórios. Células: - Caliciformes: muitas nos b. maiores, mas não presentes nos terminais. - Células de Clara: secretoras de proteínas (agentes tensoativos, impede adesão luminal em colapso das paredes) - Células ciliadas. - Células em escova. Função Zona de transição no SR. Condução e troca gasosa. Ep. cubóide. Proporção inicial Ciliadas>Clara, distal Clara>Ciliada. Alvéolos estendem-se a partir do lúmen dos bronquíolos respiratórios. Alvéolos Espaços aéres terminais do SR, local de troca gasosa. Circundado de rede de capilares. 150 a 250 milhões de alvéolos em cada pulmão. Superfície interna total 75 m2. Os ductos alveolares são vias respiratórias alongadas, cujas paredes são formadas quase exclusivamente por alvéolos. Observa -se a existência de anéis de músculo liso nos septos interalveolares semelhantes a maçanetas (ver parágrafo seguinte) Os sacos alveolares são espaços circundados por grupos de alvéolos. Os alvéolos circundantes abrem- se nesses espaços. Sacos ocorrem na porção terminal do ducto, mas também em sua extensão. Alvéolos são separados por TC fino com capilares. O tecido entre os espaços aéreos alveolares adjacentes é denominado septo alveolar ou parede septal. Células dos alvéolos - Alveolares I : pneumócitos I, 40% do revestimento, pavimentosas, 95% da superfície, unidas por zônulas de oclusão. - Alveolares II : pneumócitos II (septais), secretoras, cuboides, 60% do revestimento e 5% da superfície, citoplasma apical com grânulos. Progenitoras do tipo I, pois se proliferam. Hiperplasia dessas células é um marcador de lesão alveolar. Secretam surfactantes. - Células em escova: receptores que monitoram a qualidade do ar. Sem a secreção adequada de surfactante, os alvéolos iriam colapsar a cada expiração sucessiva. Esse colapso ocorre nos lactentes prematuros, cujos pulmões não tiveram tempo suficiente para se desenvolver adequadamente e produzir surfactante, causando a síndrome de angústia respiratória (SAR) neonatal. A administração profilática de surfactante exógeno por ocasião do nascimento a lactentes extremamente prematuros e a administração a recém nascidos sintomáticos diminuem o risco de SAR. Além disso, a administração de cortisol às mães com ameaça de parto prematuro diminui a mortalidade neonatal. A barreira hematoaérea são os produtos celulares pelos quais os gases precisam se difundir entre compartimentos alveolares e capilares. A delgada é a parte mais fina e contém as c. tipo I. Nela ocorre a troca gasosa. A porção delgada contém células e fibras de TC entre a membrana basal. Local de acúmulo de líquido tecidual para atravessar o alvéolo. Macrófagos alveolares: TC do sépto e espaço aéreo, varrem a superfície e removem material particulado inalado. Por conseguinte, na necropsia, os pulmões de habitantes das grandes cidades e os fumantes geralmente apresentam numerosos macrófagos alveolares e septais repletos de partículas de carbono, pigmento antracótico e partículas de sílica birrefringentes semelhantes a agulhas. Os macrófagos alveolares também fagocitam microrganismos infecciosos como Mycobacterium tuberculosis, que podem ser reconhecidos nas células em amostras adequadamente coradas. Esses bacilos não são digeridos pelos macrófagos; no entanto, outras infecções ou condições que danifiquem os macrófagos alveolares podem liberar bactérias e, assim, promover tuberculose recorrente. Além disso, evidências recentes sugerem que a apoptose dos macrófagos septais contribui para o desenvolvimento do enfisema. As setas indicam os capilares alveolares contendo eritrócitos. Os macrófagos que fagocitaram resíduos celulares e poluentes ambientais inalados (p. ex., partículas de poeira, sílica, alcatrão do cigarro e microrganismos) que chegam ao lúmen alveolar migram de volta aos septos alveolares, onde permanecem durante toda a vida. Esses macrófagos septais são observados aqui como grandes células de formato irregular, repletas de inclusões citoplasmáticas pretas que impedem a identificação do núcleo. Observe que os macrófagos septais são circundados por linfócitos indicando a existência de resposta inflamatória. Os macrófagos alveolares que contêm o pigmento marrom hemossiderina proveniente dos eritrócitos fagocitados também são observados no lúmen dos alvéolos. B, Bronquíolo BR, Bronquíolo respiratório C, Cartilagem DA, Ductos alveolares L, Nódulo dos linfócitosML, Músculo liso S, Serosa SA, Sacos alveolares VS, Vasos sanguíneos Setas, Término do bronquíolo terminal A, Alvéolo c, Capilar CC, Células de Clara cs, Célula septal EPEC, Epitélio pseudoestraticado colunar ML, Músculo liso Losango, Junção entre o epitélio pseudoestraticado colunar e as células de Clara Setas, Porção delgada do complexo alveolocapilar