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Sistema Geniturinário

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ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 SISTEMA GENITURINÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livro Eletrônico 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
Sistema Geniturinário 
Prof.ª Fernanda Barboza 
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SUMÁRIO 
Sistema geniturinário, Digestivo e nervoso ..................................................... 3 
1. Sistema Geniturinário .............................................................................. 3 
1.1. Anatomia Sistema Urinário .................................................................... 4 
1.2. Sistema Genital .................................................................................. 24 
2. Sistema Digestório ................................................................................ 33 
2.1. Funções do SGI .................................................................................. 35 
2.2. Sequência das Funções Gastrointestinais ............................................... 35 
2.3. O Processo Digestivo ........................................................................... 45 
3. Sistema Nervoso ................................................................................... 57 
3.1. Funções do Sistema Nervoso ................................................................ 57 
3.2. Divisão do Sistema Nervoso ................................................................. 59 
Resumo ................................................................................................... 87 
Questões de Concurso ............................................................................... 98 
Gabarito ................................................................................................ 111 
Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 112 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
Sistema Geniturinário 
Prof.ª Fernanda Barboza 
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FERNANDA BARBOZA 
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e pós-
graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente é 
servidora do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de Analista 
Judiciário – Especialidade Enfermagem. É professora e coach em 
concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. 
Foi nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no Ministério da 
Justiça; 2º lugar no Hemocentro – DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário 
da prefeitura de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como 
enfermeira do estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa, 
foi nomeada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), 
dentre outras aprovações. 
 
SISTEMA GENITURINÁRIO, DIGESTIVO E NERVOSO 
 
Olá, amigo(a)! É importante continuar firme nos estudos e confiar no seu co- 
nhecimento na hora de fazer a prova. Lembre-se de traçar estratégias na realização 
da prova e deixar as questões que você não sabe sem marcar. 
Nesta aula vamos estudar a última parte de anatomia e fisiologia, incluindo os 
demais sistemas ainda não estudados. 
Siga firme rumo ao seu sucesso! 
Vamos iniciar pelo Sistema Geniturinário, que inclui o sistema urinário, 
sistema genital masculino, sistema genital feminino. 
1. Sistema Geniturinário 
 
Os órgãos genitais (masculino e feminino) e urinário serão discutidos juntos 
porque desenvolveram-se embriologicamente a partir dos mesmos precursores e 
porque possuem várias estruturas em comum. 
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1.1. Anatomia Sistema Urinário 
 
Vamos iniciar analisando o conceito de Sistema Urinário? 
O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de 
elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser 
eliminada para o exterior. 
Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, etc. Este 
aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina; e 
os órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da 
urina para fora do corpo. 
RESUMINDO: 
• órgãos secretores – produzem urina – rim 
• órgãos excretores – transportam e armazenam urina – ureteres, bexiga e uretra. 
 
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os urete- 
res (2), que são ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida 
por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo. 
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um 
encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, 
bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas 
armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo. 
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral. São descritos como órgãos 
retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdo- 
minal. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. 
Na parte do meio (côncava) de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO 
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RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. 
O seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos sanguíneos e linfáticos, 
nervos e uma variável quantidade de gordura. 
Amigo(a), vamos começar a descrever todos os órgãos que compõem o sistema 
urinário e na sequência vamos aprender a formação da urina. 
 
 
 
 
Fonte: http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-urinario/ 
 
 
Rim 
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da 
cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. 
O rim fica localizado na região retroperitoneal. 
 
 
Anatomia Interna dos Rins 
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma 
área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-aver- 
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melhada profunda, denominada medula renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-urinario/rins/ 
 
 
Juntos, o córtex e a medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do 
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rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins, estruturas microscó- 
picas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes 
ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides. 
Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais menores e maiores. 
Do cálice renal, a urina drena para a grande cavidade chamada pelve renal e depois 
para fora, pelo ureter, até a bexiga urinária. 
Amigo(a), vamos esquematizar o percurso da urina após a formação nos néfrons? 
 
 
 
 
 
1. (AERONÁUTICA/2014) A formação da urina é uma das principais funções do sis- 
tema urinário, resultando de três processos que são: 
a) Secreção tubular, reabsorção tubular e perspiração 
b) Perspiração, filtragem glomerular e reabsorção tubular 
c) filtragem glomerular, reabsorção tubular e perspiração 
d) filtragem glomerular, reabsorção tubular e Secreção tubular 
 
Letra d. 
Primeiro ocorre à filtração do sangue no Glomérulo e cápsulas de Bowman. A fil- 
tração glomerular é a primeira etapa na formação da urina. 
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Fonte: http://saudecelulahumana.blogspot.com/2016/08/glomerulo-importancia-na-vida-humana.html 
 
 
Depois da filtração teremos a reabsorção no túbulo proximal, conforme 
imagem abaixo: 
 
Fonte: http://fisiorenal.blogspot.com.br/2009/06/como-funcionam-os-rins.html 
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O filtrado glomerular que alcança os túbulos do néfron flui através do túbulo 
proximal, alça de Henle, túbulo distal e canal coletor, até atingir a pelve renal. Ao 
longo desse trajeto, mais de 99% da água filtrada no glomérulo é reabsorvida, e 
o líquido que penetra na pelve renal constitui a urina propriamente dita. O túbulo 
proximal é responsável pela reabsorção de cerca de 65% da quantidade de água 
filtrada nos capilares glomerulares, sendo o restante reabsorvido na alça de Henle 
e no e no túbulo distal. 
A terceira fase é secreção tubular que atua em direção oposta à reabsorção. 
As substâncias são transportadas do interior dos capilares para a luz dos túbulos, 
de onde são eliminadas pela urina. 
Os mecanismos de secreção tubular, à semelhança dos mecanismos de reab- 
sorção, podem ser ativos ou passivos, quando incluem a utilização de energia pela 
célula para a sua execução ou não. 
Os processos de secreção mais importantes estão relacionados à secreção tu- 
bular de hidrogênio, potássio e amônia. Determinadas substâncias são elimi- 
nadas do organismo pelos mecanismos de secreção tubular, após metabo- 
lização no fígado. 
Quando o paciente apresenta insuficiência renal, ele passa a acumular 
essas substâncias no organismo e é uma situação muito grave. 
Os processos de reabsorção e de secreção ativa dos túbulos distais são influen- 
ciados por hormônios, pela quantidade total de solutos, pela dieta, pelo equilíbrio 
ácido-base e pelo fluxo do filtrado. 
Esquematizando: 
 
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Néfrons 
O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. 
A forma do néfron é peculiar, inconfundível, e essencialmente adequada para sua 
função de produzir urina. 
O néfron é formado por dois componentes principais: 
 
 
1. corpúsculo renal: 
• cápsula glomerular (de bowman); 
• glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glo- 
merular. 
2. túbulo renal: 
• túbulo contorcido proximal; 
• alça do néfron (de henle); 
• túbulo contorcido distal; 
• túbulo coletor. 
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Funções dos Rins 
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, produz a urina median- 
te a filtração do sangue. As outras partes do sistema atuam como vias de passagem 
e áreas de armazenamento da urina. 
As funções dos rins incluem: 
• regulação da composição iônica do sangue; 
• manutenção da osmolaridade do sangue (retendo ou liberando sódio); 
• regulação do volume sanguíneo; 
• regulação da pressão arterial (estímulo do sistema renina angiotensina aldosterona); 
• regulação do pH do sangue (controle da quantidade de bicarbonato); 
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• liberação de hormônios (eritropoietina); 
• regulação do nível de glicose no sangue (reabsorvendo ou liberando glicose 
na urina); 
• excreção de resíduos e substâncias estranhas (filtração do sangue). 
 
