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O ENEM é elaborado pelo INEP e tem como base a Matriz de Referência do ENEM divulgado pelo Ministério da Educação em 2012. A Matriz de Referência do ENEM é um documento que descreve as competências e habilidades exigidas dos alunos e lista o Conteúdo Programático do ENEM, ou seja, os objetos de conhecimento associados às Matrizes de Referência. O objetivo do exame é avaliar as competências e habilidades dos estudantes do ensino médio, através de situações-problemas relacionadas ao conteúdo programático listado na Matriz de Referência. A Matriz de Referência lista 5 Eixos Cognitivos que são comuns a todas as áreas do conhecimento, ou seja, serão exigidos dos alunos em todos os momentos da prova. Confira a lista abaixo: Dominar linguagens: dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa. 2 Compreender fenômenos: construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. Enfrentar situações-problema: sele- cionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. Construir argumentação: relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. Elaborar propostas: recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. Na Matriz de Referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, temos 8 Competências com 30 habilidades relacionadas. 1 2 3 4 5 www.biologiatotal.com.br 3 COMPETÊNCIA 8: BIODIVERSIDADE, BIOÉTICA E SAÚDE Para o INEP esta competência deve integrar as habilidades: Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros; Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas ou produtos industriais; Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. Neste caderno vamos nos concentrar no terceiro ponto e nos aprofundar em saúde pública e as doenças mais comuns que podem cair na prova. VÍRUS DENGUE Os casos de dengue no Brasil aumentaram em proporções imensas, especialmente nos últimos anos. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, especialmente no ano de 2013, foi a principal responsável para o incrível número de mais de 1 milhão de casos de dengue em todo país. Em 1990, segundo o Ministério da Saúde, os casos estavam concentrados em apenas algumas regiões do Brasil e não chegavam a 50 mil pessoas contaminadas pelo vírus da dengue. Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com ampliação da expansão geográfica para novos países e, na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É estimado que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas morrem em países onde a dengue é endêmica. Em 2017, até 15 de abril, foram notificados 113.381 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 90,3% em relação ao mesmo período de 2016 (1.180.472). Vale ressaltar, no entanto, que o período de maior incidência da dengue segue até o fim de maio. Portanto, todos os esforços de prevenção e combate ao Aedes aegypti devem ser mantidos. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir diversos vírus, entre eles a febre amarela, o chikungunya e também o zika vírus. A corrida para o combate ao Aedes aegypti Mosquitos transgênicos conhecidos como Aedes aegypti do Bem Está sendo testada em algumas cidades brasileiras uma ferramenta adicional para reduzir Vírus da Dengue 4 CADERNO 1 e manter baixa a quantidade do vetor, através de modificações genéticas! Uma empresa britânica desenvolveu mosquitos transgênicos. Ao portarem um gene alterado, os machos chamados de Aedes aegypti do Bem, ao cruzarem com as fêmeas selvagens, produzem filhotes que não sobrevivem por muito tempo. Dessa forma essa nova prole não é capaz de se reproduzir, causando a redução da população desses insetos! Mas a liberação de mais mosquitos não faria aumentar a incidência dessas doenças? Neste caso não, porque os mosquitos transgênicos são machos e somente as fêmeas picam os humanos! Tanto machos como fêmeas se alimentam de néctar, seiva e outras substâncias com açúcar, mas somente as fêmeas ingerem sangue, para que ocorra o desenvolvimento dos ovos. Como ela pica diferentes pessoas, ao entrar em contato com sangue de pessoas contaminadas, ela pode expor as pessoas saudáveis aos vírus. Em período de teste, a alternativa mostrou-se eficiente em bairros de Piracicaba (São Paulo) onde os Mosquitos do Bem foram liberados: houve a redução de mais de 80% na quantidade de larvas do A. aegypti em comparação aos bairros próximos que não receberam o “tratamento”. No Brasil, alguns bairros de cidades na Bahia já foram tratados com o A. aegypti do Bem, e em todos eles houve redução de mais de 90% de A. aegypti selvagem. Mosquitos com bactérias capazes de bloquear a transmissão do vírus da dengue Também temos outro estudo com o objetivo de acabar a transmissão do vírus da dengue pelo A. aegypti, a partir da introdução da bactéria Wolbachia pipientis – que é natural e comumente encontrada em insetos – nas populações locais de mosquitos. Esta bactéria é amplamente presente entre os invertebrados e pode ocorrer naturalmente em mais de 70% de todos os insetos do mundo, incluindo borboletas e diversos mosquitos. Apesar desta ampla diversidade de hospedeiros, ela não é infecciosa e não é capaz de infectar vertebrados, incluindo os humanos. Ela é uma bactéria intracelular (vive apenas dentro de células). Isso impõe limitações significativas na sua capacidade de dispersão, uma vez que ela só pode ser transmitida verticalmente (de mosquito mãe para mosquito filho) por meio do ovo da fêmea de mosquito. Como resultado, o sucesso da Wolbachia está diretamente ligado à capacidade de reprodução do inseto. As fêmeas com Wolbachia sempre geram filhotes com Wolbachia no processo de reprodução, seja ao se acasalar com machos sem a bactéria ou machos com a bactéria. E, quando as fêmeas sem a bactéria se acasalam com machos, os óvulos fertilizados morrem. Vacina contra a dengue! A vacina é feita com o vírus “enfraquecido” da dengue, de forma que nosso sistema imunológico consegue reconhecê-lo e produzir anticorpos, gerando proteção sem que a doença se desenvolva. Ela deverá ser aplicada em três doses, em intervalos de seis meses. Isso porque a proteção vai caindo ao longo do tempo, mas de acordo com a empresa criadora da vacina, as pessoas são imunizadas de maneira eficaz a partir da primeira dose da vacina. O imunizante apresentou uma eficácia global (contra qualquer sorotipo da dengue) de 65,5% na população Aedes aegypti www.biologiatotal.com.br 5 acima de 9 anos de idade. No entanto, com relação aos casos de Dengue mais severos – aqueles que levam à hospitalização –,a eficácia foi de 80,8%! O instituto Butantan, no Brasil, também está desenvolvendo uma vacina. Essa é a primeira vacina contra a dengue de produção 100% nacional a ser testada em humanos no