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APX3 -Geografia Agrária - SARA DUARTE DE ANDRADE ARAUJO

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Prévia do material em texto

CONSÓRCIO CEDERJ / CECIERJ
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 CURSOS DE LICENCIATURA - GEOGRAFIA
GEOGRAFIA AGRÁRIA
APX3 – 2020.2
Prof. Dr. Marcelo Antonio Sotratti
	CURSO: GEOGRAFIA
	POLO: CAMPO GRANDE
	ALUNO: SARA DUARTE DE ANDRADE ARAUJO
	MATRÍCULA: 20112140287
	
	DATA: 19/12/2021
Prezado estudante, solicitamos que copie este texto e ateste sua ciência na prova a ser entregue. 
Assumo o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou avaliação pessoais que me serão apresentadas, durante o curso desta disciplina.
Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a terceiros e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros.
Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me são apresentados.
Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracterizará infração ética podendo acarretar punição nas esferas penal, civil e administrativa de acordo com a legislação vigente.
Nome completo e número de matrícula:
Sara Duarte de Andrade Araujo
Matrícula: 20112140287
.Questões para a APX3
Questão 01. Desenvolva um texto argumentativo, crítico e referenciado (segundo as normas da ABNT) sobre a pluriatividade, indicando conceitos e relações com o espaço rural, características, sujeitos envolvidos e argumentações críticas. Mínimo DUAS páginas.
Observação: Você deve utilizar referências diretas /ou indiretas dos cadernos didáticos, dos textos complementares obrigatórios e, pelo menos, duas referências complementares diferentes de sua escolha.
Valor 3,0 pontos
Um novo conceito que se formou nos últimos anos a partir das mudanças na agricultura latino-americana (intensificação e diversificação da agricultura) é a pluriatividade. Esse fenômeno implica a combinação de atividades agrícolas e não agrícolas, ocupações e rendimentos, dentro e fora da propriedade, exercidos pelas famílias produtoras. Craviotti (2000), argumenta que a pluriatividade tem o potencial de se referir à combinação de atividades pela família que continua a manter sua atividade agrícola. Ele ressalta que esse fenômeno requer uma abordagem multidimensional e uma metodologia com forte ênfase no qualitativo, até agora não tão presente nos estudos sobre a temática.
A multiplicidade de atividades é uma forma de resistência à crise da agricultura tradicional. A pluriatividade consiste em trabalhar na agricultura e ter outro emprego para as fazendas, que poderia não ser no setor agrícola. A pluriatividade também pode ser expressa como o tempo dedicado à sua exploração e trabalho alternativo, ou como parte dos rendimentos que obtêm com a sua exploração e parte dos rendimentos que obtêm com uma ocupação alternativa.
Com a pluriatividade, a exploração agrária e a família se diferenciam claramente. Embora este fenômeno seja atual, antes tinha algumas diferenças, através da conhecida agricultura pré-industrial ou tradicional de meio período. A pluriatividade ocorre no modelo econômico capitalista.
As opções que os agricultores têm para se sustentar são:
- A modernização das fazendas.
- O abandono das terras.
E as condições que devem ser atendidas para que várias atividades ocorram são:
- Que existem alternativas de trabalho (requer uma situação de desenvolvimento).
- Que a exploração agrícola deixa tempo livre ao agricultor.
- Que a distância para o trabalho alternativo é acessível.
- Que o agricultor tenha mobilidade.
O que mantém a pluriatividade é que as fazendas têm boa rentabilidade, embora isso dependa do tamanho de cada fazenda. 
A pluriatividade afeta diretamente a exploração e na unidade familiar, pois envolve uma reestruturação do trabalho na unidade familiar, o que significa um aumento do volume de trabalho, que por vezes chega a autoexploração. Porém, graças à multiplicidade de atividades, a unidade familiar apresenta maior nível de renda e, portanto, maior nível de poupança e consumo.
 Os recursos utilizados por esses agricultores são semelhantes aos utilizados pelos demais, uma vez que eles usam toda a terra que possuem, usam a mesma tecnologia de quem dedica o dia todo à agricultura, eles fazem os mesmos investimentos nas fazendas que o resto dos fazendeiros.
- A pluriatividade influencia a economia geral por meio de Salários de outras atividades, receber ajuda do setor público e influencia a demanda por bens e serviços.
Questão 02. Produza um mapa (você pode empregar qualquer aplicativo disponibilizado na internet e pode construir um mapa do Brasil, de um estado ou de uma região) indicando, pelo menos, duas áreas rurais brasileiras, onde existam:
 Este mapa traz referencia à agricultura brasileira, onde podemos ver conforme a legenda, presença de areas com o a criação de gado melhorada e extensiva, policultura, monocultura, extrativismo, florestas, dando um panorama geral do país.
a) A produção espacial concentrada do agronegócio (pelo menos uma região);
Tanguá – RJ
Tanguá é uma cidade do Estado do Rio de Janeiro, localizada na região metropolitana e fica a 54 km da cidade do Rio. 
