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Aspectos fundamentais em psicodiagnóstico 1

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14/08/2023, 16:44 Aspectos fundamentais em psicodiagnóstico
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05466/index.html# 1/51
Aspectos fundamentais em psicodiagnóstico
Prof.ª Ana Beatriz de Mota e Souza
Descrição
Apresentação dos aspectos fundamentais do processo de psicodiagnóstico, com a descrição dos seus
objetivos e finalidades principais, bem como das etapas e dos cuidados éticos que o constituem.
Propósito
Compreender os aspectos primordiais do psicodiagnóstico é muito relevante para a atividade profissional
do psicólogo e até mesmo para profissionais de outras áreas que se beneficiarão de seus resultados. Nesse
sentido, conhecer os pontos principais que compõem o processo do psicodiagnóstico é essencial para
todos os profissionais que estão nele envolvidos.
Objetivos
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Módulo 1
Conceituação de psicodiagnóstico
Reconhecer o conceito de psicodiagnóstico.
Módulo 2
De�nição de objetivos e processo de psicodiagnóstico
Identificar os principais objetivos e etapas do processo de psicodiagnóstico.
Módulo 3
Cuidados técnicos e relação psicólogo-cliente
Reconhecer os cuidados técnicos necessários ao psicodiagnóstico.
Módulo 4
Questões éticas e documentos no psicodiagnóstico
Identificar as questões éticas envolvidas no psicodiagnóstico, bem como os principais documentos
oriundos desse psicodiagnóstico.

14/08/2023, 16:44 Aspectos fundamentais em psicodiagnóstico
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05466/index.html# 3/51
Introdução
O psicodiagnóstico é uma das atividades que podem ser exercidas pelo psicólogo e está presente nas mais
diversas áreas da ciência psicológica. Na orientação profissional, no atendimento clínico, na psicologia
forense, entre outros contextos, será sempre uma ferramenta relevante para o psicólogo. Nessa perspectiva,
podemos dizer que o psicodiagnóstico pode servir a finalidades diversas, constituindo-se em uma atividade
no qual o psicólogo deve primar, desde o início, por uma conduta ética e por um aparato teórico e técnico
que fundamentará todo o processo.
Vamos trazer para você os aspectos essenciais que devem estar presentes no processo do
psicodiagnóstico, tais como os seus objetivos, as suas etapas principais, os cuidados éticos
imprescindíveis e, ainda, os documentos que o psicólogo pode produzir como resultado do processo. Com
isso, você estará apto a compreender a relevância dessa atividade no exercício profissional do psicólogo.
1 - Conceituação de psicodiagnóstico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer o conceito de psicodiagnóstico.
14/08/2023, 16:44 Aspectos fundamentais em psicodiagnóstico
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O que é psicodiagnóstico?
A palavra “psicodiagnóstico” tem origem no idioma grego: psique significa mente; dia, através; gnosis,
conhecimento, ou seja, o conhecimento através da mente. De acordo com Rigoni e Sá (2016), esta é, do
ponto de vista etimológico, uma definição antiga, mas que reflete de maneira fiel o aspecto processual da
tarefa de diagnosticar.
Cunha (2007) observa que o início da avaliação psicológica — atualmente uma tarefa do psicólogo —
ocorreu no final do século XIX e início do século XX, época marcada pela inauguração dos testes
psicológicos. Nessa ocasião, a tarefa do psicólogo era limitada à aplicação de um ou mais testes, em geral
solicitados por outros profissionais, trabalhando com um modelo médico de atendimento e, com isso,
mantendo certo distanciamento pessoal do indivíduo que estava avaliando. Com o advento da psicanálise e
o desenvolvimento das técnicas projetivas, esse panorama foi se modificando, possibilitando uma
compreensão mais ampla e profunda do indivíduo avaliado (KRUG; TRENTINI; BANDEIRA, 2016).
O termo psicodiagnóstico é nos dias de hoje entendido como um amplo processo de avaliação, e não
somente um mero diagnóstico com objetivo de classificar o indivíduo entre determinadas categorias
nosológicas, isto é, de transtornos psíquicos.
Para que você entenda melhor, quando o psicólogo recebe uma criança em seu consultório, não deve ter
como objetivo principal apenas verificar a presença ou não de algum transtorno psicopatológico. Para além
disso, é necessário compreender o funcionamento psicológico daquela criança e de que forma podemos
ajudá-la, com base na demanda inicial que a levou ao consultório.
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Dessa forma, o processo psicodiagnóstico pode ter um alcance amplo, e não apenas a função de
diagnosticar a presença ou ausência de determinado transtorno psíquico.
Embora não seja a sua função primordial, o psicodiagnóstico pode ter um efeito
terapêutico para alguns indivíduos. E como isso pode ocorrer?
O vínculo estabelecido entre o avaliador e o avaliado, em conjunto com os resultados obtidos e devolvidos
ao indivíduo, pode favorecer um processo de tomada de decisão pelo avaliado, a mudança de um estilo de
vida, ou ainda a reflexão sobre qualquer outro aspecto que tenha sido abordado pelo avaliador na devolução
dos resultados obtidos no psicodiagnóstico (RIGONI; SÁ, 2016).
Muitos profissionais associam o psicodiagnóstico exclusivamente ao uso de testes psicológicos, sem dar
ênfase às outras técnicas que, como veremos adiante, são tão relevantes quanto a bateria de testes
utilizada. Acerca desse aspecto, Rigoni e Sá (2016) observam que a relação estabelecida entre o avaliador e
o avaliado favorece a escuta e o olhar clínico do avaliador, sendo importantes ferramentas no processo do
psicodiagnóstico.
Atenção!
O psicodiagnóstico é um procedimento de uso do profissional psicólogo, conforme a Resolução do
Conselho Federal de Psicologia (CFP) número 9, de 25 de abril de 2018.
Compreendendo o conceito de psicodiagnóstico
Confira no vídeo o conceito de psicodiagnóstico e sua relação com os testes psicológicos.

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Como ocorre o processo de psicodiagnóstico?
O psicodiagnóstico pode ser definido como um procedimento científico de investigação clínica que vai
empregar técnicas e/ou testes com o objetivo de avaliar uma ou mais características psicológicas. Além
disso, deve ser elaborado tendo como base uma teoria psicológica, que vai subsidiar a compreensão da
situação avaliada (KRUG; TRENTINI; BANDEIRA, 2016).
Cunha ressalta que o psicodiagnóstico é uma das tarefas do psicólogo clínico. Confira a definição dessa
autora para o psicodiagnóstico:
Um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes
psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à
luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja
para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados
(output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso.
(CUNHA, 2007, p. 26)
A definição de Cunha (2007), como Krug, Trentini e Bandeira (2016) compreendem o processo do
psicodiagnóstico, evidencia alguns aspectos que devem ser destacados:
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Para que fique mais claro, vamos a um exemplo!
Imagine que o psicólogo tenha como tarefa realizar um psicodiagnóstico de uma criança de 9 anos de
idade, com queixas de dificuldades no aprendizado.
Para que ocorra a avaliação, o psicólogo deverá se valer de métodos e técnicas cientificamente aprovados,
tendo como base determinada teoria psicológica que servirá como amparo para o estabelecimento de suas
hipóteses de trabalho. Além disso, todo o processo terá um tempo previamente determinado, ou seja, com
início, meio e fim.O psicodiagnóstico é um processo, ou procedimento, cientí�co
Isso implica a adoção de uma concepção científica sobre o fenômeno que será avaliado.
Deve também partir de um levantamento prévio de hipóteses sobre tal fenômeno, que serão
confirmadas ou não ao longo do processo.
O psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo
Isso significa que parte de um contrato estabelecido entre o avaliado e o psicólogo, com
início e término previamente acordados entre eles.
O psicodiagnóstico deve estar ancorado em teorias psicológicas
Tais teorias devem subsidiar todas as etapas do processo.
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Além desses três pontos que destacamos, Krug, Trentini e Bandeira (2016) salientam outro ponto: o
psicodiagnóstico não deve ficar reduzido à sua dimensão investigativa e, por isso, os aspectos interventivos
e terapêuticos não devem ser excluídos do processo, são inerentes a ele. Embora não sejam os objetivos
primeiros do psicodiagnóstico, o vínculo estabelecido entre o avaliado e o psicólogo, somado às técnicas
empregadas na avaliação, pode propiciar um espaço de reflexão para o avaliado, podendo ocasionar
mudanças em alguns aspectos de sua vida.
