Buscar

Relatório de Estágio Supervisionado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
O estágio será realizado na A E. S. Moraes escritório de engenharia civil, 
localizada na cidade de Bebedouro, na rua Duque de Caxias, 530, Centro. Sendo o 
local prático do estágio o escritório. 
A empresa está a 9 anos no mercado, trazendo uma enorme bagagem na 
prestação de serviços de consultoria na área de segurança do trabalho e meio 
ambiente além dos serviços de engenharia como projetos e execução de obras de 
Alto padrão, sendo motivos que levaram à escolha da mesma. 
A área de projetos estruturais escolhida, vem através da empregabilidade de 
diferentes processos construtivos para edificação de prédios residenciais. Sendo a 
mais utilizada, em destaque obras edificadas de concreto armado. 
Na universidade, todo o procedimento de cálculo, dimensionamento e 
detalhamento de estruturas foi estudado e realizado de forma manual, e que 
apresenta limitações de análises, o tornando um dos métodos menos utilizados no 
mercado. Atualmente existem softwares para a engenharia de estruturas, que, além 
da análise estrutural, também realizam o dimensionamento, detalhamento e desenho. 
Portanto o estágio deverá auxiliar no alinhamento da teoria com a prática do 
mercado atual, além de ter contato direto com o desenvolvimento de um projeto com 
dimensionamento e análise de todos os elementos. 
 
2- OBJETIVOS 
Oportunizar uma convivência com os problemas reais do exercício profissional 
num confronto direto entre a teoria e a prática. Exercitando a capacidade de observar, 
organizar, planejar e propor soluções em situações reais de projeto e execução, sob 
supervisão do coordenador de campo. 
 
2.1 Objetivo Geral: adquirir a experiência de trabalhar com projetos estruturais com 
ênfase em construções de concreto armado. 
 
 
2.2 Objetivos Específicos: Desenvolver um projeto de dimensionamento e análise 
de todos os elementos da superestrutura de um edifício residencial familiar de um 
pavimento. Além de obter experiencia na utilização do Alto Qi Eberick , que será usado 
no dimensionamentos dos elementos estruturais e análises. 
 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
A revisão bibliográfica irá tratar de assuntos teóricos relacionados ao que foi 
visto na prática de estágio. 
 
3.1 Concreto 
O concreto é um material composto, gerado através da mistura dos 
componentes, como cimento, água, agregado miúdo (areia) e graúdo (brita) 
(GIONGO, 2007). De acordo com a ABNT NBR 6118:2014, o concreto simples é 
caracterizado por não possuir armadura, ou a que possui está em quantidade menor 
a especificada para o concreto armado. 
 
3.1.1 Cimento 
O cimento Portland é um aglomerante hidráulico, com propriedades aglutinante 
e ligante, caracterizado como um pó fino, o cimento é o material que em contato com 
a água entra no processo físico-químico, tornando-se um elemento sólido com 
resistência a compressão e resistente a água e sulfatos (ABCP, 2002). Em relação a 
classificação, existem diferentes tipos de classes de cimento, devido a inserção de 
adições ativas (pozolana, escória de alto forno) durante o processo de fabricação. O 
que altera algumas características, como impermeabilidade, resistência a compressão 
inicial e final, resistência a ataque de sulfatos, além do calor inicial de hidratação 
quando em contato com a água. 
Atualmente são fabricados cinco tipos básicos de cimento, e outros três 
especiais. Cada um possui propriedades específicas, tornando-se mais adequado 
para certos usos. A tabela 1, apresenta os tipos de cimentos fabricados no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
TABELA 1-Tipos de cimentos fabricados no Brasil 
 
Fonte: Bresolin (2016) 
 
3.1.2 Agregados 
O agregado é um material granular, sem forma e volume definidos, geralmente 
inerte, com dimensões e propriedades adequadas para o uso na construção civil. São 
formados por materiais detríticos resultantes da decomposição de rochas, que 
passaram pelo processo de intemperismos, dessa maneira podem ser classificados 
quanto a sua origem naturais e artificiais. Os agregados naturais são encontrados na 
natureza como areias e pedregulhos. Já os artificiais passam por processos de 
aperfeiçoamento, como britas que são originárias da moagem de rochas maiores. 
(PETRUCCI, 1998) 
A classificação quanto a sua dimensão, se deve ao comportamento 
diferenciado entre ambos, quando aplicados em concretos, surgindo assim os 
agregados miúdos e graúdos (PETRUCCI, 1998). De acordo com ABNT NBR 
7211:2005, o agregado miúdo apresenta dimensões entre 4,8 mm e 0,75 mm e graúdo 
com dimensões mínimas de 4,8mm. 
 
 
 
 
3.1.3 Água 
Componente fundamental para o concreto e responsável pelas reações de 
endurecimento, a qualidade da água utilizada é de extrema importância, visto que 
impurezas podem afetar negativamente a sua resistência (PETRUCCI, 1998). Em 
relação a cura do concreto, Neville e Brooks (2013) indicam que a água de 
amassamento, utilizada na produção pode ser aplicada na cura. 
 
3.2 Concreto armado 
Associação do concreto simples com armadura passiva, que juntos devem 
resistir de maneira solidaria os esforços solicitantes. A norma da ABNT NBR 6118:204, 
define os elementos de concreto armado, são aqueles que apresentam 
comportamento estrutural dependente da aderência entre concreto e armadura, sem 
aplicação de alongamentos iniciais das armaduras antes da materialização da 
aderência. 
 
3.2.1 Características do Concreto 
 
3.2.1.1 Classes 
De acordo com a ABNT NBR 8953:2015, os concretos para fins estruturais 
podem ser classificados em dois grupos (I e II), conforme a resistência característica 
à compressão (𝑓𝑐𝑘), obtida através do ensaio de corpos de prova moldados de acordo 
com as normas vigentes. Com isso a ABNT NBR 6118:2014, admite que a classe 𝐶20 
ou superior, se aplica para concretos com armadura passiva; Não recomendo o uso 
da classe 𝐶15 ou inferior, para fins estruturais, podendo ser empregado apenas em 
obras provisórias. A tabela abaixo, apresenta as classificações dos concretos quanto 
o seu grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 2-Classes dos concretos 
 
Fonte: ABNT NBR 8953:2015, item 4.2 
 
3.2.1.2 Massa Específica 
São considerados os concretos de massa específica (𝜌𝑐) normal entre 
2000 𝑘𝑔 𝑚³⁄ e 2800 𝑘𝑔 𝑚³⁄ . Para efeito de cálculo adota-se 2400 𝑘𝑔 𝑚³⁄ para 
concreto simples e 2500 𝑘𝑔 𝑚³⁄ para concreto armado (ABNT NBR 6118:2014). Em 
caso de desconhecimento da massa específica do concreto empregado, é 
recomendado a adoção do valor do concreto simples, acrescida de 100 𝑘𝑔 𝑚³⁄ a 
150 𝑘𝑔 𝑚³⁄ . 
 
