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<p>Psicologia- Genética</p><p>A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais. Sendo a genética a ciência que estuda</p><p>os fenómenos e as leis da transmissão hereditária.</p><p>Hereditariedade- conjunto de processos que asseguram que cada ser vivo recebe e transmite informações genéticas</p><p>através da reprodução.</p><p>Quais são os agentes responsáveis pela transmissão das características genética</p><p>(AE)?</p><p>Os agentes responsáveis pela transmissão das características genéticas são as células reprodutoras: o ovulo e o</p><p>espermatozoide.</p><p>O ovulo e o espermatozoide desempenham um papel muito importante, pois da fecundação destas duas células,</p><p>surge o zigoto, que é um organismo unicelular que carrega toda a nossa informação genética e que da origem a todas</p><p>as células do nosso corpo.</p><p>Cromossoma</p><p>Os cromossomas contêm a informação genética que o zigoto carrega,</p><p>sendo estes pequenos corpúsculos filiformes existentes no núcleo das</p><p>células. Os cromossomas são portadores de ADN e podem conter</p><p>milhares de genes, apresentando-se estes aos pares e sendo o seu</p><p>número constante para cada espécie.</p><p>O ser humano tem 23 pares de cromossomas, sendo que cada</p><p>progenitor contribui com um cromossoma para cada par.</p><p>Cariótipo- é o conjunto de todos os cromossomas que cada célula</p><p>possui. No caso do ser humano são 46 cromossomas- 23 herdados da</p><p>mãe e 23 herdados do pai.</p><p>ADN</p><p>ADN- é uma abreviatura para ácido desoxirribonucleico, que é uma macromolécula de bazes azotadas em forma de</p><p>dupla hélice formada por milhares de genes. É encontrado, essencialmente, no núcleo das células e contem toda a</p><p>informação necessária ao desenvolvimento e existência de um organismo</p><p>Genes</p><p>Genes- são a unidade fundamental da transmissão genética. Este trata-se de seguimentos invisíveis que</p><p>conjuntamente formam o ADN. São responsáveis pelo armazenamento de informação genética e a sua transmissão à</p><p>geração seguinte.</p><p>Meiose e Mitose</p><p>A hereditariedade depende da meiose e da mitose, sendo estes os dois processos que permitem que a informação</p><p>genética seja transmitida ao longo da divisão celular.</p><p>Meiose- processo de divisão celular que ocorre na formação das gametas, permitindo que o ovulo e o</p><p>espermatozoide contenham apenas metade da informação genética do individuo.</p><p>Mitose- processo de divisão celular que permite que o zigoto dê origem à formação de um novo organismo e a</p><p>milhares de milhões de celular.</p><p>Cada célula copia a informação genética contida nos cromossomas do zigoto</p><p>Descarregado por Beatriz Fernandes (beatrizchainhofernandes@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|36220857</p><p>Como se distingue um gene recessivo de um gene dominante?</p><p>Tal como os cromossomas os genes também formam pares, reunindo a informação de cada um dos progenitores em</p><p>alelos. Como existem diferentes versões de um mesmo gene, os pares de alelos podem incluir genes iguais ou genes</p><p>diferentes entre si (homozigóticos ou heterozigóticos), podendo estes ser dominantes ou recessivos.</p><p>Gene dominante- faz com que a característica seja revelada sempre que esse gene está presente.</p><p>Gene recessivo- só se faz refletir a característica quando emparelhado com outro gene recessivo.</p><p>Às características que são determinadas por apenas um gene chamamos de mendelianas.</p><p>Às características que resultam de complexas combinações de genes são designadas de poligénicas.</p><p>Genótipo e fenótipo</p><p>Genótipo- é o conjunto total de genes de um organismo individual. Sendo a combinação de traços poligenicos</p><p>(combinações genéticas) que torna o nosso genótipo único, o que faz de nos seres verdadeiramente únicos. Este</p><p>estra inscrito nos cromossomas e pode ou não se expressar, dependendo das leis da hereditariedade e das</p><p>particularidades do meio.</p><p>Fenótipo- corresponde à dimensão visível do genótipo, isto é, as características observáveis no individuo.</p><p>O genótipo contém a informação que é ativada e se expressa no fenótipo, que corresponde à dimensão visível do</p><p>genótipo, e informação que não se manifesta. O fenótipo representa uma parte reduzida do genótipo, já que grande</p><p>parte dos genes nos organismos são se traduz em características observáveis. Depende de fatores hereditários e das</p><p>condições do meio.