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A disposição final é uma situação crítica, 40,9% do lixo coletado é disposto em lugares impróprios ou de maneira incorreta. Tradicional e mais conhecida disposição é o lixão que consiste em depositar o lixo em solo a céu aberto, atraindo pessoas que vivem da reciclagem. Esse meio se revela impróprio, pois o chorume gerado afeta o solo, polui os corpos hídricos e cria um ambiente propício para a proliferação de doenças, além de produzir odores desagradáveis. Esse meio se revela impróprio, pois o chorume gerado afeta o solo, polui os corpos hídricos e cria um ambiente propício para a proliferação de doenças, além de produzir odores desagradáveis. Este tipo de destinação final ainda é presente em 18% dos municípios, que representam 35 mil toneladas de lixo anuais. Outro tipo de destinação é o aterro controlado, que mitiga os odores e a questão de saúde pública, mas não trata o chorume. Aqui o lixo é depositado em buracos no solo e coberto diariamente por terra. Mais de 22% dos municípios utilizam esse modelo no país, que é ineficiente para correta disposição final. Aterro sanitário tem capacidade limitada e normalmente torna-se área de preservação ambiental quando esgota sua de capacidade. Nesse modelo, os buracos para depositar o lixo são impermeabilizados de forma que não escapam o chorume. Por sua vez, ele é destinado a uma estação de tratamento por meio de dutos que ficam abaixo do lixo. Os dois tipos de aterro é a possibilidade de geração de biogás e energia. Isso ocorre com a canalização do gás gerado pelo lixo, que pode ser extraído e separado para utilização.