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10-04 - QA - AUDITORIA CONTÁBIL - Reginaldo

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1º PASSO: DELIMITAÇÃO DOS CONCEITOS.
“AUDITORIA INTERNA” – é a atividade executada pela própria organização, ou seja, quando a organização examina seus próprios sistemas, procedimentos e atividades para determinar que eles são adequados e estão sendo atendidos. Nesta atividade o auditor é um colaborador da própria empresa não podendo este estar subordinado as pessoas cujo trabalho examinaram, devendo ser independente e prestar informações somente aos gestores que os destinaram ao trabalho. Esta auditoria visa a revisão das operações é feita buscando o aperfeiçoamento de controles internos e o cumprimento de políticas e normas que devem obrigatoriamente ser observadas pela empresa e por ela também desenvolvidas.
“AUDITORIA EXTERNA” - é uma atividade executada por outras organizações, tais como clientes, ou empresas especializadas, portanto, consequentemente são executadas por pessoas que não pertence a organização não possuindo vínculo empregatício com a empresa. Esta atividade não elimina a necessidade de auditoria externa. Assim visa atender a necessidade de pessoas interessadas na situação da empresa e que necessitam do máximo de transparência e fidedignidade das demonstrações contábeis, geralmente para investir seu capital nestas organizações.
 “AUDITORIA GOVERNAMENTAL” - é uma atividade de fiscalização orçamentária, financeira e patrimonial, ou seja, conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. A Auditoria Governamental pode ser realizada tanto por auditores internos, ou seja, contadores que exercem cargos públicos, como externa, por auditores independentes. Por fim tem por objetivo garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública.
2º PASSO: Escolha um dos testes citados e escreva um parágrafo usando EXCLUSIVAMENTE DE SUAS PALAVRAS, descrevendo como o teste é feito, quais os recursos são utilizados e qual o seu objetivo.
INDAGAÇÃO - O teste pode incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral deste processo que consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimentos, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade podendo fornecer ao auditor informações não obtidas anteriormente. Este teste tem por base formular perguntas para obter respostas satisfatórias ou evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as respostas podem fornecer informações significativamente divergentes da que o auditor obteve como exemplo, informações referentes à possibilidade de a administração burlar os controles. Há casos que a indagação fornece base ao auditor para que modifique ou realize procedimentos de auditoria adicionais.
3º PASSO: VOCÊ SE LEMBRA DO CASO DA PETROBRÁS?
R: A auditoria da PRICE - PricewaterhouseCoopers apresentou ERROS nos relatórios do caso Petrobras. O principal fator que fez com que a empresa fosse substituída por outra empresa de auditoria em 2014 foi a recusa em assinar o balanço do terceiro trimestre da Petrobras por causa de uma série de denúncias de corrupção envolvendo a estatal e o não acesso permitido em todos os documentos e lançamentos contábeis da estatal. Erro sim pois fraude é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de demonstrações contábeis; já o erro é o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. Porém, cabe ao auditor verificar indícios de fraude ou erro, cabe ao auditor averiguar as diligências da situação, realizando todos os procedimentos cabíveis, a fim de obter as evidências necessárias sobre o assunto. Em especial ao caso da Petrobras o erro se deu devido ao quartel de corrupção formado por gerentes e membros altos da administração que em conluio articularam as fraudes manipulando documentos que não chegaram a ser apresentados aos auditores uma vez que este tipo de auditoria é realizado por amostragem. 
4º PASSO: VAMOS PESQUISAR MAIS?
TCU: BNDES aprovou US$ 911 mi a mais do que deveria para empreiteiras no exterior
ECEstadão Conteúdo postado em 04/04/2019 14:26
FOTO: Nacho Doce/Auditoria
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) em 17 contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nas áreas de geração e transmissão de energia aponta irregularidades nos orçamentos das obras, nos desembolsos e nos itens financiados. De acordo com o TCU, o banco aprovou um valor US$ 911 milhões maior do que deveria para as empresas exportadoras - Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e Camargo Corrêa -, o equivalente a 41,7% dos projetos em Angola, República Dominicana, Moçambique Equador e Costa Rica.
O relatório, do ministro Augusto Sherman, foi apresentado em 31 de outubro, publicado no Diário Oficial em 14 de novembro e está disponível no site do Tribunal. Na mesma época em que o banco anunciou a revisão de todos os contratos de engenharia no exterior e ações com o órgão de controle para ampliar sua transparência. Os 22 pedidos de informação encaminhados pelo TCU após a leitura do relatório, porém, que deveriam ser respondidos pelo BNDES em 60 dias, seguem sem resposta.
O TCU também analisou os relatórios de auditoria independente de cada operação e concluiu que o BNDES desembolsou, sem comprovação, US$ 570 milhões. De acordo com órgão, esses relatórios contêm "informações detalhadas sobre os custos efetivamente realizados e comprovados pelas empresas exportadoras".
No relatório, o TCU classifica como "desarrazoado", palavra que significa insensato, o porcentual financiado nas 17 obras, que ultrapassam 85%. De acordo com o órgão, os orçamentos dos empreendimentos não são coerentes com o tipo de obra realizada. Além disso, diz que o banco financiou, de forma indevida, gastos locais, em desacordo com as normas do programa de crédito a exportações. "Os porcentuais declarados de exportação foram muito acima do que seria possível para obras de usinas de geração de energia elétrica e linhas de transmissão", afirma o ministro nas conclusões da auditoria.
Na prática, são dez projetos: as hidrelétricas Cambambe, Laúca e Capanda e as linhas de transmissão Lucala-Pambos e Uige-Maquela, em Angola; e as hidrelétricas Barragem de Moamba, em Moçambique; Manduriacu, no Equador; Balsa Inferior, na Costa Rica; e Pinalito e Palomino, na República Dominicana. Apenas quatro constam da lista de 25 operações de crédito à exportação que foram suspensas por iniciativa do próprio BNDES em 2016: duas etapas da hidrelétrica de Cambambe, uma fase de Laúca, e uma da Barragem de Moamba Major.
O Broadcast procurou o ministro Augusto Sherman, mas ele não quis comentar o relatório, que ainda aguarda o retorno do BNDES e não entrou em fase de deliberação. De acordo com o andamento do processo, um pedido de prorrogação de prazo foi apresentado no fim da tarde de terça-feira, 2.
O BNDES informou que está finalizando sua resposta para ser enviada ao órgão e não quis participar da reportagem. AG e Camargo Corrêa não quiseram comentar. Odebrecht informou que apresentará os esclarecimentos aos BNDES se for demandada pelo órgão de controle. OAS não retornou os contatos.
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/04/04/internas_economia,1043823/tcu-bndes-aprovou-us-911-mi-a-mais-do-que-deveria-para-empreiteiras-n.shtml
5º PASSO: O QUE DIZ A REPORTAGEM?
Formule um parágrafo sobre qual a mensagem principal retratada na reportagem. É importante identificar quais são os sujeitos envolvidos: quem a produziu, para quem e para que? Trata-se de um breve resumo sobre a intenção da reportagem feito a partir do seu olhar. Discorra sobre o impacto dessa notícia para o mercado e para os envolvidos. Fale sobre o assunto levando em conta os conhecimentos construídosa partir da disciplina Auditoria Contábil.
 
