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Conteudista: Prof. Esp. Leon Assis Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin ATIVIDADE R EF ER ÊN CIAS Material Teórico Material Complementar Roteiro para Atividade Prática Referências Projeto Integrador Transdisciplinar em Logística II Introdução A Gestão da Distribuição compreende o processo, a estrutura e a administração dos produtos, bens ou serviços, com a finalidade de torná-los disponíveis para a troca. Envolve a estrutura e o gerenciamento das atividades dos agentes presentes nos canais, as operações de atacado e varejo, a distribuição física, incluindo aspectos logísticos de planejamento, transporte e armazenagem, entre outras variáveis associadas ao fluxo de conexões entre produto e consumo. A Logística representa uma das maiores parcelas, se não a maior parcela dos custos de vários produtos. Só isso já seria uma característica muito forte para uma atenção redobrada para a importância dessa variável. Portanto, deve ser compreendida como uma grande oportunidade de potencializar as vendas, pois é a Área dentro de uma Empresa responsável por providenciar a disponibilidade do produto e o valor percebido pelo cliente, por ser componente do benefício, facilitando o acesso e a pronta entrega. Todo o processo de comprar, utilizar, distribuir e entregar o material para o cliente pode ser entendido como Logística, que vai desde o contato com os fornecedores até a entrega do produto a clientes intermediários que irão realizar o beneficiamento nos produtos, para que possam ser 1 / 4 Material Teórico Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao conteúdo online para que você assista à videoaula. Será muito importante para o entendimento do conteúdo. transformados e, aí sim, entregue aos consumidores. Dessa forma, podemos pensar que existe um canal ou um caminho que o produto precisa seguir para completar o seu processo de transformação. Nesta apresentação, queremos mostrar um pouco do Processo Logístico. Queremos, aqui, despertar sua consciência no desenvolvimento de um Projeto para o conhecimento do todo, e não somente de partes da Logística. Aqui, iremos levá-lo(a) pelo caminho do Planejamento Logístico e da construção dos Canais de distribuição, que todo produto segue no processo de venda. Para entendermos melhor o processo, apresentamos, a seguir, os passos na busca de um Planejamento Logístico. Analisando a Atual Situação da Empresa A Distribuição pode ser entendida como as estruturas de canais e distribuição física que compreendem um sistema de Organizações que estabelecem um fluxo de produto, propriedade, informações e recursos, ligando a produção ao consumo. A distribuição física está ligada à movimentação do produto entre o produtor e o ponto de venda ou o consumidor, envolvendo gestão logística de transporte, volumes, prazos, armazenagem, manuseio de produtos, assim como infraestruturas de suporte para esses processos. A distribuição em todos os sistemas e processos de desenvolvimento de estratégias não apresenta, em geral, uma viabilidade de transformação muito relevante no curto prazo, devendo ser considerado com muita atenção nas decisões estratégicas da Organização. Desse modo, pela sua significação proporcionalmente crescente no custo, pela importância na composição do benefício e do custo para o cliente, e particularmente, pela dificuldade de imitação da concorrência, oferecem grandes oportunidades estratégicas específicas e únicas, constituindo uma fonte potencial de criação de vantagem competitiva. Figura 1 – Análise de situações Fonte: Pixabay #ParaTodosVerem: vários ícones com todas as Áreas que Logística trabalha como: inteligência artificial, pessoas, combustível, integração com o mundo, dados em nuvem, tecnológica, financeiro, segurança, compra de produtos, envio e chegada ao endereço. Mostra todo o processo do setor logístico. Fim da descrição. Estrutura e Características Os canais, como sistemas de fluxo e transporte, demandam estrutura física, lógica e transacional, em que a estrutura física é composta de Áreas de armazenagem, meios de transporte, instalações de acondicionamento, entre outros ativos tangíveis, que asseguram a conexão entre produção e consumo. A estrutura lógica pode ser compreendida como o mapa de deslocamento e pontos de estocagem, bem como as alternativas de movimentação de produtos em função de condições da Organização, envolvendo meios de transporte, intermediários e suas variações. A estrutura transacional constitui o conjunto de relacionamentos comerciais, fontes de financiamentos, parcerias e acordos ou contratos existentes ou potenciais entre agentes de cada cadeia de distribuição, considerando produtor e consumidor. As características dos canais podem ser associadas e compreendidas a partir do reconhecimento das funções mais relevantes para cada situação do negócio da Organização, dos fluxos presentes e de suas importâncias relativas ao nível de cada canal, indicando, assim, o grau de complexidade do processo e de sua gestão, fornecendo informações sobre seu tamanho, seus custos e sua eficiência na competitividade de atuação. Os canais cumprem uma função econômica importante, favorecendo não só o escoamento de produtos, mas, também, realizando