3.2.1.3 Resistência a compressão 
Nos projetos de estruturas em concreto armado, o concreto tem seu qualitativo 
especificado de um modo geral em termos da sua resistência à compressão aos 28 
dias de idade. No Brasil, essa resistência pode ser avaliada por meio de corpo-de-
prova, cilíndricos com diâmetro de 15 cm e altura de 30 cm, conforme especificado na 
ABNT NBR 5738:2015. 
 
3.2.1.4 Consistência 
A consistência do concreto é um parâmetro definido através do grau de 
umidade e a facilidade com que ele flui. Tal propriedade pode ser afetada por fatores 
internos como relação água/cimento, características dos agregados e aditivos. Além 
de fatores externos, como transporte e adensamento (NEVILE, 2013). 
 
Os concretos podem ser classificados quanto a sua consistência no estado 
fresco, através do ensaio de abatimento (Slump test), de acordo com as orientações 
da ABNT NBR 16889:2020. 
 
3.3 Aço 
No Brasil os aços utilizados em estruturas de concreto armado, são 
denominados de acordo com valor característico de resistência de escoamento. 
Dessa forma, as barras podem classificados nas categorias CA-25, CA-50 e os fios 
na categoria CA-60. Conforme a ABNT NBR 7480:2007, as barras são elementos com 
diâmetro mínimo nominal a 6,3 𝑚𝑚 , obtidos através do processo de laminaçãoquente 
sem tratamentos de deformação mecânica. Denomina-se fios aqueles de diâmetro 
igual ou inferior a 10,0 𝑚𝑚, obtidos através de fio de máquina por trefilação ou 
laminação a frio. 
O item 8.3.5 da ABNT NBR 6118:2014 define o parâmetro como sendo o 
módulo de elasticidade do aço, com valor estimado de 210 GPa, caso não sejam 
realizados ensaios. 
 
3.3.1 Aderência 
O concreto armado só é possível devido a solidariedade entre o concreto 
simples e a armadura passiva. Dividida em aderência por adesão, por atrito e 
mecânica (PINHEIRO et al.,2010). 
a) Aderência por adesão: resultado das ligações físico-químicas que se 
estabelecem entre os dois materiais na pega do cimento; 
b) Aderência por atrito: o atrito é função da rugosidade superficial da barra e 
da existência de uma pressão transversal e retração, ambas exercidas pelo 
concreto; 
c) Aderência mecânica: decorrente da existência de nervuras ou entalhes na 
superfície da barra; 
 
3.3.2 Características 
De acordo com a ABNT NBR 7480:2007, recomenda que aços fornecidos pelo 
comércio devem ter no mínimo informações como, categoria, diâmetro nominal em 
milímetros, comprimento, massa ou número de peças. A tabela 3, apresenta os 
diâmetros nominais e categoria dos aços comercializados. 
 
 
TABELA 3-Caracteristicas geométricas das barras e fios de aço 
 
Fonte: Teixeira (2015) 
 
3.4 Requisito de qualidade do projeto 
A ABNT NBR 6118:2014 prescreve que as estruturas de concreto devem 
atender aos requisitos mínimos de qualidade, durante sua construção e serviço, e aos 
requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto estrutural e o 
contratante. Em relação ao projeto, de acordo com o item 5.2.1 da ABNT NBR 
6118:2014 a solução adotada deve também atender os requisitos mínimos relativos à 
capacidade resistente, desempenho em serviço e a durabilidade. Nos itens 
subsequentes são apresentados o estudo para cada requisito. 
As estruturas de concreto armado devem ser projetadas de modo que 
apresentem segurança satisfatória. Esta segurança está condicionada à verificação 
dos estados limites, que são situações em que a estrutura apresenta desempenho 
inadequado à finalidade da construção, ou seja, são estados em que a estrutura se 
encontra imprópria para o uso. Os estados limites podem ser classificados em estados 
limites últimos ou estados limites de serviço, conforme sejam referidos à situação de 
ruína ou de uso em serviço, respectivamente. Assim, a segurança pode ser 
 
diferenciada com relação à capacidade de carga e à capacidade de utilização da 
estrutura (CAMACHO, 2005). 
 
3.4.1 Estado Limite último 
De acordo ABNT NBR 6118:2014 é possível relacionar o estado limite último 
(ELU) ao requisito de aqueles que correspondem a capacidade resistente da 
estrutura. A sua ruína determina a paralização, no todo ou em parte do uso da 
construção. São exemplos principais: 
 
 Perda de equilíbrio como corpo rígido: tombamento, escorregamento ou 
levantamento; 
 Resistência ultrapassada: ruptura do concreto; 
 Escoamento excessivo da: 𝜀𝑠 > 10‰; 
 Aderência ultrapassada: Escorregamento da barra; 
 Flambagem; 
 Fadiga – cargas repetitivas; 
 Transformação em mecanismo: Estrutura hipostática; 
 
3.4.2 Estado limite de serviço 
Admite-se o desempenho em serviço, como as condições precárias em serviço. 
Na sua ocorrência, repetição ou duração causam-se efeitos estruturais que 
desrespeita as condições especificadas para o uso normal da construção ou que são 
indícios do comprometimento da durabilidade. A ABNT NBR 6118:2014 apresenta os 
seguintes limites de serviço: 
a) Estado limite de abertura de fissuras (ELS-W): As aberturas das fissuras 
apresentam valores máximos normativos. Que quando alcançado a 
durabilidade e estética ficam comprometidas. 
b) Estado limite de deformação excessiva (ELF-DEF): As deformações 
(flechas) não devem alcançar limites máximo. Quando atingido, a utilização 
normal da estrutural fica comprometida. 
c) Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE): Ocorre quando as 
vibrações na estrutura alcançam os limites da norma. Quando atingido, 
causam desconforto aos usuários. 
 
 
3.4.3 Durabilidade 
A durabilidade está intimamente ligada a capacidade da estrutura em resistir às 
influências ambientais, pré-definidas pelo autor do projeto estrutural e o contratante. 
 
 A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e 
químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das 
ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração 
hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto 
(ABNT, 2014). 
 
Na elaboração dos projetos de estruturas, a classe ambiental é classificada de 
acordo com o apresentado no item 6.1 da ABNT NBR 6118:2014, exposto no trabalho 
na Tabela 4. 
 
TABELA 4-Classe de agressividade ambiental 
 
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6118:2014, item 6.1 
 
3.4.4 Concreto de cobrimento 
A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do 
concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. 
 Ensaios que comprovem o desempenho da durabilidade da estrutura diante ao 
tipo e classe de agressividade prevista em projeto devem estabelecer os parâmetros 
 
mínimos a serem atendidos. No desconhecimento destes e devido à existência de 
uma forte correspondência entre a relação água/cimento e a resistência à compressão 
do concreto e sua durabilidade, permite-se que sejam adotados os requisitos mínimos 
expressos na Tabela 5 (ABNT NBR 6118:2014). 
 
