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A Terapia Cognitivo-Comportamental e as Disfunções Sexuais

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Podcast 
Disciplina: Terapia Cognitivo-Comportamental e os 
Transtornos Psiquiátricos II 
Título do tema: A Terapia Cognitivo-Comportamental e as Disfunções 
Sexuais 
Autoria: Juliana Zantut Nutti 
Leitura crítica: Rogério Adriano Bosso 
 
Abertura: 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos abordar as disfunções sexuais, sua 
classificação e demais informações técnicas. 
 A classificação das disfunções sexuais apresenta 4 tipos de disfunções 
relativas ao exercício pleno da sexualidade humana. 
No entanto, não é muito simples a realização dessa classificação devido ao 
fato de que os estudos sobre as disfunções serem divergentes sobre o uso 
desses sistemas de classificação ãdiagnóstica, de acordo com as 
especialidades médicas e psicológicas relacionados aos tratamentos. 
Mas, há concordância de que, em geral, as disfunções sexuais podem ser 
classificadas em grupos que são comuns a homens e mulheres. 
A primeira classificação se refere ao grupo de disfunções relativas ao Desejo 
Sexual, que são compostos pelas alterações quanto ao desejo sexual e 
manifestadas pela alteração da libido; geralmente a sua redução e à ausência 
total de interesse pelo sexo. No extremo, em ambos os sexos, pode haver a 
evitação de qualquer relação a assuntos referentes à sexualidade. 
No segundo grupo, enquadra-se as disfunções relativas à Excitação Sexual. 
Nas mulheres, essas disfunções se apresentam pela incapacidade da mulher 
ficar excitada ou até mesmo de ser estimulada durante o ato sexual. No caso 
de homens se manifesta pela disfunção erétil que é a dificuldade do homem de 
estabelecer ou de manter a ereção. 
As Perturbações do Orgasmo são o terceiro grupo, se referem à dificuldade de 
se alcançar ou de haver ausência do clímax sexual em ambos os sexos. 
Em homens, há perturbação quando a ejaculação se torna lenta, inibida ou é 
totalmente ausente. 
A Dor, é o quarto grupo se disfunções relativas ao exercício do sexo. É a 
classificação em que se encontra mais divergência entre os especialistas. 
Nas mulheres, há a dispaurenia, que se manifesta como sensações dolorosas 
durante o ato sexual. Há também o vaginismo, que se manifesta como a 
contração involuntária de músculos anteriores à vagina e se apresenta ao se 
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iniciar a relação. Tanto a dispaurenia como o vaginismo impossibilitam ou 
dificultam a realização do ato sexual. 
Nos homens, a dor se manifesta com graus diferentes de gravidade. 
Há ainda a ejaculação precoce que é a disfunção que ocasiona sofrimento 
psicológico. A ejaculação precoce é a ocorrência extremamente rápida da 
ejaculação, levando à interrupção do ato sexual. 
Os estudos sobre a prevalência das disfunções sexuais mostram haver uma 
alta variação entre as taxas de incidência, em todo o mundo. 
Isso ocorre devido a essas investigações não utilizarem os mesmos critérios e 
metodologias de investigação. Porém, é possível apresentar alguns resultados 
medianos baseados em alguns estudos em nível mundial. 
A média de manifestação a nível mundial de disfunção sexual em mulheres 
adultas foi de 40% a 45% e entre os homens adultos foi de 20% a 30%. 
O número de mulheres que relataram a presença de dor nas atividades sexuais 
é significativamente menor do que em homens. 
Há maior incidência das disfunções sexuais com o aumento da idade, 
principalmente em homens. 
A prevalência de diminuição do desejo sexual foi maior entre os homens com 
mais de 60 anos de idade, com média de 20%. 
A disfunção erétil apresentou a prevalência de 18,5%, e foi maior entre os 
homens com mais idade. A ejaculação precoce foi encontrada entre todas as 
idades, com 19,5% de média geral. 
Os estudo sobre as variações epidemiológicas são muito importantes, pois 
ajudam na elaboração de hipóteses sobre as causas e fatores de modulação 
das disfunções sexuais. 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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