Comentário
Pense no exemplo da criança de 9 anos que está apresentando dificuldades no aprendizado. O psicólogo,
ao longo do processo, percebe que os pais têm um nível de exigência muito alto com a criança,
submetendo-a a uma agenda de atividades escolares muito intensa e desproporcional à idade dela. O
profissional, em sua devolução dos resultados com os pais, reflete com eles o quanto tais atitudes estão
sendo prejudiciais à criança, o que faz os pais ponderarem sobre esses pontos e, a partir daí, mudarem a
sua conduta com a criança. Vemos com esse exemplo que o psicodiagnóstico pode ser um espaço de
reflexão e até mesmo de transformação.
O psicodiagnóstico é também uma ferramenta útil em avaliações psicológicas de adultos e idosos. Para
indivíduos adultos, ele pode ser solicitado, por exemplo, para investigar a presença de transtorno de
ansiedade. No caso de indivíduos idosos, o processo do psicodiagnóstico é bastante utilizado, entre outros
contextos, para a avaliação de déficits cognitivos, que podem surgir em decorrência de alguns quadros
neurológicos característicos dessa faixa etária.
Compreendendo o processo de psicodiagnóstico
Confira no vídeo alguns conceitos básicos do psicodiagnóstico e suas principais implicações, assim como
as particularidades desse processo.
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Quais são as �nalidades do psicodiagnóstico?
O psicodiagnóstico pode ser realizado com alguns propósitos específicos, conforme Arzeno (1995):
Diagnóstico
Estabelecer um diagnóstico é a principal função, porém diagnosticar não é o mesmo que
“rotular”. Ou seja, não é o objetivo do psicodiagnóstico classificar o indivíduo dentro de uma
categoria de transtornos mentais, mas sim procurar explicar o que está acontecendo com ele,
além do que o próprio avaliado consegue expressar de maneira consciente.
Avaliação do tratamento
Servir de meio para se avaliar o tratamento. Nesse caso, o tratamento psicológico já está em
curso e o psicólogo realizará um novo psicodiagnóstico com o propósito, entre outros
aspectos, de examinar a eficácia do tratamento.
Meio de comunicação
Funcionar também como um espaço no qual se favorece a comunicação. Imagine um
indivíduo que tenha dificuldades em falar espontaneamente de sua vida e de seus problemas.
Nessa situação, o psicodiagnóstico, por meio da escuta do psicólogo, pode contribuir para
que o avaliado converse com o profissional sobre aspectos de sua vida que considera
problemáticos, o que favorecerá o seu insight, ou seja, a sua tomada de consciência acerca
dos problemas e das dificuldades que têm prejudicado o seu funcionamento adaptativo.
Investigação
T fi lid d i ã d i t t l t t
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Possíveis utilidades do psicodiagnóstico
Confira no vídeo as diferentes finalidades do psicodiagnóstico em diferentes contextos e com diferentes
populações.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O psicodiagnóstico é um processo que não deve ser associado unicamente à utilização dos testes
psicológicos, havendo inúmeras outras técnicas que serão importantes para o alcance dos objetivos
traçados no psicodiagnóstico. Entre estas ferramentas, destaca-se
Ter como finalidade a criação de novos instrumentos, por exemplo, novos testes para serem
utilizados nesse processo. Além disso, o psicodiagnóstico pode ter o intuito de planejar a
investigação para o estudo de determinada patologia, alguma questão forense, entre outros.

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Parabéns! A alternativa B está correta.
O psicodiagnóstico é atualmente entendido como um amplo processo de avaliação que se utiliza de
diferentes técnicas para atingir os objetivos propostos. Como uma dessas relevantes ferramentas que o
psicólogo pode se utilizar, ressalta-se a relação que se estabelece entre o psicólogo e o indivíduo que
será avaliado, visto que tal relação pode favorecer a escuta e o olhar clínico do psicólogo.
Questão 2
Complete a lacuna abaixo e assinale a alternativa correta.
O psicodiagnóstico é um processo ______________, tendo início, meio e fim, partindo de um contrato
firmado entre o psicólogo e o avaliado.
A o emprego do teste de Rorschach.
B a relação que se estabelece entre o psicólogo e o avaliado.
C
a relação que se estabelece entre o psicólogo e o profissional que encaminhou o
avaliado.
D a avaliação das funções cognitivas.
E a avaliação das funções perceptivas.
A emocional
B cognitivo
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Parabéns! A alternativa C está correta.
O psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo, pois tem o seu início e o seu término
previamente acordados entre o psicólogo e o avaliado.
2 - De�nição de objetivos e processo de
psicodiagnóstico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os principais objetivos e etapas do
processo de psicodiagnóstico.
C limitado no tempo
D neurocognitivo
E linguístico
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Objetivos do psicodiagnóstico
Podemos dizer que o psicodiagnóstico é um processo científico de investigação e intervenção clínica que
tem como objetivo principal avaliar uma ou mais características psicológicas, buscando um diagnóstico
psicológico do indivíduo que está sendo avaliado (BANDEIRA; TRENTINI; KRUG, 2016).
A construção desse diagnóstico deverá ser amparada por uma teoria psicológica que servirá como base de
sustentação para a compreensão da situação avaliada. Ao final do processo, serão feitos as indicações e
orientações para o avaliado, assim como os possíveis encaminhamentos.
Para facilitar o entendimento, vejamos um exemplo:
M. é uma criança de 7 anos de idade que, por estar apresentando dificuldades de relacionamento na
escola, foi encaminhada por seus professores para a avaliação de um psicólogo. Inicialmente, esse
profissional realizou algumas entrevistas com os pais e com a criança, a fim de compreender melhor a
dinâmica dessa família.
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O psicólogo fez sessões livres com a criança, nas quais ela escolhia a atividade a ser feita e, em outros
encontros, o psicólogose utilizou de técnicas projetivas, com a aplicação de alguns testes, objetivando
esclarecer melhor a demanda para a avaliação. O psicólogo tomou como base a teoria psicanalítica e por
meio dela construiu o seu parecer sobre a situação.
Ao final, o psicólogo esclareceu para a criança e para os pais a sua compreensão sobre o que estava
ocorrendo, realizando as orientações necessárias e sugerindo uma psicoterapia familiar como uma
estratégia de intervenção para o caso.
O psicólogo empregou técnicas diversas, tais como sessões livres com a criança e testes projetivos, todas
objetivando uma melhor compreensão da questão trazida pela escola e pelos pais. Tudo isso à luz de uma
teoria psicológica, no caso a psicanálise, que o auxiliou na construção de suas hipóteses para a demanda
apresentada.
Vale ressaltar aqui que o psicodiagnóstico infantil tem algumas peculiaridades das quais falaremos melhor
mais adiante. Você deve entender, neste momento, alguns aspectos essenciais no processo geral de
psicodiagnóstico.
Ele nasce a partir de uma demanda inicial, ele se desenvolve com o emprego de
técnicas que têm como objetivo principal a compreensão da situação avaliada,
tendo como subsídio uma teoria psicológica.
Cunha (2007) ressalta que o psicodiagnóstico pode ter um ou mais objetivos, que vão depender dos
motivos que foram expostos no encaminhamento e/ou na consulta. Conforme essa autora, o
psicodiagnóstico poderá ter os seguintes objetivos, individualmente ou combinados:
Classificação simples 
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Compara a amostra do comportamento do avaliado com os resultados de outros indivíduos que
fazem parte da população em geral. Como exemplo de uma avaliação com esse objetivo, Cunha
(2007) menciona a avaliação de nível intelectual. O indivíduo é encaminhado, submetido a testes,
obtidos os escores e, então, ele é classificado dentro de determinados padrões.
Identifica forças e fraquezas do ego e descreve o desempenho do avaliado. Como exemplo,
podemos citar o caso de um indivíduo que foi encaminhado para a avaliação de déficits
neuropsicológicos.
Testa hipóteses iniciais, tendo como base critérios diagnósticos, com o objetivo de identificar a
categoria nosológica da situação avaliada.