TABELA 5- Relação entre classe de agressividade e qualidade do concreto 
 
Fonte: ABNT NBR 6118:2014, item 7.1 
 
3.4.5 Espessura do cobrimento 
Cobrimento é a espessura da camada de concreto responsável pela proteção 
da armadura ao longo de toda estrutura. O projeto e execução devem alinhar-se em 
relação ao cobrimento nominal, determinado o cobrimento mínimo com acréscimo da 
tolerância do controle na execução. A camada de proteção inicia-se a partir face 
externa da armadura transversal ou da armadura mais externa e se estende até a face 
externa da estrutura em contato ao ambiente (ABNT NBR 6118:2014). A Figura 1 
esquematiza a espessura de cobrimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 1-Cobrimento em armaduras 
 
Fonte: Autoria própria 
 
A ABNT NBR 6118:2014 estabelece uma correspondência entre a classe de 
agressividade ambiental e o cobrimento nominal de ∆𝑐 = 10𝑚𝑚, exposta na tabela 6. 
 
TABELA 6-Classe de agressividade ambiental e o cobrimento nominal 
 
Fonte: ABNT NBR 6118:2014, item 7.2 
 
 
3.5 Concepção Estrutural 
A concepção estrutural ou lançamento da estrutura consiste em escolher o 
sistema estrutural que constitua a parte resistente do edifício. Essa etapa, uma das 
mais importantes no projeto estrutural, implica em escolher os elementos a serem 
utilizados e definir suas posições, de modo a formar um sistema estrutural eficiente, 
capaz de absorver os esforços oriundos das ações atuantes e transmiti-los ao solo de 
fundação (PINHEIRO et al., 2003). 
A solução estrutural adotada no projeto deve atender aos requisitos de 
qualidade estabelecidos nas normas técnicas, relativos à capacidade resistente, ao 
desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura. (PINHEIRO et al., 2003). 
Pinheiro et al. (2003) preconiza que o projeto arquitetônico representa, de fato, 
a base para a elaboração do projeto estrutural. Este deve prever o posicionamento 
dos elementos de forma a respeitar a distribuição dos diferentes ambientes nos 
diversos pavimentos. O projeto estrutural deve ainda estar em harmonia com os 
demais projetos, tais como: de instalações elétricas, hidráulicas, telefonia, entre 
outros. 
 A definição da forma estrutural parte da localização dos pilares e segue com o 
posicionamento das vigas e das lajes, nessa ordem, semprelevando em conta a 
compatibilização com o projeto arquitetônico (REBLLO, 2000). 
A escolha do sistema estrutural depende de fatores técnicos e econômicos, 
dentre eles: capacidade do meio técnico para desenvolver o projeto e para executar a 
obra, e disponibilidade de materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários para 
a execução (REBLLO, 2000). 
 
3.6 Ações 
Ações são causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Na 
prática, as forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se 
fossem as próprias ações, sendo as forças chamadas de ações diretas e as 
deformações, ações indiretas. As ações que atuam nas estruturas podem ser 
classificadas, segundo sua variabilidade com o tempo, em permanentes, variáveis e 
excepcionais (BASTOS, 2019). 
 
 
 
 
3.6.1 Ações permanentes 
As ações permanentes são aquelas que ocorrem com valores constantes ou 
com pequena variação em torno da média, durante praticamente toda a vida da 
construção. Elas podem ser subdivididas em ações permanentes diretas − peso 
próprio da estrutura ou de elementos construtivos permanentes (paredes, pisos e 
revestimentos, por exemplo), peso dos equipamentos fixos e empuxos de terra não 
removíveis (BASTOS, 2019). 
 
3.6.2 Ações variáveis 
São aquelas cujos valores têm variação significativa em torno da média, 
durante a vida da construção. Podem ser fixas ou móveis, estáticas ou dinâmicas, 
pouco variáveis ou muito variáveis. São exemplos: cargas de uso (pessoas, mobiliário, 
veículos etc.) e seus efeitos (frenagem, impacto, força centrífuga), vento, variação de 
temperatura e empuxos de água (BASTOS, 2019). 
 
3.6.3 - Ações excepcionais 
Correspondem a ações de duração extremamente curta e muito baixa 
probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser 
consideradas no projeto de determinadas estruturas. São, por exemplo, as ações 
decorrentes de explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes ou abalos 
sísmicos excepcionais (BASTOS, 2019). 
 
3.7 - Estádios 
O procedimento para se caracterizar o desempenho de uma seção de concreto 
consiste em aplicar um carregamento, que se inicia do zero e vai até a ruptura. Às 
diversas fases pelas quais passa à seção de concreto, ao longo desse carregamento, 
dá-se o nome de estádios. Distinguem-se basicamente três fases distintas: estádio I, 
estádio II e estádio III (PINHEIRO et al., 2010). 
 
3.7.1 - Estádio I 
Esta fase corresponde ao início do carregamento. As tensões normais que 
surgem são de baixa magnitude e dessa forma o concreto consegue resistir às 
tensões de tração. Tem-se um diagrama linear de tensões, ao longo da seção 
 
transversal da peça, sendo válida a lei de Hooke (PINHEIRO et al., 2010). A Figura 2 
ilustra o estádio I. 
FIGURA 2- Estádio I 
 
Fonte: Pinheiro et al. 2010 
 
3.7.2 - Estádio II 
 Neste nível de carregamento, o concreto não mais resiste à tração e a seção 
se encontra fissurada na região de tração. A contribuição do concreto tracionado deve 
ser desprezada. No entanto, a parte comprimida ainda mantém um diagrama linear 
de tensões, permanecendo válida a lei de Hooke (PINHEIRO et al., 2010). A Figura 3 
ilustra o estádio II. 
 
FIGURA 3- Estádio II 
 
Fonte: Pinheiro et al. 2010 
 
3.7.3 - Estádio III 
 No estádio III, a zona comprimida encontra-se plastificada e o concreto dessa 
região está na iminência da ruptura. Admite-se que o diagrama de tensões seja da 
 
forma parabólico-retangular, também conhecido como diagrama parábola-retângulo 
(PINHEIRO et al., 2010). A Figura 4 ilustra o estádio III. 
 
FIGURA 4- Estádio III 
 
Fonte: Pinheiro et al. 2010 
 
3.8 Diagrama tensão-deformação 
 
Para o concreto no estado limite último, admite-se uma relação 
tensão/deformação, em que os valores de tensões são obtidos a partir do diagrama 
parábola-retângulo proposto pela norma ABNT NBR 6118:2014 (item 8.2.10.1), 
exibido na Figura 5. Esse diagrama discretiza apenas a região comprimida, uma vez 
que a resistência do concreto a tração é desconsiderada no cálculo de estruturas de 
concreto armado (VENTURINI, 1987). 
 
FIGURA 5 – Diagrama tensão-deformação do concreto 
 
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6118:2014 
 
 
Nota-se que o diagrama revela um comportamento não linear, com dois 
trechos. O primeiro é descrito por uma curva iniciada na origem até (𝜀𝑐2), e o segundo 
descrito por uma reta, de (𝜀𝑐2) a (𝜀𝑐𝑢). As tensões de compressão em cada trecho 
devem ser calculadas conforme as equações 1 e 2, estabelecidas na ABNT NBR 
6118:2014. 
 
