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Avaliação Final da Disciplina - Crimes contra a Administração Pública

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Avaliação Final da Disciplina - Crimes contra a Administração Pública
	Iniciado em
	terça-feira, 31 out. 2023, 12:40
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	terça-feira, 31 out. 2023, 12:56
	Tempo empregado
	15 minutos 29 segundos
	Avaliar
	10,0 de um máximo de 10,0(100%)
Parte superior do formulário
Questão 1
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
Jair, conhecido na região por vender mercadorias importadas do exterior, combina com seu amigo Valter, funcionário público que trabalha na fronteira do Brasil com o Paraguai, que no dia 10 de março de 2020 passará pela fronteira em um Audi A3 vermelho, carregado de produtos comprados no Paraguai para revender na cidade sem o recolhimento do imposto devido, e não será revistado no posto da receita federal. O plano ocorre exatamente como o previsto e Jair, com o auxílio de seu amigo, consegue passar pela fronteira sem maiores problemas.
Analisando as informações apresentadas, a respeito da conduta de Valter é correto afirmar.
Questão 1Resposta
a.
Valter responderá pelo crime de corrupção passiva.
b.
Valter será responsabilizado pelo crime de condescendência criminosa.
c.
A conduta do funcionário público é atípica, pois não teve qualquer participação no crime praticado por Jair.
d.
O funcionário público responderá pelo crime de facilitação de contrabando ou descaminho.
O crime de facilitação de contrabando e descaminho está disposto no art. 318 do Código Penal e considera como ilícita a conduta (comissiva ou omissiva) do funcionário público que facilita, infringindo dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho. A consumação do crime ocorre quando o funcionário público facilita a prática dos crimes e, por tratar-se de um crime formal, independe da produção de um resultado favorável ou não para o agente. Além disso, para configurar o delito não é necessário haver prova do início da execução, bastando apenas, como ensina Capez (2020), que se comprove o auxílio prestado pelo funcionário público na prática efetiva do contrabando ou do descaminho.
e.
Valter praticou crime de prevaricação.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
A respeito dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública Geral, assinale a assertiva correspondente.
Questão 2Resposta
a.
O funcionário público que apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem, pratica crime de corrupção passiva.
b.
O funcionário público que retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou pratica, contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, comete crime de concussão.
c.
O funcionário público que pratica violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la, comete crime de exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado.
d.
O funcionário público que exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, comete crime de prevaricação.
e.
O funcionário público que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário, comete crime de advocacia administrativa.
O art. 321 do Código Penal determina que, considera-se crime de advocacia administrativa o ato de “patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário”. O indivíduo que incorrer na prática deste crime estará sujeito a uma pena de detenção de um a três meses ou multa, circunstância que o torna um crime de menor potencial ofensivo, regulado pela Lei 9.099/95.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
Logan, funcionário público a 10 anos, já cansado da vida que leva, decide simplesmente abandonar seu cargo na Prefeitura da cidade de São Paulo, sem avisar ou dar qualquer satisfação aos seus superiores, e se muda para Angra dos Reis/RJ. O funcionário público poderá ser responsabilizado pelo crime de:
Questão 3Resposta
a.
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado
b.
Advocacia administrativa.
c.
Usurpação de função pública.
d.
Excesso de exação.
e.
Abandono de função.
O crime de abandono de função está previsto no art. 323 do Código Penal e pune com detenção de quinze dias a um mês ou multa, o funcionário público que, abandona seu cargo, fora dos casos permitidos em lei. No entanto, já de início encontramos uma divergência, pois, quando o legislador descreve no tipo penal o ato de “abandonar cargo público”, estamos nos referindo àquele funcionário público que é regido por estatuto, os servidores públicos.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
Claire, Policial Rodoviária Federal – PRF, durante uma blitz no centro da cidade, aborda seu amigo Jack e constata que a documentação do veículo está irregular, mas, cedendo aos pedidos de seu conhecido, Claire deixa de praticar ato de ofício aceitando a promessa de que na semana seguinte receberia como “agradecimento” a quantia de R$ 1.000,00 (mil reais) e libera seu amigo Jack.
Analisando as informações descritas acima, a conduta de Claire pode ser tipificada como crime de:
Questão 4Resposta
a.
Concussão.
b.
Corrupção passiva.
