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Prévia do material em texto

APOSTILA DE
ESTIMULAÇÃO
COGNITIVA
por DANIELA JANSSEN
Pedagoga, Psicopedagoga e Supervisora Clínica
Este material foi desenvolvido visando contribuir na prática 
Psicopedagógica e Neuropsicopedagógica, sendo totalmente 
proibida a distribuição/ compartilhamento digital ou cópia 
total ou parcial da obra, a qualquer tempo ou fins sem a 
prévia autorização expressa e por escrito de sua autora, de 
acordo com a lei de direitos autorais 9.610, de 1998. Caberá 
ao responsável pela distribuição inadequada as medidas 
judiciais necessárias ao caso, sem prejuízo das sanções 
penais cabíveis, além das ações de perdas, danos e lucros 
cessantes aplicáveis. Excetua-se ao caso a reprodução 
impressa das atividades para a aplicação clínica individual ou 
grupo nos pacientes ou familiares de quem adquiriu o 
material. 
APOSTILA DE
ESTIMULAÇÃO
COGNITIVA
Introdução: 
1- O que são funções executivas 
2- Reabilitação Cognitiva
3- Estimulação Cognitiva 
Estimulação Atencional ------------------------------- 01 a 67
Estimulação do Controle inibitório ---------------- 68 a 76
Estimulação da Flexibilidade cognitiva ---------- 77 a 87
Estimulação da Lateralidade ------------------------ 88 a 95
Estimulação da linguagem --------------------------- 96 a 121
Estimulação da Memória ----------------------------- 122 a 129
Estimulação da Motricidade ------------------------ 130 a 168
Estimulação do Raciocínio lógico ------------------ 169 a 203
Estimulação das Habilidades visuoespaciais – 203 a 213
Referências Bibliográficas —-------------------------- 213 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Sobre a autora:
Daniela Janssen, é graduada em Pedagogia e Pós graduada em 
Psicopedagogia Clínica e Institucional , sua trajetória na Educação se 
iniciou em 2008 com aulas de reforço pedagógico e palestras em 
Universidades na área de Inclusão escolar. 
A partir da sua Pós graduação clínica em 2011, começou a atuar na 
área sublocando salas de atendimento com foco em transtornos da 
aprendizagem. Ao longo da sua trajetória, realizou cursos 
complementares na área da Psicologia infantil e Estimulação 
cognitiva. 
Atualmente, lidera o seu próprio consultório de atendimento 
Psicopedagógico gerenciando uma equipe de profissionais parceiros.
Além da sua atuação presencial, em 2018 lançou o seu primeiro 
curso online para formação psicopedagógica, hoje já somam 5 
cursos com turmas abertas e mais de 2 mil alunos em formação.
O desejo de compartilhar atividades de estimulação cognitiva, 
nasceu a partir das dificuldades apresentadas pelos profissionais da 
área de Psicopedagogia que frequentemente demonstravam 
insegurança nos momentos de intervenção clínica com pacientes que 
apresentavam prejuízos nas funções executivas.
As funções executivas (FEs) são um conjunto de habilidades 
cognitivas necessárias para realizar várias atividades que exigem 
planejamento e monitoramento de direcionamento de objetivos. Elas 
envolvem principalmente habilidades de memória de trabalho, 
flexibilidade cognitiva e controle inibitório. Elas são muito 
importantes para o desenvolvimento infantil .
 Para nos acompanhar conheça nossas redes sociais:
@psicopedagoga_campinas ou www.danielajanssen.com.br
Funções executivas, o que são ?
Funções executivas referem-se ao controle cognitivo de ordem 
superior, envolvendo um conjunto amplo de habilidades que faz com 
que as pessoas planejam, se organizem e executem ações esperadas 
(tanto no âmbito social e de aprendizagem) quanto realizem 
atividades. Elas são essenciais para o comportamento independente, 
criativo e socialmente construído. São organizadas em habilidades, 
dentre elas: memória de trabalho, controle inibitório e flexibilidade 
cognitiva.
A memória de trabalho, também chamada de memória operacional 
é um sistema de capacidade limitada que permite o armazenamento e 
a manipulação temporária de informações que podem ser verbais ou 
visuais, que são recrutados para tarefas complexas, como 
aprendizado, compreensão, raciocínio e planejamento. O processo de 
registro de informações de longo prazo e o registro com as novas 
informações.
Já o Controle Inibidor (CI) refere-se à nossa capacidade de "frear". 
estímulos distratores, por exemplo, quando você está assistindo o 
vídeo, você está inibindo várias coisas ao seu redor (como barulho 
externo, outros pensamentos etc.) para obter o foco nele. Além disso, 
também alguns impulsos, que envolvem uma ideia de "pensar antes 
de falar", que influi diretamente no comportamento social. Por fim, a 
flexibilidade cognitiva (FC) refere-se a uma capacidade alternativa 
entre respostas. Exemplo: você sempre vai por um caminho, mas tem 
uma obra, uma habilidade de pensar em outra alternativa é a 
flexibilidade cognitiva. Ela tem muito envolvimento com criatividade.
É imprescindível que uma criança especialmente na fase estudantil 
tenha suas funções executivas bem trabalhadas para um melhor 
desenvolvimento. Elas estão presentes em diversas atividades 
cotidianas, como por exemplo:
● Estabelecer objetivos.
● Pensar, memorizar, manipular e recuperar informações ao 
mesmo tempo em que leem, etc.
● Separar ideias e conceitos gerais de ideias acessórias.
● Tarefas que envolvem atenção, foco, remoção de distratores e 
percepção.
