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Ap 13 - DEFEITOS DA VISÃO-CAP-2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 13 – ÓPTICA – DEFEITOS DA VISÃO FÍSICA 2º ANO Página 1 de 3 
 
ÓPTICA DA VISÃO 
01 – O OLHO HUMANO: A figura seguinte mostra, em corte 
esquemático, os principais elementos que constituem o globo 
ocular humano. 
 
A córnea, o humor aquoso, o cristalino e o humor vítreo 
formam uma associação de meios transparentes à luz. 
A córnea refrata os raios de luz que entram nos olhos e 
exerce o papel de proteção à estrutura interna do olho. 
A íris, região colorida do olho, e seu orifício central, 
denominado pupila, de diâmetro variável, regulam a quantidade 
de luz que entra no olho. 
A pupila é a abertura central da íris, através da qual a luz 
passa. 
O cristalino: é uma lente biconvexa natural do olho e sua 
função é auxiliar na focalização da imagem sobre a retina. 
A retina, região posterior do globo ocular e sensível à luz, é 
onde se formam as imagens reais. 
A esclerótica, membrana opaca e resistente que recobre 
quase que totalmente o globo ocular, garante a sustentação 
mecânica do conjunto. 
A coróide, membrana negra que recobre internamente a 
esclerótica e sobre a qual se distribuem as células da retina, 
garante a escuridão no interior do globo ocular. 
Na retina existem dois fotorreceptores: os cones e os 
bastonetes. Os cones são os responsáveis pela visão detalhada 
à luz do dia, enquanto os bastonetes funcionam mais 
eficientemente do que os cones quando se está sob a luz fraca. 
Os bastonetes, no entanto são pouco sensíveis a cores. A 
luz incidente no fotorreceptor desencadeia uma reação 
fotoquímica que origina um impulso elétrico, ou seja, um impulso 
nervoso. 
Através do nervo óptico, os impulsos nervosos são 
enviados ao cérebro que interpreta o estímulo recebido e o 
observador vê o objeto observado. 
 
02 – Como nós enxergamos? 
Nossos olhos são como uma câmara fotográfica. Ambos 
têm uma abertura para a passagem de luz, uma lente e um 
anteparo onde a imagem é recebida e registrada. 
Simplificando, vamos considerar possuindo uma única lente 
convergente biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) 
situada a 5 mm da córnea e a 15 mm da retina. 
Quando os raios de luz provenientes de um objeto 
atravessam essa lente, forma uma imagem real e invertida 
localizada exatamente sobre a retina para que ela seja nítida. A 
retina transmite as informações ao cérebro, através do nervo 
ótico, que processa uma inversão da imagem fazendo com que 
nós vejamos o objeto na sua posição normal. É assim que a 
gente vê. 
Obs1: No olho normal a imagem se forma sobre a retina. 
 
Obs2: Esquema da formação da imagem em um olho reduzido. 
 
 
03 – ACOMODAÇÃO VISUAL. 
O cristalino do olho é uma lente biconvexa, constituída por 
um material transparente e flexível, presa às paredes do globo 
ocular por uma série de músculos denominados músculos 
ciliares. 
Observa-se que as faces do cristalino são menos curvas, 
com maior raio de curvatura, quando os músculos ciliares estão 
relaxados e mais curvas, com menor raio de curvatura, quando 
esses músculos estão tensos. Assim, variando-se o raio de 
curvatura, varia-se a distância focal do cristalino. 
 
 
A variação da distância focal f do cristalino permite obter a 
focalização da imagem de qualquer objeto sobre a retina e a 
esse mecanismo dá-se o nome de acomodação visual. 
 Os músculos ciliares estarão totalmente relaxados quando 
o objeto estiver no ponto remoto (no infinito). Neste caso, o 
foco imagem F’ do cristalino fica situado na retina do olho. 
 
 Quando observamos um objeto num ponto remoto (ponto 
distante), como um navio na linha do horizonte, sentimos nossos 
olhos descansados. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 13 – ÓPTICA – DEFEITOS DA VISÃO FÍSICA 2º ANO Página 2 de 3 
 
 Os músculos ciliares estarão totalmente tensos quando o 
objeto estiver no ponto próximo (a 25 cm do olho – é a distância 
mínima para visão distinta). Neste caso, os músculos ciliares 
fazem um esforço máximo para manter a imagem na retina. 
 
