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Lei 8.080/90
LEGISLAÇÃO DO SUS
LEI N. 8.080/1990
É a primeira lei orgânica e a segunda é a Lei n. 8.142/1990. O Presidente Collor publicou 
a Lei n. 8.080/1990 com vários vetos que estavam relacionados ao controle social e à forma 
de repasse de recursos de forma regular, automática e fundo a fundo. Contudo, por pressão 
popular, ele publicou a segunda lei em dezembro.
LEI N. 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional as ações e serviços de saúde executados iso-
lada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual por pessoas naturais ou jurídicas de 
direito público ou privado. 
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições 
indispensáveis ao seu pleno exercício.
Obs.: � Segundo a CF, art. 196, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, e deve ser 
garantido através de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de 
doenças e de outros agravos com acesso universal e igualitário para as ações de 
promoção, proteção e recuperação.
§ 1º O DEVER DO ESTADO de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas 
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e o estabe-
lecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços 
para a sua promoção, proteção e recuperação. 
Obs.: � Promoção: está relacionado também às ações que extrapolam a saúde, como edu-
cação, saneamento básico, renda, moradia.
 � Proteção: está relacionado à saúde em si, como as vacinas, rastreamento etc.
 � Recuperação: não pode deixar de lado a parte assistencial, pois a saúde só passou 
a ser universal em 1988. Sendo assim, já havia uma população muito adoecida, e até 
hoje a recuperação tem que estar presente, visto que o país é muito desigual.
§ 2º O dever do Estado não excluir o das pessoas, da família, das empresas e Da sociedade. (Re-
dação dada pela Lei n. 12.864, de 2013)
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Lei 8.080/90
LEGISLAÇÃO DO SUS
ATENÇÃO
O art. 2º é muito cobrado em prova.
ATENÇÃO
A prova pode cobrar:
• A saúde é um dever do Estado. Correto! 
• A saúde é um dever exclusivo do Estado. Errado!
O dever do Estado não exclui a participação de todas as esferas da sociedade. Por exem-
plo, a obesidade e as doenças cardiovasculares estão no topo da análise epidemiológica, 
mas para esse quadro diminuir é necessário que a população tenha um estilo de vida sau-
dável e pratique exercícios físicos; além disso, pode-se citar também a responsabilidade 
dos pais em vacinarem seus filhos.
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde 
como determinantes e condicionantes, entre outros a alimentação, a moradia, o saneamento bá-
sico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o 
acesso aos bens e serviços essenciais. 
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo 
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, men-
tal e social.
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo 
Poder Público constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e muni-
cipais de: Controle de qualidade Pesquisa e Produção de insumos, medicamentos, inclusive, de 
sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter 
complementar.
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Obs.: � O art. 99 da CF dispõe que têm preferência ou prioridade as instituições filantrópicas 
e sem fins lucrativos. Além disso, essas instituições devem seguir os princípios e 
diretrizes do SUS. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (CEV-URCA/PREFEITURA DE MAURITI – CE/2019) Dispõe sobre as condições para 
a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras providências.
a. Decreto n. 99.438, de 7 de agosto de 1990.
b. A Lei n. 8.080 de 19/09/1990.
c. A Lei n. 8.142 de 28/12/1990.
d. Decreto n. 4.878, de 18 de novembro de 2003.
COMENTÁRIO
Essa disposição inicial está na Lei n. 8.080 de 19/09/1990.
2. (FAPEC – AL/PREFEITURA DE ÁGUA BRANCA – AL/2013) Qual lei dispõe sobre as 
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o fun-
cionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
a. Lei n. 8.142 de 28 de dezembro de 1990
b. Lei n. 8.689 de 27 de Julho de 1993
c. Lei n. 8.080 de 19 de Setembro de 1990
d. Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990 
COMENTÁRIO
Lei n. 8.080 de 19 de Setembro de 1990. 
3. (SELECON/PREFEITURA DE BOA VISTA – RR/2020) A lei que dispõe sobre as condi-
ções para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funciona-
mento dos serviços correspondentes e dá outras providências é a Lei:
a. n. 8.112/1990
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b. n. 8.080/1990
c. n. 8.142/1990
d. n. 8.112/1986
COMENTÁRIO
A lei que faz essas disposições é a lei n. 8.080/1990.
4. (INSTITUTO AOCP /COLÉGIO PEDRO II/2013) A saúde é um direito fundamental do 
ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exer-
cício. Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA. 
a. O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas 
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos
b. O dever do Estado de garantir a saúde consiste no estabelecimento de condições que 
assegurem acesso universal às ações e aos serviços de saúde
c. O dever do Estado de garantir a saúde consiste também em garantir acesso igualitá-
rio às ações e aos serviços de saúde
d. O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
e. Dizem respeito também à saúde as ações que se destinam a garantir às pessoas e à 
coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
COMENTÁRIO
O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
5. (CESPE/CEBRASPE/2021) Segundo a Lei Orgânica da Saúde, a saúde é um direito 
fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao 
seu pleno exercício. Nos termos dessa legislação, são determinantes e condicionantes 
da saúde, entre outros,
a. a alimentação, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a ativi-
dade física, o transporte, o lazer e a identidade de gênero.
b. a nutrição, a moradia, o estilo de vida, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a cultura, 
a atividade física, o transporte e o lazer, a estrutura familiar e a identidade de gênero.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
c. a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, 
a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços 
essenciais.
d. a nutrição, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, o estilo de 
vida, a educação, a atividade física, a redede apoio familiar e social e a raça.
e. a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, 
a educação, a estrutura familiar e a raça.
COMENTÁRIO
A questão está cobrando o conteúdo abordado no art. 3º.
6. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/PREFEITURA DE ITATIAIUÇU – MG/2018) De 
acordo com a Lei N. 8.080, de 1990, a saúde é um direito fundamental do ser humano, 
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Sobre 
essa afirmativa, assinale a alternativa incorreta.
a. O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
b. Os indivíduos são os únicos responsáveis pela sua saúde, no que tange ao autocui-
dado, responsabilidade com alimentação, estresse, lazer e bem-estar.
c. O Estado deve estabelecer condições que assegurem acesso universal e igualitário 
às ações e aos serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde.
d. O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e na execução de 
políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de 
outros agravos.
COMENTÁRIO
§ 2º O dever do Estado não excluir o das pessoas, da família, das empresas e Da socieda-
de. (Redação dada pela Lei n. 12.864, de 2013)
7. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE GUARATIN-
GUETÁ/2017) De acordo com a lei 8.080/90, complemente o Art. 2º A saúde é um 
direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensá-
veis ao seu pleno exercício. 
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na------------
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LEGISLAÇÃO DO SUS
a. formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de 
riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que asse-
gurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, 
proteção e recuperação.
b. organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e con-
dicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio 
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o 
acesso aos bens e serviços essenciais.
c. assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recupera-
ção da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades 
preventivas.
d. pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderiva-
dos, e de equipamentos para saúde.
e. identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde e a for-
mulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social.
COMENTÁRIO
a. Art.3º.
b. É um objetivo.
c. É uma atribuição.
d. é um objetivo.
8. (IDECAN/INCA/2017) “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo 
o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.” (Art. 2º da Lei 
n. 8.080/1990.) De acordo com a citação anterior, o dever do Estado, no que con-
cerne à saúde,
a. não exclui o dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
b. consiste, exclusivamente, na formulação de políticas de saúde e na sua aplicação.
c. está relacionado apenas com as ações e serviços para a proteção e recupera-
ção da saúde.
d. consiste em responsabilizar os gestores do SUS pela garantia ao acesso às ações e 
aos serviços de saúde públicos.
COMENTÁRIO
b. São políticas sociais e econômicas.
c. Faltou a promoção.
d. Não é o que a questão está perguntando.
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9. (FAUEL/PREFEITURA DE CATANDUVAS – PR/2021) Sobre o Sistema Único de Saúde 
(SUS), considere as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.
I – A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condi-
ções indispensáveis ao seu pleno exercício.
II – O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação de políticas econô-
micas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e no estabelecimento de 
condições que possibilitem o acesso, dos que mais necessitarem, às ações e aos 
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
III – A saúde é direito de todos e dever do estado, o que exime o dever das pessoas, da 
família, das empresas e da sociedade.
IV – Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a 
saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, 
o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade 
física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
a. Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
b. Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
c. Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
d. Somente as afirmativas II e III estão corretas.
COMENTÁRIO
II – Acesso universal e igualitário.
III – Não exclui o dever das pessoas.
10. (OBJETIVA/PREFEITURA DE FAXINALZINHO – RS/2019) De acordo com a Lei n. 
8.080/1990 - SUS, os níveis de saúde expressam a organização social e econômica 
do País, tendo a saúde alguns determinantes e condicionantes. Considerando-se o dis-
posto acima, assinalar a alternativa que NÃO apresenta alguns desses determinantes 
e condicionantes da saúde:
a. Alimentação, moradia e saneamento básico.
b. Estado de sítio e desemprego.
c. Meio ambiente, renda e educação.
d. Atividade física, transporte e lazer.
