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AE_Unidade 02 ASPECTOS LEGAIS E CONTROLES INTERNOS - AUDITORIA EXTERNA

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UNIDADE 2 Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
AUDITORIA EMPRESARIAL 
Prof. Dr. Michael Dias Corrêa 
Oportunidades de aprendizagem 
Nesta unidade, você conhecerá questões normativas da auditoria ligadas à pessoa do(a) auditor(a), bem como outros aspectos legais que devem ser observados. Os controles 
internos também serão vistos, assim como suas principais características, importância e relação com os programas de auditoria. 
Apresentação Geral da Disciplina 
No ano de 2001, Enron, gigante do ramo energia, decretou um pedido de concordata em meio a um grande escândalo de fraude e desvio de recursos de seus investidores. Isso gerou 
uma comoção no mercado acionário americano e, também, uma grande surpresa, uma vez que a empresa, aparentemente, tinha bons resultados e estava em franco crescimento. 
Essa organização se destacava por ser de capital aberto, ou seja, teoricamente, tinha os melhores controles e passava, periodicamente, por auditoria, que é o processo contínuo de 
verificação de suas demonstrações contábeis. Ademais, tinha várias formas de atuação, além da energia elétrica e à gás, que era o seu carro chefe. A Enron ainda atuava na área de 
gás natural, negociava commodities financeiras, serviços de telecomunicações e provia serviços na área de abastecimento de água. Logo, não se podia afirmar que era pouco 
fiscalizada ou limitada em seus negócios. Então, o que aconteceu? 
Infelizmente, no caso da Enron, em particular, mesmo passando por auditoria, que é um processo confiável, vários mecanismos eram utilizados para burlá-la, contando com a 
própria firma de auditoria, como estas são conhecidas, que auxiliava a empresa a esconder certas operações que não estavam adequadas. Assim, controles internos, auditoria 
interna, revisão por pares e a própria auditoria externa e todos os seus procedimentos acabaram falhando e, nesse caso, deixando investidores, literalmente, abandonados e sem 
seus recursos. Outro ponto era o otimismo exagerado por parte da imprensa, o que acabou gerando uma onda de investidores que, muitas vezes, não observavam as demonstrações 
contábeis, que é o ponto crucial na auditoria. Ressalta-se a importância desta, porém é importante lembrar que, nesse caso, em específico, as demonstrações eram manipuladas, o 
que, muitas vezes, pode enganar os investidores. 
Para evitar essas situações e penalizar os executivos e outros envolvidos, foram criados mecanismos e leis que passaram a punir e, também, mudaram a auditoria para todo o 
sempre, permitindo que ela protegesse mais os investidores e que fossem evitados escândalos como os da Enron. Frente a esse caso, abordaremos na disciplina: 
● Aspectos iniciais da área e do profissional: conceito, para que serve, diferentes tipos, como ocorre sua aplicação, aspectos relativos à pessoa do auditor, normas e questões 
éticas. 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial/agora-%C3%A9-com-voc%C3%AA
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial/editorial
● Normas de auditoria e controles internos: normatização com foco na pessoa do auditor, demonstração dos controles internos e de sua influência no processo de auditoria. 
● Demonstrações a serem auditadas e procedimentos de auditoria: demonstrações financeiras que são verificadas e principais características dos procedimentos de auditoria. 
● Finalização dos trabalhos de auditoria e emissão do relatório: demonstração do que é feito antes e depois e como ocorre a elaboração e apresentação do relatório de auditoria. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2
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ASPECTOS LEGAIS E CONTROLES INTERNOS 
Você sabia que os(as) profissionais que atuam na área de controles internos ou junto à Governança podem ajudar a prevenir problemas importantes nas empresas e, 
consequentemente, no mercado financeiro, evitando grandes perdas financeiras para os investidores? 
Um dos órgãos mais importantes nas empresas é a Governança Corporativa. Ela é representada, normalmente, por uma estrutura nas organizações. Como estrutura, é 
representada por órgãos como, por exemplo, Conselho de Administração, Fiscal e comitês diversos, entre eles, os de auditoria independente. Também, em alguns casos, pode ser 
representada pela própria sociedade, como uma forma de controle, para a vigilância das entidades em diversos sentidos ligados à transparência pública, no caso de entidades 
mistas. 
É preciso entender que as empresas de capital aberto existem na sociedade e possuem um papel muito importante, sendo que o sucesso ou fracasso delas acabará afetando os 
investidores e a sociedade de uma forma geral. Isso ocorre porque as empresas de capital aberto movimentam milhões em recursos financeiros e têm aumentado a sua importância 
para o mundo dos investimentos e como as pessoas acabam poupando os seus recursos. Devido à globalização, o desempenho dessas organizações acaba afetando indivíduos em 
outros países, uma vez que é comum que elas negociem em bolsas internacionais. 
Na década de 1980, houve uma desconfiança, de forma geral, do mercado, envolvendo a forma como essas empresas eram conduzidas em relação à Governança Corporativa, o que 
também nos leva à questão dos controles internos e o impacto que eles possuem na auditoria. Especificamente, no dia 19 de outubro de 1987, a pior segunda-feira do mercado, o 
índice americano Dow Jones despencou 22,6%. Nunca ficou claro, exatamente, o que fez o mercado cair dessa forma, mas vários fatores, como, por exemplo, a questão do risco, que 
poderia ser prevenido por mecanismos na organização, poderiam ter mitigado a crise e auxiliado, principalmente, os investidores minoritários. 
Você tem ideia do que poderia ser feito para mudar a ocorrência de tais problemas? Será que leis ou mecanismos de auditoria mais restritos poderiam mudar essa situação? 