O município se estende por 145,5 km² e contava com 34 309 habitantes no último 
Censo, sua densidade demográfica é de 235,8 habitantes por km² no território do 
município.
Seus municípios vizinhos são Itaboraí, Rio Bonito e Saquarema,
Tanguá se situa a 9 km a Sul-Oeste de Rio Bonito a maior cidade nos arredores. 
Situado a 38 metros de altitude, de Tanguá tem as seguintes coordenadas geográficas: 
Latitude: 22° 43' 56'' Sul, Longitude: 42° 42' 45'' Oeste.
Elevado à categoria de município com denominação de Tanguá, pela lei nº 2496, de 28-
12-1995, desmembrado de Itaboraí. Sede no antigo distrito de Tanguá. Constituído do 
distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1999, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
O município de Tanguá é considerado o maior produtor de laranja da região, apresenta o
solo característico contribuindo para produção de laranjas, a região conta com o relevo 
íngreme e o clima de calor na maior parte do ano, sendo uma região propicia para esse 
tipo de plantação. Segundo a prefeitura de Tanguá, 15% da população da cidade 
trabalha na lavoura. Nos campos, as especialidades são o aipim, o limão e a laranja, que 
rende uma colheita de cerca de 11 mil caixas por dia.
Tanguá encontra-se entre os municípios que fazem parte da importante "rota da laranja" uma Indicação Geográfica serve para identificar a origem de um produto ou serviço quando certa característica ou qualidade se deve ao local onde é produzido. A excelência e o sabor único da fruta, produzida na Região de Tanguá, o circuito da laranja envolve os municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Araruama.
De acordo com a Seappa, as quatro cidades têm cerca de 605 produtores de laranja que 
colheram mais de 64 mil toneladas do fruto em 2020, gerando uma renda bruta para os 
produtores acima dos R$ 88 milhões.
"O Estado vem fomentando o crescimento e a revitalização da citricultura, que tem se 
destacado pela sua qualidade. Além disso, a produção movimenta outras atividades 
econômicas, como o turismo, por exemplo. Encontros como esse são fundamentais para 
fortalecer a integração entre os municípios, trocar conhecimentos e aprimorar a nossa 
produção interna", afirmou o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz.
Um encontro acontecido em 28/03/2021 em Niterói, contou com a participação da 
Emater-Rio e da Pesagro-Rio, empresas vinculadas à pasta, e tem o apoio do Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Associação dos Citricultores e 
Produtores Rurais de Tanguá (Acipta).
De acordo com a Seappa, o sabor diferenciado da fruta produzida na região vai garantir 
aos produtores um selo emitido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi),
que comprovará a qualidade e a origem da laranja.
O selo de IndicaçãoGeográfica indica que o produto possui uma qualidade única em 
função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer. O registro ainda
garante ao consumidor que boas práticas agrícolas foram aplicadas na produção, na 
formação do pomar, no uso de defensivos agrícolas, na coleta dos frutos, no 
encaixotamento, entre outros critérios.
De acordo com a presidente da Associação dos Citricultores e Produtores Rurais de 
Tanguá (ACIPTA), Alessandra Macedo, as laranjas do município são as mais doces da 
região. Na escala Brix, instrumento utilizado pela indústria alimentícia para medir a 
presença de açúcar nos produtos, elas atingem um índice que chega a 16. Uma fruta que 
atinge 8 nessa escala já é avaliada como de alta qualidade. “Quem experimenta a laranja 
daqui consegue perceber que ela possui uma doçura diferenciada.
O processo pela adoção da IG é uma ação conjunta do Mapa por meio da Empresa 
Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa; da Secretaria de Estado de Agricultura, 
Pecuária, Pesca e Abastecimento; da Emater-Rio; da Pesagro-Rio; da ACIPTA; e das 
prefeituras de Tanguá, Itaboraí, Rio Bonito e Araruama.
Além da produção de laranja o município de Tanguá também conta com uma rota turística
provocada pela famosa laranja de Itaboraí, o Circuito da Laranja é o principal roteiro 
turístico da cidade de Tanguá. Hoje existem mais de 200 sítios, em sua maioria de 
agricultura familiar, com cerca de um milhão de pés de laranja plantados, tendo como 
principais qualidades de laranja: a natal e seleta.
