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REVISANDO Autor: O autor do livro de Ester é desconhecido. Sabe-se que foi um judeu familiarizado com a corte real quem registrou os acontecimentos – talvez o próprio Mardoqueu Data: Toda a trama relatada no livro de Ester aconteceu durante o reinado do Rei Xerxes: 485 a.C. Propósito: O livro de Ester tem como objetivo demonstrar a soberania de Deus; a Sua intervenção na história e o cuidado de Deus por seu povo. CURIOSIDADE Ester é um livro que em toda a sua narrativa, não menciona o nome de Deus. Entretanto, a presença de Deus é clara por todo o livro. “Que magnífico resumo do controle soberano de Deus! Ele opera entre os exércitos dos céus, nos elementos básicos, no tecido da vida diária. Ele trabalha nas pessoas como você e eu, em cada geração.” Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p. 19). São Paulo. DATA Toda a trama relatada no livro de Ester aconteceu durante o reinado de Xerxes. • 485 a.C. Xerxes assume o trono • 479 a.C. Ester se torna a Rainha do Império SIGNIFICADO DOS NOMES • Xerxes: Nome grego do rei. Conhecido também como Assuero (possível tradução em hebraico ou título dado ao monarca que estivesse no poder) • Ester: Nome persa que significa estrela. Hadassa era o seu nome no original hebraico, que significa murta (espécie de arbusto) LIVRO HISTÓRICO Ester é um livro histórico, com o objetivo de narrar ou descrever acontecimentos. AUTOR O autor do livro de Ester é desconhecido. Sabe-se que foi um judeu familiarizado com a corte real quem registrou os acontecimentos. O registro foi feito para que os judeus remanescentes do exílio soubessem da história de um dos maiores livramentos feitos por Deus no meio do seu povo. CONTEXTO • Guerras antecederam o reinado de Xerxes • Um século antes de Xerxes assumir o poder, os hebreus estiveram sob o domínio do reinado babilônico • Nabucodonosor escravizou a maior parte do povo judeu na Babilônia (2 Rs 24 e 25) • Aproximadamente 50 anos depois de serem levados cativos para a Babilônia, os primeiros exilados judeus retornaram para Jerusalém. • Havia em Susã, um grupo significativo de judeus vivendo em liberdade após o exílio. Mardoqueu e Ester faziam parte desse grupo. • Os judeus podiam ter negócios e ocupar posições no governo, como Mardoqueu por exemplo, que se tornou um oficial do rei (Et 2.21). O Rei Xerxes reinava sobre 127 províncias, desde a Índia até a Etiópia (Et 1.1). Estudiosos afirmam que ele era o homem mais poderoso da Terra. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O livro de Ester tem como objetivo demonstrar a soberania de Deus; a Sua intervenção na história e o cuidado de Deus por seu povo, além de trazer uma mulher como protagonista dessa história que tem como herói o próprio Deus. E assim como foi com Ester, Deus vai te colocar aonde Ele quer para cumprir o propósito que Ele tem para a sua vida. PROPÓSITO REVISÃO Autor: O autor do livro de Ester é desconhecido. Sabe-se que foi um judeu familiarizado com a corte real quem registrou os acontecimentos – talvez o próprio Mardoqueu. Data: Toda a trama relatada no livro de Ester aconteceu durante o reinado do Rei Xerxes: 485 a.C. Propósito: O livro de Ester tem como objetivo demonstrar a soberania de Deus; a Sua intervenção na história e o cuidado de Deus por seu povo. “ (...) e, no terceiro ano do seu reinado, deu um banquete a todos os seus nobres e seus oficiais. Estavam presentes os líderes militares da Pérsia e da Média, os príncipes e os nobres das províncias. Durante cento e oitenta dias ele mostrou a enorme riqueza de seu reino e o esplendor e a glória de sua majestade”. Ester 1.3-4 OBSERVAÇÃO Os banquetes que ele ofereceu duraram aproximadamente 6 meses porque o rei, além de apresentar toda a sua riqueza para os nobres e oficiais, também pretendia planejar uma estratégia de batalha para invadir a Grécia e obter mais riquezas, territórios e poder. CURIOSIDADE Era costume dos reis da Pérsia, ostentarem suas riquezas, usando pedras preciosas até mesmo em suas barbas. As jóias eram um indicativo de posição social para o homem persa. Inclusive nas batalhas, os soldados usavam jóias de ouro. ORNAMENTAÇÃO ● Pátio enfeitado com cortinas brancas de algodão, tapeçarias azuis e fitas vermelhas em argolas de prata fixadas a colunas de mármore. ● Sofás com armação de ouro e prata, mármore, madrepérola, dentre outras pedras preciosas. ● Taças de ouro, onde eram servidos o vinho. “Por ordem real, cada convidado tinha permissão de beber conforme desejasse, pois o rei tinha instruído todos os mordomos do palácio que os servissem à vontade. Enquanto isso, a rainha Vasti também oferecia um banquete às mulheres, no palácio do rei Xerxes”. Ester 1.8-9 “Quando, porém, os oficiais transmitiram a ordem do rei à rainha Vasti, esta se recusou a ir, de modo que o rei ficou furioso e indignado”. Ester 1.12 OFENSA AO REI E AO POVO Segundo Memucã, a rainha não havia ofendido somente ao Rei, mas, a todo o povo do Império Persa. Nesse caso, todas as mulheres iriam desprezar e desrespeitar os seus maridos, assim como a rainha Vasti fez. (v.16-18) COMPREENDENDO A HISTÓRIA Qual era o objetivo do Rei em pedir que Vasti fosse até onde ele estava com todos aqueles nobres e oficiais? ● Expor a rainha para provar controle e poder. ● Provocar inveja e cobiça nos convidados da festa. Aparentemente, era dever da esposa obedecer a seu marido, independente da circunstância, sendo essa regra, aplicável a todas as esposas do Império. Os termos usados pelos persas sugerem que o homem é o “senhor” ou “proprietário” e que as mulheres são as “dominadas” ou “possuídas.” Não era comum na cultura persa, uma mulher se apresentar diante de uma reunião pública de homens. Alguns estudiosos dizem que Vasti não estava numa condição de revolta e protesto ao não ir no banquete do rei, mas, sabendo que ele estava muito embriagado, ela disse que não compareceria, achando que posteriormente o rei recobraria o juízo e pensaria melhor naquela atitude. “O álcool obscurece a mente e pode levar à injustiça e a decisões erradas. As pessoas que ocupam posições de liderança e anestesiam a si mesmas com álcool, comprometerão seus princípios morais e éticos.” Provérbios 31.4 “O escritor sagrado nos faz respeitar a rainha Vasti em meio a seu ambiente repulsivo...qualquer que tivesse sido a ordem real que chegou a ela vinda do salão do banquete, a corajosa rainha recusou-se a obedecer. Sua beleza era só dela e do marido, não se destinava a ambições públicas diante de centenas de homens semi-embriagados.” Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.43). São Paulo. RELACIONAMENTO ABUSIVO Ainda que a saída de Vasti tenha sido necessária para que Ester entrasse em cena, não podemos ignorar que Vasti foi vítima de uma atitude abusiva, machista e humilhante do Rei. Vemos aqui um exemplo do que não se deve fazer. Qualquer abuso no relacionamento conjugal DIVERGE completamente daquilo que Deus idealizou para o casamento, seja abuso físico ou psicológico. ● Nenhum relacionamento tem o direito de sujeitar a mulher a qualquer inclinação perversa do homem. ● No modelo bíblico, o marido não obtém submissão da mulher mediante um decreto, mas, se parecendo com Cristo (Efésios 5.25). MODELO BÍBLICO ● No relacionamento conjugal, há maior responsabilidade de amor sacrificial sobre o homem do que sobre a mulher (Efésios 5. 21 a 33). “Submissão não significa que a mulher tenha que ceder aos desejos carnais do marido, como se fosse um simples fantoche. Nunca foi a intenção de Deus sujeitar a esposa às inclinações perversas do cônjuge”. Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.43). São Paulo. Em registros antigos, Vasti é mencionada novamente com o título de “rainha-mãe” durante o reinado de seu filho Artaxerxes, sucessor deAssuero (Xerxes). Então é muito provável que na ocasião do banquete, Vasti já estivesse grávida. RAINHA-MÃE Ao final do reinado de Assuero (Xerxes), Ester possivelmente já havia morrido e Vasti volta ao palácio trazida pelo seu filho, que assume o trono após seu pai. “A Mão Divina prevaleceu sempre sobre a brutalidade de Assuero, sobre a dignidade feminina de Vasti, a beleza de Ester e sua elevação ao lugar deixado por Vasti; sobre tudo isto e, ainda mais: ela colaborou para a libertação e bem estar do remanescente de Israel que continuava disperso no vasto império persa.” Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.48). São Paulo. RESUMO ● Majestoso banquete oferecido pelo rei Xerxes para demonstrar o seu poder, riquezas e exibir a rainha Vasti usando a coroa real. ● Diante da recusa da rainha em comparecer ao banquete, o rei se enfureceu e a partir de conselhos dos entendidos da lei, Xerxes destituiu Vasti do seu cargo de Rainha. “O poderoso “rei leão” da Pérsia é um caso clássico. Ele, que no começo da história, parecia tão majestoso e importante, acaba se embebedando, sente-se ameaçado pela recusa da esposa, e tem de esforçar-se para manter o controle”. Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.50). São Paulo. “Depois disso, quando cessou a indignação do rei Xerxes, ele se lembrou de Vasti, do que ela havia feito e do que ele tinha decretado contra ela.” Ester 2.1 A BUSCA PELA MOÇA MAIS BELA (v. 3-4) Cada província do Império teria um comissário responsável por trazer lindas moças ao harém da cidadela de Suzã. E sob os cuidados de Hegai, oficial responsável pelo Harém, elas deveriam receber tratamento de beleza. A moça que mais agradasse o rei, seria rainha no lugar de Vasti. CONTEXTO As virgens do Império não tinham escolha se queriam ir ou não ir ao encontro do rei. Era uma convocação. O único propósito da virgem diante de uma convocação, era servir ao rei e aguardar que ele a chamasse para o seu prazer sexual. EUNUCOS Hegai e Hege que eram os responsáveis pelo Harém, são variações do mesmo nome: eunuco. Ou seja, homens que haviam sido castrados para desempenhar funções de confiança do rei no harém de mulheres e até mesmo com a rainha. “Ora, na cidadela de Susã havia um judeu chamado Mardoqueu, da tribo de Benjamim, filho de Jair, neto de Simei e bisneto de Quis (...).” Ester 2.5 “Mardoqueu tinha uma prima chamada Hadassa, que havia sido criada por ele, por não ter pai nem mãe. Essa moça, também conhecida como Ester, era atraente e muito bonita, e Mardoqueu a havia tomado como filha quando o pai e a mãe dela morreram.” Ester 2.7 “Ester não tinha revelado a que povo pertencia nem a origem da sua família, pois Mardoqueu a havia proibido de fazê-lo. Diariamente ele caminhava de um lado para outro perto do pátio do harém, para saber como Ester estava e o que lhe estava acontecendo.” Ester 2. 10-11 TRATAMENTO DE BELEZA Ao todo, as virgens passaram por 1 ano de tratamento: 6 meses com óleo de mirra e 6 meses com perfumes e cosméticos. As mulheres encontravam com o rei num dia a tarde e voltavam para outra parte do Harém (área das concubinas) no dia seguinte pela manhã. Poderiam então encontrar o rei novamente somente se ele a chamasse pelo nome. “Ora, o rei gostou mais de Ester do que de qualquer outra mulher, e ela foi favorecida por ele e ganhou sua aprovação mais do que qualquer das outras virgens. Então ele lhe colocou uma coroa real e tornou-a rainha no lugar de Vasti.” Ester 2.17 “E o rei deu um grande banquete, o banquete de Ester, para todos os seus nobres e oficiais. Proclamou feriado em todas as províncias e distribuiu presentes por sua generosidade real” Ester 2.18 “Quer você o veja ou não, Deus está trabalhando na sua vida neste mesmo momento. Deus se especializa em mudar o que é cotidiano, transformando-o em algo que tenha significado. Deus não atua apenas nos momentos especiais, mas também nos dias rotineiros. Ele está envolvido tanto nos eventos do dia a dia como nos milagrosos.” Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.57). São Paulo. A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU (Ester 3.1-4) Hamã era o nobre com a posição política mais elevada do império. E o rei havia ordenado que diante dele, todos os oficiais do palácio deveriam se curvar e todos o faziam, com exceção de Mardoqueu, pois era Judeu. HAMÃ Hamã era descendente de inimigos antigos dos judeus: os amalequitas. Eles eram representados como nômades e cruéis, e atacaram os israelitas em sua jornada após deixarem o Egito. 1 Samuel 15 conta a história de quando o Senhor ordenou que Saul destruísse os amalequitas, mas, Saul, interessado nas ovelhas e vacas deles, deixou o rei dos amalequitas vivo e o perdoou. Dessa forma, o povo amalequita continuou existindo e perseguindo o povo de Israel. “Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava, ficou muito irado. Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.” Ester 3. 5,6 RELEMBRANDO Todos os oficiais do reino deveriam se curvar diante do nobre com a posição mais alta do Império e todos o faziam, menos Mardoqueu. O principal motivo pelo qual Mardoqueu não se curvava diante de Hamã, era porque Hamã era descendente de amalequitas - um povo inimigo dos judeus ao longo da história. “Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava, ficou muito irado. Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.” Ester 3. 5,6 Hamã aproveitou a desobediência de Mardoqueu para pedir ao rei que emitisse um decreto para exterminar um povo que ele e seus antepassados odiavam. “No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Xerxes, no mês de nisã, lançaram o pur, isto é a sorte, na presença de Hamã para escolher um dia e um mês para executar o plano, e foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar.” Ester 3.7 PURIM A palavra persa para sorte era PURIM, QUE veio a ser o nome do feriado celebrado pelos judeus quando foram livres do extermínio. UM CERTO POVO (v. 8-9) Hamã aconselha o rei a não tolerar “um certo povo” com costumes e leis próprias e emitir um decreto de destruição desse povo, saqueando os seus bens e negócios. TRANSFERÊNCIA DE AUTORIDADE “Então o rei tirou seu anel-selo do dedo, deu-o a Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, e lhe disse: “Fique com a prata e faça com o povo o que você achar melhor". Ester 3. 10-11 Ainda que Xerxes não fosse um rei temente a Deus, era ele quem ocupava aquela posição e entregou o anel real na mão de um assassino antissemita. Cartas foram escritas na língua de cada povo e entregues aos governadores das províncias, em nome do rei e selado com o seu anel (v.12). O rei estava decretando a morte da sua própria rainha sem saber. “As cartas foram enviadas por mensageiros a todas as províncias do império com a ordem de exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças, num único dia, o décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar, e de saquear os seus bens”. Ester 3.13 PRANTO ENTRE OS JUDEUS (v. 1-3) O capítulo 4 começa narrando como ficaram os judeus após terem conhecimento do decreto. Mardoqueu era um deles, que inclusive precisou ser afastado do serviço ao rei, pois não poderia entrar no palácio vestido de pano de saco. Não havia autorização para isso. “ Sempre que passava por uma séria dificuldade, tinha uma doença grave, sepultava um membro da família, ou a cidade era vítima de um grande desastre, o povonos dias de Ester usava geralmente roupas soltas, grosseiras, de cor escura, feitas de pelo de cabra, que cobriam as pessoas como um pano de saco. Além disso, pegavam cinzas que sobravam do fogo e atiravam por sobre a cabeça e o corpo, parecendo então pálidas e sujas. Outras vezes, elas até sentavam sobre um monte de cinzas já frias , como uma expressão vívida do seu sofrimento.” Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.101). São Paulo. Mardoqueu contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido e quanta prata Hamã tinha prometido depositar na tesouraria real para a destruição dos judeus. Ester 4.7 Deu-lhe também uma cópia do decreto que falava do extermínio, que tinha sido anunciado em Susã, para que ele o mostrasse a Ester e insistisse com ela para que fosse à presença do rei implorar misericórdia e interceder em favor do seu povo. Ester 4.8 ESTER SE JUSTIFICA (Ester 4.11) Quando essas informações chegaram a Ester, ela pediu que o oficial dissesse a Mardoqueu que assim como era do conhecimento de todos, existia uma lei que determinava que qualquer um que se aproximasse do rei no palácio interno sem ser chamado, seria morto, a não ser que o rei estendesse o cetro de ouro para que a vida da pessoa fosse poupada. “pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? “ Ester 4.14 PROPÓSITO O propósito de Deus para nós tem mais a ver com o outro do que com nós mesmos. O lugar onde Ele nos coloca, é com o objetivo de fazermos