A partir de agora, é com você! Gostaria que você realizasse um levantamento de outras crises financeiras importantes no mercado nacional e internacional, as quais demonstrem a 
importância que as empresas possuem para o mercado financeiro e como este necessita de controles para que os acionistas não sejam prejudicados. 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade2/p%C3%A1gina-inicial
Uma das primeiras crises de que se tem notícia foi o crash da bolsa em 1929, o qual levou à maior crise econômica dos Estados Unidos da América. Outra grande crise foi a de 
2007/2008, conhecida como subprime , que criou uma bolha no mercado imobiliário e impactou bancos e diversas empresas pelo mundo inteiro. 
Já em 2020, devido à pandemia da Covid, houve uma queda global, ou, ainda, uma crise generalizada nos mercados financeiros, de cerca de 6%, sugerindo que os mercados 
atingissem patamares parecidos com os da Segunda Guerra Mundial, prejudicando milhões de investidores ao redor do globo. 
Você conseguiria pensar quais mecanismos de controle mais eficientes de auditoria poderiam ter evitado tais crises? Aproveite e liste em seu Diário de Bordo as suas reflexões 
sobre os impactos da auditoria em nossa economia nacional e internacional. 
O trabalho do(a) auditor(a) e, por consequência, da auditoria é fundamentado em normas, sejam elas relativas ao profissional, à execução dos trabalhos ou àemissão do relatório de 
auditoria (CFC, [2021]). Isso ocorre porque o trabalho de auditoria é altamente regulamentado e precisa seguir questões normativas estritas. A observância destas é essencial para 
que se possa oferecer relatórios atestando a fidedignidade das demonstrações aos usuários. 
Com base nesse cenário, uma das questões mais importantes relativas ao(à) auditor(a) é a independência mental, ou seja, a capacidade de julgamento que deverá ser neutra e 
imparcial. Essa característica permite ao profissional o bom andamento dos trabalhos de auditoria. 
A independência mental é a regra de conduta mais relevante para o exercício profissional do auditor independente. Não havendo 
independência ou esta não esteja clara para a sociedade em geral, o trabalho do auditor será ou poderá ser contestado, 
desqualificando-o profissionalmente e à firma que integra (PEREZ JUNIOR, 2012, p. 34). 
Ainda segundo Perez Junior (2012), a questão da independência está relacionada ao fato de que o(a) profissional deve ter isenção em relação à empresa que é auditada. Nesse 
sentido, é importante destacar que, caso o(a) auditor(a) não seja independente na execução de seus trabalhos, não somente o(a) profissional terá a sua imagem danificada, mas a 
realização de todo o trabalho executado pela firma de auditoria. 
É possível que irregularidades relativas à auditoria estejam ligadas à falta de independência ou, ainda, à não aplicação das normas por parte do(a) auditor(a). Isso fará com que 
diversas implicações acabem recaindo sobre a própria pessoa do(a) auditor(a) externo(a). 
Devido à falta de independência , que, até os anos 1990 — época em que ocorreram os escândalos com grandes empresas como Enron e Parmalat e que envolviam as empresas que 
as auditavam —, era comum que essas empresas também prestassem serviços de consultoria para as entidades citadas. Além disso, não existia o rodízio das firmas de auditoria ou 
de auditores(as). Esse fator comprometia a independência dos(as) profissionais que, ao prestarem consultoria para as mesmas entidades que auditavam, discutiam assuntos que 
eles mesmos revisavam. Adicionalmente, ao fazer mais de uma auditoria, acabavam criando laços com as empresas auditadas. 
Entretanto, depois de tantos escândalos e problemas, foram criadas regras, normas e leis, como, por exemplo, a Sarbanes-Oxley , ou SOX, em 2002, nos EUA, que é usada, também, 
para as empresas que negociam na bolsa americana e que teve impacto mundialmente. Entre vários impactos, essa lei acabou por trazer algumas implicações para os(as) 
auditores(as) e suas relações com as empresas. Alguns dos impactos estavam relacionados com a proteção dos investidores e o aumento da transparência das demonstrações 
financeiras, o aumento nos padrões de Governança Corporativa e maiores exigências quanto a controles internos. 
Segundo Attie (2018), é importante que os serviços de consultoria e de auditoria sejam separados em uma firma de auditoria para a manutenção da independência. Ainda segundo o 
autor, isso ocorre porque um(a) profissional da área nunca deverá ter qualquer relação que permita alterar ou revisar: 
● Controles internos. 
● Planejamento tributário. 
● Sistemas integrados diversos. 
● Áreas diversas relacionadas com a auditoria. 
Com a separação dessas áreas, o(a) profissional não poderia, por exemplo, revisar ou criar um controle, sugerir melhorias e, depois, validá-las, o que demonstraria total falta de 
independência do(a) auditor(a) e do processo. 
Entretanto, devido à complexidade da profissão, da questão empresarial e das normas, outras situações também podem levar à perda da independência. Entre elas, segundo Araújo, 
Arruda e Barreto (2008), estão: 
● Realização de operações de crédito ou garantias com a entidade que será auditada. 
● Eventuais transações comerciais de qualquer natureza entre a firma, auditor(a) e a empresa auditada. 
● Relações familiares. 
● Atuação como administrador(a) da empresa auditada. 
Outros tipos de ameaça, de forma específica, e que podem levar à perda da independência, fazendo com que exista uma transgressão às regras, também podem ocorrer. Elas estão 
previstas de acordo com a NBC PA 290 (CFC, 2014, on-line): 
As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a seguir: 
(a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o 
julgamento ou o comportamento do auditor; 
(b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço 
prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como 
parte da prestação do serviço atual; 
(c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto 
em que a sua objetividade fique comprometida; 
(d) ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á 
solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento; 
(e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou 
aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor. 