 
2. (FCC/TRE-AM) Com referência ao sistema renal e trato urinário 
a) são compostos pelos rins, ureteres, glândulas suprarrenais, bexiga e uretra. 
b) uma das funções do rim é secretar glicocorticoides e aldosterona. 
c) a eritropoetina é secretada pela suprarrenal quando há baixa tensão de oxigênio arterial. 
d) os néfrons são as estruturas responsáveis pela formação inicial da urina. 
e) o ureter e a bexiga, no homem, são circundados pela próstata. 
 
Letra d. 
É o nosso gabarito, pois os néfrons são as unidades funcionais dos rins e formam a urina. 
a) O sistema urinário é composto por rins, bexiga urinária, ureteres, uretra e es- 
fíncteres. Ou seja, não inclui as glândulas suprarrenais. 
b) A glândula suprarrenal, localizada acima do rim produz esses dois hormônios: 
aldosterona e glicocorticoides. Esses hormônios não estão relacionados com a for- 
mação da urina e ao trato urinário, que é o foco do enunciado da questão. 
c) Eritropoetina ou EPO é um hormônio que controla a eritropoiese, ou a produção 
de células vermelhas do sangue. Ela é produzida no rim e no fígado. A baixa da 
pressão parcial em oxigênio, a diminuição do número de glóbulos vermelhos (ou 
hemácias), causada por uma hemorragia ou por uma destruição excessiva, e o 
aumento da necessidade de oxigênio pelos tecidos levam a uma liberação de eri- 
tropoietina. Ao contrário, o excesso de oxigênio nos tecidos diminui a sua secreção. 
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Apesar de a eritropoietina ser produzida no rim, ela não tem relação com o sistema 
urinário, portanto não é a nossa resposta. 
e) Está errada, pois, como podemos observar na figura abaixo, a próstata está 
abaixo da bexiga, e não circundando ela. 
 
 
Fonte: http://medifoco.com.br/cancer-de-prostata-exames-para-rastreio/ 
 
 
 
Vamos estudar o Sistema Renina Angiotensina e Aldosterona? 
 
 
Sistema Renina Angiotensina Aldosterona 
Analise esse esquema abaixo e verifique os passos de ativação desse sistema 
para conseguir regular e aumentar a pressão arterial quando o corpo passa por si- 
tuação de redução da PA, como na hemorragia, ou redução de sódio. 
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Vários medicamentos anti-hipertensivos agem nesse sistema e, por isso, ele é 
tão importante nas provas de concursos. 
O sistema renina-angiotensina (SRAS) é um sistema hormonal que ajuda a re- 
gular a pressão sanguínea e do volume extracelular corpo. 
Vamos começar pela liberação da renina nas células granulares no rim. Esta 
enzima catalisa a conversão do angiotensinogênio (proteína segregada no 
fígado) para angiotensina I, que, por ação da enzima conversora da angio- 
tensina (ECA secretado pelas células endoteliais dos pulmões e rim), torna-se 
angiotensina II (A-II). Um dos efeitos do A-II é a libertação de aldosterona por 
meio da estimulação da camada córtex da suprarrenal. Essa aldosterona ajuda a 
reter sódio e água, dessa forma aumentando a PA. 
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Mecanismos para aumentar a PA com o SRRA: vasoconstricção da AII e reab- 
sorção de água e sódio pela aldosterona. 
 
3. (CESPE/TRE-BA/2010) Acerca da farmacologia de diuréticos, julgue o seguinte item. 
A angiotensina I estimula a suprarrenal a produzir hormônio aldosterona, que desem- 
penha importante papel na reabsorção de sódio e água ao nível dos túbulos distais. 
Errado. 
Às vezes achamos que não é necessário aprofundar e depois, de ver essa questão 
na prova de técnico de enfermagem do TREBA, você vaiperceber que realmente 
precisa aprofundar os conhecimentos. Você conseguiu perceber o erro? A angioten- 
sina que estimula a suprarrenal é angiotensina II e não a I. 
 
 
 
4. (IBFC/2010) Sobre o Sistema Renina - Angiotensina - Aldosterona leia as se- 
guintes afirmativas e depois responda: 
I – Em decorrência da queda da pressão arterial, o rim secreta a enzima renina, 
que quebra o angiotensinogênio, transformando-o em angiotensina I. 
II – Ao mesmo tempo a renina estimula a medula óssea para produção de 
células sanguíneas. 
III – Na circulação pulmonar, a angiotensina I entra em contato com as enzimas 
conversoras (ECA) que se encontram no endotélio desses vasos, transfor- 
mando- se em angiotensina II. 
IV – A angiotensina II é um potente vasoconstrictor que promove a elevação da 
pressão arterial. 
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V – Nas glândulas suprarrenais a angiotensina II estimula a produção de hormô- 
nio antidiurético. Este hormônio promove a reabsorção de H2O e NaCl, au- 
mentando a volemia e por consequência a pressão arterial. São verdadeiras: 
a) I, III e IV. 
b) I, II e IV. 
c) II, III e V. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
Letra a. 
Vamos verificar os itens errados. 
Item II. A renina não estimula a medula óssea para produzir células sanguíneas, 
isso é feito pela eritropoietina, um hormônio de produção renal. Quando a quan- 
tidade de oxigênio distribuída está prejudicada, o rim produz eritropoietina e esse 
hormônio acelera a produção de hemácias. 
Item V. O hormônio produzido pela suprarrenal é a ALDOSTERONA que terá a fun- 
ção de reter água e sódio. O hormônio antidiurético, apesar de também atuar nos 
túbulos dissolvendo ou concentrado a urina, é produzido pelo hipotálamo e liberado 
pela hipófise posterior. 
 
 
5. (ENFERMEIRO – AERONÁUTICA/2016) Quanto à autorregulação da pressão ar- 
terial, assinale a alternativa correta. 
a) Angiotensina II é um potente vaso dilatador e provoca diminuição da pressão arterial. 
b) Aldosterona é secretada em resposta à diminuição da pressão arterial. 
c) Quando a pressão arterial aumenta, o hormônio renina é secretado. 
d) A regulação da pressão arterial é uma importante função do rim. 
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Anulada, essa questão possui duas alternativas corretas. 
A letra b, pois a aldosterona é secretada em resposta à redução da PA e a alterna- 
tiva d, pois é uma das funções do rim é controlar a PA. 
a) Errada, pois a angiotensina é um vasoconstrictor e não vasodilatador. 
c) Errada. A renina é liberada pelo rim quando a pressão arterial DIMINUI. 
 
 
 
Ureter 
É definido como um tubo muscular oco de pequeno diâmetro (0,5 cm), que une 
o rim à bexiga. É capaz de contrair-se e realizar movimentos peristálticos, que im- 
pele a urina para a bexiga. 
 
6. (FUNRIO/UFRB/2015) Para que a urina seja eliminada, os rins dependem de al- 
gumas estruturas. Dentre elas, o ureter, que anatomicamente termina na: 
a) Uretra. 
b) Bexiga. 
c) Vagina. 
d) Trompa. 
e) Próstata. 
 
Letra b. 
Cuidado para não confundir os termos ureter e uretra. O ureter liga o rim à bexiga. 
 
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Bexiga 
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao 
reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero, funciona como reservatório 
da urina. O fluxo contínuo de urina que chega pelos ureteres é transformado em emissão 
periódica (micção), estando sob o controle do músculo esfíncter da bexiga. 
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter, que se contrai invo- 
luntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, 
envolvendo a parte superior da uretra, está localizado o esfíncter externo, que é 
controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. 
A capacidade média da bexiga urinária é de 700/800ml. Sendo que é menor nas 
mulheres, porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. 
Vamos analisar as figuras abaixo e perceber as diferenças entre as bexigas fe- 
minina e masculina. 
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7. (CESPE/SEGESP-AL/2013) A respeito da localização e do funcionamento das es- 
truturas internas do corpo humano, julgue os itens seguintes. 
No ato de micção, o processo de contração do músculo detrusor é um dos respon- 
sáveis pelo esvaziamento da bexiga. 
Certo. 
Vamos aprender detalhe da fase de esvaziamento da bexiga? 
O ato de conter a urina ocorre voluntariamente, quando a bexiga atinge sua capa- 
cidade máxima, os receptores do interior do músculo detrusor emitem sinais aos 
centros corticais do cérebro para se iniciar a fase de esvaziamento. 
O esvaziamento vesical acontece com a estimulação da contração da bexiga asso- 
ciada ao relaxamento esfincteriano e dos músculos elevadores do ânus, permitindo 
que a bexiga elimine seu conteúdo através de uma inversão desse gradiente de 
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pressão. A uretra se encurta, o que diminui a resistência do fluxo, a bexiga libera 
seu conteúdo sob o controle voluntário dependendo diretamente de uma atividade 
coordenada da uretra e do músculo detrusor. 
 
