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FARMACOECONOMIA E EMPREENDIMENTOS FARMACÊUTICOS Prof. Me. Deyse Lara Coelho FARMÁCIA CONCEITO A farmacoeconomia é a aplicação da economia ao estudo dos medicamentos otimizando os gastos financeiros sem prejuízo ao tratamento do paciente. Diferentes estudos farmacoeconômicos podem ser empregados, sendo que os principais são: minimização de custo, análise custo – utilidade, custo – benefício e custo – efetividade. Farmacoeconomia é a aplicação da economia ao estudo dos medicamentos, visando à otimização do uso de recursos financeiros, sem que ocorra prejuízo na qualidade do tratamento com fármacos. HISTÓRICO Especialidade surgida nos países desenvolvidos no período pós – guerra, como estratégia para melhorar a eficiência dos gastos no sistema de saúde. Países desenvolvidos: Final dos anos 40: os gastos com saúde passaram de 2% a 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Década de 70: aproximadamente 6% a 10% do PIB. Estados Unidos, 1960: os gastos representam 5,2% do PIB. Estados Unidos, 1993: 15% do PIB ou o equivalente a 935 bilhões de dólares, com projeções preocupantes para o ano de 2030 (mais de 30% do PIB será empregado em serviços de saúde). América Latina, década de 1990: gastos foram menores, 2% a 9% do PIB. Brasil, 2001: PIB de 600 bilhões de dólares, sendo 44 bilhões gastos na saúde, ou seja, 7, 3% do PIB. A elevação dos gastos com saúde pode ser explicada por vários fatores, destacando: Envelhecimento populacional; Transformações nas estruturas de morbimortalidade da população; Introdução de novas tecnologias médicas. No Brasil, a transição do perfil demográfico é causada pela queda da taxa de fecundidade e diminuição da mortalidade, resultando no aumento da expectativa de vida, que passou dos 34 anos em 1900 para 66 anos na década de 1990, com previsão para 72 anos em 2020. Essas mudanças trazem implicações econômicas, uma vez que o custo da atenção médica na faixa etária de 56 anos a 65 anos representa cerca de vinte vezes mais que no grupo de 0 a 17 anos. “Um estudo brasileiro mostrou que a assistência médica para o grupo etário com mais de 60 anos chega a custar 90% a mais do que a relativa à população de 15 a 59 anos (Asaspe/MG, 1994).” https://www.youtube.com/watch?v=Hz24yX4AsAo
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