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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DO RN

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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DO RN
Desconforto respiratório adaptativo (DRA):
· Introdução:
- logo após o nascimento e o RN terá poucos segundos para iniciar e manter a sua respiração
- transição: água → ar (aumento da capacidade residual funcional); aumento do fluxo sanguíneo → queda da pressão pulmonar
- é comum apresentarem falha em alguma dessas etapas, provocando desconforto respiratório precoce
# Boletim de silverman-anderson:
- 0 → eupneico; 5 moderado; 10 desconforto intenso
· Manejo inicial:
1- aquecer
2- monitorização contínua - sat, FC, FR e padrão respiratório
3- avaliar fatores de risco para sepse, hipoglicemia e malformações
4- ofertar O² → vasodilatação pulmonar
5- manter glicemia normal
- se houver melhora progressiva em < 6 HV, sem necessidade de suporte ventilatório = desconforto resp adaptativo
- passar para berço comum e liberar para AC, se aceitar bem SM
- não há necessidade de RX de tórax
Taquipneia transitória do RN:
· Introdução:
- retardo na absorção do líquido pulmonar após o nascimento
- período canalicular (17 sem) - epitélio respiratório secreta líquido no interior dos pulmões em desenvolvimento
- exerce pressão de distensão sobre as vias aéreas, estimulando seu desenvolvimento distal
- final da gestação - produz 25-30 ml/kg/dia de líquido
- 2 semanas antes do parto para de produzir
- antes do nascimento reabsorve 70%; durante o parto reabsorve 10%
· Fatores de risco:
- IG < 39 sem
- cesárea eletiva fora do TP
- asfixia perinatal
- diabetes materno
- policitemia
· Diagnóstico:
- taquipneia importante que melhora com 24-48 HV
- dessaturação variada
- dispneia leve
- RX: congestão peri-hilar; cisurite; derrame pleural
· Tratamento:
- benigno
- O²
- resolve sozinho em 2 a 3 dias
- ocasionalmente, requer suporte ventilatório não invasivo
Sd do desconforto respiratório do RN (SDR):
· Introdução:
- deficiência quantitativa ou qualitativa do surfactante
- doença mais comum do prematuro < 34 sem
- inversamente proporcional a IG
· Fatores de risco:
- prematuridade
- filhos de mãe com diabetes
- asfixia perinatal
- mecônio + hemorragia pulmonar
· Surfactante pulmonar:
- produção inicia nas 20 sem e tem o pico nas 35 sem
- reduz a tensão superficial alveolar e aumenta a capacidade residual funcional
· fisiopatologia
- defic. de surfactante e aumenta a tensão superf. alveolar
- maior permeabilidade endotelial → edema → inativação
- redução da complacência pulmonar e capacidade residual funcional
- efeito shunt, desconforto respiratório progressivo, hipoxemia + acidose respiratória
· Diagnóstico:
- desconforto resp. progressivo nas primeiras horas de vida; 
- suporte ventilatório - CPAP/EPAP/PEEP > 7/FiO² > 0,30-0,35 → precisa dar surfactante
- lab: acidose respiratória - pCO² > 60
- RX: infiltrado reticulogranular (vidro moído); broncograma aéreo
· Tto:
- suporte ventilatório
- surfactante exógeno: precoce - não indicado; terapêutico → primeiras 2 HV - ideal; tardio > 2 HV
- dose: 100-200 mg/kg/dose → intratraqueal (invasivo ou não)
- retratamento: 6-12 horas → máx 3 doses até 48 HV
- desmame ventilatório imediato: risco sd de escape de ar
Hipertensão pulmonar persistente do RN (HPPN):
· Introdução:
- persistência do padrão de circulação fetal
- hipoxemia grave e refratária por diminuição do fluxo sanguíneo pulmonar (pressão pulmonar aumentada) e shunt D→ E pelo canal arterial (pressão sistêmica diminuída)
· Doenças associadas:
- SDR
- sd da aspiração meconial
- hipoplasia pulmonar - hérnia diafragmática
- cardiopatias congênitas
- sepse/PNM
- asfixia perinatal
· Fisiopatologia:
· Diagnóstico:
- desproporção entre gravidade da hipoxemia e o grau de desconforto respiratório
- saturação cai bruscamente sem muito desconforto
- labilidade a qualquer manipulação
- diferença de sat. pré e pós ductal >= 5%
- RX: hipertransparência - pouca trama vascular pulmonar
- ECO → padrão-ouro; shunt D-E pelo canal arterial; avaliar Pres.Sist.AP; avaliar contratilidade miocárdica
· Tto:
- manipulação mínima
- reduzir estímulos sonoros
- sedação, analgesia
- suporte ventilatório → recrutar alvéolos 
- tratar doença base
- vasodilatação pulmonar: NO inalatório 20 ppm; milrinona e sildenafila (inibidores da fosfodiesterase)
Sd de aspiração meconial (SAM):
· Introdução:
- sofrimento fetal
- hipoxemia → liberação de mecônio intraútero 
- gasping: entrada de mecônio nas VA
· Fisiopatologia:
- obstrução → mecanismo válvula VS atelectasia (queda da CRF)
- inflamação: pneumonite química + necrose; vasoconstrição pulmonar → hipertensão pulmonar persistente; inativação do surfactante → queda da CRF
# pegadinha:
- grupos de risco: RN com > 40 sem; asfixia perinatal → sofrimento fetal (mesmo em prematuros)
· Diagnóstico:
- desconforto respiratório de início precoce e progressivo
- cianose e hipoxemia
- se não houver complicações, gradualmente absorvido com resolução do quadro em 5-7 dias
- RX de tórax: infiltrado granular grosseiro (atelectasia); alternado com hiperinsuflação; escape de ar; consolidação
· Tto:
- inespecífico
- ATB - diferencial de PNM
- suporte ventilatório - difícil ventilar 
- NO inalatório se hipertensão pulmonar persistente
- surfactante exógeno se suspeita de inativação e atelectasia
Apneia da prematuridade:
· Introdução:
- pausa respiratória > 20 seg ou por menor tempo com repercussão → bradicardia, cianose e queda de sat
- a partir do 2º DV → mais precoce quanto < a IG
· Fisiopatologia:
- central: inativação do centro respiratório → ausência de movimentos resp
- obstrutiva: interrupção do fluxo aéreo na faringe → apresenta movimentos resp.
- mista
· Diagnóstico:
- poligrafia ou polissonografia auxiliam do dx
- episódios de apneia
- grau de maturidade do SNC
- casos de dúvida: pré termo tardio e termo precoce
· Tto:
- xantinas (cafeína ou teofilina) → antagonistas da adenosina
- ataque: 20 mg/kg - manutenção: 10 mg/kg até 34-36 sem IG
- estimulam o centro respiratório
- aumentam sensibilidade aos receptores de CO²
- diminuem depressão respiratória por hipóxia
- potencializam contração diafragmática → aumenta VM
- CPAP/NIPPV: fluxo inspiratório dilata faringe → estimula drive resp

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