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Núcleo da Teoria Contábil Parte II Receita, Despesa, Ganho e Perda Passivo Representa a segunda categoria dos componentes patrimoniais de uma entidade qualquer São obrigações de determinada organização, que exigem dela a transferência de ativos ou execução de serviços a outras entidades no futuro, sendo resultado de eventos passados (Kam, 1986) Este grupo representa um conjunto de obrigações presentes da entidade, que irão demandar sacrifício futuro para sua liquidação e que representam obrigações decorrentes de transações e eventos passados (Hendriksen; Breda, 1999) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos futuros (CPC 00) O maior desafio para o profissional contábil para mensurar um passivo seria o momento de reconhece-lo e registra-lo (FASB) Para reconhece-lo, é necessário preencher alguns requisitos: satisfazer a definição de passivo, ser razoavelmente estimado, ser relevante, e ser preciso (FASB) Mensuração Passivo Valor Justo (Fair Value): Valor justo representa o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data da mensuração FORMA DE MENSURAÇÃO Valor Justo (Fair Value): É a busca pelo valor mais acertado conforme a conveniência do credor e devedor, numa transação em que nem o comprador e nem o vendedor podem impor sua vontades Reconhecimento Passivo Passivo Ambiental Toda agressão que se praticou ou prática contra o Meio Ambiente e consiste no valor de investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em potencial Critérios para reconhecimento ✓ A entidade deve ter uma obrigação legal e Implícita com uso de recursos naturais (evento passado); ✓ É provável que ocorra a saída de recursos para liquidar o passivo ambiental; ✓ O valor do passivo ambiental possa ser estimado com segurança Despesas, Receitas, Perdas e Ganhos Entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente à venda de mercadorias, de produtos, ou à prestação de serviços (USP, 1979) Receita de uma empresa durante um período de tempo, representa uma mensuração do valor de troca dos produtos (bens ou serviços) durante aquele período (Hendriksen; Breda, 1999) RECEITA Receita Mensuração Receita Receita Sua mensuração está diretamente relacionada ao valor de troca do produto ou serviço prestado, ou seja, o valor de fluxo de dinheiro recebido, derivado da transação que origine a receita Despesas Representam os sacrifícios de bens ou serviços para que haja a obtenção da Receita São dispêndios que representam o esforço para que que ocorra Receita DESPESA Custos Custos Representa um dos mais importantes elementos para geração de receita, uma vez que, para que a atividade principal ocorra, é necessária a aquisição deste custo. ✓ Estoque (CMV) Ganhos e Perdas ✓ Itens Extraordinários ✓ Ganhos: São elementos positivos ✓ Perdas: São elementos negativos Receitas e Despesas Representam itens não recorrentes e que são derivados ou não da atividade principal da organização São imprevisíveis Núcleo da Teoria Contábil Parte III Dimensões do Lucro Lucro Diferentes âmbitos para o estudo do chamado Lucro O Lucro em qualquer organização comercial, serve como norte para decisões de investimentos e financiamentos (stakehokders) Mensuração do resultado de uma empresa é a função central da contabilidade (Most, 1982; Mccullers; Schroeder, 1982) A decisão dos investimentos por parte dos credores e sócios é feita com base em indicadores de desempenho da empresa, sendo que a maior destes irão utilizar-se do lucro para verificar o quanto resultado está remunerando o capital investido Lucro Lucro Sintático (Estrutural): São considerados por meio de regras e convenções que devem ser lógicas e coerentes Lucro Semântico: Representam o funcionamento eficiente da empresa, considerando as relações com a realidades econômicas subjacentes (Relação com a realidade econômica) Lucro Lucro Contábil: Resíduo derivado do confronto entre a receita realizada e o custo consumido (Guerreiro, 1991) Lucro Econômico: Quantia máxima que a firma pode distribuir como dividendos e ainda continuar tão bem ao final do período como estava no começo (Guerreiro, 1991) Lucro Semântico (Contraste Lucro Contábil e Econômico) Lucro Lucro Contábil ✓ É apurado através do confronto entre receitas realizadas pelas vendas e custos consumidos; ✓ Avalia os ativos pelos custos originais; ✓ Tem seu patrimônio líquido aumentado pelo lucro; ✓ Dá ênfase aos custos; ✓ Não reconhece ganhos não realizados no período analisados; ✓ Não efetua ajuste em função de mudanças nos níveis de preços dos bens na economia; ✓ Relaciona o lucro à condição de distribuição de dividendos; ✓ Não reconheceria o goodwill ✓ Utilizaria regras e critérios dogmáticos Lucro Econômico ✓ Seria apurado pelo incremento; ✓ Os ativos são avaliados pelo valor presente do fluxo de benefícios futuros; ✓ O lucro é derivado do patrimônio líquido da entidade; ✓ Dá ênfase aos valores e não aos custos; ✓ Reconhece ganhos realizados e não realizados; ✓ Contempla ajustes efetuados devido a mudanças nos níveis de preços dos bens da economia; ✓ Relaciona o lucro à condição de aumento da riqueza; ✓ Reconhece o goodwill; ✓ Utilizaria regras e critérios econômicos Lucro O Lucro pode ser entendido como o excedente gerado pela empresa que pode ser utilizado desde que não comprometa a potencialidade de quem o gerou, ou seja, o seu capital (Investimento dos Sócios) Lucro Pragmático O conceito se relaciona com o processo de tomada de decisão dos investidores e credores, com as reações dos preços de títulos à divulgação do lucro em mercados organizados, com a decisão de investimentos por parte dos gestores e com as reações de feedback dos contadores e administradores. No nível pragmático, o lucro possui enfoque preditivo e enfoque no mercado de capitais, buscando entender o uso que os investidores fazem desse lucro Preditivo: Fluxos Líquidos de Caixa Os preços de títulos variam na mesma direção dos lucros contábeis (Ball & Brown, 1968) Ligação entre Lucro Contábil, Patrimônio Líquido Contábil e o Valor de Mercado da empresa Ohlson (1995) O Papel do IFRS no Brasil em contribuição a relevância informacional
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