● Tarefas que envolvem controle, iniciação, persistência, 
esforço, inibição, controle e avaliação automática de tarefas, 
etc.
● Tarefas que envolvam improvisação.
● Tarefas envolvendo priorização, ordenação, hierarquização e 
predição de tarefas seguindo metas, objetivos e resultados, 
etc.
● Flexibilidade envolvendo autocrítica, alteração de estratégias e 
conduta, detecção de erros e busca de soluções, etc.
Resoluções de problemas. O comprometimento das habilidades 
executivas, caracterizando a chamada síndrome disexecutiva, pode 
compreender alterações cognitivo-comportamentais diversas, 
associadas ao prejuízo de seus processos componentes, tais como 
dificuldades na seleção de informação, distratibilidade, dificuldades 
na tomada de decisão, problemas de organização, comportamento 
perseverante ou estereotipado, dificuldade no estabelecimento de 
novos repertórios comportamentais, dificuldades de abstração e de 
antecipação das conseqüências de seu comportamento, impondo 
uma série de problemas à vida diária (Muñoz-Céspedes & 
Tirapu-Ustárroz, 2004; Strauss, Sherman & Spreen, 2006). A essas 
dificuldades, Lent (2001) acrescenta o imediatismo comportamental 
e o prejuízo no ajuste social do comportamento, e Saboya, Franco e 
Mattos (2002) destacam os prejuízos em habilidades de 
planejamento, memória evocativa e mesmo em linguagem 
expressiva. Em suma, alterações estruturais ou funcionais dos lobos 
pré-frontais ou de seus circuitos podem ocasionar diversos 
transtornos comportamentais desadaptativos (García-Molina, 2008).
COMO O TDAH AFETA AS FUNÇÕES EXECUTIVAS?
Crianças com TDAH apresentam com frequência déficits nas 
funções executivas, pois resultado de pesquisas mostram que o 
transtorno compromete o desenvolvimento de regiões cerebrais 
importantes responsáveis por nossas emoções, motivação e 
sistema de recompensa, a região pré frontal. As funções 
executivas envolvem auto regulação emocional, capacidade de 
inibição, capacidade de definir prioridades, monitorar e 
controlar atitudes, flexibilidade, planejamento, memória de 
trabalho e organização. Funções executivas são, na verdade, 
todos os comportamentos e esforços voltados para a realização 
de uma tarefa. O lobo frontal é a região cerebral responsável 
pelas funções executivas. Como afirma o psicólogo Thomas 
Brown, elas representam o maestro na orquestra. As disfunções 
executivas são bastante presentes em indivíduos com TDAH. 
Entretanto, as funções executivas são essenciais no processo de 
aprendizagem, pois contemplam aspectos como a atenção, 
controle inibitório, planejamento, memória operacional 
indispensáveis no processo de aquisição de novos 
conhecimentos.
O tratamento do TDAH deve envolver uma abordagem 
multidisciplinar,associando ou não o uso de medicamentos às 
intervenções psicoeducativas e psicoterapêuticas. 
COMO A DISLEXIA AFETA AS FUNÇÕES EXECUTIVAS?
A leitura e a escrita são atividades complexas que exigem vários 
processos cognitivos e linguísticos, notadamente o 
desenvolvimento da linguagem oral e conhecimentos gramaticais. 
Quando ocorrem problemas na dinâmica cognitiva relativa à 
leitura, tem-se o transtorno da dislexia.
A dislexia do desenvolvimento ou dificuldade específica da leitura é 
um transtorno de aprendizagem, de condição neurobiológica, 
muitas vezes herdado, caracterizado por dificuldades acentuadas 
na aprendizagem da leitura e escrita de palavras na idade 
adequada, a despeito de instrução apropriada e potencial 
intelectual na média ou acima dela..
A teoria mais adotada entre os pesquisadores para explicar a 
dislexia é a do déficit fonológico, a qual considera que os 
problemas iniciais da leitura são decorrentes de dificuldades no 
processamento fonológico, em termos cognitivos. Porém, segundo 
Snowling (2004) o “déficit na dislexia é uma forma pela qual o 
cérebro codifica ou ‘representa’ os atributos falados da palavra” (p. 
35), e esse déficit compromete outras habilidades além da 
alfabetização, como a memória verbal a curto prazo, memória de 
trabalho, funções executivas, nomeação verbal, nomeação 
automatizada rápida, dentre outras sendo estes objetos de estudo 
de vários pesquisadores que compreendem que existem outros 
déficits cognitivos, além da defasagem fonológica, presentes nos 
disléxicos.
As funções executivas são um grupo de processos cognitivos 
evocados quando o indivíduo precisa coordenar e autorregular as 
emoções, pensamentos e comportamentos. Podem ser executados 
de forma intuitiva e/ou automática, bem como de forma consciente 
e planejada, e envolvem a vontade ou necessidade.
Na leitura, as funções executivas desempenham um importante 
papel porque estão envolvidas nas estratégias usadas no 
momento em que se manipulam os vários estímulos advindos das 
letras, palavras e frases captadas visualmente. Assim, a memória 
de trabalho está envolvida na administração do tempo de 
resposta para cada elemento da leitura, coordenando seus 
variados estímulos. Com o controle inibitório gerencia os 
estímulos que levam à distração. E com a flexibilidade cognitiva 
atua no manejo dos itens que apresentam diferentes significados.
A memória de trabalho ou também chamada de memória 
operacional ou atualização (updating), é definida como um sistema 
de armazenamento com capacidade limitada, que mantém e 
processa informações verbais e visuoespaciais (não verbais), com 
o objetivo de dar apoio aos processos cognitivos, promovendo 
uma interface entre a percepção, memória a longo prazo e ação. 
