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AD2 - 2021 02 Estágio em Educação no Ensino Médio Normal

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Estágio em Educação no Ensino Médio Normal
Pedagogia Licenciatura EAD – UERJ
AD2 – 2021.1
Aluna: Rosilaine da Silva Sousa Matrícula: 19112080236 Polo: Rocinha
Bem antes dessa pandemia alterar a vida de toda uma sociedade no mundo todo, o Brasil já enfrentava incontáveis problemas com a educação. Porém foi exatamente essa área uma que mais foi impactada. Com o fechamento das escolas, levantaram-se vários questionamentos sobre quais ações deveriam ser realizadas nesta quarentena.
As regras de distanciamento por conta da pandemia da Covid-19 mudaram não apenas a rotina das escolas. Com a suspensão das aulas presenciais, os profissionais da educação se depararam com o desafio de se readaptarem, de criarem condições para que o ano de 2020 não ficasse totalmente perdido, tornando-se obrigatória alguma forma de se reinventarem, foi atribuído aos pais e responsáveis a função de cooperadores no acompanhamento das atividades disponibilizadas, quer fossem enviadas e/ou compartilhadas.
Uma das medidas foi utilizar as tecnologias da comunicação para promoverem uma aproximação entre educadores e educandos, e, em um espaço muito curto de tempo, usar a criatividade para transmitir os conteúdos, promovendo a interação com os alunos, ligando ou enviando mensagem para os pais e responsáveis para obter um feedback e, nesse caso, as redes sociais foram essenciais, os professores tiveram que criar páginas no Youtube, mantendo contato através do Whatsapp, compartilhado conteúdos, atividades, utilizando os recursos de edição de vídeos, produzindo lives.
Entretanto as ações não tiveram tanto êxito por conta das desigualdades sociais, pois apenas número reduzido de alunos teve condições de se adequar, enquanto uma grande maioria se encontrava vivendo em situação vulnerável, não possuindo internet em casa e nem mesmo algum computador ou recurso financeiro para imprimir os materiais. 
Além da necessidade de serem implantadas ações com vistas a alcançar todos os alunos e tendo-se que considerar a realidade de cada um deles, os professores ainda encontraram dificuldade em prender-lhes a atenção.
Diante desse cenário, escolas tendo que repensar toda a sua estrutura e a forma de produzir conhecimento, mediando essa troca de modo que o aluno fosse de fato o protagonizador da sua história, foi de suma importância o uso das tecnologias de comunicação, e, devido à falta de planejamento, ocorreram muitos entraves. Por que nada se planejou? Exatamente porque não se esperava nada parecido e, repentinamente adequar-se, adaptar-se a essa nova realidade, após um ano de pandemia, ainda se constitui num grande desafio. Ferramentas como Google Meet, Skype, Zoom, dentre outras, passaram a ser utilizadas, assim, como os professores precisaram aprender também como usar os recursos de gravação e edição de vídeos.
Se presencialmente os alunos já apresentavam dificuldade de aprendizado, na educação a distância, o fato de a maioria não ter acesso à internet, só dificultou ainda mais. Até mesmo a proposta de disponibilizar o aparelho com internet para as famílias foi algo que funcionou apenas em teoria, porque na prática, não fez praticamente diferença nenhuma, por conta do sinal da operadora.
Soma-se a tudo isso a questão psicológica por conta do confinamento e distanciamento social, gerando estresse e ansiedade e, em muitos casos, elevando o quadro de depressão. 
Um dos problemas recorrentes na educação brasileira é a questão da evasão e abandono escolar e a pandemia só tornou isso mais evidente. Muitas crianças não tiveram acesso à educação em 2020, outras, ainda que matriculadas, não receberam nenhuma atividade escolar, justamente por não terem acesso às aulas online. E não se sabe quantas escolas seguiram dando aulas somente para o que conseguiram acessar aos conteúdos online. E como se dá a avaliação nestes casos? Alunos que, por um período de espaço muito grande ficaram sem nada e depois passaram a ver os conteúdos pela TV, não interagindo com os professores? O tratamento não pode ser o mesmo para todos os alunos. 
Questiona-se a qualidade do ensino oferecido aos alunos em 2020, se é que pode-se afirmar ter sido ofertado algum tipo de ensino. 
As baixas notas obtidas na avaliação dos conteúdos ou os casos em que suspenderam as avaliações reforçam o questionamento acerca da qualidade do ensino.
Com tantos impactos negativos, seja na aprendizagem ou no desenvolvimento psicomotor, socioemocional e cognitivo, resultados do confinamento, isolamento social e distância do ambiente escolar, sem interação com os colegas e participação nas atividades em grupo, mesmo sem ter uma data certa para retornar às aulas presenciais, as instituições de ensino já aguardam a chegada dos alunos, nessa expectativa do chamado “novo normal”. E com o avanço da covid-19 mais essa guerra pelas vacinas e falta de uma política pública de engajamento no programa de vacinação, muitas escolas ainda vão se manter fechadas sabe-se até quando. Essas mudanças repentinas tendem a agravar mais a dificuldade no aprendizado do aluno, esse grau de incerteza abala a todos, sem distinção. Reflete ainda mais na vida dos pequeninos, sendo necessário um período todo de readaptação a um ambiente que lhe é novo e reaprenderem a conviver com o distanciamento dos pais.
Em setembro de 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou a fusão do ano letivo de 2020 com o de 2021. A proposta é que o ensino remoto continue até dezembro de 2021 e que o aluno seja aprovado automaticamente para o ano seguinte, ainda que não tenha aprendido o esperado no ano anterior. Apesar de ser uma medida válida para todas as redes de ensino, não é algo obrigatório.
