17 - Cinomose

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Medicina veterinária 
Enfermidades infecciosas e parasitárias
Cinomose 
Doença canina provocada por um vírus da 
família Paramyxoviridae, também conhecido 
como cinomose. Altamente contagiosa, a 
cinomose não afeta ou é transmitida a gatos. 
Quando não tratada adequadamente, pode 
deixar sequelas graves ou mesmo levar à 
morte do animal. 
É uma doença multissistêmica, o vento pode 
disseminar o vírus em um raio de 1km. 
Altamente contagiosa, de alta letalidade que 
acomete cães, em todo o mundo 
Acomete animais de qualquer faixa etária e 
até vacinados, os filhotes de 4 a 6 meses são 
os ais susceptíveis. 
Caráter enzoótico e ocorrência de surtos: 
aparecimento de novas cepas e 
desenvolvimento da doença em cães 
vacinados. 
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TRANSMISSÃO 
→ Sua transmissão é aerógena, por aerossóis 
e alimentos, água e fômites contaminados. 
→ Eliminado por saliva, urina, fezes e 
secreções. 
→ Disseminação por via sanguínea. 
→ Multiplicação inicial nos tecidos linfoides 
→ Periodo de incubado é de 3 a 7 dias. 
A cinomose é transmitida por contato direto 
ou exposição aérea. Quando um cão 
infectado espirra ou late, ele libera gotículas 
de aerossol no ambiente, infectando animais e 
superfícies próximas, como tigelas de comida 
e água. 
A boa notícia é que o vírus não dura muito 
no ambiente e pode ser destruído pela 
maioria dos desinfetantes. A má notícia é que 
os cães infectados com cinomose podem 
transmitir o vírus por até vários meses, 
colocando os cães ao seu redor em risco. 
→ Famílias Canidae 
(Lobos, raposas, coiotes e chacal.) 
→ Famílias Mustelidae 
(Furão, texugo, lontra, arminho e doninha) 
→ Familias Procyonidae 
(Panda e quati) 
→ Família Hyaenidae 
(Hienas) 
→ Familia Ursidae 
(Ursos) 
→ Família Myrmecophagidae 
(Tamanduás) 
Lobo guará em cativeiros, muito caso de 
parvovirose e cinomose, também muito 
importante em relação aos animais silvestres. 
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SINAIS E SINTOMAS 
Começa com a secreção ocular, 
normalmente é fluido no início e depois 
começa a ficar purulenta. 
Diversas alterações de pele, inflamação da 
túnica vascular do olhos, etc.. 
→ Latido agudo constante 
→ Secreção ocular e nasal bilateral 
→ Vômitos, diarreia, tosse 
→ Pápulas e pústulas na região abdominal 
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Medicina veterinária 
Enfermidades infecciosas e parasitárias
Cinomose 
Principais alterações oftálmicas: 
→ Midríase 
→ Retinocoroidite 
→ Uveíte 
→ Conjuntivite 
→ Neurite óptica 
→ Perda de visão. 
Alterações neurológicas 
→ Araplegia; 
→Tetraplegia 
→ Ataxia, 
→ Mioclonias 
→ Vocalização e convulsões. 
→ Encefalite 
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DIAGNÓSTICO 
→ Clínico - epidemiológico 
→ ELISA 
→ Reação em cadeira de polimerase (PCR) 
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TRATAMENTO 
→ Isolamento do animal, pela possibilidade 
de contágio com animais saudáveis. 
→ Sintomático. Observar o que o animal está 
apresentando no momento da alteração, já 
que ele pode apresentar diferentes sintomas. 
→ De forma mais moderna, terapia com 
células-tronco, com o intuito de melhorar o 
sistema neurológico do animal. 
→ Acupuntura, funciona muito bem para cães 
com sequelas neurológicas. 
→ Reposição hidroeletrolítica 
→ Complexo vitamínico 
→ Antibioticoterapia 
→ Anticonvulsionantes - fenobarbital 
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PROFILAXIA 
Vacinação inicial: 6 semanas, intervalo de 21 
à 28 dias dependendo do fabricante da 
vacina 
São 3 doses no total. 
Desinfecção do ambiente - sensível a 
detergentes e desinfectantes, ideal deixar 
atuar por um tempo para depois tirar o 
excesso. 
Importante em casos de animal com 
cinomose, o processo de limpeza é 
fundamental. 
Impedir o acesso de cães a rua ou entrar em 
contato com outro animal, principalmente 
cães de rua e de locais com saneamento 
básico precário antes do final do protocolo 
vacinal.
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Tratar de acordo com os sintomas que o animal apresentar. 
Ideal é trabalhar de forma preventiva, diminuindo assim os 
casos de cinomose.