Envolve a retenção da informação na mente, por um curto 
período de tempo, para poder manipulá-la, usá-la ou trabalhar 
com ela em prol da solução de algum problema.
É importante também que a criança e ou adolescente aprenda um 
pouco sobre o transtorno, os impactos em sua vida, o 
conhecimento do que está acontecendo ajuda a evitar os rótulos e 
a compreender que cada indivíduo funciona de uma maneira, com 
ritmos e formas de aprender diferentes uns dos outros, mas 
principalmente que é preciso se adaptar a situação e encontrar 
melhores caminhos. 
O controle inibitório é “a capacidade de responder 
apropriadamente a estímulos, inibindo respostas não-adaptadas”. 
Na hora da leitura este é de suma importância, pois, para 
compreender o que está sendo lido, necessitamos controlar o 
movimento dos olhos da direita para a esquerda, analisar a 
estrutura do texto e impedir que outros pensamentos e estímulos 
distratores atrapalhem a nossa concentração, para que, em 
conjunto com as demais funções cognitivas, possamos decodificar 
e interpretar o conteúdo lido.
Outro fator que influencia o desempenho da leitura é a 
flexibilidade cognitiva. Esta diz respeito a realizar uma ação 
diferente da que se fazia anteriormente, procurando novas 
possibilidades e soluções para os problemas, ou seja, envolve o 
pensar de forma flexível. Destaca-se que para mudar de 
perspectiva o controle inibitório é acionado inibindo ou 
desativando a perspectiva inicial para carregar na memória de 
trabalho a nova perspectiva. Sendo assim, estes dois componentes 
estão relacionados à flexibilidade cognitiva .
É possível afirmar que a flexibilidade cognitiva é habilidade de 
pensar além do óbvio, sugerindo novas alternativas e praticando a 
empatia. Por exemplo, conforme assevera Cartwright 21, a 
flexibilidade cognitiva está atuando quando o leitor lê cada palavra 
com uma entonação diferente devido ao som das letras ou no 
momento em que lê a palavra ao mesmo tempo em que 
compreende o seu significado. Em síntese, a flexibilidade implica 
em conseguir mudar o foco de uma situação para outra.
Segundo Diamond (2003), a memória de trabalho, a flexibilidade 
cognitiva e o controle inibitório são funções executivas que dão 
base às funções executivas de alto funcionamento como raciocínio, 
resolução de problemas e planejamento. Sendo estas também 
apontadas como preditores da compreensão leitora .
HABILIDADES
ATENCIONAIS
Estimulação das Habilidades Atencionais
1- O que é a atenção?
A atenção é a habilidade para escolher e se concentrar em um 
estímulo relevante. A atenção é o processo cognitivo que 
permite escolhermos um estímulo relevante e, em 
consequência, dar-lhe uma resposta. Esta habilidade cognitiva é 
muito importante e uma função essencial em nossas vidas 
cotidianas. Por sorte, a atenção pode ser exercitada e melhorada 
com o treinamento cognitivo adequado.
2-Tipos de atenção
A atenção é um processo complexo que usamos em quase todas 
as nossas atividades cotidianas. Ao longo do tempo, os cientistas 
e pesquisadores descobriram que a nossa atenção não é um 
processo individual, mas um grupo de sub-processos da 
atenção.
As atividades a seguir estão separadas por áreas cognitivas. A 
intenção desta apostila de estimulação cognitiva é que você 
desenvolva um Programa terapêutico para cada paciente, 
subdividindo essas categorias ao longo de um período mínimo de 
três meses. 
 
A autora Daniela Janssen, desenvolveu um método de intervenção 
terapêutico chamado “ Bloco de intervenção consistente-BIC, que 
consiste em trabalhar no máximo dois blocos cognitivos por mês, 
desta forma, focaremos na estimulação e reabilitação de áreas 
pontuais com objetivo de proporcionarmos novas conexões 
neurais. 
Excitação: faz alusão ao nosso nível de ativação e nível de 
atenção, se estamos cansados ou com energia.
● Atenção focada: faz alusão à nossa habilidade para 
focar a atenção em um estímulo.
● Atenção constante: a habilidade para se centrar em um 
estímulo ou atividade durante um período longo de 
tempo.
● Atenção seletiva: a habilidade para se centrar em um 
estímulo ou atividade na presença de outros estímulos 
que desviam a atenção.
● Atenção alternada: a habilidade para alterar a atenção 
focada entre dois estímulos.
● Atenção dividida: a habilidade para se centrar ou 
prestar atenção a diferentes estímulos ao mesmo 
tempo.
