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REVISANDO
Autor: O autor do livro de Ester é desconhecido. Sabe-se que 
foi um judeu familiarizado com a corte real quem registrou os 
acontecimentos – talvez o próprio Mardoqueu
Data: Toda a trama relatada no livro de Ester aconteceu durante 
o reinado do Rei Xerxes: 485 a.C.
Propósito: O livro de Ester tem como objetivo demonstrar a 
soberania de Deus; a Sua intervenção na história e o cuidado 
de Deus por seu povo.
CURIOSIDADE
Ester é um livro que em toda a sua narrativa, não 
menciona o nome de Deus. Entretanto, a presença de 
Deus é clara por todo o livro.
“Que magnífico resumo do controle soberano de 
Deus! Ele opera entre os exércitos dos céus, nos 
elementos básicos, no tecido da vida diária. Ele 
trabalha nas pessoas como você e eu, em cada 
geração.”
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p. 19). São Paulo.
DATA
Toda a trama relatada no livro de Ester aconteceu 
durante o reinado de Xerxes.
• 485 a.C. Xerxes assume o trono
• 479 a.C. Ester se torna a Rainha do Império
SIGNIFICADO DOS NOMES
• Xerxes: Nome grego do rei. Conhecido também 
como Assuero (possível tradução em hebraico ou 
título dado ao monarca que estivesse no poder)
• Ester: Nome persa que significa estrela. Hadassa 
era o seu nome no original hebraico, que significa 
murta (espécie de arbusto)
LIVRO HISTÓRICO
Ester é um livro histórico, com o objetivo de narrar ou 
descrever acontecimentos. 
AUTOR
O autor do livro de Ester é desconhecido. Sabe-se que 
foi um judeu familiarizado com a corte real quem 
registrou os acontecimentos. O registro foi feito para 
que os judeus remanescentes do exílio soubessem da 
história de um dos maiores livramentos feitos por 
Deus no meio do seu povo.
CONTEXTO
• Guerras antecederam o reinado de Xerxes
• Um século antes de Xerxes assumir o poder, os 
hebreus estiveram sob o domínio do reinado 
babilônico
• Nabucodonosor escravizou a maior parte do povo 
judeu na Babilônia (2 Rs 24 e 25)
• Aproximadamente 50 anos depois de serem levados 
cativos para a Babilônia, os primeiros exilados 
judeus retornaram para Jerusalém.
• Havia em Susã, um grupo significativo de judeus 
vivendo em liberdade após o exílio. Mardoqueu e 
Ester faziam parte desse grupo.
• Os judeus podiam ter negócios e ocupar posições 
no governo, como Mardoqueu por exemplo, que se 
tornou um oficial do rei (Et 2.21).
O Rei Xerxes reinava sobre 127 províncias, desde a 
Índia até a Etiópia (Et 1.1). Estudiosos afirmam que 
ele era o homem mais poderoso da Terra.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
O livro de Ester tem como objetivo demonstrar a 
soberania de Deus; a Sua intervenção na história e o 
cuidado de Deus por seu povo, além de trazer uma 
mulher como protagonista dessa história que tem 
como herói o próprio Deus. E assim como foi com 
Ester, Deus vai te colocar aonde Ele quer para 
cumprir o propósito que Ele tem para a sua vida.
PROPÓSITO
REVISÃO
Autor: O autor do livro de Ester é desconhecido. Sabe-se que 
foi um judeu familiarizado com a corte real quem registrou os 
acontecimentos – talvez o próprio Mardoqueu.
Data: Toda a trama relatada no livro de Ester aconteceu durante 
o reinado do Rei Xerxes: 485 a.C.
Propósito: O livro de Ester tem como objetivo demonstrar a 
soberania de Deus; a Sua intervenção na história e o cuidado 
de Deus por seu povo.
“ (...) e, no terceiro ano do seu reinado, deu um banquete a 
todos os seus nobres e seus oficiais. Estavam presentes os 
líderes militares da Pérsia e da Média, os príncipes e os 
nobres das províncias.
Durante cento e oitenta dias ele mostrou a enorme riqueza de 
seu reino e o esplendor e a glória de sua majestade”.
Ester 1.3-4
OBSERVAÇÃO
Os banquetes que ele ofereceu duraram aproximadamente 
6 meses porque o rei, além de apresentar toda a sua riqueza 
para os nobres e oficiais, também pretendia planejar uma 
estratégia de batalha para invadir a Grécia e obter mais 
riquezas, territórios e poder.
CURIOSIDADE
Era costume dos reis da Pérsia, ostentarem suas riquezas, 
usando pedras preciosas até mesmo em suas barbas. As jóias 
eram um indicativo de posição social para o homem persa. 
Inclusive nas batalhas, os soldados usavam jóias de ouro.