Diferencia possíveis transtornos emocionais, a fim de se chegar a um diagnóstico mais preciso do
que está ocorrendo com o avaliado. Para esse objetivo, é recomendável que o psicólogo tenha um
bom conhecimento da área de psicopatologia.
Considera a situação a ser avaliada de forma mais global, descrevendo o nível de funcionamento da
personalidade, examinando as funções do ego, para a indicação terapêutica ou para estimativa de
progresso ou resultados de tratamento.
Descrição 
Classificação nosológica 
Diagnóstico diferencial 
Avaliação compreensiva 
Entendimento dinâmico 
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Ultrapassa o objetivo da avaliação compreensiva, pois no entendimento dinâmico se pressupõe um
nível mais elevado de inferência clínica, havendo uma integração dos dados obtidos na avaliação
com a base teórica assumida pelo psicólogo.
Detecta problemas precocemente, avalia possíveis riscos, identifica forças e fraquezas do ego,
assim como a capacidade do avaliado para enfrentar situações novas e estressantes.
Estima o curso provável do caso avaliado.
Responde a quesitos legais, solicitados pelo juiz, e que são relacionados ao funcionamento
psicológico do indivíduo avaliado.
Diferentes objetivos do psicodiagnóstico
Confira no vídeo os diferentes objetivos do psicodiagnóstico segundo Cunha.
Prevenção 
Prognóstico 
Perícia forense 

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O processo psicodiagnóstico
O psicodiagnóstico é um processo que envolve uma relação entre duas pessoas (psicólogo e
avaliado/grupo familiar), com duração limitada no tempo (número definido de encontros) e que busca
descrever e compreender as potencialidades e as limitações do funcionamento psicológico de um indivíduo,
almejando identificar a presença ou não de traços psicopatológicos (RIGONI; SÁ, 2016).
Podemos perceber, então, que o psicodiagnóstico é um processo com início, meio e fim, composto por
algumas etapas essenciais à sua realização. Rigoni e Sá (2016) descrevem os principais passos de um
processo psicodiagnóstico. Vamos ver agora quais são eles:
Esclarecer os motivos para a consulta e/ou para o encaminhamento, levantando dados
acerca da história pessoal do avaliado.
Estabelecer as hipóteses e os objetivos do psicodiagnóstico. Nesse momento, deve ser
definido o contrato de trabalho entre o psicólogo e o avaliado/responsável. Esse contrato
envolve, entre outros aspectos, o número de sessões que serão realizadas, o objetivo da
avaliação, a questão do sigilo profissional, além dos honorários do psicólogo.
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Para evidenciar como se dá o processo do psicodiagnóstico, vamos abordar brevemente as principais
etapas que já descrevemos, começando pela formulação de hipóteses e o contrato de trabalho.
Elaborar um plano de avaliação, no qual serão selecionados as técnicas e/ou instrumentos
psicológicos a serem utilizados na avaliação.
Empregar as ferramentas e os instrumentos de avaliação selecionados.
Corrigir ou levantar, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo, as técnicas e os
instrumentos utilizados na avaliação.
Integrar os dados colhidos no levantamento dos instrumentos às hipóteses iniciais e aos
objetivos do psicodiagnóstico.
Elaborar as conclusões, estabelecendo as potencialidades e as limitações encontradas.
Informar os resultados obtidos no psicodiagnóstico, por meio da entrevista de devolução e
dos documentos dele resultantes (laudo/relatório psicológico). Com isso, encerrar o processo
psicodiagnóstico.
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Formulação das hipóteses iniciais e primeira entrevista
Por ser um processo científico, o psicodiagnóstico parte de questões específicas, nas quais as respostas a
elas se estruturam em forma de hipóteses, que podem ou não ser confirmadas ao longo do processo de
avaliação (CUNHA, 2007).
Em geral, o ponto de partida do psicodiagnóstico é o encaminhamento, pois nele já se encontra a demanda
inicial para a avaliação.
Comentário
Vamos considerar o exemplo da criança que foi encaminhada pela escola por estar apresentando
dificuldades de relacionamento no ambiente escolar. Essa queixa trazida já pressupõe que a escola tem
uma ideia de que o problema, que é a dificuldade expressa pela criança, tem como uma possível explicação
algum aspecto de seu funcionamento psicológico. Com isso, percebemos a relevância de considerarmos o
encaminhamento como um ponto importante na formulação de nossas hipóteses.
O psicólogo deverá estender o motivo inicial do encaminhamento, especificando as principais queixas e
sofrimentos psíquicos trazidos pelo indivíduo avaliado (RIGONI; SÁ, 2016). Depois disso, serão formulados
as hipóteses e os objetivos do psicodiagnóstico.
A partir do encaminhamento, o psicólogo terá, então, a primeira entrevista, ou entrevista inicial, com o
avaliado ou com os responsáveis, no caso de crianças ou adolescentes. Serafini (2016) ressalta que a
primeira entrevista pode ser distribuída em mais de um encontro e tem como objetivo principal conhecer o
indivíduo que vem para o psicodiagnóstico e compreender mais sobre o motivo do encaminhamento.
É muito importante que o psicólogo se utilize das mais diversas fontes de
informação, especialmente ocontato com a fonte que encaminhou o avaliado.
Essa entrevista inicial com o paciente permite a confirmação ou não das impressões iniciais evidenciadas
no momento do encaminhamento. É também o primeiro momento de contato com o avaliado/responsável
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(SERAFINI, 2016). Vejamos as avaliações com diferentes faixas etárias:
Criança
A primeira entrevista é feita com os pais ou responsáveis e, depois, com a criança. Esse primeiro contato do
psicólogo com o avaliado é muito importante, pois é o momento em que o vínculo inicial é formado,
permitindo o estabelecimento de uma relação de confiança que será fundamental para o bom andamento
do psicodiagnóstico.
Adolescente
A primeira entrevista poderá ser realizada com o próprio adolescente ou com os pais/responsáveis, a
depender do caso específico e/ou da idade do avaliado. No entanto, Rigoni e Sá (2016) observam que esse
contato com os pais/responsáveis é essencial, pois, como o avaliado é um menor de idade, é necessário
que eles autorizem o processo do psicodiagnóstico.
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Adulto
A primeira entrevista será com o próprio avaliado. Serafini (2016) menciona que é relevante sempre
perguntar nesse primeiro contato se o indivíduo sabe o porquê de ter sido encaminhado para o
psicodiagnóstico. Com isso, o psicólogo pode avaliar não apenas o que o avaliado conhece sobre as suas
dificuldades, mas, de igual modo, que tipo de fantasias pode ter surgido quando ele soube que seria
encaminhado para uma avaliação com o psicólogo.
Nos contatos iniciais com o avaliado/responsável, deverá ser também estabelecido o contrato de trabalho,
ou seja, a formalização de como ocorrerá todo o processo.
O contrato de trabalho
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Assim que forem estabelecidas as questões iniciais e elencadas as hipóteses e os objetivos da avaliação, o
psicólogo já terá condições de discriminar quais serão os instrumentos mais adequados para o caso e, com
isso, já pode prever o tempo de duração do psicodiagnóstico (CUNHA, 2007).
O estabelecimento do contrato de trabalho, firmado entre o psicólogo e o paciente/responsável, é uma etapa
essencial no processo do psicodiagnóstico. É momento em que serão formalizados os termos em que o
processo será desenvolvido, definidos os papéis, os deveres, os direitos e as responsabilidades de todos os
envolvidos no psicodiagnóstico. Dessa forma, percebemos que o contrato de trabalho se refere,
prioritariamente, a um compromisso assumido por ambas as partes (psicólogo e avaliado/responsável)
acerca de determinadas obrigações formais (CUNHA, 2007).
No estabelecimento do contrato de trabalho, o psicólogo se compromete a realizar o psicodiagnóstico, ao
longo de um número previsto de sessões, que terão a sua duração, local e horário previamente acordados
entre o psicólogo e o avaliado/responsável. Nesse momento, serão esclarecidos também, juntamente com
o avaliado/responsável, os tipos de documentos informativos que serão produzidos pela avaliação, como
laudos ou relatórios, além de quais serão as pessoas que terão acesso aos resultados da avaliação. No
caso de consultas particulares, deverão ser definidos os honorários do profissional.
