2 - Anatomia das Imagens em Radiologia

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR
SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
SONIA FIGUEIREDO DE AMORIM
ANATOMIA DAS IMAGENS EM RADIOLOGIA
Santana do Araguaia – PA
2023
SONIA FIGUEIREDO DE AMORIM
ANATOMIA DAS IMAGENS EM RADIOLOGIA 
Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Anatomia das Imagens em Radiologia do curso Superior Tecnologia em Radiologia. Professora: Giovanna Vaz Crippa.
Santana do Araguaia – PA 
2023
INTRODUÇÃO	6
DESENVOLVIMENTO	7
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho consiste em alcançar uma compreensão abrangente das incidências radiográficas, bem como adquirir conhecimento sobre os posicionamentos, protocolos de aquisição e esconderijos de imagens por meio da tomografia computadorizada. Além disso, busca-se a capacidade de identificar e distinguir diferentes tecidos por meio de exames como raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Para subsidiar uma compreensão completa, todas as diretrizes foram rigorosamente condicionais para este escopo de estudo.
DESENVOLVIMENTO
 	Na primeira atividade prática sugerida, foram examinados e identificados os diversos órgãos e estruturas localizadas nas regiões torácica e abdominal usando a plataforma “MedDream”. Posteriormente a isto, como solicitado no roteiro de aula prática foi feita a realização de um quiz na plataforma “WordWall” com o intuito de avaliar os conhecimentos adquiridos nesta proposição de aula prática.
A palavra tomografia origina-se do grego, com "tomos" significando "fatia" e "graphein" traduzindo-se como "escrever". A Tomografia Computadorizada (TC) emprega um computador de alta capacidade e um sistema mecânico avançado para produzir imagens anatômicas seccionais planejadas. Essa técnica revolucionou a forma como visualizamos o interior do corpo humano, permitindo uma análise mais precisa e específica das áreas de interesse. Conforme instruído pelo roteiro didático, apresentaremos a seguir um detalhamento meticuloso da identificação dessas imagens.
Os planos anatômicos são essenciais para compreender a disposição e a localização das estruturas no corpo humano. Esses planos nos permitem descrever com especificações a localização de uma lesão ou doença em exames de imagem.
A. O plano axial, também conhecido como transversal, segmenta o corpo em duas porções: superior (ou cranial) e inferior (ou caudal). Ele opera no eixo longitudinal. B. O plano coronal, por vezes referido como plano frontal, separa o corpo nas regiões anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal). Este funciona no eixo ântero-posterior. C. O plano sagital, seção o corpo de forma a distinguir a metade direita da metade esquerda. Seu eixo é o látero-lateral.
Com a aplicação dessa classificação em exames de imagem, é possível fazer uma análise detalhada de diferentes áreas do corpo. Ao examinar as imagens tomográficas de uma fratura vertebral, foi possível determinar com precisão se a vértebra afetada estava localizada na região cervical, lombar ou torácica. Além disso, os planos seccionais fornecem uma visão clara e específica de cada imagem, permitindo uma melhor compreensão e avaliação da extensão e natureza da lesão. Estes planos são fundamentais para que médicos e radiologistas possam elaborar um diagnóstico acurado e estabelecer o tratamento mais adequado.
A posição anatômica é um referencial vital na ciência médica para descrever a localização precisa das estruturas no corpo humano. Nesta posição, uma pessoa fica ereta, com os pés afastados. As mãos descansam naturalmente ao lado do corpo, e o rosto dirige-se para a frente, olhos focados no horizonte. Os lábios estão selados em uma expressão facial calma. A linha óssea abaixo dos olhos alinha-se horizontalmente com o ponto mais alto da abertura auricular, e os olhos permanecem atentos. As palmas das mãos viradas para o exterior revelam os dedos esticados e unidos, com o olhar se destacando, formando um ângulo reto em relação aos outros. Os dedos dos pés, alinhados, direcionados para a frente.
Incidência é uma terminologia especializada que define a trajetória do raio central (RC) ou do feixe de raios X conforme atravessa o paciente, gerando uma imagem no receptor de imagem (RI). Para esclarecer:
· Incidência Póstero-Anterior: Aqui, o feixe de raios X inicia sua trajetória pela parte de trás e emerge na frente. Esta abordagem é ideal para detalhar a porção frontal da área sob investigação.
· Incidência Ântero-Posterior: O feixe de raios X penetra pela frente e se projeta na parte de trás. É útil examinar a parte posterior das estruturas.
· Incidência Médio-Lateral: Neste caso, o raio começa na face medial ou central da área e projeta-se lateralmente.
· Incidência Látero-Medial: Aqui, o raio se origina na face lateral e se projeta no sentido medial.