algo que levantará o nome Dele e não, o nosso. Por isso, podemos agir! Respaldados por Aquele que nos chamou. JEJUM E ORAÇÃO O capítulo 4 termina com grande mobilização de jejum pelo povo judeu a pedido de Ester e a sua decisão de ir até o rei, ainda que isso resultasse na sua própria morte (v.16). RELEMBRANDO Mardoqueu convoca o povo judeu de Suzã para um jejum de 3 dias e 3 noites, a pedido de Ester, pois ela pretendia ir ao palácio interno tentar uma aproximação do rei a fim de pedir o livramento do povo judeu do extermínio decretado por Hamã (Ester 3.13). "Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei". Mardoqueu retirou-se e cumpriu todas as instruções de Ester.” Ester 4. 16-17 E o rei lhe perguntou: "Que há, rainha Ester? Qual é o seu pedido? Mesmo que seja a metade do reino, lhe será dado". Respondeu Ester: "Se for do agrado do rei, venha com Hamã a um banquete que lhe preparei". Ester 5.3-4 O BANQUETE DE ESTER Ester diz que havia preparado um banquete e que gostaria que Hamã e o rei fossem ao banquete. O rei pediu que trouxessem Hamã imediatamente e eles atenderam ao pedido de Ester (Ester 5.4-5) “A petição de Ester não visa apenas a que Xerxes e Hamã compareçam ao jantar. Ao fazer esse convite, a rainha está cumprindo os padrões adequados de amabilidade do Oriente Médio, em lugar de ir, direta e apressadamente, a uma lista de pedidos. ‘Vamos jantar primeiro, e podemos falar sobre isso mais tarde.’” Goldingay, J. (2022). Histórico para todos: Esdras, Neemias e Ester. (1 a̱ edição, p.240). Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil. A SABEDORIA DE ESTER Ester age com muita sabedoria, pois uma vez que um decreto era liberado segundo a lei persa, ele era irreversível. Ester sabia que não poderia pedir de forma precipitada que o rei voltasse atrás numa deliberação, uma vez que as leis e decretos dos medos e persas são irrevogáveis. “Ester é uma ovelha no meio dos lobos; e a sua esperteza se mostra aqui. Ester aqui mostra uma prudência humilde, confiada na graça do Deus que age. A vida na Pérsia envolve prudência. Sabedoria, pensar antes de agir e de falar. É um mundo hostil. Na casa secular em que vivemos não é diferente. Devemos andar com prudência, confiando na mão de Deus”. Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.116). São Jósé dos Campos/ SP: Fiel. O SEGUNDO BANQUETE Ester não preparou somente um banquete, mas, 2 e ao aceitar o segundo convite, o rei expressa um compromisso ainda mais evidente de atender o pedido da rainha, mesmo que ele ainda não soubesse qual era. “Hamã vangloriou-se de sua grande riqueza, de seus muitos filhos e de como o rei o havia honrado e promovido acima de todos os outros nobres e oficiais. E acrescentou Hamã: "Além disso, sou o único que a rainha Ester convidou para acompanhar o rei ao banquete que ela lhe ofereceu. Ela me convidou para comparecer amanhã, junto com o rei”. Ester 5.11-12 “Não te parece desproporcional o incômodo de Hamã com Mordecai (Mardoqueu)? Você é o segundo homem mais importante do reino, mas você está preocupado com um “carinha” qualquer que insiste em não dobrar os joelhos?” Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.119). São Jósé dos Campos/ SP: Fiel. APLICAÇÃO Há uma confusão entre prestígio e identidade. O nosso valor está em quem somos (filhos de Deus – Mateus 3.17), mas o diabo sempre vai tentar distorcer isso para que o nosso valor esteja baseado num desempenho ou reputação que podemos ter diante das pessoas. Naquela noite o rei não conseguiu dormir; por isso ordenou que trouxessem o livro das crônicas do seu reinado, e que o lessem para ele. E foi lido o registro de que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos oficiais do rei que guardavam a entrada do Palácio, que haviam conspirado para assassinar o rei Xerxes.. Ester 6.1-2 “A insônia do rei, portanto, torna-se um ponto de virada crucial na história.” Goldingay, J. (2022). Histórico para todos: Esdras, Neemias e Ester. (1 a̱ edição, p.244). Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil. DOIS EXTREMOS Temos aqui dois extremos: Hamã e Mardoqueu. Um era dependente de honras e reconhecimento (Hamã), e o outro não reivindicava absolutamente nada sobre isso (Mardoqueu). Prova disso é que Mardoqueu nunca foi atrás do rei buscando recompensa por ter denunciado o plano que haviam feito para mata-lo (Ester 2.22). Mardoqueu lidou bem com o anonimato e se preocupava em ter uma conduta coerente com aquilo que ele acreditava ser o correto. Já Hamã, se preocupava em levantar o seu nome e ter se preocupava em levantar o seu nome e ter prestígio diante das pessoas e do rei. Entrando Hamã, o rei lhe perguntou: "O que se deve fazer ao homem que o rei tem o prazer de honrar? " E Hamã pensou consigo: "A quem o rei teria prazer de honrar, senão a mim? " Por isso respondeu ao rei: "Ao homem que o rei tem prazer de honrar, ordena que tragam um manto do próprio rei e um cavalo que o rei montou, e que leve o brasão do rei na cabeça. Ester 6.6-8 “Em seguida, sejam o manto e o cavalo confiados a alguns dos príncipes mais nobres do rei, e ponham eles o manto sobre o homem que o rei deseja honrar e o conduzam sobre o cavalo pelas ruas da cidade, proclamando diante dele: ‘Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar! ’” Ester 6.9 Hamã fala tudo isso sem ter noção que o resultado dessa conversa dele com o rei, teria um desdobramento totalmente oposto aos planos que ele tinha em mente sobre Mardoqueu. “O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer.” Provérbios 21.1 “Visto que Mardoqueu, diante de quem começou a sua queda, é de origem judaica, você não terá condições de enfrentá-lo. Sem dúvida, você ficará arruinado.” Ester 6.13 O POVO DE DEUS Os amigos e a esposa de Hamã sabiam que ele corria um grande risco ao enfrentar um judeu a quem o rei admirava, e isso se deve principalmente ao fato de os judeusserem o povo de Deus. Eles odiavam os judeus, mas, temiam os judeus e o “seu Deus”. RELEMBRANDO Finalizamos o capítulo 6 com o pedido do rei Xerxes para que Hamã providenciasse uma cerimônia de honra a Mardoqueu por ele ter livrado o rei da morte quando os guardas do palácio haviam planejado matar o rei. Hamã então, ao ouvir aquele pedido do rei, é tomado de aflição profunda pelo fato de Mardoqueu ser alguém que ele odiava e desejava se vingar. “Visto que Mardoqueu, diante de quem começou a sua queda, é de origem judaica, você não terá condições de enfrentá-lo. Sem dúvida, você ficará arruinado. E, enquanto ainda conversavam, chegaram os oficiais do rei e, às pressas, levaram Hamã para o banquete que Ester havia preparado.” Ester 6.13-14 "O silêncio já fora adequado, mas agora não era mais. Ficamos imaginando se o coração de Ester pulsava fortemente, ao pensar que o futuro da nação dependia das palavras que pronunciaria e da resposta de seu marido, o rei.” Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.160). São Paulo. O PEDIDO DE ESTER “Então a rainha Ester respondeu: Se posso contar com o favor do rei, e se isto lhe agrada, poupe a minha vida e a vida do meu povo; este é o meu pedido e o meu desejo. Pois eu e meu povo fomos vendidos para destruição, morte e aniquilação. Se apenas tivéssemos sido vendidos como escravos e escravas, eu teria ficado em silêncio, porque nenhuma aflição como essa justificaria perturbar o rei". Ester 7.3-4 O REI HAVIA ESQUECIDO? O rei provavelmente autorizou aquele decreto de destruição sem prestar atenção no que realmente estava acontecendo, acreditando que Hamã, por ser muito fiel ao rei, sabia o que estava fazendo e não precisava ser supervisionado em seu trabalho. “E voltando o rei do jardim do palácio ao salão do banquete, viu Hamã caído sobre o assento onde Ester estava reclinada. E então exclamou: Chegaria ele ao cúmulo de violentar a rainha na minha presença e em minha própria casa? Mal o rei terminou de dizer isso, alguns oficiais cobriram o rosto de Hamã”. Ester 7.8 HAMÃ É ENFORCADO Hamã foi enforcado na forca que que ele havia preparado para Mardoqueu; a forca de 20 metros de altura. E o texto vai dizer que após a morte de Hamã, a ira do rei se acalmou (Ester 7.10). “Ester, a nossa heroína, é um belíssimo modelo a ser seguido e a sua história merece realmente ser lembrada. Qual será, porém o melhor foco? O próprio Deus. Como ele opera com perfeição, com quanta soberania controla e quão notavelmente muda a aparência das coisas, no momento em que intervém!” Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.167). São Paulo. “Naquele mesmo dia, o rei Xerxes deu à rainha Ester todos os bens de Hamã, o inimigo dos judeus. E Mardoqueu foi trazido à presença do rei, pois Ester lhe dissera que este era seu parente. O rei tirou seu anel-selo, que havia tomado de Hamã, e o deu a Mardoqueu; e Ester o nomeou para administrar os bens de Hamã.” Ester 8.1-2 “A lei dos medos e persas não podia realmente ser mudada. A lei escrita por Hamã teria de continuar nos registros. Mas, em vista de o coração do rei ter-se abrandado diante das súplicas de Ester, ele tomou uma providência pela qual a lei não seria mais aplicada, ou pelo menos seria neutralizada. Os judeus poderiam proteger-se”. Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.178). São Paulo. “Escrevam agora outro decreto em nome do rei, em favor dos judeus, como melhor lhes parecer, e selem-no com o anel-selo do rei, pois nenhum documento escrito em nome do rei e selado com o seu anel pode ser revogado.“ Ester 8.8 O SEGUNDO DECRETO A história e a condição em que os judeus se encontravam, mudou completamente, pois apesar de o primeiro decreto não poder ser cancelado, um segundo decreto anularia os efeitos trágicos do primeiro. “O decreto do rei concedia aos judeus de cada cidade o direito de reunir-se e de proteger-se, de destruir, matar e aniquilar qualquer força armada de qualquer povo ou província que os ameaçasse, a eles, suas mulheres e seus filhos, e de saquear os bens dos seus inimigos. O decreto entrou em vigor nas províncias do rei Xerxes no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar”. Ester 8.11-12 MARDOQUEU TROCA AS SUAS VESTES Quando esse novo decreto foi publicado na cidadela de Suzã, Mardoqueu se vestiu de vestes reais em azul e branco, uma coroa de ouro e um manto púrpura de linho fino (Ester 8.15). É muito comum encontrarmos nos textos bíblicos esse padrão - da humilhação, no tempo determinado por Deus, sendo transformada em exaltação e celebração, quando o Senhor intervém. “Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres. Senhor, restaura-nos, assim como enches o leito dos ribeiros no deserto. Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes.” Salmos 126. 3-6 “Felicidade, alegria, regozijo e honra. Lá no capítulo 4 houve luto, jejum, choro e lamentação. Mas agora o Senhor está agindo em nosso favor, e quando o Senhor restaurou a nossa sorte, ficamos como quem sonha. Se antes a cidade estava em confusão, agora ela está feliz”. Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.167). São Jósé dos Campos/ SP: Fiel. MUITOS SE TORNARAM JUDEUS Havia mudanças profundas acontecendo no meio da política do Império, gerando falsas conversões. Ou seja, como o apoio e proteção aos judeus haviam se fortalecido e pelo fato de a rainha ser judia, existia então um movimento de adesão à religião e à cultura judaica. Apenas poucos grupos de pessoas viviam experiências genuínas de conversão. RELEMBRANDO “Felicidade, alegria, regozijo e honra. Lá no capítulo 4 houve luto, jejum, choro e lamentação. Mas agora o Senhor está agindo em nosso favor, e quando o Senhor restaurou a nossa sorte, ficamos como quem sonha. Se antes a cidade estava em confusão, agora ela está feliz.” Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.167). São Jósé dos Campos/ SP: Fiel. Havia um novo decreto e os judeus estavam em festa pois agora eles poderiam se defender de qualquer ataque que sofressem do inimigo! Era como dar aos prisioneiros de um campo de concentração, direitos, assim como cortar as cercas de arame farpado e alimentá-los. Agora, os judeus encontravam-se em posição de domínio e não mais, de humilhação. Eles eram temidos pelos povos. “E todos os nobres das províncias, os sátrapas, os governadores e os administradores do rei apoiaram os judeus, porque o medo que tinham de Mardoqueu havia se apoderado deles. Mardoqueu era influente no palácio; sua fama espalhou-se pelas províncias, e ele se tornava cada vez mais poderoso.” Ester 9.3-4 A DEFESA DOS JUDEUS 1- Eles não se apossavam dos bens de nenhum