0 ≤ 𝜀𝐶 ≤ 𝜀𝐶2 → 𝜎𝐶 = 𝛼𝐶 . 𝑓𝑐𝑑. [1 − (1 −
𝜀𝑐
𝜀𝑐2
)
𝑛
] (1) 
 
𝜀𝑐2 ≤ 𝜀𝑐 ≤ 𝜀𝑐𝑢 → 𝜎𝐶 = 𝛼𝑐 (2) 
 
Segundo a ABNT NBR6118:2014 para concretos de classe C55 até C90, os 
valores de deformação de encurtamento no início do regime plástico (𝜀𝑐2) e a 
deformação de encurtamento na ruptura (𝜀𝑐𝑢), podem ser definidos a partir das 
expressões 3 e 4. 
 
𝜀𝑐2 = 2,0‰ + 0,85‰. (𝑓𝑐𝑘 − 50)
0,53 (3) 
 
𝜀𝑐𝑢 = 2,6‰ + 35‰. [
(90−𝑓𝑐𝑘)
100
]
4
 (4) 
 
Entretanto, com o intuito de simplificar os métodos de cálculo, é válida a 
substituição do diagrama parábola-retângulo por um retangular, como mostra a Figura 
6. Nesse caso, as tensões do concreto ( 𝜎𝐶) são consideradas constantes e iguais à 
tensão de pico, e a altura da linha neutra (𝜎𝐶 ) deve ser multiplicada por um coeficiente 
λ (ABNT NBR 6118:2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 6 – Diagrama retangular do concreto 
 
Fonte: Pinto (2017) 
 
3.9 Domínios de deformação 
O estado limite último está relacionado ao estado no qual a estrutura não pode 
ser utilizada, devido ao esgotamento da capacidade de deformação de pelo menos 
um dos materiais constituintes. Em relação ao concreto armado, caracteriza-se a ruína 
do concreto quando a deformação última atingi 𝜀𝑐2 para compressão centrada e de 
𝜀𝑐2 a 𝜀𝑐𝑢 na flexão, e armadura de aço em escoamento excessivo com deformação 
última de 𝜀𝑢𝑑, na tração como na compressão (VENTURI, 1987). 
Dessa forma, será admitido que os domínios e deformações caracterizados no 
estado limite último, sejam os mesmos definidos na figura 17.1 da ABNT NBR 
6118:2014, apresentado na Figura 7: 
 
FIGURA 7 -Domínios de deformação para o estado limite último 
 
Fonte: Pinto (2017) 
 
 
Considerações caracterizadas quando houver deformação plástica excessiva da 
armadura: 
a) Reta a: Tração uniforme com altura da linha neutra (𝑥) tendendo a −∞; 
b) Domínio 1: Tração excêntrica com −∞ < 𝑥 < 0; 
c) Domínio 2: Flexão simples ou composta, com deformação do concreto 
inferior a 𝜀𝑐𝑢 e máximo alongamento da armadura 𝜀𝑦𝑑 . De forma que 0 <
𝑥 < 𝑥23; 
Considerações caracterizadas quando houver encurtamento limite do concreto: 
a) Domínio 3: Flexão simples ou composta, com a ruptura do concreto com 
𝜀𝑐 = 𝜀𝑐𝑢 e o aço no patamar de escoamento 𝜀𝑦𝑑 < 𝜀𝑠𝑑 < 10‰; 
b) Domínio 4: Flexão simples ou composta, com ruptura do concreto na borda 
comprimida 𝜀𝑐 = 𝜀𝑐𝑢 e com o aço tracionado sem escoamento 𝜀𝑠 < 𝜀𝑦𝑑. De 
forma que 𝑥34 < 𝑥 < 1; 
c) Domínio 4ª: Flexão composta com ruptura do concreto 𝜀𝑐 = 𝜀𝑐𝑢 e armaduras 
comprimidas. Com a linha neutra dentro da seção entre 𝑑 e ℎ. 
d) Domínio 5: Compressão excêntrica, sem tração. Com altura da linha neutra 
maior ou igual a dimensão da seção (ℎ), e deformação 𝜀𝑐2 na distância 𝑦, 
definido por 𝑦 =
ℎ.(𝜀𝑐𝑢−𝜀𝑐2)
𝜀𝑐𝑢
; 
e) Reta b: Compressão uniforme com altura da linha neutra tendendo a +∞; 
 
3.10 Laje 
As lajes são oselementos estruturais que têm a função básica de receber as 
cargas de utilização das edificações, aplicadas nos pisos, e transmiti-las às vigas. As 
vigas transmitem as cargas aos pilares e, a partir destes, o carregamento é transferido 
para as fundações (BASTOS, 2021). 
As lajes são classificadas como elementos planos bidimensionais, que são 
aqueles onde duas dimensões, o comprimento e a largura, são da mesma ordem de 
grandeza e muito maiores que a terceira dimensão (espessura) (PINHEIRO et 
al,.2010). 
 
 
 
 
 
3.10.1 Vinculação nas Bordas 
De acordo com Pinheiro et al. (2010) os três tipos comuns de vínculo das lajes 
são o apoio simples, o engaste perfeito e o engaste elástico como mostrado na Figura 
8. 
 
FIGURA 8- Representação gráfica das vinculações 
 
Fonte: Pinheiro et al,.2010 
 
3.10.2- Reações de Apoio 
Assim como no cálculo dos momentos fletores solicitantes e das flechas, no 
cálculo das reações da laje nas bordas, as lajes serão analisadas em função de serem 
armadas em uma ou em duas direções (PINHEIRO et al.2010). No caso das lajes 
armadas em uma direção, as reações de apoio são provenientes do cálculo da viga 
suposta. Para as lajes retangulares armadas em duas direções com carga 
uniformemente distribuída, a ABNT NBR 6118:14 item 14.7.6.1, prescreve que as 
reações nos apoios sejam calculadas segundo triângulos ou trapézios, determinados 
por meio das charneiras plásticas, obtidos com o traçado em planta, a partir dos 
vértices da laje, de retas inclinadas como apresentado na figura 9: 
 
FIGURA 9 -Definição das áreas de influência de carga 
 
Fonte: Bastos (2021) 
 
 
 
 
3.11 VIGAS 
Segundo a ABNT NBR 6118:2014 define que as vigas são elementos lineares 
em que a flexão é preponderante. Ainda segundo a norma, os elementos lineares são 
aqueles tem o comprimento longitudinal maior em pelo menos três vezes a maior 
dimensão da seção transversal. 
 
3.11.1 Ductilidade nas Vigas 
Nas vigas é necessário garantir boas condições de ductilidade respeitando os 
limites da posição da linha neutra (
𝑥
𝑑
), sendo adotada, se necessário, armadura de 
compressão. A introdução da armadura de compressão para garantir o atendimento 
de valores menores da posição da linha neutra (𝑥), que estejam nos domínios 2 ou 3, 
não conduz a elementos estruturais com ruptura frágil. A ruptura frágil está associada 
a posições da linha neutra no domínio 4, com ou sem armadura de compressão 
(BASTOS, 2017). 
 