país. A dose é tetravalente, ou seja, imuniza contra os quatro sorotipos do vírus. Os testes têm mostrado que bastará uma dose para que a vacina seja eficaz. Essa seria a principal diferença entrea vacina aprovada pela Anvisa. Essas alternativas devem ser vistas como possíveis aliadas no combate ao A. aegypti, sem tirar a atenção nas medidas tradicionais de controle do mosquito. Por isso mesmo, nunca é demais reforçar: faça a sua parte contra os mosquitos, evite deixar água acumulada em sua casa e contribua para um país mais saudável! FEBRE AMARELA: tudo o que você precisa saber sobre a doença! Subiu para 3 o número de mortos por febre amarela no Rio de Janeiro somente em 2018. O Estado permanece em alerta, já que apenas 40% da população foi vacinada. A melhor forma de prevenir a doença é imunizando-se através da vacina e controlando a população de mosquitos na região. Quer entender melhor a doença? Vem com a gente! O que é a febre amarela? A doença que deixa as pessoas com febre alta e com a pele e olhos amarelados, tem como transmissor um arbovírus (arthropod borne virus), ou seja, um vírus que pode ser transmitido ao homem por vetores artrópodes, neste caso, mosquitos. As arboviroses podem ser de 3 famílias: togavírus, Ilustração mostrando como funcionam os ciclos de transmissão da febre amarela. bunyavírus ou flavivírus, este último é o grupo do qual a febre amarela faz parte. Como é transmitida a febre amarela? No caso da febre amarela, o vetor (veículo de transmissão do agente causador da doença) e o hospedeiro da doença (o homem ou outro animal vivo) variam de acordo com o tipo de febre amarela, que pode ser de 2 tipos: silvestre e urbana. A febre amarela silvestre, a que temos atualmente no Brasil, tem como vetores os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, e na África o gênero Aedes. Seus principais hospedeiros são os macacos (especialmente os do gênero Alouatta, os bugios). Os casos em humanos ocorrem, quando uma pessoa não vacinada adentra uma área silvestre e é picada por um mosquito contaminado. Já a febre amarela urbana tem como vetor o Aedes aegypti e como hospedeiro o homem. COMO CONTROLAR A POPULAÇÃO DE MOSQUITOS E A DISSEMINAÇÃO DE DOENÇAS? https://goo.gl/4p7Qjs Leia Mais... Qual a origem do vírus? Até pouco tempo desconhecia-se a origem do vírus da febre amarela. Pesquisas utilizando ferramentas moleculares indicam que o vírus surgiu na África, há cerca de 3 mil anos e chegou no Brasil através dos navios que traziam escravos para trabalhar em minas e lavouras. 6 CADERNO 1 O que sabemos sobre o atual surto? De acordo com especialistas do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, o vírus que causou o maior surto de febre amarela dos últimos 14 anos no Brasil, veio da Amazônia. Os virologistas concluíram isto após comparar o vírus de macacos mortos na região de São Paulo, no último semestre, com o vírus de surtos anteriores na mesma região e também na Amazônia. Para os pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), o vírus que circulou no país, sofreu mutações que estão associadas à sua replicação viral, ou seja, à sua proliferação na população. Pela 1ª vez foram registradas essas mutações na literatura médica mundial, e as próximas pesquisas servirão para descobrir se isso influenciou ou não na rápida propagação da doença. Até o final de março, a Secretaria de Saúde do Brasil notificou cerca de 2.000 casos de febre amarela, sendo que em torno de 777 foram confirmados, 500 continuam sob investigação e 261 evoluíram para óbito. Minas Gerais foi o estado mais afetado (com maior número de mortes), seguido pelo Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. No dia 06 de setembro deste ano, o Ministério da Saúde do Brasil declarou o fim do surto de febre amarela no País, destacando a importância das medidas de prevenção. O que os macacos têm a ver com isso? É importante ressaltar que macacos funcionam como “sentinelas” da doença e não transmitem febre amarela. A mortalidade deles é um indicativo de que a doença está próxima, já que eles são muito vulneráveis ao vírus e são os primeiros a morrer quando afetados. Quais são os sintomas? Como tratá-la? Febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza, são alguns dos sintomas iniciais da doença. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Se não for tratada rapidamente, a febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana. Prevenção é a chave! A prevenção contra a febre amarela se dá pela proteção contra a picada de mosquitos (controle do vetor) com o uso de repelentes e roupas protetoras e com o uso da vacina (método mais eficaz). Produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), a imunização é oferecida gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Como funciona a vacina fracionada? A partir do dia 19 de fevereiro ao dia 9 de março deste ano, começa a aplicação das vacinas fracionadas contra a febre amarela. A vacina imuniza a pessoa por 8 anos e após esse período é necessário tomar uma nova dose. Quem tomou a dose única anteriormente, não precisa ser vacinado novamente. A vacinação oferece riscos? A vacina é indicada apenas para a população residente em áreas de risco, e para viajantes dessas www.biologiatotal.com.br 7 Papilomavírus Humano HPV ou PAPILOMAVÍRUS HUMANO O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 150 tipos. Do total, pelo menos 12 têm potencial para causar câncer. A infecção pelo HPV é muito frequente embora seja transitória, regredindo espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se não forem identificadas e tratadas, podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. No Brasil, a cada ano, 685 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus. AS 3 TEORIAS DE COMO A FEBRE AMARELA CHEGOU NA REGIÃO SUDESTE https://goo.gl/X8Nv9C Leia Mais... áreas, a partir dos nove meses de idade, com a administração de dose de reforço aos quatro anos. Devido aos surtos recentes, a imunização passou a ser recomendada a partir de seis meses de idade também em algumas regiões. Ela não oferece riscos, mas não é indicada para certos grupos de pessoas: Pacientes com SIDA/AIDS, câncer e em uso de medicação imunossupressora: como a vacina é produzida com vírus vivo atenuado, não é recomendada a vacinação para esse grupo, por conta dos riscos de reversão da virulência num hospedeiro com depressão do sistema imune. Pessoas com alergia a ovos de galinha e seus derivados: como a atenuação viral é feita pela passagem sucessiva em ovos embrionados, a vacina pode conter a proteína dos ovos. Gestantes: não devem ser vacinadas, considerando o risco de transmissão para o feto. A vacinação também não é recomendada: em pessoas com doença febril