ORNAMENTAÇÃO
● Pátio enfeitado com cortinas brancas de algodão, tapeçarias 
azuis e fitas vermelhas em argolas de prata fixadas a colunas 
de mármore.
● Sofás com armação de ouro e prata, mármore, madrepérola, 
dentre outras pedras preciosas.
● Taças de ouro, onde eram servidos o vinho.
“Por ordem real, cada convidado tinha permissão de beber 
conforme desejasse, pois o rei tinha instruído todos os 
mordomos do palácio que os servissem à vontade. 
Enquanto isso, a rainha Vasti também oferecia um banquete 
às mulheres, no palácio do rei Xerxes”.
Ester 1.8-9
“Quando, porém, os oficiais transmitiram a ordem do rei à 
rainha Vasti, esta se recusou a ir, de modo que o rei ficou 
furioso e indignado”.
Ester 1.12
OFENSA AO REI E AO POVO
Segundo Memucã, a rainha não havia ofendido somente ao 
Rei, mas, a todo o povo do Império Persa. Nesse caso, todas 
as mulheres iriam desprezar e desrespeitar os seus maridos, 
assim como a rainha Vasti fez. (v.16-18)
COMPREENDENDO A HISTÓRIA
Qual era o objetivo do Rei em pedir que Vasti fosse até onde 
ele estava com todos aqueles nobres e oficiais?
● Expor a rainha para provar controle e poder.
● Provocar inveja e cobiça nos convidados da festa.
Aparentemente, era dever da esposa obedecer a seu marido, 
independente da circunstância, sendo essa regra, aplicável a 
todas as esposas do Império. Os termos usados pelos persas 
sugerem que o homem é o “senhor” ou “proprietário” e que 
as mulheres são as “dominadas” ou “possuídas.” 
Não era comum na cultura persa, uma mulher se apresentar 
diante de uma reunião pública de homens. Alguns estudiosos 
dizem que Vasti não estava numa condição de revolta e 
protesto ao não ir no banquete do rei, mas, sabendo que ele 
estava muito embriagado, ela disse que não compareceria, 
achando que posteriormente o rei recobraria o juízo e 
pensaria melhor naquela atitude. 
“O álcool obscurece a mente e pode levar à injustiça e a 
decisões erradas. As pessoas que ocupam posições de 
liderança e anestesiam a si mesmas com álcool, 
comprometerão seus princípios morais e éticos.”
Provérbios 31.4
“O escritor sagrado nos faz respeitar a rainha Vasti em meio a 
seu ambiente repulsivo...qualquer que tivesse sido a ordem 
real que chegou a ela vinda do salão do banquete, a corajosa 
rainha recusou-se a obedecer. Sua beleza era só dela e do 
marido, não se destinava a ambições públicas diante de 
centenas de homens semi-embriagados.”
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.43). São Paulo.
RELACIONAMENTO ABUSIVO
Ainda que a saída de Vasti tenha sido necessária para que 
Ester entrasse em cena, não podemos ignorar que Vasti foi 
vítima de uma atitude abusiva, machista e humilhante do Rei. 
Vemos aqui um exemplo do que não se deve fazer. Qualquer 
abuso no relacionamento conjugal DIVERGE completamente 
daquilo que Deus idealizou para o casamento, seja abuso 
físico ou psicológico.
● Nenhum relacionamento tem o direito de sujeitar a 
mulher a qualquer inclinação perversa do homem.
● No modelo bíblico, o marido não obtém submissão da 
mulher mediante um decreto, mas, se parecendo com 
Cristo (Efésios 5.25).
MODELO BÍBLICO
● No relacionamento conjugal, há maior responsabilidade de 
amor sacrificial sobre o homem do que sobre a mulher (Efésios 
5. 21 a 33).
“Submissão não significa que a mulher tenha que ceder aos 
desejos carnais do marido, como se fosse um simples 
fantoche. Nunca foi a intenção de Deus sujeitar a esposa às 
inclinações perversas do cônjuge”.
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.43). São Paulo.
Em registros antigos, Vasti é mencionada novamente com o 
título de “rainha-mãe” durante o reinado de seu filho 
Artaxerxes, sucessor deAssuero (Xerxes). Então é muito 
provável que na ocasião do banquete, Vasti já estivesse 
grávida.
RAINHA-MÃE
Ao final do reinado de Assuero (Xerxes), Ester 
possivelmente já havia morrido e Vasti volta ao palácio 
trazida pelo seu filho, que assume o trono após seu pai. 
“A Mão Divina prevaleceu sempre sobre a brutalidade de 
Assuero, sobre a dignidade feminina de Vasti, a beleza de 
Ester e sua elevação ao lugar deixado por Vasti; sobre tudo 
isto e, ainda mais: ela colaborou para a libertação e bem 
estar do remanescente de Israel que continuava disperso no 
vasto império persa.”
