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Centro Universitário Unifipmoc/Afya – Bacharelado em Medicina 
5° Período - 2023.2 Turma 28 
Acadêmica: Magny Emanuele Lima Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
SOI V - TICS 
SEMANA 7 – PÓS-COMICIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros – MG 
Setembro/2023 
 
O que habitualmente ocorre com o paciente epiléptico após um quadro 
convulsivo, de acordo com cada tipo de convulsão? 
 A epilepsia é uma doença neurológica crônica e, em grande maioria, 
progressiva em relação a gravidade, aos distúrbios cognitivos e a frequência dos 
eventos críticos, caracterizada por crises epilépticas recorrentes. A doença é 
marcada por uma hiperatividade dos neurônios e circuitos cerebrais, capaz de gerar 
descargas elétricas anormais sincrônicas, podendo haver diversas manifestações. 
Além disso, as crises podem originar-se em apenas uma parte de um hemisfério 
(crises focais) ou envolver os dois hemisférios cerebrais (crises generalizadas). 
Nesse sentido, nas crises focais ocorre uma atividade elétrica anormal em 
um único hemisfério e as manifestações clínicas dependem da região do córtex 
acometida. As crises focais podem ainda ser divididas em crises perceptivas e 
disperceptivas. Nas crises perceptivas a consciência está preservada. Por outro 
lado, nas crises disperceptivas, há comprometimento da consciência. As crises 
generalizadas, que acometem os dois hemisférios cerebrais, podem ser motoras e 
não motoras. As motoras são denominadas de acordo com os achados clínicos e 
o fenômeno da crise. 
Assim, as crises generalizadas mioclônicas são curtos abalos de um ou de 
vários grupos musculares, com o paciente se referindo a tremeliques ou choques. 
A recuperação costuma ser de forma imediata, sem comprometimento da 
consciência. As crises generalizadas tônicas possuem estágio tônico, súbito, com 
enrijecimento muscular, membros em hiperextensão e queda ao solo, 
normalmente. As crises atônicas são caracterizadas por uma súbita perda do tônus 
muscular, podendo ou não haver queda do paciente e ferimentos graves. A 
recuperação normalmente é imediata. 
As crises tônico-clônicas geralmente se iniciam com um grito e com perda 
imediata da consciência com queda do paciente ao solo. Em seguida, o paciente 
apresenta rigidez muscular difusa (fase tônica), seguida por abalos clônicos (fase 
clônica) dos quatro membros. A consciência é recuperada de forma lenta e gradual 
e a imensa maioria apresenta cefaleia e mialgias após a crise. 
 
Nas crises clônicas ocorrem repetidos ataques, em que os sintomas após o 
ataque são de menor intensidade e menor duração, podendo também haver ou não 
confusão mental. As crises de ausência, crises comuns na infância, não cursam 
com comprometimento motor significativo. As crises caracterizam-se por uma 
ruptura abrupta de contato com o meio, em que o paciente permanece de olhos 
abertos, com olhar fixo e vago, podendo ocorrer alguns automatismos orais. 
Normalmente são curtas, com duração entre 5-30 segundos e com retorno da 
consciência imediato, sem confusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencial teórico: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo clínico e 
diretrizes terapêuticas: epilepsia. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Hospital Universitário. Centro 
de ciências da saúde. Centro de Ciências da Saúde. Epilepsia: material 
educativo. Florianópolis: UFSC, 2012.

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