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1 - Sistema Digestivo, Endócrino e Renal

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41
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR
SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
SONIA FIGUEIREDO DE AMORIM
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL
Santana do Araguaia – PA
2023
SONIA FIGUEIREDO DE AMORIM
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL
Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal do curso Superior Tecnologia em Radiologia. Professora: Andressa Keiko Matsumoto
Santana do Araguaia – PA 
2023
INTRODUÇÃO	6
DESENVOLVIMENTO	7
Identificação da histologia do sistema digestório	8
Identificação da anatomia do sistema endócrino	12
Identificação da anatomia do sistema urinário	15
CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
Este relatório tem como principal fundamentação mostrar em tópicos separados o material de estudo que seguiu de forma cronológica, contextualizando o divisão de tópicos e subtópicos deste material de estudo. As ciências morfofuncionais têm como objetivo estudar as estruturas (morfologia) e funções (fisiologia) dos sistemas orgânicos. Esse estudo integrado fornece uma visão mais completa e contextualizada sobre o funcionamento do corpo humano. Os sistemas digestivo, endócrino e renal são substitutos para a manutenção da homeostase do corpo e a interação entre eles garantem o equilíbrio de várias funções corporais. Analisaremos a estrutura e função de cada um desses sistemas e como eles se inter-relacionam.
DESENVOLVIMENTO
Sistema Digestório:
Morfologia: O sistema digestório é composto pelo trato gastrointestinal - que vai da boca ao ânus - e pelos órgãos anexos, como fígado, pâncreas e vesícula biliar.
Função: Sua principal função é a digestão de alimentos, absorção de nutrientes e excreção de resíduos. Os processos de mastigação, coordenação de enzimas e movimentos peristálticos garantem a digestão adequada dos alimentos.
Sistema Endócrino:
Morfologia: É composto por glândulas que produzem e secretam hormônios diretamente na corrente sanguínea. Inclui a glândula pineal, hipófise, tireoide, paratireoides, adrenais, pâncreas, ovários e testículos.
Função: Regula e controla várias funções corporais por meio da produção e liberação de hormônios. Estes hormônios controlam o metabolismo, o crescimento, o desenvolvimento, as funções dos tecidos, o sono, o humor, entre outros.
Sistema Renal:
Morfologia: Composto principalmente pelos rins, ureteres, bexiga e uretra.
Função: O sistema renal é responsável pela filtração do sangue, removendo resíduos e excesso de substâncias, regulando o equilíbrio de eletrólitos, o volume de fluidos corporais e mantendo o equilíbrio ácido-base do corpo.
Interação entre os sistemas:
O sistema digestório fornece nutrientes essenciais que são regulados, em parte, pelo sistema endócrino através da insulina e do glucagon, hormônios que controlam os níveis de glicose no sangue.
Os enxágues, parte do sistema renal, produzem a renina, um hormônio que influencia o sistema endócrino e a regulação da pressão arterial.
A tireoide, parte do sistema endócrino, influencia o metabolismo, que está diretamente relacionada ao processamento de nutrientes adquiridos pelo sistema digestório. Abaixo está discriminado de forma específica cada tópico.
Identificação da histologia do sistema digestório
Língua
A boca é o ponto de partida da digestão. Os dentes desempenham um papel crucial na digestão mecânica, garantindo que os alimentos sejam despedaçados, moídos e esmagados. Junto com isso, as glândulas salivares produzem saliva que, ao entrar em contato com o alimento, inicia a reserva dos carboidratos, graças à enzima amilase ou ptialina. A língua é essencial nesse processo, pois facilita a mistura do alimento com a saliva, formando o bolo alimentar. Além disso, ela auxilia na condução deste bolo para a faringe durante a deglutição.
Faringe
 A faringe é um tubo que se estende das coanas até o pescoço, tendo uma forma de funil com 12 a 15 cm de comprimento e variando entre 35 mm na sua abertura e 15 mm no final. Ela se comunica com o esôfago, fossas nasais e ouvidos, posicionando-se atrás das fossas nasais e à frente das vértebras cervicais, conectando-se ao laringe e ao esôfago.