1
 Encontre os sete erros
2
 Encontre os sete erros
3
 Encontre os sete erros
4
 Encontre os sete erros
5
 Encontre os sete erros
6
 Encontre os sete erros
7
 Encontre os sete erros
8
 Encontre os sete erros
9
 Ligue as partes correspondentes
10
 Ligue as partes correspondentes
11
 Ligue as partes correspondentes
12
 Ligue as partes correspondentes
13
 Ligue as partes correspondentes
14
 Ligue as partes correspondentes
15
 Ligue as partes correspondentes
16
 Complete as sequências
17
 Complete as sequências
18
 Complete as sequências
19
 Ligue as cores iguais
20
 Ligue as cores iguais
21
Ligue as cores iguais
 Ligue as cores iguais
22
Ligue as cores iguais Ligue as cores iguais23
Ligue as cores iguais Ligue as cores iguais
24
Pinte as sequências de cores correspondentes
25
Pinte as sequências de cores correspondentes
26
Pinte as sequências de cores correspondentes
27
Desenhe os correspondentes
28
Desenhe os correspondentes
29
Desenhe os correspondentes
30
Siga o caminho e pinte o correspondente
31
Pinte de acordo com o exemplo
32
Pinte de acordo com o exemplo
33
Pinte de acordo com o exemplo
34
Pinte de acordo com o exemploPinte de acordo com o exemplo
35
Preencha os números de acordo com as imagens
36
Ligue a sequência de cores correspondentes 
sem tirar o lápis do papel
37
Ligue a sequência de cores correspondentes 
sem tirar o lápis do papel
38
Ligue a sequência de cores correspondentes 
sem tirar o lápis do papel
39
Ligue a sequência de cores correspondentes 
sem tirar o lápis do papel
40
Pinte os círculos com as cores correspondentes aos 
números adequando as figuras geométricas ao 
enunciado
41
Complete os números e cores correspondentes
Pinte os círculos com as cores correspondentes aos 
números adequando as figuras geométricas ao 
enunciado
42
Complete os números e cores correspondentes
Pinte os círculos com as cores correspondentes aos 
números adequando as figuras geométricas ao 
enunciado
43
Complete os números e cores correspondentes
Pinte os círculos com as cores correspondentes aos 
números adequando as figuras geométricas ao 
enunciado
44
Encontre as peças que compõem as imagensRecorte e junte as peças iguais
45
Encontre as peças que compõem a imagem
46
Encontre as peças que compõem a imagem
47
Ligue as imagens iguais
48
Ligue as imagens iguais
49
Ligue as imagens iguais
50
Ligue as imagens iguais
51
Siga a sequência de números e 
cores correspondentes
52
Siga a sequência de números e 
cores correspondentes
53
Siga a sequência de formas e 
cores correspondentes
54
Siga a sequência de formas e 
cores correspondentes
55
Siga a sequência de formas e 
cores correspondentes
56
Siga a sequência de formas e 
cores correspondentes
57
Atividade para recorte
58
Atividade para recorte
59
Atividade para recorte
60
Atividade para recorte
61
Atividade para recorte
62
Faça como o Modelo
63
Faça como o Modelo
64
Faça como o Modelo
65
Pinte de acordo com o exemplo
66
Circule na cor do exemplo
67
Ligue os Iguais
Controle 
Inibitório
2- O que é Controle inibitório
A inibição é uma das funções cognitivas mais usadas. É a forma em 
que o cérebro corrige um comportamento. A inibição é o que nos 
permite ficar calados quando queremos dizer algo, mas sabemos 
que não deveríamos. É o que ajuda a estarmos quietos e sentados 
na sala de aula. É o que ajuda a permanecermos seguros quando 
alguém passa para a nossa pista sem usar o pisca-pisca. É o que nos 
ajuda a estudar ou trabalhar, mesmo quando estamos entediados 
ou queremos nos levantar. A inibição permite você reagir perante 
situações imprevistas ou perigosas de forma rápida e segura. Uma 
inibição ou o controle inibitório bem desenvolvidos pode ajudar a 
melhorar o comportamento e permitir um melhor desempenho 
acadêmico, no trabalho, na estrada ou com amigos.
A estimulação neuropsicopedagógica para desenvolver e treinar o 
controle inibitório poderá ser realizada através de atividades de vida 
prática, como por exemplo, versar líquidos, transpor objetos com 
uma pinça de um recipiente para outro, abotoar e desabotoar 
roupas, amarrar cadarços, descascar e cortar alimentos, fazer 
receitas culinárias. Todas atividades tão simples que trabalham 
muitos aspectos cognitivos, incluindo habilidades do controle 
inibitório, já que para a realização dessas tarefas é necessário, 
atenção e concentração; monitoramento dos movimentos 
necessários para completar a atividade com
sucesso e inibição de outros que podem atrapalhar; planejamento
dos passos a serem seguidos, o que é necessário fazer primeiro e 
depois . 
Outros ótimos recursos que poderão ser utilizados são os jogos de 
tabuleiro, como Ludo, Resta um, Xadrez, Damas, Senha, Batalha 
naval, Hora do Rush, além de jogos de cartas, opções para crianças 
maiores que envolvem o cumprimentos de regras, o 
desenvolvimento de estratégias para se alcançar um objetivo, por 
meio de um planejamento de ações e muita concentração, todas 
habilidades que envolvem a inibição. Para crianças menores 
pode-se adaptar alguns desses jogos, como também propor outros 
menos complexos, tais como Tapa certo, Lince, Jogo da memória, 
Quebra-cabeça, Pega-varetas. .
A inibição ou o controle inibitório é a habilidade para inibir ou 
controlar respostas impulsivas (ou automáticas) e criar réplicas 
usando a atenção e o raciocínio. Esta habilidade cognitiva é uma de 
nossas funções executivas e contribui para a antecipação, o 
planejamento e a definição de objetivos. A inibição ou o controle 
inibitório obstrui as condutas e detém reações automáticas 
inadequadas, passando de uma resposta para outra melhor e mais 
considerada, adequada para a situação. . 
O Dr. Russell Barkley (1997) propôs um modelo de auto-regulação 
comportamental, onde o controle inibitório era a base do 
funcionamento adequado do resto das funções executivas. O 
controle inibitório é necessário para a alteração, o controle da 
impulsividade ou das interferências, a memória operacional, o 
controle da afetação ou das emoções, etc. .
Uma inibição baixa é um dos maiores problemas do TDAH. Uma 
inibição deficiente pode manifestar-se em três níveis diferentes:
● Nível motor: há uma falta de controle do comportamento 
motor. Portanto, é manifestada na forma de hiperatividade. 