aguda, cujo estado de saúde geral está comprometido; crianças com menos de 6 meses de idade; pessoas de qualquer idade com uma doença relacionada ao timo e idosos com mais de 60 anos. Por que temos tantos surtos de febre amarela, se temos vacina? A vacina poderia conter os surtos de febre amarela se fosse aplicada a 100% da população, e duas questões impedem que isso seja feito: a primeira é que a vacina não é recomendada para alguns grupos específicos por conta das reações que ela pode causar; a segunda é que a vacina ainda é um produto escasso no mundo e não sabemos se a sua dose fracionada teria a mesma eficácia na imunidade à doença. Qual o potencial de urbanização da febre amarela? O Brasil não apresenta registros de casos de febre amarela urbana desde a década de 40. De acordo com especialistas, casos de febre amarela urbanacomeçam a ocorrer somente quando 30% de uma região está infestada por mosquitos, e o Brasil não apresentou estes níveis em 2017. Para a febre amarela tornar-se urbana, ela precisa ser transmitida novamente pelo mosquito Aedes aegypti, um mosquito típico de áreas urbanas. Para prevenir a doença no ambiente urbano, é necessário que as pessoas que vivem entre a zona rural e urbana, estejam devidamente imunizadas. Além disso, como o vírus pode ser introduzido no Brasil através de um viajante, a Secretaria de Saúde deve considerar que os viajantes que visitam as cidades brasileiras estejam vacinados. 8 CADERNO 1 pacientes, nenhum deles consegue, por enquanto, eliminar totalmente o vírus. Isto porque, durante o tratamento antiretroviral, o vírus permanece em um estado dormente nas células, sendo reativado pouco tempo após a interrupção no uso de medicamentos. Durante o tratamento, o HIV mantém-se na forma de provírus – estado latente do RNA, incorporado ao DNA da célula hospedeira – sendo reativado com a ativação das células T – glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo. Por isso, uma das metodologias pesquisadas em busca da eliminação total do vírus é a sua eliminação durante o período de dormência, ainda sob a forma de provírus. HIV Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas indicam que, todos os anos, 500 mil mulheres, no mundo, são diagnosticadas com está doença, das quais cerca de 270 mil morrem. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. Além dos exames, o Ministério da Saúde aumentou a faixa etária da população vacinada contra o HPV. A vacina quadrivalente oferecida no SUS gratuitamente, a partir de 2014, para adolescentes de 11 a 13 anos; em 2015 para adolescentes de 9 a 11 anos; em 2016 para meninas de 9 anos; a partir de 2017 HPV para meninos de 11 até 15 anos. Ressalta-se que a vacina não é terapêutica, ou seja, não há eficácia contra infecções ou lesões já existentes. O objetivo da vacinação contra HPV no Brasil é prevenir o câncer do colo de útero, refletindo na redução da incidência e da mortalidade por esta enfermidade. AUSTRÁLIA PODE SER O 1º PAÍS A ELIMINAR O HPV https://goo.gl/qxvcjE Leia Mais... PESQUISADORES ELIMINAM O HIV EM ANIMAIS VIVOS https://goo.gl/AZ62xL Leia Mais... HIV ou VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA Apesar das mudanças e melhora na vida de pacientes HIV positivos, o vírus da AIDS permanece no ranking das doenças humanas mais desafiadoras. Atualmente, cerca de 36 milhões de pessoas estão contaminadas com o vírus em todo o mundo, e estes números crescem cada vez mais, com dois milhões de pessoas contaminadas a cada ano. Com o avanço das pesquisas e o desenvolvimento de terapias antiretrovirais, tem avançado também a estimativa de vida de pacientes HIV positivos, que hoje em dia conseguem não apenas sobreviver ao vírus, mas também viver uma vida saudável e sem grandes dificuldades. Porém, ainda que os medicamentos minimizem os efeitos virais e restaurem as células imunes dos ZIKA VÍRUS A Zika é uma doença causada pelo zika vírus e transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti (assim como acontece com a febre amarela, a dengue e o chikungunya). Os sintomas são bem parecidos com os da dengue, entre eles dores de cabeça, dores no corpo e fotofobia (incômodo causado pela luminosidade). O vírus foi descoberto no ano de 1947 na floresta de Zika, em Uganda, em macacos usados como sentinelas (animais usados para que se monitore o aparecimento de uma doença) da febre amarela. O Zika vírus é natural da África e do Sudeste da Ásia. Mas, até 2007, ele era relativamente desconhecido, até que surgiu um grande surto em ilhas próximas aos Estados Federados da Micronésia (acima da Austrália). www.biologiatotal.com.br 9 Após esse primeiro episódio, foram identificadas outras epidemias de Zika em outros países. Houve alguns casos na Tailândia entre 2012 e 2014 e 8.264 casos suspeitos na Polinésia Francesa, entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014. Nesta ocasião, foram identificados 38 casos de pessoas que haviam sido infectadas pelo Zika e que desenvolveram a síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune caracterizada por uma inflamação aguda do sistema nervoso. Isso seria um indício de que o Zika tem uma relação com o sistema nervoso, podendo fornecer pistas para entender a relação da microcefalia com o vírus. Além disso, já existe documentada na literatura científica internacional a relação entre o Zika, gestantes e problemas neurológicos nos bebês. letalidade média de 9%. Entre os casos confirmados, o sexo masculino com faixa etária entre 20 e 49 anos estão entre os mais atingidos, embora não exista uma predisposição de gênero ou de idade para contrair a infecção. Quanto às características do local provável de infecção (LPI), a maioria ocorre em área urbana, e em ambientes domiciliares. Em 2016, foram registradas 234 mortes causadas pela infecção com a bactéria causadora de leptospirose no Brasil. Desde o início do ano de 2017 até o momento já foram registradas 60 mortes no Brasil. Bactéria do Gênero Leptospira TUBERCULOSE A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável. Anualmente são notificados cerca de 10 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da Aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário. No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. Diagnóstico e Tratamentos O diagnóstico pode ser feito através de exames laboratoriais e histológicos (baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose, cultura para micobactéria) e também por exames de imagem (raio-x). Os exames são sempre associados aos sintomas de cada paciente para um diagnóstico mais preciso. BACTÉRIAS LEPTOSPIROSE No Brasil, a leptospirose é uma doença endêmica, tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, devido às enchentes associadas