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.48). São Paulo.
RESUMO
● Majestoso banquete oferecido pelo rei Xerxes para 
demonstrar o seu poder, riquezas e exibir a rainha Vasti 
usando a coroa real.
● Diante da recusa da rainha em comparecer ao banquete, o 
rei se enfureceu e a partir de conselhos dos entendidos da 
lei, Xerxes destituiu Vasti do seu cargo de Rainha.
“O poderoso “rei leão” da Pérsia é um caso clássico. Ele, que no 
começo da história, parecia tão majestoso e importante, acaba 
se embebedando, sente-se ameaçado pela recusa da esposa, e 
tem de esforçar-se para manter o controle”.
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.50). São Paulo.
“Depois disso, quando cessou a indignação do rei Xerxes, ele 
se lembrou de Vasti, do que ela havia feito e do que ele tinha 
decretado contra ela.”
Ester 2.1
A BUSCA PELA MOÇA MAIS BELA (v. 3-4)
Cada província do Império teria um comissário responsável 
por trazer lindas moças ao harém da cidadela de Suzã. E sob 
os cuidados de Hegai, oficial responsável pelo Harém, elas 
deveriam receber tratamento de beleza. A moça que mais 
agradasse o rei, seria rainha no lugar de Vasti.
CONTEXTO
As virgens do Império não tinham escolha se queriam ir ou 
não ir ao encontro do rei. Era uma convocação.
O único propósito da virgem diante de uma convocação, era 
servir ao rei e aguardar que ele a chamasse para o seu 
prazer sexual. 
EUNUCOS
Hegai e Hege que eram os responsáveis pelo Harém, são 
variações do mesmo nome: eunuco. Ou seja, homens que 
haviam sido castrados para desempenhar funções de 
confiança do rei no harém de mulheres e até mesmo com a 
rainha.
“Ora, na cidadela de Susã havia um judeu chamado 
Mardoqueu, da tribo de Benjamim, filho de Jair, neto de Simei 
e bisneto de Quis (...).”
Ester 2.5
“Mardoqueu tinha uma prima chamada Hadassa, que havia 
sido criada por ele, por não ter pai nem mãe. Essa moça, 
também conhecida como Ester, era atraente e muito bonita, e 
Mardoqueu a havia tomado como filha quando o pai e a mãe 
dela morreram.”
Ester 2.7
“Ester não tinha revelado a que povo pertencia nem a origem 
da sua família, pois Mardoqueu a havia proibido de fazê-lo.
Diariamente ele caminhava de um lado para outro perto do 
pátio do harém, para saber como Ester estava e o que lhe 
estava acontecendo.”
Ester 2. 10-11
TRATAMENTO DE BELEZA
Ao todo, as virgens passaram por 1 ano de tratamento: 6 
meses com óleo de mirra e 6 meses com perfumes e 
cosméticos.
As mulheres encontravam com o rei num dia a tarde e 
voltavam para outra parte do Harém (área das concubinas) 
no dia seguinte pela manhã. Poderiam então encontrar o rei 
novamente somente se ele a chamasse pelo nome.
“Ora, o rei gostou mais de Ester do que de qualquer outra 
mulher, e ela foi favorecida por ele e ganhou sua aprovação 
mais do que qualquer das outras virgens. Então ele lhe 
colocou uma coroa real e tornou-a rainha no lugar de Vasti.”
Ester 2.17
“E o rei deu um grande banquete, o banquete de Ester, para 
todos os seus nobres e oficiais. Proclamou feriado em todas 
as províncias e distribuiu presentes por sua generosidade 
real”
Ester 2.18
“Quer você o veja ou não, Deus está trabalhando na sua vida 
neste mesmo momento. Deus se especializa em mudar o que 
é cotidiano, transformando-o em algo que tenha significado. 
Deus não atua apenas nos momentos especiais, mas também 
nos dias rotineiros. Ele está envolvido tanto nos eventos do 
dia a dia como nos milagrosos.” 
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.57). São Paulo.
A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU (Ester 3.1-4)
Hamã era o nobre com a posição política mais elevada do 
império. E o rei havia ordenado que diante dele, todos os 
oficiais do palácio deveriam se curvar e todos o faziam, com 
exceção de Mardoqueu, pois era Judeu. 
HAMÃ
Hamã era descendente de inimigos antigos dos judeus: os 
amalequitas. Eles eram representados como nômades e 
cruéis, e atacaram os israelitas em sua jornada após deixarem 
o Egito.
1 Samuel 15 conta a história de quando o Senhor ordenou 
que Saul destruísse os amalequitas, mas, Saul, interessado 
nas ovelhas e vacas deles, deixou o rei dos amalequitas vivo e 
o perdoou. Dessa forma, o povo amalequita continuou 
existindo e perseguindo o povo de Israel. 
“Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se 
prostrava, ficou muito irado.
Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou 
que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma 
forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, 
em todo o império de Xerxes.”
Ester 3. 5,6
RELEMBRANDO
Todos os oficiais do reino deveriam se curvar diante do nobre com 
a posição mais alta do Império e todos o faziam, menos 
Mardoqueu. O principal motivo pelo qual Mardoqueu não se 
curvava diante de Hamã, era porque Hamã era descendente de 
amalequitas - um povo inimigo dos judeus ao longo da história. 
“Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se 
prostrava, ficou muito irado. Contudo, sabendo quem era o povo 
de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, 
Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo 
de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.”
Ester 3. 5,6
Hamã aproveitou a desobediência de Mardoqueu para pedir ao 
rei que emitisse um decreto para exterminar um povo que ele e 
seus antepassados odiavam.
“No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei 
Xerxes, no mês de nisã, lançaram o pur, isto é a sorte, na 
presença de Hamã para escolher um dia e um mês para executar 
o plano, e foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar.”
Ester 3.7
PURIM
A palavra persa para sorte era PURIM, QUE veio a ser o nome do 
feriado celebrado pelos judeus quando foram livres do 
extermínio. 
UM CERTO POVO (v. 8-9)
Hamã aconselha o rei a não tolerar “um certo povo” com 
costumes e leis próprias e emitir um decreto de destruição 
desse povo, saqueando os seus bens e negócios.
TRANSFERÊNCIA DE AUTORIDADE
“Então o rei tirou seu anel-selo do dedo, deu-o a Hamã, o 
inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, 
e lhe disse: “Fique com a prata e faça com o povo o que você 
achar melhor".
Ester 3. 10-11
Ainda que Xerxes não fosse um rei temente a Deus, era ele 
quem ocupava aquela posição e entregou o anel real na mão de 
um assassino antissemita. Cartas foram escritas na língua de 
cada povo e entregues aos governadores das províncias, em 
nome do rei e selado com o seu anel (v.12). O rei estava 
decretando a morte da sua própria rainha sem saber.
“As cartas foram enviadas por mensageiros a todas as províncias 
do império com a ordem de exterminar e aniquilar 
completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e 
crianças, num único dia, o décimo terceiro dia do décimo 
segundo mês, o mês de adar, e de saquear os seus bens”.
Ester 3.13
PRANTO ENTRE OS JUDEUS (v. 1-3)
O capítulo 4 começa narrando como ficaram os judeus após 
terem conhecimento do decreto. Mardoqueu era um deles, que 
inclusive precisou ser afastado do serviço ao rei, pois não 
poderia entrar no palácio vestido de pano de saco. Não havia 
autorização para isso. 
“ Sempre que passava por uma séria dificuldade, tinha uma 
doença grave, sepultava um membro da família, ou a cidade era 
vítima de um grande desastre, o povonos dias de Ester usava 
geralmente roupas soltas, grosseiras, de cor escura, feitas de 
pelo de cabra, que cobriam as pessoas como um pano de saco.
Além disso, pegavam cinzas que sobravam do fogo e atiravam 
por sobre a cabeça e o corpo, parecendo então pálidas e sujas. 
Outras vezes, elas até sentavam sobre um monte de cinzas já 
frias , como uma expressão vívida do seu sofrimento.”
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.101). São Paulo.
Mardoqueu contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido e quanta 
prata Hamã tinha prometido depositar na tesouraria real para a 
destruição dos judeus.
Ester 4.7
Deu-lhe também uma cópia do decreto que falava do extermínio, 
que tinha sido anunciado em Susã, para que ele o mostrasse a 
Ester e insistisse com ela para que fosse à presença do rei 
implorar misericórdia e interceder em favor do seu povo.
Ester 4.8
ESTER SE JUSTIFICA (Ester 4.11)
Quando essas informações chegaram a Ester, ela pediu que o 
oficial dissesse a Mardoqueu que assim como era do 
conhecimento de todos, existia uma lei que determinava que 
qualquer um que se aproximasse do rei no palácio interno sem 
ser chamado, seria morto, a não ser que o rei estendesse o 
cetro de ouro para que a vida da pessoa fosse poupada. 
“pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento 
surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de 
seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como 
este que você chegou à posição de rainha? “
Ester 4.14
PROPÓSITO
O propósito de Deus para nós tem mais a ver com o outro do 
que com nós mesmos. O lugar onde Ele nos coloca, é com o 
objetivo de fazermos algo que levantará o nome Dele e não, o 
nosso. Por isso, podemos agir! Respaldados por Aquele que 
nos chamou. 
JEJUM E ORAÇÃO
O capítulo 4 termina com grande mobilização de jejum pelo 
povo judeu a pedido de Ester e a sua decisão de ir até o rei, 
ainda que isso resultasse na sua própria morte (v.16).