Já que abordamos a fase de esvaziamento nessa questão, vamos voltar um pouco 
para aprender como funciona essa dinâmica muscular na fase de armazenamento. 
Fase de armazenamento da urina na bexiga: o armazenamento ocorre 
quando a bexiga consegue acumular quantidades crescentes de urina no seu inte- 
rior, sem causar pressão, enquanto os esfíncteres urinários permanecem contraí- 
dos, ou seja, acomodação vesical. 
O esfíncter externo e os músculos elevadores do ânus servem como suporte 
para os mecanismos de continência, em permanente estado de contração podem 
contrair-se ainda mais para impedir a perda de urina sob condições de estresse, 
são inervados pelo plexos sacrais e nervos pudendos. 
 
Uretra 
Constitui o último segmento da via urinária; é importante lembrar que a uretra 
é diferente nos dois sexos, mas, em ambos, é um tubo mediano que conduz a urina 
da bexiga urinária ao meio exterior. No homem, é uma via comum para a micção e 
ejaculação, enquanto na mulher, serve apenas para excreção da urina. 
 
Uretra Masculina 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o 
orifício uretral externo na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado 
comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membraná- 
cea e a esponjosa, cujas estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra 
masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. 
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8. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) O aparelho urinário favorece a necessidade 
humana básica de eliminação vesical. Orientações de preparo para realização de 
análise de Elementos Anormais e Sedimentos (EAS) consideram que a reserva uri- 
nária é expelida através da (os) 
a) bexiga. 
b) uretra. 
c) rins. 
d) néfrons. 
e) ureteres. 
 
Letra b. 
A uretra é a parte final do sistema urinário, sendo responsável pela eliminação da 
urina. No homem, além de eliminar urina, libera sêmen (ejaculação).Uretra Feminina 
É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externo no 
vestíbulo. É levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. 
 
A Infecção urinária é mais comum em mulheres do que em homens, pois o tama- 
nho da uretra masculina é maior. 
 
As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a 
uretra é curta (3,8cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. 
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Enquanto, no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Me- 
dindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a uretra 
masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do 
comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: con- 
duz a urina e o esperma. 
 
9. (FUNCAB/2014) A função do sistema renal e urinário é fundamental para a vida. 
Os rins desempenham importantes funções, responsáveis pela homeostase. Assi- 
nale a seguir a opção em que consta uma função do rim. 
a) Produção de mediadores de coagulação sanguínea 
b) Regulação do sistema imunológico. 
c) Armazenamento da urina. 
d) Regulação da pressão arterial 
 
Letra d. 
Vamos analisar como o rim controla a pressão arterial. Se a pressão aumenta, os 
rins aumentam a excreção de sal e água, o que reduz o volume sanguíneo e faz 
a pressão retornar ao normal. Por outro lado, se a pressão cai, os rins diminuem 
a excreção de sal e água e, consequentemente, o volume sanguíneo aumenta e a 
pressão retorna ao normal. 
Os rins ainda podem elevar a pressão arterial secretando a enzima renina, a qual 
estimula a produção do hormônio angiotensina, que, por sua vez, desencadeia 
a liberação do hormônio aldosterona. Em razão do importante papel dos rins no 
controle da pressão arterial, muitas doenças e anomalias renais podem causar o 
aumento da pressão arterial. 
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a) Errada, pois os mediadores da coagulação sanguínea são produzidos pelo fígado. 
b) Errada, porque os órgãos responsáveis pela regulação do sistema imunológico 
são a medula óssea e o timo. 
c) Errada porque o rim produz a urina, ao passo que a bexiga é o órgão que ar- 
mazena a urina. 
 
 
Urina 
A urina consiste em aproximadamente 95% de água, os outros 5% são uma 
mistura de ureia, ácido úrico, minerais diversos, hormônios e resíduos provenientes 
da atividade celular. Um homem comum produz entre um e dois litros de urina por 
dia, a depender da quantidade de líquidos ingeridos. 
O aparelho urinário é de suma importância ao nosso organismo, pois mantém os 
níveis adequados de líquidos, minerais e nutrientes na nossa corrente sanguínea. 
A urina é produzida nos néfrons (rins), encaminhada à bexiga através dos ureteres, 
onde ficará armazenada e no ato miccional é eliminada pela uretra e esfíncter uretral. 
Vamos avançar para outro tópico do sistema geniturinário, e neste quesito pre- 
cisamos diferenciar o sistema feminino e o masculino. 
 
10. (CESGRANRIO/2011) Qual é o sistema que desempenha um papel importante 
tanto na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico como na eliminação do amoníaco? 
a) Gástrico 
b) Cardíaco 
c) Respiratório 
d) Vascular 
e) Urinário 
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Letra e. 
O sistema urinário é o responsável pela manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico 
e liberação da amônia por meio da urina. 
 
 
 
Vamos para a segunda parte do sistema geniturinário: o sistema genital. 
 
 
 
1.2. Sistema Genital 
 
 
Identificam-se na espécie humana diferenças anatômicas sexuais entre homem 
e mulher, que são relevantes para a procriação da espécie. 
A célula reprodutora masculina recebe o nome de espermatozoide e a célula 
feminina é conhecida como óvulo. 
 
Sistema Genital Masculino 
Os órgãos do sistema genital masculino são os testículos (gônadas masculinas), 
um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas 
sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas 
estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. 
Os testículos (gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (tes- 
tosterona). O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na matura- 
ção e o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glân- 
dulas sexuais acessórias. Formado por um conjunto de órgãos com função reprodutora. 
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Fonte: https://www.todabiologia.com/anatomia/sistema_reprodutor_masculino.htm 
 
 
Vamos detalhar os órgãos masculinos? 
 
1. Testículos 
São os órgãos produtores dos espermatozoides, sendo que a partir da puber- 
dade produzem também hormônios, que são responsáveis pelo aparecimento dos 
caracteres sexuais secundários. 
 
2. Epidídimo 
É uma estrutura em forma de C, situada contra a margem posterior do testículo, 
onde pode ser sentida pela palpação. Os espermatozoides são aí armazenados até 
o momento da ejaculação. 
 
3. Ducto deferente 
É a continuação da cauda do epidídimo e conduz os espermatozoides até o duc- 
to ejaculatório. 
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4. Ducto ejaculatório 
É formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal. As 
vias condutoras dos espermatozoides são porções de menor dimensão e de calibre 
mais reduzido. 
 
5. Uretra 
A uretra masculina é um canal comum para a micção e ejaculação, com cerca 
de 20 cm de comprimento. 
 
6. Pênis 
Órgão da cópula. 
 
 
7. Glândulas anexas 
São glândulas que produzem secreções que facilitam a progressão dos esperma- 
tozoides nas vias genitais: vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. 
 
Resumindo: 
estruturas do sistema genital masculino: testículos, epidídimo, ducto defe- 
rente, ducto ejaculatório, vesícula seminal, próstata, glândula bulbouretral, pênis 
e escroto. 
 