à aglomeração populacional de baixa renda, às condições inadequadas de saneamento e à alta infestação de roedores infectados. Algumas profissões facilitam o contato com as leptospiras, como trabalhadores em limpeza e desentupimento de esgotos, garis, catadores de lixo, agricultores, veterinários, tratadores de animais, pescadores, militares e bombeiros, dentre outros. Contudo, a maior parte dos casos ainda ocorre entre pessoas que habitam ou trabalham em locais com infraestrutura sanitária inadequada e expostas à urina de roedores. Existem registros de leptospirose em todas as unidades da federação, com um maior número de casos nas regiões sul e sudeste. A doença apresenta uma DE ACORDO COM UM ESTUDO, OUTROS VÍRUS ALÉM DO ZIKA ULTRAPASSAM A BARREIRA PLACENTÁRIA https://goo.gl/8vqvSs Leia Mais... 10 CADERNO 1 Se constatada a doença, o tratamento é realizado durante 6 meses com a ingestão diária de medicamentos. Se houver uma boa adesão ao tratamento, através do uso diário da medicação, o paciente é curado. PROTOZOÁRIOS MALÁRIA A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. A maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença. Por ser a doença de maior magnitude da região, a malária, de certa forma, tem contribuído para a melhoria dos serviços de saúde com a ampliação do atendimento a seus portadores e, consequentemente, maioratenção a pacientes de outras doenças. No período de 2002 a 2005, a malária apresentou tendência de aumento até chegar a 607.782 casos em 2005, representando um incremento de 73,7% em relação ao número de casos de 2002. O aumento dos casos deveu-se, principalmente, à intensa e desordenada ocupação das periferias das grandes cidades da Região Amazônica. O desmatamento para extração de madeira, criação de gado, agricultura e assentamentos, atividades não autorizadas pelos órgãos competentes, contribuiu para o aumento da transmissão da doença. Em 2015, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Eliminação da Malária no Brasil, com ênfase na malária por Plasmodium falciparum. A medida faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em substituição aos Objetivos do Milênio. A meta é a redução de pelo menos 90% dos casos até 2030 e da eliminação de malária em pelo menos 35 países. POR QUE A ANEMIA FALCIFORME É MAIS COMUM EM POPULAÇÕES AFRICANAS? https://goo.gl/QRv9an Leia Mais... TUBERCULOSE: UMA AMEAÇA MUNDIAL https://goo.gl/VNzy7q Leia Mais... Mycobacterium tuberculosis Se tem tratamento, por que a tuberculose é uma ameaça mundial? Assim como em centenas de outras doenças, alguns focos de tuberculose tornaram-se resistentes aos antibióticos. Toda vez que um tratamento não é feito de forma contínua, além de um risco de agravamento da doença, existe o risco de desenvolvimento de uma bactéria resistente aos medicamentos utilizados. Nesses casos, os tratamentos podem durar até 2 anos, além de exigir a associação de outras drogas. Em 2016, das 10 milhões de pessoas que adquiriram a doença, cerca de mais de 500 mil delas tinham resistência aos medicamentos mais eficazes para o tratamento dela: rifampicina e isoniazida. Infelizmente, poucas são as opções de tratamento para os tipos de tuberculose que são resistentes. Plasmodium falciparum DOENÇA DE CHAGAS A Doença de Chagas acomete de 18 milhões de pessoas em países do continente americano, sendo responsável por danos sociais extremamente www.biologiatotal.com.br 11 Barbeiro – transmissor da Doença de Chagas graves, com 90 a 120 milhões de pessoas expostas ao risco de adquirir a infecção, correspondendo a cerca de um quarto da população da América Latina. Somente no Brasil, o número de vítimas pode chegar até 5 milhões e as estatísticas mostram que a incidência da doença é crescente. Taenia solium A Doença de Chagas é uma doença causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi e transmitida ao homem por insetos triatomíneos, conhecidos como barbeiros. Dentre as pessoas infectadas, apenas 60% desenvolvem a doença, que se não tratada pode ser fatal. Os medicamentos utilizados no controle da doença apresentam muitos efeitos colaterais e são pouco eficazes no estágio avançado dessa condição. Nos 40% restantes dos casos, a doença provoca um inchaço no esôfago, intestino ou coração. VERMES TENÍASE E CISTECERCOSE As duas espécies de Taenia spp. estão distribuídas em todo o mundo e são endêmicas na América Latina. No Brasil, foi detectada uma frequência média de 1% entre os anos de 1965 a 1968 e de 3% entre os anos de 1986 a 1989, devido ao aumento na população de bovinos e suínos (hospedeiros intermediários). A importância do complexo teníase-cisticercose para a saúde pública resulta de que o homem, além de hospedeiro definitivo da tênia, pode se tornar hospedeiro intermediário e abrigar a fase larval, o que se denomina de cisticercose humana. Schistosoma mansoni Estima-se que, anualmente, são infectadas no mundo cerca de 50 milhões de pessoas com 50.000 mortes. Na América Latina, calcula-se que a taxa de prevalência por neurocisticercose é de 100 casos por 100.000 habitantes, atingindo cerca de 350.000 pessoas. A enfermidade foi encontrada em 17 países latino-americanos. ESQUISTOSSOMOSE Estima-se que aproximadamente 25 milhões de pessoas estejam expostas ao risco de contrair a doença, e que 2,5 a 6 milhões se encontram infectadas. A esquistossomose é uma doença parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, cujas formas adultas se desenvolvem e se alojam nas veias do intestino e fígado do hospedeiro definitivo (homem) e as formas intermediárias se desenvolvem em caramujos gastrópodes aquáticos do gênero Biomphalaria. As áreas endêmicas e focais abrangem 19 estados brasileiros. A esquistossomose ocorre de forma endêmica em Alagoas, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais. No Pará, Piauí, Ceará, 12 CADERNO 1 Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e no Distrito Federal, a transmissão é focal, não atingindo grandes áreas. As áreas mais afetadas são caracterizadas por condições precárias ou inexistentes de saneamento básico, pobreza e baixos níveis de escolaridade. Além do adoecimento, o risco de óbito por esquistossomose é uma realidade. Atualmente considerada como grave problema de saúde pública, uma vez que se trata de doença prevenível e tratável, provocou no período de 1990 a 2010 um número expressivo de formas graves, com uma média de 1.567 internações e 527 óbitos. ANOTAÇÕES www.biologiatotal.com.br 13 EXERCÍCIOS 1. (ENEM PPL 2017) Atualmente, o medicamento de escolha para o tratamento da esquistossomose causada por todas as espécies do verme Schistosoma é o praquizentel (PQZ). Apesar de ser eficaz e seguro, seu uso em larga escala e tratamentos repetitivos em áreas endêmicas têm provocado a seleção de linhagens resistentes. LAGE, R. C. G. Disponível em: www.repositorio.ufop.br. Acesso em: 17 dez. 2012 (adaptado). Qual é o mecanismo de seleção dos vermes resistentes citados? a) Os vermes tornam-se resistentes ao entrarem em contato com o medicamento quando invadem muitos hospedeiros. b) Os vermes resistentes absorvem o medicamento, passando-o para seus descendentes, que também se tornam resistentes. c) Os vermes resistentes transmitem resistência ao medicamento quando entram em contato com outros vermes dentro do hospedeiro. d) Os vermes resistentes tendem a sobreviver e produzir mais descendentes do que os vermes sobre os quais o medicamento faz efeito. e) Os vermes resistentes ao medicamento tendem a eliminar os vermes que não são resistentes, fazendo com que apenas os mais fortes sobrevivam. 