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RELATÓRIO AULA PRÁTICA DE FÍSICO-QUÍMICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: FÍSICO-QUÍMICA 
 
NOME DO ALUNO: LUCIANE APARECIDA CORREIA 
 
R.A: 2291519 POLO: ITATIBA 
 
DATA: 04/04/2023 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A físico-química é uma ciência que aplica e usa princípios físicos para 
entender as propriedades dos produtos químicos e a natureza dos fenômenos 
químicos. Esse campo é dividido em diferentes frentes que abordam desde o 
comportamento das soluções até a geração de eletricidade e a energia química 
das moléculas (CHANG,2009). 
A maioria dos processos químicos depende de físico e químico. É 
necessário entender se a reação ocorrerá espontaneamente ou se a liberação 
de calor será liberada e é necessário entender os princípios da transformação. 
Portanto ela se dedica a estudar a relação entre propriedades físicas e estrutura 
da matéria usando para isso o estudo de modelos matemáticos baseados em 
conjuntos de dados experimentais ou princípios físicos básicos, através de aulas 
teóricas e experimentais (VIANA,2021). 
As principais áreas de estudo da físico-química são: soluções, 
termoquímica, propriedades cognitivas, cinética e equilíbrio químicos, 
eletroquímica (BRASIL ESCOLA). 
Dado que esses conhecimentos afetam diretamente disciplinas 
específicas, como o controle de qualidade dos medicamentos, a tecnologia de 
medicamentos, a dinâmica rápida de medicamentos e outros profissionais essa 
disciplina se torna extremamente importante e fundamental para a área da 
farmácia tanto teórica quanta na prática experimental dando os subsídios 
mínimos necessários para fenômenos físicos e químicos relacionados às suas 
atividades profissionais, na pesquisa e desenvolvimento de seus campos 
profissionais (FLORENCE,2003). 
 Dessa forma, realizamos as aulas teóricas descritas a seguir a fim 
de compreender os processos e áreas de estudo da disciplina de físico-química. 
 
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
AULA 01 
ROTEIRO 01 
TÍTULO: Solubilidade de Soluções Insaturadas, Saturadas e 
Supersaturadas. 
 
 A solução química é uma mistura uniforme formada por duas ou 
mais substâncias. A composição da solução é chamada de soluto e solvente, 
sendo soluto a substância dissolvida no solvente. Com base na quantidade de 
solução solúvel na solução, podemos classificá-las como: soluções saturadas, 
soluções insaturadas e soluções supersaturadas. Solução saturada: são as que 
alcançaram o fator de solubilidade. Contém a maior quantidade de matéria 
dissolvida, está em equilíbrio com a matéria não dissolvida a uma determinada 
temperatura. Dizer que uma solução está saturada é o mesmo que dizer que a 
solução atingiu seu ponto de saturação; Solução insaturada: são solutos com 
menos solutos determinados pelo fator de solubilidade, não está em equilíbrio, 
porque se mais soluto for adicionado, ele derreterá até atingir a saturação; 
Solução supersaturada: contêm mais solutos do que os necessários para formar 
uma solução saturada a uma dada temperatura, excede o coeficiente de 
solubilidade. Eles são instáveis e podem precipitar e formar o que é conhecido 
como precipitado ou corpos de fundo (NETZ, ORTEGA 2002). 
Para verificar na prática, realizamos a seguinte experiência: 
 Soluções de tiossulfato de sódio 
Parte A: adicionado 5ml de água destilada em três tubos de ensaio 
identificados pelas letras A, B e C. No tubo A foi adicionado 1.500g de tiossulfato 
de sódio; no tubo B foi adicionado 3,505g de tiossulfato de sódio e no tubo C foi 
adicionado 7.000g de tiossulfato de sódio. Em seguida agitado os tubos para 
verificar a dissolução. 
Parte B: Questões 
 