Sua estrutura inclui um músculo circular externo e um revestimento mais fino, enquanto internamente é composta por músculos esqueléticos cobertos por uma túnica mucosa úmida. Esta membrana mucosa possui aglomerados de células imunológicas, os folículos linfóides, que protegem contra microorganismos do ar e dos alimentos. Algumas aglomerações são as amígdalas, como as tubárias, localizadas na faringe superior, as palatinas nas laterais da faringe média e as faríngeas no topo da laringe superior.
A laringofaringe, também conhecida como faringe inferior, é uma continuação da orofaringe e se conecta à laringe e esôfago. A orofaringe, ou faringe média, tem ligação anterior com a cavidade bucal e comunicação com a faringe superior. Já a nasofaringe, rinofaringe ou faringe superior, conecta-se às cavidades nasais e orofaringe, sendo a parte mais espessa da faringe e estendendo-se da base do crânio até o palato mole.
Orofaringe
 A orofaringe é a parte média da faringe, localizada entre o palato mole e a borda superior da epiglote. Trata-se de uma pequena região no interior da cavidade bucal. Tem como função permitir a passagem de ar e alimentos.
Está localizada na parte posterior da língua ocupando o seu primeiro terço. Entre as principais estruturas podemos citar?
· Amígdalas linguais – tecido linfoide na base da língua.
· Amígdalas palatinas – tecido linfoide localizado na fossa tonsilar (entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo da cavidade oral).
· Músculo constritor superior.
 O anel de Waldevoso é o anel de tecido linfoide na nasofaringe e orofaringe formado pelas tonsilas palatinas pares, as tonsilas adenoides e a tonsila lingual.
Esôfago
O esôfago, um órgão cilíndrico composto por tecido muscular, mede aproximadamente 25 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. Ele desempenha um papel crucial no sistema digestivo, sendo responsável pelo transporte dos alimentos da faringe ao estômago.
Situado no tronco, o esôfago é categorizado em três características distintas: Esôfago cervical: com cerca de 4 cm, é a parte inicial do órgão e conecta-se diretamente à traqueia; Esôfago torácico: sendo a região mais extensa do esôfago, com cerca de 18 cm, localiza-se atrás do brônquio esquerdo; Esôfago abdominal: com aproximadamente 3 cm, liga-se diretamente ao diafragma, que, por sua vez, conecta-se ao estômago.
 
Estômago 
O estômago é o órgão mais musculoso do canal alimentar, continua as contrações, misturando aos alimentos uma solução denominada suco gástrico, realizando a digestão dos alimentos proteicos. O suco gástrico é um líquido claro, transparente e bastante ácido produzido pelo estômago.
Intestino Delgado
O intestino delgado é composto por três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é a primeira seção e tem a tarefa de processar o quimo, um bolo alimentar ácido proveniente do estômago. Para ajudar na digestão, o duodeno conta com as secreções do pâncreas e do fígado.
O pâncreas libera o suco pancreático, que contém íons bicarbonato, essenciais para neutralizar a acidez do quimo. Já o fígado produz a bile, a principal glândula do corpo, que, apesar de ser secretada constantemente, é armazenada na vesícula biliar.
Após essas etapas de digestão, o quimo se transforma em quilo, uma substância pastosa e escura, rica em produtos de digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.
O jejuno e o íleo, por sua vez, compõem os segmentos finais do intestino delgado e têm como principal função a absorção de nutrientes. Em sua estrutura interna, encontramos vilosidades, pequenas dobras que otimizam a solução.
Intestino Grosso
 O intestino grosso é dividido em três segmentos: ceco, cólon e reto. Nele, ocorre a reabsorção de água,coleta de eletrólitos como sódio e potássio, processamento dos restos alimentares através de retirada e fermentação, e a consequente formação e armazenamento das fezes.