Ao examinar uma tomografia computadorizada do tórax, é notável que diferentes estruturas, como ossos, tecidos, moles, músculos e depósitos de gordura, são representadas de forma distinta. Isso acontece devido à atenuação variável desses tecidos oferecidos. A escala de Hounsfield, utilizada em imagens de TC, quantifica essa atenuação, atribuindo valores específicos a cada tipo de tecido. Tecidos densos, como os ossos, têm uma atenuação e valores de Hounsfield mais altos, enquanto tecidos mais macios apresentam valores mais baixos. Essa divisão facilita a identificação e avaliação das estruturas anatômicas nas imagens.
O coeficiente de atenuação, concebido por Hounsfield, busca quantificar a atenuação de um feixe de raios X após sua passagem pelo corpo humano. Na escala Hounsfield, a água é usada como referência e tem valor de 0 HU. A atenuação varia conforme a quantidade de fótons de raios X absorvidos pelo tecido. Assim, tecidos densos, como ossos, absorvem mais fótons, enquanto tecidos mais leves, como o ar nos pulmões, absorvem menos. Nesta escala, o ar, que é o que menos absorve o feixe de raios X, tem um valor de -1.000 HU. Já tecidos que absorvem mais radiação que a água tem valores positivos, com o osso cortical alcançando e até superando +1000 HU.
Um dos pontos fortes da escala Hounsfield é sua consistência, pois seus valores não são afetados por variações eletroeletrônicas, mecânicas ou de processamento digital. Contudo, é importante notar que a radiação efetiva emitida pelo tomógrafo pode influenciar a relação de atenuação para diferentes tecidos em comparação com a água. Os valores de densidade citados na literatura servem como guias ou pontos de referência.
Representação da escala Hounsfield – Figura única
Segue a identificação da radiografia e perfil de coluna, constante e solicitado na atividade proposta, com a devida identificação das estaturas:
A. Arco posterior e tubérculo de C1. 
B. Forame intervertebral entre C4 e C5. 
C. Pedículo de C6. 
D. Corpo de C7.
Segue a identificação da imagem radiográfica em perfil do pé esquerdo, conforme solicitação da atividade proposta.
A. Tíbia. 
B. Calcâneo. 
C. Tuberosidade do Calcâneo. 
D. Cuboide. 
E. Tuberosidade do Metatarso V. 
F. Área dos Cuneiformes (sobrepostos). 
G. Navicular. 
H. Articulação Subtalar. 
I. Talus.
Paciente, sexo masculino, 28 anos, chegou ao pronto socorro após sofrer um acidente de moto. Após avaliação médica, foi solicitado um exame de raio-x de membro superior, o qual foi obtida a imagem vista na plataforma. Está discriminado abaixo o trauma e região do trauma:
O paciente tem uma fratura na parte superior do úmero. 
CONCLUSÃO
O relatório apresentado a referida disciplina corresponde à compilação e resposta às questões para o portfólio da atividade prática vinculada ao curso de Radiologia. Neste contexto, o foco foi alcançar diversos objetivos fundamentais para a formação nesta área. Primeiramente, buscou-se compreender em profundidade as diversas incidências radiográficas, o que permite discernir e analisar as diferentes imagens obtidas. Além disso, houve o aprofundamento no estudodos posicionamentos, juntamente com os protocolos de aquisição e os métodos de transporte de imagens, especialmente no que diz respeito à tomografia computadorizada. Esta técnica, aliada à capacidade de interpretar e discernir as nuances das imagens, é crucial para a prática clínica e diagnóstica.
Por outro lado, a análise não se limitou apenas à tomografia. Foi além, explorando e contrastando as particularidades dos diferentes exames disponíveis no campo da radiologia, como o tradicional raio-X, a já mencionada tomografia computadorizada e, também, a ressonância magnética. Estes métodos, embora se baseiem em princípios distintos, permitem a identificação e diferenciação dos mais variados tecidos do corpo humano. Através do estudo comparativo destas técnicas, é possível compreender as especificidades, vantagens e limitações de cada uma, garantindo assim uma formação mais sólida e completa para os futuros profissionais de Radiologia.
REFERÊNCIAS
Imaginologia e anatomia radiológica. Disponível em: <https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/imaginologia-e-anatomia-radiologica>.
OTÁVIO, J. et al. ARTICULAÇÕES Atlas de Anatomia Radiológica. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.ufjf.br/anatomia/files/2021/03/Articula%C3%A7%C3%B5es.pdf>.
Isso É O Que Qualifica Um Profissional. Disponível em: <https://imag.med.br/estudo-da-anatomia-na-radiologia/>.
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