</p><p> Gémeos monozigóticos tem um mesmo genótipo, mas fenótipos diferentes por influência do meio</p><p>Influência do meio</p><p>Embora seja provável que o genoma humano esconda a chave para explicar a compreensão de muitas das nossas</p><p>características, não será nunca, por si só, suficiente para explicar a origem e a natureza dos nossos comportamentos.</p><p>O meio ambiente é tão importante como a herança genética na definição do que somos e no desenvolvimento de</p><p>capacidades que nos tornam únicos. Assim sendo, os cientistas da genética comportamental exploram as influências</p><p>que cada uma destas forças tem no ser humano, recorrendo, a 4 métodos de investigação: estudos de gémeos,</p><p>estudo de famílias, estudos de adoção e estudos de anomalias genéticas.</p><p>Hereditariedade individual e específica</p><p>Hereditariedade individual- é o património genético que encerra as particularidades de cada individuo. É estudada</p><p>pela genética comportamental, que se preocupa em estabelecer relações entre o nosso património genético e as</p><p>características que exibimos.</p><p>Hereditariedade específica- é o conjunto de genes que caracterizam uma determinada espécie. É estudada pela</p><p>psicologia evolutiva, que se preocupa em estabelecer relações entre o material genético partilhado pela espécie</p><p>humana e a sua evolução.</p><p>Filogénese e ontogénese</p><p>Filogénese- reporta a história da origem e evolução de uma espécie particular e aos mecanismos adaptativos</p><p>implícitos à sua sobrevivência e reprodução. A filogénese humana mostra como um conjunto de mudanças</p><p>progressivas permitiram à espécie obter vantagens únicas (hominização-dialética complexa e multidimensional)</p><p> Locomoção bípede</p><p> Utilização das mãos, agora livres para tarefas progressivamente mais hábeis</p><p> Criação de uma parafernália de objetos e a aprendizagem de técnicas e procedimentos, incluindo a</p><p>descoberta e manipulação do fogo</p><p>Descarregado por Beatriz Fernandes (beatrizchainhofernandes@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|36220857</p><p> Invenção da agricultura</p><p> Desenvolvimento do cérebro e do crânio</p><p>Ontogénese- designa o desenvolvimento de um organismo particular, desde a embriogénese até a morte, tem, pois,</p><p>como centro, o desenvolvimento de cada individuo concreto.</p><p>Epigénese e o preformismo</p><p>Epigénese- é a teoria segundo a qual as características de um organismo, tanto físicas como comportamentais,</p><p>resultam da interação entre influencias genéticas (inatas) e ambientais (adquiridas). opõe-se as teorias preformistas.</p><p>Preformismo- teoria atualmente desacreditada, que defendia que as células reprodutoras encerravam em si mesmas</p><p>um organismo completo e acabado, cujo crescimento originaria um individuo adulto.</p><p>Hoje é consensual que o desenvolvimento compreende a interação entre influencias genéticas e ambientais, embora</p><p>prossiga o debate a propósito da proporção do contributo de cada um destes conjuntos de influências</p><p>Como se caracteriza biologicamente o ser humano</p><p>Ao nascer, o ser humano é um sistema biologicamente frágil e inacabado. Diz-se, por isso, que o ser humano tem</p><p>uma disposição neoténica, no sentido em que, ao contrário de outras espécies, é extremamente frágil e sem</p><p>preparação inata para lidar com o mundo no momento em que nasce, situação que decorre do seu inacabamento</p><p>biológico. O desenvolvimento humano resulta, pois, das instruções dos genes e também da influência das interações</p><p>com o mundo envolvente ao longo do tempo</p><p>Vantagens do inacabamento biológico</p><p>O ser humano perdeu em programação biológica e ganhou em flexibilidade, o que o ser humano perdeu em instintos</p><p>ganhou em aptidão para aprender e para interagir socialmente.</p><p> Em lugar da fixidez biológica, flexibilidade</p><p> Em vez de instintos, aptidão para aprender</p><p> Em lugar da autossuficiência, aptidão para interagir</p><p> Em vez do determinismo, inderteminação</p><p> Em lugar da</p><p>especialização, versatilidade</p><p> Em vez de programa fechado, um programa aberto</p><p>Descarregado por Beatriz Fernandes (beatrizchainhofernandes@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|36220857</p>