Para que essas ameaças sejam resolvidas, Araújo, Arruda e Barreto (2008) sugerem algumas situações que podem mitigá-las: 
● Interesse próprio: por exemplo, interesse financeiro. O membro deve ser afastado do trabalho que está executando na empresa auditada. 
● Interesse próprio pautada em relações comerciais: terminar as operações de crédito entre a entidade auditada e a firma de auditoria. 
● Familiaridade: deverá ser feita a substituição do membro que possui a familiaridade e que possa, de alguma forma, influenciar o processo de auditoria. 
● Autorrevisão: modificação do plano de auditoria ou mudança no nível de controle do trabalho executado ou, ainda, envolvimento de outro(a) profissional na revisão. 
● Defesa de interesse da entidade auditada: caso o(a) profissional esteja se preparando para entrar na empresa, deverá ser mantida a política que regulamenta esse tipo de 
relação, relatando que, preferencialmente, o trabalho deve ser recusado. Nesse caso, em específico, deve-se observar a NBC PA 290 (CFC, 2014, on-line): 
134. Podem ser criadas ameaças de familiaridade ou de intimidação se conselheiro ou diretor do cliente de auditoria, ou empregado 
em cargo que exerça influência significativa sobre a elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações contábeis 
sobre as quais a firma emitirá relatório de auditoria, foi membro da equipe de auditoria ou sócio da firma. 
135. Se ex-membro da equipe de auditoria ou ex-sócio da firma foi contratado pelo cliente de auditoria para esse cargo e continua 
havendo relação significativa entre a firma e a pessoa, a ameaça seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a 
ameaça a um nível aceitável. Portanto, a independência seria considerada comprometida se o ex-membro da equipe de auditoria ou 
ex-sócio for contratado pelo cliente de auditoria como conselheiro ou diretor, ou como empregado em cargo que exerça influência 
significativa sobre a elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá 
relatório de auditoria, a menos que: 
(a) a pessoa não tenha direito a nenhum benefício ou pagamento da firma, exceto quando em conformidade com acordos fixos pré- 
determinados, e qualquer valor devido para a pessoa não seja relevante para a firma; 
(b) a pessoa não continue a participar ou não aparenta participar dos negócios e atividades profissionais da firma. 
Com isso, denota-se que a independência é um fator preponderante no trabalho do(a) auditor(a), e, para que ela seja alcançada, o(a) profissional deverá se preocupar com diversos 
aspectos paraa sua manutenção. Porém, outras situações também são vedadas a esse(a) profissional, entre elas, segundo o que afirmam Crepaldi e Crepaldi (2019), estão: 
● A auditoria do trabalho anterior não poderá ser executada pelo(a) próprio(a) auditor(a). 
● O(A) auditor(a) não pode exercer funções gerenciais na empresa auditada, salvo exceções relativas ao tempo de desligamento. 
● Auditores não podem promover interesses próprios na empresa auditada, por exemplo, envolvendo mercado acionário. 
Atenção 
Pode-se comprometer a independência quando o profissional deixa de ser sócio-chave da auditoria e a entidade emite 
demonstrações auditadas em um período de, no mínimo, dozes meses, a menos que o sócio não tenha sido membro da equipe de 
auditoria, nem tenha qualquer tipo de relação com a entidade em questão (CFC, 2014). 
Além desses aspectos, a definição dos honorários é um tópico amplamente discutido na área de auditoria. Segundo Attie (2018), a determinação dos honorários de auditoria inclui o 
volume dos trabalhos a serem realizados, e isso deve ser feito com base em alguns fatores: 
● Tipo e dimensão da empresa que será analisada. 
● Ramo de atividade. 
● Quantidade de colaboradores. 
● Filiais e locais de atuação. 
● Volume de faturamento e clientes existentes. 
● Volume de lançamentos contábeis. 
● Sistema contábil utilizado. 
● Sistema de controles internos. 
A questão relacionada ao tamanho da empresa é um dos fatores primordiais, além da própria complexidade das atividades. Caso o(a) profissional não leve esses fatores em 
consideração, corre o risco de cobrar muito pelos serviços, o que pode acarretar em perda da independência, uma vez que a entidade auditada pode exigir pelo que é cobrada. 
Se o(a) profissional cobrar pouco pelos honorários, ele(a) pode executar os serviços de maneira inadequada, o que também gerará problemas para todos os envolvidos. 
Outra situação que deve ser observada com cuidado, e com base na legislação, é a não definição da base de trabalhos pré-determinados, uma vez que cada processo de auditoria é 
único. Assim, a determinação dos valores não deve ocorrer de forma antecipada, sem conhecer as características do que ocorrerá. 
O próprio Código de Ética Profissional do Contador (CEPC) define que, em relação aos honorários, devem ser observados os seguintes requisitos: 
Valor e publicidade dos serviços profissionais 
1. O contador deve estabelecer, por escrito, o valor dos serviços em suas propostas de prestação de serviços profissionais, 
considerando os seguintes elementos: 
(a) a relevância, o vulto, a complexidade, os custos e a dificuldade do serviço a executar; 
(b) o tempo que será consumido para a realização do trabalho; 
(c) a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços; 
(d) o resultado lícito favorável que, para o contratante, advirá com o serviço prestado; 
(e) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; e 
(f) o local em que o serviço será prestado. 
2. Nas propostas para a prestação de serviços profissionais, devem constar, explicitamente, todos os serviços cobrados 
individualmente, o valor de cada serviço, a periodicidade e a forma de reajuste. 
3. Aceita a proposta apresentada, deve ser celebrado, por escrito, contrato de prestação de serviços, respeitando o disposto em 
legislação específica do CFC. 