3.11.2 Largura Mínima 
A ABNT NBR 6118:2014 relata que a seção transversal das vigas não pode 
apresentar largura menor que 12 cm, ou em casos especiais 10 cm, sendo 
obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições: 
• alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de 
outros elementos estruturais, respeitando os espaçamentos e 
cobrimentos estabelecidos nesta Norma; 
• lançamento e vibração do concreto de acordo com a ABNT NBR 
14931:2004. 
 
3.11.3 Cisalhamento 
De acordo com Bastos (2017) em uma viga de concreto armado submetida a 
flexão simples, vários tipos de ruína são possíveis, entre as quais: 
 ruínas por flexão; 
 ruptura por falha de ancoragem no apoio 
 ruptura por esmagamento da biela 
 ruptura da armadura transversal 
 
 ruptura do banzo comprimido devida ao cisalhamento e ruína por flexão 
localizada da armadura longitudinal. 
 
De acordo com a ABNT NBR 6118:2014 item 16.2.3 “é necessário garantir uma 
boa ductilidade, de forma que uma eventual ruína ocorra de forma suficientemente 
avisada, alertando os usuários”. A armadura de flexão é que deve ser proporcionada 
de forma a garantir que a ruptura se desenvolva lenta e gradualmente. 
 
3.12 Pilares 
Segundo Scadelai e Pinheiro (2005) os pilares são elementos lineares de eixo 
reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão 
predominam. Junto com as vigas, os pilares formam os pórticos, que na maior parte 
dos edifícios são os responsáveis por resistir às ações verticais e horizontais e garantir 
a estabilidade global da estrutura. As ações verticais são transferidas aos pórticos 
pelas estruturas dos andares, e as ações horizontais decorrentes do vento são 
levadas aos pórticos pelas paredes externas. 
Nas estruturas usuais, compostas por lajes, vigas e pilares, o caminho das 
cargas inicia nas lajes, que delas vão para as vigas e, posteriormente, para os pilares, 
que as conduzem até a fundação (SCADELAI e PINHEIRO, 2005). 
 As lajes recebem as cargas permanentes (peso próprio, revestimentos etc.) e 
as variáveis (pessoas, máquinas, equipamentos etc.) e as transmitem para as vigas 
de apoio. As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas das lajes, recebem 
também cargas de paredes dispostas sobre elas, além de cargas concentradas 
provenientes de outras vigas, levando todas essas cargas para os pilares em que 
estão apoiadas. Os pilares são responsáveis por receber as cargas dos andares 
superiores, acumular as reações das vigas em cada andar e conduzir esses esforços 
até as fundações. (SCADELAI e PINHEIRO, 2005). 
 
3.12.1 Dimensões-Limites 
De acordo com a ABNT NBR 6118:2014 a seção transversal de pilares e 
pilares-parede maciços, qualquer que seja a sua forma, não pode apresentar 
dimensão menor que 19 cm. Em casos especiais, permite-se a consideração de 
dimensões entre 19 cm e 14 cm, desde que se multipliquem os esforços solicitantes 
de cálculo a serem considerados no dimensionamento por um coeficiente adicional 
 
𝛾n. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 
360 cm². 
 
3.12.2 Comprimento Equivalente 
Segundo a ABNT NBR 6118:2014, o comprimento equivalente 𝑙𝑜 do pilar, 
suposto vinculado em ambas as extremidades, é o menor dos valores como mostrado 
na equação 6: 
 
𝑙𝑒 =≤ ⟨
𝑙𝑜 + ℎ
𝑙
 (6) 
 
a) 𝑙𝑜 é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos 
horizontais, que vinculam o pilar; 
b) ℎ é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura; 
c) 𝑙 é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está 
vinculado. 
 No caso de pilar engastado na base e livre no topo, 𝑙𝑒 = 2𝑙. 
 
3.12.3 Classificação dos Pilares Quanto às Solicitações Iniciais 
De acordo com Scadelai e Pinheiro (2005) os pilares podem ser classificados 
quanto às solicitações iniciais como: 
 Pilares Internos: estão situados internamente ao piso, sua 
excentricidade inicial pode ser desprezada, admitindo-se compressão 
simples; 
 Pilares de Borda: estão situados nas bordas do piso, possui 
excentricidade inicial em apenas uma direção, estando submetido a uma 
força de compressão e um momento fletor caracterizando uma flexão 
composta; 
 Pilares de Borda: estão situados nos cantos do piso, possui esforço de 
compressão e excentricidade inicial em duas direções caracterizando 
uma flexão oblíqua; 
A Figura 10 ilustra os tipos de solicitações de pilares quanto a sua posição na 
estrutura: 
 
 
FIGURA 10- Classificação quanto às solicitações iniciais
 
Fonte: Pinheiro (2005) 
 
3.12.4 Armaduras Longitudinais 
As armaduras longitudinais devem ser dispostas na seção transversal, de forma 
a garantir a resistência adequada do elemento estrutural. De acordo com a ABNT NBR 
6118:2014, o diâmetro das barras longitudinais não pode ser inferior a 10 mm nem 
superior a 1/8 da menor dimensão transversal. 
 
 10 𝑚𝑚 ≤ 𝛷𝑙 ≤ 𝑏/8 (9) 
 
Deve- se obedecer a uma taxa mínima: 
 
 𝐴𝑠, 𝑚í𝑛 = (
0,15 𝑁𝑑
𝑓𝑦𝑑
) ≥ 0,004 𝐴𝑐 (10) 
 
E uma taxa máxima: 
 
𝐴𝑠, 𝑚á𝑥 = 0,08 𝐴𝑐(11) 
 
3.12.5 Armaduras Transversais 
A armadura transversal de pilares, constituída por estribos e, quando for o caso, 
por grampos suplementares, deve ser colocada em toda a altura do pilar, sendo 
obrigatória sua colocação na região de cruzamento com vigas e lajes (ABNT NBR 
6118:2014). Os estribos têm as seguintes funções: 
 
a) impedir a flambagem das barras longitudinais e garantir o posicionamento; 
b) garantir a costura das emendas de barras longitudinais; 
c) confinar o concreto e obter uma peça mais resistente ou dúctil. 
 
Quando houver necessidade de armaduras transversais para forças cortantes 
e torção, devem ser comparados com os mínimos especificados no item 18.3 da ABNT 
NBR 6118:2014, adotando-se o menor dos limites especificados. 
 
4- ANÁLISE 
 
4.1 Projeto arquitetônico 
O projeto arquitetônico foi disponibilizado no formato dwg, possuindo um 
pavimento com aproximadamente 107,63 m². Caracterizado por lajes em balanço, e 
pé direito duplo na Sala. O projeto é apresentado conforme as Figuras 11,12,13 e14: 
 
FIGURA 11- Planta baixa 
 
 
Fonte: Andrade 2021 
 
 
 
 
FIGURA 12- Fachada Frontal 
 
Fonte: Andrade 2021 
FIGURA 13- Corte Frontal 
 
Fonte: Andrade 2021 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 14- Corte Lateral 
 
 
Fonte: Andrade 2021 
 
 
4.2 ETAPAS DE LANÇAMENTO DA ESTRUTURA 
O lançamento dos elementos foi feito de forma gráfica, diretamente sobre a 
planta arquitetônica, permitindo definir diversas hipóteses na análise do modelo. Para 
que as plantas de todos os pavimentos estivessem em sintonia foi necessário colocá-
las em escala apropriada e fixá-la por um ponto de referência. Parâmetro no qual a 
universidade tratou na matéria de Desenho Gráfico, introduzindo o assunto em 
desenhos arquitetônicos. 
Antes de se fazer o lançamento foi preciso configurar alguns itens para que o 
programa processasse com parâmetros definidos para o projeto. 
 
