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TRIBUTOS SOBRE O LUCRO: DIFERIMENTO DA DESPESA TRIBUTOS SOBRE O LUCRO: DIFERIMENTO DA DESPESA O DIFERIMENTO DA DESPESA: É A DEDUÇÃO PARA FINS DO IMPOSTO DE RENDA QUE SÓ OCORRERÁ EM PERÍODOS POSTERIORES, OU SEJA, HÁ IMPOSTO DE RENDA PAGO OU A PAGAR, MAS QUE DEVE SER APROPRIADO COMO DESPESAS EM PERÍODOS POSTERIORES. QUANDO DIFERIMOS UMA DESPESA DE IMPOSTO DE RENDA GERAMOS UM ATIVO QUE DEVE ATENDER A TAL PRINCÍPIO, OU SEJA, É UM ATIVO QUE DEVE TER CONDIÇÕES DE RECUPERAÇÃO NOS EXERCÍCIOS SEGUINTES. TRIBUTOS SOBRE O LUCRO: DIFERIMENTO DA DESPESA DESSA FORMA, CADA EMPRESA DEVE ANALISAR SUA SITUAÇÃO PARTICULAR NA AVALIAÇÃO DESSE ATIVO. NORMALMENTE NÃO REGISTRAMOS O IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO SOBRE PREJUÍZOS FISCAIS. DESTACANDO APENAS DUAS OCORRÊNCIAS QUE PODEM IMPLICAR NO RECONHECIMENTO DAS DESPESAS DIFERIDAS: PROVISÕES DEDUTÍVEIS NO FUTURO . MUDANÇA DE ALÍQUOTA OU LEGISLAÇÃO. Provisões dedutíveis no futuro Alguns custos ou despesas devem ser adicionados ao lucro líquido para determinar o Lucro Real, uma vez que somente são dedutíveis no cálculo do Imposto de Renda quando atenderem às condições da legislação fiscal. Sendo assim: perdas estimadas sobre estoques registradas na contabilidade, mas dedutíveis para fins fiscais somente quando realizadas; provisão para despesas com manutenção e reparos de equipamentos registrados contabilmente quando conhecida, mas dedutível, para fins fiscais, quando efetivamente realizada; provisão para garantia de produtos; provisão para riscos e outros passivos contingentes; provisões contabilizadas acima dos limites permitidos pela legislação em vigor. Para melhor esclarecimento, um exemplo citado pelo próprio FIPECAFI: Entretanto, entre as despesas já adicionadas, há aquelas não dedutíveis nesse período, mas que o serão no futuro, quando realizadas ou comprovadas, sobre as quais já caberia reconhecer o benefício fiscal futuro (diferimento do imposto), como segue: Para melhor esclarecimento, um exemplo citado pelo próprio FIPECAFI: Notemos que o cálculo não abrange todas as despesas contabilizadas e adicionadas para fins de apurar o Lucro Real (tributável), mas tão somente as que seguramente serão dedutíveis no futuro. Por isso, não consideramos no cálculo as multas indedutíveis. A contabilização dos $ 73 seria: Para melhor esclarecimento, um exemplo citado pelo próprio FIPECAFI: No período seguinte, se a totalidade das despesas tornar-se dedutível, faz-se, então, sua reversão, como segue: Demonstração do Resultado do Exercício nesses dois períodos, supondo os demais valores constantes, seria: Mudança de alíquota ou legislação As eventuais modificações na legislação tributária ou alterações de alíquotas do imposto que afete o cálculo do Imposto de Renda Diferido, devem ser reconhecidas no momento de sua ocorrência. Tratando o Imposto de Renda diferido como um “crédito” ou uma “obrigação” igual as demais, e qualquer evento que modifique seu valor deve ter o reconhecimento contábil no momento em que for conhecido. Dessa forma, a mensuração de ativos e passivos fiscais diferidos devem ser mensurados pelas alíquotas que se espera que sejam aplicáveis no período quando realizado o ativo ou liquidado o passivo, com base nas alíquotas (e legislação fiscal) que tenham sido aprovadas ou substantivamente aprovadas ao final do período que está sendo reportado. A mensuração dos passivos fiscais diferidos e ativos fiscais diferidos deve refletir os efeitos fiscais que se seguem à maneira pela qual a entidade espera ao final do período que está sendo reportado, recuperar ou liquidar o valor contábil de seus ativos e passivos.
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