4. Caso parte dos serviços tenha que ser executada pelo próprio tomador dos serviços, isso deve estar explicitado na proposta e no 
contrato (CFC, 2019, on-line). 
Observa-se, assim, que existe uma complexidade e, também, questões normativas na elaboração de honorários . Com isso, os(as) profissionais da área devem estar atentos a 
eventuais conflitos e particularidades que devem ser observados para que não haja problemas. 
Conecte-se 
A definição de honorários na área de auditoria é bastante complexa, porém existem alguns Sindicatos de Contabilistas que fazem 
sugestões de honorários mínimos que podem ser cobrados de acordo com os serviços executados. No link a seguir, no item 13.D, 
existe uma sugestão de valor para consultoria de auditoria. 
Disponível aqui 
Outro ponto que precisa ser levado em consideração é a questão da segurança, do sigilo e do zelo. De acordo com Perez Junior (2012), o zelo profissional está ligado a todas etapas 
do trabalho, do momento da contratação até a entrega do relatório. Isso ocorre porque o(a) profissional deverá conhecer a entidade, colher informações sobre os seus integrantes, 
analisar se pode ou não aceitar o trabalho, verificar a questão dos riscos de auditoria até a emissão de sua opinião. 
Por fim, ainda segundo o autor, o(a) auditor(a) deve manter a questão de segurança, sigilo e cuidado com os papéis de trabalho relativos à tarefa executada. O zelo, de acordo com as 
normas de auditoria, está relacionado com (PEREZ JUNIOR, 2012): 
● Definição de critérios de risco de auditoria. 
● Horas adequadas para os trabalhos. 
● Cronograma de eventuais visitas que sejam necessárias para pessoas-chave e locais durante o processo de auditoria. 
● Planejamento do trabalho. 
● Procedimentos e extensão dos testes, observando a questão do planejamento de auditoria. 
● Seleção e adequada escolha da equipe de auditoria, observando as competências necessárias de acordo com o planejamento de trabalho. 
● Supervisão do trabalho que deverá ocorrer em todas as etapas do processo de auditoria. 
● Elaboração e revisão de papéis de trabalho. 
● Emissão de relatórios sobre a questão dos controles internos e a emissão da opinião final sobre as demonstrações contábeis. 
● Sigilo profissional relativo a todas as etapas do processo. 
● Guarda e documentação dos papéis de trabalho. 
O zelo ainda contempla outras questões que permearão todo o trabalho do(a) auditor(a). Além disso, existem normas que exigem que o profissional observe a questão da Educação 
Continuada , como a NBC PG 12 (CFC, 2016). 
Na prática 
Confira, agora, como funciona a questão da educação continuada e a sua importância para os profissionais da área. 
Disponível aqui 
Observam-se, também, questões de competência profissional e outras características baseadas em normas que permitem que o(a) auditor(a) desempenhe as suas funções com 
excelência e todos os cuidados que a profissão requer. O(A) profissional também deve ficar atento(a) ao conjunto de normas que faz parte do arcabouço técnico da profissão 
(PEREZ JUNIOR, 2012). Assim, o(a) profissional deverá observar, de forma contínua, todo o conjunto de normas para que possa desempenhar, de maneira adequada, os seus 
trabalhos nas organizações e atender aos anseios dos usuários das demonstrações contábeis. 
Dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelos(as) profissionais da auditoria, um outro ponto muito relevante é a questão da transparência e de como ela ocorre. Nas 
organizações, para que exista uma correta separação entre as funções, principalmente, entre os donos e aqueles que exercem o poder, foi criado um sistema denominado 
Governança Corporativa (GC). Ela permite, por exemplo, que os investidores tenham alguns mecanismos para acompanhar as atividades daqueles que conduzem as organizações e 
acabam detendo decisões que podem ter impacto sobre elas. 
De acordo com Rossetti e Andrade (2014), a GC decorre do processo de crescimento das empresas, em que o poder ou, ainda, a capacidade de decisão delas passou a ser diluído, ou 
seja, já não cabia mais ao dono, e, sim, a administradores. Com isso, requeria-se algum tipo de controle para assegurar que as decisões descentralizadas seriam adequadas. Assim, 
esses controles, essas ferramentas e esses elementos que fazem parte da GC são usados para auxiliar os investidores e, também, os(as) auditores(as) internos(as) e externos(as), 
uma vez que estão baseados em preceitos de transparência e accountability . 
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fapigame.unicesumar.edu.br%2Fqrcode%2F9021&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0V1AlMY4mD0qD3EMYoGXpQ
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fapigame.unicesumar.edu.br%2Fqrcode%2F8768&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3HVZm1WHcJEEODnYrRt5EDConecte-se 
A accountability pode ser definida, segundo o Instituto de Governança Corporativa (LANDRISCINA, 2020), como prestação de 
contas e está ligada à transparência e, também, a assumir a responsabilidade pelos atos, ou seja, ações administrativas, bem como 
atuar com diligência. Mais informações sobre a accountability e sobre outros pilares da governança podem ser acessados no link a 
seguir: 
Disponível aqui 
A estrutura de GC pode variar ou, em alguns casos, pode nem existir, já que é de alta complexidade, e algumas empresas poderão optar por modelos simplificados de controle. 
Rossetti e Andrade (2014) demonstram que o sistema de GC de uma empresa é formado pelos sócios ou investidores, pelos Conselhos de Administração, Conselho Fiscal e outros 
que podem ser formados de acordo com a estrutura organizacional. 
Observa-se que um dos mais importantes órgãos é o Comitê de Auditoria, composto pela auditoria interna e, também, pela externa. Entretanto, pode variar de acordo com as 
condições estabelecidas pela empresa e recursos humanos e financeiros. O Comitê de Auditoria tem a importante função de assessorar a administração da entidade, auxiliando na 
questão da qualidade das demonstrações, monitoramento dos riscos e questões ligadas à ética da entidade. 