I. Sabendo-se que o coeficiente de solubilidade para Na2S203 é 
igual a 70,1g/100g a 20°C, como podemos caracterizar as três soluções 
preparadas? Demonstre os cálculos: 
 
 
Solução tubo A: insaturada (menor coeficiente de solubilidade) 
 
 70g – 100 g x = 3,5 g 
 X − 5g 
Sendo assim ao adicionar 1,5g de soluto a solução ficou insaturada 
Solução tubo B: saturada (mesmo coeficiente de solubilidade) 
 
70g – 100 g x = 3,5 g 
 X − 5g 
 
Sendo assim no tubo B foi adicionado 3,505 g de tiossulfato de sódio e 
mantendo o coeficiente de solubilidade equilibrado. 
 
Solução tubo C: supersaturada (maior soluto que o coeficiente de 
solubilidade) 
 
70g – 100 g x = 3,5 g 
 X − 5g 
 
Ao adicionar 7,0 g de soluto este ultrapassou o coeficiente de solubilidade, 
formando corpo de fundo. Assim esta é uma solução supersaturada. 
 
II. Equacione o equilíbrio de solubilidade referente a essa 
solução de Na2S203. 
 Na2S2O3 ↔ 2Na + S2 O3 
 
III. Tendo em vista que a solubilidade do Na2S2O3 corresponde a 
0,2255 mol. L-1, determine qual será a concentração de íons de sódio 
presentes em uma solução saturada desse sal. 
 Na2S2O3 ↔ 2Na + S2 O3 
 2 x 0,2255 = 0,451mol. L 
 
 
 
IV. Determine a constante de equilíbrio de solubilidade (Kps) para 
o Na2S203. 
 
Kps = produto elevado aos seus coeficientes. 
[Na]2. [S2O3] 
(0,451)2. (0,2255) = Kps 0,04586 
 
V. Identifique se ocorreu algum efeito que permita caracterizar o 
fenômeno de solubilização desse sal como endotérmico ou exotérmico. 
Endotérmico pois quanto mais calor se emprega na substância maior sua 
solubilidade. 
 
 
 Soluções de sulfato de cloreto de amônio (NH4CL) 
Parte A: adicionado 5ml de água destilada em três tubos de ensaio 
identificados por D, E e F, mantendo-os em banho a 40°C. Após pesagem 
adicionado no tubo D 0,500g de cloreto de amônio; no tubo E 2,290 g de cloreto 
de amônio e no F 5,000g da mesma substância. Após agitado os tubos. 
Parte B:Questões 
 
I. Sabendo-se que o coeficiente de solubilidade para NH4CL é 
igual a 45,8g/100g a 40°C, como podemos caracterizar as três soluções 
preparadas? Demonstre os cálculos. 
Solução tubo D: insaturada (menor que o coeficiente de solubilidade) 
 
45,8g – 100 g x = 2,29 g 
 X − 5g 
 
Ao adicionar 0,5 g de soluto este ultrapassou o coeficiente de solubilidade, 
formando corpo de fundo. Assim esta é uma solução insaturada. 
 
Solução tubo E: Saturada (número igual ao coeficiente de solubilidade) 
 45,8g – 100 g x = 2,29 g 
 X − 5g 
 
 
Ao adicionar 2,29 g de soluto este se igualou ao coeficiente de 
solubilidade, assim esta é uma solução saturada. 
 
Solução tubo F: supersaturada (maior que o coeficiente de solubilidade) 
 
 45,8g – 100 g x = 2,29 g 
 X − 5g 
 
Ao adicionar 5,0 g de soluto este ultrapassou o coeficiente de solubilidade, 
formando corpo de fundo. Assim esta é uma solução insaturada. 
 