operações e atividades que viabilizam o processo produtivo e a comercialização. A distribuição pode exercer papéis de financiamento da produção e do consumo, sendo fonte de informações sobre o Mercado produtor e consumidor, que envolve decisões de relacionamento com o Mercado. Com uma visão operacional e estratégica, os canais relacionam-se com diversas funções, que podem ser classificadas em: A distribuição e os intermediários devem ser entendidos como um incremento de eficiência do processo produtivo, venda e compra, aumento de valor percebido, com relação ao potencial de redução de preço ao consumidor, na busca de custos cada vez mais baixos e menor deslocamento até o consumidor. A – Transacionais: relacionadas a compra e venda, envolvendo risco na operação, tendo a propriedade, transporte, armazenagem e administração. Significa investir na compra com a expectativa de venda, o que pode não acontecer ou ocorrer em prazo superior ao previsto; B – Logísticas: Atividade de concentração, disponibilização de grande variedade de produtos para venda em um local, armazenando, organizando, movimentando fisicamente os produtos e a administração dos processos de forma integrada e eficiente; C – Facilitação: Atividade de estímulo e facilitação dos processos de troca que ocorre na compra e venda, da produção ao consumo, financiamento de transações, classificação dos produtos e trocas ou fornecimento de informações. Com um desempenho que conduz ao aumento da eficiência do processo econômico, facilitando, estimulando, viabilizando as trocas, o consumo e a produção, os canais de distribuição tem a intenção de estruturar as unidades internas da Organização (rede de filiais) e agentes de distribuição externos (fabricantes, representantes, atacadistas e varejistas), em que os produtos são comercializados. Os processos na distribuição podem ser compreendidos ao se reconhecer os diferentes fluxos associados na operação: O correto gerenciamento dos fluxos, assume importância estratégica para o adequado atendimento das necessidades dos clientes ou consumidor final, para a percepção de maior ou menor benefício vinculado à proposta de valor. Configurações de Canais As diferenças de configuração e de Organizações participantes dos canais potencialmente modificam os processos ou a estrutura e merecem ser reconhecidas em uma abordagem de análise de operação. Fluxo Físico: constituído pelas operações de deslocamento do produto entre os agentes, compreendendo armazenagem, transporte e acondicionamento do produto; Fluxo de Propriedade: organizações que assumem a propriedade do produto, acarretando o ônus por extravios, perdas, roubos, encalhes ou deterioração; Fluxo de Pagamento: transferência de recursos financeiros,que ocorre no sentido inverso no produto, começando no cliente e finalizando na Organização; Fluxo de Informação: transferência de conhecimento, registros, expectativas, dados e compreensão de variáveis; Fluxo de Promoção: interação combinada de esforços de reconhecimento do produto e estímulo à venda aos clientes/consumidores. Os canais podem conter níveis, que são a quantidade de intermediários que irão compor o caminho do produto até o consumidor final. Esses caminhos são diferentes conforme o tipo de segmento do negócio, como, por exemplo: Pode ter situações em que os canais são de nível 0, não existindo intermediário, comumente chamado de venda direta. Nos outros tipos, contamos os intermediários e, assim, teremos a quantidade de níveis do canal utilizado, sendo assim conhecido com venda indireta. A relevância econômica dos Canais de Distribuição, normalmente, é mais orientada para bens de consumo, mas não podemos deixar de distinguir um do outro, pois os bens industriais possuem uma importância muito elevada na oferta de serviços. É comum as Empresas utilizarem um sistema de multicanal com o intuito de atingir vários mercados. As Organizações vendem seus produtos diretamente aos consumidores finais, mas também os disponibilizam a varejistas em outras praças. Bens de Consumo. Em geral, demandam intermediário. São constituídos pelos produtos tangíveis adquiridos pelo consumidor final para uso pessoal. Por isso, o número de compradores é incomparavelmente maior que o número de compradores de bens vendidos para a Empresa, para as Instituições e para o Governo. A distribuição desses bens envolve um grau muito complexo de Empresas, por demandar maior abrangência geográfica, maior acesso aos pontos de vendas de cada região, necessidade de maior controle e, em geral, maior número de intermediários; Bens Industriais. São comercializados diretamente entre produtor e cliente. A distribuição de bens empresariais é condicionada pela característica do produto, tipo do negócio, estrutura do Setor e variáveis do ambiente. Bens empresariais, normalmente, possuem um número relativamente pequeno de compradores e produtores. Os clientes concentram-se em regiões próximas aos seus clientes e fornecedores para a facilitação na aquisição de matéria-prima e escoamento da sua produção; Serviços, tipo de produto com atributos característicos que lhes conferem especificidades distintas. A intangibilidade, principal aspecto dos serviços, implica que o consumo ocorre no ato da produção, embora a satisfação