16 - Leucemia felina - FELV Imunodeficiência felina - FIV

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Medicina veterinária 
Enfermidades infecciosas e parasitárias
Leucemia felina - FELV & Imunodeficiência felina F IV 
Retrovirus que complica a vida 
Família Retroviridae, gênero Gammaretrovírus 
Doença bastante conhecida, sao celulas que 
se multiplicada rapidamente, complica pela 
sua multiplicação e disseminação. 
É uma doença infectocontagiosa causada 
por retrovírus, ou seja, o vírus da leucemia 
viral felina (FeLV). Este vírus é um dos 
principais agentes infecciosos patogênicos 
dos felinos sendo a infecção por este 
microrganismo a causa de inúmeras 
manifestações clínicas como neoplasias linfo e 
mieloproliferativas, doenças degenerativas, 
citopenias, síndrome da imunodeficiência e 
coinfecções. 
RNA de fita simples, a partir do qual é feita 
uma cópia de DNA (provírus), por meio da 
enzima transcriptase, no citoplasma da 
célula infectada do hospedeiro. Essa cópia 
de DNA viral é inserida no genoma do 
hospedeiro. 
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TRANSMISSÃO 
Secreção e saliva na forma de transmissão 
Através da saliva contamina outros animais, 
quando brigam, se lambem, e recipientes 
utilizados, como potes de comida e água. 
Filhotes podem ser contaminados por meio 
dos cuidados da mãe, via transplacentária ou 
pelo leite. 
A forma de contaminação é muito ampla e 
bastante fácil para um felino que tem vida 
livre e fácil acesso a rua. 
EPIDEMIOLOGIA 
Presença de doenças imunossupressores 
como a fiv, que debilita muito o animal, 
abrindo assim, uma porta de entrada pro 
vírus. 
→ Machos nao castrados 
→ Ambiente com muitos animais 
→ Presença de doença imunossupressores 
→ Animais semidomiciliados, com acesso a 
rua. 
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APRESENTAÇÃO 
→ FELV abortiva - Teve o contato mas não 
ocorreu a infecção, o sistema imune não 
permitiu a integração co o genoma da célula. 
Não aparece no teste ELISA e PCR. 
Ou infecção baixa, o animal consegue 
controlar o vírus. O animal encontra-se 
infectado porém consegue controlar. 
(Supostamente positivo) 
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Vírus da leucemia felina - FELV
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→ FELV regressiva - ocorre a formação do 
provírus, mas não ocorre a replicação viral. 
No teste Elisa pode aparecer falso negativo 
A forma regressiva pode se tornar uma 
progressiva, dependendo do sistema 
imunológico do animal. 
Animal tem o vírus mas não tem a doença, 
não causou a doença clínica, neste caso um 
teste rápido pode concluir como um “falso 
negativo” 
Ideal é fazer o PCR direto, o melhor de 
todos os testes para confirmação. Mais 
eficiente, logo consegue ver o DNA do vírus. 
No caso de Elisa negativo repete após 30 
dias, preferencialmente PCR 
→ FELV progressiva - Ocorre replicação viral 
intensa. O vírus chega na medula, impede a 
formação celular (neutrófilos, linfócitos, 
plaquetas e hemácias). Diminui a imunidade 
do animal. 
Quando chega na medula não tem como 
reverter, em alguns casos pode acontecer 
neoplasias, além da queda de imunidade que 
pode abrir uma porta para outras infecções. 
Existe o virus do tipo A, B e C 
→ A - normalmente é comum 
→ B - leva ao linfoma, leucemia 
→ C - raro, mas é o que leva a aplasia de 
medulas e muita formação de hemácias. 
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SINAIS CLINICOS 
Inespecíficos - perda de peso, depressão ou 
anorexia, febre, apatia.. 
Específicos. - imunossupressão 
doenças degenerativas 
(anemia não regenerativa) 
ou doenças proliferativas. - linfoma e leucemia 
(o que leva o animal a óbito, sistema 
imunológico totalmente comprometido.) 
Começa a observar doenças oportunistas no 
animal, como: 
→ Estomatite 
→ Gengivite 
→ Diarreia ou vômito por infecções 
secundárias, por replicação do vírus. 
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DIAGNÓSTICO 
→ ELISA - antígeno viral p27. Soro- menos 
resultados falso positivos e falso negativos. 
→ No caso de teste negativo, repetir após 30 
dias ou realizar PCR. 
→ Reação de imunofluorescência indireta (IFI) 
→ FELV abortivo: Elisa - , PCR - , IFI – 
→ FELV regressivo: Elisa + ou –, PCR +, IFI – 
→ FELV progressivo: Elisa +, PCR +, IFI + 
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TRATAMENTO 
→ Isolar o felino infectado 
→ Antivirais e imunomoduladores 
→ Fármacos contra infectes secundárias 
- antibióticos, antifúngicos e antinflamatórios 
→ Tratar com medicamento 
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PROFILAXIA 
Existe uma vacina para a FELV 
→ Vacina: 9 semanas de vida. Duas doses 
são administradas com 3 a 4 semanas de 
intervalo e reforço anual. 