4.3-CONFIGURAÇÕES ADOTADAS 
 
4.3.1 Materiais e durabilidade 
Antes de se fazer o lançamento foi preciso configurar alguns itens para que o 
programa processe com parâmetros que foram definidos para o projeto. 
O primeiro deles foi o parâmetro da aba “Materiais e Durabilidades”, onde foram 
definidos o grau de agressividade do ambiente, a classe do concreto, seu abatimento, 
as bitolas que foram usadas para o detalhamento, as dimensões do agregado e os 
cobrimentos adotados, conforme a Figura 15: 
 
 
FIGURA 15 – Classes de agressividade e bitolas adotados. 
 
Fonte: Autoria própria 
 
A definição da classe de agressividade foi feita de acordo com o item 3.4.3 
deste trabalho, levando em consideração a localidade da obra. Através da classe, é 
possível estabelecer os valores de cobrimento para cada elemento e o 𝑓𝑐𝑘 mínimo. 
Nota-se que o programa apresenta a existência de dois problemas nas 
propriedades empregadas, devido a escolha de propriedades inferiores as 
recomendadas pela ABNT NBR 6118:2014, visto na Figura 16: 
 
FIGURA 16 - Inconformidades de acordo com a ABNT 6118:2014 
 
Fonte: Autoria própria 
 
 
Contra as recomendações o projeto segue, sem realizar as correções. O aviso 
apresentado é por conta da adoção do 𝑓𝑐𝑘 = 20𝑀𝑝𝑎 para pilares e vigas, enquanto o 
valor normativo definido para a classe de agressividade moderada é de 25𝑀𝑝𝑎. 
A ABNT NBR 6118:2014 quando descreve as resistências mínimas junto ao 
cobrimento, não prevê nenhuma proteção além do concreto. Porém na execução 
deste projeto, os elementos receberão proteção por revestimento argamassado, 
massa acrílica e tinta impermeabilizante, aumentando consideravelmente a 
resistência perante a agressividade do ambiente. 
Outro ponto importante é a dificuldade de executar o concreto de 𝑓𝑐𝑘 = 25𝑀𝑝𝑎, 
sem controle tecnológico. Dessa forma, explica-se o motivo de utilizar o concreto 
𝑓𝑐𝑘 = 20 𝑀𝑝𝑎 para vigas e pilares. 
A escolha do 𝑓𝑐𝑘 = 25𝑀𝑝𝑎 para Lajes, vem da prática e conhecimento de que 
para a concretagem desses elementos são pedidos concretos em usinas, onde há o 
controle tecnológico de maneira a tornar alcançável o 𝑓𝑐𝑘. 
 
4.4.2 Características da Armadura 
A partir da configuração “Barras” é possível definir o tipo de aço para cada 
bitola, o comprimento máximo (comercial) para as barras longitudinais, o tipo de 
fabricação (rolo ou barra) e o tipo de emenda utilizado (transpasse ou solda). A 
configuração das bitolas existe para cada um dos elementos estruturais e permite 
particularizar os tipos de armaduras para cada um dos elementos. 
 
4.5 Configurações de dimensionamento 
As configurações de dimensionamento refletem itens que alteram a maneira 
como os elementos estruturais são dimensionados. Dentro deste estudo, cabe 
destacar algumas dessas configurações que poderão interferir no dimensionamento 
dos elementos: 
 Taxa de armadura máxima: Configura a taxa geométrica de armadura 
máxima dos pilares. A ABNT NBR 6118:2014 limita esse valor em 8%, 
incluindo a região da emenda. Uma vez que este valor se aplica também 
à região de emenda (na qual tem-se somada a taxa de armadura do pilar 
com o do pilar superior), recomenda-se o uso do valor 4%. 
 
 Avisar para flechas > L/250: Na janela de vigas, pode ser acessado um 
diagrama contendo os deslocamentos de todo o pavimento. Além de 
indicar os deslocamentos absolutos do pavimento, este comando verifica 
também as flechas relativas das vigas, comparando-as com o valor 
definido neste item. 
 Relação máxima entre altura e C.G. da armadura: Configura a distância 
do centro de gravidade da seção de armadura até o ponto da seção da 
armadura mais afastada da linha neutra. Conforme a ABNT NBR 
6118:2014 esse valor não pode ser superior a 10% de h, sendo o 
parâmetro “h” correspondente à altura da viga. Será adotado o valor de 
10%. 
 Avisar para flechas > L/250: Na janela de lajes, com o mesmo contexto 
de aplicação que o já apresentado para as vigas. 
 
4.6 Lançamento da Estrutura no Programa 
Existem duas formas de lançamento dos elementos da estrutura através do 
Eberick, que podem ser através de coordenadas ou através da planta digitalizada. 
Usualmente, os projetos arquitetônicos digitalizados são produzidos no 
AutoCAD, que grava estes arquivos em formato DWG ou DXF. É preciso, portanto, 
importar para o Eberick essas arquiteturas digitalizadas originais, para a realização do 
projeto estrutural. O arquivo de arquitetura precisa ser modificado, uma vez que possui 
elementos desnecessários ao projeto estrutural, após retirar os elementos 
indesejados a planta ficou como apresentado na Figura 17. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 17- Planta pronta para importação 
 
Fonte: Autoria própria 
 
4.6.1 Lançamento dos Pilares 
Projetos executados em computadores são baseados em modelos 
matemáticos que procuram representar, de forma mais realista possível, a estrutura 
real. O modelo matemático utilizado pelo Eberick é baseado na Análise Matricial de 
Estruturas, que discretiza a estrutura em elementos de barra. Portanto, um pilar real, 
que é um elemento sólido tridimensional, é considerado como uma barra. A barra é 
um elemento linear, cujo eixo é paralelo ao eixo principal do elemento real e possui 
propriedades físicas e geométricas que descrevem este elemento real. Um pilar é, 
portanto, uma barra vertical cuja aparência esquemática é de uma linha que, vista de 
cima, fica resumida a um ponto (nó de inserção) ou, também, pode ser visto com as 
dimensões da sua seção. Uma viga também é uma barra, porém horizontal, e que 
pertence ao plano X-Y do pavimento e aparece em verdadeira grandeza no 
lançamento. 
Uma vez que as vigas devem estar apoiadas nos pilares, é natural que as 
barras delas estejam conectadas às barras dos pilares. Portanto, devem-se lançar os 
nós dos pilares de maneira a apoiarem as barras das vigas, sempre que possível, 
diretamente. No esquema utilizado pelo Eberick, ospilares não são necessariamente 
inseridos no seu centro geométrico. Isto ocorre porque eles devem ser locados em 
uma posição compatível com o restante da estrutura. Por exemplo, podem ser locados 
na interseção dos eixos das paredes. Este é o ponto no qual será considerado o apoio 
 
da viga e cuja coordenada será utilizada para a montagem do pórtico. O lançamento 
é feito através da captura do ponto médio, do ponto relativo ou do quadrante. 
 