da necessidade esteja associada ao efeito produzido pelo serviço. Podem também ser utilizados os canais reversos, que são o fluxo, estimulado pelo produtor, apresentando o movimento reverso, do consumidor para o produtor. Por exemplo: economias derivadas da reciclagem e necessidade de recolhimento de bens em posse dos consumidores ou estoque de intermediários, por motivos de qualidade e segurança. Arquitetura dos Canais Os canais podem assumir diferentes formatos para atender às necessidades no aumento das regiões atendidas e quantidade de pontos de vendas, condicionando os custos dessa operação à receita prevista de vendas à arquitetura, embora possa ser descrita como um arranjo estrutural resultante da opção estratégica de quais tipo de intermediários comporão o processo de distribuição, orientados ou não a Mercados ou por produtos. O canal pode ser desenhado e constituir objeto de análise para a operação e a administração. Na prática, o desafio é o estabelecimento de vínculos com esses intermediários, de forma eficiente, integrando esforços de Organizações diferentes em um sistema articulado, e a verificação efetiva da demanda desses Mercados, que compense economicamente a operação do produtor e dos intermediários. A decisão por um dado projeto de canal demanda entendimento das operações, objetivos e desafios de cada tipo de negócio, a limitação de capacidade e de recursos, assim como aspectos como cobertura e eficiência. Os intermediários são classificados em função de cada tipo de Mercado que atendem, da operação que realizam e das funções que desempenham. Esses intermediários são classificados como: Comerciantes: assumem a propriedade do produto e os riscos associados; Varejistas: vendem produtos para consumidores finais; Corretor: tem a finalidade de aproximar vendedores e compradores; Os canais envolvem quatro tipos de decisões estratégicas relacionados a sua operação e administração: Agente de vendas: realiza a prospecção e os negócios em nome de um vendedor ou produtor; Força de vendas: conjuntos de indivíduos contratados e administrados por uma organização para venda de seus produtos; Representante de vendas: representa e vende produtos de um ou mais organizações, contratado por elas, mas não fazendo parte da força de vendas internas. Serviço oferecido: serviços e capacitação dos intermediários para atender às expectativas dos clientes-alvo. Podem ter diferentes níveis de serviço: Tamanho do lote – Quantidade disponível para a venda. Tempo de espera – Período admitido pelo cliente para a entrega do produto. Conveniência – Disponibilidade e facilidade de acesso à compra ou prestação de serviço demandada pelo cliente. Variedade do produto – Quantidade de variações ou alternativas de produto para escolha do cliente. Serviço de apoio – Oferta de serviços que favoreçam ou estimulem a venda, como financiamento, assistência técnica ou suporte a operação; Objetivos e competências: o nível de serviços definido como necessário para o atendimento às expectativas dos clientes-alvo. O resultado dessa condição é a capacitação dos intermediários na oferta dos produtos com o objetivo fixado na disponibilização de serviços condicionada à minimização dos custos. Os participantes devem apresentar eficiência compatível com os objetivos, focalizando a análise em cada Mercado a ser atingido e considerando a característica de cada produto; Inventários de alternativas: são condicionadas as decisões de mercados-alvo e posicionamento pretendidos nesses Mercados. Resultam no mapeamento e na consideração das alternativas que constituem as possibilidades de distribuição que considerem a natureza, o número, as responsabilidades e os direitos dos intermediários; Análise das alternativas: o procedimento de análise deve avaliar três dimensões: Eficiência – Reflete a relação entre volume de receita e posição de custos para cada operação, a partir de um nível de receita de vendas. Monitorização – Indica a capacidade Sistema de Distribuição Constituem na resultante compreensão do processo de distribuição com uma unidade de operação responsável pelo fluxo de trocas e interação dos membros do canal, buscando o entendimento dos movimentos estabelecidos a partir da relação entre as partes, produtores e intermediários. Um canal deve ser compreendido, monitorizado e baseado na lógica, na estratégia, nos pontos fortes e fracos, nas competências e na capacidade de investimento de cada um dos participantes de cadeia distributiva. A gestão dos processos de distribuição, por envolver Organizações diferentes, tende a possuir maior complexidade e grau de incerteza, assim como limitações de ação e influência. Nos últimos anos, uma alternativa a essas condições tem sido o desenvolvimento de sistemas articulados envolvendo diferentes Organizações numa base de integração mais estruturada e baseada em vínculos mais consistentes. A utilização do mesmo canal por duas ou mais Organizações de forma estruturada estimula o resultado de ambas por compatibilidade e complementação de cada negócio. Opções Estratégicas de acesso às informações de operação e a possibilidade de controle de seu desempenho e atuação. Flexibilidade – Avalia a capacidade adaptativa dos membros à mudança de ambiente, à transformação de operação