11. (FGV) Associe as estruturas abaixo relacionadas com a função realizada por 
cada uma: 
( ) local de produção de espermatozoides 
( ) local de armazenamento de espermatozoides 
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http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=109
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=147
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=147
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=110
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=111
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( ) local de produção do líquido constituinte do esperma 
( ) local de produção do hormônio sexual masculino 
1 - túbulos seminíferos 
2 - epidídimo 
3 - células intersticiais do testículo (Leydig) 
4 - próstata 
a) 1,2,4,3 
b) 3,1,2,4 
c) 1,2,3,4 
d) 4,3,2,1 
 
Letra a. 
Vamos aproveitar a questão para resumir: 
• local de produção de espermatozoides: túbulos seminíferos; 
• local de armazenamento de espermatozoides: epidídimo; 
• local de produção do líquido constituinte do esperma: próstata; 
• local de produção do hormônio sexual masculino: células intersticiais do 
testículo (Leydig). 
 
 
Vamos continuar com anatomiae fisiologia do sistema genital, detalhando o 
sistema genital feminino. 
 
 
Sistema Genital Feminino 
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois 
da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvol- 
vimento até o nascimento de bebê. 
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Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro 
de órgãos externos. 
Os órgãos internos estão no interior da pelve e consistem dos ovários, tubas 
uterinas, útero e vagina. 
Os órgãos externos são o monte do púbis, os lábios maiores e menores do 
pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maio- 
res. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. 
 
As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino. 
 
 
 
Vamos detalhar os órgãos genitais femininos. 
 
 
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/biologia/re-feminino2.htm 
 
 
Vamos detalhar cada um dos órgãos femininos: 
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1. Ovários 
Produzem os gametas femininos ou óvulos ao final da puberdade; produzem 
também hormônios (estrógeno e progesterona), os quais controlam o desenvolvi- 
mento dos caracteres sexuais secundários e atuam sobre o útero nos mecanismos 
de implantação do óvulo fecundado, dando início ao desenvolvimento do embrião. 
 
2. Tubas uterinas ou trompas de falópio 
Levam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero. 
Por elas passam, em direção oposta, os espermatozoides, e a fecundação ocorre 
habitualmente dentro da tuba. 
 
A fecundação ocorre na maioria das vezes na tuba uterina. 
 
 
3. Útero 
Estrutura muscular na qual o feto se desenvolve. 
 
 
4. Monte púbico 
É uma elevação mediana, constituída principalmente de tecido adiposo. Apre- 
senta pelos espessos após a puberdade, com distribuição característica. 
 
5. Lábios maiores 
São duas pregas cutâneas, alongadas, que delimitam entre si uma fenda. 
 
 
6. Lábios menores 
São duas pequenas pregas cutâneas, localizadas medialmente aos lábios maiores. 
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VAMOS RESUMIR! 
Estruturas do sistema genital feminino: ovários, tubas uterinas, útero, vagina 
e órgãos externos. 
 
7. Clitóris 
Pequeno órgão erógeno e erétil da mulher. 
 
 
 
 
12. (AERONÁUTICA/2014) Sobre o aparelho reprodutor, relacione as colunas e em 
seguida, assinale a alternativa com a sequência correta. 
1. Fertilização 
2. Testosterona 
3. Ciclo menstrual 
( ) União de um espermatozoide e um óvulo para formar uma célula única 
( ) É um processo complexo que envolve os sistemas endócrino e genital 
( ) É o responsável pelo desenvolvimento e pela manutenção dos órgão sexuais 
masculino e pelas características sexuais secundárias. 
a) 1 -2 -3 
b) 1-3-2 
c) 2-3-1 
d) 3-1-2 
 
Letra b. 
Vamos explicar esses conceitos? 
A fertilização ou fecundação é o nome que se dá quando o espermatozoide con- 
segue penetrar no óvulo maduro, dando origem a uma nova vida. A fertilização 
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pode ser conseguida naturalmente, através do contato íntimo entre o homem e a 
mulher durante o período fértil, ou em laboratório (artificial), sendo então chamada 
de fertilização in vitro. 
Testosterona é um hormônio esteroide do grupo dos andrógenos, a testosterona 
é segregada principalmente pelos testículos e pelos ovários e liberada em peque- 
nas quantidades pelas glândulas suprarrenais. A testosterona é o principal hormô- 
nio sexual masculino e um esteroide anabolizante. 
O ciclo menstrual é o termo científico para as alterações fisiológicas que ocorrem nas 
mulheres no período reprodutivo com finalidade a reprodução sexual e fecundação. 
 
 
O ciclo menstrual é controlado e regulado pelo sistema endócrino, pelo hipotála- 
mo, hipófise e ovário. É frequentemente dividido em três fases: a fase folicular, a 
ovulação e a fase luteínica. Os ciclos menstruais contam-se a partir do primeiro dia 
da menstruação. 
 
No começo do ciclo, ao cessar a menstruarão, o hipotálamo libera o hormônio 
liberador de gonadotrofina de sigla GnRH, que age sobre a hipófise e leva à libera- 
ção dos hormônios LH (luteinizante) e FSH (folículo estimulante). 
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Dentro dos ovários começa o desenvolvimento dos folículos, por meio do es- 
tímulo do hormônio folículo estimulante (FSH), que é liberado pela hipófise e 
estimulado pelo hipotálamo por meio do hormônio gonadotrófico. 
 
Após vários dias, um ou ocasionalmente dois dos folículos tornam-se dominan- 
tes, e os restantes atrofiam e morrem. 
No meio do ciclo, e 24 a 36 horas depois do pico de afluência de hormônio 
luteinizante (LH), o folículo dominante libera um óvulo durante um estágio de- 
signado por ovulação. 
 
Depois deste estágio, o óvulo apenas sobrevive durante 24 horas ou menos 
caso não ocorra fertilização, enquanto que os restos do folículo dominante no ová- 
rio se tornam corpos lúteos, produzindo grandes quantidades de progesterona. 
 
Estimulado pela presença desta hormona, o endométrio altera-se de modo a 
preparar-se para nidações de um embrião, iniciando-se assim a gravidez. 
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Caso a nidação não ocorra em aproximadamente duas semanas, o corpo lúteo 
reduz, causando quedas abruptas nos níveis de progesterona e de estrogênio. Estas 
quebras indicam ao útero o momento para eliminar o óvulo e a sua membrana de re- 
vestimento, num processo designado por menstruação, terminando assim um ciclo. 
Vamos esquematizar? 
 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/fisiologia2.htm 
 
 
É isso aí! Vencemos mais um tópico de anatomia e fisiologia. Vamos continuar 
com fé e motivação estudando o sistema digestório! 
 
2. Sistema Digestório 
 
O trato digestivo e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato 
digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também 
chamado trato gastrintestinal. 
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As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intes- 
tino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Os órgãos digestórios acessórios são: os 
dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. 
Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mas- 
tigação e na deglutição. 
Os órgãos acessórios produzem ou armazenam secreções que passam para o 
trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento. 
Vamos resumir os órgãos do sistema digestivo: 
 
 
Órgãos acessórios: 
 
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2.1. Funções do SGI 
 
O Sistema gastrointestinal apresenta várias funções, vamos resumi-las? 
1) Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substânciasalimentares, 
que asseguram a manutenção de seus processos vitais. 
2) Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeri- 
das (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas ade- 
quadas a serem absorvidas pelo intestino. 
3) Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para 
os capilares sanguíneos da mucosa do intestino. 
4) Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos junta- 
mente com restos de células descamadas da parte do trato gastrointestinal e 
substâncias secretadas na luz do intestino. 
 
2.2. Sequência das Funções Gastrointestinais 
 
Mastigação: desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico. 
Deglutição: condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. 
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Ingestão: introdução do alimento no estômago. 
Digestão: desdobramento do alimento em moléculas mais simples. 
Absorção: processo realizado pelos intestinos. 
Defecação: eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrointestinal. 
O trato gastrointestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente de- 
sempenham funções, vamos resumir: 
 
 
Órgãos anexos: 
• glândulas parótidas; 
• glândulas submandibulares; 
• glândulas sublinguais; 
• fígado; 
• pâncreas. 
 