Quando observamos um objeto num ponto próximo, como um 
navio atracado bem perto de nós, realizamos um grande esforço 
para mantê-lo em foco. Por isso, depois de uma leitura 
prolongada, recomenda-se fixar um ponto remoto (distante). 
 
 
 
04 – DEFEITOS DA VISÃO OU AMETROPIAS. 
 
5.1 – MIOPIA: ocorre devido a um alongamento do globo ocular 
na direção do eixo antero-posterior ou por um aumento na 
vergência do cristalino. Assim, a imagem se forma antes da 
retina. 
 
 
Obs1: Sintomas: dificuldade para ver de longe e facilidade para 
ver de perto. 
 
 
Obs2: Correção da miopia: lentes divergentes. 
 
5.2 – HIPERMETROPIA: ocorre devido a um encurtamento do 
globo ocular na direção do eixo antero-posterior ou por uma 
diminuição na vergência do cristalino. Assim, a imagem se forma 
depois da retina. 
 
Obs1: Sintomas: dificuldade para ver de perto e esforço para ver 
de longe. 
 
Obs2: Correção da hipermetropia: lentes convergentes. 
 
 
5.3 – ASTIGMATISMO: Ocorre devido à córnea não se 
apresentar como uma perfeita calota esférica, seu raio de 
curvatura é variável, algo como uma casca de ovo. 
Obs1: Sintomas: Visão "manchada" dos objetos. 
 
 
 
Obs2: CORREÇÃO DO ASTIGMATISMO: Lentes cilíndricas. 
 
 
 
5.4 – PRESBIOPIA (VISTA CANSADA): ocorre devido ao 
endurecimento do cristalino em pessoas por volta de 40 anos de 
idade. 
 
Obs1: SINTOMAS: dificuldade para ver de perto e visão normal 
para ver de longe. 
 
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/miopia1_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/miopia1_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/miopia2_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/hipermetropia1_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/hipermetropia1_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/hipermetropia2_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/astigmatismo1_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/astigmatismo1_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/astigmatismo2_gde.jpg
http://www.oticaoliveira.com.br/Images/Callings/presbiopia2_gde.jpg
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 13 – ÓPTICA – DEFEITOS DA VISÃO FÍSICA 2º ANO Página 3 de 3 
 
Obs2: Correção da presbiopia: lentes convergentes. 
 
3.5 – ESTRABISMO: pode estar relacionado a uma falta de 
coordenação dos movimentos de uma série de seis músculos que, 
ligados à parede externa do globo ocular, permitem os diferentes 
movimentos do olho no interior da órbita. Em alguns casos é possível 
corrigir o defeito com o uso de lentes prismáticas. 
 
3.6 – DALTONISMO: é uma anomalia genética, geralmente herdada, 
na qual o portador é incapaz de distinguir certas cores, mais 
comumente o vermelho e o verde. Os cones, receptadores de luz 
localizados sobre a retina, contêm pigmentos que selecionam as 
luzes vermelha, verde e azul. Se a quantidade de pigmentos é 
reduzida ou se um (ou mais) dos três sistemas de cones estiver 
ausente, o portador será daltônico. A anomalia é impossível de ser 
corrigida. 
 
 
3.7 – CATARATA: Defeito que apresenta como causa a 
opacidade do cristalino. 
A correção é feita com a substituição do cristalino por uma lente 
artificial, através de uma cirurgia. Geralmente este defeito é 
encontrado em pessoas idosas. 
 