O art. 317 do Código Penal tipifica como crime de corrupção passiva o ato de o funcionário público solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. A pena para o sujeito que incorre nesse crime é de reclusão de dois a doze anos e multa.
Inclusive, dispõe o § 1º do art. 317 do CP que, a pena do crime é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Lembrando que essas ações devem ser praticadas por livre e espontânea vontade do funcionário público, vez que se ele pratica essas ações cedendo a pedido ou estando em influência de outrem, estará configurada a hipótese do crime de corrupção passiva privilegiada, presente no § 2º do mesmo artigo, de modo que a pena passa a ser de detenção de três meses a um ano além da multa.
c.
Prevaricação.
d.
Condescendência criminosa.
e.
Corrupção ativa.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
O funcionário público que, exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, responde pelo crime de:
Questão 5Resposta
a.
Concussão.
b.
Prevaricação.
c.
Peculato culposo.
d.
Corrupção passiva.
e.
Excesso de exação.
O crime de excesso de exação é trazido pelo § 1º do art. 316 do Código Penal e tipifica a conduta do funcionário público que, exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. O sujeito que incorrer na prática deste crime, estará sujeito a pena de reclusão de três a oito anos, além da aplicação de multa.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
A respeito do conceito de funcionário público, assinale a afirmativa correta:
I. O conceito de funcionário público está expresso no art. 327 do Código Penal e, de acordo com ele, considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função pública de forma permanente;
II. Não estão compreendidos no conceito de funcionário público o estagiário da Administração Pública ou o mesário durante o período de eleições;
III. No que diz respeito ao conceito de funcionário público, o Código Penal adota uma interpretação extensiva, definindo como funcionário público o que hoje a Constituição Federal chama de agente público.
IV. A pena do crime será aumentada até terça parte, se praticado por ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta ou indireta, exceto no caso da sociedade de economia mista.Considere as afirmativas e responda de forma correta.
Questão 6Resposta
a.
I e II estão corretas.
b.
Apenas a III está correta.
I. de acordo com o art. 327, CP, “considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública”; II. como podemos extrair da redação do artigo, para fins penais, como não é exigido que o agente mantenha vínculos permanentes com a Administração para se caracterizar como um funcionário público, poderão responder por eventuais ilícitos penais, por exemplo, o mesário que exerce uma função pública de forma transitória e sem remuneração durante as eleições, o estagiário, o voluntário que auxilia o poder público diante de um estado de calamidade e, até mesmo, o indivíduo na condição de médico do Sistema Único de Saúde, mesmo que atue em um hospital privado; III. diferente do que ocorre no direito administrativo em que “servidor”, “funcionário” e “empregado” público são termos utilizados em situações completamente distintas umas das outras, o legislador no Código Penal, devido ao ano de sua promulgação, optou por adotar uma interpretação extensiva, definindo como funcionário público o que hoje a Constituição Federal, promulgada em 1988, chama de agente público; IV. devido a importância do cargo, o § 2º do art. 327 do Código Penal determina que a pena do crime será aumentada até terça parte, se praticado por ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.
c.
I e III estão incorretas.
d.
Todas as assertivas estão corretas.
e.
II e IV estão corretas.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
Jack, junto com sua família, decide fazer uma visita a sua mãe Elsa durante as férias. Durante o percurso, o veículo é parado em uma blitz feita pela Polícia Rodoviária Federal, momento em Jack percebe que esqueceu sua carteira nacional de habilitação (CNH) em casa e, temendo pelas consequências de seu ato, oferece R$ 1.000,00 (mil reais) ao policial para que “faça vista grossa” e deixe-o seguir caminho. Neste caso, Jack cometeu crime de:
Questão 7Resposta
a.
Corrupção ativa.
O art. 333 do Código Penal tipifica o crime de corrupção ativa, definindo como ilícito o ato de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. O indivíduo que incorre na prática deste crime, estará sujeito as penas de reclusão de dois a doze anos e multa. A conduta típica do crime é representada pelos verbos oferecer ou prometer vantagem indevida. O agente deve, necessariamente, oferecer ou prometer a vantagem indevida a funcionário público, seja de forma direta ao funcionário ou por intermédio de outra pessoa, que, por sua vez, responderá pelo crime na modalidade de coautor ou partícipe, de acordo com a situação. Além disso, como trata-se de um crime formal, a consumação ocorre com a simples oferta ou promessa de vantagem indevida por parte do sujeito ativo contra o funcionário público. É irrelevante que o funcionário aceite a vantagem ou a promessa, bem como que deixe de praticar, retarde ou omita ato de ofício.
b.