Evitar convivência entre gatos positivos e os 
que não apresenta a doença. Colocar animais 
positivos separados dos negativos. 
Mesma coisa com a utilização de potes de 
água e comida, não utilizar os de animais 
positivos com os de animais negativos. 
A vacinação contra a leucemia viral é muito 
importante na clínica de felinos. 
Os guias de vacinação enfatizam a relevância 
da vacinação particularmente nos filhotes, 
faixa etária em que o risco de infecção é 
maior. 
O reforço após a série inicial deve ser feito 1 
ano após a última dose da série inicial ou 
quando os felinos completarem 1 ano de vida. 
Acesso à rua, contato com gatos com 
histórico de infecção pelo FeLV e prevalência 
da doença em uma determinada área são 
fatores que podem determinar a necessidade 
de reforços ao longo da via. 
Recomenda-se amplamente testar os animais 
para a infecção pelo FeLV antes da vacinação. 
Família Retroviridae, gênero: Lentivurs É uma 
doença infecciosa comum em gatos, com 
distribuição mundial. 
Está associado a desordens do sistema 
hematopoiético, linfoadenopatias e ao 
surgimento de infecções oportunistas 
Este vírus possui características similares ao 
vírus da imunodeficiência humana (HIV) 
Pensa-se muito na questão imunológica. 
A transcriptase reversa produzem uma cópia 
de DNA, denominada provírus, integra-se ao 
DNA cromossômico da célula do hospedeiro, 
capacitando o vírus de replicar-se junto com a 
célula infectada. 
(Semelhante ao vírus da FELV, ao mesmo 
tempo tem a replicação celular, o vírus se 
replica rapidamente) 
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VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA - FIV
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TRASMISSÃO 
→ A principal forma de transmissão é por 
meio da incoculação de saliva por mordedura 
ou arranhões. 
→ E menos comum, por via transplacentária 
ou pelo leite. 
O vírus se liga aos linfócitos, chegam aos 
órgãos linfoides e se replicam. 
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EPIDEMIOLOGIA 
→ Animais semidomiciliados, com acesso a 
rua, questões de briga, é mais observado 
→ Machos não castrados 
→ Ambiente com muitos animais 
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SINAIS CLÍNICOS 
→ São as mais diversas alterações de acordo 
com o local onde o vírus se multiplica. 
- Febre 
- Depressão 
- Anorexia 
- Linfadenopatia 
- Estomatite 
- Infecta os linfocitos - imunossupressão. 
→ Sinais neurológicos no estágio terminal do 
animal, podendo ir a óbito 
- Anemia persistente 
- Doenças respiratórias crônica 
- Leucopenia 
- Perda de peso 
- neoplasias e sinais neurológicos: convulsões 
DIAGNÓSTICO 
→ ELISA - no caso de teste negativo, repetir 
após 30 a 45 dias ou realizar o PCR. 
→ PCR é o melhor diagnóstico, possibilitando 
detectar a variação do vírus, (se é FELV ou FIV) 
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TRATAMENTO 
Antivirais e imunomoduladores 
Fármacos contra infecções secundárias 
Evitar estresse - questão de castração 
De preferência a menos animais junto a eles, 
boa alimentação, enriquecimento ambiental, 
dar uma boa qualidade de vida para o animal 
Prognostico variável e é de acordo com a 
carga viral do animal, há situações emque 
tem a possibilidade de prolongar a vida do 
animal, a expectativa de vida varia muito de 
acordo com a expectativa de vida do animal. 
PROFILAXIA 
Vacina: Normalmente são importadas, porém 
no Brasil não se recomenda a vacinação, 
existem dúvidas. 
O animal vai conviver com o vírus, então o 
ideal é dar a ele uma condição de vida 
melhor. 
→ Evitar o acesso dos gatos a rua 
→ Castração 
→ Variabilidade genética e mutações do 
Lentivirus 
→ Identificação e isolamento de animais 
positivos 
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SAÚDE PÚBLICA 
Felinos com imunossupressão podem ser 
reservatórios para toxoplasmose e 
criptosporidiose ativa - zoonoses. 
O animal tem o toxoplasma nos seus tecidos 
e uma queda de unidade, o protozoário pode 
se multiplicar de novo, e o animal elimina nas 
fezes, contaminando assim o meio ambiente. 
Ceiptosporidiose - Outra doença oportunista 
que foi estudada juntamente com o HIV 
humano, oxido intestinal, causa dias de 
diarreia aquosa, acomete qualquer animal. 
Porém o tratamento é complicado, a 
desidratação é intensa e rápida. São 
oportunistas tanto em felinos com 
imunossupressão e em humanos. 
FELV e FIV são doenças importantíssimas na 
saúde dos felinos. 
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