4.6.2 Lançamento das Vigas 
 Uma vez acessado o comando de lançamento de vigas, os dados do diálogo 
são informados para definir as características geométricas das vigas, que são 
inseridas ligando os pilares de interesse. Feito isso, o programa irá solicitar o ponto 
inicial da próxima viga. De maneira análoga, serão inseridas todas as vigas que se 
apoiam diretamente sobre os pilares. Logo após o lançamento das vigas, é muito 
importante fazer a verificação do alinhamento entre os nós de uma mesma viga. 
Quando os nós estão desalinhados, podem ocorrer problemas numéricos, o que pode 
dificultar o processamento da estrutura, bem como podem surgir diferenças nas 
medidas do projeto. Através da utilização do comando específico para a renumeração 
das vigas, elas serão automaticamente ordenadas de cima para baixo e da esquerda 
para a direita, sendo as vigas inclinadas numeradas posteriormente. 
 
4.6.3 Lançamento das Lajes 
As lajes podem ser lançadas através de comandos específicos do EberickV9®, 
preenchendo-se os dados do diálogo para definir as suas características delas, 
bastando apenas clicar em um ponto qualquer no interior do contorno definido pelas 
vigas e lançá-las. Quando as lajes são inseridas, o programa considera que todas elas 
estão simplesmente apoiadas no seu contorno. Entretanto, se for de interesse garantir 
a continuidade entre todas as lajes do projeto, pode-se acessar o comando específico 
para isso. Observa-se que as linhas traço-ponto, que definiam o contorno das lajes 
são substituídas por linhas contínuas que indicam engastamento. Sendo assim, 
seguindo o que a bibliografia prescreveu, e apresentada no trabalho de acordo com a 
Figura 11. 
 
4.7 Lançamento das Cargas Lineares 
As cargas lineares podem ser aplicadas sobre elementos de vigas ou 
diretamente sobre as lajes. As cargas das paredes são lançadas definindo-se as suas 
dimensões. Todas as cargas exibidas no programa estão de acordo a ABNT NBR 
6120:2019. A Figura 18 apresenta a caixa de diálogo para lançamento de cargas 
dentro do programa. 
 
 
FIGURA 18 – Diálogo das configurações de Cargas 
 
Fonte: Eberick (2022) 
 
O Eberick também permite ao usuário descontar do valor das cargas de 
alvenaria, as aberturas das paredes, retirando-se os vazios ocupados por portas e 
janelas. 
 
4.8 Visualização do Pórtico 3D 
Concluída a etapa de lançamento da estrutura, é possível visualizar o Pórtico 
3D (Figura 20), que oferece algumas opções de configuração referentes às cores de 
cada elemento do pórtico, a incidência de luz ambiente e luz direcional. É possível 
selecionar os pavimentos ativos, bem como planos de corte vertical e regiões de 
seleção no pavimento, mostrando ser uma ferramenta bastante versátil para 
visualização. O pórtico 3D do projeto modelado é apresentado nas Figuras 19 e 20. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 19 - Pórtico 3D 
 
Fonte: Autoria própria 
 
FIGURA 20 - Fachada frontal em 3D 
 
Fonte: Autoria própria 
 
 
 
4.9 ETAPA DE ANÁLISE 
 
4.9.1 Configurações de Análise 
As configurações do tipo análise são aquelas que definem os parâmetros do 
modelo de cálculo, a partir do qual serão obtidos os esforços e deslocamentos da 
estrutura. Dentre os tópicos abordados nessa configuração, alguns devem ser 
destacados, em razão de sua importância. É importante destacar que nenhum dos 
métodos e modelos utilizados na análise, foram vistos na universidade, apenas 
tratados superficialmente. O que tornou necessário estudos extras para entendimento 
dos modelos. O Eberick permite ao usuário selecionar a forma como a estrutura será 
calculada, existindo duas possibilidades: 
 
a) Pórtico Espacial: modelo completo de cálculo, com a estrutura calculada 
espacialmente, considerando os efeitos horizontais e efetuando as verificações 
de estabilidade global. É possível considerar a ação do vento na estrutura, 
determinar os efeitos de 2ª ordem globais, analisados pelo processo P-Delta, 
levar em conta as imperfeições geométricas globais e analisar as combinações 
previstas na ABNT NBR 6118:2014. 
b) Pavimentos isolados: modelo simplificado, no qual os pavimentos são 
calculados de forma independente, mas sem os recursos disponíveis pelo 
processo de pórtico espacial. O processamento de estruturas de grandes 
dimensões pode ser significativamente mais rápido pelo processo de 
pavimentos isolados. Foi selecionado o processo via pórtico espacial. 
 
4.9.2 Processamento da Estrutura 
O processamento da estrutura, que fornece os esforços e os deslocamentos, 
pode ser feito a partir de qualquer janela do programa, pressionando-se o botão 
específico para esta finalidade na barra de ferramentas. O cálculo desses esforços e 
deslocamentos é feito através de uma análise linear do modelo de pórtico espacial, 
que contempla as seguintes etapas: 
Construção do modelo estrutural montagem das barras do pórtico, conforme a 
Figura 21: 
 
 
 
FIGURA 21 - Pórtico espacial integrado unifilar 
 
Fonte: Autoria própria 
 
Cálculo dos painéis de lajes método de cálculo utilizado, montagem e análise 
da grelha da Laje, vide a Figura 22: 
 
FIGURA 22- Exibição da Grelha 3D 
 
Fonte: Autoria própria 
 
 
E por fim no processamento do pórtico espacial (solução e verificação da 
precisão numérica do sistema linear e análise de estabilidade global da estrutura). 
Logo após o processamento da estrutura, o trabalho passa para a fase de análise e 
dimensionamento dos elementos estruturais. Esta etapa é uma das mais importantes 
no projeto estrutural, pois consiste em interpretar e refinar os resultados obtidos pelo 
programa 
 
4.10 Etapa de dimensionamento dos elementos 
O dimensionamento da estrutura deve garantir os requisitos mínimos de 
qualidade da estrutura, que correspondem à capacidade resistente (segurança à 
ruptura), desempenho em serviço (principalmente flechas e fissuração controlada) e 
durabilidade da estrutura seguindo as prescrições da ABNT NBR 6118:2014. 
 
4.11 Escolha das Armaduras 
No momento do dimensionamento de cada um dos elementos da estrutura, o 
Eberick faz o dimensionamento para cada uma das bitolas selecionadas na 
configuração “Materiais e Durabilidade” e, dentre aquelas que atendem aos requisitos 
normativos e de dimensionamento, escolhe uma das armaduras para ser exibida em 
cada uma das respectivas janelas de dimensionamento. A escolha das armaduras 
feita pelo programa depende de critérios, definidos nas configurações de 
dimensionamento, baseando-se no peso a ser dado para algumas das seguintes 
condições: 
 Área de Aço; 
 Mão de obra (quantidade das barras); 
 Diâmetro das barras. 
 