Corrupção passiva.
c.
Favorecimento real.
d.
Sonegação de contribuição previdenciária.
e.
Tráfico de influência.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
A conduta do Direto de Penitenciária e/ou agente público de deixar de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. Configura o crime de:
Questão 8Resposta
a.
Concussão.
b.
Tráfico de influência.
c.
Desobediência.
d.
Prevaricação imprópria.
O crime de prevaricação imprópria, também conhecido como prevaricação especial, está disposto no art. 319-A do Código Penal e, de acordo com ele, será punido com detenção de três meses a 1 ano, o Diretor de Penitenciária e/ou agente público que deixar de cumprir com o seu dever de vedar ao preso acesso a aparelhos telefônicos, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
e.
Excesso de exação.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
Paula se orgulha de ter uma boa lábia e enganar todo mundo, já fez diversas vítimas de estelionato e nunca foi pega. No entanto, no último domingo, buscando explorar novas possibilidades, Paula furta a bicicleta de seu vizinho Roberto e vende no centro da cidade, onde é pega pelo proprietário da bicicleta objeto do furto e conduzida até a delegacia. Chegando lá, a Roberto toma conhecimento de que o Delegado de Polícia é um antigo namorado de Paula que sempre foi apaixonado por ela e se recusa a instaurar o procedimento de inquérito policial contra ela, para averiguar a prática do crime, pensando que poderá retomar a relação. A conduta do Delegado constitui crime de:
Questão 9Resposta
a.
Condescendência criminosa.
b.
Prevaricação.
A instauração do inquérito policial é uma das prerrogativas do delegado de polícia e, quando presentes todos as condições formais para a deflagração do ato, sua instauração se torna obrigatória. Assim, se o delegado, que tem a obrigação de instaurar inquérito, deixar de fazê-lo para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, estará configurado o crime de prevaricação, vez que, na condição de funcionário público tinha o dever de praticar o ato de ofício. Assim, em outras palavras, se o agente de polícia deixa de instaurar inquérito por sentimento ou interesse pessoal, sua conduta será atípica, visto que não tem a obrigação de instaurá-lo.
c.
Abandono de função.
d.
Corrupção passiva.
e.
Peculato.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,0 de 1,0
Marcar questão
Caio, trabalha como segurança na Prefeitura Municipal da cidade X e, é escalado para cumprir o turno do dia 24 de dezembro. Aproveitando-se das festividades que ocorreriam mais tarde naquele dia, o funcionário trama um plano com seu amigo de infância Mévio, particular alheio a Administração, de invasão a Prefeitura com o intuito de que este consiga arrombar o cofre que ficava no gabinete do prefeito. As 23:00 horas do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, enquanto todos na cidade festejavam, Caio deixa a porta dos fundos da Prefeitura entreaberta para que seu comparsa Mévio pudesse entrar no prédio. Mévio consegue chegar até o gabinete do prefeito com facilidade, pois, seu amigo Caio, valendo-se do cargo que ocupava, já tinha apresentado o local para ele na semana anterior. O plano segue perfeitamente bem, até o momento em que Mévio sai do prédio com o dinheiro do cofre e é surpreendido por um policial que estava fazendo ronda no momento.
Analisando os fatos descritos acima, responda corretamente.
Questão 10Resposta
a.
Caio responderá pelo crime de peculato culposo e Mévio pelo crime de furto na modalidade tentada.
b.
Ambos serão responsabilizados por tentativa de furto.
c.
A conduta de Caio será atípica e Mévio responderá pelo crime de roubo.
d.
A conduta de Caio será atípica e Mévio responderá pelo crime de furto.
e.
Ambos serão responsabilizados pelo crime de peculato-furto.
O art. 312, § 1º do Código Penal pune o funcionário público que, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Assim, como trata-se de um crime próprio, o polo ativo da conduta só poderá ser representado pelo funcionário público que subtrai ou concorre para que um terceiro subtraia determinado valor, bem ou dinheiro público. Além disso, é possível que o particular, alheio a Administração, também concorra para o crime, desde que atue conjuntamente com o funcionário público, assim definido no art. 327, CP, sabendo desta condição, pois, embora seja de caráter pessoal é uma elementar do crime (art. 30, CP).
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