De acordo com a diretriz aprovada, o reordenamento curricular de 2020 pode ser reprogramado, sendo possível aumentar os dias e a carga horária das aulas em 2021 para cumprir, de modo contínuo, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos ainda no ano letivo de 2020. Isso implica em dizer que pode haver a reorganização flexível dos calendários, de modo que os estudantes concluam em 2021 o conteúdo que ficou prejudicado em 2020 devido o distanciamento social para diminuir os efeitos da pandemia.
Como recuperar em 2021 todo o conteúdo de um ano que ficou para trás? Não importa qual seja o formato de aula adotado pelas escolas, o fato é que todas necessitam de um planejamento flexível, integrando modelos de aprendizagem e valorizando a diversidade dentro das salas.
Uma avaliação diagnóstica seria o primeiro passo a ser dado e, a partir dos resultados, as instituições teriam como traçar estratégias de revisão, recuperação e reforço do conteúdo dado ao longo do ano. Uma vez que permanecem as regras de distanciamento, sugere-se que a instituição escolar siga interagindo com alunos e familiares por meio digital ou outra mídia, o que melhor recurso que o aluno tenha para estabelecer uma comunicação. 
Considerando que os alunos costumam ficar de quatro a cinco horas dentro da escola, pode-se aumentar a carga horária de interação com professores e colegas, de modo que também consiga atingir as habilidades previstas para o ano letivo em curso como recuperar o que ficou para trás. E neste caso, será necessário que o ensino seja significativo para o aluno, onde ele seja o protagonista da sua própria história, possibilitando diversas formas de aprendizagem. Em um mundo globalizado onde as tecnologias rapidamente avançam de forma considerável, não há como não pensar no investimento de metodologias ativas, pois elas podem servir de ajuda para que o aluno atue ativamente no processo de ensino e aprendizagem. 
A grande questão é saber como chamar a atenção do aluno nesse “novo normal”, com aulas mais estimulantes, provocando questionamentos, desafios dentro da sua realidade, levando-o a se unir a outras crianças e se organizarem no intuito de construir o seu próprio saber, ao passo que aos professores, saber também aprender, aprender a usar sua criatividade, inovando o seu jeito de mediar esse processo, trabalhando os conteúdos de forma a integrar todasas disciplinas resultando em um ensino de fato significativo para a vida dos seus alunos. 
Bibliografia
https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/cne-ano-letivo-ensino-remoto-2021/
https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/nivelamento-aprendizagem-pandemia/
https://novaescola.org.br/conteudo/19974/modelos-de-aprendizagem-para-driblar-a-defasagem-em-2021
https://revistaeducacao.com.br/2021/01/26/abandono-escolar-da/
ORIENTAÇÕES PARA A AD2 – 2021.1
1 - Conforme dados relatados pelo Secretário Estadual de Educação, na reunião com a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, em 2020, o número de alunos na rede estadual era de 604 mil, sendo que 411 mil (68%) permaneceram sem qualquer atividade educacional naquele mesmo ano. Além disso, dos 126 mil alunos no 3º ano do Ensino Médio e do Ensino de Jovens e Adultos, apenas 42 mil foram inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio brasileiro. 
Embora tenha-se conhecimento que as redes públicas realizaram aprovações automáticas, esse dado expressivo acerca do número de estudantes que perderam um ano de escolarização devido às desigualdades de acesso na pandemia, traz muitos questionamentos, tais como: Quais serão os impactos na vida desses estudantes? Como as instituições escolares poderão recuperar esse ano letivo? Quais serão as motivações e as dificuldades encontradas por todos os envolvidos nesse longo processo? 
Diante desse cenário, resultante das medidas de isolamento social para conter a pandemia de Covid-19, que causou o fechamento das escolas e o estabelecimento do ensino remoto emergencial nas redes públicas e privadas de educação, faça uma análise sobre a situação dos alunos que não tiveram acesso ao ensino remoto e às plataformas de estudo, durante grande parte do ano letivo de 2020, abordando os impactos causados na vida escolar desses alunos e descrevendo algumas ações, através das quais, as escolas poderão minimizar e recuperar a defasagem de aprendizagem das crianças e jovens que não tiveram acesso ao currículo trabalhado.
2 - Alguns pontos para a análise e pesquisa na web:
· Motivos pelos quais o ensino remoto atingiu um número reduzido de alunos: ausência de computadores nas residências; ausência de internet; situação socioeconômica das famílias;
· Dificuldades e limitações encontradas por todas as partes envolvidas nesse processo (estudantes, instituições e famílias);
· Evasão e abandono escolar em 2021, na volta à escola presencial;
· Defasagem e recuperação dos processos de aprendizagem; 
· Ações da escola para suprir essas demandas.
3 - Estrutura: 
Texto dissertativo, com o
 e sem máximo definido, digitadas em fonte Times New Roman, tamanho 12, entrelinhas 1.5, margem direita 3.0, margem esquerda 3.0, margem superior, 2.5 e inferior, 2.5. Alinhamento justificado.
CHAVE DE CORREÇÃO
AD2
	QUESTÕES ABORDADAS
	VALORES
	 Consistência da análise
	2 pontos
	 Articulação entre a coleta dos dados e análise
	2 pontos
	 Correção na escrita
	2 pontos
	 Encadeamento do texto
	2 pontos
	 Capacidade de conclusão
	2 pontos

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