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COMENTÁRIO
Art. 3º da Lei n. 8.080/1990.
a. Alimentação, moradia e saneamento básico: ok!
b. Estado de sítio e desemprego: errada!
c. Meio ambiente, renda e educação: ok!
d. Atividade física, transporte e lazer: ok!
11. (AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA – SC/2016) Assinale a alternativa correta 
quanto ao disposto na Lei n. 8.080/1990: 
a. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condi-
ções indispensáveis ao seu pleno exercício.
b. O dever do Estado com a saúde exclui o das pessoas, da família, das empresas e da 
sociedade.
c. Não dizem respeito também à saúde as ações que, se destinam a garantir às pes-
soas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
d. A iniciativa privada não poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em cará-
ter complementar.
COMENTÁRIO
b. Não exclui.
c. Diz respeito também.
d. Poderá participar desde que em caráter complementar.
12. (RESIDÊNCIA UFF/2020) De acordo com a Lei Federal n. 8.080 de 19/09/1990, a saú-
de tem como fatores determinantes e condicionantes, dentre outros,
a. alimentação, segurança, moradia e educação.
b. alimentação, segurança, moradia e saneamento básico.
c. alimentação, moradia, saneamento básico e educação.
d. saneamento básico, segurança, moradia e educação.
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COMENTÁRIO
Segurança não faz parte.
GABARITO
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2. c
3. b
4. d
5. c
6. b
7. a
8. a
9. c
10. b
11. a
12. c
�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Natale Oliveira de Souza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I – a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II – a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a 
observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III – a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da 
saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
ATENÇÃO
Algumas bancas costumam desmembrar o terceiro inciso, colocando até a recuperação da 
saúde. Além disso, coloca-se como sendo um dos objetivos somente a segunda parte do 
inciso III. Portanto, não decore quantificando, mas sim identifique cada um.
Obs.: � É necessário pensar na integralidade quando se pensa no SUS, que é o somatório 
de ações que vão garantir ao indivíduo o cuidado completo.
ATENÇÃO
O Art. 6º é o mais cobrado em provas!
Art. 6º Estão incluídas ainda no CAMPO DE ATUAÇÃO do Sistema Único de Saúde (SUS): Art. 6º 
Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I – a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II – a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; 
Obs.: � O saneamento básico não é uma atribuição do SUS, mas a ausência dele impacta 
diretamente na condição de saúde. Logo, para fomentar e colocar em prática a polí-
tica social e econômica, trouxe a saúde para junto do saneamento, no sentido de 
participar da elaboração da política e na execução. Verbo “participar”/“colaborar” = 
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ações intersertoriais; somatório do setor de saúde a outros para garantir uma melhor 
qualidade de vida.
III – a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV – a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VI – a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos 
de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
VII – o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
VIII – a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
ATENÇÃO
Muitas bancas colocam “para consumo humano e animal”, mas o que é de alçada do se-
tor da saúde, mais precisamente da vigilância sanitária, é aquilo que tem contato com o 
ser humano. 
IX – a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
X – o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
XI – a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou preve-
nir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produ-
ção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I – o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, com-
preendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Obs.: � É o caso da Anvisa e das vigilâncias estaduais e municipais, que possuem o papel de 
fiscalizar estabelecimentos que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o co-
nhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condi-
cionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos. 
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se 
destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e pro-
teção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos 
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
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LEGISLAÇÃO DO SUS
I – assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional 
e do trabalho;
II – participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, 
pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo 
de trabalho;
III – participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, 
fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distri-
buição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam 
riscos à saúde do trabalhador;
IV – avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; 
Ex.: uso excessivo de celular, de computador no trabalho que traz problema na 
coluna, na visão.
V – informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos 
de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscaliza-
ções, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respei-
tados os preceitos da ética profissional;
VI – participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador 
nas instituições e empresas públicas e privadas;
VII – revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na 
sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII – a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de 
máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco 
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
DIRETO DO CONCURSO
13. (2019/FEPESE /PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS – SC) São objetivos do Sistema 
Único de Saúde:
a. a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
b. a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.
c. a integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das 
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos.
d. a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.
e. a divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua uti-
lização pelo usuário.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
COMENTÁRIO
a. É um princípio.
b. É um objetivo.
c. É um princípio.
d. É um princípio.
e. É um princípio.
14. (2019/INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/PREFEITURA DE PARAÍBA DO SUL – RJ) São 
objetivos do Sistema Único de Saúde, exceto: 
a. Capacitar professores para faculdades públicas e escolas de saúde;
b. A formulação da política de saúde;
c. A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
d. A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recupe-
ração da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades 
preventivas.
COMENTÁRIO
Os objetivos estão nas letras b,c ed.
15. (2019/AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO CEDRO – SC) Segundo a Lei n. 
8.080/1990, um dos objetivos do Sistema Único de Saúde é:
a. A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recupe-
ração da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades 
preventivas.
b. Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
c. Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática.
d. Implementação da vigilância sanitária.
COMENTÁRIO
As letras b e c são princípios e a d é campo de atuação.
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16. (2016/AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA – SC) A identificação e divulgação 
dos fatores condicionantes e determinantes da saúde são descritos pela lei orgânica de 
saúde n. 8.080/1990 como:
a. Princípios do SUS.
b. Objetivos do SUS.
c. Diretrizes do SUS.
d. Normatizações do SUS.
COMENTÁRIO
a. Princípios do SUS: Art. 7º
c. Diretrizes do SUS: Art. 198 CF
d. Normatizações do SUS: Normas n. 91, n. 92 (não foi posta em prática), n. 93, n. 96 e 
NOAS n. 01 e n. 02
17. (RESIDÊNCIA SESAB/2020) De acordo com a Lei n. 8.080/1990 que dispõe sobre o 
Sistema Único de Saúde (SUS), preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. 
Constitui em objetivo do SUS a assistência às pessoas por intermédio de ações de 
_____________, ____________ e _____________, com a realização integrada das 
ações assistenciais e das atividades preventivas.
a. promoção / proteção / recuperação da saúde
b. prevenção / tratamento / diagnóstico da saúde
c. diagnóstico / evolução / recuperação da saúde
d. monitoramento / evolução / centralização da saúde
e. formulação / proteção / divulgação da situação da saúde.
COMENTÁRIO
Constitui em objetivo do SUS a assistência às pessoas por intermédio de ações de PRO-
moção, PROteção e REcuperação da saúde, com a realização integrada das ações assis-
tenciais e das atividades preventivas. 
18. (RESIDÊNCIA UFPA/2020) Durante uma conferência sobre o Sistema Único de Saúde 
(SUS) aos discentes dos cursos da área da saúde, o ministrante apontou os objetivos 
deste sistema visando a disseminar o conhecimento. Corresponde a um objetivo do SUS
a. realizar a recuperação do paciente por meio de atividades de promoção nos diferen-
tes níveis de atenção.
b. divulgar fatores determinantes para a saúde da população.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
c. promover política de saúde envolvendo os campos econômicos, mas não os sociais.
d. oferecer assistência por meio de promoção e terapêuticas, visando a reduzir as inter-
venções preventivas da saúde da população.
e. evitar a divulgação de fatores condicionantes para a saúde da população.
COMENTÁRIO
a. Não é objetivo.
c. Promover política de saúde envolvendo os campos econômicos, mas não os sociais: os 
sociais também!
d. Oferecer assistência por meio de promoção e terapêuticas, visando a reduzir as inter-
venções preventivas da saúde da população: embora o foco prioritário seja a prevenção, 
não de modo algum deve reduzir as intervenções.
e. Evitar a divulgação de fatores condicionantes para a saúde da população: divulgar os 
fatores condicionantes para a saúde da população
19. (RESIDÊNCIA UFTM/2020) É objetivo do Sistema Único de Saúde - SUS:
a. A assistência às pessoas por intermédio de convênios de saúde.
b. A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.
c. Ordenação de recursos humanos na área dos trabalhadores rurais.
d. A garantia ao sindicato dos trabalhadores rurais para interdição de maquinários.
e. A garantia de resolução dos serviços exclusivamente no nível primário de atenção.
COMENTÁRIO
a. Nesse caso, deixaria de ter o SUS.
c. Seria um campo de atuação.
d. Não seria só rural. Seria um campo de atuação.
e. Em todos os níveis de assistência. 
20. (2021/PREFEITURA DE BAURU – SP/PREFEITURA DE BAURU – SP) São objetivos 
do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a Lei n. 8.080/1990:
a. Estabelecimento de normas para atendimento de saúde; prover o sistema com insu-
mos e equipamentos de alta tecnologia; contratar recursos humanos através de con-
curso público.
b. Determinação do perfil de morbimortalidade e sócio demográfico da população; suge-
rir estratégias de atendimento em saúde; incentivar a pesquisa em saúde e novas 
tecnologias.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
c. Elaboração de metas de assistência em saúde; desenvolver recursos humanos em 
saúde; ampliar o escopo das ações de saúde comunitária.
d. Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; for-
mulação das políticas de saúde; assistência às pessoas por intermédio de ações de 
promoção, proteção e recuperação da saúde, com realização integrada de ações 
assistenciais e das atividades preventivas.