2. (ENEM 2017) Pesquisadores criaram um tipo de plaqueta artificial, feita com um polímero gelatinoso coberto de anticorpos, que promete agilizar o processo de coagulação quando injetada no corpo. Se houver sangramento, esses anticorpos fazem com que a plaqueta mude sua forma e se transforme em uma espécie de rede que gruda nas lesões dos vasos sanguíneos e da pele. MOUTINHO, S. Coagulação acelerada. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 19 fev. 2013 (adaptado). Qual a doença cujos pacientes teriam melhora de seu estado de saúde com o uso desse material? a) Filariose. b) Hemofilia. c) Aterosclerose. d) Doença de Chagas. e) Síndrome da imunodeficiência adquirida. 3. (ENEM (LIBRAS) 2017) No Brasil, a incidência da esquistossomose vem aumentando bastante nos estados da Região Nordeste e em Minas Gerais. Para tentar diminuir estes números, a Fundação Oswaldo Cruz anunciou a primeira vacina do mundo contra essa doença. A expectativa é que o produto chegue ao mercado em alguns anos. Disponível em: www.fiocruz.br. Acesso em: 11 nov. 2013. A tecnologia desenvolvida tem como finalidade a) impedir a manifestação da doença. b) promover a sobrevida do paciente. c) diminuir os sintomas da doença. d) atenuar os efeitos colaterais. e) curar o paciente positivo. 4. (ENEM 2016) A sombra do cedro vem se encostar no cocho. Primo Ribeiro levantou os ombros; começa a tremer. Com muito atraso. Mas ele tem no baço duas colmeias de bichinhos maldosos,que não se misturam, soltando enxames no sangue em dias alternados. E assim nunca precisa de passar um dia sem tremer. ROSA, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. O texto de João Guimarães Rosa descreve as manifestações das crises paroxísticas da malária em seu personagem. Essas se caracterizam por febre alta, calafrios, sudorese intensa e tremores, com intervalos de 48 h ou 72 h, dependendo da espécie de Plasmodium. Essas crises periódicas ocorrem em razão da: a) lise das hemácias, liberando merozoítos e substâncias denominadas hemozoínas. b) invasão das hemácias por merozoítos com maturação até a forma esquizonte. c) reprodução assexuada dos esporozoítos no fígado do indivíduo infectado. d) liberação de merozoítos dos hepatócitos para a corrente sanguínea. e) formação de gametócitos dentro das hemácias. 5. (ENEM 2016) Suponha que uma doença desconhecida esteja dizimando um rebanho bovino de uma cidade e alguns veterinários tenham conseguido isolar o agente causador da doença, verificando que se trata de um ser unicelular e procarionte. Para combater a doença, os veterinários devem administrar, nos bovinos contaminados, a) vacinas. b) antivirais. c) fungicidas. d) vermífugos. e) antibióticos. 14 CADERNO 1 6. (ENEM 2015) Euphorbia mili é uma planta ornamental amplamente disseminada no Brasil e conhecida como coroa- de-cristo. O estudo químico do látex dessa espécie forneceu o mais potente produto natural moluscicida, a miliamina L. MOREIRA. C. P. s.; ZANI. C. L.; ALVES, T. M. A. Atividade moluscicida do látex de Synadenium carinatum boiss. (Euphorbiaceae) sobre Biomphalaria glabrata e isolamento do constituinte majoritário. Revista Eletrônica de Farmácia. n. 3, 2010 (adaptado). O uso desse látex em água infestada por hospedeiros intermediários tem potencial para atuar no controle da: a) dengue. b) malária. c) elefantíase. d) ascaridíase. e) esquistossomose. 7. (ENEM 2014) No ano de 2009, registrou-se um surto global de gripe causada por um variante do vírus Influenza A, designada H1N1 A Organização Mundial de Saúde (OMS) solicitou que os países intensificassem seus programas de prevenção para que não houvesse uma propagação da doença. Uma das ações mais importantes recomendadas pela OMS era a higienização adequada das mãos, especialmente após tossir e espirrar. A ação recomendada pela OMS tinha como objetivo : a) reduzir a reprodução viral. b) impedir a penetração do vírus pela pele. c) reduzir o processo de autoinfecção viral. d) reduzir a transmissão do vírus no ambiente. e) impedir a seleção natural de vírus resistentes. 8. (ENEM 2014) O movimento pelo saneamento do Brasil, desencadeado durante a Primeira República, colocou em evidência as precárias condições de saúde das populações rurais. A origem e trajetória desse movimento estiveram diretamente relacionadas à história da doença de Chagas. KROPF, S. P.; LIMA, N. T. Disponível em: www.fiocruz.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado). A intervenção ambiental considerada fundamental para a prevenção dessa doença é a: a) limpeza de terrenos baldios, com a retirada de matéria orgânica em decomposição. b) construção de unidades de saúde, com atendimento mais eficiente aos indivíduos infectados. c) melhoria das condições de habitação, com redução de insetos no ambiente domiciliar e peridomiciliar. d) construção de estradas e rodovias, com garantias de melhor acesso da população rural ao sistema de saúde. e) limpeza do ambiente domiciliar e peridomiciliar, com retirada de entulhos e recipientes que possam acumular água. 9. (ENEM 2013) Dupla humilhação destas lombrigas, humilhação de confessá-las a Dr. Alexandre, sério, perante irmãos que se divertem com tua fauna intestinal em perversas indagações: “Você vai ao circo assim mesmo? Vai levando suas lombrigas? Elas também pagam entrada, se não podem ver o espetáculo? E se, ouvindo lá de dentro, as gabarolas do palhaço, vão querer sair para fora, hem? Como é que você se arranja?” O que é pior: mínimo verme, quinze centímetros modestos, não mais — vermezinho idiota — enquanto Zé, rival na escola, na queda de braço, em tudo, se gabando mostra no vidro o novelo comprovador de seu justo gabo orgulhoso: ele expeliu, entre ohs! e ahs! de agudo pasmo familiar, formidável tênia porcina: a solitária de três metros. ANDRADE, C. D. Boitempo. Rio de Janeiro: Aguiar, 1988. O texto de Carlos Drummond de Andrade aborda duas parasitoses intestinais que podem afetar a saúde humana. Com relação às tênias, mais especificamente, a Taenia solium, considera-se que elas podem parasitar o homem na ocasião em que ele come carne de: a) peixe mal-assada. b) frango mal-assada. c) porco mal-assada. d) boi mal-assada. e) carneiro mal-assada. 