II. Equacione o equilíbrio de solubilidade referente a essa 
solução de NH4CL. 
 NH4CL ↔ 4NH CL 
 
III. Tendo em vista que a solubilidade do NH4CL corresponde a 
8,562 mol. L-1, determine qual será a concentração de íons de amônio 
presentes em uma solução saturada desse sal. 
 NH4CL ↔ NH4+ CL- 
 8,562 mol/L ↔ 8,562mol/L 8,562mol/L 
 
IV. Determine a constante de equilíbrio de solubilidade (Kps) para 
o NH4CL. 
Kps = (NH4). (CL-) 
Kps = 8,562. 8,562 
Kps = 73,31 
 
V. Identifique se ocorreu algum efeito que permita caracterizar o 
fenômeno de solubilização desse sal como endotérmico ou exotérmico. 
Endotérmico pois quanto mais calor se emprega na substância maior sua 
solubilidade. 
 
 
 
 Avaliação da saturação do sobrenadante em soluções 
supersaturadas de NH4CL 
 
Parte A:teste de saturação do sobrenadante para o NH4CL 
Com o auxílio de uma pipeta, foi retirado o sobrenadante observado na 
solução supersaturada de NH4CL e transferido para um tubo de ensaio novo 
identificado com a letraG. Neste foi adicionado a ponta de espátula de NH4CL, 
mantendo no banho de 40°C e depois em banho de gelo observando se ocorreu 
dissolução ou corpo de fundo. Assim observou-se que ocorreu a formação de 
corpo de fundo. 
Parte B: Questões 
 
I. Diferencie o corpo de fundo em soluções supersaturadas de 
um precipitado. 
Em maior temperatura ocorreu maior solubilidade, corpo de fundo com 
soluto em excesso. 
 
II. Identifique o que ocorrera com a solução supersaturada de 
NH4CL caso se promova um aumento de temperatura de 40°C para 60°C. 
Ocorrera maior solubilidade, mesmo assim sobrara corpo de fundo. 
 
 
AULA 01 
ROTEIRO 02 
TÍTULO: Solubilidade de Soluções: Curva de solubilidade. 
 
A capacidade máxima do coeficiente de solubilidade (CS) determina a 
solubilidade de uma certa quantidade de solvente. De acordo com as condições 
de temperatura. A solubilidade química de substâncias com alterações de 
temperatura não é linear. A mudança da capacidade de solubilidade depende da 
curva de temperatura. O coeficiente de solubilidade da maioria das substâncias 
sólidas aumenta através da elevação. Portanto, de acordo com a temperatura, a 
solubilidade de cada material ocorre proporcional. Cada substância possui uma 
curva de solubilidade adequada para solventes específicos. 
 
Quando não está sob a influência da temperatura, as mudanças na 
solubilidade são consideradas lineares. Para entender as mudanças, é 
necessário observar a curva de solubilidade. 
Cada material possui a curva de solubilidade de solventes específicos. A 
maioria das substâncias tem sua solubilidade aumentada conforme aumenta a 
temperatura a que está exposta, mas algumas substâncias reduzem a 
solubilidade à medida que a temperatura aumenta, e o Cacro4 também possui 
uma curva de solubilidade reduzida. 
 
Para outras substâncias, o aumento das temperaturas não interferirá na 
solubilidade e na solução salina de cozimento (NaCl). A 20 ° C, o coeficiente de 
dissolução de NaCl em 100 g de água é de 36 g, mas se aumentarmos a 
temperatura para 100ºC, a solubilidade aumentará apenas 39,8 g, que é muito 
pequena, que é pequena, que é muito pequena. 
 
 Fig. 01: exemplo curva de solubilidade. 
 
Fonte: Curvas de solubilidade. Curvas de solubilidade das soluções (uol.com.br) 
 
 
PARTE A: CONSTRUÇÃO DA CURVA DE SOLUBILIDADE 
 
Em 08 tubos de ensaio numerados de 01 a 08 foram pesadas e 
adicionadas massas correspondentes de NH4CL em 10 ml de água destilada e 
homogeneizado, como indicado na tabela a seguir: 
 
 
 
 Tubo Mnh4cl(g) V(ml) 
 1 3,00 10 
 2 4,58 10 
 3 5,20 10 
 4 5,52 10 
 5 6,00 10 
 6 6,56 10 
 7 7,00 10 
 8 8,00 10 
 