e a demandas emergentes de Mercado, tornando esse critério mais relevante. Figura 2 – Opções Estratégicas Fonte: Pixabay #ParaTodosVerem: imagemcom uma lâmpada acesa, dando ênfase às boas ideias, com engrenagens, frase em inglês, que levam da inovação estratégica, visão criativa e ajuda, encontrando a solução. Gestão da Distribuição e Gerenciamento de Canais Pela diversidade e quantidade de funções e tarefas envolvidas na Distribuição, assim como pela sua importância em termos de custos e valor para o cliente, a gestão da distribuição envolve necessariamente a manutenção da eficácia e o aumento constante de sua eficiência, particularmente pela sua característica de fonte de vantagem competitiva. A gestão pode ser entendida como a atividade integrada de administração das: Estratégias de Distribuição: é definida pela orientação de decisões e ações no Mercado, envolvendo cobertura, capilaridade e nível de serviços oferecidos. Sugere a quantidade e a qualidade dos pontos de vendas, utilizando três estratégias: Distribuição Seletiva – Escolha seletiva de pontos de vendas conforme critérios de público-alvo, necessidade de reconhecimento técnico do produto, compatibilidade com posicionamento e demanda planejados. Distribuição Intensiva – Compreende a disponibilização do produto em todos ou em maior número de pontos de venda compatíveis com a oferta. A construção de um comportamento cooperativo, que envolva credibilidade e confiança entre os participantes, é atualmente uma das soluções mais eficazes no desenvolvimento da eficiência da distribuição. Entretanto, a decisão por uma relação desse tipo exige o compartilhamento de informações em geral, integração de sistemas, investimento e riscos inerentes a essa postura. Logística e Distribuição Física Os canais envolvem, no processo de distribuição, habitualmente, a presença de intermediários, que adicionam valor para produtores e cliente/consumidores ao contribuir com eficiência do sistema. Essa organização tem sua lógica de operação e de resultados orientada para ampliar a base de clientes e competência para o desenvolvimento de conexões e contatos com seus clientes e fornecedores, assegurando a disponibilização de produtos aos primeiros e demanda o escoamento de produtos aos segundos. Isso reflete em aumento de cobertura, expansão de Mercado, viabilização de distribuição física, maior acesso aos produtos por clientes e redução de custos e de preço unitário do produto. Desse modo, possibilitam aumento de produção, ganhos de escala e de produtividade, além de focalizar na produção para fabricantes, enquanto, para os clientes, ampliam a oferta, reduzem os custos de aquisição e de deslocamento, aumentando o valor percebido. Distribuição Exclusiva – É recomendada em situações de negócio e condições de Mercado em que o nível de serviços e o valor da marca são fundamentais para o posicionamento do produto, a percepção do consumidor e a lucratividade da organização; Seleção de Canais: considerando o Mercado, entende-se que a escolha da arquitetura e de intermediários capacitados, qualificados e dispostos a compor o canal. Esse processo busca o desenvolvimento gerenciado, a avaliação e a atração de membros, baseando- se no Mercado a ser atingido. O procedimento de seleção envolve análise do produto, dos clientes, dos intermediários, dos concorrentes, da organização, do ambiente e dos custos resultantes; Administração de relações: constitui-se num processo contínuo composto pelo fluxo físico, de pagamento, de propriedade, de informação e de promoção. Essa dinâmica é resultado de um equilíbrio dinâmico de movimentos, que se transformam no tempo. Considerando que os intermediários se constituem em Organizações independentes, dotadas de objetivos, estratégias e competências diferentes, realizando funções e operações importantes no desempenho, sucesso ou fracasso do produto. Três aspectos são relevantes na administração das estratégias: distribuição física, atacado e varejo. Distribuição Física Está associada ao processo de escoamento, armazenagem, transporte e gerenciamento desse movimento. Constitui a estrutura ou a plataforma administrativa, lógica e operacional, de ligação entre produtor e consumidor final ou cliente, que assegura o fluxo do produto de sua origem ao seu destino. Desse modo, o processo de distribuição está operacionalmente conectado aos movimentos físicos do produto no interior desses canais. O deslocamento efetivo dos bens envolve transporte, armazenagem, gestão de estoque e processamento de pedidos. A distribuição física tem papel fundamental na avaliação e na percepção de valor dos clientes, e deve ser considerada sob a perspectiva de um processo a ser gerenciado e controlado para qualquer negócio. Soma-se a esse fato a redução de custos derivada da operação com estoques menores para clientes empresariais e o valor atribuído por consumidores finais, a menor necessidade de manutenção de elevados estoques domésticos, e se torna clara a importância da eficácia e da eficiência do processo de distribuição física. A evolução da distribuição física é a cadeia de suprimentos, que incorpora a visão gerencial de otimização da distribuição, a partir da compreensão como um processo, objetivando o atendimento de forma mais