inimigo após matá-los. Embora por lei eles pudessem fazer isso, não eram oportunistas; 2- Os judeus só matavam aqueles que desejavam matá-los. “Respondeu Ester: "Se for do agrado do rei, que os judeus de Susã tenham autorização para executar também amanhã o decreto de hoje, para que os corpos dos dez filhos de Hamã sejam pendurados na forca." Ester 9.13 A EXPOSIÇÃO DOS CORPOS 1- Trata-se de uma exposição pública desses corpos como um ato de vergonha - uma prática comum em regiões do mundo antigo; 2- Ester pretendia anunciar publicamente que o que Hamã arquitetou contra os judeus, jamais seria permitido novamente; 3- Ester queria desencorajar o ataque aos judeus, mostrando que eles realmente estavam se defendendo. O MASSACRE A essa altura, o número de mortos pelos judeus no Império já chegava a quase 76.000 homens, podendo ter exageros na contagem. O objetivo do autor ao exporesses números, é para evidenciar o livramento que o povo judeu experimentou, pois mesmo 76.000 homens em ataque, não obtiveram vitória sobre eles. TEMPO DE FESTA “Por isso os judeus que vivem em vilas e povoados comemoram o décimo quarto dia do mês de adar como um dia de festa e de alegria, um dia de troca de presentes. (...) pois nesses dias os judeus livraram-se dos seus inimigos, e nesse mês a sua tristeza tornou-se em alegria, e o seu pranto, num dia de festa. Escreveu-lhes dizendo que comemorassem aquelas datas como dias de festa e de alegria, de troca de presentes e de ofertas aos pobres.” Ester 9.19 e 22 PURIM Esses dias de celebração foram chamados de Purim, que antes significava sorte para a ruína e destruição. Mas agora, significava: Festa, troca de presentes e auxílio aos pobres - não só da comunidade judaica, mas, de todo o Império. “Esses dias seriam lembrados e comemorados em cada família de cada geração, em cada província e em cada cidade, e jamais deveriam deixar de ser comemorados pelos judeus. E os seus descendentes jamais deveriam esquecer-se de tais dias”. Ester 9.28 O PURIM ATUALMENTE É muito possível que o carnaval romano do século 15 tenha influenciando os judeus pelo mundo, que se apropriaram de alguns costumes, como, se fantasiar e beber muito. A bebida alcóolica não é só liberada, mas, incentivada durante o Purim. Entretanto, há ainda boas tradições entre os judeus nesses dias de festa, como, ler a Megillah (o livro de Ester), vaiando Hamã toda vez que seu nome é mencionado. “Por mais que se considere a narrativa de Ester como um relato histórico, (...) ao ouvirmos a sua leitura na sinagoga, durante o Purim, sabemos que é, de fato, uma história verídica. Ao ler a história, o leitor revive a sua verdade e a sua realidade. O leitor não necessita de muita imaginação para sentir a ansiedade que tomou conta dos judeus na Pérsia quando eles souberam da ameaça de Hamã à vida deles e se unir ao júbilo de seu livramento.” Goldingay, J. (2022). Histórico para todos: Esdras, Neemias e Ester. (1 a̱ edição, p.260). Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil. É muito comum nas comunidades judaicas durante o Purim, as crianças participarem. Então, há peças de teatro, onde Hamã é representado com aparência macabra e demoníaca. A troca de presentes também se mantém, inclusive são realizados eventos de arrecadação de fundos para os necessitados em várias sinagogas espalhadas pelo mundo. A VITÓRIA DA CRUZ “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.” Colossenses 2. 13-15 O livro de Ester encerra no capítulo 10, um capítulo de apenas 3 versículos que vão confirmar ainda mais a grandeza e relevância de Mardoqueu no Império Medo-Persa; o fato de ele ser o segundo na hierarquia depois do rei, um homem amado e muito importante no Império e que trabalhava pelo bem estar do seu povo. “No livro de Ester, uma figura real toma para si a luta do seu povo, encara perigo de morte em favor deles, e por causa de sua fidelidade traz salvação para o seu povo. Como resultado, o povo é cheio de alegria e celebra sua vitória sobre o mal e a morte com grande festa.” Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.191 e 192). São Jósé dos Campos/ SP: Fiel.
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