RELEMBRANDO
Mardoqueu convoca o povo judeu de Suzã para um jejum de 3 
dias e 3 noites, a pedido de Ester, pois ela pretendia ir ao palácio 
interno tentar uma aproximação do rei a fim de pedir o 
livramento do povo judeu do extermínio decretado por Hamã 
(Ester 3.13). 
"Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu 
favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu 
e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, 
ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei".
Mardoqueu retirou-se e cumpriu todas as instruções de Ester.”
Ester 4. 16-17
E o rei lhe perguntou: "Que há, rainha Ester? Qual é o seu 
pedido? Mesmo que seja a metade do reino, lhe será dado".
Respondeu Ester: "Se for do agrado do rei, venha com Hamã a 
um banquete que lhe preparei".
Ester 5.3-4
O BANQUETE DE ESTER
Ester diz que havia preparado um banquete e que gostaria que 
Hamã e o rei fossem ao banquete. O rei pediu que trouxessem 
Hamã imediatamente e eles atenderam ao pedido de Ester 
(Ester 5.4-5)
“A petição de Ester não visa apenas a que Xerxes e Hamã 
compareçam ao jantar. Ao fazer esse convite, a rainha está 
cumprindo os padrões adequados de amabilidade do Oriente 
Médio, em lugar de ir, direta e apressadamente, a uma lista de 
pedidos. ‘Vamos jantar primeiro, e podemos falar sobre isso mais 
tarde.’”
Goldingay, J. (2022). Histórico para todos: Esdras, Neemias e Ester. (1 a̱ edição, p.240). Rio de Janeiro: 
Thomas Nelson Brasil.
A SABEDORIA DE ESTER
Ester age com muita sabedoria, pois uma vez que um decreto 
era liberado segundo a lei persa, ele era irreversível. Ester sabia 
que não poderia pedir de forma precipitada que o rei voltasse 
atrás numa deliberação, uma vez que as leis e decretos dos 
medos e persas são irrevogáveis.
“Ester é uma ovelha no meio dos lobos; e a sua esperteza se 
mostra aqui. Ester aqui mostra uma prudência humilde, 
confiada na graça do Deus que age. A vida na Pérsia envolve 
prudência. Sabedoria, pensar antes de agir e de falar. É um 
mundo hostil. Na casa secular em que vivemos não é diferente. 
Devemos andar com prudência, confiando na mão de Deus”. 
Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.116). São 
Jósé dos Campos/ SP: Fiel.
O SEGUNDO BANQUETE
Ester não preparou somente um banquete, mas, 2 e ao aceitar o 
segundo convite, o rei expressa um compromisso ainda mais 
evidente de atender o pedido da rainha, mesmo que ele ainda 
não soubesse qual era. 
“Hamã vangloriou-se de sua grande riqueza, de seus muitos 
filhos e de como o rei o havia honrado e promovido acima de 
todos os outros nobres e oficiais. E acrescentou Hamã: "Além 
disso, sou o único que a rainha Ester convidou para acompanhar 
o rei ao banquete que ela lhe ofereceu. Ela me convidou para 
comparecer amanhã, junto com o rei”.
Ester 5.11-12
“Não te parece desproporcional o incômodo de Hamã com 
Mordecai (Mardoqueu)? Você é o segundo homem mais 
importante do reino, mas você está preocupado com um 
“carinha” qualquer que insiste em não dobrar os joelhos?”
Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.119). São 
Jósé dos Campos/ SP: Fiel.
APLICAÇÃO
Há uma confusão entre prestígio e identidade. O nosso valor 
está em quem somos (filhos de Deus – Mateus 3.17), mas o 
diabo sempre vai tentar distorcer isso para que o nosso valor 
esteja baseado num desempenho ou reputação que podemos 
ter diante das pessoas. 
Naquela noite o rei não conseguiu dormir; por isso ordenou que 
trouxessem o livro das crônicas do seu reinado, e que o lessem 
para ele. E foi lido o registro de que Mardoqueu tinha 
denunciado Bigtã e Teres, dois dos oficiais do rei que guardavam 
a entrada do Palácio, que haviam conspirado para assassinar o 
rei Xerxes..
Ester 6.1-2
“A insônia do rei, portanto, torna-se um ponto de virada crucial 
na história.”
Goldingay, J. (2022). Histórico para todos: Esdras, Neemias e Ester. (1 a̱ edição, p.244). Rio de Janeiro: 
Thomas Nelson Brasil.
DOIS EXTREMOS
Temos aqui dois extremos: Hamã e Mardoqueu. Um era 
dependente de honras e reconhecimento (Hamã), e o outro 
não reivindicava absolutamente nada sobre isso (Mardoqueu). 