 
Levados todos os tubos a banho de aquecimento inicialmente de 20°C por 
02 minutos e observar a solubilidade de cada tubo. Logo após elevar a um banho 
de aquecimento a 40°C por 02 minutos e observar se ouve ou não solubilidade. 
Em seguida aumentar o banho de aquecimento para 60°C e 80°C na sequência 
também por dois minutos cada. Assim obtivemos as seguintes respostas sim e 
não para se houve ou não solubilidade como observamos na tabela a seguir: 
 
 Tubo 20°C 40°C 60°C 80°C 
 1 parcial sim sim sim 
 2 não sim sim sim 
 3 não não sim sim 
 4 não não não sim 
 5 não não não não 
 6 não não não não 
 7 não não não não 
 8 não não não não 
Fonte: Autoria própria. 
Assim observamos que à medida que o calor aumentou tivemos maior 
dissolução mesmo aumentando a quantidade de soluto, mas que chegou uma 
determinada temperatura que esse percentual se manteve. 
 
Parte B: Questões 
 
 
I. Construa a curva de solubilidade 
 
 
II. Compare os resultados obtidos com a curva de solubilidade 
teórica obtida para o KNO3 
 
Fig. 03: curva solubilidade KNO3 Fig. 04: curva solubilidade NH4Cl 
 
Fonte: Curvas de solubilidade. Curvas de solubilidade das soluções (uol.com.br) 
 
 Enquanto o coeficiente de solubilidade do NH4CL é de 45,8g a cada 
1000g a 40°C e a sua solubilidade vai aumentando de forma lenta o do KNO3 
tem seu coeficiente de solubilidade em KNO3 é 31,2 g em 100 g de água a 20 
ºC e sua solubilidade aumenta de forma mais rápida. 
 
 
 
3
4,58
5,2
5,52
0
1
2
3
4
5
6
7
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
g)
/1
00
g 
ág
ua
curca solubilidade NH4CL 
 
AULA: 02 
ROTEIRO: 01 
TÍTULO: Preparo e caracterização físico-química de coloides (gel e 
emulsão). 
 
Um coloide é uma mistura que tem a aparência de uma solução, ou seja, 
uma mistura homogênea, porém, quando os componentes da mistura são 
analisados com mais detalhes, verificamos que é uma mistura não homogênea. 
 Os coloides são classificados como misturas heterogêneas com pelo 
menos duas fases e consistem em dispersantes e dispersantes. A primeira 
corresponde ao solvente da solução e a segunda ao soluto, com tamanho médio 
variando de 1 nanômetro (nm) a 100 nm — 1 nm = 10-9 m. Partículas coloidais 
não se depositam e não podem ser separadas por filtração simples devido ao 
seu tamanho. Pela mesma razão, os sistemas coloidais têm, em alguns casos, 
a aparência de misturas heterogêneas. No dia a dia, os coloides são encontrados 
em uma variedade de produtos que as pessoas usam e consomem, como queijo, 
leite, gelatina, iogurte, xampu, creme corporal, tintas, pedras preciosas e fumaça. 
 Um exemplo muito comum da presença de coloides é na branca de neve. 
Neste processo, a clara de ovo líquida é o ingrediente disperso e o ar é o 
ingrediente disperso. Essa mistura é criada por uma reação química que 
transforma as claras em espuma. Existem vários tipos de coloides, onde a 
classificação da mistura é indicada de acordo com o estado físico das partículas 
dispersas e dispersas. Podem ser dos seguintes tipos: géis, espumas, aerossóis, 
emulsões e sóis (com aspecto de solução). 
Assim realizamos o seguinte experimento: 
 
 Parte A: preparo da fase aquosa (gel) – 100mL 
 
Em um béquer foi adicionado 98,82 ml de água destilada e 0,180g de 
metilparabeno e aquecido em chapa até total dissolução. Após foi pulverizado 
na mistura 1,0g de carboximetilcelulose sódica mantendo agitação e em seguida 
armazenado em pote de plástico identificado como gel. 
 