COMENTÁRIO
a. Não é objetivo.
b. Não é objetivo.
c. Não é objetivo.
d. É objetivo!
21. (RESIDÊNCIA UFS/2020) De acordo com a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990 a 
qual dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
Estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS). Assinale a 
alternativa INCORRETA:
a. A execução de ações de vigilância sanitária, epidemiológica, saúde do trabalha-
dor, nutricional, a formulação da política de medicamentos, equipamentos e imuno-
biológicos.
b. O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico, 
a formulação e execução da política de sangue e seus derivados, bem como a cola-
boração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
c. A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo animal.
d. A participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento 
básico, a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.
e. A participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utiliza-
ção de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.
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COMENTÁRIO
c. A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo animal : para 
consumo HUMANO.
22. (2019/QUADRIX/CREMERS) Está incluída no campo de atuação do SUS a
a. execução de obras de saneamento básico.
b. ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.
c. fiscalização de alimentos e água para consumo animal.
d. colaboração na proteção do meio ambiente, exceto o do trabalho.
e. política de preços dos medicamentos vendidos.
COMENTÁRIO
a. O SUS participa da elaboração da política e da execução, sendo que obras não é uma 
das ações diretas nem intersetorial.
b. Correto.
c. Consumo humano.
d. Incluso o trabalho.
e. Errado.
23. (2019/COTEC/PREFEITURA DE UNAÍ – MG) De acordo com a legislação, está incluída 
no campo de atuação do SUS a seguinte ação:
a. O pagamento de seguro de saúde para as vítimas de acidentes de trânsito em deslo-
camento para o trabalho.
b. A assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença 
profissional e do trabalho.
c. A responsabilidade de obras de saneamento básico, como compra de caminhões 
para coleta de lixo domiciliar.
d. A oferta de cursos de formação de profissionais na área da saúde, como médicos e 
enfermeiros.
e. O desenvolvimento de pesquisas voltadoà produção de medicamentos para doença 
contagiosas.
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COMENTÁRIO
É o que está no art.6º.
24. (RESIDÊNCIA UPF/2020) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a 
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionan-
tes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medi-
das de prevenção e controle das doenças ou agravos. De acordo com a Lei n. 8.080, de 
19 de setembro de 1990, a qual das vigilâncias se refere esse conceito?
a. Vigilância Ambiental.
b. Vigilância Nutricional.
c. Vigilância Sanitária.
d. Vigilância Epidemiológica.
e. Vigilância em Saúde do Trabalhador.
COMENTÁRIO 
ATENÇÃO
A lei n. 8.080/1990 não traz a vigilância ambiental, apesar de ela fazer parte, inclusive, 
tem-se uma política de vigilância à saúde na Resolução 588/18. 
25. (COREMU/UFERSA/2018) Nos termos da Lei n. 8.080/1990, assinale a alterna-
tiva que completa correta e sequencialmente a afirmativa a seguir: “Entende-se por 
_______________________________ um conjunto de ações capaz de eliminar, di-
minuir ou _________________________ riscos à saúde e de intervir nos problemas 
____________________________ decorrentes do meio ambiente, da produção e cir-
culação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.” (Lei n. 8.080/1990 
– art. 6º, 1º§). 
a. assistência à saúde / analisar / sanitários
b. vigilância epidemiológica / controlar / agravados
c. vigilância sanitária / controlar / imunobiológicos
d. vigilância epidemiológica / eliminar / sociais
e. vigilância sanitária / prevenir / sanitários
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COMENTÁRIO
Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambien-
te, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. 
GABARITO
 13. b
 14. a
 15. a
 16. b
 17. a
 18. b
 19. b
 20. d
 21. c
 22. b
 23. b
 24. d
 25. e
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LEGISLAÇÃO DO SUS
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CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
Obs.: � Algumas bancas consideram como princípios doutrinários a universalidade, a inte-
gralidade e a equidade, este não consta no texto da lei, mas é considerado um prin-
cípio justamente porque um país rico em iniquidade não pode começar a trabalhar 
com a igualdade.
Os princípios organizativos são aqueles operacionalizadores e aqueles que não são dou-
trinários. Algumas bancas consideram a descentralização, a regionalização, a hierarquização 
e a participação da comunidade como sendo os organizativos. 
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que 
integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas 
no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I – universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
Obs.: � É o acesso de todos ao nível de assistência.
II – integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e ser-
viços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis 
de complexidade do sistema;
Obs.: � É o princípio mais cobrado em prova. Relaciona-se com a rede articulada e contínua 
com a necessidade. O cuidado é centrado na pessoa, portanto cada um terá um tra-
tamento diferenciado.
De modo a entender o princípio de integralidade, o candidato deve pensar que para se 
ofertar o que o indivíduo precisa, é necessário conhecer a necessidade. Logo, de acordo com 
o nível de necessidade, será ofertado o atendimento necessário. Por exemplo: uma mulher, 
na atenção primária, recebe tratamento para candidíase e seus exames dão negativo para 
câncer. Sendo assim, a integralidade foi ofertada para ela já no nível primário; no entanto, 
se o resultado tivesse sido positivo para malignidade, ela deveria ser encaminhada ao nível 
secundário, de modo a ser atendida de forma integral. 
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LEGISLAÇÃO DO SUS
III – preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV – igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
Obs.: � Equidade e igualdade não são sinônimos. Aquele é a justiça social, ou seja, é atender 
o outro de forma diferente, pois ele tem características diferentes. São as chamadas 
discriminações positivas.
V – direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI – divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização 
pelo usuário;
VII – utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e 
a orientação programática; 
Obs.: � A epidemiologia é ciência de base e é utilizada não só na vigilância epidemiológica, 
mas também para que se conheça a necessidade do território, de modo a fazer aná-
lise situacional.
VIII – participação da comunidade;
IX – descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
Obs.: � Quando o SUS nasce, existe a discussão sobre de que adiantaria o Governo Federal 
programar se não estava sendo de acordo com a necessidade. Então, pensou-se no 
gestor local, que é aquele que está mais próximo. Sendo assim, quanto mais pró-
ximo da decisão estiver o planejamento e programação, mais estará perto da real 
necessidade.
A descentralização deve ser feita de forma regionalizada para que seja possível saber 
qual a real necessidade do local. Também deve ser hierarquizada, ou seja, deverá ter níveis 
de complexidades diferentes, isto é, não tem a ver com nível de importância ou subordinação.
X – integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; 
XI – conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Es-
tados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da 
população;
XII – capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII – organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de 
violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psico-
lógico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei n. 12.845, de 1º de agosto de 
2013. (Redação dada pela Lei n. 13.427,de 2017) 
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DIRETO DO CONCURSO
26. (RESIDÊNCIA/UESPI/2019) As ações e serviços públicos de saúde e os serviços pri-
vados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), 
são desenvolvidos, de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição 
Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios abaixo relacionados, assinale a 
alternativa ERRADA.
a. Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
b. Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das 
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada 
caso em todos os níveis de complexidade do sistema.
c. Abrogação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.
d. Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
e. Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde.
COMENTÁRIO
Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integralidade física e moral.
27. (RESIDÊNCIA/UFRJ/2020) A Lei n. 8.080, que completou 29 anos no último dia 19 de 
setembro, regula as ações e serviços de saúde. Considerando os princípios e diretrizes 
do SUS apresentado na lei, assinale a alternativa CORRETA:
a. O acesso universal aos serviços de saúde fica assegurado se for respeitada porta de 
entrada pela Atenção Básica.
b. A integralidade da assistência garante que os indivíduos e coletivos sejam atendidos 
com base em suas múltiplas demandas e considera os Determinantes Sociais da Saúde.
c. A participação da comunidade é necessária e deverá ter instâncias organizadas e 
formais para ser assegurada.
d. Reconhecer o direito à informação sobre a sua saúde, a toda e qualquer pessoa 
assistida nos serviços.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
COMENTÁRIO
a. A porta da atenção básica é preferencial, mas desde 2011, com a publicação do decreto 
7.508, existem outras portas de entrada, que são a rede de urgência e emergência, rede 
de atenção psicossocial, serviços especiais de acesso aberto e a atenção básica.
b. É com base em suas necessidades.
c. Ela é obrigatória. Tem-se duas instâncias de controle social que são institucionalizadas: 
conselhos de saúde (permanentes e deliberativos) e conferência de saúde. 