Prova disso é que Mardoqueu nunca foi atrás do rei buscando 
recompensa por ter denunciado o plano que haviam feito para 
mata-lo (Ester 2.22). 
Mardoqueu lidou bem com o anonimato e se preocupava em ter 
uma conduta coerente com aquilo que ele acreditava ser o 
correto. Já Hamã, se preocupava em levantar o seu nome e ter 
se preocupava em levantar o seu nome e ter prestígio diante das 
pessoas e do rei. 
Entrando Hamã, o rei lhe perguntou: "O que se deve fazer ao 
homem que o rei tem o prazer de honrar? " E Hamã pensou 
consigo: "A quem o rei teria prazer de honrar, senão a mim? "
Por isso respondeu ao rei: "Ao homem que o rei tem prazer de 
honrar, ordena que tragam um manto do próprio rei e um cavalo 
que o rei montou, e que leve o brasão do rei na cabeça.
Ester 6.6-8
“Em seguida, sejam o manto e o cavalo confiados a alguns dos 
príncipes mais nobres do rei, e ponham eles o manto sobre o 
homem que o rei deseja honrar e o conduzam sobre o cavalo 
pelas ruas da cidade, proclamando diante dele: ‘Isto é o que se 
faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar! ’”
Ester 6.9
Hamã fala tudo isso sem ter noção que o resultado dessa 
conversa dele com o rei, teria um desdobramento totalmente 
oposto aos planos que ele tinha em mente sobre Mardoqueu. 
“O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o 
dirige para onde quer.”
Provérbios 21.1 
“Visto que Mardoqueu, diante de quem começou a sua queda, é 
de origem judaica, você não terá condições de enfrentá-lo. Sem 
dúvida, você ficará arruinado.”
Ester 6.13
O POVO DE DEUS
Os amigos e a esposa de Hamã sabiam que ele corria um 
grande risco ao enfrentar um judeu a quem o rei admirava, e 
isso se deve principalmente ao fato de os judeusserem o povo 
de Deus. Eles odiavam os judeus, mas, temiam os judeus e o 
“seu Deus”. 
RELEMBRANDO
Finalizamos o capítulo 6 com o pedido do rei Xerxes para que Hamã 
providenciasse uma cerimônia de honra a Mardoqueu por ele ter 
livrado o rei da morte quando os guardas do palácio haviam 
planejado matar o rei. Hamã então, ao ouvir aquele pedido do rei, é 
tomado de aflição profunda pelo fato de Mardoqueu ser alguém que 
ele odiava e desejava se vingar.
“Visto que Mardoqueu, diante de quem começou a sua queda, é 
de origem judaica, você não terá condições de enfrentá-lo. Sem 
dúvida, você ficará arruinado. E, enquanto ainda conversavam, 
chegaram os oficiais do rei e, às pressas, levaram Hamã para o 
banquete que Ester havia preparado.”
Ester 6.13-14
"O silêncio já fora adequado, mas agora não era mais. Ficamos 
imaginando se o coração de Ester pulsava fortemente, ao pensar 
que o futuro da nação dependia das palavras que pronunciaria e 
da resposta de seu marido, o rei.”
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.160). São Paulo.
O PEDIDO DE ESTER
“Então a rainha Ester respondeu: Se posso contar com o favor do rei, 
e se isto lhe agrada, poupe a minha vida e a vida do meu povo; este 
é o meu pedido e o meu desejo. Pois eu e meu povo fomos vendidos 
para destruição, morte e aniquilação. Se apenas tivéssemos sido 
vendidos como escravos e escravas, eu teria ficado em silêncio, 
porque nenhuma aflição como essa justificaria perturbar o rei".
Ester 7.3-4
O REI HAVIA ESQUECIDO?
O rei provavelmente autorizou aquele decreto de destruição 
sem prestar atenção no que realmente estava acontecendo, 
acreditando que Hamã, por ser muito fiel ao rei, sabia o que 
estava fazendo e não precisava ser supervisionado em seu 
trabalho.
“E voltando o rei do jardim do palácio ao salão do banquete, viu 
Hamã caído sobre o assento onde Ester estava reclinada. E 
então exclamou: Chegaria ele ao cúmulo de violentar a rainha 
na minha presença e em minha própria casa? Mal o rei 
terminou de dizer isso, alguns oficiais cobriram o rosto de 
Hamã”.
Ester 7.8
HAMÃ É ENFORCADO
Hamã foi enforcado na forca que que ele havia preparado para 
Mardoqueu; a forca de 20 metros de altura. E o texto vai dizer 
que após a morte de Hamã, a ira do rei se acalmou (Ester 7.10). 
“Ester, a nossa heroína, é um belíssimo modelo a ser seguido e a 
sua história merece realmente ser lembrada. Qual será, porém o 
melhor foco? O próprio Deus. Como ele opera com perfeição, com 
quanta soberania controla e quão notavelmente muda a 
aparência das coisas, no momento em que intervém!”
