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18 - Leishmaniose viceral canina

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Medicina veterinária 
Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Leishmaniose viceral canina 
CLASSIFICAÇÃO 
Filo: Euglenozoa 
Classe: Kinetoplastidea 
Ordem: Trypanosomatida 
Família: Trypanosomatidae 
Gênero: Leishmania 
Espécies: 
- L. donovani 
- L. donovani chagasi 
- L. infantum 
______________________________________ 
HOSPEDEIROS VERTEBRADOS 
Animais silvestres, domésticos e homem 
→ Roedores 
→ Gambas 
→ Tamanduas 
→ Tatus 
→ Canídeos 
→ Primatas e preguiças 
→ Cães felinos e equinos 
______________________________________ 
HOSPEDEIROS INVERTEBRADOS 
Flebotomíneos - mosquitos 
→ Phlebotomus 
→ Lutzomyia 
→ Longipalpis 
→ l. Cruzi 
FORMA EVOLUTIVA 
Os Parasitas do gênero Leishmania são 
digenéticos (heteroxenos) e apresentam em 
seu ciclo de vida apenas duas formas 
evolutivas: a forma promastigota, que é 
flagelada e extracelular, e a forma amastigota, 
que é intracelular e sem movimentos. 
Forma no hospedeiro vertebrado 
→ Amastigota 
Forma nos hospedeiros invertebrados 
→ Promastigota 
______________________________________ 
CICLO BIOLÓGICO 
Ao fazer repasto sanguíneo em hospedeiro 
infectado, as fêmeas dos flebotomíneos 
ingerem sangue com macrófagos e monócitos 
parasitados. No intestino médio do inseto, as 
formas amastigotas são liberadas e após 
divisão se transformam nas formas 
promastigotas, infectantes para o homem. 
A transmissão ocorre quando as fêmeas 
infectadas se alimentam em invertebrados 
susceptíveis. 
Página 1
Medicina veterinária 
Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Leishmaniose viceral canina 
A saliva do Lutzomyia é inoculada com as 
formas promastigotas do parasito, que caem 
na circulação e migram para os órgãos do 
sistema retículo endotelial, como fígado, 
baço, medula óssea e linfonodos, sendo 
fagocitados pelos macrófagos. 
São biológicos, por ter multiplicação do 
promastigota no intestino de flebotomínios 
______________________________________ 
Leishmania chagasi 
→ Encontrado no brasil 
Leishmania infantum 
→ Ocasionando leishmaniose nas américas. 
Período de incubação é variado no 
hospedeiro vertebrado, depende do sistema 
imunológico do animal, se viajou ou mora em 
uma região endêmica 
No invertebrado o período de incubação é de 
4 a 21 dias, entre a contaminação e a 
eliminação da forma infectante. 
Animal com muito pelo, o mosquito tem uma 
certa dificuldade para picar, ele vai preferir 
regiões como, a parte interna da orelha, 
focinho e a parte ventral (barriga) 
→ Luizomyia possui hábitos crepusculares e 
noturnos; 
→ Voos em pequenos saltos 
→ Mosquito palha - 1 a 3mm 
→ Adaptado a moradia humana 
→ Postura de ovos em locais úmidos com 
matéria orgânica 
______________________________________ 
SINAIS CLÍNICOS 
Dermatológicos: 
- dermatite saborréia 
- Alopecia periorbital - pode confundir com 
sarna, crostas ao redor dos olhos 
(descamação) 
- Hiperqueratoses 
- Nódulos subcutâneos 
- Onitogrifose - crescimento anormal das 
unhas 
- Ausência de prurido 
- Erosões/ulceras (pontas de orelha/ focinho) 
normalmente é o local onde o mosquito 
tem mais facilidade de picar o animal; 
- Linfadenomegalia 
- Emagrecimento 
- Febre 
- Hemorragias 
- Lesões oculares 
- Nefrite 
Página 2
Medicina veterinária 
Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Leishmaniose viceral canina 
DIAGNÓSTICO 
→ Clínico 
- Lesões, de onde o animal veio 
→ Parasitológico - padrão ouro 
- Punção de medula óssea 
- Punção de linfonodos palpáveis 
- Punção hepática e esplênica 
- Biopsia de pele e/ou vísceras 
→ Fixados com álcool etílico e corados pelo 
Giemsa 
isolamento em animais de laboratório 
_________________________________________ 
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO 
→ Reação de imunofluorescência indireta 
(RIFI) 
Podem haver reações cruzadas com Babesia 
canis e Erlichia canis 
→ Reação de fixação do complemento (RFC) 
→ ELISA 
→ DPP (dual plate plataform) 
→ PCR 
ANIMAL COM OU SEM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
_________________________________________ 
TRATAMENTO 
→ Miltefosina - emg/kg = 1ml/10kg por 28 
dias. 
Se houver necessidade de repetição do 
protocolo terapêutico a cada 4 meses, fazer o 
monitoramento do paciente. 
→ Alopurinol - leishmaniostático 
→ Domiperidona - modulador do sistema 
imune 
Objetivo: reduzir a carga parasitária, restaurar 
a resposta imune, cura clínica e evitar 
recidivas. 
Quando bem feito no início da doença e com 
um prognóstico favorável, é possível ter uma 
melhora significativa no animal . 
_________________________________________ 
ADVERTÊNCIAS 
→ Evitar a subdosagem. Assim, é importante 
que a posologia descrita seja corretamente 
obedecida. O tempo para a completa 
absorção da droga pelo cão é de 
aproximadamente uma hora após a ingestão. 
Página 3
Esfregaços de medula óssea corado pelo método Giemsa, 
evidenciando macrófagos parasitados por formas 
amastigotas de Leishmania (setas vermelhas). 
Medicina veterinária 
Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Leishmaniose viceral canina 
 