eficiente das demandas de consumidores finais e usuários empresariais. A gestão da cadeia de suprimentos baseia-se em planejamento de necessidades, controle de fluxos, estoques da cadeia produtiva, distribuição e tecnologia da informação. Transporte Diferentes meios de transporte de produtos podem impactar diretamente níveis de custos, tempo de percurso, condições de segurança e preservação dos produtos. A decisão do meio de transporte influencia o preço final, a disponibilização, o tempo de reposição e a condição do produto a ser adquirido. Considerando os aspectos, são cinco variáveis que impactam a satisfação do cliente: Saiba Mais A Logística de Mercado envolve o planejamento, a implementação e o controle de fluxos físicos dos materiais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com o objetivo de atender às exigências dos clientes e lucrar com esse atendimento. Velocidade: intervalo de tempo para o deslocamento, reconhecendo, não apenas o meio de transporte, mas eventuais paradas, tramitações e procedimentos, que podem alterar significativamente a velocidade efetiva; Confiança: ligada diretamente à programação do tempo de transporte, envolvendo aspectos como risco de descumprimento de prazos e possibilidade de perda, roubo e comprometimento da condição do produto; Capacidade: ligada à condição de transporte do produto, em termos de volume, peso e geometria; Disponibilidade: é a avaliação das possibilidades de acesso a diferentes pontos geográficos; Os principais meios de transporte físico desses produtos são: Armazenagem O tempo de produção nem sempre coincide com o ciclo de consumo. Essa defasagem implica a necessidade de espaços de estocagem para produtos acabados, assegurando a disponibilidade para a venda e o abastecimento. As áreas de armazenagem servem como um fundo de reserva para o atendimento da demanda, independentemente do ciclo produtivo, resultando nas decisões de quanto e onde armazenar. Estoque Envolve a quantidade ou o volume de produtos a serem mantidos em condições de estoque, sem destinação definida e em disponibilidade para a venda. Quanto maior o nível de produtos estocados, menor o tempo de entrega para atender às solicitações dos clientes, tornando, assim, maior o nível Custos: é a variável de maior peso na maioria dos casos, influenciando os resultados da Organização e a satisfação do cliente, devendo ser avaliado de forma a integrar essas duas dimensões do negócio. Ferroviários: possibilidade de movimentação de grandes quantidades e pesos, com custos competitivos, porém limitado por causa da disponibilidade de malha de acesso; Fluvial: relação interessante entre custo/benefício, adequado a grandes volumes e pesos. Porém, possui baixa velocidade; Rodoviário: maior malha, meio flexível, capacidade de acesso, eficiente para trajetoscurtos e indicado no transporte de alto valor agregado, porém com capacidade limitada de peso; Aéreo: meio de maior custo e deslocamento mais rápido, constituindo soluções interessantes no transporte de produtos leves, delicados ou de alto valor agregado. de satisfação e valor atribuído por eles. Entretanto, quanto maior o nível de estoque, maiores serão os custos de estocagem e maior o comprometimento do resultado do negócio. Processamento de Pedidos A realização de uma venda administrativamente, define a elaboração de um pedido que registre a operação, desencadeando outra ação operacional, com a existência do produto em estoque ou a sua fabricação. Assim, o processamento do pedido determina uma rotina produtiva e comercial sobre a avaliação da condição de estoque ou da necessidade de produção, procedimentos de análises financeiras, como disponibilidade de crédito e condições de pagamento. Melhores Formas de Atuação Figura 3 – Formas de Atuação Fonte: Pixabay #ParaTodosVerem: a imagem apresenta os tipos de modal de transporte que utilizamos para que o produto chegue até o cliente e descreve o mundo despachando via avião, navio, trem e caminhão. Atacado Envolve a aquisição de produtos de fabricantes ou produtores em quantidades relativamente elevadas para consumo empresarial ou para a venda a Organizações, que ofertarão esses produtos aos consumidores finais. As atividades de operações de Mercado só são justificadas se asseguram ganhos econômicos, de eficiência ou eficácia para a Sociedade. Caso contrário, não se sustentam ou são disfuncionais e tendem a ser eliminadas. O atacado agrega valor, com as funções associadas que podem ser compreendidas e reconhecidas no resultado das atividades dos fabricantes, varejistas e consumidores finais. O negócio do atacadista envolve atividades operacionais e competências que efetivamente suportam a criação de valor para o processo de distribuição. Essas competências constituem a base das funções desempenhadas pelo atacado na viabilização ou no aumento da eficiência dos canais: Capacidade de venda e promoção de produtos: a força de venda dos atacadistas amplia o Mercado dos produtores a custos viáveis, facilitando o acesso a produtos pelos consumidores; Capacidade de administração e quebra de lotes: os atacadistas adquirem volumes de produtos relativamente elevados dos fabricantes, dividindo-os (picking) em volumes menores e, então, revendendo aos varejistas; Capacidade