ATIVIDADE 2 - NORMAS CONTABEIS

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ATIVIDADE 2
Pergunta 10,2 pts
Leia o texto abaixo a respeito do CPC 15 – Combinação de Negócios:
“No referido Pronunciamento, uma combinação de negócio é definida como segue: “Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação”. Neste Pronunciamento, o termo abrange também as fusões que se dão entre partes independentes (inclusive as conhecidas por true mergers ou merger of equals)”. (Apêndice A do CPC 15). Para um melhor entendimento é necessário destacar inicialmente, que esse Pronunciamento cuida exclusivamente de quando se adquire o controle de algum negócio (não necessariamente uma empresa). É essencial observar sempre esses dois pontos:
a) a obtenção do controle de outra sociedade pode se dar por outros meios que não a “compra” de capital votante, como, por exemplo, mediante assinatura de acordo de acionistas ou outra forma pela qual a entidade venha a ter poder sobre a investida a ponto de dirigir suas atividades relevantes, inclusive usando esse poder em seu próprio benefício; o CPC 15 (R1) não discute as situações em que não há, de fato, transferência de controle. Assim, estão excluídos dele os casos em que um grupo de empresas faz com que uma das empresas do grupo “compre” outra empresa que já pertença ao mesmo grupo. Transações entre entidades sob controle comum não estão abrangidas pelo CPC 15 e não são discutidas neste capítulo;
b) o negócio sobre o qual se obteve o controle não necessariamente deve ser uma sociedade com personalidade jurídica distinta, ou seja, também será denominada de combinação de negócios a obtenção do controle sobre um conjunto líquido de ativos que constitua um negócio, tal como quando uma empresa compra uma divisão de outra empresa; uma operação como essa pode atender à definição de negócio.
Torna-se evidente que um aspecto de grande importância para a aplicação do citado ato normativo é o entendimento dos termos utilizados, dentre os quais destacamos os seguintes: “negócio”, “controle” e “grupo”. A definição de “negócio” é dada pelo CPC 15 (Apêndice A), já as definições de “controle” e “poder” são dadas pelo CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
(Apêndice A) e esses termos serão discutidos no tópico 26.3 à frente. Cumpre observar que o CPC 15 é aplicado somente quando o conjunto de ativos líquidos (do qual uma entidade esteja obtendo o controle) vier a se constituir efetivamente em um negócio, nos termos da norma e desde que a combinação não envolva entidades sob controle comum. Também não se aplica a norma na contabilização da formação de negócios em conjunto em suas demonstrações contábeis.”
Fonte: IUDÍCIBUS, Sérgio de. et al. Manual de contabilidade societária. São Paulo: Atlas, 2018.
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo: 
I. Por meio de uma combinação de negócios, na aquisição de outra companhia é comum surgir o que chamamos de goodwill, que ocorre apenas quando estamos adquirindo o controle de uma atividade específica. 
II. Uma combinação de negócios pode ser configurada quando adquirimos uma unidade empresarial que não se configura como uma entidade jurídica. Mas deve-se levar em consideração que o CPC 15 considera uma combinação de negócios somente quando obtemos o controle dessa unidade.
III. Uma aquisição ou transferência de controle se dá quando a empresa adquire a totalidade ou a maioria das ações ordinárias da outra empresa. Se não adquirir a maioria das ações, a investidora terá somente uma influência significativa e não se configurará uma combinação de negócios.
É correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta
III, apenas.
I, apenas.
II e III, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
 