O ceco é a seção inicial do intestino grosso, responsável por receber o material proveniente do intestino delgado e iniciar o processo de reabsorção de água e nutrientes.
Já a segunda seção, e também a mais extensa, é o cólon. Este, por sua vez, é subdividido em várias partes: cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmóide. Cada parte desempenha um papel fundamental no processamento e preparação do bolo fecal.
Glândulas acessórias (fígado e pâncreas)
 O fígado, sendo a glândula maior do corpo humano, está localizado na parte superior direita do abdome, logo abaixo do diafragma, ao qual está ligado. Com um peso médio de 1,5 a 2 kg em adultos, estima-se que seu tamanho seja cerca de sete vezes o necessário para suas funções exigidas, conferindo uma reserva funcional de habilidades ao organismo.
Sua superfície que toca o diafragma é segmentada por um sulco em dois lobos distintos. Todas as veias do sistema digestivo se conectam ao fígado através da veia porta. As substâncias como proteínas, açúcares e ácidos graxos de cadeias mais curtas, oriundos da digestão, são transportadas para este órgão pelo sangue.
O pâncreas, por outro lado, possui uma função dupla, atuando como glândula exócrina e endócrina. Localizado no espaço retroperitoneal, é composto por cinco segmentos e uma rede interna de dutos. Sua vascularização ocorre pelas artérias pancreáticas e recebe inervação do nervo vago, bem como dos plexos celíaco e mesentérico superior. Um funcionamento inadequado deste órgão pode resultar em sua autodigestão ou, em casos de insuficiência, condução ao coma.
Parte superior do formulário
 
Identificação da anatomia do sistema endócrino
Hipotálamo
O hipotálamo, uma região do encéfalo predominantemente composta por núcleos de substância cinzenta, situada nas paredes do III ventrículo. Ele é parte do diencéfalo, juntamente com o epitálamo e o tálamo.
Formado por diversos núcleos neuronais, o hipotálamo desempenha um papel central na manutenção da homeostase, controlando processos como a termorregulação, a osmorregulação e a modulação das emoções.
Em parceria com a glândula hipófise, o hipotálamo ajusta a atividade endócrina às demandas fisiológicas do corpo. Devido a essa capacidade, é frequentemente caracterizada como uma estrutura neuroendócrina.
Hipófise
A hipófise, localizada na sela turca do osso esfenoide, é a glândula mestra do sistema endócrino e possui formato ovoide. Anatomicamente e funcionalmente, ela mantém uma relação estreita com o hipotálamo.
Ela se divide em dois lobos distintos: anterior e posterior.
· O lobo anterior, também referido como adeno-hipófise, é responsável pela produção e coordenação da maioria dos hormônios hipofisários. Os hormônios hipotalâmicos são os que regulam suas funções.
· Por outro lado, o lobo posterior, conhecido como neuro-hipófise, embora não produza hormônios, libera dois que são originados nos núcleos do hipotálamo.
O papel fundamental da glândula hipófise é a produção de hormônios que regulam diversas funções específicas do organismo. Estes incluem metabolismo, crescimento, maturação sexual, reprodução, regulação da pressão arterial, entre outros. Os hormônios emitidos por esta glândula influenciam quase todos os sistemas corporais, como as demais glândulas endócrinas, o sistema cardiovascular, o digestivo e o reprodutor.
Tireoide
 A glândula tireoide é uma estrutura endócrina situada na parte anterior do pescoço, logo à frente e abaixo da laringe. Essa glândula, de tonalidade vermelha-acastanhada, é composta por dois lobos, um direito e um esquerdo, que são unidos pelo istmo.
Sua principal responsabilidade é a hidratação, armazenamento e liberação dos hormônios tireoidianos: triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Esses hormônios, ricos em iodo, desempenham papéis cruciais no metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos. Além disso, são essenciais para o desenvolvimento adequado do sistema nervoso central e para o crescimento geral do organismo.