Por exemplo, quando uma criança está na aula e não pode 
parar de se levantar todo o tempo porque está cansada de 
ficar sentada.
● Nível de atenção : é manifestado com distrações e 
dificuldades para prestar atenção. Por exemplo, quando 
uma criança está lendo um livro e se distrai com um ruído 
externo.
● Nível de comportamento : é manifestado com atitudes 
impulsivas que não podem ser inibidas. Por exemplo, tocar a 
buzina quando estamos irritados com o motorista que está 
na frente.
As estruturas frontais do cérebro são as últimas em madurar 
durante o desenvolvimento. Por isso, é comum ver crianças 
pequenas com dificuldade para controlar o seu comportamento e 
lidar com alterações ou acontecimentos inesperados. As crianças 
tendem a ter dificuldade para inibir situações após serem iniciadas. 
Se não existem problemas específicos para impedir a inibição de 
seu desenvolvimento natural, ela aumentará e evoluirá à medida 
que envelhecemos.
68
RAIVA
ALEGRIA
Fichas das Emoções. 
Recortar e Plastificar.
69
TRISTEZA
NOJO
MEDO
70
FICHAS DO TEXTO PARA IMPRESSÃO E RECORTE 
Bruno, Henrique e seus amigos 
gostavam de jogar bola na escola. Eles 
estavam brincando na quadra e ao 
chutar a bola para fazer o gol acertaram 
o rosto de Gustavo.
Vanessa e Clara estavam passeando pela 
escola na hora do recreio quando 
ouviram um barulho. Foram até lá para 
ver o que era e encontraram Pedro 
pisando em uma barata.
Eduardo foi ao banheiro e sem querer 
virou o trinco com muita força. Quando 
tentou sair não conseguiu. Começou a 
gritar pelos colegas, mas ninguém o 
escutava, pois estava sozinho.
COMO ELES SE SENTIRAM ?
71
Rodrigo estava fazendo uma atividade 
de matemática super difícil, quando 
entregou a atividade para a professora 
achou que não tinha acertado nada. 
Mas quando recebeu a atividade 
corrigida viu que havia acertado todas 
as questões.
Ana estava brincando com suas amigas 
quando Carlos começou a implicar com 
seus brinquedos. Carlos pegou uma de 
suas bonecas e arrancou os seus 
cabelos
72
FICHAS DO TEXTO PARA IMPRESSÃO E RECORTE 
73
74
Boneco das EmoçõesAo jogar o dado a criança deverá representar o movimento solicitado :
75
DADO DOS COMANDOS
76
Boneco das Emoções
FLEXIBILIDADE
COGNITIVA
3- O que é Flexibilidade Cognitiva?
Flexibilidade cognitiva é a capacidade que nós temos de “pensar 
fora da caixa”, pensar em diferentes estratégias para chegar a um 
mesmo objetivo. É uma habilidade que usamos para tudo, inclusive 
na nossa vida cotidiana. Imagine que você acorda, se arruma e sai 
caminhando para o trabalho. De repente, tem uma obra na calçada 
por onde você passa normalmente. O que o seu cérebro faz? 
Imediatamente ele arranja uma estratégia nova. São milésimos de 
segundo. Mas, rapidamente, quase que natural e automático, você 
atravessa a rua, para continuar a jornada pelo outro lado. Ou você 
ficaria parado esperando a obra terminar, só porque acredita que 
exista apenas aquele caminho?
Essa é uma habilidade desenvolvida no lobo-frontal do cérebro, 
portanto, ela amadurece ao longo dos anos. Um adolescente tem 
melhor flexibilidade cognitiva do que uma criança, por exemplo. 
Depois dos 35, 40 anos, ela chega no seu ápice e começa uma queda 
lenta, que pode se tornar mais brusca durante a fase idosa. É por 
isso que tantos idosos tem menos prontidão e agilidade no 
pensamento do que jovens adultos.
Desde pequenos aprendemos a estabelecer padrões de 
pensamentos para chegarmos a soluções imediatas perante as 
adversidades do dia a dia. A flexibilidade cognitiva é exatamente isso: 
a capacidade de produzir uma resposta automática ao nosso 
cérebro.
Entre as principais características de um indivíduo com flexibilidade 
cognitiva, estão:
● rápida adaptação às adversidades e novas situações;
● maior tolerância para diferentes opiniões;
● facilidade para criar soluções alternativas para um problema ou 
tarefa a ser realizada;
● capacidade de encarar um problema ou situação a partir de 
diferentes perspectivas;
● facilidade para atuar em diferentes tipos de situações e migrar 
entre diferentes atividades;
● maior tolerância para erros e mudanças de percursos no meio 
de uma tarefa do dia a dia profissional ou pessoal.
77
Ligue as peças que compõem a figura
78
Ligue as peças que compõem a figura
79
Ligue as peças que compõem a figura
80
Ligue as peças que compõem a figura
81
Pinte na sequência
82
Pinte na sequência
83
Pinte na sequência
84
Pinte na sequência
85
Encontre a saídaEncontre a saída
86
Encontre a saída
87
Imprima e recorte = Reproduza os gestos a 
seguir. Alterne mão direita e mão esquerda de 
acordo com a imagem
LATERALIDADE
4- O que é Lateralidade?
A lateralidade diz respeito à capacidade do indivíduo de utilizar 
ambos os lados do corpo para executar tarefas do dia a dia. Por 
exemplo: mesmo quem é destro consegue abrir uma porta ou 
apanhar um objeto com a mão esquerda quando a direita está 
ocupada. Isso também se desenvolve em atividades de 
psicomotricidade.