Deve-se ressaltar, porém, que a responsabilidade não cabe a esse órgão em relação ao que se apresenta nas demonstrações financeiras, segundo o que é preconizado na NBC TA 
200 (CFC, 2009, on-line): 
4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos 
responsáveis pela governança. As NBCs TA não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e 
não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as 
normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela 
governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das 
demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança (ver itens A2 a 
A11). 
A auditoria interna, segundo Rossetti e Andrade (2014), não é necessariamente entendida como órgão da GC, mas serve como um dos serviços corporativos de apoio da Direção 
Executiva. A auditoria interna possui, então, uma relação íntima com os órgãos administrativos e de fiscalização. 
De forma mais específica, a área de auditoria interna é aquela que trabalha ativamente com o desenvolvimento e implementação dos controles internos que são utilizados pela 
organização. Os controles internos, também, são essenciais para o trabalho do(a) auditor(a). Já na etapa de planejamento, o(a) profissional deverá levar os seguintes fatores em 
consideração para que possa executar suas tarefas da forma mais adequada o possível, conforme Almeida (2017): 
● Práticas contábeis. 
● Sistemas gerenciais e outros adotados pela empresa. 
● Identificação de possíveis riscos que terão impacto na auditoria. 
● Sistema de controles internos. 
O sistema de controles internos, em especial, deverá ser feito com base na vistoria de áreas específicas da empresa, uma vez que existem departamentos e atividades com maior 
risco para erros e fraudes e que, assim, devem ter uma atenção especial dos(as) auditores(as). 
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fapigame.unicesumar.edu.br%2Fqrcode%2F9020&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0h1tudhrMp8CrDkWtbMjs_
Para Perez Junior (2012, p. 79), “o controle interno compreende o plano de organização e todos os métodos e medidas coordenados, adotados numa empresa para proteger seus 
ativos, verificar a exatidão operacional e promover a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas”. Já para Almeida (2017), o controle interno pode ser definido como um 
conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas, que objetiva a proteção de ativos e a produção de dados confiáveis para auxiliar a administração da empresa na condução dos 
negócios. 
Quando o(a) auditor(a) observa o sistema de controles internos de uma empresa, ele(a) procura, entre outras ações, em relação ao sistema de controles internos (ALMEIDA, 2017): 
● Levantar todo o conjunto de controles internos. 
● Verificar se os controles propostos são seguidos na prática. 
● Avaliar se existe alguma irregularidade aparente em relação aos controles propostos. 
● Determinar os possíveis procedimentos de auditoria que serão aplicados. 
Ainda segundo Almeida (2017), um bom sistema de controles internos pode ser definido como uma peneira que ajudará na redução dos testes: com um sistema forte, os testes 
diminuem; com controles fracos, esses testes aumentarão. 
O controle interno, considerado o sistema nervoso da empresa, conforme a definição de Attie (2018), permite o desenvolvimento das atividades organizacionais de forma fluida e 
em seu tempo devido. Seus princípios podem ser observados a seguir: 
Quadro 1 - Princípios e fundamentos de controle interno 
Fonte: adaptado de Crepaldi (2019). 
Em pauta 
Confira, agora, neste podcast, a importância do uso dos controles internos nas empresas e como eles podem fazer toda a diferença 
em diferentes departamentos e situações. 
Disponível aqui 
Entretanto, o próprio Crepaldi (2019) observa que essas ferramentas possuem algumas limitações e que é necessário que os(as) auditores(as), sejam eles(as) internos(as) ou 
externos(as), estejam atentos(as) a elas. Entre as restrições dos controles internos, estão: 
● Conluios de funcionários. 
● Instruções inadequadas para a realização de tarefas. 
● Negligência para a execução de trabalhos rotineiros. 
● Outros problemas que podem gerar perdas para a organização. 
No ambiente organizacional, por mais que sejam usados diversos mecanismos de controle, é comum que ainda existam erros e fraudes. Tais situações estão relacionadas ao uso de 
manobras que podem ser aplicadas por colaboradores e terceiros que fazem parte do ambiente externo da empresa. O conluio acontece quando pessoas, duas ou mais, fazem uma 
combinação para agir de maneira ilícita. No caso dos funcionários, pode ser o desvio de bens, por exemplo. As instruções inadequadas levam a erros, que envolvem situações 
comuns, envolvendo tributos, apropriação de depreciação e outros valores que necessitam de cálculos e interpretação de leis. Por sua vez, a negligência tem ligação com a não 
aplicação do zelo na realização de tarefas, sendo que essa questão, também, pode levar a erros. 
Os controles internos de uma organização, segundo Attie (2018), poderão envolver diversas áreas da empresa, passando por orçamento, custos, relatórios operacionais, análises 
estatísticas, área de treinamento e pessoal, controle e qualidade e outras que podem ser definidas conforme a entidade. 
Para Crepaldi e Crepaldi (2016), não existe uma divisão universal para os controles, porém eles podem ser agregados por finalidade, por exemplo. Entre elas, estão: 
● Controles organizacionais e que podem incluir a segregação de funções. 
● Controles relativos aos sistemas de informação da empresa. 
● Controles de procedimentos. 
Os controles do tipo organizacional permitem designar e delegar autoridade, o que auxilia a estabelecer uma estrutura organizacional adequada. Entre eles, estão a delegação de 
autoridade, segregação de funções e outros para proteger ativos. Os ligados aos sistemas de informação permitem ou não acesso a determinadas áreas. Entre elas, estão o 
detalhamento de relatórios, a apresentação de informações e como estas podem ou não ser utilizadas pelos usuários. 
