Buscar

FRATURA DOS OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ (OPN)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FRATURA DOS
OSSOS
PRÓPRIOS DO
NARIZ (OPN)
Discentes(a): Edilaine, Grasieli, Lucas Silva, Larissa Silva, Larissa Cunha.
Docente: Rafael pacheco
OBJETIVOS
Compreender o que é fratura dos ossos próprios do nariz;
Anatomia e classificação do osso nasal;
Diagnostico
Tipos de tratamento e indicações;
Manejo cirúrgico e complicações;
Quais os matérias e instrumentos necessários.
INTRODUÇÃO
As fraturas nasais são as fraturas mais frequentes em face, esse
fato ocorre devido a proeminência dos ossos próprios do nariz
(OPN) em relação a face, que faz com que eles possam receber o
primeiro impacto frente a um trauma.
https://www.thomasbenson.com.br/2020/07/17/fratura-no-nariz-tudo-sobre/
SANTOS, G. M. DOS et al, 2017.
https://www.thomasbenson.com.br/2020/07/17/-no-nariz-tudo-sobre/
As principais causas de fratura dos ossos nasais são: 
INTRODUÇÃO
Atividades esportivas Agressões físicas
 Acidentes motociclísticos
 e automobilísticos
https://www.vilapavao.es.gov.br/noticia/ler/9633/-covid-19-prefeitura-libera-atividades-esportivas-a-
partir-do-dia-22-de-setembro
https://www.metropoles.com/violencia-contra-a-mulher/pais-registra-
uma-agressao-a-mulher-a-cada-4-minutos-segundo-pesquisa
https://www.autoescolaonline.net/acidente-entre-carro-e-moto-
e-atropelamento-mito-ou-verdade/
https://www.pavao.es.gov.br/noticia/ler/9633/-covid-19-prefeitura-libera-atividades-esportivas-a-partir-do-dia-22-de-setembro
https://www.metro.com/violencia-contra-a-mulher/pais-registra-uma-agressao-a-mulher-a-cada-4-minutos-segundo-pesquisa
https://www.escolaonline.net/acidente-entre-carro-e-moto-e-atropelamento-mito-ou-verdade/
ANATOMIA
PRADO, 2018.
Osso nasal
Processo frontal da maxila
Cartilagem lateral
Cartilagem septal
Cartilagem acessória
Cartilagem alar maior
Cartilagem alar menor
ANATOMIA
Cartilagem acessória
 
Osso nasal
Processo frontal da maxila
PRADO, 2018.
Cartilagem septal
Cartiilagem lateral
Ápice nasal
Cartilagem alar maior
Cartilagem alar menor
CLASSIFICAÇÃO
 
As fraturas nasais podem ser classificadas em 5
tipos, segundo os autores Rohrich e Adams (2000).
Tipo 1: Fratura unilateral simples;
Tipo 2: Fratura bilateral;
Tipo 3: Fraturas cominutivas;
Tipo 4: Lesão septal associada;
Tipo 5: Fraturas naso-orbitoetimoidais.
CLASSIFICAÇÃO
 
Fratura cominutiva Lesão septal associada
Fratura naso-orbitoetimoidal
https://www.istockphoto.com/br/foto/fratura-nasal-cominutiva-gm1135951548-
302375404
https://www.dradaniellyandrade.com/post/desvio-de-septo-nasal
https://www.isto.com/br/foto/fratura-nasal-cominutiva-gm1135951548-302375404
https://www.daniellyandrade.com/post/desvio-de-septo-nasal
DIAGNOSTICO
Perguntar ao paciente ou familiar historias de traumatismo nasais
anteriores e cirurgias nasais previas;
Mudança na aparência nasal ou obstrução nasal; 
Desvio de septo
Natureza e características do trauma (etiologia, direção e intensidade); 
Hemorragia nasal; 
Dor; 
Edema.
História do trauma:
PRADO, 2018.
DIAGNOSTICO
Inspeção inicial logo após o trauma;
Palpação da região traumatizada com cautela (examinar se há desvio
nasal e de septo, deformidades e crepitação);
Mau posicionamento das estruturas nasais;
Mobilidades dos fragmentos e sensibilidade.
Exame clinico:
PRADO, 2018.
PRADO, 2018.
Exame clinico
Palpação do nariz Verificação da aeração nasal
DIAGNOSTICO
Exames de imagens:
Incidência de Caldwell (frontonaso);
Incidência de Waters (mentonaso);
incidência de perfil;
Tomografia computadorizada
incidência de Caldwell (frontonaso)
 incidência de Waters (mentonaso)
https://www.clariceabreu.com.br/atuacao/cirurgia-craniomaxilofacial/fraturas-
da-face/fratura-de-nariz/
https://www.ceabreu.com.br/atuacao/cirurgia-craniomaxilofacial/fraturas-da-face/fratura-de-nariz/
https://www.ceabreu.com.br/atuacao/cirurgia-craniomaxilofacial/fraturas-da-face/fratura-de-nariz/
Exames de imagens
Radiografia lateral do nariz
evidenciando fratura
Corte axial de tomografia evidenciando fratura
Tomografia com reconstrução em 3D 
evidenciando fratura
PRADO, 2018.
Sinais e Sintomas
Edema nasal e das pálpebras;
Equimose periorbital;
Hemorragia subconjutival;
Hematoma nasal ou submucoso do septo
Contusões e lacerações da pele e/ou da mucosa nasal;
Deformação da pirâmide nasal;
Deslocamento total do nariz para a linha média;
Alteração do contorno das paredes laterais;
Selamento do dorso nasal e alargamento da base do nariz;
Elevação da ponta nasal com evidenciação exacerbada das narinas;
Contusão ou descoloração do lábio superior ou da columela.
PRADO, 2018.
Sinais
PRADO, 2018.
Edema nasal e da pálpebra, equimose periorbital, 
contusão e laceração do dorso nasal Selamento do dorso nasal, alargamento da base do nariz e 
laceração extensa no dorso nasal
TIPOS DE TRATAMENTO
Redução fechada (conservadora ou não cirúrgica)
Redução aberta (cirúrgica)
Realizada sem a necessidade de fazer uma incisão na pele
sobre a fratura. É mais comumente utilizada em fraturas
estáveis, onde os fragmentos ósseos podem ser
realinhados sem a necessidade de intervenção cirúrgica. 
Envolve a realização de uma incisão na pele sobre a área
da fratura. Permite acessar diretamente o local da fratura,
visualizar os fragmentos ósseos e manipulá-los para
realinhá-los corretamente.
Indicações de tratamento
Redução fechada
 • Fraturas unilateral ou bilateral de ossos nasais
 • Fratura com desvio menor que a metade da profundidade da ponte nasal
 