A aplicação sistemática desses conceitos no dia a dia escolar é vital 
para a formação de indivíduos conscientes do seu corpo como canal 
de interação com o meio em que está inserido.
Esquema corporal
Esse é um dos principais conceitos da psicomotricidade aplicada à 
educação infantil e nada mais é do que a consciência do próprio 
corpo enquanto forma de se comunicar consigo mesmo e com o 
meio social. Isso significa que os educadores precisam ajudar seus 
alunos a construírem uma imagem sobre o seu próprio corpo por 
meio das experiências.
Na etapa da educação infantil, a criança já tem condições de 
aprimorar seus movimentos voluntários, melhorar a coordenação 
motora, perceber o corpo como um ponto de referência para situar 
objetos e outras pessoas. É a base de todas as atividades.
Organização espaço-temporal
É o desenvolvimento da noção de espaço e da aplicação de 
conceitos como “perto”, “longe”, “em cima”, “embaixo”, “dentro” e 
“fora”, por exemplo.
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Circule todos os jipes que estão virados para 
a DIREITA
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Circule todos as abelhas que estão viradas 
para a ESQUERDA
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Circule de vermelho todos os ESQUILOS e de 
verde todos os RATOS
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Pinte as setas viradas para a DIREITA de azul 
e para a ESQUERDA de rosa
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Pinte as setas viradas para a DIREITA de 
roxo e para a ESQUERDA de verde
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Pinte todas as tartarugas viradas para a 
ESQUERDA
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Pinte todas Baleias viradas para a ESQUERDA.Pinte todas as baleias viradas para a ESQUERDA
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Pinte todos os veados virados para a DIREITA
LINGUAGEM
5- Quais são os estágios de desenvolvimento da linguagem
O cérebro do bebê muda consideravelmente depois do 
nascimento. Nesse momento, os neurônios já estão formados e já 
migraram para as suas posições no cérebro, mas o tamanho da 
cabeça, o peso do cérebro e a espessura do córtex cerebral, onde 
se localizam as sinapses, continuam a aumentar no primeiro ano 
de vida. Conexões a longa distância não se completam antes do 
nono mês e a bainha de mielina continua se adensando durante 
toda a infância. 
As sinapses aumentam significativamente entre o nono e o 
vigésimo quarto mês, a ponto de terem 50% a mais de sinapses 
que os adultos. A atividade metabólica atinge níveis adultos entre 
o nono e o décimo mês, mas continuam aumentando até os 
quatro anos. O cérebro também perde material neural nessa fase. 
Um enorme número de neurônios morre ainda na barriga da mãe, 
essa perda continua nos dois primeiros anos e só se estabiliza aos 
sete anos. As sinapses também diminuem a partir dos dois anos 
até a adolescência quando a atividade metabólica se equilibra 
com a do adulto. Dessa forma, pode ser que a aquisição da 
linguagem dependa de uma certa maturação cerebral e que as 
fases de balbucio, primeiras palavras e aquisição de gramática 
exijam níveis mínimos de tamanho cerebral, de conexões a longa 
distância e de sinapses, particularmente nas regiões responsáveis 
pela linguagem. (PINKER, 2002)
Balbuciando
É comum dividir o estágio inicial da aquisição de linguagem em 
duas fases: pré-lingüística e lingüística. No estágio pré-lingüístico, 
a capacidade lingüística da criança desenvolve-se sem qualquer 
produção lingüística identificável. Sem levar em conta as 
mudanças biológicas que facilitam o desenvolvimento lingüístico 
e ocorrem nos primeiros meses de vida da criança, é o balbuciar 
dos bebês de aproximadamente seis meses que sinaliza o 
começo da aquisição da linguagem. Esse período é tipicamente 
descrito como pré-lingüístico porque os sons
produzidos não são associados a nenhum significado lingüístico. O 
estágio dos balbucios é marcado por uma variedade de sons que 
muitas vezes são usados em alguma das línguas do mundo, embora 
muitas vezes não sejam a língua que a criança irá, posteriormente, 
falar. . 
Primeiras Palavras
Segundo Stillings (1987), o primeiro estágio verdadeiramente 
lingüístico da criança parece ser o estágio de uma palavra. Nesse 
estágio, que aparece a poucos meses delas completarem um ano, 
as crianças produzem suas primeiras palavras. Durante esse 
estágio, as suas falas se limitam a uma palavra, que são 
pronunciadas de maneira um pouco diferente da dos adultos. 
Muitos fatores contribuem para essa pronúncia não usual: alguns 
sons parecem estar fora da escala auditiva das crianças, por 
dependerem da maturação de alguns nervos. Sons que são difíceis 
para a criança detectar, tornam-se difíceis para elas aprenderem. 
Além disso, alguns sons parecem ter uma articulação difícil para as 
crianças. Por exemplo, é comum ver crianças que possuem 
desenvolvimento lingüístico adiantado mas não conseguem 
pronunciar o [r]. Algumas vezes, sons fáceis podem se tornar 
difíceis na presença de outros sons. Por exemplo, crianças no 
estágio de uma palavra freqüentemente omitem o som das 
consoantes finais.
O surgimento da sintaxe
A partir do estágio de duas palavras é possível examinar o 
desenvolvimento sintático, mesmo que seja de maneira rudimentar 
O sistema lingüístico da criança nessa fase também é diferente do 
adulto.Além das diferenças de pronúncia e significado, elas 
também possuem uma gramática diferente da deles. Obviamente 
produzem sentenças mais breves; além da maioria delas serem 
sentenças inovadoras, não sendo apenas imitações da dos adultos.