E no que tange ao avaliado/responsável, qual será o papel firmado por ele no contrato de trabalho? Cunha
(2007) salienta que o avaliado/responsável assume o compromisso de comparecer às sessões nos dias e
horários previamente combinados, assim como de colaborar para que o planejamento para a avaliação seja
cumprido. Nesse momento, é muito importante que o psicólogo esclareça as dúvidas quanto ao processo
que, porventura, surgirem por parte do avaliado/responsável.
Comentário
Você deve ter percebido que temos colocado sempre o indivíduo a ser avaliado como
“avaliado/responsável”. Isso porque, no caso de crianças e adolescentes, o psicodiagnóstico deverá sempre
envolver os responsáveis pela criança ou adolescente avaliado, que são, em geral, os outros membros do
grupo familiar.
Em relação ainda ao contrato de trabalho, Cunha (2007) ressalta que ele deve admitir algum grau de
flexibilidade, ou seja, pode ser que, durante o processo, seja verificada a necessidade de alguma
modificação, por exemplo, a inclusão de um novo teste.
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Diretrizes na aplicação do psicodiagnóstico
Confira os principais passos de um processo psicodiagnóstico, de que forma é feito o estabelecimento de
hipóteses e objetivos, bem como os passos do contrato de trabalho.
A seguir, continuaremos explicando os passos do processo de psicodiagnóstico.
Plano de avaliação e administração de testes
O plano de avaliação se inicia desde o encaminhamento e se constrói com as primeiras entrevistas entre o
psicólogo e o avaliado/responsável. O plano de avaliação deve ser capaz de responder às questões
colocadas inicialmente e atender aos objetivos previstos para a avaliação.
Esse plano deve conter o número previsto de sessões e os instrumentos e técnicas que serão utilizados e,
como ressaltam Rigoni e Sá (2016), pode sofrer alguma variação ao longo do processo.
Exemplo
Imagine que o psicólogo tenha iniciado a avaliação com a previsão de utilizar dois testes de personalidade e
um teste para avaliação do nível intelectual do avaliado. Durante o psicodiagnóstico, percebeu que não era
necessária a aplicação de dois testes distintos de personalidade, pois com o uso do primeiro já obteve
respostas para algumas de suas hipóteses iniciais sobre o caso. A situação inversa também pode ocorrer,
ou seja, o psicólogo pode ter planejado a utilização de dois testes de personalidade, no entanto, ao longo da
avaliação, percebeu que seria necessária a inclusão de um teste para avaliação no nível intelectual.
Com os exemplos apresentados, podemos ver que o plano de avaliação é importante e etapa essencial no
processo, porém não deve ser algo rígido ou engessado.

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Há outro aspecto muito relevante: os instrumentos que serão utilizados pelo
psicólogo devem ser adequados à idade, ao nível de desenvolvimento e a outras
condições específicas do avaliado, como o contexto sociocultural no qual este vive.
Como já observamos, o plano de avaliação deve ser elaborado de acordo com os objetivos principais do
psicodiagnóstico.
Vamos dar um exemplo: Se o objetivo da avaliação for realizar um diagnóstico diferencial entre um
transtorno de ansiedade e um transtorno bipolar em um adolescente, ou seja, verificar qual desses dois
transtornos está acometendo o avaliado, o plano de avaliação deverá contemplar, entre outras ferramentas,
testes de personalidade e não testes de avaliação de nível intelectual, visto que não há na demanda inicial
da avaliação nenhuma questão referente ao desenvolvimento intelectual do avaliado.
Como destaca Cunha (2007), o plano de avaliação envolve, entre outros aspectos, o delineamento de um ou
mais testes que vão compor a avaliação e fornecer subsídios para a confirmação ou não das hipóteses
iniciais. Tais testes devem estar relacionados aos objetivos do psicodiagnóstico.
Usualmente, o psicólogo utiliza uma bateria de testes, expressão usada para definir um conjunto de testes,
entre dois ou mais instrumentos, que são incluídos no processo do psicodiagnóstico. A bateria de testes
frequentemente inclui testes psicométricos e projetivos, vejamos:
Psicométricos
São aqueles que consistem em tarefas padronizadas, para as quais, na análise de seus resultados,são
empregadas formas como correção mecânica e interpretação estatística (SERAFINI; LEVANDOWSKI; YATES,
2018). Os seus resultados consistem em números ou medidas. Como exemplo podemos citar a bateria
fatorial de personalidade (BFP), um instrumento psicológico composto por 126 itens, utilizado para avaliar a
personalidade do indivíduo, com base no modelo dos cinco grandes fatores da personalidade: extroversão,
socialização, realização, neuroticismo e abertura.
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Projetivos
São compostos por estímulos mais ambíguos, permitindo uma resposta mais livre por parte do avaliado.
São chamados projetivos, uma vez que, a partir desses estímulos, por exemplo, as manchas do teste de
Rorschach, o indivíduo é convidado a relatar como interpreta o material a ele apresentado. Serafini,
Levandowiski e Yates (2018) mencionam que nos testes projetivos o processo de elaboração da resposta
pode ser mais relevante do que o resultado em si, sendo utilizados para avaliar constructos como a
personalidade e o desenvolvimento emocional.
No que concerne à ordem de aplicação dos testes, Rigoni e Sá (2016) recomendam que os testes menos
ansiogênicos, ou seja, aqueles que causam menos ansiedade no avaliado, sejam administrados primeiro, a
fim de que não gerem uma resistência ao processo de avaliação.
Acerca da administração dos testes, vale destacar que o psicólogo precisa estar em constante atualização
no tocante às pesquisas mais atuais sobre os testes que ele utiliza (RIGONI; SÁ, 2016). Além disso, o
psicólogo deve consultar o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi) que se encontra no site
do CFP. No Satepsi, o psicólogo poderá verificar quais são os testes que estão com parecer favorável para o
uso do profissional, sendo essa uma condição imprescindível para a aplicação do teste.
Embora sejam muito importantes na avaliação, os testes devem ser instrumentos auxiliares ao
psicodiagnóstico e não substituem a escuta ativa do psicólogo, bem como o vínculo que se estabelece
entre o profissional e o avaliado.
Elementos do plano de avaliação
Neste vídeo, apresentaremos os diferentes instrumentos e as particularidades de cada grupo, as diferenças
dos planos de avaliação segundo os objetivos almejados, a ordem de aplicação dos testes e a escolha de
instrumentos.
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Levantamento, análise e integração dos dados
Nesta etapa do processo, é importante que o psicólogo, tendo em mente os objetivos traçados para a
avaliação, volte-se novamente para as hipóteses levantadas no início e ao longo do psicodiagnóstico. Essas
hipóteses servirão de parâmetros para a análise e seleção dos dados relevantes, ao passo que os objetivos
auxiliarão na integração dos dados obtidos durante o processo (CUNHA, 2016).
Caso tenham sido utilizados testes psicométricos, eles deverão ser quantificados por meio da atribuição
dos escores para as respostas dadas pelo avaliado.
Cada teste terá o seu padrão especí�co de correção, que deve ser de domínio do
psicólogo.
É muito importante que o profissional conheça amplamente o instrumento que vai utilizar, para que possa
levantar os escores obtidos, realizar as análises adequadas e interpretar os dados que foram levantados.
Para elucidar melhor, vamos tomar como o exemplo o Bender, que tem como objetivo avaliar a capacidade
perceptomotora, entre outros aspectos. A realização do Bender pelo avaliado resulta em um escore, ou seja,
em uma pontuação obtida por ele e que será interpretada com base nos padrões específicos de correção
desse teste.
Essa etapa é muito relevante, pois é o momento no qual os dados provenientes das diferentes técnicas
empregadas pelo psicólogo no psicodiagnóstico são organizados, buscando os pontos convergentes e
divergentes dessas técnicas. Além disso, é a etapa em que são identificados os dados mais significativos
que, em comparação com as informações acerca do avaliado, são integrados para confirmar ou não as
hipóteses iniciais.
A escolha das informações que irão fundamentar as conclusões finais do psicólogo
deve responder aos objetivos propostos para o processo (CUNHA, 2007).
