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Questionário N2 - Integração Regional docx

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Curso de Graduação em Relações Internacionais
Disciplina: Integração Regional
Questionário N2
Prof. Erik Ribeiro
Aluno: Caroline Rodrigues Lopes
1. Analise os principais desafios contemporâneos da União Europeia:
a) Expansão do bloco para o Leste Europeu;
b) Crises econômicas em 2008 e 2013;
c) Crise Migratória;
d) Brexit.
Os principais desafios enfrentados pela União Europeia para a expansão do bloco para o
Leste Europeu está sendo a sua aproximação e estreitamento de relações com esses
países de forma gradual, visto que os mesmos foram por muitos anos regidos pelo
comunismo. Isso engloba a superação e substituição deste regime pelo capitalista, mas
também possíveis ameaças de enfrentamento pela parte Russa que ainda é considerada
o maior regime comunista da atualidade. Como forma de atrativo para os países do Leste
Europeu se juntarem à União Europeia, a mesma está “bancando” o ingresso desses
novos membros.
Sobre as crises que ocorreram entre 2008 e 2013, respectivamente a UE enfrentou
muitas dificuldades como grande onda de desemprego e pobreza por conta do aumento
dos impostos, recesso de financiamento dos bancos para os cidadãos quitar suas dívidas,
desvalorização do Euro; em 2013 houve a crise dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda,
Grécia e Espanha) com países quase falidos, a UE teve que ajudá-los financeiramente. O
Banco Central Europeu também criou várias recessões na política monetária europeia,
com uma política fiscal autônoma. E por último os países europeus gastaram mais do
que poderiam e tiveram que recorrer a empréstimos do FMI e Banco Central Europeu
também.
A Crise Migratória tem sido outro desafio para a União Europeia com o grande fluxo de
refugiados e asilados que vem de países em conflito como Síria, Líbia, Iraque,
Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Além de trazerem ainda mais diversidade cultural ao
bloco, também comprometem e retardam o desenvolvimento da identidade europeia.
Isso reflete em consequências de pontos essenciais para o aprofundamento da União,
como a demora para se aceitar a Constituição Única. A falta de um esforço maior em
estudar os problemas sociais do bloco produz a maioria dos obstáculos que devem ser
superados para alcançarem os objetivos propostos de aprofundamento e alargamento.
O Brexit, saída da Grã Bretanha da União europeia em dezembro de 2020, marcou o fim
da livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais entre a União Europeia (UE) e o
Reino Unido, e acarretou consequências sociais e económicas adversas para as pessoas,
as empresas e as administrações públicas de ambos os lados.
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2. Apresente o surgimento do NAFTA e as principais características econômicas
deste bloco regional.
O Nafta - Tratado Norte-Americano de Livre Comércio surgiu da formação dos países da
América do Norte - Estados Unidos, México e Canadá - e o Chile como país associado a
estabelecer uma zona de livre comércio entre essas nações. Tinha como objetivo
diminuir as taxas comerciais entre os países membros desse bloco econômico para
viabilizar a competição comercial entre seus membros e também atrair investimentos
para os países. Dessa forma, esse bloco visava desconstruir as barreiras comerciais,
aumentando suas exportações de mercadorias e serviços entre os países membros e
diminuir a imigração clandestina vinda do México em direção aos Estados Unidos.
Porém esse tratado não beneficiava seus membros de forma equiparada visto que os
Estados Unidos sempre possuiu vantagens diante dos outros membros. O México
criticava o tratado por promover uma enorme dependência do país em relação aos
Estados Unidos, bem como favorenco os EUA em alguns aspectos, apontando vantagens
comerciais em relações a diversos produtos feitos em território mexicano. O Canadá
também apresentava insatisfações, alegando que a parceria comercial com os Estados
Unidos, por vezes, limitava a economia canadense em relação aos demais países no
mundo todo. O tratado encerrou no governo Trump, diante de insatisfações do mesmo,
que enxergava um grande déficit comercial, especialmente em relação ao México, O
Nafta terminou mas deu lugar a um novo tratado entre EUA, México e Canadá, o USMCA.
3. Analise os objetivos dos blocos do Mercosul e da Unasul, apresentando as
semelhanças e diferenças entre os dois projetos de integração.
O Mercosul tem como objetivo promover a integração dos países da América do Sul,
especialmente os do Cone Sul, nos âmbitos econômico, político e social. Igualmente,
deseja preservar a democracia dos países do continente sul-americano. O principal
requisito para entrar no Mercosul é possuir um governo democrático. O Mercosul é
muito mais do que um projeto econômico-comercial, com caráter estratégico é também
um projeto político de longo alcance em democracia com inserção independente no
sistema internacional.