10. (ENEM 2012) Medidas de saneamento básico são fundamentais no processo de promoção de saúde e qualidade de vida da população. Muitas vezes, a falta de saneamento está relacionada com o aparecimento de várias doenças. Nesse contexto, um paciente dá entrada em um pronto atendimento relatando que há 30 dias teve contato com águas de enchente. Ainda informa que nesta localidade não há rede de esgoto e drenagem de águas pluviais e que a coleta de lixo é inadequada. Ele apresenta os seguintes sintomas: febre, dor de cabeça e dores musculares. Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado). Relacionando os sintomas apresentados com as condições sanitárias da localidade, há indicações de que o paciente apresenta um caso de: a) difteria. b) botulismo. c) tuberculose. d) leptospirose. e) meningite meningocócica. 11. (ENEM 2012) A doença de Chagas afeta mais de oito milhões de brasileiros, sendo comum em áreas rurais. É uma doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos conhecidos como barbeiros ou chupanças. www.biologiatotal.com.br 15 Uma ação do homem sobre o meio ambiente que tem contribuído para o aumento dessa doença é: a) o consumo de carnes de animais silvestres que são hospedeiros do vetor da doença. b) a utilização de adubos químicos na agricultura que aceleram o ciclo reprodutivo do barbeiro. c) a ausência de saneamento básico que favorece a proliferação do protozoário em regiões habitadas por humanos. d) a poluição dos rios e lagos com pesticidas que exterminam o predador das larvas do inseto transmissor da doença. e) o desmatamento que provoca a migração ou o desaparecimento dos animais silvestres dos quais o barbeiro se alimenta. 12. (ENEM 2011) O mapa mostra a área de ocorrência da malária no mundo. Considerando-se sua distribuição na América do Sul, a malária pode ser classificada como: a) endemia, pois se concentra em uma área geográfica restrita desse continente. b) peste, já que ocorre nas regiões mais quentes do continente. c) epidemia, já que ocorre na maior parte do continente. d) surto, pois apresenta ocorrência em áreas pequenas. e) pandemia, pois ocorre em todo o continente. 13. (ENEM 2011) Durante as estações chuvosas, aumentam no Brasil as campanhas de prevenção à dengue, que têm como objetivo a redução da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. Que proposta preventiva poderia ser efetivada para diminuir a reprodução desse mosquito? a) Colocação de telas nas portas e janelas, pois o mosquito necessita de ambientes cobertos e fechados para a sua reprodução. b) Substituição das casas de barro por casas de alvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na parede das casas de barro. c) Remoção dos recipientes que possam acumular água, porque as larvas do mosquito se desenvolvem nesse meio. d) Higienização adequada de alimentos, visto que as larvas do mosquito se desenvolvem nesse tipo de substrato. e) Colocação de filtrosde água nas casas, visto que a reprodução do mosquito acontece em águas contaminadas. 14. (ENEM 2010) Investigadores das Universidades de Oxford e da Califôrnia desenvolveram uma variedade de Aedes aegypti geneticamente modificada que é candidata para uso na busca de redução na transmissão do vírus da dengue. Nessa nova variedade de mosquito, as fêmeas não conseguem voar devido à interrupção do desenvolvimento do músculo das asas. A modificação genética introduzida é um gene dominante condicional, isso é, o gene tem expressão dominante (basta apenas uma cópia do alelo) e este só atua nas fêmeas. FU, G. et al. Female-specific hightiess phenotype for mosquito control. PNAS 107 (10): 4550-4554, 2010. Prevê-se, porém, que a utilização dessa variedade de Aedes aegypti demore ainda anos para ser implementada, pois há demanda de muitos estudos com relação ao impacto ambiental. A liberação de machos de Aedes aegypti dessa variedade geneticamente modificada reduziria o número de casos de dengue em uma determinada região porque: a) diminuiria o sucesso reprodutivo desses machos transgênicos. b) restringiria a área geográfica de voo dessa espécie de mosquito. c) dificultaria a contaminação e reprodução do vetor natural da doença. d) tomaria o mosquito menos resistente ao agente etiológico da doença. e) dificultaria a obtenção de alimentos pelos machos geneticamente modificados. 15. (ENEM 2010) A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é a manifestação clínica da infecção pelo vírus HIV, que leva, em média, oito anos para se manifestar. No Brasil, desde a identificação do primeiro caso de AIDS em 1980 até junho de 2007, já foram identificados cerca de 474 mil casos da doença. O país acumulou, aproximadamente, 192 mil óbitos devido à AIDS até junho de 2006, sendo as taxas de mortalidade crescentes até meados da década de 1990 e estabilizando-se em cerca de 11 mil óbitos anuais desde 1998. [...] A partir do ano 2000, essa taxa se estabilizou em cerca de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes, sendo esta estabilização mais evidente em São Paulo e no Distrito Federal. Disponível em: http://www.aids.gov.br. Acesso em: 01 maio 2009 (adaptado). 16 CADERNO 1 A redução nas taxas de mortalidade devido à AIDS a partir da década de 1990 é decorrente: a) do aumento do uso de preservativos nas relações sexuais, que torna o vírus HIV menos letal. b) da melhoria das condições alimentares dos soropositivos, a qual fortalece o sistema imunológico deles. c) do desenvolvimento de drogas que permitem diferentes formas de ação contra o vírus HIV. d) das melhorias sanitárias implementadas nos últimos 30 anos, principalmente nas grandes capitais. e) das campanhas que estimulam a vacinação contra o vírus e a busca pelos serviços de saúde. 16. (ENEM 2010) Em 2009, o município maranhense de Bacabal foi fortemente atingido por enchentes, submetendo a população local a viver em precárias condições durante algum tempo. Em razão das enchentes, os agentes de saúde manifestaram, na ocasião, temor pelo aumento dos casos de doenças como, por exemplo, a malária, a leptospirose, a leishmaniose e a esquistossomose. “Cidades inundadas enfrentam aumento de doenças”. Folha Online. 22 abr. 2009.