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Para que a comunicação dos resultados, próxima etapa do psicodiagnóstico, seja cientificamente adequada,
é necessário efetuar a seleção, a organização e a integração dos dados obtidos, possibilitando que o
psicólogo realize inferências sobre o caso, tendo como pontos de referência as perguntas iniciais e os
objetivos do exame. Todos esses dados que emergiram do processo de avaliação precisam ser
decodificados e comunicados ao avaliado/responsável de forma oral ou escrita.
A comunicação dos resultados
Ao final de todas as etapas que descrevemos para você, o psicólogo já deve ter conclusões que atendam
aos objetivos iniciais do processo de avaliação. Nesse momento, o profissional deve comunicar os
resultados, assim como dar o encaminhamento adequado ao avaliado. A comunicação dos resultados é,
como ressaltam Rigoni e Sá (2016), o objetivo primordial do psicodiagnóstico, que culmina com a entrevista
final ou entrevista devolutiva.
A comunicação dos resultados acontece em duas vias:
É realizada por meio de um laudo ou relatório, no qual deverão estar contidas as principais
conclusões obtidas no processo do psicodiagnóstico. A linguagem dessa comunicação escrita deve
ser clara, concisa, precisa e acessível, sendo adequada ao avaliado. O laudo ou relatório deverá estar
em conformidade com a Resolução do CFP 06/2019, que institui as regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional.
É realizada por meio de uma ou mais entrevistas devolutivas. No caso de avaliados crianças ou
adolescentes, a entrevista final, do mesmo modo que a entrevista inicial, deverá ser realizada
também com os pais/responsáveis.
Sobre a estrutura da entrevista final, Rigoni e Sá (2016) mencionam que esta deve ser iniciada com a
apresentação dos aspectos mais sadios e adaptativos do funcionamento psicológico do avaliado.
Escrita 
Oral 
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Em seguida, o psicólogo passa a abordar aqueles pontos que requerem maior cuidado, sempre com a
utilização de uma linguagem clara e inteligível para que o avaliado/responsável possa compreender o que
está sendo colocado pelo psicólogo.
Por isso, é recomendável que não se utilize uma linguagem técnica, que seria de difícil entendimento por
parte do avaliado. Nesse momento, já podem ser sugeridos também os encaminhamentos julgados
necessários.
Dica
No momento da comunicação dos resultados, especialmente a comunicação verbal, um bom vínculo
estabelecido desde o início do processo entre o psicólogo e o avaliado/responsável auxiliará bastante o
entendimento dos resultados comunicados e a aceitação das orientações e/ou indicações terapêuticas
sugeridas. Dessa forma, ressaltamos a relevância de uma boa relação interpessoal entre as partes
envolvidas no processo.
É relevante também que a comunicação dos resultados, sobretudo a comunicação escrita, seja realizada
ainda às fontes encaminhadoras. Grande parte dos psicodiagnósticos envolve a devolução dos dados
obtidos no processo para aqueles profissionais que encaminharam o avaliado, tais como: outros psicólogos,
profissionais da área jurídica, professores, fonoaudiólogos, médicos, entre outros. Para esses profissionais,
a comunicação dos resultados se dá, na maior parte das vezes, por via de documentos escritos.
Interpretação e comunicação de informações
Confira no vídeo como é feito o levantamento,a análise, a interpretação e a comunicação dos resultados
obtidos, destacando particularidades e recomendações de diferentes casos.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O psicodiagnóstico pode ter um ou mais objetivos, dependendo do motivo que levou o indivíduo à
avaliação. Um desses objetivos é o de diferenciar possíveis transtornos emocionais que podem estar
acometendo o avaliado. Nesse caso, qual o objetivo do psicodiagnóstico?
Parabéns! A alternativa D está correta.
A Classificação simples
B Avaliação compreensiva
C Classificação nosológica
D Diagnóstico diferencial
E Descrição
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O psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo e que pode ter um ou mais objetivos.
Entre esses, o de diagnóstico diferencial refere-se à avaliação que tem como meta diferenciar possíveis
transtornos emocionais, a fim de que o psicólogo chegue a um diagnóstico mais fidedigno acerca do
que está acontecendo com o paciente.
Questão 2
Complete a lacuna abaixo e assinale a alternativa correta.
O psicodiagnóstico é um processo composto por algumas etapas essenciais para a sua realização.
Uma delas é a _______________.
Parabéns! A alternativa E está correta.
O psicodiagnóstico é um processo composto por algumas etapas que são imprescindíveis para a sua
realização. Uma delas é a elaboração do plano de avaliação.
A avaliação do desenvolvimento neurocognitivo
B avaliação do desenvolvimento intelectual
C avaliação do desenvolvimento emocional
D avaliação das funções cognitivas
E elaboração do plano de avaliação
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3 - Cuidados técnicos e relação psicólogo-cliente
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os cuidados técnicos necessários ao
psicodiagnóstico.
Atenção no contato com o paciente
O psicodiagnóstico é um processo que envolve, seja qual for o seu objetivo, uma relação entre o psicólogo e
o avaliado/responsável. Por se tratar de um procedimento que implica uma relação interpessoal, alguns
cuidados técnicos deverão nortear o profissional desde o início. Vamos ver quais são!
Mônego (2016) apresenta alguns cuidados técnicos que não devem ser deixados de lado pelo psicólogo ao
realizar um processo de psicodiagnóstico. O primeiro deles se refere ao contato inicial do avaliado com o
profissional.
Esse primeiro contato pode ocorrer por meio telefônico ou, atualmente, por meios digitais, como o
WhatsApp. Em geral, a literatura acerca do psicodiagnóstico ainda não descreve a utilização de meios
digitais. Entretanto, esse tem sido um meio bastante usual no primeiro contato entre o psicólogo e o seu
cliente, no caso o indivíduo a ser avaliado. Assim, é importante observarmos que os cuidados técnicos que
vamos descrever aqui também devem ser considerados nos canais de comunicação digitais.
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Nesse contato, é importante que a conversa seja acolhedora e o psicólogo deve se mostrar atencioso ao
que o indivíduo está trazendo. O psicólogo pode se informar, brevemente, sobre a demanda da avaliação,
pedindo algum esclarecimento mais geral sobre o motivo desta, se foi encaminhado e por quem. Tais
perguntas devem ser realizadas de maneira cuidadosa, tendo como objetivo apenas a obtenção de algum
dado mais genérico sobre as razões que levaram o avaliado ao psicólogo.
Você deve estar se perguntando qual seria o objetivo dessas indagações iniciais, visto que, caso o indivíduo
vá realizar a avaliação, o profissional terá a primeira entrevista com ele.
Exemplo
Em uma situação na qual a demanda trazida pelo indivíduo requeira uma especialidade diferente da que o
psicólogo trabalhe, isso já poderia ser informado ao psicólogo. Mônego (2016) observa que em um cenário
como esse, o psicólogo poderá até mesmo indicar algum outro profissional para realizar a avaliação.
No caso de crianças, em que são os pais/responsáveis que efetuam o primeiro contato, o psicólogo pode
sugerir que eles compareçam à entrevista inicial sem a criança.
Mônego (2016) argumenta que essa recomendação pode ser relevante, pois é usual que as famílias tenham
segredos ou informações que muitas vezes não podem ser colocadas na frente da criança. Entretanto,
podem ocorrer situações em que os responsáveis não tenham com quem deixar a criança e, por isso,
necessitem levá-la à consulta.
Se a criança tiver que acompanhar toda a sessão, é importante que o psicólogo procure introduzir a criança
na conversa, evitando que ela se sinta excluída do processo, pois devemos lembrar que ela é o ponto
principal da avaliação. Isso pode ser feito de diversas maneiras, como estabelecendo contato visual com a
criança e fazendo as perguntas que achar necessárias diretamente a ela, evidenciando, com essa atitude,
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interesse ao que ela está expressando. É muito provável que o psicólogo observe alguns aspectos da
relação familiar que serão dados importantes para a avaliação (MÔNEGO, 2016).
Nas situações em que o avaliado for adolescente, deve ser levada em conta, pelo psicólogo, a idade e o
motivo pelo qual ele foi levado à avaliação. No entanto, Mônego (2016) postula que o primeiro atendimento
seja realizado com o próprio adolescente, especialmente por se tratar a adolescência de uma fase do ciclo
de vida em que a busca da identidade e da autonomia adquirem um papel relevante. Com isso, há maiores
chances de que se estabeleça uma relação de confiança entre o psicólogo e o adolescente, pois este se
sentirá valorizado como um indivíduo capaz de falar de si mesmo, de suas potencialidades e dificuldades
diante da vida.
