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PRATCIA CIVIL E EMP 2

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Prévia do material em texto

Prática Jurídica Civil 
e Empresarial II
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Wellington Ferreira de Amorim
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Adrielly Camila de Oliveira Rodrigues Vital
Revisão Técnica:
Prof. Dr. Reinaldo Zychan
Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
Embargos de Declaração 
e Agravo de Instrumento
 
 
• Propiciar a condição de elaborar as peças processuais recursais de agravo de instrumento 
e embargos de declaração, partindo da interpretação dos enunciados dos problemas, me-
diante o uso da legislação, da jurisprudência e da doutrina;
• Reforçar a importância de se criar estratégias para melhorar a escrita e obter segurança e 
autonomia nesta atividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• Introdução ao Agravo de Instrumento;
• Embargos de Declaração.
UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
Introdução ao Agravo de Instrumento
Espero que você esteja gostando desta disciplina prática e esteja aproveitando as 
indicações feitas anteriormente para o desenvolvimento de sua autonomia escrita.
Não deixe de conferir o material complementar, que traz reforços importantes 
sobre as informações que transmitimos no material escrito e no vídeo.
Agora que você está bom no recurso de apelação, vamos estudar as seguintes 
peças processuais recursais: agravo de instrumento e embargos de declaração.
Abordaremos a técnica do contraditório neste material, que serve para qualquer 
recurso, não só para os recursos que examinaremos nesta unidade.
Então, vamos lá!
Em termos de estrutura não há diferenças na estrutura da peça de interposição de 
um recurso em relação à peça de resposta ao recurso. A diferença aparece em razão 
do interesse que cada parte possui em relação ao recurso. O recorrente pretende mo-
dificar ou anular uma decisão, enquanto que o recorrido tem interesse que a decisão 
seja mantida, logo, a sequência argumentativa e a conclusão serão distintas, respec-
tivamente, provimento e desprovimento.
Perceba que eu não mencionei nada a respeito da sequência descritiva. Isto se deu 
em razão de sua utilização e incidência ocorrerem com maior frequência na parte 
que relata os fatos, ou seja, na peça recursal, na exposição do fato e do direito.
Assim, nesta introdução, pensando na construção da contra-argumentação, mais 
uma vez, nos socorreremos das lições de Adam (2011), que demonstra com clareza o 
processo de construção argumentativa, ou melhor, contra-argumentativa, conforme 
figura a seguir:
Tese
Anterior
P. arg 0
+ Dados
Fatos (F)
P. arg 1
Sustentação
P. arg 2
(Princípios Base)
Conclusão (C)
(nova) tese
P. arg 3
A menos que
Restrição (R)
P. arg 4
Portanto, provavelmente
Figura 1 – Esquema 22 de Adam
Fonte: Adaptado de ADAM, 2011, p. 256
Podemos explicá-lo da seguinte forma:
• Tese Anterior (P. arg 0): seriam os argumentos de fato e de direito expostos 
pela parte recorrente, acompanhada do pedido. (representado por “P. arg 0” – 
que significa premissa argumentativa);
• Dados – Fatos (F) (P. arg 1): seria a versão dos fatos pela parte recorrida, 
exposta no item que trata da exposição do fato e do direito nas contrarrazões 
(resposta ao recurso);
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• Sustentação (P. arg 2 – princípios base) e Restrição (R – P. arg 4): corres-
ponde ao desenvolvimento das razões do pedido de manutenção da decisão 
recorrida, ou seja, a parte em que o aluno expõe a sua análise dos fundamentos 
legais em relação aos fatos. Veja que não se trata de uma mera transcrição ou 
reprodução dos dispositivos legais, mas sim do entrelaçamento entre a lei e os 
fatos, na visão do recorrido, com a voz do recorrido ;
A ideia de restrição (provavelmente) seria uma forma de solidificar a argumenta-
ção aventando uma hipótese além daquelas existentes nos autos, por exemplo: 
Mário me processou requerendo uma indenização de R$1.000.000,00, alegando 
que o chamei de “sem noção” em uma conversa entre amigos (isto seria a tese 
anterior – P. arg 0). Na defesa, eu trago a minha versão dos fatos (F – P. arg 1) 
dizendo, por exemplo, que eu não falei. Como sustentação (P arg 2), poderia ar-
gumentar que ainda que fosse verdade, isto não daria o direito de pedir qualquer 
indenização, muito menos o valor pretendido, por não haver dano na conduta. A 
restrição, “a menos que” (R – P. arg 4), entraria na composição da minha argu-
mentação levantando uma hipótese que não ocorreu, mas servindo apenas para 
argumentação. Neste caso, poderia dizer que o pedido de indenização poderia 
ocorrer se houvesse exposto o autor a alguma situação constrangedora ou com a 
utilização de palavras ou atitudes que causassem abalo emocional, ou ainda, que 
a situação ocorresse de forma pública, perante alguma comunidade ou evento so-
cial. Perceba que as hipóteses levantadas estão fora do caso hipotético, mas são 
utilizadas na construção de uma antítese (contra-argumentação), como um meio 
retórico de enfatizar suas premissas e convencer o destinatário (interlocutor).