28. (RESIDÊNCIA/PSU UFC/ESP-CE/2020) Luíza, 50 anos, acordou com queixa de dor 
e secreção em um mamilo. Ao realizar o autoexame percebeu um pequeno volume na 
mama, o que a levou a procurar o mais rápido possível o serviço de saúde do bairro dis-
posta a entender o que estava acontecendo com seu corpo e procurar tratamento ade-
quado. Por quase dois anos, percorreu muitos serviços de saúde, dentro e fora da sua 
cidade, a fim de realizar exames e adotar a terapêutica indicada pelos profissionais de 
saúde que a acompanhavam, como a cirurgia de retirada do nódulo no seio. Em virtude 
do diagnóstico precoce de Câncer de Mama, realizou o tratamento adequado ao caso e 
obteve a cura da patologia. O caso acima relata um percurso terapêutico nas redes de 
serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. Conforme a lei 8.080 de 1990 e seus 
princípios, marque a alternativa correta onde o princípio é contemplado no caso acima.
a. Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
b. Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utili-
zação pelo usuário.
c. Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, alocação de 
recursos e orientação programática.
d. Integralidade de assistência, conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os 
níveis de complexidade do sistema.
COMENTÁRIO
Ela teve todo um conjunto articulado de ações e serviços, e foi garantida a integralidade.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
29. (RESIDÊNCIA/UFPR/2020) Sobre os princípios e diretrizes norteadores do funciona-
mento do Sistema Único de Saúde, estabelecidos pela Lei Orgânica da Saúde, consi-
dere as seguintes afirmativas: 
1) Universalidade é a expressão de que todos têm o mesmo direito de obter as ações 
e os serviços de que necessitam, independentemente de complexidade, custo e 
natureza dos serviços envolvidos.
2) Igualdade na assistência à saúde reitera que não pode existir discriminação no 
acesso aos serviços de saúde, ou seja, não é aceitável que somente alguns grupos 
tenham acesso a determinados serviços e outros não.
3) Integralidade é entendida como um conjunto articulado e contínuo de ações e ser-
viços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em 
todos os níveis de complexidade do sistema.
4) Equidade se evidencia no atendimento aos indivíduos de acordo com suas neces-
sidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos 
cuidados.
Assinale a alternativa correta.
a. Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b. Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
c. Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d. Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
e. As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
COMENTÁRIO
Essa questão sofreu muito recurso por conta da alternativa ‘e’, que foi considerada errada.
A equidade é o tratamento desigual aos desiguais, além de ofertar mais a quem mais pre-
cisa, ou seja, discriminar positivamente.
30. (VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI – SP/2019) Saúde é um direito de cidadania de 
todas as pessoas, e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às 
ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, 
raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.
(Ministério da Saúde. http://portalms.saude.gov.br/ sistema-unico-de-saude/ princi-
pios-do-sus)
O texto se refere ao princípio dos Sistema Único de Saúde (SUS) denominado:
a. regionalização.
b. universalidade.
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c. centralização.
d. integralidade.
e. equidade.
COMENTÁRIO
a. É a forma de fazer acontecer a descentralização.
c. É de forma descentralizada.
d. É oferta das ações e serviços de forma articulada e contínua.
e. É tratar desigualmente os desiguais.
31. (IESES/PREFEITURA DE PALHOÇA – SC/ADAPTADA/2021) Segundo a Lei Federal n. 
8.080 de 19/09/1990, as ações e serviços públicos de saúde e serviços privados contra-
tados ou conveniados que integram o SUS, são desenvolvidos de acordo com diretrizes 
e obedecendo a princípios. Assinale a alternativa INCORRETA no que diz respeito aos 
princípios: 
a. Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
b. Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática.
c. Preservação da dependência das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.
d. Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde.
COMENTÁRIO
O certo é a preservação da autonomia das pessoas.32. (UFSC/UFSC/2019) Com relação aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), 
assinale a alternativa correta.
a. Universalidade do acesso, igualdade da assistência e autonomia.
b. Centralização, equidade e participação popular.
c. Integralidade da assistência, complexidade no acesso e universalidade da atenção.
d. Participação popular, estabelecimento de prioridades e autonomia.
e. Equidade, universalidade do acesso e integralidade da assistência.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
COMENTÁRIO
As alternativas A e E estão corretas, mas a banca não considerou autonomia como correto, 
porque é preservação da autonomia, já a autonomia é um princípio da bioética.
33. (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ – SP/2019) Uma família de São Paulo recebeu um 
amigo vindo da Austrália para passar as festas de final de ano aqui no Brasil. Após a 
ceia, o australiano começou a passar mal, tendo sido necessário levá-lo a um serviço 
de saúde público para atendimento médico.
Nessa situação, qual princípio do SUS foi atendido?
a. Da integralidade.
b. Da equidade.
c. Da regionalização.
d. Da hierarquização.
e. Da universalidade.
COMENTÁRIO
Todos tem direito à saúde – universalidade.
34. (VUNESP/PREFEITURA DE BURITIZAL – SP/2018) O SUS é a primeira política pú-
blica no Brasil a adotar constitucionalmente a participação popular como um de seus 
princípios, fato de grande relevância social e política, pois tal princípio se constitui na 
garantia de que a população participará do processo de formulação e controle das polí-
ticas públicas de saúde. Esse princípio é denominado
a. controle institucional.
b. controle social.
c. descentralização administrativa.
d. controle federativo.
e. controle estatal.
COMENTÁRIO
Esse princípio é denominado controle social.
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35. (RBO CONCURSOS) Encontra-se detalhados na Lei n. 8.080/90, os princípios do Sis-
tema Único de Saúde. Entre eles estão: 
a. Descentralização, humanização e recuperação da saúde
b. Participação da comunidade, descentralização das ações de saúde e atendimentos 
integral à população
c. Atendimento integral à população, recuperação da saúde e acompanhamento das 
políticas municipais.
d. Recuperação da saúde, acompanhamento das políticas municipais e humanização 
da assistência
e. Centralização, hierarquização e participação popular.
COMENTÁRIO
a. Humanização é uma política.
c. Recuperação da saúde não é um princípio.
d. Recuperação da saúde não é um princípio.
e. Hierarquização não é um princípio.
36. (CESPE/CEBRASPE/HUB/2020) Acerca dos princípios e das diretrizes do SUS, julgue 
o item a seguir.
No conjunto das legislações que regem o SUS, são apresentados simultaneamente 
como princípios e diretrizes a descentralização, a integralidade no atendimento e a par-
ticipação da comunidade.
COMENTÁRIO
Está disposto no art. 198 da CF e art. 7º da Lei n. 8.080/1990.
37. (CESPE/CEBRASPE/HUB/2020) Acerca dos princípios e das diretrizes do SUS, julgue 
o item a seguir.
As ações e os serviços públicos de saúde, bem como os serviços privados contrata-
dos ou conveniados que integram o SUS, devem ser desenvolvidos de acordo com o 
princípio da preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade físi-
ca e moral.
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COMENTÁRIO
Corretíssimo!
GABARITO
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 27. d
 28. d
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 30. b
 31. c
 32. e
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 35. b
 36. C
 37. C
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preparada e ministrada pela professora Natale Oliveira de Souza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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LEGISLAÇÃO DO SUS
LEI N. 8.080/1990 V
CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja dire-
tamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de 
forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
Obs.: � Nível de complexidade tem a ver com o grau de densidade tecnológica. A hierarqui-
zação é passar de um nível de densidade menor para um nível de densidade maior.
Eugênio Vilaça Mendes traz uma situação em que se percebe um quarto nível de densi-
dade, no qual há ações específicas e de alto custo, como a oncologia, a rede de transplante 
e diálise e hemodiálise.
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 
da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
I – no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
II – no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão 
equivalente; e
III – no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e 
os serviços de saúde que lhes correspondam.
Obs.: � Seria o caso do município A que, por não ter um aparelho de ultrassonografia, faz um 
consórcio com o município B para que algumas gestantes façam o exame, mediante 
pagamento.
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os 
respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos 
de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das 
ações de saúde.
Obs.: � Distritos são pernas e braços da Secretaria de Saúde, visto que se agrupam bair-
ros com alguma similaridade epidemiológica, sanitária e cultura para facilitar a 
gestão local.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
Art. 11. (Vetado).
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho 
Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades represen-
tativas da sociedade civil. 
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas 
de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS).
Ex.: A ausência do saneamento básico, de moradia, água tratada etc. causa impacto 
direto na saúde da população, só que não são ações diretas do setor saúde, mas será dis-
cutido com o setor responsável por conta do impacto, visto que o conceito de saúde passa 
a ser envolto de situações sociais e econômicas, então faz-se necessário a união dos seto-
res para encontrar uma solução. Não são ações da saúde, mas esta tem que ter link com os 
demais setores.
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, 
em especial, as seguintes atividades:
I – alimentação e nutrição;
II – saneamento e meio ambiente;
III – vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV – recursos humanos;
V – ciência e tecnologia; e
VI – saúdedo trabalhador.
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e 
as instituições de ensino profissional e superior. 
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos 
e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único 
de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação 
técnica entre essas instituições.
Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de ne-
gociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de 
Saúde (SUS). (Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
Obs.: � Não há participação da comunidade.