e gestão de armazenagem e transporte: o atacadista normalmente mantém estoques, assumindo, o custo e o risco de armazenagem, favorecendo produtores, varejistas e clientes, reduzindo o tempo de entrega; A Operação do atacado pode ser realizada de diferentes maneiras, em função do enfoque do negócio do atacadista. Essa diferença de orientação de negócio define especialidades para cada modalidade de atacado, dando origem à classificação de atacadistas como uma referência do seu tipo de operação: Capacidade de financiamento: o atacadista pode financiar a compra dos clientes ou pagar antecipadamente os produtores; Compreensão estratégica e operacional dos Mercados: os atacadistas oferecem informações sobre o Mercado: concorrência, produtos e movimentos entre outros, para clientes, produtores e fabricantes. Atacadistas comerciais: organizações que compram os produtos, assumindo a sua propriedade e o risco pela sua armazenagem dividindo-se em: Atacadistas de serviços completos: atacadistas comerciais que oferecem linha completa de serviços associados à sua operação, como disponibilidade de estoque, crédito, transporte e entrega; • Atacadistas de produtos: fornecedores de linha geral ou especialistas, cujo negócio é orientado para venda a varejistas; • Distribuidores industriais: fornecedores de fabricantes, oferecendo serviços a clientes empresariais; Atacadistas de serviços limitados: atacadistas comerciais que oferecem menor quantidade de serviços: • Atacadistas pague e leve: fornecedores de produtores de grande giro para pequenos varejistas, sempre com pagamento à vista; • Atacadistas volantes: fornecedores de produtos de alta perecibilidade, em geral, que atuam distribuindo/entregando a Varejo Operação de venda aos consumidores finais, indivíduos, casais e famílias. É a parte mais próxima do consumidor final. É no varejo que ele interage pela primeira vez com os produtos, busca varejistas/Empresas; • Embarcadores diretos: fornecedores de produtos a clientes empresariais, que não operam a distribuição física, negociando entrega/prazo com produtor, condicionados ao acordo com seu cliente; Corretores e agentes: organizações que negociam produtos com varejistas ou clientes empresariais, porém não assumem a sua propriedade nem o risco pela sua armazenagem. A sua função é potencializar e facilitar a ligação entre clientes e produtores; • Agentes: organizações que operam representando vendedores ou compradores, os agentes tendem a desenvolver relações de longo prazo; • Corretores: organizações que atuam aproximando compradores e vendedores, devido à sua competência no conhecimento e acesso à Empresa no Mercado, colaborando na negociação; Filiais e escritório: organizações estabelecidas por produtores ou varejistas, destinadas a realizar operações de atacado e venda e compras. As filiais ou escritórios de vendas são estabelecidos por produtores, sendo que as primeiras operam com estoque. Os escritórios de vendas são estabelecidos por compradores, concentrando em regiões de importância para o negócio; Outros atacadistas: atuação de entrepostos agrícolas, depósitos de petróleo e leiloeiros como características associadas ao atacado. informações e tem momentos de lazer. O Setor do varejo é um dos mais dinâmicos e mutantes da Economia, acompanha a evolução e as mudanças nos gostos do consumidor. Varejo é um conjunto de atividade de negócios que adiciona valor a produtos e serviços vendidos a consumidores para seu uso pessoal e familiar. Na cadeia de suprimentos, o varejo é fase final do produto, mas nem por isso com menos importância, executando funções fundamentais: As Instituições varejistas podem ser classificadas de várias maneiras, mas a mais tradicional refere-se ao fato de possuir ou não uma loja física, ser do ramo alimentício ou não: Qualquer decisão referente ao varejo deve começar com a definição de seu mercado-alvo e o posicionamento desejado. A principal falha dos varejistas é tentar ser tudo para todos. O resultado, Permite que o consumidor compre a quantidade desejada; Mantém estoque para que os produtos fiquem disponíveis quando o consumidor desejar; Fornece serviços que facilitam a compra e o uso dos produtos. Varejo com loja: podem assumir vários tipos em função nível de preço e conveniência como: bares, padarias, mercearias, lojas de conveniências, supermercados e hipermercados; Varejo não alimentício: podem ser classificados em: lojas especializadas, lojas de departamento, franquias, lojas de fábrica e serviços; Varejos sem loja: a venda ao consumidor pode ocorrer também em locais que não são lojas físicas como: marketplaces, sites, telemarketing, mala direta, máquinas de venda e venda direta. em geral, é não atender bem nenhum cliente. O varejo possui algumas peculiaridades que fazem com que a tradicional análise dos pontos fortes e fracos e variáveis mercadológicas necessitem ser adaptadas e expandidas um pouco mais. Os produtos que serão oferecidos pela loja ao público devem ser estudados em sua amplitude – Refere-se ao número de categorias de produtos que a loja irá comercializar, e profundidade – Refere-se ao número de marcas e modelos dentro de cada categoria. A decisão sobre o produto a ser oferecido é crucial, pois é uma das principais razões para o