Outro aspecto salientado por Mônego (2016) é o de que o psicólogo, ao marcar a primeira entrevista com o
avaliado, deve solicitar a este que leve os documentos e os materiais que o profissional considere
necessários.
Exemplo
Encaminhamento do solicitante, resultados de exames, bem como laudos e relatórios psicológicos e/ou
médicos existentes.
Após ter marcado a primeira entrevista, o psicólogo receberá o avaliado/responsável em seu consultório.
Nesse momento, é importante que tanto o psicólogo quanto o avaliado/responsável se sintam à vontade,
facilitando a conversa sobre os aspectos que serão abordados nessa primeira sessão. Mônego (2016)
ressalta que receber o indivíduo para a primeira entrevista, após o contato inicial, não implica,
necessariamente, que a avaliação será realizada. Essa autora cita três aspectos que deverão ser
considerados pelo psicólogo:

Esclarecimento acerca dos motivos que o levaram à avaliação.

Necessidade real da avaliação.

Competência do profissional para realizar a avaliação.
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Você deve ter percebido que a maior parte dos cuidados técnicos que mencionamos até aqui são referentes
à relação entre o psicólogo e o avaliado/responsável, e esse é o ponto que vamos abordar agora.
Cuidados e recomendações nos primeiros contatos
Confira alguns cuidados técnicos básicos para realizar os primeiros contatos com o paciente ou cliente e
veja as considerações para a primeira entrevista e reflexões que devem ser feitas no início.
A relação psicólogo-cliente
A relação que se estabelece entre o psicólogo e o avaliado/responsável, desde o primeiro contato, é
essencial para que todas as etapas do processo depsicodiagnóstico ocorram com sucesso. O psicólogo
deve ter sempre em mente que o avaliado/responsável chega à consulta com uma determinada questão
que envolve algum grau de sofrimento psíquico. Como observa Cunha (2007), o avaliado/responsável, que
aqui vamos chamar de cliente, vem para a primeira consulta pressionado pela necessidade de ajuda.
É muito comum que o cliente chegue em sua primeira consulta com o psicólogo com um alto nível de
ansiedade que, se não for aplacada, certamente se constituirá em um entrave para um bom andamento do
processo (ARZENO, 1995). Essa ansiedade pode ocorrer por alguns motivos, por exemplo, experiências
negativas que o cliente teve, anteriormente, com outros profissionais.

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Também são comuns situações em que o cliente chega à consulta com uma fantasia de que o psicólogo vai
julgá-lo ou criticá-lo pelas dificuldades por ele apresentadas. Isso ocorre com frequência nos
psicodiagnósticos infantis, nos quais os pais/responsáveis vêm à entrevista com sentimento de culpa e
menos valia, temendo serem criticados ou julgados pelo psicólogo.
Dica
Em todas essas situações descritas, o papel do psicólogo deverá ser o de aplacar a ansiedade do cliente,
particularmente com a demonstração de uma atitude de acolhimento, respeito e escuta atenta, que serão
fundamentais para o estabelecimento de uma relação de confiança e cooperação. Somente com essa
relação os objetivos do psicodiagnóstico poderão ser alcançados.
Sendo assim, a primeira entrevista poderá ser mais breve e concentrada na descrição do que está afligindo
o cliente naquele momento. Arzeno (1995) sugere uma pergunta que pode ser feita ao cliente na primeira
consulta: “Em que posso ajudá-lo?”. Com essa indagação, o cliente se sentirá mais livre para expor ao
psicólogo o que o está angustiando naquele momento.
Outro aspecto bastante importante na relação entre o psicólogo e o cliente no
processo do psicodiagnóstico se refere à empatia que deve ser demonstrada pelo
profissional desde o início da avaliação.
Mônego (2016) observa que a empatia é, entre outros aspectos, a capacidade de sentir o que o outro está
sentido. A empatia pressupõe compaixão e o desejo de ajudar o outro, colocando-se no lugar dele e
utilizando essa compreensão na relação interpessoal (MÔNEGO, 2016).
Nessa perspectiva, é essencial que o psicólogo seja capaz de ser empático com o seu cliente, escutando
com atenção tanto o que o cliente expressa verbalmente quanto a sua comunicação não verbal, ou seja, as
suas expressões faciais e gestuais, por exemplo. Com isso, o psicólogo estará habilitado a se conectar às
emoções do cliente, possibilitando que este fale mais abertamente, sem medo de julgamentos, sobre o que
está afligindo.
Mônego (2016) observa que, embora a literatura evidencie a importância da empatia na relação psicólogo-
cliente se referindo, predominantemente, ao processo psicoterapêutico, esses estudos podem ser
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estendidos ao processo psicodiagnóstico, no qual a empatia e o acolhimento ao avaliado devem ser, de
igual modo, priorizados pelo psicólogo.
Por ser um processo limitado no tempo, muitos profissionais tendem a ser mais distantes do cliente,
entendendo que não será necessário o estabelecimento de um vínculo em um processo mais curto como o
psicodiagnóstico, se comparado ao processo psicoterapêutico. Outros psicólogos, por sua vez, acabam por
incentivar uma relação com o avaliado mais estreita do que a necessária (MÔNEGO, 2016).
Considerando todos esses aspectos, Mônego (2016) recomenda algumas orientações acerca da relação
psicólogo-cliente no psicodiagnóstico, a partir da consideração de dois pontos principais:
Instituir um senso de colaboração e confiança, para que o avaliado se sinta acolhido e compreendido
em suas dificuldades. Isso será muito relevante para que o cliente aceite com mais confiança a
devolução e as orientações dadas na comunicação dos resultados.
Apesar da limitação do tempo, estabelecer com o seu cliente um vínculo de qualidade, que será
muito relevante para que os objetivos da avaliação sejam alcançados. A psicoterapia implica uma
construção gradativa da relação psicólogo-cliente, enquanto no psicodiagnóstico, pelo seu limite
temporal, essa relação precisará ser construída de uma maneira mais imediata.
Objetivo da relação psicólogo-cliente na avaliação 
Limite temporal 

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Importância da relação psicólogo-cliente
Confira no vídeo algumas orientações sobre a relação psicólogo-cliente no psicodiagnóstico, especialmente
considerando o objetivo do processo de psicodiagnóstico e o tempo estimado.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O psicodiagnóstico é um processo no qual alguns cuidados técnicos devem ser observados, a fim de
que os objetivos da avaliação sejam alcançados. Um deles refere-se ao manejo da primeira entrevista
com o avaliado. Uma das questões que devem ser abordadas nesta entrevista se refere ao
A resultado de testes projetivos efetuados pelo avaliado.
B histórico de vida do avaliado.
C histórico acadêmico do avaliado.
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Parabéns! A alternativa D está correta.
A primeira entrevista no psicodiagnóstico é muito relevante para o processo como um todo. Algumas
questões devem ser abordadas nessa entrevista e uma delas é o motivo que levou o
indivíduo/responsável a procurar o psicólogo para a avaliação.
Questão 2
A relação que se estabelece entre o psicólogo e o indivíduo que será avaliado é essencial para o bom
andamento do processo de psicodiagnóstico. É importante que o avaliado se sinta acolhido, desde o
primeiro contato. Uma das emoções que deve fazer parte deste processo é
Parabéns! A alternativa C está correta.
A empatia, ou seja, a capacidade de sentir o que o outro sente, colocando-se na perspectiva desse
outro, é fundamental para a construção de uma relação de confiança e respeito entre o psicólogo e o
D motivo da avaliação.
E resultado de testes de personalidade efetuados pelo avaliado.
A a alegria.
B o orgulho.
C a empatia.
D a surpresa.
E a tristeza.
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seu cliente, seja na psicoterapia ou no psicodiagnóstico.
4 - Questões éticas e documentos no psicodiagnóstico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as questões éticas envolvidas no
psicodiagnóstico, bem como os principais documentos oriundos desse psicodiagnóstico.
Cuidados éticos no psicodiagnóstico
Para que um psicodiagnóstico seja realizado, é necessário que o psicólogo tenha, além de suas
competências técnicas, um preparo pessoal, que inclui a sua capacidade de refletir acerca dos aspectos
éticos que são intrínsecos à atividade do psicólogo no psicodiagnóstico (BANDEIRA; TRENTINI; KRUG,
2016).