A produção desses hormônios tireoidianos é meticulosamente controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. O hipotálamo secreta o hormônio liberador de tireotrofina (TRH), que por sua vez influencia a hipófise a produzir o hormônio estimulador da tireoide ou hormônio tireoestimulante (TSH), regulando assim a atividade da tireoide.
Paratireoides
 As paratireoides, frequentemente chamadas de paratireoides, são glândulas integrantes do sistema endócrino. Estas glândulas têm uma atuação vital no corpo, pois ajudam na regulação de minerais importantes, como o cálcio e os fosfatos. Sendo um componente essencial do sistema endócrino, o papel desempenhado pelas paratireoides é monitorar e ajustar a quantidade de cálcio presente no corpo.
Neste processo, elas são utilizadas dos hormônios produzidos por elas mesmas, frequentemente referidas como paratormônio. O paratormônio (PTH) é encarregado de garantir que os níveis de cálcio sejam atualizados dentro das faixas adequadas para a saúde do organismo. A regulação eficaz do PTH no corpo humano é crucial para o controle do cálcio circulante no sangue, uma vez que isso previne que as células musculares esqueléticas experimentem contrações indesejadas.
Adrenal
 As glândulas adrenais, ou suprarrenais, são um par de glândulas endócrinas localizadas acima dos rins. Eles têm papel crucial na regulação de funções essenciais, como a pressão arterial, e também na resposta do corpo ao estresse. Cada glândula é composta por um córtex e uma medula, que devido às suas origens embriológicas e funções distintas, são muitas vezes visíveis como órgãos separados. O córtex provém da mesoderme, enquanto a medula deriva da crista neural. A ação das glândulas adrenais é influenciada pelos hormônios adrenocorticotróficos (ACTH) da adeno-hipófise, pela angiotensina II dos rins e pelo sistema nervoso simpático, através dos nervos esplâncnicos maiores.
 
Timo
O timo é um órgão linfoide primário situado no mediastino, composto por dois lobos ligados por um istmo. Do ponto de vista histológico, cada lobo do timo é segmentado em lóbulos, que têm uma medula no centro e um córtex na periferia. Esse desempenha um papel fundamental no sistema imunológico, sendo o ambiente onde as células amadurecem por meio de processos de seleção tanto positiva quanto negativa. As células T ganham esse nome devido ao seu amadurecimento no timo, enquanto as células B são designadas assim porque amadureceram na medula óssea.
Testículo
 Os testículos específicos de um componente da genitália masculina, ou do aparelho reprodutor sexual. São órgãos ovóides, medindo aproximadamente quatro a seis centímetros de comprimento. Essas estruturas são bilaterais, ainda que não sejam sempre simétricas, e representam o local de geração dos espermatozoides.
Próstata
A próstata é uma formação com seis faces, formada por tecido glandular e fibromuscular, localizada na cavidade pélvica. As medidas comuns de uma próstata saudável são de 4 x 3 x 2 cm (sendo mais ampla em largura) e pesa aproximadamente 20 gramas. Essa glândula é circundada por uma cápsula interna autêntica de tecido conjuntivo e por uma cápsula externa falsa, que é uma extensão da fáscia pélvica.
Seu topo encontra-se junto ao colo da bexiga urinária, envolvendo a parte inicial da uretra. A uretra atravessa a próstata (neste ponto chamada de uretra prostática) e sai da glândula na parte inferior, no seu vértice. A declaração foi descrita no passado como um órgão lobulado. Estudos posteriores de sua anatomia conduziram à classificação em regiões anatômicas específicas, em vez de lobos. Existem três regiões da próstata:
Zona periférica;
Zona de transição;
Zonas centrais e, além disso, o estroma fibromuscular anterior.
Ovário
 Os ovários são as gônadas femininas, posicionadas de formabilateral na região pélvica, com localização intraperitoneal. Eles desempenham funções primordiais: Gametogênese, isto é, formação de gametas femininas (ovócitos ou oócitos). Síntese de hormônios esteroides (estrogênio e progesterona), processo também conhecido como esteroidogênese. Esses órgãos têm um papel crucial na vida reprodutiva das mulheres, pois exercem impacto significativo no equilíbrio hormonal e na capacidade reprodutiva. Portanto, é essencial que estudantes e profissionais da saúde entendam a anatomia, histologia e funções associadas aos ovários. 