Obs.: � Comissões:
• CIR – âmbito da região de saúde.
• CIB – agrega os gestores municipais do Estado.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
• CIT – agrega gestores municipais, estaduais e do governo federal.
Nas comissões não há votação, pois tudo é pactuado de forma consensual, além de 
serem temas de relevância e que tem impacto. 
Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: 
(Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
I – decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada 
do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, apro-
vados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
II – definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das 
redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à 
integração das ações e serviços dos entes federados; (Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
III – fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência 
e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde 
entre os entes federados. (Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de 
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representati-
vas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados 
de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei n. 
12.466, de 2011).
§ 1º O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo 
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda cele-
brar convênios com a União. (Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
§ 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entida-
des que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes 
à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus 
estatutos. (Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
DIRETO DO CONCURSO
38. (FAUEL/PREFEITURA DE HONÓRIO SERPA – PR/2019) Acerca da direção do Siste-
ma Único de Saúde prevista na lei 8080/90, analise as assertivas a seguir. 
I – A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é exercida no âmbito dos municípios 
pelo Ministério da Saúde.
II – A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única em cada esfera de governo.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
III – A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é exercida no âmbito da União pelo 
Ministério da Saúde.
a. Apenas a afirmativa I está correta.
b. Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c. Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
d. Todas as afirmativas estão corretas.
COMENTÁRIO
I. Errado. Nos Municípios: pela Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
39. (CRESCER CONSULTORIAS/PREFEITURA DE CANTO DO BURITI – PI/2018) A Lei 
n. 8.080/1990 estabelece que poderá constituir consórcios para desenvolver em con-
junto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam:
a. os Estados.
b. os Municípios.
c. os Estados e Municípios.
d. a União, os Estados e os Municípios.
COMENTÁRIO
Quem tem essa possibilidade de constituir consórcios são os Municípios. 
40. (FGV/TJ-AM/2013) O Sistema Único de Saúde – SUS – foi criado pela Constituição Fe-
deral de 1988 e regulado pela Lei n. 8.080/1990, com a finalidade de alterar a situação 
de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o atendi-
mento público a qualquer cidadão. Com base no que dispõe a Lei Orgânica da Saúde, 
analise as afirmativas abaixo:
I – Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações 
e os serviços de saúde que lhes correspondam.
II – A integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento 
básico, faz parte dos princípios do SUS.
III – No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distri-
tos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cober-
tura total das ações de saúde.
Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
COMENTÁRIO
Todas as afirmativas estão corretas.
41. (FGV/TJ-AM/2013) As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas 
como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacio-
nais do Sistema Único de Saúde. A atuação dessas comissões tem entre seus obje-
tivos, o de
a. definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organi-
zação das redes de ações e serviços de saúde.
b. decidir exclusivamente a respeito dos aspectos operacionais e financeiros da gestão 
compartilhada do SUS.
c. articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva 
diretamente áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
d. apoiar os gestores estaduais na formulação de políticas regionais que visem à inte-
gração dos territórios e dos sistemas de referência e contrarreferência.
e. propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada 
dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS).
COMENTÁRIO
b. Serão discutidos os aspectos de gestão.
c. É objetivo das comissões intersetoriais.
d. Não é papel das comissões.
e. Seria papel da comissão de integração entre saúde e ensino.
42. (CONTEMAX/PREFEITURA DE VISTA SERRANA – PB/2021) A estrutura organizacio-
nal do SUS comporta determinados conselhos que tem ingerência e possibilidade de 
ação para desenvolvimento da saúde pública. Dois desses conselhos são, de acordo 
com a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, “reconhecidos como entidades repre-
sentativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e 
declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento”.
Qual das siglas expostas abaixo é uma das referentes ao conceito transcrito acima?
a. Conard.
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b. Conarses.
c. Contran.
d. Conasems.
COMENTÁRIO
ATENÇÃO
As bancas gostam de cobrar siglas!
O conceito transcrito pode se referir ao Conas e/ou ao Conasems.
43. (RESIDÊNCIA UFPI/2019) Em relaçãoà organização, direção e gestão do SUS, a Lei 
n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, em seu Capítulo III estabelece, EXCETO:
a. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são espaços de discussão coletiva 
com a população quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde. 
b. Os municípios poderão constituir consórcios para executar o conjunto das ações e os 
serviços de saúde que lhes compete.
c. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional com a finalidade de articu-
lar políticas e programas de interesse para a saúde.
d. Serão criadas comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as 
instituições de ensino profissional e superior.
e. A articulação das políticas e programas a cargo das comissões intersetoriais abran-
gerá atividades acerca de alimentação e nutrição, saneamento e meio ambiente, vigi-
lância sanitária, recursos humanos, ciência e tecnologia, saúde do trabalhador.
COMENTÁRIO
As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são espaços de gestão.
44. (RESIDÊNCIA UFPI/2020) A Lei n. 8.080/1990 dispõe sobre as condições para a pro-
moção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos servi-
ços correspondentes e dá outras providências. Em relação à organização do Sistema 
Único de Saúde, está CORRETO afirmar que:
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a. As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 
seja diretamente ou mediante participação da iniciativa privada, serão organizados 
de forma especializada e em níveis de complexidade aleatórios.
b. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto apenas 
as ações e os serviços de atenção básica e de média complexidade.
c. A articulação das políticas e programas será realizada a cargo das comissões inter-
setoriais e abrangerá a média e a alta complexidade.
d. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abran-
gerá alimentação e nutrição; saneamento e meio ambiente; vigilância sanitária e fár-
maco epidemiologia; recursos humanos; ciência e tecnologia; e saúde do trabalhador
e. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de 
saúde e as instituições de ensino fundamental e básico para fortalecer a educa-
ção em saúde.
COMENTÁRIO
a. De forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescentes.
b. São ações e serviços que eles necessitam.
c. Não está ligada à Comissão Intersetorial, pois ela trata dos temas que são de impacto 
para a saúde.
e. Ensino profissionalizante e superior.
45. (UFCG/UFCG/2019) As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas 
como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacio-
nais do Sistema Único de Saúde (SUS). A atuação das Comissões Intergestores Bipar-
tite e Tripartite terá por objetivo(s):
I – Decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão com-
partilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em 
planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde.
II – Definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da orga-
nização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua 
governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
III – Fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, 
referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações 
e serviços de saúde entre os entes federados.
IV – Propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada 
dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, 
assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
Está(ão) correta(s) apena(s):
a. I, II e IV.
b. I, II e III.
c. II, III e IV.
d. I e IV.
e. III. 
COMENTÁRIO
IV. Não há relação com as comissões. 
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CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES
Seção I
Das Atribuições Comuns
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito adminis-
trativo, as seguintes atribuições:
I – definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e 
serviços de saúde;
II – administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;
III – acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições 
ambientais;
IV – organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
Obs.: � Se tiver “definir sistema...” é atribuição específica da União.
V – elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de 
custos que caracterizam a assistência à saúde;
VI – elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção 
da saúde do trabalhador; 
VII – participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e 
colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;
VIII – elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
Obs.: � Na Lei n. 8.142/1990 existem os pré-requisitos para que os Municípios, Estados e 
DF recebam o recurso de forma regular, automática e fundo a fundo. Sendo assim, 
todos fazem o plano de saúde, visto que ele é um pré-requisito para receber recurso 
financeiro.
IX – participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de re-
cursos humanos para a saúde;
X – elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade 
com o plano de saúde;
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Lei 8.080/90 VI
LEGISLAÇÃO DO SUS
Obs.: � O plano de saúde (4 anos) é composto por quatro programações anuais de saúde. 
Estas possuem metas, objetivos e programação orçamentária (relacionada a cada 
ação). Ademais, a cada ano será emitido um relatório anual de gestão;
XI – elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em 
vista a sua relevância pública; 
XII – realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas 
pelo Senado Federal;
XIII – para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situa-
ções de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade compe-
tente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas 
naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
Ex.:Foi exatamente o que aconteceu na pandemia do COVID-19.
XIV – implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
XV – propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde,saneamento e meio ambiente;
XVI – elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;
XVII – promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras en-
tidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para 
pesquisa, ações e serviços de saúde;
XVIII – promover a articulação da política e dos planos de saúde;
XIX – realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
XX – definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia 
sanitária; 
XXI – fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento 
emergencial.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
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Seção II
Da Competência
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:
Obs.: a competência da União é sempre com verbos mais tácitos de que se diz o que vai 
fazer e as esferas de governo vão implementar de acordo com a realidade.
I – formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;
II – participar na formulação e na implementação das políticas:
Obs.: mesmo sendo uma atribuição da União, ela é ainda setorial, porque trata dos te-
mas abaixo.
a) de controle das agressões ao meio ambiente;
b) de saneamento básico; e
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
III – definir e coordenar os sistemas:
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
b) de rede de laboratórios de saúde pública;
c) de vigilância epidemiológica; e
d) vigilância sanitária;
IV – participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de 
agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;
Obs.: o verbo participar está ali, porque toda ação conjunta com o meio ambiente é uma ação 
intersetorial. Não esqueça que meio-ambiente, saneamento e saúde tem uma relação 
muito intrínseca e que fazem parte dos determinantes e condicionantes da saúde.
V – participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições 
e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;
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VI – coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;
Ex.: Intervenção da União nas demais unidades federativas devido a pandemia do 
COVID-19. A União define o sistema, mas coordenar e participar das ações de vigilância 
quando houver alguma situação de corrupção, epidemias ou alguma situação que fuja do 
controle do estado ou município. 
VII – estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, 
podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
VIII – estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária 
de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;
IX – promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício 
profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na 
área de saúde;
X – formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e 
produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos 
governamentais;
Obs.: quando chega em participar traz a ideia da intersetorialidade, porque se pode exe-
cutar a política, mas a produção de equipamentos nem todos irão estar no âmbito da 
saúde, logo precisa dessa completude, então deixa a entender que pode lançar mão 
da intersetorialidade.
XI – identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabe-
lecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;
XII – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
XIII – prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;
XIV – elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e 
os serviços privados contratados de assistência à saúde;
Obs.: esses serviços privados contratados devem ser em caráter complementar, e quando 
eles começam a fazer parte do SUS eles precisam seguir os princípios e diretrizes, 
além da conduta ética. A União elabora essas normas e os estados e munícipios 
fiscalizam como esses serviços privados estão implementando as suas ações e cum-
prindo a normativa definida pela União.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
XV – promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, 
dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;
XVI – normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componen-
tes e Derivados;
XVII – acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as 
competências estaduais e municipais; 
XVIII – elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação 
técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;
Obs.: o planejamento estratégico nacional é consequência dos planejamentos municipais 
e estaduais.
XIX – estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e 
financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, 
Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto n. 1.651, de 1995)
Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitá-
ria em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que 
possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que 
representem risco de disseminação nacional.
§ 1º A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circuns-
tâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar 
do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco 
de disseminação nacional. (Renumerado do parágrafo único pela Lei n. 14.141, de 2021)
Obs.: a execução vai ficando próxima ao município, porque o SUS é descentralizado, com 
ênfase na municipalização, mas a União poderá executar ações de vigilância epide-
miológica e sanitária em circunstâncias especiais.
§ 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, 
poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao 
exterior, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei n. 14.141, de 2021)
Obs.: essas alterações feitas pela Lei n. 14.141, de 2021 estão associadas a pandemia do 
COVID-19 e possuem grande chance de cair na prova.
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Lei n. 8.080/1990 VII
LEGISLAÇÃO DO SUS
§ 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou mate-
rial reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo 
serão repartidos nos termos da Lei n. 13.123, de 20 de maio de 2015. (Incluído pela Lei n. 
14.141, de 2021)
Entendendo anovidade! (Não está na lei)
Tem como objetivo simplificar o processo para o envio de amostras com informação de 
origem genética ao exterior, quando necessário, especialmente em situações epidemiológi-
cas que caracterizem emergência em saúde pública.
A iniciativa visa agilizar e abrir novos caminhos para o desenvolvimento de produtos 
terapêuticos, especialmente em situações epidemiológicas. A expectativa é que, nessas situ-
ações, a norma dê maior agilidade e simplifique os trâmites para o envio de amostras com 
informação de origem genética ao exterior. 
Obs.: o governo justificou isso inclusive por meio do que ocorreu na situação da Zika e a 
demora que ocorreu no Brasil, por conta da burocracia, de envio de material gené-
tico, o que ocasionou em uma grande demora na identificação de todo o processo. 
Diante disso, a justificativa foi essa com o objetivo de que se houvesse necessidade 
de envio de material da COVID-19 para o exterior houvesse a desburocratização.
Um exemplo recente de situações que poderiam ter sido flexibilizadas com a nova Lei, 
ocorreu com a recente descoberta dos numerosos números de casos ocasionados pelo ZIKA 
vírus. Houve naquela ocasião grande dificuldade para remeter a cientistas e instituições 
estrangeiras amostras brasileiras do vírus Zika, o que, em última análise, retardou o processo 
de diagnóstico e as ações concernentes.
ATENÇÃO
Patrimônio genético - informação de origem genética de espécies vegetais, animais, mi-
crobianas ou espécies de outra natureza, incluindo substâncias oriundas do metabolismo 
destes seres vivos.
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Lei n. 8.080/1990 VII
LEGISLAÇÃO DO SUS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
46. (ELABORADA PELA AUTORA) Em situações epidemiológicas que caracterizem emer-
gência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa 
de patrimônio genético ao exterior. Sendo que os benefícios resultantes da exploração 
econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimô-
nio genético não devem ser repartidos, sob nenhuma hipótese.
COMENTÁRIO
Devem ser repartidos.
Veja:
§ 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reproduti-
vo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos 
termos da Lei n. 13.123, de 20 de maio de 2015. (Incluído pela Lei n. 14.141, de 2021)
DIRETO DO CONCURSO
47. (VUNESP/PREFEITURA DE ROSANA – SP/2016) A Lei n. 8.080/90 dispõe sobre as 
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o fun-
cionamento dos serviços correspondentes. É correto afirmar que cabe à direção nacio-
nal do Sistema Único da Saúde (SUS):
a. identificar estabelecimentos hospitalares e gerir sistemas públicos de alta complexi-
dade de referência estadual e regional.
b. acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de 
Saúde (SUS).
c. participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos 
ambientes de trabalho.
d. formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
e. controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.
COMENTÁRIO
a. XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabe-
lecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;
b. Não é uma atribuição da direção nacional.
c. Não é uma atribuição da direção nacional.
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e. Não é uma atribuição da direção nacional. 
48. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA/2019) Assinale a alternativa que 
traz uma das competências exclusivas da direção nacional do Sistema Único de Saúde 
(SUS), nos termos da Lei no 8.080/90.
a. Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
b. Promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde.
c. Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de 
Saúde (SUS).
d. Gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros.
e. Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.
49. (GUALIMP/PREFEITURA DE CONCEIÇÃO DE MACABU – RJ/2020) Conforme explici-
tado pela Lei 8.080/90, compete à direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) 
elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS:
a. Em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.
b. Definindo diretrizes obrigatórias aos Estados e Distrito Federal.
c. Criando dinâmicas de subordinação e subsidiariedade, nas ações nos Estados, Muni-
cípios e Distrito Federal.
d. Criando leis específicas, de iniciativa do Poder Executivo Federal, sem tramitação 
legislativa.
50. (COPEVE-UFAL/IFAL/2019) No que se refere às competências da direção nacional do 
SUS, assinale a alternativa correta.
a. Promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde
b. Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde
c. Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e 
serviços de saúde
d. Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde
e. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
LEI N. 8.080/90 VIII
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:
I – promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;
Obs.: trata-se de uma das atribuições primordiais do Estado, pois, no surgimento do SUS, 
ele teve o papel fundamental na descentralização para os municípios.
II – acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de 
Saúde (SUS);
Obs.: a rede hierarquizada está dentro do território do Estado e, atualmente, segundo o 
Decreto, está também nas regiões de saúde (que fazem parte do Estado). Portanto, 
ao falar-se de rede hierarquizada, é possível associar aos estados em relação ao 
acompanhamento, controle e à avaliação.
III – prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e 
serviços de saúde;
IV – coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
Obs.: o estado coordena, mas, em algumas hipóteses, poderá executar em caráter 
complementar.
a. de vigilância epidemiológica;
b. de vigilância sanitária;
Obs.: é de execução do município, mas o estado pode participar em caráter complementar.
c. de alimentação e nutrição; e
d. de saúde do trabalhador;
V – participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que 
tenham repercussão na saúde humana;
Obs.: o inciso V trata de uma ação intersetorial em que o estado pode participar.
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LEI n. 8.080/90 VIII
LEGISLAÇÃO DO SUS
VI – participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;Obs.: o inciso VI é a repetição do art. 200 da Constituição Federal (CF). O conteúdo do art.
igo 6 da lei em questão também é citado no artigo 15, que traz as atribuições comuns.
VII – participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes 
de trabalho;
VIII – em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insu-
mos e equipamentos para a saúde;
Obs.: se o verbo “formular” viesse na frente, seria uma ação do Governo Federal, mas como 
é em caráter suplementar, trata-se de uma ação do Governo Estadual.
IX – identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de 
alta complexidade, de referência estadual e regional;
X – coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as 
unidades que permaneçam em sua organização administrativa;
Obs.: alguns Lacens são de coordenação do Estado, porém, gerência de alguns deles fica 
a cargo do município. 
XI – estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações 
e serviços de saúde;
XII – formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos 
de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;
XIII – colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras;
Obs.: mesmo sendo atribuição da União, há a possibilidade de estados e municípios par-
ticiparem, ou seja, a colaboração não pode ser uma atribuição exclusiva da União.