• Conclusão (C – nova tese – P. arg 3): aqui, seria o desfecho do raciocínio, ou 
seja, o pedido final. No caso da resposta a um recurso, o seu pedido será o de 
não provimento e, dependendo da situação, de não conhecimento do recurso. 
Essa questão do não conhecimento abordaremos mais adiante.
Figura 2 – Trabalho em equipe
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
Enfim, perceba que a linguística textual assume uma função importante na re-
dação de uma peça processual, fazendo com que o aluno tenha um plano de texto. 
Você precisa de um plano para todas as atividades que irá desenvolver e com a reda-
ção das peças processuais não é diferente.
Importante!
Deixo aqui o registro reiterado da orientação de que você não deve inventar nenhum 
fato em um problema (caso hipotético – graduação, OAB), devendo tomar esse cuidado.
Feita essa introdução teórica, que entendemos ser importante no processo de desen-
volvimento da sua escrita, passamos a enfrentar as peças propostas para esta unidade.
Agravo de Instrumento
Você Sabia?
Agravo de instrumento é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias espe-
cificadas no rol do artigo 1015, do Código de Processo Civil. A ressalva acerca do rol 
de decisões demonstra que não são todas as decisões interlocutórias que podem ser 
recorridas imediatamente por meio desse recurso, como ocorria antes da reforma do 
Código de Processo Civil.
De acordo com o artigo 1.015, do Código de Processo Civil, é cabível o recurso 
de agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que tratarem dos seguin-
tes assuntos: I – tutelas provisórias; II – mérito do processo; III – rejeição da alegação 
de convenção de arbitragem; IV – incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica; V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido 
de sua revogação; VI – exibição ou posse de documento ou coisa; VII – exclusão de 
litisconsorte; VIII – rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX – admissão 
ou inadmissão de intervenção de terceiros; X – concessão, modificação ou revogação 
do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI – redistribuição do ônus da prova 
nos termos do art. 373, § 1º do CPC; XII – outros casos expressamente referidos 
em lei; e também contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de 
sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo 
de inventário.
Verificamos um rol de possibilidades, com a ressalva de que no item XII o legis-
lador permitiu a utilização do agravo de instrumento em outros casos previstos em 
lei. Mas que casos seriam esses? Até para não nos alongarmos muito no assunto, 
podemos citar como exemplo o próprio Código de Processo Civil, que prevê a pos-
sibilidade de interposição do referido recurso em outros dispositivos, ou seja, fora do 
artigo 1.015, como ocorre com o artigo 354, parágrafo único, do mesmo diploma 
processual, que trata da extinção parcial do processo sem a resolução do mérito.
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Q uando estudamos a apelaçãona unidade I, tivemos a oportunidade de revisitar 
o conceito de juízo de retratação, além de verificarmos a sua possibilidade de utiliza-
ção pelo juízo que proferiu a sentença. Pois bem, no agravo de instrumento também 
temos a previsão em relação a essa faculdade outorgada ao juiz, conforme consta do 
artigo 1.018, § 1º, do Código de Processo Civil.
Você Sabia?
Formação do Instrumento
O agravo de instrumento recebe este nome em razão da necessidade de se formar um 
instrumento, que seria a formação de novos autos processuais com cópias extraídas do 
processo de origem, algumas obrigatórias, outras facultativas. Atualmente, com o pro-
cesso digital, temos a formação dos autos virtuais, que é facultativa.
Figura 3 – Preparação do agravo de instrumento
Fonte: Getty Images
O artigo 1.017, do Código de Processo Civil, estabelece nos incisos de I a III as 
regras sobre a formação do instrumento, as peças obrigatórias (petição inicial, con-
testação, petição que causa a decisão agravada, da decisão agravada, da certidão da 
respectiva intimação ou outro documento equivalente e das procurações outorgadas 
aos advogados do agravante e do agravado) e facultativamente, com outras peças 
que o agravante reputar úteis.