Além do estágio de duas palavras
Embora os estágios de uma e duas palavras não tenham um início e 
um final determinado, existem características confiáveis para 
identificá-los. A partir desse ponto, no entanto, isso não será mais 
possível.
Próximas fases de desenvolvimento
Após o estágio de duas palavras as crianças expandem seu 
vocabulário, aprendem as regras de construção (negativa, passiva, 
etc.) presentes na língua, aprendendo seu sistema fonológico e 
morfológico, aperfeiçoando sua pronúncia, e, geralmente, 
alcançando a convenção adulta de maneira bem rápida (entre os 
seis e sete anos), mesmo que demorem mais a aprender estruturas 
mais complexas, como a voz passiva.
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Circule as letras iguais
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Circule as letras iguais
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Pinte as letras iguais
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Pinte as letras iguais
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Pinte as letras iguais
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Circule a letras S
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Circule e pinte de azul a letra V
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Pinte com a cor do macaco a letra d
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Pinte a letra A e risque a letra D
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Pinte a letra n e a letra u
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Pinte a letra m e risque a letra w
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Circule o número 5
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Circule as Sílabas que formam a palavra 
indicada na imagem
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Circule as Sílabas que formam a palavra 
indicada na imagem
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Construa uma história a partir dessas cenas:
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Construa uma história a partir dessas cenas: Construa uma história a partir dessas cenas:
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Construa uma história a partir dessas cenas: Construa uma história a partir dessas cenas:
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Construa uma história a partir dessas cenas: Construa uma história a partir dessas cenas:
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Cards para utilizar na construção de 
palavras/frases
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z
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119
 Circule e Pinte os Iguais
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 Circule e Pinte os Iguais
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 Circule e Pinte os Iguais
MEMÓRIA
6- O que é memória ?
A memória é basicamente a capacidade humana de inscrever, conservar, e 
relembrar mentalmente vivências, conhecimentos, conceitos, sensações e 
pensamentos experimentados em um tempo passado. Especialistas da 
Neurobiologia e da Psicologia Cognitiva ratificam esta definição, afirmando 
que na verdade existem várias memórias, pois há diversas fontes de 
armazenamento de dados em nossa mente, não limitadas em uma área 
determinada de nosso cérebro, mas inerentes a distintas atividades 
mentais.
Hoje a memória está dividida essencialmente em dois tipos, conforme sua 
extensão no tempo, as atividades do cérebro envolvidas no processo, o 
grau de conservação, seu teor e os mecanismos neurológicos inclusos 
nesta operação.
O primeiro tipo é a memória declarativa, através da qual se retém 
na mente a idéia de saber que algo aconteceu; o segundo é a 
memória de procedimentos ou não-declarativa, que conserva a 
noção de como se deu este evento. Enquanto os psicólogos e 
neurologistas preferem se dedicar ao estudo da memória 
declarativa, os neurobiólogos se concentram nesta última categoria.
A memória declarativa, focalizada no dom humano de expor 
verbalmente acontecimentos, está submetida à prática da 
recordação, e é subdividida em memória imediata – que tem 
duração instantânea, sendo logo em seguida extinguida -; memória 
de curto prazo ou de trabalho, como prefere a Psicologia Cognitiva – 
leva algumas horas para desaparecer, legando à mente alguns 
vestígios de sua presença, apenas o necessário para ser lembrado e 
empregado utilmente pelo homem, e está conectada às nossas 
emoções, sensações e costumes -; memória de longo prazo – 
engloba intervalos de tempo mais amplos, meses ou anos.
A memória de procedimentos, centrada no potencial mental de 
guardar e reunir dados que não podem ser expressos oralmente, é 
mais duradoura, fácil de ser conservada. Estas são as categorias 
principais, mas outros tipos podem ser incluídos nesta distribuição 
por classes, como as implícitas e explícitas, adotadas principalmente 
pelos terapeutas cognitivos. Ambas se reportam ao poder de 
recordar ideias conservadas nas memórias acima abordadas. Já os 
psicólogos percebem outros dois tipos de memórias – a episódica, 
ligada à evocação de fatos específicos, inerente ao cenário 
espaço-temporal, pois determina quando, onde e como ocorreram 
determinados eventos; e a semântica, associada aos aspectos gerais 
dos eventos, capaz de guardar dados concretamente adquiridos, 
como conceitos, aptidões, acontecimentos e racionalizações.
Grande parte dos transtornos de aprendizagem tem implicações 
nos processos oriundos da memória cognitiva.
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MOTRICIDADE
7- O que é a motricidade ampla?
Durante a infância, a motricidade ampla é a primeira que 
aperfeiçoamos, porque ela permite os movimentos maiores do 
nosso corpo: mexer os braços, pernas e mãos, andar, correr, sentar, 
se inclinar para frente, carregar, empurrar, rolar, todos são 
movimentos da motricidade ampla. São atividades que utilizam 
todos os nossos músculos, ou grande parte deles, para serem 
realizadas. Se essa motricidade não for bem exercitada, os 
movimentos podem ser desconectados ou muito lentos.
Quando a criança nasce, a motricidade fina não está desenvolvida, 
precisa de ser trabalhada. Por isso, é importante que crie condições 
para que a criança explore, descubra e experimente novas formas 
de utilizar os objetos.
O desenvolvimento desta competência possibilita, à posteriori, bons 
resultados na escrita e na matemática. Algumas crianças com 
dificuldades de aprendizagem ou com autismo, por exemplo, 
poderão ter de trabalhar de forma mais específica para melhorar 
esta competência.