Controles de procedimentos têm ligação com a observância de políticas e métodos da empresa. Nessa categoria, estão a correta definição de funções e as responsabilidades, mas 
não só isso. Esses controles estão relacionados aos procedimentos, à sua revisão, à aplicação, aos acessos, às documentaçõese às outras formas de barreiras que podem proteger a 
empresa. 
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Para que se possa avaliar o conjunto de controles internos de uma rotina operacional, por exemplo, é preciso conhecer como funciona um determinado sistema. Perez Junior (2012) 
sugere que o(a) auditor(a) deverá fazer a leitura de manuais ou, ainda, entrevistar colaboradores da área, o que permite que ele(a) entenda melhor como o sistema funciona e, por 
consequência, consiga avaliar as atividades e controles a ele vinculados. 
Atenção 
Algumas empresas possuem um número reduzido de colaboradores e atividades, o que poderá levar a um menor e mais simplificado 
contingente de controles internos, mas estes, assim como os complexos e utilizados em grandes organizações, devem ser 
compreendidos e verificados quanto à sua eficácia. 
Para Ribeiro e Coelho (2013), durante a conversa com os funcionários, o(a) auditor(a) envolve a avaliação do desenho dos controles e se estes, de forma individual ou em 
combinação com outros controles, são capazes de detectar e corrigir eventuais distorções relevantes. 
A avaliação do controle interno ocorre depois do conhecimento de determinados aspectos da empresa, e, para isso, utiliza-se um questionário, denominado Questionário de 
Avaliação de Controles Internos. Esse tipo de formulário deverá observar as características próprias de cada organização auditada. O formulário que é apresentado a seguir tem 
como base o exemplo hipotético da área de compras e demonstra como ela pode ser avaliada pelo(a) auditor(a) em campo. 
Quadro 2 - Avaliação dos controles internos 
Fonte: adaptado de Perez Junior (2012). 
Lembrando que esses formulários podem mudar e serão adaptados de acordo com as particularidades de cada organização. Caso o(a) auditor(a) marque “não” em algum item, isso 
poderá mostrar algum indício de problemas com o controle em questão e necessitará de outros trabalhos complementares para a sua verificação (PEREZ JUNIOR, 2012). 
Depois da revisão e avaliação de um questionário de controles, ao concluir a sua adequação ou, ainda, se for necessário averiguar no caso de eventuais problemas, o(a) auditor(a) 
deverá testar os procedimentos. Nessa etapa, ele aplica o que é conhecido como testes de observância ou, ainda, de cumprimento. De acordo com Perez Junior (2012), as 
confirmações feitas em relação aos controles internos são usadas para: 
● Confirmar o real conhecimento, por parte dos funcionários, dos controles internos. 
● Atestar o seu funcionamento na prática, não apenas de forma teórica. 
● Descobrir falhas que possam existir em relação a eles e como elas podem afetar as demonstrações contábeis. 
● Demonstrar se os controles são capazes de fornecer informações adequadas para o sistema de informações gerenciais. 
Logo, denota-se a importância dos controles internos e de sua verificação por parte dos auditores para a realização dos trabalhos de auditoria. Lembrando que não basta que a 
empresa possua os controles, ela também precisa aplicá-los de forma correta e efetiva. 
Depois, na sequência, antes de iniciar o trabalho de auditoria propriamente dito, o(a) auditor(a), tendo como base os controles internos, fará o que é conhecido como programa de 
auditoria. Segundo Crepaldi e Crepaldi (2016), o programa de auditoria é um rol de verificação que permite entender as inter-relações dos procedimentos e como elas ocorrem na 
contabilidade da organização. 
Esses programas devem ser aplicados em áreas específicas que serão trabalhadas durante o processo de auditoria. As firmas de auditoria possuem programas-padrões que serão 
devidamente preenchidos pelos(as) auditores(as) para a área, demonstração ou grupo contábil que se deseja auditar (ALMEIDA, 2017). 
Almeida (2017) aponta, ainda, que existem outros que são relacionados a assuntos específicos, como, por exemplo: 
● Planejamento. 
● Supervisão. 
● Riscos em auditoria. 
● Riscos envolvendo os controles internos. 
● Outras áreas da empresa. 
Perez Júnior (2012) aponta que os programas de auditoria devem ser preparados por escrito e deverão, entre outros objetivos, facilitar o entendimento do que será executado nos 
procedimentos de auditoria. Adicionalmente, o autor afirma que eles servem para uma orientação mais adequada para a divisão dos trabalhos. O programa pode ser entendido 
como um guia ou instrumento de controle para a execução dos trabalhos (PEREZ JUNIOR, 2012). 
Crepaldi e Crepaldi (2016) afirmam que os programas de auditoria possuem diversos objetivos, e estes são fundamentais para a continuidade dos trabalhos do auditor. Entre eles, 
estariam: 
● Determinação do objetivo e, também, do escopo da auditoria que será realizada. 
● O universo e a amostra que serão examinados. 
● Procedimentos, técnicas, critérios e outros detalhamentos que são necessários durante o processo de auditoria. 
● Quantificação dos recursos, sejam eles financeiros, humanos ou de qualquer tipo que serão usados na auditoria. 
Para Almeida (2017), o programa de auditoria tem como objetivos: 
● O estabelecimento por escrito da política da firma de auditoria, ou seja, a definição de como ela trabalha. 
● Padronizar os procedimentos que serão aplicados pelos colaboradores que atuam na mesma organização. 
● Evitar que sejam omitidos procedimentos importantes ou, ainda, que ocorram erros na hora da realização dos trabalhos de auditoria. 
● Melhorar a qualidade dos serviços de auditoria durante a sua execução. 