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Pergunta 20,2 pts
Leia o texto abaixo:  
“Teremos apenas um único problema de divergência com relação às normas internacionais. Estas vedam, como já dito, que haja balanço individual com investimento em controlada, obrigando que a demonstração consolidada substitua essa individual. Assim, nossos balanços individuais com investimentos em controladas avaliados pela equivalência patrimonial não podem ser dados, exclusivamente por isso, como estando totalmente dentro das normas internacionais, mesmo com resultados e patrimônios líquidos absolutamente iguais aos providos pelas demonstrações consolidadas. Somos obrigados a isso porque nossa legislação obriga o uso do balanço individual para fins societários, inclusive para cálculo de valor patrimonial das ações, dividendo mínimo obrigatório etc. Quem sabe tenhamos, proximamente, modificação na nossa legislação para também eliminarmos esses balanços individuais que, de fato, nada informam e, às vezes, até são indutores a erro por não fornecerem a ideia do todo se não vierem acompanhados das demonstrações consolidadas. Ainda bem que, a partir de 2010, as demonstrações consolidadas terão que ser preparadas por todas as empresas, abertas, fechadas etc., quando divulgadas publicamente suas demonstrações individuais”.
Fonte: IUDÍCIBUS, Sérgio de. et al. Manual de contabilidade societária. São Paulo: Atlas, 2018. Pág. 130.
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo: 
I. A legislação do Imposto de Renda determina a publicação de balanços de cada instituição individualmente, enquanto o IFRS determina a publicação somente de balanços consolidados.
II. O CPC 36 – Consolidação de Balanços determina que todas as empresas que tenham controle de outras empresas devem publicar seus balanços de forma consolidada. 
III. Os balanços consolidados, a partir de uma visão global conforme definidos pelas normas internacionais, oferecem informações mais precisas para a tomada de decisões.
É correto o que se afirma em:
Grupo de escolhas da pergunta
II e III, apenas.
I, II e III.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, apenas.
 
Sinalizar pergunta: Pergunta 3
Pergunta 30,2 pts
Leia o texto abaixo:
 
A empresa Alpha Ltda quer expandir suas operações e decidiu investir recursos nos ativos líquidos de outra companhia. Porém, a empresa necessitará de outro sócio, já que ela não detém a quantidade de recursos necessários para obter o controle da companhia. Sua participação será superior a 20% do PL da investida, e a companhia Alpha detém praticamente de toda a tecnologia utilizada pela empresa investida, sendo esta influenciada fortemente pela Alpha, que não poderá fazer a consolidação dos balanços, mas deverá, segundo as normas brasileiras de contabilidade proceder com a equivalência patrimonial.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021
Considerando as informações apresentadas, é possível afirmar que a investidora Alpha terá influência significativa da investida, que 
Grupo de escolhas da pergunta
quando a investidora participa das decisões sobre políticas financeiras e operacionais, além de deter o poder de decisão, neste caso, influencia e toma a decisão final.
quando a investidora participa das decisões sobre políticas financeiras e operacionais, tem influência e tem o poder de decisão, conseguindo direcionar os resultados obtidos por essas decisões.
quando a investidora participa das decisões sobre políticas financeiras e operacionais, mas não tem o poder de decisão, ou seja, influencia, mas não toma a decisão.
quando a investidora participa somente das decisões sobre políticas financeiras, e tem o poder de decisão, ou seja, influencia e toma a decisão.
quando a investidora toma todas as decisões relacionadas às políticas da empresa, sejam operacionais, financeiras, de tecnologia, entre outras e tem o poder de direcionar os resultados obtidos.
 