 
Fonte: https://sites.google.com/site/sistdigestorio/home/glandulas-anexas 
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Vamos aos órgãos? 
1. Boca 
A boca é uma cavidade oval, sendo a primeira porção do canal alimentar. É consti- 
tuída externamente por pele e internamente por mucosa, pelos palatos duro (parede 
superior, óssea) e mole (parede posterior, muscular) e pela língua (importante para o 
transporte de alimentos, sentido do gosto e da fala). O palato mole se estende poste- 
riormente na cavidade bucal, como a úvula, que está suspensa na região superior e 
posterior da cavidade bucal. Na boca já começa o primeiro passo da digestão química 
por meio da enzima amilase salivar que degrada o carboidrato (amido). 
 
2. Língua 
É um órgão muscular móvel situado na cavidade bucal, revestida por mucosa e 
que exerce importantes funções na mastigação, deglutição, gustação e articulação 
da palavra. 
 
3. Faringe 
Possui musculatura estriada esquelética, situada entre a cavidade oral e o esô- 
fago. Faz parte do sistema digestório e respiratório. 
 
Lembre-se de que esse detalhe foi cobrado pelo CESPE e a questão está na aula de 
sistema respiratório! 
 
4. Esôfago 
É um tubo muscular que liga a faringe ao estômago. Para atingir o abdome, ele 
atravessa o músculo diafragma e, quase imediatamente, desemboca no estômago. 
O esôfago conduz o alimento por movimentos peristálticos, conforme a imagem abaixo. 
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13. (FUNIVERSA/POLÍCIA CIENTÍFICA-GO/2015) O órgão do tubo digestório que 
une a cavidade oral ao estômago é o(a) 
a) faringe. 
b) nasofaringe. 
c) laringe. 
d) traqueia. 
e) esôfago. 
 
Letra e. 
Esôfago é um canal que conduz o alimento até o estômago. O esôfago é um conduto 
musculoso de contrações involuntárias, controladas pelo sistema nervoso autônomo, 
que, dando continuidade ao trabalho da faringe, levam o alimento até o estômago. 
Suas contrações através dos movimentos peristálticos fazem com que o bolo ali- 
mentar avance até ao estômago (em 2 segundos, aproximadamente), mesmo que 
se esteja de cabeça para baixo. 
 
 
 
14. (CESPE/MPU/2010) As células musculares agrupam-se em feixes para formar 
as massas macroscópicas que recebem o nome de músculos. Acerca do tecido 
muscular, julgue os itens subsequentes. 
A contração do tecido muscular liso, geralmente situado na parede de vísceras 
ocas ou tubulares, resulta em diminuição do lúmen e deslocamento do conteúdo 
no seu interior. 
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Certo. 
A contração do músculo liso gera os movimentos peristálticos que ocorrem no esô- 
fago, estômago e intestinos. 
 
 
5. Estômago 
É uma dilatação do canal alimentar situado entre o esôfago e o intestino delga- 
do. Está situado logo abaixo do diafragma. 
O estômago é constituído das seguintes partes: 
• cárdia - junção com o esôfago. 
• fundo - localiza-se na parte superior, projetando-se em direção ao diafragma. 
• corpo - maior parte do órgão. 
• piloro - parte terminal, após do piloro está o duodeno. 
O estômago é continuado pelo intestino delgado e este, pelo intestino grosso. 
 
 
15. (IDECAN/CBMDF/2017) “O estômago é a porção mais dilatada do tubo digesti- 
vo. Tem a função de armazenamento e mistura do alimento ingerido com as secre- 
ções gástricas. Uma destas secreções é o(a) , uma glicoproteína 
cuja função é combinar-se com a vitamina B12 da dieta, para ser absorvida pelo 
íleo.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 
a) pepsina 
b) gastrina 
c) ácido clorídrico 
d) fator intrínseco 
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Letra d. 
A absorção da vitamina B12 é dependente de uma molécula de transporte especial 
formada pelas células parietais do estômago, o fator intrínseco gástrico. Duran- 
te o processo nutricional, a vitamina B12 fica ligada às proteínas, as quais são pro- 
cessadas por enzimas específicas no estômago. Através de uma outra proteína de 
transporte, a haptocorrina, a vitamina é deslocada para o intestino delgado, onde 
se liga ao fator intrínseco. Este encaminha a vitamina B12 para receptores específi- 
cos na mucosa intestinal, por meio do qual a vitamina entra nas células da mucosa. 
No ser humano o fator intrínseco é criado a partir das células parietais da mucosa gás- 
trica. Se sua constituição está desequilibrada, é desenvolvida uma falta de fator intrín- 
seco. Ela pode progredir para o desenvolvimento de uma deficiência de vitamina B12. 
Uma das causas mais comuns para a deficiência de vitamina B12 é a gastrite. A 
gastrite crônica é uma doença autoimune em que o organismo produz anticorpos 
contra as suas próprias células produtoras de células parietais e as destrói. 
Noutros casos, após cirurgias em que parte do estômago é removida (gastrecto- 
mia) existe muitas vezes falta de fator intrínseco. Ou no caso de uma inflamação 
do estômago como resultado de alcoolismo. 
 
 
 
6. Intestino delgado 
Subdivide-se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno inicia-se no 
óstio pilórico e termina no nível de brusca angulação. No duodeno desembocam os 
ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz a secreção pancreática). 
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16. (CESPE/MPU/2013) No que se refere ao sistema digestório, julgue os próximos itens. 
É no estomago que a bile, enzima que emulsifica as moléculas de gordura, possibi- 
litando a ação da lípase, atua no bolo alimentar. 
Errado. 
A bile é liberada pela vesícula no duodeno (1ª parte do intestino delgado). 
O intestino delgado é responsável por absorver os nutrientes, essa função é potenciali- 
zada devido as microvilosidades, que aumentam a superfície de absorção de nutrientes. 
 
17. (CONSULPLAN/TRF 2ª/2017) A intolerância à lactose resulta da incapacidade 
ou da diminuição da capacidade do organismo de digerir a lactose. Éuma síndrome 
clínica composta por um ou mais dos seguintes sintomas: dor abdominal, diarreia, 
náusea, flatulência e/ou distensão abdominal após a ingestão de lactose ou de pro- 
dutos alimentícios contendo lactose. Ocorre pela deficiência ou ausência da enzima 
lactase, que é a responsável por decompor a lactose, um dissacarídeo em unidades 
mais simples. É correto afirmar que essa enzima é produzida no 
a) fígado. 
b) estômago. 
c) intestino grosso. 
d) intestino delgado. 
 
Letra c. 
A lactase é uma enzima que catalisa a hidrólise da lactose em glicose e galactose. 
Faz parte da secreção intestinal e é essencial para a digestão do leite. 
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18. (IF-SP/2015) Células absortivas do intestino delgado possuem projeções mi- 
croscópicas da membrana plasmática com a finalidade de aumentar a superfície de 
absorção de nutrientes. Essas projeções são chamadas de: 
a) lamelas. 
b) microvilosidades. 
c) desmossomos. 
d) zônulas de oclusão. 
e) interdigitações. 
 
Letra b. 
As microvilosidades formam uma estrutura semelhante aos dedos de uma luva que 
se encontram na superfície do tecido epitelial de certas células epiteliais, tais como 
o intestino delgado. 
 
Curiosidade: em 2017 o mesentério passou a ser classificado como órgão e isso 
pode ser cobrado nas próximas provas. Vamos conhecer esse novo órgão? 
 
7. Mesentério 
Antes considerado pelos cientistas como um ligamento do aparelho digestivo 
que prende o intestino à cavidade abdominal, o mesentério acaba de ser reclas- 
sificado como órgão e é, portanto, a mais nova descoberta do corpo humano. O 
mesentério, por sua vez, é uma dobra dupla do peritônio (como se chama o reves- 
timento da cavidade abdominal) que une o intestino com a parede do abdômen e 
permite que ele se mantenha no lugar. 
 