 Parte B: preparo da fase orgânica – 100mL 
 
 
Em um béquer foi adicionado 97ml de óleo mineral e 3g de polisorbato 80, 
homogeneizado e armazenado em pote plástico identificado. 
 
 Parte C: preparo da emulsão – 100mL 
 
Em um béquer esterilizado foi adicionado 50 ml da fase aquosa(gel), 
colocado na chapa de aquecimento, nessa mistura adicionado 50 ml da fase 
orgânica agitando com bastão de vidro, até atingir 25°C. Após transferido para 
um pote de plástico. 
 
 Parte D: caracterização físico-química do gel e emulsão 
 
Mediante observação chegamos aos seguintes resultados para a 
avaliação organoléptica do gel e da emulsão: 
 
 GEL 
ESTADO FÍSICO SÓLIDO 
HOMOGENEIDADE SIM 
TRANSPARÊNCIA TRANSPARENTE 
COLORAÇÃO INCOLOR 
ODOR QUASE INODORO 
 
 
 EMULSÃO 
ESTADO FÍSICO LÍQUIDO 
HOMOGENEIDADE SIM 
TRANSPARÊNCIA TRANSLÚCIDO 
COLORAÇÃO INCOLOR 
ODOR INODORO 
 
 
AVALIAÇÃO DO pH 
 
 
 Para a avaliação do pH coletamos 1ml de gel e de emulsão e colocamos 
em tubos de ensaio diferentes e adicionamos 1 ml de água destilada.Após 
colocamos em béquer e levamos ao pHmetro para medir o pH e obtivemos os 
seguintes valores: 
 PRODUTO VALOR pH 
 GEL 6,26 
 EMULSÃO 6,91 
 
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CENTRIFUGAÇÃO 
 
 Pesamos 10 gramas de cada amostra (gel e emulsão) e colocamos 
em tubos de Falcon e levamos para a centrifuga (3.000 rpm) por 30 minutos. 
Assim verificamos possíveis instabilidades nas formulações. Na amostra do 
nosso grupo após esse tempo verificamos que no gel não houve perda de 
estabilidade, mas na emulsão houve perda de estabilidade pois o produto 
separou em duas fases. 
Fig. 05: gel e emulsão após passar pela centrifuga 
 
Fonte: Foto laboratório aula prática 
 
 Parte B: Questões 
 
I. Diferencie os coloides em relação a soluções e suspensões 
 
 A principal diferença é o tamanho das partículas. Em uma solução, 
duas ou mais substâncias são completamente miscíveis entre si e apresentam 
 
um aspecto homogêneo, sendo impossível ver as partículas dissolvidas devido 
ao seu tamanho muito pequeno (menos de 1 nanômetro). Um coloide é uma 
dispersão na qual as partículas são menores, mas maiores do que aquelas em 
solução, normalmente na faixa de 1 a 1000 nanômetros. Eles não podem ser 
vistos a olho nu e tendem a não decantar, a menos que sejam colocados em 
uma centrífuga. Por exemplo: gelatina. Em uma suspensão, duas ou mais 
substâncias não são completamente miscíveis e as partículas dispersas são 
visíveis a olho nu, ou seja, é uma mistura heterogênea. Exemplo: areia na água. 
 
II. Diferencie os coloides na forma de gel e emulsão em relação à 
sua fase dispersa e dispersante. 
No gel a sua fase dispersa é liquida e a dispersante é sólida. Na emulsão 
dois líquidos imiscíveis se misturam, ou seja, líquidos. Neste caso, um dos 
líquidos a fase dispersa está dentro do outro líquido na fase dispersante. 
Também é chamada de dispersão coloidal porque pequenas partículas de um 
líquido estão dispersas em outro líquido. 
 