Redução aberta
 • Fratura-desvio extensa do osso nasal e septo
 • Desvio da pirâmide nasal excedendo metade da profundidade da ponte nasal
 • Fratura-desvio do septo caudal
 • Fraturas septais abertas
 • Deformidade persistente após redução fechada
 • Deformidade combinada do septo nasal e da cartilagem alar 
 • Deslocamento da espinha nasal anterior e história de cirurgia nasal recente.
GERAIS, A. Trauma maxilo-facial
Elevador de
Goldmans
MATERIAS e INSTRUMENTOS
Fórceps de Asch
Fórceps de walsham Fio de sutura 
linho 0 ou 2-0
Pinça baioneta
Pomada antibiotica
Fita micropore
Elevador de boies
Elevador de Freers
TRATAMENTO
Redução aberta
Anestesia;
incisão externa na columela (pele que separa as duas narinas);
Acesso a estrutura nasal;
Realinhamento e fixação (placas e parafusos);
Reconstrução do nariz (correção das deformidades);
Sutura e curativo
Recomendações pós cirúrgicas.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
TRATAMENTO
Redução aberta
- Redução aberta sob anestesia geral e
exame tomográfico pós-operatório
Acompanhamento pós-operatório
 A-B: Acompanhamento após 7 dias
RICARDO, L. et al, 2022. C-D: Acompanhamento pós-operatório de 4 meses
TRATAMENTO
Redução fechada
Anestesia local;
incisão interno (através das narinas, não havendo necessidade de
incisões externas);
Manipulação dos ossos (realinhamento do nariz utilizando
instrumentos);
Estabilização (splints ou tampões nasais internos para manter os ossos
no lugar);
Tamponamento com gaze e curativo;
Recomendações pós cirúrgicas.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
TRATAMENTO
Redução do ramo montante:
 processo frontal da maxila Redução do septo nasal
Tamponamento nasal anterior
Curativo pós-operatório
Redução fechada
PRADO, 2018.
Fórceps de Asch
TRATAMENTO
Pode ser realizado tanto por anestesia local como por anestesia geral.
Em crianças o tratamento é semelhante ao do adulto. Mesmo em fraturas
nasais simples devem ser tratados sob anestesia geral e intubação
orotraqueal.
O acesso coronal é uma opção em casos de fraturas associadas em região
de terço superior da face. (Fratura naso-orbitoetimoidal).
O melhor momento para o tratamento é nas trés primeira horas.
Lesões septais e nasais devem ser operadas em até 14 dias, para que seja
viavel a redução fechada.
PRADO, 2018.
ZENATTI, R. et al, 2022. 
COMPLICAÇÕES
Obstrução nasal crônica; 
desvio de septo e de pirâmide nasal;
Hematoma septal;
Infecção local;
Epistaxe;
Rinoliquorréia.
ANDRADE MG, ET AL.
DISCUSSÃO 
O tratamento dessas fraturas ainda é um pouco controverso entre os cirurgiões.
Pode ser realizado tanto por anestesia localcomo por anestesia geral.
As fraturas com desvios pequenos, sem alterações de septo nasal, normalmente
são tratadas de forma fechada, sob anestesia local, por apresentarem vantagens,
como segurança, praticidade e baixo custo. Mas essa modalidade de tratamento
proporciona ao paciente um enorme desconforto durante o processo de anestesia.
A literatura aponta que a redução sob anestesia geral é indicada para melhor
controle dinâmico do paciente, controle volêmico da pressão arterial, da ansiedade,
controle da dor e dos débitos cardiorrespiratórios, e, com isso, melhor conforto ao
paciente, além de oferecer maior segurança ao cirurgião.
CASO CLINICO
 Paciente de 30 anos, sexo masculino, leucoderma, vítima de agressão física, admitido na Santa
Casa de Araçatuba relatando sangramento nasal abundante, dificuldade respiratória e dor em face.
Ao exame clínico notou-se rinoescoliose significativa á direita e impermeabilidade das vias aéreas
(Figura 1), 
Já no exame de imagem por tomografia computadorizada observou fratura OPN cominuta em
conjunto com o desvio de septo nasal (Figura 1),
 Classificada segundo Rohrich, Adams como tipo 4 por apresentar lesão septal associada. 