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br.Acesso: em 28 abr. 2010 (adaptado). Que medidas o responsável pela promoção da saúde da população afetada pela enchente deveria sugerir para evitar o aumento das doenças mencionadas no texto, respectivamente? a) Evitar o contato com a água contaminada por mosquitos, combater os percevejos hematófagos conhecidos como barbeiros, eliminar os caramujos do gênero Biomphalaria e combater o mosquito Anopheles. b) Combater o mosquito Anopheles, evitar o contato com a água suja acumulada pelas enchentes, combater o mosquito flebótomo e eliminar caramujos do gênero Biomphalaria. c) Eliminar os caramujos do gênero Biomphalaria, combater o mosquito flebótomo, evitar o contato com a água suja acumulada pelas enchentes e combater o mosquito Aedes. d) Combater o mosquito Aedes, evitar o contato com a água suja acumulada pelas enchentes, eliminar os caramujos do gênero Biomphalaria e combater os percevejos hematófagos conhecidos como barbeiros. e) Combater o mosquito Aedes, eliminar os caramujos do gênero Biomphalaria, combater o mosquito flebótomo e evitar o contato com a água contaminada por mosquitos. 17. (ENEM 2007) O Aedes aegypti é vetor transmissor da dengue. Uma pesquisa feita em São Luís - MA, de 2000 a 2002, mapeou os tipos de reservatório onde esse mosquito era encontrado. A tabela adiante mostra parte dos dados coletados nessa pesquisa. De acordo com essa pesquisa, o alvo inicial para a redução mais rápida dos focos do mosquito vetor da dengue nesse município deveria ser constituído por: a) pneus e caixas d’água. b) tambores, tanques e depósitos de barro. c) vasos de plantas, poços e cisternas. d) materiais de construção e peças de carro. e) garrafas, latas e plásticos. 18. (ENEM 2005) Foram publicados recentemente trabalhos relatando o uso de fungos como controle biológico de mosquitos transmissores da malária. Observou-se o percentual de sobrevivência dos mosquitos Anopheles sp. Após exposição ou não a superfícies cobertas com fungos sabidamente pesticidas, ao longo de duas semanas. Os dados obtidos estão presentes no gráfico a seguir. No grupo exposto aos fungos, o período em que houve 50% de sobrevivência ocorreu entre os dias: a) 2 e 4. b) 4 e 6. c) 6 e 8. d) 8 e 10. e) 10 e 12. 19. (ENEM 2005) Entre 1975 e 1999, apenas 15 novos produtos foram desenvolvidos para o tratamento da tuberculose e de doenças tropicais, as chamadas doenças negligenciadas. No mesmo período, 179 novas drogas surgiram para atender portadores de doenças cardiovasculares. www.biologiatotal.com.br 17 Desde 2003, um grande programa articula esforços em pesquisa e desenvolvimento tecnológico de instituições científicas, governamentais e privadas de vários países para reverter esse quadro de modo duradouro e profissional. Sobre as doenças negligenciadas e o programa internacional, considere as seguintes afirmativas: I. As doenças negligenciadas, típicas das regiões subdesenvolvidas do planeta, são geralmente associadas à subnutrição e à falta de saneamento básico. II. As pesquisas sobre as doenças negligenciadas não interessam à indústria farmacêutica porque atingem países em desenvolvimento sendo economicamente pouco atrativas. III. O programa de combate às doenças negligenciadas endêmicas não interessa ao Brasil porque atende a uma parcela muito pequena da população. Está correto apenas o que se afirma em: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 20. (ENEM 2005) Cândido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX, tratou de diferentes aspectos da nossa realidade em seus quadros. Sobre a temática dos “Retirantes”, Portinari também escreveu o seguinte poema: “(...) Os retirantes vêm vindo com trouxas e embrulhos Vêm das terras secas e escuras; pedregulhos Doloridos como fagulhas de carvão aceso Corpos disformes, uns panos sujos, Rasgados e sem cor, dependurados Homens de enorme ventre bojudo Mulheres com trouxas caídas para o lado Pançudas, carregando ao colo um garoto Choramingando, remelento (...)” (Cândido Portinari. “Poemas”. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.) No texto de Portinari, algumas das pessoas descritas provavelmente estão infectadas com o verme Schistosoma mansoni. Os “homens de enorme ventre bojudo” corresponderiam aos doentes da chamada “barriga d’água”. O ciclo de vida do Schistosoma mansoni e as condições socioambientais de um local são fatores determinantes para maior ou menor incidência dessa doença. O aumento da incidência da esquistossomose deve-se à presença de: a) roedores, ao altoíndice pluvial e à inexistência de programas de vacinação. b) insetos hospedeiros e indivíduos infectados, à inexistência de programas de vacinação. c) indivíduos infectados e de hospedeiros intermediários e à ausência de saneamento básico. d) mosquitos, à inexistência de programas de vacinação e à ausência de controle de águas paradas. e) gatos e de alimentos contaminados, e à ausência de precauções higiênicas. 21. (ENEM 2004) Algumas doenças que, durante várias décadas do século XX, foram responsáveis pelas maiores percentagens das mortes no Brasil, não são mais significativas neste início do século XXI. No entanto, aumentou o percentual de mortalidade devida a outras doenças, conforme se pode observar no diagrama: No período considerado no diagrama, deixaram de ser predominantes, como causas de morte, as doenças: a) infecto-parasitárias, eliminadas pelo êxodo rural que ocorreu entre 1930 e 1940. b) infecto-parasitárias, reduzidas por maior saneamento básico, vacinas e antibióticos. c) digestivas, combatidas pelas vacinas, vermífugos, novos tratamentos e cirurgias. d) digestivas, evitadas graças à melhoria do padrão alimentar do brasileiro. e) respiratórias, contidas pelo melhor controle da qualidade do ar nas grandes cidades. 18 CADERNO 1 22. (ENEM 2003) Houve uma grande elevação do número de casos de malária na Amazônia que, de 30 mil casos na década de 1970, chegou a cerca de 600 mil na década de 1990. Esse aumento pode ser relacionado a mudanças na região, como: a) as transformações no clima da região decorrentes do efeito estufa e da diminuição da camada de ozônio. b) o empobrecimento da classe média e a consequente falta de recursos para custear o caro tratamento da doença. c) o aumento na migração humana para fazendas, grandes obras, assentamentos e garimpos, instalados nas áreas de floresta. d) as modificações radicais nos costumes dos povos indígenas, que perderam a imunidade natural ao mosquito transmissor. e) a destruição completa do ambiente natural de reprodução do agente causador, que o levou a migrar para os grandes centros urbanos. 