O autor ainda lembra que, devido ao grau de complexidade das auditorias, que variam de empresa para empresa, poderão ocorrer procedimentos que estão nos programas e que 
não são necessariamente aplicáveis. Adicionalmente, em algumas situações peculiares, o(a) auditor(a) pode ter que aplicar determinados procedimentos tendo em vista alguma 
ocorrência na empresa auditada, o que deverá ser relatado nos papéis de trabalho. 
Durante a elaboração dos programas de auditoria, alguns fatores precisam ser levados em consideração, entre eles, Perez Júnior (2012) aponta: as características ou circunstâncias 
do que se observa; como aprender com o que se observa; a ocasião do que é auditado; por quem o programa é elaborado. 
Dessa forma, conclui-se que o programa considera diversos fatores que o(a) auditor(a) deve ter observado no planejamento, como, por exemplo, a atividade e o tamanho da 
empresa, as suas principais políticas, o sistema de controles internos e, ainda, a finalidade dos testes que serão aplicados. Esses detalhes sempre são observados porque permitem 
ao(à) auditor(a) conhecer o campo em que trabalhará, definir o tamanho e volume dos testes e, por exemplo, quais são as áreas mais ou menos problemáticas. Ao fazer esse 
reconhecimento, também, o(a) profissional já pode reconhecer como está a eficácia dos controles e outros detalhes que somente o levantamento em campo e detalhado permite 
unir. Os controles internos e o cruzamento das informações com o que será observado nos programas de auditoria dão uma visão privilegiada aos profissionais da área. 
Na sequência, apresenta-se um modelo de programa da área de vendas e contas a receber, demonstrando como essas duas áreas são ligadas e como devem ser analisadas pelo(a) 
profissional que realiza uma auditoria. 
Quadro 3 - Programa de auditoria — Área de vendas e contas a receber 
Fonte: adaptado de Perez Junior (2012). 
No momento da utilização dos programas de auditoria, os controles internos correspondentes já devem estar verificados e aprovados. No programa, por sua vez, pode-se notar que 
existe a necessidade de fazer cruzamentos, como, por exemplo, no caso das notas fiscais, que permitem entender a relação entre as vendas, sejam elas à vista ou a prazo, e o que foi 
registrado na conta de receitas. 
Nem todas as relações que são apontadas no quadro são válidas para todas organizações, bem como, em alguns casos, épreciso propor cruzamentos adicionais que permitem 
entender a movimentação, envolvendo contas específicas da organização auditada. Isso ocorre porque o programa, assim como os controles e outras situações, sempre devem se 
adaptar à organização que está sendo observada. 
O programa de auditoria também possui campos específicos para anotações de quem desenvolveu os trabalhos, uma vez que as equipes são formadas por vários profissionais, além 
dos responsáveis pelo seu gerenciamento, que devem conferir e assinar o que foi realizado. 
Responsabilidade pela preparação: levando-se em conta os fatores ligados a eficiência e treinamento, o programa de auditoria deve 
ser preparado pelo sênior encarregado da auditoria. O sênior está normalmente familiarizado com os detalhes da auditoria e, por 
estar em estreito contato com os aspectos do controle interno, sua posição é a melhor possível para recomendar a aplicação de 
procedimentos de auditoria em certas áreas em que existem fraquezas ou a eliminação de procedimentos nas áreas onde os 
controles são rígidos, no momento. Ao se exigir do sênior que assuma a responsabilidade pela preparação do programa, tem-se maior 
certeza de que todos os fatos pertinentes ao trabalho foram considerados, o que não ocorreria se o programa fosse preparado numa 
instância mais elevada (CREPALDI; CREPALDI, 2016, p. 372). 
Ao fazer a revisão contínua desse processo, há uma fiscalização efetiva entre os pares, essencial na auditoria. Segundo Crepaldi e Crepaldi (2016), um programa que é preparado 
por um supervisor, porém sem uma verdadeira investigação de campo, representa somente uma formação de pontos de vista. Por isso, é necessário todo o processo de observação 
dos controles, validação e, depois, aplicação dos controles e a ratificação de sua utilização. 
Para que o(a) profissional possa conhecer a empresa e, posteriormente, atuar como auditor(a), ele(a) precisa seguir alguns passos. Um deles é a definição, as características e a 
importância dos controles internos. Ele(a) precisa entender, por exemplo, qual controle precisa ser usado e o motivo. Será que o controle pode ser usado de maneira isolada ou, 
ainda, pode evitar totalmente fraudes e erros? Uma dica é observar o quadro que mostra os princípios e fundamentos de controle interno e refletir sobre o papel fundamental que 
eles possuem nas organizações e para a auditoria. 
Para o êxito na auditoria, o(a) profissional deverá buscar atuar com independência. Esta pode e deve ser ligada às suas ações ou, ainda, à empresa que está sendo auditada e a 
eventuais situações que podem gerar conflitos. Adicionalmente, a área exige observação criteriosa das normas vigentes, principalmente, no que diz respeito à atualização constante 
e busca de conhecimento. Outro ponto para o sucesso é o conhecimento técnico e prático dos controles internos e de sua importância no contexto empresarial, ou seja, de suas 
características, se são elaborados e aplicados. Essa compreensão auxilia em todo o processo de auditoria e evita erros e retrabalhos. 
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AGORA É COM VOCÊ 
1) Um profissional executava uma auditoria quando um gestor da empresa em que ocorriam os trabalhos o convidou para um jantar. Durante esse episódio, ele foi chamado para 
ser gerente da empresa. As condições de trabalho eram excelentes, o valor do salário e os benefícios seriam muito melhores do que ele recebia na firma de auditoria, uma vez que 
ele se dedicava demais ao que fazia e, em sua opinião, não recebia o suficiente e nem era valorizado pela empresa de auditoria. Ele ficou bastante pensativo e, apesar disso, não 
respondeu durante o jantar, prometendo pensar na proposta enquanto concluía o processo de auditoria na empresa e elaborava o relatório de auditoria que já deveria estar quase 
na fase final para ser entregue. 