8. Intestino grosso 
Constitui a parte final do sistema digestivo, sendo mais calibroso e mais curto que 
o intestino delgado. O intestino grosso é subdividido nos seguintes seguimentos: 
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• cécum: é o segmento inicial que se continua no cólon ascendente. Na sua 
base, implanta-se um prolongamento o apêndice vermiforme, cuja inflamação 
produz a apendicite. 
• cólon ascendente: segue-se ao cécum e tem direção superior ou cranial, 
está fixado na parede posterior do abdome, se flete para continuar o cólon 
transverso. 
• cólon transverso: segue-se transversalmente ao cólon ascendente, flete-se 
para continuar no cólon descendente. 
• cólon descendente: segue-se ao cólon transverso, está fixado na parede 
posterior do abdome. 
• cólon sigmoide: porção de continuação do cólon descendente, é continuado 
pelo reto. 
• reto: porção de continuação do cólon sigmoide, apresenta sua parte final es- 
treita, denominada canal anal, comunica-se com o exterior através do ânus. 
 
Anexos do Sistema Digestório 
 
 
1. Fígado 
É o órgão mais volumoso do sistema digestório, localiza-se imediatamente abaixo 
do diafragma e à direita. Trata-se de uma glândula que desempenha importante pa- 
pel nas atividades vitais do organismo interferindo no metabolismo dos carboidratos, 
gordura e proteínas, secretando a bile e participando de mecanismos de defesa. 
O fígado também é responsável por: 
• desintoxicação do organismo; 
• hemocaterese (hemácias e demais elementos figurados do sangue envelheci- 
dos são eliminados da circulação). 
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19. (CESPE/SEGESP-AL/2013) A respeito da localização e do funcionamento das 
estruturas internas do corpo humano, julgue os itens seguintes. 
O fígado, cuja função é a síntese da lipase, localiza-se à esquerda, com uma peque- 
na parte ocupando o lado direito do abdome, imediatamente abaixo do diafragma. 
Errada. 
A síntese de lipase (enzima que digere as gorduras) ocorre no pâncreas. O fígado 
é localizado à direita (hipocôndrio D). 
 
2. Pâncreas 
Situado posteriormente ao estômago. Depois do fígado, é a glândula anexa mais 
volumosa do sistema digestório. O pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina. 
A secreção endócrina denomina-se insulina e glucagon, que são lançados no 
sangue, cuja função é regular o metabolismo da glicose. A secreção exócrina é o 
suco pancreático, este é lançado no tubo digestivo com muitas enzimas para ajudar 
na digestão e tornar o bolo alimentar mais básico. 
 
 
20. (CESPE/IHB/2018) No que se refere à anatomia e à fisiologia humanas, julgue 
os itens a seguir. 
O pâncreas faz parte do sistema endócrino. 
 
Certo. 
Observe que o pâncreas faz parte de dois sistemas: digestivo e endócrino. 
 
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3. Glândulas salivares 
Situadas na boca, são responsáveis pela secreção da saliva, compreendendo 
três pares de glândulas: parótidas, submandibulares e sublinguais. 
 
2.3. O Processo Digestivo 
 
O processo digestivo constitui a fisiologia da digestão. Vamos entender melhor 
essa quebra de macronutrientes em micronutrientes. 
 
 
1. Boca 
Na cavidade da boca, o alimento é ingerido e preparado para a digestão no es- 
tômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, pro- 
veniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar. 
Por meio da enzima amilase salivar os carboidratos começam a ser digeridos na boca. 
A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária 
do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe – a parte expandida 
do trato digestório – onde ocorre a fase automática da deglutição. 
 
2. Faringe 
A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago. 
A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos mús- 
Resumindo 
• Glândula mista que possui aproximadamente 15 cm de comprimento. 
• Ácinos pancreáticos: secreção exócrina do suco pancreático. 
• Ilhotas de Langerhans: secreção endócrina da insulina e do glucagon. 
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culos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa 
faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento. 
O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da 
deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe 
e o esôfago. 
Três estágios: 
1) voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe; 
2) faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe para o esôfago; 
3) esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar pelo esôfago para o estômago. 
A faringe pode ainda ser dividida em três partes: nasal (nasofaringe), oral (oro- 
faringe) e laríngea (laringofaringe). 
 
 
3. Esôfago 
A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, 
e faz com que o alimento se mova para o estômago. 
As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao 
estômago. A passagem do alimento sólido, ou semissólido, da boca para o estômago, 
leva 4-8 segundos, alimentos muito moles e líquidos passam em cerca de 1 segundo. 
Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esô- 
fago causa azia. A sensação de queimação é um resultado da alta acidez do 
conteúdo estomacal. 
O refluxo gastresofágico ocorre quando o esfíncter esofágico inferior (localizado 
na parte superior do esôfago) não sefecha adequadamente após o alimento ter 
entrado no estômago, o conteúdo pode refluir para a parte inferior do esôfago. 
O esôfago é formado por três porções: 
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1) porção cervical: porção que está em contato íntimo com a traqueia. 
2) porção torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio es- 
querdo (mediastino superior, entre a traqueia e a coluna vertebral). 
3) porção abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, forman- 
do nele a impressão esofágica. 
 
4. Estômago 
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude de os 
alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório en- 
tre o esôfago e o intestino delgado. 
O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. 
O fundo, apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção 
do esôfago com o estômago. 
Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, 
o estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado 
piloro (orifício de saída do estômago – óstio pilórico). 
Pouco antes da válvula pilórica, encontramos uma porção denominada antro-pilórica. 
Funções Digestivas: 
1) digestão do alimento; 
2) secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido clorídrico; 
3) secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco; 
4) regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue 
ao intestino delgado; 
5) absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas. 
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5. Intestino delgado 
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do 
piloro até a junção ileocecal e se reúne com o intestino grosso. 
Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, 
portanto, sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão 
fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo consideravel- 
mente aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. 
O intestino delgado, que consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro 
até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso. 
 
6. Intestino grosso 
O intestino grosso absorve a água. É dividido em 4 partes principais: ceco, cólon 
(ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. 
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do intestino 
grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) 
passando a se chamar de canal anal. 
O canal anal, apesar de bastante curto, é importante por apresentar algu- 
mas formações essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos 
os esfíncteres anais. 
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de 
fibras musculares, sendo consequentemente involuntário. O esfíncter anal externo 
é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em 
torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem 
relaxar antes que a defecação possa ocorrer. 
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Funções do intestino grosso: 
• absorção de água e de certos eletrólitos; 
• síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; 
• armazenagem temporária dos resíduos (fezes); 
• eliminação de resíduos do corpo (defecação); 
• tubo muscular com parede mais espessa que o intestino delgado; 
• dividido em: apêndice, ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descen- 
dente, colo sigmoide, reto e ânus; 
• reabsorção de água e sais minerais; 
• síntese das vitaminas k e b2 por ação microbiana; 
• formação do bolo fecal. 
 
7. Peristaltismo 
Ondas peristálticas intermitentes e bem espaçadas movem o material fecal do 
ceco para o interior do colo ascendente, transverso e descendente. 
À medida que se move através do colo, a água é continuamente reabsorvida das 
fezes, pelas paredes do intestino, para o interior dos capilares. As fezes que ficam 
no intestino grosso por um período maior perdem o excesso de água, desenvolven- 
do a chamada constipação. Ao contrário, movimentos rápidos do intestino não per- 
mitem tempo suficiente para que ocorra a reabsorção de água, causando diarreia. 
 
8. Órgãos anexos 
O aparelho digestório é considerado como um tubo, que recebe o líquido secre- 
tado por diversas glândulas, a maioria situada em suas paredes como as da boca, 
esôfago, estômago e intestinos. 
RESUMINDO 
O esfíncter anal interno – Involuntário 
O esfíncter anal externo – Voluntário 
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Algumas glândulas constituem formações bem individualizadas, localizadas nas 
proximidades do tubo, com o qual se comunicam através de ductos, que servem 
para o escoamento de seus produtos de elaboração. 
 
