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Economia Politica

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Nome: Rafaella de Jesus Mendes R.A.: 2250231 
 
Economia Política 
Relações entre Economia e Direito 
 
O que se refere entre o direito e a economia, muitas vezes não é bem compreendida, ou 
mesmo aceita por alguns. Isso contribui para o fato de o direito ter como objetos de análise 
institutos como justiça e equidade, enquanto a economia volta seus olhos para aspectos 
como o comportamento humano, a eficiência e a alocação de recursos. 
Outra barreira ao aprofundamento da relação entre as duas ciências provém da impressão 
de que a economia se liga unicamente a considerações financeiras e riqueza material. Esta 
barreira pode ser removida, a partir do momento em que reconhecemos que, no fim das 
contas, os problemas resolvidos pelo direito, na maioria das vezes, acabam numa solução 
tipicamente financeira (indenização, multa, bloqueios bancários e outro). 
A verdade é que direito e economia gravitam em torno de dois problemas de suma 
relevância, sendo eles: a escassez de recursos e conflitos de interesses, decorrentes dessa 
reduzida quantidade de bens de interesse do ser humano, em face da infinidade de 
necessidades humanas. 
Diante deste paradoxo (necessidades infinitas x recursos escassos), os defensores da 
análise econômica do direito encontram um campo fértil para desenvolver sua teoria, que 
defende a aplicação do raciocínio econômico no direito, com a finalidade de analisar as 
leis e outros institutos jurídicos, como a decisão judicial e seus impactos movendo assim 
um campo de junção entre eles. 
Um dos pontos importantes da AED (Análise Econômica do Direito) é a relevância da 
eficiência para a definição do que seria uma justa alocação de recursos (seja decorrente 
da lei, seja advinda de uma decisão judicial). 
Em momentos de crise como os que já vivemos em nosso país e até mesmo no mundo 
como um todo, inclusive com cortes em programas sociais do governo, torna-se mais que 
necessário que o direito e a economia caminhem juntos, convergindo para evitar que a 
aplicação pura da letra da lei (ou mesmo a aplicação desta com interpretações livres, 
muitas vezes por demais extensivas) impacte negativamente no funcionamento das nossas 
instituições. 
Evidentemente, como leciona Rogério Gesta Leal, a convergência, "tem de ser pautada 
por determinados vetores e diretrizes que já operam na regulação das relações sociais, 
como e principalmente as constitucionais, informando que ordem econômica e social se 
deseja à República, que direitos e garantias precisam estar presentes necessariamente em 
qualquer ato, fato ou negócio jurídico, e tudo isto é que vai moldar as relações de mercado 
no país".

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