XIV – o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mor-
talidade no âmbito da unidade federada.
Obs.: somente os estados acompanham as unidades federadas.
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LEI n. 8.080/90 VIII
LEGISLAÇÃO DO SUS
DIRETO DO CONCURSO
51. (VUNESP/PREFEITURA DE PRESIDENTE PRUDENTE/2016) A Lei Orgânica da Saúde 
– Lei n. 8.080 (19/09/1990) – estabelece que: coordenar e, em caráter complementar, 
executar ações e serviços de saúde do trabalhador
a. é competência da direção nacional do Sistema Único de Saúde – SUS.
b. é competência da direção estadual do SUS.
c. é competência exclusiva dos Centros de Referência em Saúde do Trabalha-
dor – CEREST.
e. é atribuição do INSS.
e. compete exclusivamente aos empregadores, por meio da iniciativa privada.
COMENTÁRIO
A direção estadual do SUS coordena e pode atuar em caráter complementar na execução, 
pois a execução é da alçada do município.
52. (VUNESP/TJ-SP/2009) No que diz respeito à competência do Sistema Único de Saúde 
(SUS), regida pela Lei n. 8.080/90, considere as seguintes atribuições:
I – participar do planejamento, programação e organização da rede municipal e regiona-
lizada em articulação com a direção nacional;
II – acompanhar o processo de licitação para definir a gestão de laboratórios públicos de 
saúde e hemocentros;
III – planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e exe-
cutar os serviços públicos de saúde;
IV – prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e 
serviços de saúde;
V – acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde 
(SUS). São de competência da direção estadual do SUS apenas às atribuições 
explicitadas em
a. I e II.
b. I e IV.
c. II e III.
d. III e V.
e. IV e V.
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LEI n. 8.080/90 VIII
LEGISLAÇÃO DO SUS
COMENTÁRIO
Analisando os itens:
I – O estado articula com os municípios.
II – Não há previsão na lei.
III – A execução direta fica a cargo do município.
53. (RESIDÊNCIA UESPI/2019) Segundo a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, à dire-
ção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) não compete:
a. Promover a descentralização para os municípios dos serviços e das ações de saúde.
b. Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de 
Saúde (SUS).
c. Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios e executar supletivamente ações e 
serviços de saúde.
d. Formar consórcios administrativos intermunicipais.
e. Participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes 
de trabalho.
COMENTÁRIO
a) É uma atribuição do estado promover a descentralização para os municípios dos servi-
ços e ações.
b) É uma atribuição do estado acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do 
Sistema Único de Saúde (SUS).
c) É uma atribuição do estado prestar apoio técnico e financeiro aos municípios e executar 
supletivamente ações e serviços de saúde.
d) É uma atribuição do município formar consórcios administrativos.
e) É uma atribuição do estado participar das ações de controle e avaliação das condições 
e dos ambientes de trabalho.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
54. (COREMU/UFERSA/2018) Segundo a Lei n. 8.080/90 - SUS, é INCORRETO afirmar:
a. Compete à direção municipal do SUS participar do planejamento, programação e 
organização da rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação com sua 
direção estadual.
b. Compete à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) formular normas e 
estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qua-
lidade para produtos e substâncias de consumo humano. 
c. Compete à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) estabelecer normas e 
executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução 
ser complementada pelo Distrito Federal e Municípios.
d. Compete à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) prestar cooperação 
técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfei-
çoamento da sua atuação institucional.
e. Compete à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) controlar e fiscalizar 
procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde.
COMENTÁRIO
A competência de portos, aeroportos e fronteiras é da União e não dos estados. O Distrito 
Federal (DF), os estados e municípios poderão participar de forma subsidiária.
GABARITO
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 52. e
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LEGISLAÇÃO DO SUS
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Introdução
A lógica do SUS é a atuação de forma regionalizada e hierarquizada, em níveis de com-
plexidade crescente com ênfase na municipalização, pois o município é a esfera de governo 
que está mais próxima da realidade local. Leva-se em consideração, portanto, que é mais 
fácil o gestor local planejar e executar as ações.
Art. 18. À DIREÇÃO MUNICIPAL do Sistema de Saúde (SUS) compete:
I – planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e exe-
cutar os serviços públicos de saúde;
II – participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hie-
rarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
Obs.: quem faz essa coordenação é o estado. Ao município cabe permanecer em articula-
ção com a direção estadual.
III – participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos 
ambientes de trabalho;
Obs.: a participação aqui é no sentido intersetorial.
IV – executar serviços:
a. de vigilância epidemiológica;
b. vigilância sanitária;
c. de alimentação e nutrição;
d. de saneamento básico; e
e. de saúde dotrabalhador;
O SUS executa algumas ações de saneamento, inclusive utilizando os recursos da Saúde 
para isso. As ações são específicas e estão descritas na Lei n. 141, de 2012, como, por 
exemplo, saneamento básico para comunidades quilombolas. O SUS, portanto, participa de 
ações do Saneamento Básico, pois é uma ação intersetorial.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
Obs.: é importante estar atento às possibilidades em que o Governo Federal e o estado po-
dem atuar em ações de execução. Algumas ações estão relacionadas a eventos de 
calamidade pública, desastres e emergências em saúde pública. 
V – dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;
VI – colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão 
sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competen-
tes, para controlá-las; (ação intersetorial)
VII – formar consórcios administrativos intermunicipais;
Obs.: a formação de consórcio deve ser somente no município. Ademais, os municípios de-
vem responder em relação ao consórcio, levando em consideração a Lei n. 8.080/1990
VIII – gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
Obs.: a gerência dos laboratórios é do município, mas alguns estados mantiveram 
essa gerência.
IX – colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras;
Obs.: a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras é dever da União, mas estados, 
municípios e Distrito Federal (DF) podem colaborar.
X – observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entida-
des prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
Obs.: a saúde é de relevância pública, porém o SUS poderá contratar em caráter comple-
mentar uma instituição privada, filantrópica ou convencional com finalidade lucrativa. 
Quando na contração, a instituição privada deve seguir princípios e diretrizes do 
SUS, bem como seguir princípios éticos e normas de funcionamento determinadas 
pela Vigilância Sanitária.
XI – controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
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Lei n. 8.080/90 IX
LEGISLAÇÃO DO SUS
Obs.: o controle e a fiscalização não devem ser feitos somente do contratado em caráter 
complementar, mas de toda a rede, pois a saúde é de relevância pública. Lembrando 
que os serviços privados que não são contratados não seguem princípios e diretrizes 
do SUS, mas precisam seguir os princípios éticos e as normas de funcionamento que 
a Vigilância Sanitária determina.
XII – normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu 
âmbito de atuação.
Obs.: muitas vezes os protocolos e as diretrizes, que são nacionais, não se enquadram em 
questões mais pontuais do município. O município pode utilizá-lo como guia e trazer 
uma normatização que tenha especificidade em relação a sua esfera.
Ex.: a lista de doenças e notificações compulsórias em que os estados podem incluir 
patologias. A lista é Nacional, porém os estados e os municípios podem fazer essas anota-
ções de particularidades. Essa notação serve para complementar e aproximar das caracte-
rísticas locais de saúde. Os resultados são mais positivos quando planejados e executados 
s de acordo com a realidade local. 
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos 
Municípios
DIRETO DO CONCURSO
55. (FUNDATEC/GHC–RS/2021) De acordo com a Lei n. 8.080/1990, todas as competências 
abaixo descritas são da competência da direção nacional do Sistema Único de Saúde 
(SUS), EXCETO:
a. Estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e finan-
ceira do SUS em todo o território Nacional, em cooperação técnica com os Estados, 
Municípios e Distrito Federal.
b. Executar serviços de vigilância epidemiológica; de alimentação e nutrição; de sanea-
mento básico; e de saúde do trabalhador.
c. Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta 
complexidade.
d. Acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as 
competências estaduais e municipais.
e. Elaborar normas para regular as relações entre o SUS e os serviços privados contra-
tados de assistência à saúde.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
COMENTÁRIO
a) A atribuição é do Governo Federal.
b) A atribuição é dos municípios.
c) A atribuição é do Governo Federal.
d) A atribuição do é Ministério da Saúde.
e) O Governo Federal elabora normas, porém quem acompanha as normas é o estado e 
quem verifica se está sendo cumprido é o município.
56. (ADM&TEC/PREFEITURA DE ARAÇOIABA – PE/2020) Analise as afirmativas a seguir:
I – À direção municipal do Sistema Único de Saúde compete executar serviços de vigi-
lância epidemiológica.