O § 5º, do artigo 1.017, do Código de Processo Civil, preconiza que, se os autos 
do processo de origem forem eletrônicos, ficam dispensadas as peças obrigatórias, 
facultando-se ao agravante juntar qualquer documento que entender pertinente para 
sustentar o seu recurso.
Preparo
É a taxa que deve ser paga para o processamento do recurso, ou seja, as custas 
processuais para processar o recurso, conforme estabelece o artigo 1.017, § 1o do 
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UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
Código de Processo Civil. O porte de retorno é a cobrança feita pelo traslado (envio) 
do processo, da 2ª Instância para a 1ª Instância. Não se exige o porte de remessa, 
pois o Tribunal não remete da 1ª Instância para a 2ª, já que o recurso é interposto 
diretamente no Tribunal. No agravo de instrumento o Código de Processo Civil prevê 
o pagamento das custas e do porte de retorno. 
Defeito na Formação do Instrumento
Se ocorrer defeito na formação do instrumento, o relator deverá conceder o prazo 
de 5 (cinco) dias ao agravante para sanar o vício ou complementar a documentação 
exigível, sob pena de não conhecimento, conforme estabelece o § 3º, do artigo 1.017, 
do Código de Processo Civil.
Comunicação ao Juízo “a quo” Sobre o Agravo
O artigo 1.018, do Código de Processo Civil, estabelece a possibilidade de o agra-
vante requerer a juntada no processo de origem, de cópia da petição do agravo de 
instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que 
instruíram o recurso. O objetivo desta comunicação é o de atualizar a informação 
no processo de origem de que existe recurso pendente contra decisão ali proferida, 
bem como para se requerer ao juízo “a quo” a reconsideração da decisão recorrida. 
Agora, se o processo for físico, a comprovação da interposição do recurso no pro-
cesso de origem e a juntada das cópias acima mencionadas é obrigatória, no prazo 
de 3 (três) dias, sob pena de não conhecimento do recurso.
Composição Estrutural do Agravo de Instrumento
Seguindo a nossa forma de exposição e diálogo, vamos iniciar a análise da estrutura da 
peça do agravo de instrumento. É composto de apenas uma peça? Tem peça de interposição 
separada? Quais são os tópicos? Como faço o pedido?
Passemos agora a dirimir essas dúvidas naturais a quem está iniciando a redação 
de um recurso de agravo de instrumento.
O artigo 1.016 do Código de Processo nos fornece o gabarito ou modelo estrutural 
do nosso agravo de instrumento. Começamos pelo endereçamento que, no agravo 
de instrumento, deve ser feito para o Tribunal competente (ad quem). Em respeito 
ao princípio do juiz natural, assim como na petição inicial, você não pode escolher 
o juízo, no Tribunal você também não poderá escolher a Câmara que julgará o seu 
recurso. O agravo passa pela distribuição.
Assim, a redação do endereçamento deve ser destinada ao Presidente do respec-
tivo Tribunal (de Justiça – na justiça estadual; Regional Federal – na justiça federal).
A composição estrutural do agravo de instrumento é formada pela peça de inter-
posição e da minuta do agravo de instrumento.
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Minuta ou razões? Alguns usam a expressão razões de agravo de instrumento, outros minuta 
de agravo de instrumento. O mais usual é minuta, ao menos em São Paulo. A escolha de uma 
opção ou de outra não te prejudicará ou comprometerá a sua peça, pois ambas são corretas
Na peça de interposição não há exigência legal de se qualificar as partes, mas 
é comum na prática jurídica qualificar. Não estaria errado? Não. A questão é a 
seguinte: como o agravo de instrumento é um recurso que inicia uma autuação nova 
no Tribunal, recebendo numeração própria e distinta daquela dos autos de origem, a 
boa prática recomenda a utilização da qualificação. Aliás, esse requisito está previsto 
no artigo 1.016, I, do Código de Processo Civil.
Na peça de interposição, além do endereçamento e da qualificação das partes, 
você deve inserir: o nome do recurso; pedido de liminar ou de tutela antecipada 
recursal, se a situação o exigir; juntada das peças obrigatórias (se o problema 
informar que o processo de origem é digital, não há necessidade de formação do 
instrumento, mas aí você esclarecerá que deixa de juntar as peças em razão de ser 
digital o feito originário); juntada do preparo e do porte de retorno (não há porte 
de remessa no agravo, pois a interposição já é feita diretamente no Tribunal); os 
nomes e os endereços completos dos advogados constantes do processo, confor-
me verificaremos a seguir na estrutura do agravo de instrumento que estamos 
propondo a você.