R: O texto em questão relata que o do Tribunal de Contas da União (TCU) realizou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) auditoria em contratos financiados para a construção de e nove hidrelétricas e duas linhas de transmissão em Angola, República Dominicana, Moçambique Equador e Costa Rica. A auditoria foi feita em 17 contratos da instituição Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e Camargo Corrêa que foram financiadas para a construção onde ao final ficou constatado no relatório o sobre preço praticado nessas obras financiadas do BNDES. Apontou ainda suposto superfaturamento de US$ 911 milhões em financiamentos as exportações de empreiteiras brasileiras na área de energia. Outro apurado na auditoria foi um valor em torno de 570 milhões que teriam sido desembolsados pelo banco sem comprovação e que está sendo investigado. O objetivo desse trabalho realizado pelo TCU foi o de avaliar os percentuais de custos de itens exportados frente ao valor total de cada empreendimento, coincidências de percentuais de itens exportados de obras diversas, valores de itens exportados, proporções de custos e outros aspectos que forem considerados oportunos e cabíveis. Com este trabalho de auditoria provou-se que o BNDES não cumpre a suas finalidades descritas em suas áreas operacionais, presta apoios financeiros, mediante: financiamentos; subscrição de valores mobiliários; recursos não reembolsáveis destinados às atividades sociais, culturais, científico-tecnológicas e ambientais e políticas transversais que correspondem a inversões complementares para o desenvolvimento do País.

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