Funcionando desde 2010, de forma sazonal (no período da safra da laranja), no percurso
o visitante tem a chance de apreciar um pomar de laranja, colher e saborear a fruta, além 
de visitar algumas propriedades rurais, e ainda comprar produtos agrícolas e artesanais, 
vivenciando assim um aprazível dia no campo.
O roteiro do circuito começa pelo portal da entrada da cidade, grupos de visitantes são 
recepcionados por guias locais que irão acompanhá-los durante todo o dia, contando um 
pouquinho das histórias da cidade e do cultivo da laranja, seguindo pela Feira de 
artesanato permanente, depois um Café da manhã rural, uma passadinha casa de Farinha 
do Sítio Rocha e uma bela passagem pela cachoeira de Tomascar, com sua pequena queda 
d’água, formada pelo Rio Tanguá, que faz o limite entre as cidades de Tanguá e 
Rio Bonito. Nas margens da Cachoeira de Tomascar está localizado um histórico 
Engenho de Farinha do final do século XIX, que ainda conta com sua imponente roda 
d’água de 7 metros de altura. Na hora do almoço Restaurante da Marilene situado as 
margens do Rio Tanguá com aquele cheirinho de fogão à lenha e aquele gostinho de 
comida caseira, oferece aos nossos visitantes degustar a melhor comida da roça da região. 
E no fim do passeio visitar o pomar do Sr. Delso, o visitante ganha uma faquinha e pode se fartar das laranjas mais doces e saborosas do país…
Sem dúvida nenhuma visitar o Circuito da laranja é viver uma experiência inesquecível 
de um dia no campo.
b) Produção agrofamiliar, com uso de práticas sustentáveis no circuito de produção (pelo menos uma região);
Niterói - RJ
Este projeto baseia-se na atividade de comercialização de alimentos orgânicos certificados em feiras orgânicas em Niterói e em outros bairros da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1984, um pequeno grupo de agricultores se reuniu na cidade de Nova Friburgo, na região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, para implantar uma das primeiras feiras de produtos orgânicos do Brasil, conhecida como a Feirinha da Saúde.
Um ano após a implementação dessa feira, foi fundada a ABIO que tem por objetivo estimular a produção orgânica de base agroecológica e a implantação de sistemas agroflorestais, bem como, apoiar e estimular o desenvolvimento sustentável, em particular para o fortalecimento da agricultura familiar, da pequena produção e do extrativismo sustentável orgânico, com base nos princípios da agroecologia, contribuindo para a satisfação das necessidades alimentares e para a segurança alimentar e nutricional da população. Além disso, a ABIO tem por objetivo colaborar para a proteção dos ecossistemas e conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e do solo, e para a minimização das alterações climáticas globais. 
A ABIO é uma associação civil com direitos econômicos e sem fins lucrativos que atua em todo principalmente no Estado do Rio de Janeiro e orienta suas atividades para o desenvolvimento sustentável fundamentado na agricultura orgânica, familiar, nas empresas de pequeno porte e nos princípios da agroecologia. A ABIO ampara seus colaboradores e garante a certificação dos produtos dos agricultores e produtores associados através do uso do Selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, além de oferecer apoio à comercialização, priorizando e criando meios para aproximar produtores e consumidores, incorporando nessa relação os princípios da economia solidária e do comércio justo, preferencialmente nas feiras orgânicas e nos mercados institucionais. A ABIO participa de diversos fóruns, nos quais dá continuidade a luta que motivou a sua criação, em prol da agricultura familiar, da pequena produção e da expansão da agroecologia e da agricultura orgânica.
A busca por qualidade de vida e por uma alimentação mais saudável tem levado uma considerável parcela da população brasileira a consumir produtos orgânicos, conforme atestam Teixeira e Garcia (2013). Ao comprar um produto na feira orgânica, o consumidor tem confiança de que irá consumir um produto produzido segundo princípios sustentáveis, de proteção ao meio ambiente, e que nesses alimentos não foram utilizados fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos ou transgênicos e que seu cultivo foi baseado na responsabilidade com o solo, a água e dos demais recursos naturais. 
A disseminação das feiras de produtos orgânicos na cidade de Niterói e nos demais bairros e cidades do Rio de Janeiro foi acompanhada pela institucionalização de uma série de regras de conduta entre produtores, órgãos fiscalizadores e consumidores que passaram a garantir a legitimidade desses produtos. Para Saminéz et al (2008, p. 3), a avaliação da conformidade orgânica é o procedimento que inspeciona, avalia, garante e informa se um produto ou processo está adequado às exigências específicas da produção orgânica.