Na minuta do agravo, também chamada de razões, mas adotaremos a denomi-
nação minuta, por questão de preferência, deveremos trabalhar os tópicos previstos 
no artigo 1.016, II e III, do Código de Processo Civil, já que os incisos I e IV foram 
cumpridos na peça de interposição.
Como ocorre com a apelação, no agravo de instrumento também faremos o in-
troito e as homenagens. Está lembrado? No introito conterá: o título da peça (Minuta 
de Agravo de Instrumento); Tribunal “ad quem”; Juízo “a quo”; número do processo; 
nome da parte agravante e o nome da parte agravada.
As homenagens são redigidas no formato padrão, variando no adjetivo que muitos 
adotam aos julgadores. Vou colocar alguns exemplos para aumentar o seu repertório: 
Egrégio Tribunal e Colenda Câmara não mudam; Nobres, Ínclitos, Eminentes, etc. 
(você escolhe o que mais lhe agrada).
Após as homenagens, você iniciará a redação dos seguintes tópicos: 
• a exposição do fato e do direito;
• as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão;
• o pedido de reforma ou de invalidação da decisão.
Passaremos a discorrer sobre cada um dos tópicos na estrutura do agravo de 
instrumento a seguir:
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UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
ESTRUTURA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRI-
BUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ... (OU – DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDE-
RAL DA ... REGIÃO – SE A COMPETÊNCIA FOR DA JUSTIÇA FEDERAL).
NOME COMPLETO DO AGRAVANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador 
da cédula de identidade n. ----, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério 
da Fazenda sob n. ....., endereço eletrônico, residente e domiciliado à Rua ...., n. ..., 
Bairro, Cidade – UF, CEP ....1, por seu advogado que esta subscreve, vem, respei-
tosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 1.015 e 
seguintes úteis do Código de Processo Civil, interpor o presente
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA 
RECURSAL OU EFEITO SUSPENSIVO (opcional – VERIFICAR O CASO)
contra a respeitável decisão proferida pelo Meritíssimo Juízo de Direito da ... Vara 
Cível do Foro ...,que (indeferiu, deferiu – enfim, contar o mal causado de forma abso-
lutamente sucinta), nos autos da AÇÃO DE ... movida (por ou em face de) NOME COM-
PLETO DO AGRAVADO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de 
identidade n. ----, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda 
sob n. ....., endereço eletrônico, residente e domiciliado à Rua ...., n. ..., Bairro, Cidade 
– UF, CEP..., processo n.º ..., o que acarretou no inconformismo do(s) agravante(s), 
pelos motivos de fato e de direito aduzidos na minuta anexa.
Requer-se, portanto, o regular processamento do presente Agravo, que 
se encontra devidamente instruído com as cópias obrigatórias do feito originário (dis-
pensável se o processo for digital), juntando as guias destinadas ao preparo e ao porte 
de retorno.
Por fim, em cumprimento ao disposto no artigo 1016, IV, do Código 
de Processo Civil, a parte agravante informa abaixo os nomes e endereços dos advo-
gados constantes do processo:
ADVOGADO DA(O) AGRAVANTE:
NOME DO ADVOGADO DO AGRAVANTE
Endereço do advogado do(s) Agravante(s):
Logradouro, n.º ..., Bairro ..., Cidade ..., UF, CEP. ..., endereço eletrônico... 
ADVOGADO DA(O) AGRAVADA(O):
NOME DO ADVOGADO DA AGRAVADA
Endereço do advogado do(s) Agravante(s):
Logradouro, n.º ..., Bairro ..., Cidade ..., UF, CEP. ..., endereço eletrônico... 
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Nome do Advogado
OAB/UF n.º ...
1 OBSERVAÇÃO SOBRE A QUALIFICAÇÃO: A qualificação não é exigida no Código de Processo Civil, porém, 
não só pelo fato de ser costumeira na prática jurídica, mas também pelo fato de que se trata de uma peça recursal 
inicial, é importante a qualificação, já que o recurso é interposto diretamente perante o Tribunal.
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MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
Juízo “a quo”: Juízo da ... Cível
Tribunal “ad quem”: Egrégio Tribunal ...