Pâncreas 
O pâncreas é composto por três fundamentos fundamentais: cabeça, corpo e cauda. A representa cabeça a parte mais robusta do pâncreas. Este órgão é constituído por dois grupos celulares distintos: Ácinos pancreáticos: Estes têm a função de produzir o suco pancreático e, consequentemente, possuem um canal excretor. Ilhotas de Langerhans: Arranjadas de maneira irregular, essas células têm o papel de liberar os hormônios insulina e glucagon, que são diretamente despejados na circulação sanguínea.
Os múltiplos canais provenientes dos ácinos pancreáticos convergem para formar um sistema de dutos, no qual o duto de Wirsung é proeminente. Há também um duto secundário, conhecido como Santorini. É através destes dutos que o suco pancreático é prolongado ao duodeno.
 
Identificação da anatomia do sistema urinário
Rim
 Para realizar uma ultrassonografia dos enxágues de um paciente, é essencial ter conhecimento de sua localização anatômica. Os enxágues estão situados no retroperitônio, e a maneira mais eficaz de realizar o exame é a partir da região dorsal do paciente.
Os enxágues posicionados estão entre os processos transversos das vértebras T12 e L3. Normalmente, o aro esquerdo se encontra um pouco acima em relação ao aro direito. Isso ocorre devido à influência do fígado e do estômago na simetria abdominal. O fígado tende a empurrar o aro direito para baixo, enquanto o estômago cria espaço para o aro esquerdo subir suavemente.
As extremidades superiores ou polos superiores dos Rins, que dependem ao nível de T12, apontam mais em direção à coluna vertebral em comparação com as extremidades inferiores, situadas ao nível de L3. O hilo renal, por sua vez, geralmente está localizado ao nível da vértebra L2. Consequentemente, o ureter pode ser identificado na região lateral à coluna vertebral, seguindo uma trajetória descendente a partir de L2.
Ureteres
Após a filtração do sangue pelos enxágues, o fluido filtrado passa por diversos processos de reabsorção e realização ao longo dos túbulos contorcidos. Em seguida, esse líquido é direcionado aos túbulos coletores, progredindo para o duto coletor. Daí, a urina é conduzida dos cálices para a pelve renal, dando início aos ureteres.
Os ureteres são tubos musculares responsáveis ​​por transportar a urina de cada rim até a bexiga, onde é armazenado para posterior eliminação. O fluxo sanguíneo para os ureteres provém, direta e indiretamente, da aorta abdominal. Embora não possuam gânglios, os ureteres são inervados tanto pelo sistema simpático quanto pelo parassimpático.
Bexiga urinária
 A bexiga urinária, parte integrante do sistema urinário, tem como principal função armazenar a urina gerada nos enxágues. Este órgão, formado por músculo liso, pode comportar aproximadamente 650 a 750 mL de urina. Situa-se na região inferior da cavidade abdominal. A urina, originada nos rins, viaja por dois tubos denominados ureteres até chegar à bexiga. Uma vez lá, a bexiga mantém a urina armazenada, possibilitando que o ato de urinar ocorra de maneira controlada e não tão frequente.
Uretra masculina
A uretra masculina, localizada na pelve, atua principalmente como um canal que conduz a urina da bexiga urinária para o exterior. Na parte superior da bexiga, temos os ureteres, tubos musculares de 25-30 cm, que ligam os rins à bexiga. A uretra masculina, com seus 18-22 cm de comprimento, estende-se do óstio interno da uretra, na bexiga, até o óstio externo na ponta da glande do pênis. Além de conduzir a urina, a uretra também serve de passagem para o sêmen e como secreções glandulares durante a ejaculação. Em contrapartida, a uretra feminina é consideravelmente mais curta e não está integrada ao sistema reprodutor.