23. (ENEM 2002) Uma nova preocupação atinge os profissionais que trabalham na prevenção da AIDS no Brasil. Tem-se observado um aumento crescente, principalmente entre os jovens, de novos casos de AIDS, questionando-se, inclusive, se a prevenção vem sendo ou não relaxada. Essa temática vem sendo abordada pela mídia: “Medicamentos já não fazem efeito em 20% dos infectados pelo vírus HIV.Análises revelam que um quinto das pessoas recém-infectadas não haviam sido submetidas a nenhum tratamento e, mesmo assim, não responderam às duas principais drogas anti-AIDS. Dos pacientes estudados, 50% apresentavam o vírus FB, uma combinação dos dois subtipos mais prevalentes no país, F e B”. (Adaptado do Jornal do Brasil, 02/10/2001.) Dadas as afirmações acima, considerando o enfoque da prevenção, e devido ao aumento de casos da doença em adolescentes, afirma-se que: I - O sucesso inicial dos coquetéis anti-HIV talvez tenha levado a população a se descuidar e não utilizar medidas de proteção, pois se criou a ideia de que estes remédios sempre funcionam. II - Os vários tipos de vírus estão tão resistentes que não há nenhum tipo de tratamento eficaz e nem mesmo qualquer medida de prevenção adequada. III - Os vírus estão cada vez mais resistentes e, para evitar sua disseminação, os infectados também devem usar camisinhas e não apenas administrar coquetéis. Está correto o que se afirma em : a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. ANOTAÇÕES www.biologiatotal.com.br 19 GABARITO DJOW 1: [D] Os vermes naturalmente resistentes ao medicamento tendem a sobreviver e produzir mais descendentes do que os vermes sensíveis. 2: [B] As plaquetas artificiais trariam melhora aos portadores de hemofilia, porque, nesse caso, os pacientes apresentam dificuldade de conter hemorragias devido a não produzirem os fatores necessários para que o sangue coagule. 3: [A] A vacina contém antígenos que induzem o organismo a produzir anticorpos e desenvolver células de memória. Sua ação é profilática e duradoura. 4: [A] Essas crises, decorrentes da malária, ocorrem porque há lise das hemácias (ruptura), liberando os merozoítos, um estágio do Plasmodium, e liberação de hemozoínas, substância decorrente desta ação. 5: [E] De acordo com as informações do agente causador, unicelular e procarionte, chega-se à conclusão de que é uma bactéria, portanto, devem ser administrados antibióticos. 6: [E] A milamina L. é um potente moluscicida que pode controlar a população de caramujos transmissores da Esquistossomose (barriga d’água). 7: [D] Lavar bem as mãos com água e sabão, especialmente após tossir e espirrar, faz parte de uma série de medidas recomendadas pela OMS, com a finalidade de reduzir a transmissão do vírus H1N1 no ambiente. 8: [C] A prevenção da doença de Chagas passa pela melhoria das condições de habitação com a consequente redução das populações dos insetos transmissores do protoctista Trypanosoma cruzi no ambiente domiciliar e peridomiciliar. O inseto transmissor é conhecido popularmente por barbeiro ou chupança. São exemplos: Triatoma infestans, Panstrogilus megistus e Rhodnius prolixus. 9: [C] A teníase (solitária), causada pela presença do platelminto Taenia Solium adulto no intestino humano, ocorreu pela ingestão de carne suína, crua ou malcozida, infestada pelas larvas cisticercos, conhecidas popularmente por “pipoquinha” ou “canjiquinha”. 10: [D] O acúmulo de lixo em ambientes urbanos atrai os ratos que são os reservatórios da bactéria causadora da leptospirose. As enchentes agravam o problema por espalhar a urina dos roedores com bactérias do gênero Leptospira. 11: [E] Na falta de alimento, os barbeiros vetores da doença de Chagas migram para as casas de pau-a-pique, onde sugam o sangue do homem e transmitem, por suas fezes, o protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. 12: [A] A malária é uma doença tropical endêmica na América do Sul, já que sua incidência é estável e atinge uma área restrita desse continente. 13: [C] Os mosquitos transmissores de doenças põem seus ovos na água e as larvas se desenvolvem nesse meio. Uma proposta para prevenir o aumento dessas doenças é evitar coleções de água parada onde seus insetos proliferam. 14: [C] Como a fêmea mutante de Aedes Aegypti não pode voar, teria dificuldades em picar as pessoas e, portanto, de se contaminar. A sua reprodução seria também dificultada devido à impossibilidade da ocorrência do encontro com o macho voador. 15: [C] O desenvolvimento de novos medicamentos e terapias contribuiu para a diminuição do número de óbitos causados pelo HIV (vírus da síndrome da imunodeficiência adquirida – AIDS ou SIDA). 20 CADERNO 1 16: [B] A malária é transmitida ao homem pela picada de fêmeas do mosquito prego (Anopheles). A leptospirose é adquirida quando o homem entra em contato com a água de enchentes contaminadas com urina de ratos portadores da bactéria Leptospira interrogans. A leishmaniose é transmitida pela picada dos mosquito palha fêmea. Caramujos infestados com larvas cercarias do verme Schistossoma mansoni transmitem a esquistossomose ao homem que entra em contato com a água onde vivem. 17: [B] A tabela mostra que a maior proliferação do mosquito vetor da dengue ocorre em tambores, tanques e depósitos de barro que acumulam água parada, onde se desenvolvem as larvas do Aedes Aegypti. As campanhas de prevenção contra a dengue devem enfatizar o fato e propor alternativas para reduzir o aumento populacional dos mosquitos. 18: [D] O gráfico mostra que o período em que houve 50% de sobrevivência, entre os mosquitos expostos, ocorreu entre o oitavo e o décimo segundo dia após a exposição. 19: [D]O programa de combate às doenças negligenciadas interessa ao Brasil e a outros países, cuja população é grande e subdesenvolvida. 20: [C] A esquistossomose mansônica é transmitida pelas fezes contaminadas com os ovos do parasita. Esses ovos formam larvas que penetram e se reproduzem em caramujos de água doce. As novas larvas, denominadas cercárias, abandonam o molusco (hospedeiro intermediário) e penetram ativamente na pele humana. Os vermes parasitas tornam-se adultos e se reproduzem no sistema porta-hepático humano. 21: [B] O avanço tecnológico proporcionado pelo desenvolvimento do saneamento básico, de vacinas, antibióticos e difusão ampla de medidas preventivas contribuiu para o acentuado declínio das doenças infecto-parasitárias na segunda metade do século XX e no século XXI. 22: [C] O aumento do número de casos de malária, na região amazônica, é explicado pelo aumento da migração humana para a região à procura de trabalho e condições de vida melhores do que aquelas existentes nas regiões de onde saíram. 23: [C] Os diversos subtipos de vírus causadores da AIDS são combatidos por tratamentos relativamente eficazes e podem ser evitados por meios adequados como, por exemplo, o uso de preservativos em relações sexuais. ANOTAÇÕES contato@biologiatotal.com.br /biologiajubilut Biologia Total com Prof. Jubilut @paulojubilut @Prof_jubilut biologiajubilut
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