Processo nº: ....
Agravante: NOME DO AGRAVANTE
Agravada: NOME DA AGRAVADA
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Ínclitos Julgadores.
I – DA EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO
Trata-se de decisão interlocutória proferida nos autos de AÇÃO ... movida contra o 
agravante pelo agravado.
Copiar o problema proposto, sem inventar nada sobre os fatos.
Procure separar os assuntos e organizar os parágrafos.
Parágrafos mais curtos diminuem as chances de erros e demonstram objetividade.
II – DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA 
Aqui você irá trabalhar as questões de mérito do recurso, que justificam o seu in-
conformismo e conduzem à sustentação do pedido de reforma da decisão interlocutória.
A fundamentação sobre o mérito deve ser procurada no direito material (direito civil 
e legislação extravagante).
Citar a legislação aplicável ao caso e, preferencialmente, evitar muitas transcrições.
Como descobrir os argumentos? Preciso analisar a decisão recorrida, o nosso recurso 
será interposto contra a decisão interlocutória, portanto, preciso lançar os argumentos do 
recurso buscando a reforma ou a decretação da nulidade da decisão interlocutória. Assim, 
você vai separar os pontos ruins da decisão para o seu cliente no problema proposto. Fecha-
da a questão dos pontos que necessitam de reforma, você passa a buscar a fundamentação. 
Com base em qual artigo, por qual motivo eu pretendo a modificação? A resposta você vai 
encontrar seguramente no seu Código. É preciso pesquisar com muita calma no índice re-
missivo, procurando de diversas formas, não desistindo na primeira tentativa. Procure no 
índice algum dispositivo legal mais específico possível sobre o assunto do seu problema. 
Enfim, ao encontrar algum artigo interessante você não deve se contentar de imediato, 
verifique as notas remissivas logo abaixo daquele dispositivo. As notas podem trazer indi-
cações de outros dispositivos e até de súmulas que complementam a sua fundamentação. 
Encontrou os fundamentos legais? Parabéns! 
E agora, como escrever?
Se o título é “das razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade”, sugiro 
que comece dizendo qual é o objetivo do seu recurso: se pretende uma modificação no mé-
rito, a reforma da decisão interlocutória, no caso, comece de forma simples, por exemplo: 
A respeitável decisão interlocutória merece ser reformada, conforme será de-
monstrado no presente recurso.
Após destacar o ponto da decisão interlocutória que merece reforma (o ponto 
que está no problema), coloque-o diretamente no parágrafo seguinte.
Na sequência, você deverá indicar a fundamentação legal que ampara o seu in-
conformismo e a razão para a pretensão da reforma.
15
UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
Exemplo:
O inconformismo do agravante refere-se ao recebimento à exclusão 
de um litisconsorte (este é um exemplo, você vai preencher conforme o caso do seu 
problema), sendo o caso de se reformar a respeitável decisão recorrida, tendo em 
vista que a hipótese versa sobre litisconsórcio necessário, conforme será demons-
trado ao longo desta minuta.
Não se esqueça, você vai enfrentar a decisão agravada, utilizando o di-
reito material e processual a ser invocado ou que, eventualmente, tenha sido violado.
III – DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL OU DO EFEITO SUSPEN-
SIVO (VERIFICAR NECESSIDADE)
Excelências, está evidente a presença do periculum in mora e o fumus boni iuris, ... 
(especificar o problema).
Importante!
Efeito suspensivo e tutela antecipada recursal. Quando devo pedir uma coisa ou outra? 
O pedido de efeito suspensivo é para obstar os efeitos de uma decisão interlocutória con-
cedida em desfavor do meu cliente (quando o juiz defere um pedido da parte contrária 
– uma liminar de despejo, por exemplo), enquanto que a tutela antecipada recursal é a 
pretensão de antecipação do mérito do recurso pelo preenchimento dos requisitos legais. 
Isto se dá quando a decisão agravada indeferiu o meu pedido, portanto, pretendo que 
seja revista e antecipada. Imagine o seguinte exemplo: se você pediu uma liminar para a 
internação do seu cliente que precisa de uma cirurgia grave e o juiz indefere. Você agrava, 
mas se pedir o efeito suspensivo, a consequência é a mera suspensão, sem o efeito ativo, 
ou seja, de reverter o resultado. Portanto, este é um caso em que eu pediria a antecipação 
dos efeitos da tutela recursal. Por outro lado, se o juiz deferiu a liminar requerida pela 
parte contrária em desfavor do meu cliente, seja em uma reintegração de posse, seja em 
despejo, obrigação de fazer, entre outros, contra tal decisão devemos interpor o agravo 
de instrumento com pedido de efeito suspensivo, eis que a nossa pretensão é a de obstar 
imediatamente os efeitos daquela decisão que causa um prejuízo ao meu cliente.