A UNASUL, tem como objetivo constituir espaço de integração política, econômica, social
e cultural entre os 12 países da América do Sul participantes. É um instrumento para
avançar interesses sul-americanos concretos, com base na concertação política que
preenche lacuna institucional histórica: a falta de um foro de países sul-americanos para
resolver desafios sul-americanos e aprofundamento da cooperação e do sentido de
solidariedade existentes no plano regional e do fortalecimento e da expansão da rede de
interesses recíprocos.
Ambos os tratados são dois projetos de integração sul-americana mas com propósitos
diferentes Também possuem em comum agentes de um círculo virtuoso na América do
Sul, em prol da paz, da democracia, da prosperidade e da inclusão social. No entanto,
convergem nos valores e princípios que os orientam: desenvolvimento
econômico-social, estabilidade democrática e maior integração física na região. O
Mercosul tem uma face econômico-comercial bastante desenvolvida, inclusive com
vertentes políticas. A UNASUL, por sua vez, nasceu de inspiração essencialmente
política, e privilegia muito mais a integração física e energética do que a agenda
econômico-comercial “clássica”.
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4. Quais são os elementos que definem e diferenciam a integração asiática em
comparação a outras regiões do mundo? Analise, neste contexto, os distintos
perfis de liderança do Japão (até a década de 1990) e da China (desde a década de
2000).
A integração asiática é recente, e possui uma zona de livre comércio desde 2008. A
integração visava a independência pós-colonialista europeia da região, preservando
seus membros das disputas hegemônicas da Guerra Fria bem como manter a
estabilidade das relações entre os países membros.
A integração asiática (ASEAN) como zona de livre comércio pode ser comparada
também com o Mercosul e a USMC, porém como diferenças e desafios da integração
asiática ao contrário das outras integrações pode-se citar: a cooperação entre os países
membros e a emergência chinesa e sua ambição de exercer liderança regional.
Anteriormente a China, o Japão queria esse pódio da liderança regional
A integração asiática durante as décadas de 1980 e meados da de 1990, eram baseadas
em cadeias produtivas regionalizadas, controladas por empresas sediadas no Japão, as
quais estavam integradas por meio de polos de manufatura nos países da região, com
vistas a aumentar a competitividade de seus produtos, porém praticamente inexistindo
instituições de regionalismo. Soma-se às razões do insucesso da proposta japonesa no
contexto em que se encontrava a economia da mesma naquele período, que passava por
recessão prolongada na década de 1990. Neste período, com o fim da Guerra Fria e da
URSS, o governo chinês impulsionou a modernização e a ascensão internacional do
país em crescimento tecnológico e também integrando sua economia com vários países
do Leste Europeu, emergindo assim para uma transição de reordenamento mundial e
liderança do sistema regional sinocêntrico.
5. Descreva as características básicas e os objetivos principais da União Africana
como bloco de integração.
O SADC ou Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral é um bloco
econômicoque foi criado em 1992. Hoje é composto por 15 países (África do Sul,
Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia,
República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, e Zimbábue).
Dentre os principais objetivos do SADC está o desenvolvimento da região, estabelecer a
paz entre os países membros e a criação de um mercado comum incentivando as
relações comerciais. Além do caráter econômico, o político e o social tem sido também o
foco de desenvolvimento. Uma das novas propostas do bloco é implementar uma moeda
única e desenvolver a união aduaneira com a redução e/ou eliminação das tarifas
alfandegárias. Com isso, a SADC propõe o desenvolvimento econômico dos países
envolvidos com a ampliação e o fomento do mercado interno, diminuindo assim a
pobreza e as desigualdades.
6. O que são acordos mega-regionais e como eles influenciam a nova ordem
econômica mundial?
São acordos novos que surgiram no sistema internacional com o objetivo de desenvolver
novas regras de comércio entre continentes diversos e avançar o marco regulatório do
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comércio para o século XXI. Dentre os acordos mega-regionais pode-se citar o Acordo
Transpacífico (TPP), o Acordo Asiático (RCEP) e o Acordo Africano (AfCFTA). Todos
esses acordos regulam ou pretendem regular temas que não estão regulados pela OMC
ou aprofundar temas já regulados multilateralmente. Essa característica associada à
pluralidade de países, amplitude geográfica e econômica e possibilidade de entrada de
novos membros (como por exemplo o Reino Unido no CPTPP), potencializam a
capacidade de tais acordos de influenciarem a nova ordem econômica mundial com
futuras negociações multilaterais e transportarem padrões regulatórios para outros
acordos comerciais.
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