Sinalizar pergunta: Pergunta 4
Pergunta 40,2 pts
Leia o texto abaixo: 
Uma indústria que atua no segmento de porcas e parafusos a mais de 20 anos e tributada pelo lucro real, é uma empresa de médio porte. A empresa nunca aplicou nenhuma das novas normas brasileiras de contabilidade e agora pretende passar a utilizar. Desse modo, o contador definiu que no início do próximo exercíciosocial irá proceder com a adoção inicial, com isso a empresa deverá revisar todas as estimativas de vida útil de seus imobilizados que sempre seguiram aquelas determinadas pela tabela de receita federal. A empresa já iniciou os levantamentos para essa nova adoção, e durante os trabalhos, identificou que nunca atendeu ao princípio da competência em relação ao reconhecimento de férias e 13º salário, embora no início do ano seguinte o contador sabe que terá somente férias para pagar, já que o 13º deverá ser pago em dezembro do ano corrente. Todos os procedimentos contábeis serão revistos conforme determina as normas brasileiras de contabilidade.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
Grupo de escolhas da pergunta
Por se tratar de uma alteração nos procedimentos contábeis pela primeira vez na empresa, não podemos aplicar o CPC 23. Quando temos este procedimento inicial nas empresas devemos observar somente o CPC 13 – Adoção Inicial dos Procedimentos Contábeis.
A revisão dos procedimentos de reconhecimento de férias e 13º salário, conforme determina o princípio da competência, trata-se de uma correção de erro, pois a administração sabia, ou tinha as informações necessárias para o reconhecimento contábil e não o fez na época correta.
A revisão da vida útil dos ativos imobilizados da empresa, trata-se de uma mudança de política contábil, pois o CPC 27 determina que as empresas devem definir a estimativa de vida útil conforme sua expectativa de geração de benefícios econômicos e não a tabela da receita federal.
A empresa vai adotar as normas brasileiras de contabilidade, o que nunca foi feito, apesar de a empresa já estar em funcionamento a muito tempo. Essa nova adoção mudará todos os critérios de mensuração e reconhecimento de ativos e passivos, por isso é considerada uma mudança de estimativa.
A empresa descrita no texto, utiliza como método de tributação o Lucro Real. Este método determina que quando se reconhece férias e 13º salários mensalmente não há a necessidade de observar o princípio da competência já que os ajustes serão feitos o LALUR.
 
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Pergunta 50,2 pts
Leia o texto ABAIXO: 
“1. O objetivo deste pronunciamento é estabelecer os princípios que a entidade deve aplicar para apresentar informações úteis aos usuários de demonstrações contábeis sobre a natureza, o valor, a época e a incerteza de receitas e fluxos de caixa provenientes de contrato com cliente.
2. O princípio básico deste pronunciamento consiste em que a entidade deve reconhecer receitas para descrever a transferência de bens ou serviços prometidos a clientes no valor que reflita a contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca desses bens ou serviços.
3. A entidade deve considerar os termos do contrato e todos os fatos e circunstâncias relevantes ao aplicar este pronunciamento. A entidade deve aplicar este pronunciamento, incluindo o uso de expedientes práticos, de forma consistente com contratos que tenham características similares e em circunstâncias similares. Este pronunciamento especifica a contabilização de contrato individual com o cliente. Contudo, como expediente prático, a entidade pode aplicar este pronunciamento a uma carteira de contratos (ou de obrigações de performance1) com características similares, se essa entidade, razoavelmente, esperar que os efeitos sobre as demonstrações contábeis da aplicação deste pronunciamento à carteira não difiram, significativamente, da aplicação deste pronunciamento aos contratos (ou obrigações de performance) individuais dentro dessa carteira. Ao contabilizar a carteira, a entidade deve utilizar estimativas e premissas que reflitam o tamanho e a composição da carteira. ”
Fonte: COMITÊ de pronunciamentos contábeis. Pronunciamento técnico CPC 47.  Disponível em:  http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/527_CPC_47_Rev%2014.pdf. Acesso em: 28 set. 2021
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo sobre o CPC 47 que trata do reconhecimento de receitas considerando o contrato de clientes: 
I. Uma das condições para que exista um contrato é que as partes que o compõe tenham aprovado um contrato por escrito se estiverem comprometidas em cumprir suas respectivas obrigações.
II. A entidade deve considerar um contrato, quando puder identificar os direitos de cada parte e os termos de pagamento em relação aos bens ou serviços a serem transferidos.
III. A empresa só pode reconhecer a receita de um contrato quando ele possuir substância comercial. Quando ele possui tal característica, espera-se que os fluxos de caixa da empresa sejam alterados no futuro.
É correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.