Rasgar, recortar, utilizar o barro ou a plasticina, pintar, etc, 
fomentam o desenvolvimento infantil e a criatividade, melhorando 
consideravelmente a motricidade fina.
O que é a motricidade fina?
Ao contrário da motricidade ampla, a motricidade fina exige o uso 
de músculos menores do corpo. Por exemplo, exige a coordenação 
de mãos e olhos na hora de escrever, recortar ou pintar. Mover os 
lábios para mandar beijo, sugar e sorrir também faz parte desse 
conjunto de habilidades. Até mesmo juntar algo leve do chão, como 
uma folha, faz parte da motricidade fina.
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Labirinto
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Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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 Labirinto
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Labirinto; Ajude o pirata a chegar no seu barco usando 
as letras para guiá-lo.
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 Labirinto
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 Labirinto
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Ligue e pinte os peixes com as cores 
correspondentes
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Ligue as botas e pinte-as das cores correspondentes;Ligue e pinte as meias com as cores 
correspondentes
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Ligue os carros e pinte-os das cores correspondentes;Ligue e pinte os carros com as cores 
correspondentes
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 Ligue os pontos e complete o desenho
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 Ligue os pontos e complete o desenho 
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 Complete o desenho 
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 Complete o desenho
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 Jogo do espelho
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 Jogo de espelho
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RACIOCÍNIO
LÓGICO
8- O que é o Raciocínio lógico:
Raciocínio lógico é um processo de estruturação do pensamento de 
acordo com as normas da lógica que permite chegar a uma 
determinada conclusão ou resolver um problema. Um raciocínio 
lógico requer consciência e capacidade de organização do 
pensamento. Existem diferentes tipos de raciocínio lógico, como o 
dedutivo, indutivo e abdução. No entanto, também pode ser 
aplicado na área da dialética.
Raciocínio lógico matemático ou quantitativo
O raciocínio lógico-matemático é uma das operações de 
pensamento descritas por Jean Piaget. Trata do estabelecimento de 
relação lógica entre os entes. Segundo Piaget, acriança não é capaz 
de realizar tal operação quando se encontra no estágio de 
desenvolvimento denominado operatório concreto em torno de 4 a 
5 anos, por ser considerada uma aquisição tardia e denominada de 
segunda-ordem 
O raciocínio lógico-matemático auxilia na resolução de problemas 
lógicos envolvendo as funções executivas como atenção, 
habilidades visuoconstrutivas, habilidades visuoespaciais, 
organização e memória. Para aprender ou treinar essa habilidade 
pode-se fazer uso de quebra-cabeças, sequências de figuras, 
sequência de palavras ou números, e conjuntos. Jogos e 
brincadeiras também são importantes aliados como estímulos, por 
exemplo dominó. Essa habilidade será utilizada no ensino 
fundamental anos iniciais com a introdução das frações, razões, 
proporções, comparações, percentagens, e generalizando seu uso e 
aplicação nas correlações entre diversos elementos do universo.
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Adição
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Ligue as cores de acordo com os 
números
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Faça de acordo com o modelo
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Faça de acordo com a imagem
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● Complete a sequência :Complete a sequência
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Complete a sequência
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Complete a sequência
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Complete a sequência
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Complete a sequência
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Contar e Pintar
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Contar e Pintar
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Contar e Pintar
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Contar e Pintar
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Contar e Pintar
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Contar e Pintar
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Batalha Naval
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Sudoku
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Descubra quantos animais temos de cada espécie :Descubra quantos animais temos de 
cada espécie
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Descubra quantos animais temos de 
cada espécie
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Conte se puder!
VISUOESPACIAIS
O que é a percepção do espaço?
A capacidade de percepção espacial é a habilidade para perceber 
seus relacionamentos com o entorno ao seu redor (processos 
exteroceptivos) e com você mesmo (processos interoceptivos). A 
percepção espacial é composta por dois processos, os 
exteroceptivos, que criam representações sobre nosso espaço 
através de sentimentos, e os processos interoceptivos, que criam 
representações sobre nosso corpo, como o posicionamento e a 
orientação. Espaço é tudo aquilo que nos rodeia: objetos, 
elementos, pessoas, etc. O espaço também faz parte de nosso 
pensamento, pois é o lugar onde reunimos todas as nossas 
experiências. Para obter informações adequadas sobre as 
características de nossos entornos, usamos dois sistemas.
Quando falamos de percepção do espaço, geralmente faz alusão ao 
"espaço" que nos rodeia: objetos, elementos, pessoas, etc. Porém, o 
espaço também inclui parte de nosso pensamento, onde reunimos 
todas as nossas experiências vividas.
Ter uma boa capacidade de percepção espacial nos permite 
perceber o entorno e nosso relacionamento com ele. A percepção 
espacial também consiste em entender o relacionamento entre dois 
objetos quando existe uma alteração em seus posicionamentos no 
espaço. Nos ajuda a pensar em duas ou três dimensões , o que nos 
permite visualizar objetos desde várias perspectivas e reconhecê-los 
independentemente da perspectiva desde a qual os observamos.
● O sistema visual: os receptores visuais estão localizados na 
retina, na parte posterior do olho. Estes receptores são 
responsáveis de enviar para o cérebro as informações 
visuais que recebemos através dos olhos.
● O sistema háptico: está localizado por todo o corpo da 
pessoa e proporciona informações sobre o posicionamento 
das partes corporais, o movimento dos membros e a 
superfície física do que é observado, como a velocidade e a 
rigidez.
A característica mais importante dessa habilidade cognitiva é que 
nos permite perceber nossos entornos com formatos, tamanhos, 
distâncias, etc.
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