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AGRONOMIA DOENÇAS E MÉTODOS DE CONTROLE Professor: Douglas Silva Parreira INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO PRODUTIVIDADE DA SOJA: FATORES DETERMINANTES PRODUTIVIDADE DA SOJA: FATORES DETERMINANTES É o profissional com formação eclética, capaz de gerar e difundir conhecimentos científicos e técnicas agronômicas adequadas à concepção e manejo de agroecossistemas sustentáveis e cadeias produtivas. Tem formação em cidadania, desenvolvendo consciência social, ambiental e critico valorativa das atividades pertinente ao seu campo profissional, orientando a comunidade onde atua, promovendo o desenvolvimento sustentável e contribuindo para a melhoria da sociedade. DOENÇAS DA PARTE AÉREA MANCHA-ALVO (Corynespora cassicola) MANCHA-ALVO (Corynespora cassicola) MANCHA-ALVO (Corynespora cassicola) MANCHA-ALVO (Corynespora cassicola) ➢É uma da principais doenças da soja nas regiões dos Cerrados. ANTRACNOSE (Colletotrichum truncatum) ANTRACNOSE (Colletotrichum truncatum) ❖ SINTOMAS ✓ Ocorrem em pecíolos e ramos das partes sombreadas e em vagens em início de formação; ✓ As vagens infectadas nos estádios R3-R4 adquirem coloração castanho escura a negra e ficam retorcidas; ✓ Nas vagens em granação, as lesões iniciam-se por estrias de anasarca e evoluem para manchas negras; ✓ Em períodos de alta umidade, as partes infectadas ficam cobertas por pontuações negras que são as frutificações do fungo. FERRUGEM ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi) ❖ Doença mais severa para a cultura ❖ Perdas podem chegar a 100% ❖Agente causal: fungo Phakopsora pachyrhizi ✓ Fungo biotrófico ✓ Duas fases conhecidas: urédia e télia ❖ Sintomas e Sinais ✓ Começam com pontos minúsculos mais escuros que o tecido sadio; ✓ Na face inferior surgem as estruturas reprodutivas (urédias). ✓ Com o tempo são formadas mais urédias na mesma lesão (pústula). Lesões são angulares. Coalecem. ✓ Pústulas escurecem, as folhas amarelecem e caem. FERRUGEM ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi) FERRUGEM ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi) ❖ Condições favoráveis ✓Temperatura: 9ºC a 28,5ºC (ótima 18ºC a 26,5ºC) ✓ Chuvas e longos períodos de molhamento ✓Umidade é essencial para a germinação dos esporos: mínimo de 6 horas (ótimo 12-14 horas). FERRUGEM ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi) ❖ Ciclo da doença ✓Sobrevive em plantas vulneráveis de soja e hospedeiros alternativos. ✓Não é transmitida por semente. ✓ Penetração direta ou por estômatos. ✓Esporos produzidos em urédias. Período latente: 9 a 11 dias. ✓Disseminação pelo vento. ADUBAÇÃO - FÓSFORO FERRUGEM ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi) ❖ Diagnose ✓ Procurar sintomas dando maior atenção para as primeiras semeaduras e os locais com maior acúmulo de umidade; ✓ Coletar folhas suspeitas dos terços médios e inferior. ❖ Diagnose ✓Olhar a folha/trifólio contra um fundo claro FERRUGEM ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi) FERRUGEM ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi) ❖ Diagnose ✓Observar as estruturas presentes na face inferior da folha. OÍDIO – (Erysiphe diffusa) ❖ Pode causar perdas (relato de até 30%) ❖Agente causal: fungo Erysiphe diffusa ✓ Fungo biotrófico. ✓ Apenas fase assexuada no Brasil. ✓ Podem ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento da planta (mais comum na floração). ✓ Pode ocorrer em qualquer parte da planta. ❖ Sintomas e Sinais ✓Cobertura esbranquiçada (micélio e conídios); ✓ Coloração muda apara acinzentado; ✓Pode haver seca e queda das folhas OÍDIO – (Erysiphe diffusa) ❖ Ciclo da Doença ✓Sobrevivência em plantas voluntárias de soja e hospedeiros alternativos (feijão, tremoço-branco, feijão-de-porco, mucuna-branca). ✓Colonização superficial – hautórios nas células da epiderme. ✓Período latente: 7 a 10 dias. ✓Disseminação pelo vento. OÍDIO – (Erysiphe diffusa) MÍLDIO – (Peronospora manshurica) ✓ Doença comum, não causa perdas ❖ Sintomas e Sinais ✓ Manchas inicialmente verde-claro que evoluem para amarelo e necrosam. ✓ Na face abaxial aparecem as estruturas reprodutivas. MÍLDIO – (Peronospora manshurica) ❖ Sintomas e Sinais ✓ Podem atingir a vagem onde não há sintomas externos, e as sementes que ficam cobertas com estruturas do patógeno. ✓ Mas é rara a transmissão pela semente. MÍLDIO – (Peronospora manshurica) ❖ Condições favoráveis ✓Alta umidade e temperatura amena (20ºC a 24ºC) ✓ Espoluração pode ocorrer em temperaturas de 10ºC a 25ºC, mas não esporua em temperaturas acima de 30º C. MÍLDIO – (Peronospora manshurica) ❖ Ciclo da doença ✓ Sobrevive como oósporos em folhas e em sementes. ✓ Esporângios são disseminados pelo vento. ✓ Germinam em 12 horas sob condições favoráveis.. ✓ Penetração por estômatos ou formando apressório (peg de penetração entre células. ✓ Forma haustórios. CRESTAMENTO BACTERIANO (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea) ✓Doença bacteriana mais comum no Brasil. ✓Não causa perdas. ✓Bactéria: basonete gram-negativo, móvel (um a vários flagelos). ✓Colônias em meio rico são circulares, brancas com bordas lisas. CRESTAMENTO BACTERIANO (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea) ❖ Sintomas ✓Podem ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento da planta. ✓Mais comum o ataque em plantas jovens. ✓Sintomas mais evidente nos terços médio e superior da planta. ✓Não causa a desfolha. CRESTAMENTO BACTERIANO (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea) ❖ Sintomas e Sinais ✓Manchas pequenas, encharcadas e angulares. ✓Ficam amarelas e depois castanhas. Possuem halo amarelo. ✓As manchas coalescem. ✓O tecido necrosa, rasga e se solta. CRESTAMENTO BACTERIANO (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea) ❖ Condições favoráveis ✓Alta umidade e temperatura em torno de 24ºC a 27ºC. CRESTAMENTO BACTERIANO (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea) ❖ Ciclo da doença ✓Sobrevive em restos de cultura e sementes. ✓Podem permanecer na superfície das folhas. ✓Penetra nas folhas por aberturas naturais e ferimentos. ✓Primeiros sintomas aparecem 3 a 7 dias após a penetração. ✓Se dissemina por gotículas de água + vento. MANCHA BACTERIANA COMUM (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) ✓Doença recentemente relatada na soja. ✓Agente causal: Bactéria (Curtobacterium flaccumafaciems pv. laccumafaciems ✓Sintomas mais comuns na fase vegetativa (diminuem após o florescimento). MANCHA BACTERIANA COMUM (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) ❖ Sintomas ✓ Começam com pequenas lesões cloróticas que aumentam de tamanho. Não ocorre encharcamento. ✓ A clorose começa em forma oval ou alongada frequentemente na margem das folhas. ✓ Progride para o centro. Coalescem. ✓ As folhas podem rasgar. MANCHA BACTERIANA COMUM (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) ❖Condições favoráveis ✓Temperaturas de 25ºC a 30ºC e umidade elevada. MANCHA BACTERIANA COMUM (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) ❖Ciclo da doença ✓Sobrevive em restos de cultura. ✓Pode ser transmitida por semente. ✓Penetra por ferimentos e estômatos. ✓Disseminação por contato entre folhas. Doenças do Solo MOFO BRANCO (Sclerotinia sclerotiorum) Tombamento de Plântulas PODRIDÃO RADICULAR (Phythophtora sojae) PODRIDÃO SECA DA RAIZ (Macrophomia phaseolina) ✓ Fungo habitante natural do solo. ✓Ataca quando a planta está com pouco desenvolvimento radicular. NEMATOIDES NEMATOIDES ❖ Sintomas Comuns: ✓ Reboleiras – baixa mobilidade no solo. ✓ Atrofiamento e clorose das plantas. ❖ Sintomas Agravados: ✓ Dificultam o desenvolvimento do sistema radicular. ✓ Camada compactada; excesso e falta de calagem,; déficit hídrico após longos períodos de chuvas (fatores que favorecem a presença de nematoides). NEMATOIDES DE GALHAS (Meloidogyne incognita, M. arenaria, M. javanica) NEMATOIDES DE CISTO (Heterodera glycines) NEMATOIDES DE CISTO (Heterodera glycines) MEDIDAS DE CONTROLE MEDIDAS DE CONTROLE MEDIDAS DE CONTROLE Um abraço e até a próxima aula. Slide 1: DOENÇAS E MÉTODOS DECONTROLE Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56
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