Buscar

Imaginário percepção e interpretação as intenções presentes na imagem Exercícios

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Imaginário, percepção e interpretação: as intenções presentes na imagem.
Desafio
O signo é algo que se apresenta à mente e está sempre ligado a um segundo elemento, aquilo a que ele se refere. Ele também está ligado a um terceiro elemento – o efeito interpretativo provocado no intérprete –, chamado interpretante do signo. Percebe-se assim que existe um signo primeiro fundamental que não se remete diretamente ao objeto em questão, pois ele precisa do interpretante. A relação entre esses três polos é o que Peirce chama de "semiose".
Baseado nessa explicação, analise o a obra Guernica, de Pablo Picasso (1937), que retrata o bombardeio vivido pela cidade espanhola homônima, bem como o poema Guernica, de Muriro Mendes (1959).
Em cada um dos casos, qual é o fundamento, o objeto e o interpretante do signo?
Padrão de resposta esperado
No caso da obra original Guernica, a pintura em si é o signo em questão. O fundamento é composto pelos elementos que despertam algumas sensações e sentimentos,como a disposição das formas e texturas. O bombardeio da cidade espanhola chamada Guernica é o objeto, pois é aquilo a que o signo de refere. Já os efeitos interpretativos que a obra produz em quem a contempla, tais como desespero ou indignação, compõem o interpretante do signo.
Em relação ao poema Guernica, o texto explicitado é o signo do que se deseja transmitir. A disposição das palavras constitui o fundamento desse signo. O objeto, ou seja, o que o signo quer transmitir, é tanto a história trágica da cidade espanhola quanto a obra de Picasso. As sensações e/ou sentimentos despertadas no espectador, como tristeza, são o interpretante, o terceiro elemento.
Exercícios
1. Analise as alternativas a seguir a respeito dos pontos de vista sobre o imaginário e assinale a correta.
A. Para as teorias funcionalistas, estruturalistas, hermenêuticas, fenomenológicas e cognitivistas, é preciso enfatizar o inconsciente em detrimento do consciente.
B. Para as teorias funcionalistas, estruturalistas, hermenêuticas, fenomenológicas e cognitivistas, imaginário e símbolo são diferentes de acordo com as relações que estabelecem entre os termos.
C. Segundo a escola antropológica e filosófica substancialista (com nomes como Gilbert Durand, Paul Ricouer e Mircea Eliade) e a psicologia analítica de Jung, imaginário e símbolo são antônimos do simbólico.
D. A escola antropológica e filosófica substancialista (com nomes como Gilbert Durand, Paul Ricouer e Mircea Eliade) e a psicologia analítica de Jung estão em oposição à perspectiva neoplatônica.
E. Nenhuma das alternativas está correta.
2. Para Sartre, existem três modalidades de consciência: a perceptiva, a reflexiva e a imaginante. Sobre esse assunto, é verdadeiro afirmar que:
A. a imagem é um ato da consciência perceptiva, produto de uma atividade primeira que ocorre de forma rápida; é o modo como um objeto se oferece à consciência.
B. a imagem é um ato da consciência reflexiva, produto de uma atividade secundária.
C. a imagem é um ato das três modalidades de consciência.
D. a imagem é um ato da consciência imaginante, produto de uma atividade consciente; é o modo como um objeto se oferece à consciência.
E. nenhuma das alternativas é verdadeira.
3. Segundo o ponto de vista de Gilbert Durand (1989):
A. estudar imaginário e mitologia é perder tempo.
B. o imaginário não tem relação com a dinâmica do corpo, pois a palavra imaginário diz respeito às questões mentais dos indivíduos.
C. existem quatro categorias do imaginário a partir da experiência humana com os elementos naturais: ar, fogo, água e terra. Trata-se de um estudo do próprio Durand.
D. os estudos de Sartre trazem as perspectivas mais precisas sobre o imaginário.
E. o imaginário é “o conjunto das relações de imagens que constituem o capital pensado do homo-sapiens”.
4. De acordo com Peirce, todo fenômeno pode ser classificado em três categorias, denominadas “primeiridade”, “secundidade” e “terceiridade”; elas fazem referência às três fases operativas do processo de percepção dos signos. A respeito desse assunto, qual é a alternativa correta?
A. A primeiridade ocorre quando o signo é percebido como mensagem ao ser decomposto em relações e associações. Nessa fase, existe um conflito entra a consciência e o signo, pois ela busca entendê-lo.
B. A primeiridade é a percepção primária, está relacionada ao sentir. O signo é percebido pelos elementos vinculados à emoção, sensação e sentimento, tais como as cores, formas e texturas.
C. A secundidade refere-se aos discursos e pensamentos; é o que se segue ao sentimento e ao conflito, à resistência; é a camada da inteligibilidade; é a conceituação, a interpretação, a aprendizagem, a análise e o pensamento.
D. A terceiridade é a percepção, as ações e reações; é a reflexão envolvida nesse processo, em que surgem as referências cujas inferências levarão a um outro.
E. A terceiridade está relacionada ao sentir. O signo é percebido pelos elementos vinculados à emoção, sensação e sentimento, tais como as cores, formas e texturas.
5. De acordo com Joly (199, interpretar uma imagem significa:
A. compreender a mente do autor.
B. o receptor compreender a sua própria mente.
C. um exercício inútil, já que não é possível compreender a mente do autor.
D. um exercício difícil, porque só às vezes é possível compreender a mente do autor.
E. que não é compreender a mente do autor, mas sim entender quais são as possíveis significações dentro do contexto, separando o que é pessoal do que é coletivo.

Continue navegando