→ É recomendado que sejam utilizados nos 
animais em tratamento produtos repelentes 
contra o flebotomíneo. 
→ Não existe cura parasitológica estéril para a 
Leishmaniose Visceral Canina. O declínio da 
carga parasitária reduzirá o potencial de 
infecção dos flebotomíneos e, 
consequentemente, a transmissibilidade da 
doença. 
→ Assim, a cada quatro (04) meses, o animal 
em tratamento deverá retornar ao médico 
veterinário para uma reavaliação clínica, 
laboratorial (pelo proteinograma) e 
parasitológica (pelas citologias de linfonodo e 
medula óssea). Se necessário, um novo ciclo 
de tratamento deverá ser indicado. 
_________________________________________ 
CONTROLE E PREUCAÇÕES 
→ Controle de cães com tutor 
(coleiras repelentes - interessante, porêm tem 
alto custo.) 
→ Controle de abrigos de cães 
→ Controle dos caes de rua 
→ Vacinação* 
→ Não expor os cães, nas horas de maior 
atividade do flebotomíneo 
→ Controle do vetor 
(Borrificação intradomiciliar e peridomiciliar. - 
uso de inseticidas.) 
→ O peso do cão deve ser determinado com 
precisão antes e durante o tratamento, 
para o correto ajuste da dose. 
→ É importante certificar-se que o animal 
ingira a dose completa do produto durante 
todo o tratamento. 
_________________________________________ 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
A Leishmaniose Tegumentar é uma doença 
infecciosa, não contagiosa, que provoca 
úlceras na pele e mucosas. 
Leishmaniose Cutânea 
Leishmania (Viannia) 
braziliensis 
L.(V) guyanensis 
Leishmania (Leishmania) 
amazonensis 
Leishmaniose 
cutâneomucosa 
Leishmania braziliensis 
Leishmaniose cutâneo difusa 
Leishmania amazonensis 
Página 4
Antes e depois de um tratamento para 
leishmaniose

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