III. Para o preparo da emulsão, foi necessário que na fase orgânica 
se adicionasse o polisorbato 80. Explique sua importância para essa 
formulação. 
Para que tenhamos a estabilidade da emulsão a fase dispersa deve estar 
dentro da dispersante e estabilizada por um agente emulsificante. O polisorbato 
80 age como emulsificante a essa mistura evitando que a água e o óleo se 
separem. 
 
IV. Explique o significado de micela e de concentração micelar 
crítica e defina sua importância para a obtenção de formulações como as 
emulsões. 
Micelas são estruturas esféricas estáveis formadas por centenas de 
moléculas anfifílicas, ou seja, moléculas caracterizadas por regiões polares 
(hidrofílicas) e apolares (hidrofóbicas). Assim como as moléculas das quais são 
compostas, as micelas possuem um centro fortemente hidrofóbico cuja 
superfície é "captada" por grupos polares hidrofílicos. Na maioria dos casos são 
formados a partir de um conjunto de moléculas anfifílicas misturadas com água, 
 
portanto é uma forma de "estabilizar" as regiões hidrofóbicas de muitas 
moléculas juntas, fato impulsionado pelo efeito hidrofóbico, e organizado por 
forças de van der. Waals. 
A concentração crítica de micelas é a concentração de moléculas 
anfipáticas na qual as micelas começam a se formar. (“MICELAS: ESTRUTURA, 
FUNÇÃO E FORMAÇÃO - BIOLOGIA - 2023 - Jornal Mural”) Este é um valor de 
referência a partir do qual o aumento da concentração destas moléculas termina 
apenas com o aumento do número de micelas, sob as quais se organizam 
preferencialmente em camadas à superfície do meio aquoso que as contém. 
Assim a concentração de micelas críticas é fundamental para a estabilidade da 
emulsão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Referências 
 
CHANG, Raymond. Físico-Química-: Para as Ciências Químicas e Biológicas. AMGH 
Editora, 2009. 
Coloides: características, classificação e usos. Disponível em Coloides: características, 
classificação, usos - Manual da Química (manualdaquimica.com). Acesso em 15 de abril de 
2023. 
Brasil Escola. FÍSICO-QUÍMICA.ESTUDO DA FÍSICO-QUIMICA. Disponível em 
https://www.bing.com/search?q=brasil+escola+fisico+quimica&form=ANNTH1&refig=1b05349f4
d0b4fa887523bc5f55866c3&sp=1&ghc=1&lq=0&qs=NWB&pq=brasil+escola+fisico+quimica&sc
=9-28&cvid=1b05349f4d0b4fa887523bc5f55866c3#. Acesso em 16 de abril de 2023. 
FLORENCE, Alexander Taylor. Princípios Físico-Químicos em Farmácia Vol. 4. Edusp, 2003. 
Solução saturada, insaturada e supersaturada - Só Química (soquimica.com.br). Acesso em 15 
de abril de 2023. 
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Gráficos das curvas de solubilidade"; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/graficos-das-curvas-solubilidade.htm. 
Acesso em 18 de abril de 2023. 
Hassan, PA, Verma, G. e Ganguly, R. (2011). 1 Materiais macios à Propriedades e aplicações. 
Materiais Funcionais: Preparação, Processamento e Aplicações, 1. 
MICELAS: ESTRUTURA, FUNÇÃO E FORMAÇÃO - BIOLOGIA - 2023 - Jornal Mural”. D 
Disponível em Micelas: estrutura, função e formação - Maestrovirtuale.com . Acesso em 18 de 
abril de 2023. 
NETZ, Paulo A., ORTEGA, George. Fundamentos de Físico-Química: Uma abordagem 
conceitual para as ciências farmacêuticas. Brasil, Bookman, 2014. 
VIANNA, Aryane. Uma introdução completa de Físico-química. Disponível em Uma introdução 
completa de Físico-Química - Vai Química! (vaiquimica.com.br) . Acesso em 17 de abril de 2023

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