Assim, com fundamento no artigo 1019, I, do Código de Processo 
Civil, requer-se a Vossa Excelência a concessão da antecipação dos efeitos da tutela 
recursal (ou do efeito suspensivo), a fim de que seja deferido.
IV – DO PEDIDO DE REFORMA
ANTE O EXPOSTO, requer-se o conhecimento e o provimento do 
presente Agravo de Instrumento, para o fim de se reformar a respeitável decisão 
interlocutória para ... (preencher de acordo com a pretensão).
Local e data.
Nome do Advogado
OAB/UF n.º ...
Agora, passaremos a estudar os embargos de declaração.
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17
Embargos de Declaração
É a modalidade de recurso que pode ser interposta contra acórdão, decisão interlo-
cutória ou sentença para o mesmo órgão (juiz, desembargador ou colegiado) do Poder 
Judiciário, nos mesmos autos, desde que observe os seus requisitos de admissibilidade.
Figura 4 – Advogado habilidoso
Fonte: Getty Images
Os embargos de declaração estão previstos no Código de Processo Civil, do artigo 
1.022 ao artigo 1.026.
Então, para dinamizarmos o assunto, vamos fazer uma tabela rápida de perguntas 
e respostas sobre os embargos de declaração:
• Cabimento: é cabível contra qualquer decisão judicial para:
» esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
» suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de 
ofício ou a requerimento;
» corrigir erro material.Figura 5 – Interrupção do prazo para o oferecimento de outros recursos
Fonte: Getty Images
17
UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
O que é uma decisão omissa? O legislador de 2015 destacou como omissa a 
decisão que:
• deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos 
ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
• incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º, do CPC.
Importante!
Você deve entender como omissão a ausência de pronunciamento judicial acerca de 
questão relevante deduzida nos autos do processo, por qualquer das partes, seja nos 
fatos, seja nos fundamentos, seja no pedido. A omissão em qualquer um dos tópicos 
pode ocasionar a modificação da decisão judicial.
A contradição deve estar presente na decisão, na ausência de desfecho lógico entre a 
fundamentação e o dispositivo, apresentando sentidos antagônicos (na fundamentação 
o juiz indica que o pedido é improcedente e no dispositivo julga improcedente). Dizemos 
isto, pois existem pessoas que oferecem embargos alegando que a decisão foi contra-
ditória com a petição inicial. Ora, neste caso, não se trata de contradição, mas sim de 
rejeição da pretensão da parte, que deve ser atacada por meio de apelação.
No caso da obscuridade, tal alegação deve ser oposta em embargos de declaração quan-
do a decisão for teratológica, ou, em outras palavras, “sem pé nem cabeça”, sem qual-
quer coerência lógica entre os fatos, a fundamentação e o dispositivo. 
• Prazo: o prazo para a oposição dos embargos de declaração é de 5 (cinco) dias, 
em petição dirigida ao juiz, desembargador ou colegiado (Câmara/Turma) apon-
tando o erro, a obscuridade, a contradição ou a omissão;
• Preparo: de acordo com o artigo 1.023, caput, do Código de Processo Civil, os 
embargos de declaração não estão sujeitos ao preparo;
• Contraditório: situação que não era prevista no CPC/73, passou a ser con-
templada no §2º, do artigo 1.023, do Código de Processo Civil atual, devendo 
o juiz intimar a parte embargada para, querendo, manifestar-se, no prazo de 
5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento impli-
que a modificação da decisão embargada;
• Embargos com fim de pré-questionamento: o pré-questionamento é um re-
quisito para a interposição dos recursos aos Tribunais Superiores (Recurso Es-
pecial e Recurso Extraordinário). É comum na prática jurídica a oposição dos 
embargos de declaração contra acórdão proferido por Tribunais (TJs ou TRFs) 
para prequestionar matéria de direito e, às vezes, o Tribunal que proferiu o acór-
dão o mantém sem enfrentar os pontos de prequestionamento arguidos nos em-
bargos. Assim, o legislador inseriu no artigo 1.025 do Código de Processo Civil:
Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante sus-
citou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de decla-
ração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere 
existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
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• Efeitos dos embargos: o artigo 1.026 do Código de Processo Civil estabelece 
que os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o 
prazo para a interposição de recurso, reiniciando a contagem após o julgamento 
dos embargos de declaração do início.