 
TESTES DOS ÚLTIMOS VESTIBULARES 
01 – (FAA-2008.1) Uma pessoa não consegue ver objetos distantes com 
nitidez porque as imagens desses objetos formam-seantes da retina. 
Isso acontece por excesso de curvatura no cristalino ou na córnea, ou 
nos dois, ou ainda por um excessivo alongamento do globo ocular. Para 
corrigir esse defeito da visão, são usadas lentes divergentes que 
deslocam as imagens um pouco mais para trás. O defeito da visão citado 
anteriormente é: 
a) hipermetropia; b) miopia; c) astigmatismo; 
d) daltonismo; e) presbiopia. 
02 – (UFPA) Ao analisar as lentes dos óculos de várias pessoas, um 
estudante anotou as seguintes conclusões: 
I – Observando os óculos de uma pessoa, verificamos que eles 
produziam o efeito de aumentar os olhos e a face da pessoa; portanto 
suas lentes são convergentes. 
II – Sempre que olhávamos objetos através das lentes de determinados 
óculos, para qualquer distância entre os objetos e as lentes, os objetos 
nos pareciam diminuídos; portanto suas lentes são usadas para corrigir o 
defeito da miopia. 
III – Certos óculos podiam ser usados para concentrar os raios do Sol e 
queimar uma folha de papel; portanto suas lentes são usadas para 
corrigir o defeito da hipermetropia. 
a) Apenas as afirmações I e II são corretas; 
b) Apenas as afirmações I e III são corretas; 
c) Apenas as afirmações II e III são corretas; 
d) Apenas uma das conclusões está correta; 
e) Todas as conclusões estão corretas. 
03 – Na formação das imagens na retina da vista humana normal, o 
cristalino funciona com uma lente: 
a) convergente, formando imagens reais, direitas e diminuídas; 
b) divergente, formando imagens reais, direitas e diminuídas; 
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e diminuídas; 
d) divergente, formando imagens virtuais, direitas e ampliadas; 
e) convergente, formando imagens virtuais, invertidas e diminuídas. 
04 – Assinale a alternativa correta. 
a) Quando alguém se vê diante de um espelho plano, a imagem que 
observa é real e direita; 
b) A imagem formada sobre o filme, nas máquinas fotográficas, é virtual e 
invertida; 
c) A imagem que se vê quando se usa uma lente convergente como 
“lente de aumento” (lupa) é virtual e direita; 
d) A imagem projetada sobre uma tela por um projetor de slides é virtual 
e direita; 
e) A imagem de uma vela formada na retina de um olho humano é virtual 
e invertida. 
05 – Assinale a opção em que os três instrumentos conjugam imagem 
real: 
a) espelho convexo, placa de vidro e espelho plano; 
b) projetor de slides, espelho côncavo e cristalino do olho humano; 
c) espelho plano, lente convergente e espelho convexo; 
d) lupa, microscópio e espelho convexo; 
e) cristalino, lente divergente e espelho plano; 
06 – Na formação de imagens na retina de um globo ocular normal, o 
cristalino desempenha o papel de uma lente delgada. Logo, podemos 
afirmar que as características dessa lente e das imagens formadas são 
respectivamente: 
a) convergente; virtuais, invertidas e reduzidas; 
b) convergente; reais, direitas e reduzidas; 
c) divergente; reais, direitas e reduzidas; 
d) divergente; virtuais, direitas e ampliadas; 
e) convergente; reais, invertidas e reduzidas. 
07 – Um defeito da visão humana que é corrigido usando lente esférica 
divergente é: 
a) astigmatismo; b) daltonismo; c) hipermetropia; 
 d) presbiopia; e) miopia. 
08 – Sabe-se que o olho humano normal focaliza a imagem dos objetos 
exatamente sobre a retina. Pessoas míopes possuem o globo ocular 
alongando. Assim: 
a) a imagem forma-se antes da retina, sendo necessário o uso de lente 
convergente; 
b) a imagem forma-se após a retina, sendo necessário o uso da lente 
divergente; 
c) a imagem forma-se antes da retina, sendo necessário o uso de lente 
divergente; 
d) a imagem forma-se após a retina, sendo necessário o uso de lente 
convergente; 
e) a imagem forma-se após a retina, sendo necessário o uso de 
lentes acromáticas. 
09 – A receita de óculos para um míope indica que ele deve usar “lentes 
de 2,0 graus”, isto é, o valor da convergência das lentes deve ser 2,0 
dioptrias. Podemos concluir que as lentes desses óculos devem ser: 
a) convergentes, com 2,0 m de distância focal; 
b) convergentes, com 50 cm de distância focal; 
c) divergentes, com 2,0 m de distância focal; 
d) divergentes, com 20 cm de distância focal; 
e) divergentes, com 50 cm de distância focal. 
10 – Os defeitos de visão: miopia, hipermetropia e presbiopia são 
corrigidos, respectivamente, com o uso de lentes: 
a) convergentes, convergentes e divergentes; 
b) convergentes, divergentes e convergentes; 
c) convergentes, convergentes e convergentes; 
d) divergentes, divergentes e divergentes; 
e) divergentes, convergentes e convergentes.

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