Pelas condições apresentadas no exame clínico e de imagem, foi proposto tratamento cirúrgico
fechado sob anestesia geral e intubação orotraqueal. 
A primeira tentativa foi realizada com reposição dos fragmentos por meio do auxílio de um
elevador, seguida do tamponamento por 72 horas para sustentação e suporte, porém o paciente
ainda permaneceu com queixas estéticas e funcionais, 
Após 7 dias em retorno ambulatorial (Figura 2). Uma segunda tentativa foi relizada sob anestesia
geral e intubação orotraqueal, com redução da fratura e do desvio de septo com uso do fórceps de
Asch, seguido do tamponamento por 72 horas. 
No pós-operatório de 15 dias foi possível notar um resultado satisfatório funcional com patência
das vias aéreas e também satisfatório clinico e funcional, com ausência de queixa estética do
paciente (Figura 3).
CASO CLINICO
Figura 1: Pré-operatório. Exame clínico nota-se
rinoescoliose à direita e exame de imagem com
tomografia computadorizada em reconstrução
3D e corte axial evidenciando fratura OPN com
envolvimento de septo nasal.
Figura 2: Pós-operatório de 7 dias após a
primeira tentativa de redução, com tomografia
computadorizada em corte axial e exame clínico
do paciente, o qual ainda permanecia com
queixa estética e funcional.
SANTOS, G. M. DOS et al, 2017.
CASO CLINICO
Figura 3: Pós-operatório de 15 dias após a segunda tentativa de redução,
e imagem do paciente antes do trauma onde é possível notar uma
rinoescoliose a direta prévia, tomografia computadorizada evidenciando
o correto posicionamento dos ossos próprios nasais e do septo nasal
após a segunda redução.
SANTOS, G. M. DOS et al, 2017.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
A anestesia geral promove melhor conforto ao paciente e,
consequentemente, favorece o cirurgião a promover uma adequada
técnica cirúrgica. 
O tratamento ideal da fratura nasal começa com a triagem pré-
operatória e um bom diagnóstico, com auxílio de imagens
tomográficas.
É indispensável o conhecimento da anatomia e o planejamento pré-
operatório, principalmente sobre a espera da redução do edema para
o início do procedimento.
REFERÊNCIAS
PRADO, R. Cirurgia Bucomaxilofacial: diagnostico e tratamento. - 2. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe v.19, n.1, p. 37-40, jan./mar. 2019 Brazilian Journal of Oral and
Maxillofacial Surgery – BrJOMS
Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.2 Camaragibe Abr./Jun. 2010
SANTOS, G. M. DOS et al. Tratamento cirúrgico de fratura severa de ossos próprios do nariz: relato de caso.
Archives of Health Investigation, v. 6, n. 4, 2017.
ABREU, C. Fratura de Nariz. Disponível em: <https://www.clariceabreu.com.br/atuacao/cirurgia-
craniomaxilofacial/fraturas-da-face/fratura-de-nariz/>. Acesso em: 29 maio. 2023.
CUNHA, J. A. et al. Tratamento conservador de fratura nasal com fórceps de ASCH: relato de caso: Conservative
treatment of nasal fracture with ASCH forceps: case report. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 5, p. 21048–21058,
2022.
GERAIS, A. Trauma maxilo-facial. Disponível em: <https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_46.pdf>. Acesso
em: 6 jun. 2023.
RICARDO, L. et al. Artigo Clínico. Disponível em:
<https://www.revistacirurgiabmf.com/2022/03/Artigos/05ACReducaoabertadefraturanasal.pdf>. Acesso em: 6 jun. 2023.
ZENATTI, R. et al. Tratamento de fratura dos ossos próprios do nariz sob anestesia local com a técnica da
redução fechada: relato de caso / Treatment of nose bone fracture under local anesthesia with closed reduction
technique: case report. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 1, p. 3215–3224, 2022.
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR1001BR1001&sxsrf=AJOqlzVYO9U1z4_IbTgkJU5neS6mwTICsg:1678490611503&q=REFER%C3%8ANCIAS&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwjO_KDlwNL9AhW7D7kGHfGYBHoQkeECKAB6BAgIEAE