A atribuição de um maior ou menor peso a cada um dos itens mencionados 
permite ao programa escolher entre pares (quantidade/diâmetro) para diferentes 
bitolas com a mesma área de aço resultante. No projeto, a configuração utilizada foi a 
padrão já estabelecida pelo programa. A escolha da bitola a ser adotada no 
detalhamento fica, entretanto, a critério do usuário, que pode modificar a escolha das 
armaduras feita pelo programa apenas através da seleção na janela de 
 
dimensionamento. Quaisquer das duas opções de armadura dispostas na linha podem 
ser adotadas, pois atendem às prescrições da norma ABNT NBR 6118:2014. 
 
4.12 Etapa de detalhamento das armaduras 
Uma das finalidades do projeto é a de produzir os detalhamentos da armadura 
em plantas que são, na verdade, os documentos a serem seguidosdurante a 
construção. Esses documentos devem conter a identificação da obra, do pavimento e 
dos elementos detalhados, com o resumo dos materiais empregados e com 
especificações que sejam necessárias ao bom desempenho da estrutura. 
Exemplo de detalhamento de vigas, representando o detalhe da viga (V1) no 
pavimento baldrame. Esse detalhamento pode ser exportado em forma de desenho, 
ilustrado na Figura 23: 
 
FIGURA 23- Detalhamento da armadura de vigas 
 
Fonte: Autoria própria 
 
Exemplo de detalhamento do pilar P1 do pavimento Baldrame: 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 24 - Detalhamento da armadura de pilar 
 
Fonte: Autoria própria 
 
A etapa de detalhamento das Lajes, ficará por conta da empresa fabricante. O 
que é um desacordo com o termo de responsabilidade do Engenheiro, problemas 
futuros serão tratados diretamente com ele e ele terá na execução da sua obra, um 
elemento no qual ele não dimensionou. Considera-se uma prancha como sendo o 
desenho disposto em uma folha cujo tamanho seja qualquer definido a partir de uma 
configuração que represente todas as dimensões uteis do papel. As pranchas de 
detalhamento deste projeto foram elaboradas pelo engenheiro responsável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5- CONCLUSÃO 
Através do desenvolvimento deste projeto foi possível o aprimoramento dos 
conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Utilizando conceitos de análise 
estrutural, materiais de construções e de concreto armado, foi possível calcular a 
estrutura de um edifício familiar constituído de 1pavimentos. 
O Eberick é uma excelente ferramenta para o dimensionamento de estruturas 
de concreto armado, porém, é preciso ter atenção e embasamento teórico para 
reconhecer e contornar as limitações do programa, pois ele utiliza hipóteses que 
podem não ser convenientes para a análise no projeto real. 
Nesse projeto foi feito um exaustivo processo de otimização da estrutura, 
reduzindo as seções dos elementos estruturais de forma rápida e prática. Recurso 
esse que pode ser feito de forma dinâmica, obtendo resultados de forma instantânea. 
graças a velocidade de processamentos do software. 
Pode-se concluir que o dimensionamento feito utilizando algum recurso 
computacional acarreta grande responsabilidade do profissional, uma vez que é 
necessária a interpretação crítica dos dados de saída do programa, devido a 
dificuldades de inserir dados de entrada que interessa ao usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – BIBLIOGRAFIA 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211:2005 – Agregados 
para concreto- Especificação – Procedimento. 3. Ed. Rio de Janeiro, 2005. 11p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014 - Projeto 
de estruturas de concreto - Procedimento. 3. ed. Rio de Janeiro, 2014. 238 p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655:2015 – Concreto 
de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento. 
3. ed. Rio de Janeiro, 2015. 23 p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 1988/Er2:2013 - 
Forças devidas ao vento em edificações. 3. ed. Rio de Janeiro, 2019. 66 p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120:2019 - Ações para 
o cálculo de estruturas de edificações. 3. ed. Rio de Janeiro, 2019. 60 p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8953:2015 – Concretos 
para fins estruturais – classificação por grupos de resistência. Rio de Janeiro, 2015. 
 
BASTOS, Paulo. Fundamentos do concreto armado. Apostila. Departamento de 
Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia de Bauru, Universidade Estadual 
Paulista - UNESP, Bauru, 2006, 98p. 
 
BASTOS, P. S. Vigas de concreto armado. Bauru: Universidade Estadual Paulista – 
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2017. 57 p. Apostila. ARAÚJO, J. M. 
Curso de concreto armado. 3ª edição. Rio Grande: DUNAS, 2010. 395 p. 
 
BASTOS, P. S. Lajes de concreto armado. Bauru: Universidade Estadual Paulista – 
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2021. 109 p. Apostila. 
 
 
CAMACHO, Jefferson S. Concreto armado: Estados limites de utilização. 
Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, 
Universidade Estadual Paulista - UNESP, Ilha Solteira, 200, 48p. 
 
GIONGO, J. S. Concreto Armado: Projeto Estrutural de Edifícios. São Carlos, 
2007. 
 
NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. 2. ed. São Paulo: Pini, 1997. 828p. 
 
NEVILLE, A. M.; BROOKS, J. J. Tecnologia do concreto. 2. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2013. 448 p. 
 
SCADELAI, M. A.; PINHEIRO L. M. Pilares. In: PINHEIRO, L. M. Fundamentos do 
concreto e projeto de edifícios. Universidade de São Paulo – USP – São Paulo/SP. 
Departamento de Engenharia de Estruturas EESC. 2005. 
 
PETRUCCI, E. G. R. “Materiais de Construção”, 1998, Editora globo, Rio de Janeiro 
– RJ. PETRUCCI, E. G. R. “Concreto de Cimento Portland 1998, Editora Globo, Rio 
de Janeiro – RJ. 
 
PINHEIRO, L. M. et al. Base para cálculo. In: PINHEIRO, L. M. Fundamentos do 
concreto e projeto de edifícios. São Carlos: Departamento de Engenharia de 
Estruturas, 2010. 
 
PINTO, Vinicius Slompo. Dimensionamento de pilares de concreto com seção 
transversal retangular usando envoltórias de momentos. 2017. 314 
p.Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Departamento de Engenharia 
de Estruturas, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2017. 
 
RODRIGUES, P. P. F. Parâmetros de dosagem do concreto. ET-67. São Paulo: 
ABCP, 1990 
 
REBELLO, Yopanan C. P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. Zigurate 
Editora. São Paulo 2000. 
 
 
VENTURINI, W. S.; RODRIGUES, R. O. Dimensionamento de peças retangulares 
de concreto armado solicitadas à flexão reta: Material Bibliográfico utilizado nas 
disciplinas de concreto armado pelo Departamento de Estruturas da Escola de 
Engenharia de São Carlos. São Carlos: Departamento de Engenharia de São Carlos, 
1987. 131 p.

Continue navegando