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.167). São Paulo.
“Naquele mesmo dia, o rei Xerxes deu à rainha Ester todos os 
bens de Hamã, o inimigo dos judeus. E Mardoqueu foi trazido à 
presença do rei, pois Ester lhe dissera que este era seu parente. O 
rei tirou seu anel-selo, que havia tomado de Hamã, e o deu a 
Mardoqueu; e Ester o nomeou para administrar os bens de 
Hamã.”
Ester 8.1-2
“A lei dos medos e persas não podia realmente ser mudada. A 
lei escrita por Hamã teria de continuar nos registros. Mas, em 
vista de o coração do rei ter-se abrandado diante das súplicas 
de Ester, ele tomou uma providência pela qual a lei não seria 
mais aplicada, ou pelo menos seria neutralizada. Os judeus 
poderiam proteger-se”. 
Swindoll, C. R. (1999). Ester: Uma mulher de sensibilidade e coragem. (1 a̱ edição, p.178). São Paulo.
“Escrevam agora outro decreto em nome do rei, em favor dos 
judeus, como melhor lhes parecer, e selem-no com o anel-selo 
do rei, pois nenhum documento escrito em nome do rei e selado 
com o seu anel pode ser revogado.“
Ester 8.8
O SEGUNDO DECRETO
A história e a condição em que os judeus se encontravam, 
mudou completamente, pois apesar de o primeiro decreto não 
poder ser cancelado, um segundo decreto anularia os efeitos 
trágicos do primeiro. 
“O decreto do rei concedia aos judeus de cada cidade o direito de 
reunir-se e de proteger-se, de destruir, matar e aniquilar 
qualquer força armada de qualquer povo ou província que os 
ameaçasse, a eles, suas mulheres e seus filhos, e de saquear os 
bens dos seus inimigos. O decreto entrou em vigor nas províncias 
do rei Xerxes no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o 
mês de adar”.
Ester 8.11-12
MARDOQUEU TROCA AS SUAS VESTES
Quando esse novo decreto foi publicado na cidadela de Suzã, 
Mardoqueu se vestiu de vestes reais em azul e branco, uma coroa 
de ouro e um manto púrpura de linho fino (Ester 8.15).
É muito comum encontrarmos nos textos bíblicos esse padrão - da 
humilhação, no tempo determinado por Deus, sendo transformada 
em exaltação e celebração, quando o Senhor intervém.
“Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos 
alegres. Senhor, restaura-nos, assim como enches o leito dos ribeiros 
no deserto. Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de 
alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a 
semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes.”
Salmos 126. 3-6
“Felicidade, alegria, regozijo e honra. Lá no capítulo 4 houve 
luto, jejum, choro e lamentação. Mas agora o Senhor está agindo 
em nosso favor, e quando o Senhor restaurou a nossa sorte, 
ficamos como quem sonha. Se antes a cidade estava em 
confusão, agora ela está feliz”.
Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.167). São 
Jósé dos Campos/ SP: Fiel.
MUITOS SE TORNARAM JUDEUS
Havia mudanças profundas acontecendo no meio da política do 
Império, gerando falsas conversões. Ou seja, como o apoio e 
proteção aos judeus haviam se fortalecido e pelo fato de a rainha 
ser judia, existia então um movimento de adesão à religião e à 
cultura judaica. Apenas poucos grupos de pessoas viviam 
experiências genuínas de conversão. 
RELEMBRANDO
“Felicidade, alegria, regozijo e honra. Lá no capítulo 4 houve luto, 
jejum, choro e lamentação. Mas agora o Senhor está agindo em 
nosso favor, e quando o Senhor restaurou a nossa sorte, ficamos 
como quem sonha. Se antes a cidade estava em confusão, agora 
ela está feliz.”
Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.167). São 
Jósé dos Campos/ SP: Fiel.
Havia um novo decreto e os judeus estavam em festa pois agora 
eles poderiam se defender de qualquer ataque que sofressem do 
inimigo! Era como dar aos prisioneiros de um campo de 
concentração, direitos, assim como cortar as cercas de arame 
farpado e alimentá-los. Agora, os judeus encontravam-se em 
posição de domínio e não mais, de humilhação. Eles eram 
temidos pelos povos. 
“E todos os nobres das províncias, os sátrapas, os governadores 
e os administradores do rei apoiaram os judeus, porque o medo 
que tinham de Mardoqueu havia se apoderado deles.
Mardoqueu era influente no palácio; sua fama espalhou-se 
pelas províncias, e ele se tornava cada vez mais poderoso.”