Assim, a uretra, nos homens, desempenha um papel tanto no sistema urinário quanto no reprodutor. Nos homens, ela se estende ao longo do pênis, enquanto nas mulheres, devido ao seu tamanho reduzido, não faz parte do sistema reprodutivo. Em seu estado flácido, o pênis apresenta a uretra com uma dupla curvatura. Os protetores da uretra masculina incluem a porção intramural (pré-prostática).
· Uretra prostática;
· Uretra membranácea (membranosa ou intermediária);
· Uretra esponjosa (peniana).
Uretra feminina
A uretra feminina, com cerca de 4 cm de comprimento, é bem mais curta que a masculina. Ela inicia no óstio interno da bexiga urinária, segue inferiormente passando pela sínfise púbica e termina no óstio externo, situado anteriormente ao orifício vaginal, dentro do vestíbulo da vagina.
Ao redor da uretra feminina, encontramos glândulas parauretrais, semelhantes à próstata masculina. Estas glândulas têm aberturas em ambos os lados do óstio externo. A regulação do fluxo urinário é controlada pelo esfíncter uretral externo, localizado no espaço perineal profundo. Esse esfíncter é composto por fibras musculares, incluindo camadas de músculo liso ao redor da uretra, bem como pelos músculos compressores da uretra e esfíncter uretrovaginal.
A uretra feminina recebe irrigação transparente das artérias pudendas internas e vaginais e tem drenagem venosa pelas veias homônimas. A inervação é fornecida pelo plexo venoso vesical, que oferece inervação visceral, e pelo nervo pudendo, responsável pela inervação somática.
Sistema urinário masculino
 No sistema urinário masculino, a uretra percorre o pênis, que é o órgão copulador, e tem uma dupla função. Além de servir para a excreção da urina, ela também fornece uma via de saída para o sêmen (um fluido contendo espermatozoides) durante a ejaculação no ato sexual. Visto que a uretra masculina desempenha um papel tanto nos órgãos reprodutores quanto no sistema excretor, sua descrição é relevante quando se consideram os órgãos genitais masculinos.
Sistema urinário feminino
 No sistema urinário feminino, a uretra tem função apenas urinária, não genital. Seu comprimento varia de 2 a 6 cm, com estimativas apontando uma média entre 3 e 4,5 cm. É um tubo muscular reto revestido por mucosa. A uretra feminina é mais larga do que a masculina e pode dilatar mais facilmente.
CONCLUSÃO
Assim, o estudo integrado das ciências morfofuncionais dos sistemas digestivo, endócrino e renal nos oferece uma visão holística do funcionamento humano. Cada sistema possui suas funções específicas, mas é a sua interação e interdependência que garantem a manutenção da vida e do equilíbrio corporal. A compreensão profunda desses sistemas e de suas inter-relações é fundamental não apenas para a área acadêmica, mas também para o diagnóstico, prevenção e tratamento de diversas doenças.	
REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, D. Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal. www.academia.edu , [s.d.].
BENSUASKI, A.; ZURRON, P. Ciências morfofuncionais dos sistemas digestório, endócrino e renal. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://nutrianhanguera.files.wordpress.com/2018/03/livro-cmfedilson.pdf>. Acesso em: 25 set. 2023.
Sistema Digestório: função, órgãos e resumo completo. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/sistema-digestivo-sistema-digestorio/>.
CI%C3%8ANCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGEST%C3%93RIO%2C END%C3%93CRINO E RENAL SCIELO - Resultados da busca do Yahoo Vídeo. Disponível em: <https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&ei=UTF-8&p=CI%C3%8ANCIAS+MORFOFUNCIONAIS+DOS+SISTEMAS+DIGEST%C3%93RIO%2C+END%C3%93CRINO+E+RENAL+SCIELO&type=E210BR91213G0#id=4&vid=a880ec1d0a168362402c3ad94dddd34a&action=click>.Acesso em: 25 set. 2023.
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