Você Sabia?
Devemos separar a interrupção da suspensão. Você já sabe que, na contagem de prazos 
processuais, interrupção é diferente de suspensão. Na suspensão, o lapso temporal já 
transcorrido é retomado após a cessação da causa de suspensão, por exemplo: se eu 
devo cumprir um prazo de 10 (dez) dias e ocorre a suspensão do prazo após o decurso de 
05 (cinco) dias, após a cessação da causa da suspensão (recesso judiciário, por exemplo), 
eu retomo a contagem de onde parei, seguindo com os próximos 05 (cinco) dias. Já a 
interrupção é diferente, ela zera a contagem do prazo. No mesmo exemplo anterior, se 
já houvesse transcorrido o prazo de 05 (cinco) dias, findada a causa interruptiva, o prazo 
é reiniciado. Pois bem, como tudo isso fica no caso dos embargos, que não suspendem, 
mas interrompem? Simples. Leia atentamente que a interrupção do prazo decorrente da 
oposição dos embargos está restrita à interposição de qualquer outro recurso, mas não 
suspende o prazo para que a parte embargante cumpra uma determinação. “Professor, 
ainda não entendi, dá para dar um exemplo?”. “Claro que sim”. Imagine que em um pro-
cesso de conhecimento, o juiz profira uma decisão saneadora omissa em relação ao pedi-
do de gratuidade da justiça feito pelo réu e deferindo a prova testemunhal, concedendo 
um prazo de 05 dias para que as partes apresentem os róis de testemunhas. Este réu tem 
interesse em embargar, a fim de que a omissão seja suprida, todavia, os embargos não 
suspendem o prazo para o oferecimento do rol de testemunhas, cuja providência deverá 
ser tomada pelo réu, no prazo determinado. Ele não poderia agravar direto acerca da 
gratuidade de justiça? Não, os Tribunais servem para reexaminar questões já decididas 
em matéria de recursos. Se houve omissão, não se deve agravar, mas sim, provocar a 
manifestação do juiz. Caso ele se manifeste e negue o pedido, aí a parte estará com 
interesse recursal para o agravo. Resumindo, neste caso, o prazo para apresentar o rol 
não foi suspenso, mas, após a apreciação dos embargos, suprida a omissão e negado o 
pedido, a parte terá o prazo integral restituído para agravar, não se computando os cinco 
dias transcorridos por ocasião do oferecimento dos embargos, ante o efeito interruptivo.
• Embargos protelatórios: como os embargos interrompem o prazo para a in-
terposição de outro recurso, é possível que uma das partes os oponha com o in-
tuito de protelar, procrastinar ou, no português popular, “ganhar tempo”. Mas, 
essa manobra é uma conduta de deslealdade processual, que pode ser punida 
pelo juiz ou tribunal, sempre que se verificar que a oposição é manifestamente 
protelatória, nos termos do 1.026, § 2º, do Código de Processo Civil, podendo 
condenar o embargante a pagar à parte embargada uma multa de até 2% sobre 
o valor atualizado da causa e, em caso de reiteração, a multa poderá ser fixada 
em até 10% sobre a mesma base de cálculo. A parte embargante condenada à 
multa não poderá recorrer se não efetuar o depósito prévio do valor da multa. 
É sabido que, uma vez embargada uma decisão, se o motivo persistir (a omissão, 
contradição, obscuridade ou erro material), novos embargos podem ser opostos, 
os chamados “embargos dos embargos”. Porém, caso a parte já tenha oposto 
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UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
dois embargos que foram considerados protelatórios, não se admitirá a oposi-
ção de novos embargos, conforme prevê o § 4º, do artigo 1.026, do Código de 
Processo Civil.
• Peça dos embargos de declaração: como fazer?
A peça é a mais simples, comparada às demais peças recursais.
• Endereçamento: juiz ou tribunal que proferiu a decisão embargada;
• Número do processo: número informado no problema. Caso não tenha nenhuma 
informação, deixar a informação genérica, por exemplo: Processo nº 000000000;
• Nome do embargante e do embargado: não há necessidade de qualificar 
as partes;
• Fundamento legal: indicar o artigo 1.022 do Código de Processo Civil e o 
inciso específico sobre o vício que padece a decisão;
• Tópicos da peça: abrir um tópico sobre o vício que padece a decisão (omissão, 
obscuridade, contradição ou erro material);
Neste tópico, você transcreverá a parte do problema que relata a decisão a 
ser embargada e destacará o ponto de omissão, obscuridade, contradição ou 
erro material.