Como destacam Bandeira, Trentini e Krug (2016), a graduação em Psicologia fornece a base para a
formação técnica e ética necessárias para que o profissional realize o psicodiagnóstico. Contudo, as suas
habilidades técnicas deverão estar em constante aperfeiçoamento e atualização, especialmente em relação
aos instrumentos utilizados e aos processos de avaliação.
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Embora a formação técnica seja essencial para o trabalho do psicólogo no psicodiagnóstico, o seu
desenvolvimento pessoal é tão importantequanto o seu aprimoramento técnico.
E como pode o psicólogo promover a sua formação pessoal?
A maneira recomendada é que seja por meio de seu próprio acompanhamento psicoterapêutico,
propiciando um processo de autoconhecimento. Dessa forma, a atividade técnica exercida pelo psicólogo
deve estar necessariamente vinculada à sua psicoterapia individual. Todos esses cuidados vão permitir que
o profissional adquira gradualmente condições mais propícias para avaliar as demandas e os objetivos de
um psicodiagnóstico (BANDEIRA; TRENTINI; KRUG, 2016). Ele estará mais apto a lidar com as questões
surgidas no atendimento, particularmente aquelas advindas da relação do psicólogo com o avaliado.
Atenção!
No que se refere aos cuidados éticos envolvidos no psicodiagnóstico, é imprescindível que o psicólogo
conheça detalhadamente o Código de Ética Profissional do Psicólogo, atualizado em 2005, por meio da
Resolução do CFP nº 10/2005. Esse documento estabelece os padrões esperados no que tange às práticas
referendadas do profissional psicólogo pela sociedade, buscando incentivar a reflexão desse profissional
acerca de sua prática, com o intuito de torná-lo responsável por suas ações e suas consequências no
exercício de sua profissão.
Um aspecto relevante destacado no Código de Ética do Psicólogo é o de que a sua função principal não é
normatizar técnicas utilizadas nas atividades profissionais do psicólogo, e sim garantir um modelo de
conduta que fortaleça o reconhecimento social dessa categoria profissional. Existem outras resoluções do
CFP que têm como objetivo primordial a normatização de técnicas, além de demais assuntos concernentes
à prática do psicólogo, e essas também deverão ser conhecidas pelo psicólogo.
Em relação à área específica da avaliação psicológica, recomenda-se que o psicólogo estude de maneira
mais aprofundada a Resolução 9/2018, que estabelece as diretrizes para a realização da avaliação
psicológica pelo psicólogo e regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi), bem
como a Resolução 6/2019, que institui as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pelo
psicólogo no exercício profissional. Vejamos:
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O Satepsi é um sistema desenvolvido pelo CFP com o objetivo de avaliar a qualidade técnico-científica dos
instrumentos psicológicos para uso profissional. Sendo assim, todas as vezes em que o psicólogo, ao
definir no seu plano de avaliação quais serão os testes que utilizará, deve consultar o Satepsi, só devendo
empregar os instrumentos que tenham parecer favorável por esse sistema.
Cuidados éticos e autoconhecimento no
psicodiagnóstico
Confira no vídeo uma reflexão sobre as principais resoluções que o psicólogo precisa conhecer, o papel do
código de ética do profissional psicólogo na realização do psicodiagnóstico e a importância do
autoconhecimento.
Documentos decorrentes do processo de
psicodiagnóstico
O psicodiagnóstico é um processo que, grande parte das vezes, demanda a devolução de seus resultados
de forma escrita, ou seja, com a produção de documentos. Tais documentos têm por finalidade apresentar

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uma síntese de todos os dados relevantes obtidos na avaliação, assim como os encaminhamentos e as
orientações necessárias (ROVINSKI; LAGO, 2016).
Em muitas situações, o psicodiagnóstico se origina a partir de um encaminhamento de profissionais de
outras áreas, tais como fonoaudiólogos, médicos, área jurídica, entre outros. Assim, seja qual for o tipo de
documento que será produzido pelo psicólogo, a escrita precisa ser clara e inteligível para o profissional que
vai recebê-lo. Vejamos o seguinte exemplo:
Um pediatra solicitou um psicodiagnóstico com o objetivo de avaliar uma criança que está apresentando,
desde o nascimento do irmão caçula, um comportamento agressivo. Ao término da avaliação, o psicólogo
deverá elaborar um laudo contendo as conclusões de sua avaliação e encaminhá-lo ao pediatra.
Esse documento deverá conter uma linguagem clara, evitando-se termos muito técnicos que sejam de
difícil compreensão para o pediatra e que poderiam prejudicar a tomada de decisão necessária para o
caso.
Como ressaltam Rovinski e Lago (2016), a escrita deve manter o foco no avaliado e nas dificuldades que
originaram a solicitação para a avaliação. Além disso, é essencial seguir as normas contidas do Código de
Ética Profissional do Psicólogo e na Resolução do CFP nº 6/2019, que estabelece as regras para a produção
de documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional. Para elucidar quais são os
documentos que podem ser elaborados pelo psicólogo ao término da avaliação, vamos falar dos aspectos
principais dessa resolução.
De acordo com tal documento, vejamos a seguir as modalidades de documentos psicológicos:
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É o documento escrito cuja finalidade é registrar, de maneira objetiva e concisa, informações acerca
da prestação de serviço realizado ou em realização, que deve abranger os seguintes dados:
1. Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante.
2. Acompanhamento psicológico realizado ou em realização.
3. Informações sobre tempo de acompanhamento.
No texto da declaração, não deverão ser colocados dados sobre o funcionamento psicológico do
indivíduo, tais como sintomas ou estados psicológicos. Sendo assim, em que situações a declaração
pode ser emitida pelo psicólogo? Em geral, esse é o tipo de documento fornecido ao avaliado e/ou
ao seu acompanhante, caso estes necessitem de um comprovante para documentar o seu
afastamento do trabalho, por exemplo. Uma outra situação em que a declaração pode ser emitida
refere-se à solicitação do cliente de uma comprovação do período em que ele esteve em
acompanhamento psicoterapêutico (ROVINSKI; LAGO, 2016).
É um documento com estrutura e finalidades semelhantes à declaração. A diferença está no fato de
que o atestado deve conter algumas informações sobre o funcionamento psicológico do avaliado, o
que não deve constar na declaração.
Além das informações referentes à identificação do avaliado e de quem solicitou o documento, o
atestado deve conter os seguintes dados:
1. Finalidade do documento.
2. Descrição do estado psicológico do avaliado resultante do processo de avaliação realizado,
respondendo à finalidade do documento.
O atestado pode ser emitido pelo psicólogo no caso de justificativa para faltas ou impedimentos;
para justificar aptidão ou não para determinadas atividades, tais como manuseio de armas de fogo,
dirigir veículo motorizado no trânsito, entre outras; e para solicitar afastamento e/ou dispensa
fundamentada na afirmação certificada do fato.
Declaração 
Atestado psicológico 
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Tem como finalidade realizar uma exposição descritiva e circunstanciada, considerando os
condicionantes históricos e sociais do avaliado. O relatório pode dar origem a orientações,
encaminhamentos e intervenções adequadas à situação descrita no documento, não tendo como
objetivo a produção de um diagnóstico psicológico.
O relatório psicológico deve conter os seguintes itens em sua estrutura:
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão
Na descrição da demanda, o psicólogo deve descrever o motivo da busca pelo serviço. No item de
procedimento, o psicólogo deve discriminar os recursos técnico-científicos utilizados, indicando o
referencial teórico-metodológico que subsidiou as suas análises, interpretações e conclusões. A
análise deve conter, entre outrosaspectos, o que for necessário para responder a demanda. Na
conclusão, devem estar descritos as orientações e os encaminhamentos que o psicólogo julgar
pertinentes.
Resulta de um processo de avaliação psicológica, tendo como objetivo fundamentar decisões
relativas ao contexto em que a demanda surgiu. É um documento essencialmente técnico e, por isso,
é usualmente, mais extenso, abrangente e minucioso (ROVINSKI; LAGO, 2016).