II – À direção municipal do Sistema Único de Saúde compete executar serviços de vigi-
lância sanitária. Marque a alternativa CORRETA:
a. As duas afirmativas são verdadeiras.
b. A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c. A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d. As duas afirmativas são falsas
57. (IDHTEC/PREFEITURA DE CHÃ GRANDE – PE/2019) À direção municipal do Sistema 
de Saúde (SUS) compete, EXCETO:
a. Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e exe-
cutar os serviços públicos de saúde
b. Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
c. Dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde.
d. Colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão 
sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais 
competentes, para controlá-las
e. Formar consórcios administrativos intermunicipais.
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LEGISLAÇÃO DO SUS
COMENTÁRIO
a) Atribuição do município.
b) Atribuição da União.
c) Atribuição do município.
d) Atribuição do município.
e) Atribuição do município.
58. (FEPESE/PREFEITURA DE BOMBINHAS – SC/2019) É de competência da direção mu-
nicipal do Sistema de Saúde (SUS):
a. Executar serviços somente nas áreas de vigilância epidemiológica, saneamento 
básico e saúde do trabalhador.
b. Normatizar complementarmente as ações e os serviços públicos de saúde no seu 
âmbito de atuação.
c. Participar do planejamento e da organização da rede regionalizada e hierarquizada 
do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação exclusiva com o Conselho Muni-
cipal de Saúde.
d. Participar no processo restrito de controle e avaliação das ações referentes às con-
dições de trabalho.
e. Colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão 
sobre a saúde humana e atuar apenas junto aos órgãos municipais para controlá-las.
COMENTÁRIO
a) Incompleta, faltou Alimentação e Nutrição, bem como a Vigilância Sanitária.
c) Articulação com o estado.
d) Não é processo restrito.
e) É junto a todas as esferas de governo.
Obs.: lembrando que o Meio Ambiente e todas as ações relacionadas à saúde são inter-
setoriais. 
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LEGISLAÇÃO DO SUS
LEI N. 8.080/90 X
DO SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA (SASI– SUS)
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas 
em todo território nacional
• Coletiva.
• Individualmente.
• Obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema 
Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 
1990, com o qual funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Obs.: o SASI é um subsistema que pertence ao SUS. Isso significa que o SASI deve atuar 
em articulação com todo o conjunto do SUS.
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saú-
de Indígena. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Todo o financiamento do SUS é compartilhado. Isso significa que cada esfera de governo 
recebe recursos da Seguridade Social para o Fundo Nacional de Saúde. O Fundo Nacional 
de Saúde tem a contrapartida e repassa os recursos para os estados, municípios e o DF, 
mas, no caso da Saúde Indígena, particularmente, a obrigatoriedade é da União, mas existe 
a possibilidade de estados, municípios, DF e organizações governamentais e não governa-
mentais de participarem deste financiamento.
Obs.: ou seja, se na prova alguma questão afirmar que o financiamento do SASI SUS é de 
exclusividade da União, estará errado, pois existe a possibilidade da participação dos 
estados, municípios, do DF e de outras instituições. Porém, se a questão afirmar que 
o financiamento do SASI é uma atribuição da União, está correto. Assim como tam-
bém estaria correto afirmar que estados, municípios e DF poderão financiar o SASI.
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos 
responsáveis pela Política Indígena do País. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
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Obs.: entram órgãos de proteção e apoio como FUNAI.
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não governamentais po-
derão atuar complementarmente no custeio e execução das ações.(Incluído pela Lei n. 9.836, 
de 1999) .
Obs.: é de obrigação da União custear e executar, porém não é uma obrigação exclusiva, 
pois existe a opção das outras esferas de governo participarem tanto no custeio e na 
organização.
§ 1º A União instituirá mecanismo de financiamento específico para os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios, sempre que houver necessidade de atenção secundária e terciária fora dos terri-
tórios indígenas. (Incluído pela Lei n. 14.021, de 2020)
A Lei n. 14.021/2020 incluiu o § 1º para garantir que a população indígena tivesse mais 
acesso aos níveis secundário e terciário. O SASI é organizado em distritos sanitários espe-
ciais indígenas onde acontece a ação da atenção primária da saúde. Em virtude da pandemia 
da Covid-19, foi necessário dar ênfase que, quando houver necessidade, terá um financia-
mento específico, como ocorreu no ano de 2020, para facilitar o repasse de recursos que 
extrapolaram o Plano de Saúde.
Todo Plano de Saúde Nacional tem ação vinculada ao orçamento e é necessário achar 
um mecanismo para aumentar o recurso sem ferir o Plano. Mesmo se não constar no Plano 
de Saúde Nacional, esse recurso poderá ser usado para situações de calamidade e situa-
ções de emergência em saúde pública.
§ 2º Em situações emergenciais e de calamidade pública: (Incluído pela Lei n. 14.021, de 2020)
I – a União deverá assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos 
Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; (In-
cluído pela Lei n. 14.021, de 2020)
Obs.: atualmente, há 34 Dseis. A União é responsável por este financiamento e, diante 
da situação de emergência em saúde pública, a União deve assegurar mais recur-
sos, inclusive os que não estavam previstos no Plano (e não somente para saúde 
indígena).
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II – deverá ser garantida a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimen-
to dos pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, explicitados os fluxos 
e as referências para o atendimento em tempo oportuno. (Incluído pela Lei n. 14.021, de 2020)
Obs.: pela particularidade de cultura e especificidades da população, há situações de discri-
minação, a lei deixa claro, sobretudo a partir de 2020, que é uma obrigação a garan-
tia da inclusão dos povos indígenas por conta do risco e vulnerabilidade.
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificida-
des da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, 
que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando: os aspectos de as-
sistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, 
educação sanitária e integração institucional. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999) 
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, 
hierarquizado e regionalizado. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
§ 1º O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Espe-
ciais Indígenas. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Obs.: os Dseis é onde a atenção primária atua. Neste polo há profissionais específicos que 
saibam lidar com a cultura e característica da população local.
§ 1º-A. A rede do SUS deverá obrigatoriamente fazer o registro e a notificação da declaração de 
raça ou cor, garantindo a identificação de todos os indígenas atendidos nos sistemas públicos de 
saúde. (Incluído pela Lei n. 14.021, de 2020)
Obs.: é preciso saber se há um risco maior em relação a determinadas populações. Se o 
registro de raça ou cor não for feito, certas informações serão perdidas. É importante 
o registro para verificar se existem pontos maiores de vulnerabilidades em relação a 
população indígena.
§ 1º-B. A União deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados do Sub-
sistema de Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei n. 14.021, de 2020)
§ 2º O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, 
devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde 
residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em 
todos os níveis, sem discriminações. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Obs.: a adaptação de estrutura é para atender de forma diferente os diferentes.
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§ 3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de 
centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, 
secundária e terciária à saúde. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Obs.: no § 3º há expresso o princípio doutrinário da integralidade.
Art. 19-H. As populações indígenas terão DIREITO
A participar dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação 
das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais 
e Municipais de Saúde, quando for o caso. (Incluído pelaLei n. 9.836, de 1999)
Obs.: ou seja, onde existir população indígena, essa população tem direito de participar das 
instâncias de controle social como o SASI-SUS.
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Natale Oliveira de Souza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a 
internação domiciliar.
§ 1º Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, prin-
cipalmente, os procedimentos: Médicos, de enfermagem, Fisioterapêuticos, Psicológicos e de 
Assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. 
(Incluído pela Lei n. 10.424, de 2002
Obs.: o gestor local, além dos profissionais elencados no § 1º do art. 19-A, pode inserir outros 
profissionais levando em consideração a realidade e a situação da população local.
Obs.: o objetivo da internação domiciliar não é somente tirar o paciente do leito para abrir 
vaga, mas para deixar o usuário dentro da rede social e familiar. Porém, tal procedi-
mento só pode ser adotado com a indicação médica.
§ 2º O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares 
que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. (Incluído pela Lei n. 
10.424, de 2002)
Obs.: quando se fala em atendimento e internação, por vezes, se pensa na parte assisten-
cial, mas ao atendimento integral deve-se somar às ações preventivas e curativas. 
Mesmo que seja necessário atendimento e internação domiciliar, deve-se estar em 
consonância com a promoção, a atenção e a recuperação.
§ 3º O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médi-
ca, com expressa concordância do paciente e de sua família http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/2002/L10424.htm#art1
Obs.: o subsistema tem essa particularidade, pois o médico é quem avaliará quais os pro-
cedimentos estão de acordo com a necessidade. 
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LEI n. 8.080/90 XI
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DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, 
PARTO E PÓS–PARTO IMEDIATO
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, 
ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo 
o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei n. 11.108, de 2005)
Obs.: a parturiente tem o direito à livre escolha de seu acompanhante. Ademais, o acompa-
nhante pode ser de qualquer gênero.
§ 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente. (Incluído 
pela Lei n. 11.108, de 2005)
§ 2º As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo cons-
tarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído 
pela Lei n. 11.108, de 2005)
§ 3ºFicam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de suas dependên-
cias, aviso informando sobre o direito estabelecido no caput deste artigo. (Incluído pela Lei n. 
12.895, de 2013)
Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei n. 11.108, de 2005)
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
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A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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