A ABIO partiu de uma iniciativa que visa dar visibilidade ao trabalho de fortalecimento da agricultura familiar sustentável e saudável e vem se desenvolvendo há mais de 20 anos. O projeto promove práticas sustentáveis, o consumo consciente e a produção orgânica e agroecológica. 
Em 2007, a ABIO realizou um Seminário Interno para buscar soluções para as dificuldades de escoamento dos produtos de seus Associados, daí surgiu a ideia que a ABIO deveria retomar às suas origens, reunindo esforços na venda direta, principalmente em feiras e em mercados institucionais. 
No final de 2009, a ABIO encontrou na SEDES – Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário, da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, a parceira que possibilitou a concretização do projeto de criação do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, proposto pela Associação. Atualmente a ABIO coordena 13 feiras orgânicas na cidade do Rio de Janeiro, inclusive no Campo de São Bento localizado em Niterói, que acontece todos os sábados pela manhã e conta com a participação de 41 grupos de comercialização solidária, envolvendo o trabalho de mais de 200 famílias de produtores orgânicos. Outras centenas de produtores associados participam de feiras em suas regiões de origem e também abastecem a capital com entregas domiciliares. Nesse projeto, a ABIO também contou com a ajuda de outros parceiros valiosos, como EMBRAPA/AGROBIOLOGIA, a PESAGRO-RIO, a EMATER-RIO, o SEBRAE e várias Prefeituras do interior do Estado.
As Feiras Orgânicas coordenadas pela ABIO são empreendimentos da Economia Solidária, que permitem a expansão e o fortalecimento da agroecologia e da agricultura orgânica e tornando o alimentoorgânico acessível ao alcance da população. 
Segundo Fiora Serafini, gerente da feira orgânica na Tijuca, anualmente, R$ 2 milhões são transferidos da cidade para o  campo, por meio do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, com apoio da ABIO , em parceira com a SEDES (Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário) da Prefeitura do Rio.
Prover a produção de alimentos sem riscos para a saúde humana e com o menor impacto possível nos recursos naturais é um dos grandes desafios dessa atividade, pois, além da produção ser realizada com respeito ao meio ambiente mostra-se necessário que os produtores também possam agregar renda e melhorar a sua qualidade de vida (ALTEMANN; OLTRAMARI, 2004). Os agricultores de produtos orgânicos precisam gerar renda para suas famílias e essa renda esta atrelada com as vendas diretas em feiras e espaços comuns a população, pois assim, comercializam produtos orgânicos e ao mesmo tempo melhoram a renda dos pequenos produtores agrícolas, contribuindo para uma lógica mercadológica mais sustentável. 
A produção de alimentos orgânicos ou agroecológicos no Brasil aumenta a cada dia e que tem uma funcionalidade diversificada, conforme expõe Paulo André Niederle e Luciano Almeida, vejamos:
Trata se, na realidade, de uma vasta gama de canais de comercialização que englobam desde pequenas redes varejistas atraídas pela ampliação da demanda por produtos orgânicos até circuitos locais ancorados em um processo de revalorização do vínculo direto entre produtores e consumidores (caso emblemático das feiras de produtos agroecológicos), envolvendo ainda a presença crescente do Estado como demandante de alimentos a partir de políticas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). (NIEDERLE, 30 Paulo André; ALMEIDA, Luciano. Agroecologia: práticas, mercados e políticas para uma nova agricultura, p.28, 2013).
Em seguida, argumente sobre a dinâmica dessas duas regiões indicando sua lógica espacial, o circuito produtivo a elas relacionados, a relação rural-urbano estabelecida nas duas formas produtivas, bem como sua importância e problemas que as envolvem
Referencias:
CAVALLET, Bruna Valencio. Produtos Orgânicos: aspectos gerais da sua comercialização em Chapecó (SC). Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul, Santa Catarina, 2015, disponível em https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1533/1/CAVALLET.pdf, acessado em 19/12/2021.
KAMYAMA, Araci. Produto orgânico: vamos falar sobre comercialização? / Araci Kamyama. - Rio de Janeiro: Sociedade Nacional de Agricultura, 2017, disponível em https://ciorganicos.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Vamos-a-falar-estudo-de-caso-final_web.pdf, acessado em 19/12/2021
.
Circuito da Laranja. Disponivel em <https://tangua.rj.gov.br/home/index.php/circuito-da-laranja/> acessado em 19/12/2021
Laranjas da Região de Tanguá devem receber até fim do ano selo que assegura qualidade. Disponível em<https://www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br/noticias/5767-laranjas-de-tangua-devem-receber-ate-fim-do-ano-selo-que-assegura-qualidade>, acessado em 19/12/2021
SOTRATTI, M. A. - Geografia Agrária. Rio de Janeiro: CEDERJ, 2021.

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