9. Glândulas salivares 
As glândulas salivares são divididas em 2 grandes grupos: glândulas salivares 
menores e glândulas salivares maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, sem 
gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas 
da cavidade da boca. 
Glândulas salivares menores: constituem pequenos corpúsculos ou nódulos dis- 
seminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas linguais e molares. 
Glândulas salivares maiores: são representadas por 3 pares que são as pa- 
rótidas, submandibulares e sublinguais. 
a) Glândula Parótida - a maior das três, situa-se na parte lateral da face, abaixo 
e após o pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa. 
Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial. 
b) Glândula Submandibular - é arredondada e situa-se no triângulo submandi- 
bular. É irrigada por ramos da artéria facial e lingual. Os nervos secretores 
motores derivam de fibras parassimpáticas craniais do facial; as fibras sim- 
páticas provêm do gânglio cervical superior. 
c) Glândula Sublingual - é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do 
assoalho da boca. É irrigada pelas artérias sublinguais e submentonianas. Os 
nervos derivam de maneira idêntica aos da glândula submandibular. 
 
10. Fígado 
O fígado é um órgão vital, ele produz a bile que é indispensável na digestão das gor- 
duras. Além disso, desempenha o papel de armazenar glicose, ferro, cobre e vitaminas. 
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A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, 
para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula 
biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura 
e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção. 
Outras funções do fígado são: 
1. metabolismo dos carboidratos; 
2. metabolismo dos lipídios; 
3. metabolismo das proteínas; 
4. processamento de fármacos e hormônios; 
5. excreção da bilirrubina; 
6. excreção de sais biliares; 
7. armazenagem; 
8. fagocitose; 
9. ativação da vitamina D. 
 
11. Vesícula biliar 
A vesícula Biliar situa-se na fossa da vesícula biliar no fígado. 
O Ducto Cístico liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum, formando o Ducto 
Colédoco. O ducto colédoco desce posterior à parte superior do duodeno e situa-se 
na face posterior da cabeça dopâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do 
duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal. 
 
12. Pâncreas 
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que 
entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz 
glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 
1500ml de suco pancreático. 
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O pâncreas divide-se em cabeça (aloja-se na curva do duodeno), colo, corpo 
(dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda. 
Ducto pancreático: o ducto pancreático principal começa na cauda do pân- 
creas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está intimamente 
relacionada com o ducto colédoco. 
O pâncreas tem as seguintes funções digestivas: 
• dissolver carboidrato (amilase pancreática); 
• dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase); 
• dissolver triglicerídios nos adultos (lípase pancreática); 
• dissolver ácido nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease). 
 
 
21. (CESPE/MPU/2013) Em relação aos sistemas que constituem o corpo humano, 
julgue o item a seguir. 
O sistema digestório, composto pelo trato gastrintestinal e por órgãos acessó- 
rios, é responsável pela degradação e absorção de alimentos para uso das célu- 
las, é, também, pela eliminação de resíduos sólidos. 
Certo. 
Essa questão resume as principais funções do sistema digestório que são degrada- 
ção, absorção dos alimentos e eliminação de resíduos sólidos (fezes). 
 
 
22. (IADES/2014) Acerca das secreções digestivas hepáticas e pancreáticas, assi- 
nale a alternativa incorreta. 
a) A bile tem a função de dispersar as gorduras em pequenas gotículas; com isso, 
aumenta o contato de gorduras com as enzimas digestivas. 
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b) A tripsina é secretada pelo fígado e tem a função de reduzir a acidez do quimo 
vindo do estômago, preparando o órgão para a ação das enzimas intestinais. 
c) A lípase pancreática tem a função de digerir algumas gorduras já preparadas 
pela bile. 
d) A amilase pancreática finaliza a digestão do amido, com início na amilase salivar. 
e) A nuclease é responsável por digerir os ácidos nucleicos. 
 
Letra b. 
Errada. A tripsina é secretada pelo pâncreas e não pelo fígado. As demais alterna- 
tivas estão corretas. 
 
 
Vamos esquematizar a digestão química por meio de uma tabela? 
 
 
Fonte: https://www.slideshare.net/LaraTavares/mdulo-7-e-8-sistema-digestorioalpha2015-61627313 
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Nessa tabela verificamos os órgãos produtores das enzimas, o alimento que é 
digerido pela enzima e o produto decorrente da digestão. 
 
23. (FCC/TRE-AM/2010) O intestino delgado possui três partes, sendo o segmento 
mais longo do trato gastrintestinal. Em condições fisiológicas normais 
a) a atividade peristáltica é lenta e fraca, permitindo a reabsorção eficiente de 
água e de eletrólitos. 
b) a secreção da pepsina tem a finalidade de ajudar na digestão do amido, princi- 
palmente no momento em que a mesma é secretada no duodeno. 
c) as vilosidades intestinais têm a finalidade de aumentar a área de absorção 
dos nutrientes. 
d) ocorre secreção de muco e ação das bactérias da flora local, auxiliando o térmi- 
no da clivagem do material residual. 
e) a bile não retorna ao estômago devido à cárdia, localizada entre o estômago e 
o intestino delgado. 
Letra c. 
As vilosidades aumentam a área de absorção de nutrientes. 
a) Errada. A atividade peristáltica é forte e não fraca. 
b) Errada. A pepsina digere proteína. 
d) Errada. Não é no intestino delgado que ocorre ação das bactérias da flora local 
e sim no intestino grosso. 
e) Errada. A bile é lançada no intestino delgado por meio da vesícula biliar e não 
retorna para o estômago devido a válvula piloro e não cardia. A cardia vai separar 
o estômago do esôfago. 
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Amigo(a), vamos esquematizar os tipos de digestão: mecânica (movimentos 
peristálticos) e a digestão química (sucos digestivos). 
Os movimentos peristálticos você já conhece, porém agora vou detalhar os 
sucos digestivos. 
 
Sucos Digestivos 
1. Suco gástrico 
O primeiro deles é o suco gástrico, vamos às suas características: 
• líquido incolor, produzido diariamente em torno de 2 litros; 
• constituição: enzimas digestórias e ácido clorídrico; 
• garante o meio extremamente ácido (pH = 2,0) para a ação da pepsina (en- 
zima que degrada a proteína – transforma proteína: peptídeos); 
• ação antisséptica (a acidez destrói algumas bactérias). 
A quantidade de suco gástrico produzida depende de aspectos psicológicos como a 
sensação de fome, cheiro ou visão do alimento, mecânicos como a mastigação e fatores 
hormonais, pois a gastrina é um hormônio que estimula a secreção do suco gástrico. 
 
2. Bile 
Vamos abordar o segundo suco digestivo: a bile, que é produzida pelo fígado 
e armazenada e liberada pela vesícula biliar. 
A bile é liberada no duodeno através do canal colédoco, conforme a imagem aci- 
ma. Tem a função de emulsionar lipídios, facilitando a atuação das lipases (enzimas 
que degradam os lipídios). A bile é composta pela bilirrubina, uma substância que 
é produto da degradação das hemácias que são degradadas por estarem envelhe- 
cidas, essa bilirrubina é responsável por determinar a coloração das fezes. 
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3. Suco pancreático 
O terceiro suco digestivo é o suco pancreático. Ele é produzido pelo Pâncreas. 
Rico em enzimas e com pH em torno de 9,0 (básico). Composto por Bicarbonato de 
Sódio, que neutraliza no intestino a acidez do quimo gástrico. 
 
Quando o alimento está no estômago, ele é chamado de QUIMO (nesta etapa o 
bolo alimentar está ácido). Quando está no intestino delgado, o bolo alimentar é 
chamado de QUILO. Nessa fase, intestino delgado, o bolo alimentar recebe o suco 
pancreático que é básico (pH= 9,0) tornando o bolo neutro. 
 