Ester 9.3-4
A DEFESA DOS JUDEUS
1- Eles não se apossavam dos bens de nenhum inimigo após 
matá-los. Embora por lei eles pudessem fazer isso, não eram 
oportunistas;
2- Os judeus só matavam aqueles que desejavam matá-los.
“Respondeu Ester: "Se for do agrado do rei, que os judeus de 
Susã tenham autorização para executar também amanhã o 
decreto de hoje, para que os corpos dos dez filhos de Hamã 
sejam pendurados na forca."
Ester 9.13
A EXPOSIÇÃO DOS CORPOS
1- Trata-se de uma exposição pública desses corpos como um ato de 
vergonha - uma prática comum em regiões do mundo antigo;
2- Ester pretendia anunciar publicamente que o que Hamã arquitetou 
contra os judeus, jamais seria permitido novamente;
3- Ester queria desencorajar o ataque aos judeus, mostrando que eles 
realmente estavam se defendendo.
O MASSACRE
A essa altura, o número de mortos pelos judeus no Império já 
chegava a quase 76.000 homens, podendo ter exageros na 
contagem. O objetivo do autor ao exporesses números, é para 
evidenciar o livramento que o povo judeu experimentou, pois 
mesmo 76.000 homens em ataque, não obtiveram vitória sobre 
eles.
TEMPO DE FESTA
“Por isso os judeus que vivem em vilas e povoados comemoram o 
décimo quarto dia do mês de adar como um dia de festa e de 
alegria, um dia de troca de presentes. (...) pois nesses dias os judeus 
livraram-se dos seus inimigos, e nesse mês a sua tristeza tornou-se 
em alegria, e o seu pranto, num dia de festa. Escreveu-lhes dizendo 
que comemorassem aquelas datas como dias de festa e de alegria, 
de troca de presentes e de ofertas aos pobres.”
Ester 9.19 e 22
PURIM
Esses dias de celebração foram chamados de Purim, que antes 
significava sorte para a ruína e destruição. Mas agora, 
significava: Festa, troca de presentes e auxílio aos pobres - não 
só da comunidade judaica, mas, de todo o Império. 
“Esses dias seriam lembrados e comemorados em cada família 
de cada geração, em cada província e em cada cidade, e jamais 
deveriam deixar de ser comemorados pelos judeus. E os seus 
descendentes jamais deveriam esquecer-se de tais dias”.
Ester 9.28
O PURIM ATUALMENTE
É muito possível que o carnaval romano do século 15 tenha 
influenciando os judeus pelo mundo, que se apropriaram de alguns 
costumes, como, se fantasiar e beber muito. A bebida alcóolica não 
é só liberada, mas, incentivada durante o Purim. Entretanto, há 
ainda boas tradições entre os judeus nesses dias de festa, como, ler 
a Megillah (o livro de Ester), vaiando Hamã toda vez que seu nome 
é mencionado.
“Por mais que se considere a narrativa de Ester como um relato 
histórico, (...) ao ouvirmos a sua leitura na sinagoga, durante o Purim, 
sabemos que é, de fato, uma história verídica. Ao ler a história, o 
leitor revive a sua verdade e a sua realidade. O leitor não necessita de 
muita imaginação para sentir a ansiedade que tomou conta dos 
judeus na Pérsia quando eles souberam da ameaça de Hamã à vida 
deles e se unir ao júbilo de seu livramento.”
Goldingay, J. (2022). Histórico para todos: Esdras, Neemias e Ester. (1 a̱ edição, p.260). Rio de Janeiro: 
Thomas Nelson Brasil.
É muito comum nas comunidades judaicas durante o Purim, as 
crianças participarem. Então, há peças de teatro, onde Hamã é 
representado com aparência macabra e demoníaca.
A troca de presentes também se mantém, inclusive são 
realizados eventos de arrecadação de fundos para os 
necessitados em várias sinagogas espalhadas pelo mundo. 
A VITÓRIA DA CRUZ
“Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da 
sua carne, Deus os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou 
todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia 
em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a 
na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles 
um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.”
Colossenses 2. 13-15
O livro de Ester encerra no capítulo 10, um capítulo de apenas 3 
versículos que vão confirmar ainda mais a grandeza e relevância 
de Mardoqueu no Império Medo-Persa; o fato de ele ser o 
segundo na hierarquia depois do rei, um homem amado e muito 
importante no Império e que trabalhava pelo bem estar do seu 
povo.
“No livro de Ester, uma figura real toma para si a luta do seu 
povo, encara perigo de morte em favor deles, e por causa de 
sua fidelidade traz salvação para o seu povo. Como resultado, o 
povo é cheio de alegria e celebra sua vitória sobre o mal e a 
morte com grande festa.”
Neto, E. G. (2021). Ester na cada da Pérsia: e a vida do cristão no exílio secular. (1 a̱ edição, p.191 e 
192). São Jósé dos Campos/ SP: Fiel.

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