• Pedido: como em todos os demais recursos, você deve iniciar requerendo o 
conhecimento do recurso, ou seja, o seu recebimento como consequência do 
preenchimento dos requisitos recursais.
Na sequência, você deve requerer:
• a intimação da parte contrária, para dar oportunidade ao contraditório;
• a atribuição do efeito interruptivo;
• o provimentodos embargos de declaração para: esclarecer obscuridade; elimi-
nar contradição; suprir omissão; ou, corrigir erro material.
Neste pedido, você deve redigir de forma mais específica possível, deixando 
claro o que se pretende com o provimento dos embargos.
Veja a nossa estrutura de sugestão da peça de embargos de declaração na sequência:
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ..ª VARA CÍVEL 
FORO DA COMARCA DE XXXXXXXX.
PROCESSO N° 00000000 
NOME DO EMBARGANTE, já qualificada(o), nos autos da AÇÃO… 
ajuizada em face de NOME DO EMBARGADO, também já qualificada(o), diante da 
existência de omissão na r. sentença de fls., com fundamento no inciso (I, II ou III 
– indicar o inciso específico), do artigo 1.022 do Código de Processo Civil, opor EM-
BARGOS DE DECLARACÃO pelos motivos a seguir deduzidos:
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I – DA OMISSÃO
Trata-se de embargos opostos contra a respeitável (decisão interlo-
cutória, sentença ou venerando acórdão) de fls., que ... (descrever o mal causado 
pela decisão embargada).
Descrever o ponto da omissão.
II — DO PEDIDO
Desta maneira, é a presente para requerer a Vossa Excelência:
• o conhecimento dos presentes embargos, eis que presentes os pressupostos 
legais à sua admissibilidade;
• seja aberto o contraditório para a parte embargada;
• seja atribuído o efeito interruptivo ao recurso.
• sejam providos os presentes embargos para suprir a omissão acerca da ques-
tão ... (especificar o ponto omisso), a fim de que ... (especificar o resultado 
final pretendido).
Termos em que,
P. e E. deferimento.
Local e data 
NOME DO ADVOGADO
OAB/ UF
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UNIDADE Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Coleção prática: prática empresarial
CAMPITELLI, P. P. R. B. R. N. Coleção prática: prática empresarial. 4. ed. São 
Paulo: Grupo GEN. Disponível em “minha biblioteca” na sua área do aluno.
Prática Jurídica – Empresarial
ELISABETE, V. Prática Jurídica – Empresarial. Editora Saraiva, 2020. Disponível em 
“minha biblioteca” na sua área do aluno.
Curso de Direito Processual Civil – Vol. II
HUMBERTO, T. J. Curso de Direito Processual Civil – Vol. II, 52ª edição. 
Grupo GEN, 2018. Disponível em “minha biblioteca” na sua área do aluno.
 Vídeos
Redação jurídica – Destravando a escrita
https://youtu.be/eXFk15-_t0E
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Referências
ADAM, J. M. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. São 
Paulo: Cortez, 2011.
________ . Textos: tipos e protótipos. São Paulo: Contexto, 2019.
BRASIL. Lei n. 10.406, 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Ofi-
cial da União, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 19/06/2020.
 ________. Lei n. 13.105, 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo 
Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 
19/06/2020.
BUENO, C. S. Novo Código de Processo Civil Anotado. São Paulo: Ed. Saraiva, 2016.
GONÇALVES, M. V. Direito Processual Civil Esquematizado. 7. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2016. 
MARQUESI, S. C. Planos e sequências textuais em sentenças judiciais de processo-
-crime. In: Ángel Marcos de Dios. (Org.). La Lengua Portuguesa: Estudios sobre 
Literatura y Cultura de Expresión Portuguesa. 1.ed. Salamanca – Espanha: Ediciones 
Universidad de Salamanca, 2014.
MOREIRA, S. T. Juiz a quo – juiz ad quem. Instância, como fica?. Disponível em: 
<https://www.migalhas.com.br/coluna/latinorio/159769/juiz-a-quo-juiz-ad-quem-
-instancia-como-fica>. Acesso em: 18/06/2020.
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Outros materiais