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Comentários • A posologia também deve ser reduzida nas insuficiências coronariana, hepática e em idosos. O ajuste da posologia deve ser feito por meio da determinação dos níveis séricos da digoxina (normal en- tre 1-2 ng/dL). Digoxina Genérico. Digoxina. Apresentações. Cpr com 0,25 mg; elixir pediátrico 0,05 mg/mL com 60 mL. Farmácia popular. Digoxina. Apresentação. Cpr de 0,25 mg. Nomes comerciais. Digobal®, Digoxina®. Apresentações. Cpr com O, 125 e 0,25 mg. Usos. ICC associada à fibrilação atrial, ICC associada à disfunção sistólica mesmo com ritmo sinusal. Contraindicações. Cardiomiopatia hiper- trófica obstrutiva, síndrome de Wolff-Par- kinson-White, bloqueio AV significativo. Posologia. 0,125-0,25 mg/dia. Ajuste pelo nível sérico, procurando mantê-lo entre 1-2 ng/dL. Dose máxima: 0,25 mg/dia. Modo de administração. VO; a presença de alimentos pode retardar, mas não alte- rar a taxa de absorção da digoxina. Parâmetros farmacocinéticos • Pico plasmático: oral: -1 h. • Início de ação: oral: 1-2 h. • Pico de ação: oral: 2-8 h. • Duração de ação: 3-4 dias. • Biodisponibilidade: oral: 70-80%. • Biotransformação: metabolismo no es- tômago e no intestino, formando me- tabólitos que podem contribuir para os efeitos terapêuticos e tóxicos da digoxina. Na ICC, o metabolismo está reduzido. • Ligação a proteínas plasmáticas: 30o/o; na uremia, a digoxina é deslocada dos seus sítios de ligação às proteínas plas- , . mat1cas. • Meia-vida: 38-48 h. Medicamentos na prática clínica 243 • Eliminação: urina (50-70% como droga inalterada). Trinta por cento são excre- tados por vias não renais (intestino e metabolismo hepático). Ajuste para função hepática e renal. Usar com cautela na IH. • DCE 40-50 mL/min - Ataque: 75o/o da dose; manutenção: 0,125 mg/dia. • DCE 10-40 mL/min - Ataque: 75-50% da dose; manuten- ção: 0,125 mg/dia. • DCE < 10 mL/min - Ataque: 50o/o da dose; manutenção: 0,125 mg 2-4x/semana. Efeitos adversos. Gastrintestinais (anore- xia, náuseas, vômitos, diarreia), neurológi- cos (mal-estar, fadiga, confusão, vertigem, xantopsia), cardiológicos (palpitações, ar- ritmias, síncope), sanguíneos (nível sérico de digoxina elevado; pode estar nor1nal quando o potássio está baixo e causar to- xicidade). Interações. Amiodarona, ciclosporina, itraconazol, indometacina, tetraciclinas, eritromicina, claritromicina, quinidina, propiltiouracil, nitrendipino, diltiazem, verapamil e espironolactona aumentam o nível sérico de digoxina. O carvedilol inibe o metabolismo da digoxina, aumentando o risco de toxicidade. A succinilcolina tem sido implicada no aumento do risco de arritmias. Levotiroxina, metoclopramida, colestiramina e penicilamina diminuem os efeitos da digoxina. Gestação e lactação. Categoria de risco C na gestação. Indefinida na lactação. Comentários • Monitorar potássio, cálcio, magnésio, ureia e creatinina. • Hipocalemia, hipercalcemia e hipo- magnesemia predispõem à toxicidade da digoxina.
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