Do ponto de vista ético, envolvendo, principalmente, a questão da ameaça, bem como os princípios éticos, qual norma pode ser utilizada para analisar o comportamento do 
profissional e, adicionalmente, o que deve ser feito em relação à credibilidade da emissão do relatório de auditoria? 
Orientação de resposta 
1) A norma que regulamente o comportamento do auditor, principalmente, no que diz respeito à questão da ameaça de interesse é a NBC PA 290 (CFC, 2014). Segundo essa 
norma, o convite do gestor já configura ameaça, mesmo que não houvesse uma real intenção de contratar o auditor. Entretanto, como no estudo de caso isso se demonstrou real, o 
profissional deverá recusar tal proposta, uma vez que ela poderá contaminar a elaboração do seu relatório de auditoria. 
Fonte: CFC. NBC PA 290 (R1) , de 16 de maio de 2014. Altera a NBC PA 290 que dispõe sobre independência em trabalhos de auditoria e revisão. 2014. Disponível em: 
https://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2014/NBCPA290(R1) . Acesso em: 9 jun. 2021. 
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REFERÊNCIAS 
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ATTIE, W. Auditoria : conceitos e aplicações. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
CFC. Resolução CFC nº 1.203/09 . Aprova a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. 
2009. Disponível em: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2009/001203 . Acesso em: 11 jun. 2021. 
CFC. NBC PA 290 (R1), de 16 de maio de 2014 . Altera a NBC PA 290 que dispõe sobre independência em trabalhos de auditoria e revisão. 2014. Disponível em: 
https://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2014/NBCPA290(R1) . Acesso em: 9 jun. 2021. 
CFC. NBC PG 12 (R2) — Educação Profissional Continuada. 2016. Disponível em: https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/12/NBCPG12R2.pdf . 
CFC. NBC PG 01, de 7 de fevereiro de 2019 . Aprova a NBC PG 01 – Código de Ética Profissional do Contador. 2019. Disponível em: 
https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2019/NBCPG01&arquivo=NBCPG01.doc . Acesso em: 9 jun. 2021. 
CFC. Normas Brasileiras de Contabilidade . [2021]. Disponível em: https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/ . Acesso em: 8 jun. 2021. 
CREPALDI, S. A. Manual de Perícia Contábil . São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 
CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Auditoria Contábil : teoria e prática. 10. ed. São Paulo: GEN, 2016. 
LANDRISCINA, G. Conheça os quatro princípios da governança corporativa. IBCG , 27 jan. 2020. Disponível em: https://www.ibgc.org.br/blog/principios-de-governanca- 
corporativa . Acesso em: 9 jun. 2021. 
PEREZ JUNIOR, J. H. Auditoria de Demonstrações Contábeis : normas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2012. 
RIBEIRO, O. M.; COELHO, J. M. R. Auditoria Fácil . 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
ROSSETTI, J. P.; ANDRADE, A. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. São Paulo: Atlas, 2014. 
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EDITORIAL 
Profile 
Doutor em Contabilidade pela UFPR (2020), com período sanduíche pela Baylor University, no Texas, 
em 2020. Mestre em Contabilidade pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2009. Graduado 
em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2006. Atuação como docente 
em diversas instituições de Ensino Superior nas disciplinas de Contabilidade Avançada, Custos, 
orientação de Trabalho de Conclusão (TCC), bem como outras disciplinas relacionadas à área de 
negócios. Autor de diversos livros na área de Contabilidade e Finanças. 
Experiência no mercado de trabalho na ExxonMobil e na Cia. Vale. Professor de diferentes cursos 
preparatórios presenciais e on-line para concursos. Empresário na área de treinamentos e, também, 
na preparação para o Exame do CFC na MDC Concursos. 
O que não tem no meu currículo 
Além de atuar como professor universitário, sou apaixonado por viagens. Gosto da natureza, 
principalmente, do mar e de conhecer novas culturas. Sou organizado e gosto de planejar cada passo 
da viagem, seus detalhes, lugares que serão visitados e as melhores formas de conhecer cada parte, 
economizando dinheiro e encontrando pessoas locais. 
Acredito que explorar o mundo, na medida do possível, é uma das melhores formas para conhecer a 
humanidade, entender melhor seus costumes, tipos de comidas e, até mesmo, evitar preconceitos. 
Acho interessante encontrar gente nova, fazer amizades, conversar e falar dos países que visito, mas, 
também, mostrar como é o Brasil, principalmente, desfazer algumas visões errôneas que as pessoas 
podem ter. 
Lattes 
Já viajei por, praticamente, todos os continentes, tenho amigos em diversas partes do mundo, de 
diferentes religiões e culturas e que me ensinam, a cada dia, alguma coisa sobre suas nações. Conheço 
boa parte do Brasil e vejo as diferenças e semelhanças que nos unem, bem como as belezas do meu 
próprio país. 
Gosto muito de praia e calor, costumo aliar o meu trabalho na educação a distância com algumas 
viagens, uma vez que é possível trabalhar em lugares que possuem boa conexão de internet. 
Programei a vida para poder trabalhar e viajar e fazer as duas coisas que mais gosto. 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
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C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; 
CORRÊA, Michael Dias. 
Auditoria Empresarial . 
Michael Dias Corrêa. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Auditoria. 2. Empresarial. 3. Legislação. 
4. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 372 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
ISBN: 978-65-5615-837-2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Head de pós-graduação Victor V. Biazon 
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