A estrutura do laudo psicológico consta de seis itens:
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimentos
4. Análise
Relatório psicológico 
Laudo psicológico 
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5. Conclusão
6. Referências
Os itens identificação, descrição da demanda e procedimentos seguem, de maneira geral, os
mesmos princípios que descrevemos em relação ao relatório psicológico. A análise deve conter um
relato descritivo e minucioso do funcionamento psicológico. Esse relato deve ser coerente com os
dados obtidos na avaliação e com a fundamentação teórica do psicólogo.
A partir do que foi exposto na análise, o psicólogo fará a sua conclusão, indicando orientações,
encaminhamentos e intervenções, diagnóstico, prognóstico, evolução do caso, assim como
sugestão de projeto terapêutico. Diferentemente do relatório psicológico, o laudo deve conter, ainda,
as referências bibliográficas utilizadas.
Tem como objetivo apresentar uma análise técnica em resposta a determinada questão-problema ou
a documentos psicológicos questionados. Dessa forma, o parecer psicológico se origina em
resposta a uma consulta.
Esse documento é composto pelos seguintes itens:
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Análise
4. Conclusão
5. Referências
No item de análise deve constar a discussão da questão central do parecer, por meio de uma análise
detalhada da questão explanada e argumentada, com base nos fundamentos éticos e técnicos,
assim como nas demais normas que regulamentam a atividade profissional do psicólogo. Na
conclusão, o profissional deve colocar a sua apreciação acerca da questão-problema.
Com essas informações, você já é capaz de discriminar os principais documentos escritos que podem ser
originados a partir de um processo de psicodiagnóstico, conforme normatiza a Resolução nº 6/2019, do
CFP. Essa normativa também contém informações relacionadas à validade e à guarda dos documentos.
Parecer psicológico 
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Conforme Rovinski e Lago (2016) salientam, para que o psicólogo aprimore a qualidade da produção dos
documentos originados de suas atividades profissionais, como o psicodiagnóstico, é essencial buscar
constantemente cursos de atualização, congressos e outras atividades técnico-científicas que possam
capacitá-lo cada vez mais a produzir um trabalho de qualidade. Além disso, é fundamental que o psicólogo
esteja em contínuo processo de autoconhecimento.
Documentos o�ciais no psicodiagnóstico
Confira no vídeo a importância dos diferentes documentos decorrentes do psicodiagnóstico e a utilidade de
cada um deles.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O psicólogo, ao realizar um psicodiagnóstico, deve estar atento a determinados cuidados éticos. Entre
esses cuidados, o estudo das normas que regem a profissão do psicólogo é essencial para que o
profissional efetue o seu trabalho de maneira ética e cuidadosa. Assinale a alternativa que indica uma
das normas fundamentais.

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Parabéns! A alternativa D está correta.
O Código de Ética Profissional do Psicólogo, aprovado pela Resolução nº 10/2005, é um documento
fundamental para o exercício da atividade profissional do psicólogo e, por isso, deve ser de
conhecimento a todos os psicólogos, tanto no âmbito do psicodiagnóstico quanto nas demais áreas de
atuação desse profissional.
Questão 2
O psicólogo, em sua devolução escrita dos resultados do psicodiagnóstico, pode produzir alguns
documentos, conforme prevê a Resolução nº 6/2019, do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Na
estrutura de quase todos esses documentos, existe um item denominado “Descrição da demanda”, o
qual deve conter
A Nota técnica sobre o uso de testes informatizados.
B Nota técnica sobre o uso profissional das redes sociais.
C Código de Processamento Disciplinar.
D Código de Ética Profissional do Psicólogo.
E Nota orientativa sobre coaching.
A uma análise técnica em resposta a determinada questão-problema.
B a descrição de todos os instrumentos utilizados na avaliação.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
O item de “Descrição da demanda” deve estar presente na estrutura de alguns documentos que o
psicólogo pode produzir como resultado do processo do psicodiagnóstico. Esse item deve conter uma
descrição das informações sobre o motivo da busca pelo serviço psicológico.
Considerações �nais
Neste conteúdo, vimos que o psicodiagnóstico é um processo científico e limitado no tempo, ou seja, tem
início e fim previamente acordados entre o psicólogo e o seu cliente. É uma atividade exclusiva do psicólogo
e pode ser uma ferramenta útil nos mais diversos domínios de atuação desse profissional.
O psicodiagnóstico pode surgir a partir do encaminhamento de profissionais de diferentes áreas, assim
como de pais ou familiares que buscam nesse processo orientações e respostas a questões emocionais
que os afligem.
Indivíduos nas diversas fases do seu ciclo vital, crianças, adolescentes, adultos ou idosos podem ser
submetidos ao psicodiagnóstico e dele se beneficiarem como um espaço não apenas de avaliação
psicológica, mas, de igual forma, como um momento em que podem ver no psicólogo um profissional em
quem confiar a sua dor e o seu sofrimento psíquico.
Assim, foi possível compreender os aspectos mais relevantes do psicodiagnóstico e, com isso, ver neste um
processo que vai muito além de uma mera aplicação de testes, mas um importante contexto relacional
entre o psicólogo e um indivíduo que busca respostas a algumas questões de natureza psicológica.
C as informações acerca do motivo da busca pelo serviço psicológico.
D as informações acerca das orientações e encaminhamentos julgados necessários.
E a descrição completa das técnicas empregadas na avaliação.
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Podcast
Para encerrar, ouça sobre os principais objetivos e etapas do processo de psicodiagnóstico, as questões
éticas e os principais documentos oriundos desse psicodiagnóstico.

Explore +
Caso você tenha interesse em estudar um pouco sobre o psicodiagnóstico em crianças, uma excelente
sugestão é o livro Avaliação psicológica infantil, de Manuela Lins, Monalisa Muniz e Lucila Cardoso,
publicado pela Editora Hogrefe em 2018. Nele, você vai encontrar as principais ferramentas que podem ser
utilizadas na avaliação psicológica em crianças, além de noções relevantes acerca do desenvolvimento
infantil.
Outra dica para você é visitar virtualmente o Centro de Pesquisas em Psicodiagnóstico (CPP). O CPP realiza
trabalhos e pesquisas estimulando o desenvolvimento científico na área do psicodiagnóstico.
Referências
ARZENO, M. E.G. Psicodiagnóstico clínico. Porto Alegre: Artmed, 1995.
BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M.; KRUG, J. S. Psicodiagnóstico: formação, cuidados éticos, avaliação de
demanda e estabelecimento de objetivos. In: HUTZ, C. S. et al. (org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre:
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05466/index.html#50/51
Artmed, 2016. p. 21-25.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. CFP. Resolução nº 010. Aprova o Código de Ética Profissional do
Psicólogo. 2005.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. CFP. Resolução nº 09. Estabelece diretrizes para a realização de
avaliação psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de
Avaliação de Testes Psicológicos - Satepsi e revoga as resoluções nº 002/2003, nº 006/2004 e nº 005/2012
e Notas Técnicas nº 01/2017 e 02/2017. 2018.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. CFP. Resolução nº 06. Institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP
nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019. 2019.
CUNHA, J. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2007.
KRUG, J. S.; TRENTINI, C. M.; BANDEIRA, D. R. Conceituação de psicodiagnóstico na atualidade. In: HUTZ, C.
S. et al. (org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 16-25.
MÔNEGO, B. G. Cuidados técnicos no início do psicodiagnóstico. In: HUTZ, C. S. et al. (org.).
Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 35-44.
RIGONI, M. S.; SÁ, S. D. O processo psicodiagnóstico. In: HUTZ, C. S. et al. (org.). Psicodiagnóstico. Porto
Alegre: Artmed, 2016. p. 27-34.
ROVINSKI, S. L. R.; LAGO, V. M. Elaboração de documentos decorrentes da avaliação psicológica. In: HUTZ,
C. S. et al. (org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 172-183.
SERAFINI, A. J. A entrevista psicológica no psicodiagnóstico. In: HUTZ, C. S. et al. (org.). Psicodiagnóstico.
Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 45-51.
SERAFINI, A. J.; LEVANDOWSKI, D. C.; YATES, D. B. Os testes psicométricos na avaliação psicológica com
crianças. In: LINS, M.; MUNIZ, M.; CARDOSO, L. Avaliação psicológica infantil. São Paulo: Hogrefe, 2018. p.
229-243.
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