Ainda temos o suco entérico, também conhecido como suco intestinal, pH em 
torno de 7,0. Sua produção é estimulada pelo hormônio denominado Secretina. 
 
Resumo 
 
1. Digestão Química: quimificação 
• Ocorre no estômago. 
• pH = 2,5 (ácido). 
Glândulas mucosas: produção de muco. 
Glândulas G: produção do hormônio gastrina. 
Glândulas parietais: produção de HCl e do fator intrínseco gástrico. 
− Mecanismo de controle: hormônio gastrina. 
 
2. Digestão Química: quilificação 
• Ocorre no duodeno. 
• pH = 8,0 (básico ou alcalino). 
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• Bile: sais biliares. 
• Suco pancreático: íon bicarbonato, amilase, lipase, nucleases, tripsinogênio 
(tripsina) e quimiotripsinogênio (quimiotripsina). 
• Suco entérico: amilase, maltase, sacarase, lactase, lipase e proteases. 
− Mecanismo de controle: colecistoquinina (CCQ), secretina, enterogas- 
trona ou peptídeo inibidor gástrico. 
 
24. (CESPE/INCA/2010) Acerca da fisiologia humana, julgue o item subsequente. 
Movimentos peristálticos são típicosnão apenas do esôfago, mas também do estô- 
mago e do intestino delgado. 
Certo. 
Os movimentos peristálticos impulsionam o bolo alimentar pelo esôfago, também 
pelo estômago e intestinos. 
 
3. Sistema Nervoso 
 
Amigo (a), vamos começar o estudo do sistema nervoso. Nesse sistema estu- 
daremos a função, divisão, meninges, a classificação em sistema nervoso central, 
sistema nervoso periférico, sistema nervoso visceral, sistema nervoso somático. 
Esse é um importante capítulo para a nossa prova do CESPE! Pois é o mais cobrado. 
 
3.1. Funções do Sistema Nervoso 
 
O sistema nervoso é responsável pelo controle e coordenação das funções de 
todos os sistemas do organismo, e, ainda, ao receber estímulos aplicados à su- 
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perfície do corpo (frio, calor, dor etc.), é capaz de interpretá-los e desencadear, 
eventualmente, respostas adequadas a esses estímulos. Muitas funções do sistema 
nervoso dependem da vontade (caminhar, por exemplo, é um ato voluntário) e 
muitas outras ocorrem sem que delas tenhamos consciência (a secreção da saliva, 
por exemplo, ocorre independente de nossa vontade). 
• Obtenção de informações do meio externo e interno e transformação destas 
em estímulos. 
• Controle e coordenação das funções de todos os sistemas do organismo. 
 
Observe na imagem abaixo que cada função do nosso corpo tem correlação com 
uma parte do nosso cérebro. 
 
 
Fonte: http://imensoamor01.blogspot.com.br/2015/10/area-de-broca-e-area-de-wernicke.html 
 
 
Área de Brodmann é uma região do córtex cerebral definida com base nas suas 
estruturas e organização de suas células. Cada área tem mais de uma função, 
múltiplas áreas são usadas em cada atividade e um lado frequentemente tem 
prevalência sobre o outro. 
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Por exemplo: 
áreas 3, 1 e 2 - córtex somatossensorial primário: processa tatos, dor e proprio- 
cepção; 
área 4 - córtex motor primário: controle de diversos movimentos e respostas cenes- 
tésicas; 
área 5 e 7 - córtex de associação somatossensorial: visão espacial, uso de ferra- 
mentas, memória de trabalho; 
 
Cada número desse corresponde a uma função específica. 
 
 
 
3.2. Divisão do Sistema Nervoso 
 
Reconhecemos no sistema nervoso duas divisões: Anatômica e Funcional. 
Na anatômica, o sistema nervoso divide-se em sistema nervoso central (SNC) e 
sistema nervoso periférico (SNP). Na funcional, em sistema nervoso visceral (SNV) 
e sistema nervoso somático (SNS). 
 
Divisão do sistema nervoso com base em critérios anatômicos e funcionais: 
 
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25. (CESPE/2010) Com relação ao tecido nervoso, julgue o item a seguir. 
O tecido nervoso interliga-se formando uma complexa rede denominada sistema 
nervoso, que é dividida em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. 
Certo. 
Conforme visto no esquema acima, o sistema nervoso é dividido em central e peri- 
férico (divisão anatômica). 
 
 
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/ 
 
 
Sistema Nervoso Central 
O sistema nervoso central é uma porção de recepção de estímulos, de comando 
e desencadeador de respostas. A porção periférica está constituída pelas vias que 
conduzem os estímulos ao sistema nervoso central ou que levam até aos órgãos, 
as ordens emanadas da porção central. 
Pode-se dizer que o SNC está constituído por estruturas que se localizam no 
esqueleto axial (coluna vertebral e crânio): a medula espinhal e o encéfalo. 
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O sistema nervoso periférico compreende os nervos cranianos e espinhais, os 
gânglios e as terminações nervosas. 
O sistema nervoso somático relaciona o indivíduo com o meio externo, compre- 
endendo fibras sensitivas (aferente) exteroceptores e motoras (eferente) músculo 
estriado esquelético. 
O sistema nervoso visceral relaciona o indivíduo com o meio interno, compreen- 
dendo fibras sensitivas (aferente) e motoras (eferente) músculo liso e gânglios. A 
este último, está relacionado o sistema nervoso autônomo (SNA), ou involuntário. 
 
Cérebro 
Constitui a parte mais importante do encéfalo, localiza-se na caixa craniana; é 
o centro da consciência. As funções do cérebro normal incluem a percepção de nós 
mesmos e do ambiente ao nosso redor, controle de nossas reações em relação ao 
meio ambiente, respostas emocionais, raciocínio, julgamento e todas as nuances 
que formam a consciência, as sensações e origem dos movimentos, compreenden- 
do o telencéfalo e o diencéfalo. 
Telencéfalo 
O telencéfalo é a porção mais anterior e mais desenvolvida do cérebro; ocupa 
a maior parte da cavidade craniana e é envolvido pelas meninges, sendo o seg- 
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mento mais desenvolvido do encéfalo humano. Nele encontra-se o córtex cere- 
bral, que é uma lâmina cinzenta, de espessura variável e que constitui a superfície 
do hemisfério cerebral. 
 
Diencéfalo 
É um dos principais centros receptores de impulsos elétricos oriundos das vias 
periféricas, possui volumosos núcleos cinzentos. 
O diencéfalo é uma estrutura ímpar que só é vista na porção mais inferior de 
cérebro. Ao diencéfalo compreendem as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epi- 
tálamo e subtálamo, todas relacionadas com o III ventrículo. 
Observe a imagem abaixo para detalhe dessas áreas do cérebro que estamos 
detalhando: 
 
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/ 
 
 
Cerebelo 
Possui a função de determinar o equilíbrio do corpo e sua orientação no espaço, 
bem como a regulação dos tônus musculares e a coordenação das atividades mo- 
toras do organismo. 
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Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está separado do lobo oc- 
cipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. Do ponto de 
vista fisiológico, o cerebelo difere fundamentalmente do cérebro porque funciona 
sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo sua função exclusivamente mo- 
tora (equilíbrio e coordenação). 
 
O cerebelo tem a função de equilíbrio e coordenação. 
 
 
 
O cerebelo fica na fossa posterior. O crânio é dividido em 3 fossas: anterior mé- 
dia e posterior. 
Fonte: http://lanatomia.blogspot.com.br/2013/10/cranio-i.html 
 
 
26. (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA/2016) Com relação à anatomia humana, julgue o item 
O cerebelo está situado na fossa média do crânio. 
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Errado. 
O cerebelo fica na fossa posterior. 
 
 
Tronco Encefálico 
Parte do encéfalo que une a medula espinhal aos hemisférios cerebrais e por 
onde transitam todas as grandes vias sensitivas e motoras, ou seja, conecta

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