consumidor procurar uma loja. Um produto mal definido encalha, onera o custo de estocagem e, muitas vezes, exige uma venda sem lucro. A política de preço é elemento crucial no posicionamento da Empresa para o seu público,ele deve ser definido observando as características do público, o nível do serviço agregado oferecido, bem como a política de preço da concorrência. Varejistas são grandes anunciantes, usam intensivamente as ferramentas de comunicação e promoção, que atuam no ponto de venda, impulsionando os consumidores e tentando despertar o comportamento de compra por impulso. As pessoas que estão em contato com os clientes executarão um papel de diferenciação, auxiliando na decisão de compra, no atendimento, no fornecimento de informações, esclarecendo dúvidas, fazendo outros serviços como ajustes e entregas, oferta de crediário, empacotamento ou até mesmo montagem. Para o varejista, o elemento mais importante é o ponto (localização), a sua principal razão para o sucesso. A decisão de escolha de um ponto para as operações de uma loja envolve um planejamento cuidadoso, resultado de um levantamento que responde a questões como: De onde virão os consumidores?; Quantos são os consumidores potenciais?; Em geral, a escolha de um ponto inicia-se pela decisão de onde instalar. Lembrando-se de que todas as opções possuem vantagens e desvantagens, a análise precisa ser feita da melhor maneira, de forma que não cause um impacto muito grande na distribuição do produto. Por fim, temos a apresentação, que engloba os recursos utilizados pelos varejistas para criar a imagem desejada da Loja, com uma atmosfera que desperte no consumidor a vontade de comprar e o faça sentir confortável para fazê-lo. A Logística é um dos elementos dentro de uma Organização que são mais propensos a transformações e que vem sofrendo intensas e rápidas modificações ao longo dos anos. Desenvolvimento do Projeto Quais concorrentes atendem a área?; O que eles oferecem e o que não oferecem?; O local é de fácil acesso?; O local é adequado ao tipo de loja?; O ponto atende às exigências legais? Figura 4 – Desenvolvimento de Projeto Fonte: Pixabay #ParaTodosVerem: a imagem apresenta um grupo de pessoas envolvidas em um time de desenvolvimento de um projeto em conjunto, com quatro desenhos de pessoas e uma delas apresentando a sua ideia de desenvolvimento do Projeto. Fim da descrição. Projeto Integrado Multidisciplinar A Metodologia utilizada dependerá de vários itens, como a natureza da liderança da Organização, a complexidade do ambiente, o tamanho da Empresa, a cultura organizacional e a competência das pessoas envolvidas na criação do Plano. A ideia no desenvolvimento de um Plano Logístico é atingir os objetivos, e um deles é servir como um roteiro, facilitando a tomada de decisão. Sumário Executivo É um resumo com os objetivos, metas, resultados esperados e com sua implementação. É altamente procurado por gestores, gerentes e investidores para a economia de tempo, o que o torna altamente importante. Deve ser a última parte do Plano a ser redigida, vez que resumirá todos os processos descritos. Formulação Estratégica do Negócio É uma síntese dos objetivos, diretrizes e estratégias escolhidas para o negócio, que foram definidos no Plano Logístico da Empresa. Situação Atual do Mercado É uma avaliação dos ambientes econômico, político, tecnológico, social e competitivo. São apresentados dados do Mercado e competidores em potencial e, possivelmente, projeções de crescimento, tipos de clientes, regiões geográficas, por segmento, taxa de crescimento do Mercado, fatia de Mercado da Empresa e seus competidores, restrições legais e políticas. Análise SWOT (Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças) Objetivam-se os principais fatores que podem ter impacto positivo ou negativo sobre o Setor Logístico. Trata-se de identificar objetivamente os principais fatores que podem ter impacto sobre toda a cadeia produtiva. Objetivos e Metas Em função da análise anterior mostrar os objetivos quantitativos e qualitativos, eles devem ser desafiadores, mas, contudo, realista e compatível com os recursos financeiros, humanos e tecnológicos. Formulação da Estratégia da Área Logística É a definição do tipo de foco das Ações Logísticas. Elas precisam ser consistentes com os objetivos propostos. Mostrando como a segmentação de Mercado, posicionamento escolhido em função da análise de ambientes, características complementares dos canais de distribuição, logística e serviços oferecidos junto com o produto. Programas de Alternativas É o detalhamento e a especificação dos diversos Planos Logísticos. É necessário ter um Plano B, caso uma das ações propostas não se concretize. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta disciplina: LIVROS Logística Conceitos e Tendências MOURA, B. C. Logística Conceitos e Tendências. Portugal: Centro Atlântico, 2006. (E-book) Logística Empresarial: o Processo de Integração da Cadeia de Suprimento BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operação CHOPRA, S. MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Prentice Hall, 2003. LEITURAS 2 / 4 Material Complementar Gestão Logística https://bit.ly/3XRlqlE https://bit.ly/3XRlqlE Desenvolvendo o Projeto Introdução O Projeto Integrador Transdisciplinar em Logística II usa uma Metodologia que dependerá de vários itens, como a natureza da liderança da Organização, a complexidade do ambiente, o tamanho da Empresa, a cultura organizacional e a competência das pessoas envolvidas na criação do Plano. A ideia no desenvolvimento de um Plano Logístico é atingir os objetivos, e um deles é servir como um roteiro, facilitando a tomada de decisão. A principal característica é o desenvolvimento de um trabalho no formato de um Projeto, caracterizado como uma pesquisa exploratória, em que se observará uma Empresa em situação real. Seu propósito consiste em proporcionar condições que você possa desenvolver de maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, baseado na integração multidisciplinar tendo como base a pesquisa da organização escolhida como o foco de estudo, aplicando suas percepções e conclusões por meio da Metodologia Científica, para a produção acadêmica. Objetivo Geral O Projeto Integrador Transdisciplinar em Logística II integra o Programa Pedagógico dos Cursos Superiores da Área de Negócios do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. 3 / 4 Roteiro para Atividade Prática Neste projeto, você deverá realizar uma pesquisa de ambiente para avaliar a estrutura e ou os projetos logísticos existentes em uma Organização real. Assim, o projeto busca inseri-lo(a) nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do Curso, unindo o caráter prático complementar ao processo de ensino-aprendizagem. Objetivos Específicos O intuito é envolver você, Aluno(a), no processo de pesquisa e levantamento do ambiente empresarial, para dotá-lo(a) de pensamento crítico e avaliativos das práticas utilizadas pela Empresa que você está pesquisando e levar esse conceito da vida acadêmica para a vida profissional. Com essas premissas, podemos auxiliá-lo(a) na elaboração de projetos de intervenção ou melhorias, proporcionado condições para que você desenvolva, de maneira prática os conhecimentos adquiridos, colaborando no processo de ensino-aprendizagem e materializando as experiências, as dificuldades e as vantagens existentes nos diversos modelos logísticos utilizados pelas Empresas. Operacionalização do Trabalho Essas atividades do Projeto Integrador Transdisciplinar em Logística II precisam ser desenvolvidas em Empresas reais para que possamos atingir o nosso objetivo específico de relacionar o aprendizado adquirido à vida profissional. A ideia é trazer o conceito teórico adquirido em sala de aula para dentro da Empresa, ver as dificuldades em formar e de operacionalizar os processos e entender a transformação da teoria em prática. A Empresa Vocêe seu grupo, composto por seis pessoas ou mais, conforme orientação do tutor em cada edição, desde que matriculados no mesmo Curso, deverão escolher uma Empresa real para a realização do projeto. A orientação é buscar uma Empresa que esteja aberta à atitude empreendedora, assim como a sua flexibilidade na aquisição/entrega de informações. Recomenda-se que seja escolhida uma Empresa de capital aberto, ou que disponibilize os dados necessários para o desenvolvimento do projeto proposto, não havendo restrição quanto ao segmento do negócio. Estrutura do Projeto Você, individualmente ou em grupo, deverá realizar um diagnóstico ambiental a partir do ramo empresarial, buscando descrever: Com a pesquisa realizada, você ou seu grupo deverão organizar os dados e anotar as informações mais relevantes e, com o seu conhecimento adquirido e suas próprias palavras, redigir o projeto. Significa que é de fundamental importância um correto entendimento e a apresentação dos dados, fonte de pesquisa e resultados, formulando justificativas e conclusão, ambas pertinentes à finalidade pedagógica do projeto, que é demonstrar a sua capacidade de análise de processo e como solucionar os grandes desafios empresariais. Assim, para facilitar a compreensão do seu leitor, é necessário respeitar certos padrões conforme apresentado a seguir. Capa Nome dos autores, Título e subtítulo, local e ano de depósito (entrega) do Projeto. Ramo atual da Empresa escolhida; A Operação Logística presente, considerando as Áreas de Compras, Estocagem, Picking, Transporte, Sistema de Gestão etc. Figura 5 Fonte: Acervo do conteudista Resumo Elemento obrigatório que consiste na apresentação sucinta dos pontos relevantes do Projeto. Deve passar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do Projeto elaborado. Constitui-se de uma sequência corrente de frases objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, sem exceder duzentas palavras e seguindo pelos termos representativos de seu conteúdo, palavras- chaves ou descritores, conforme solicita a NBR 6028 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Sumário É a relação das principais secções do trabalho, na ordem em que se sucedem no texto e com a indicação da página inicial e seus subtítulos, sendo cada uma numerada em algarismos arábicos. Nesta parte, não é necessário constar elementos como: figuras, quadros, abreviaturas e siglas. A tipográfica (fonte) das divisões e subdivisões no Sumário deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho, seguindo sempre os padrões ABNT. Introdução Deverá conter objetivo da pesquisa que foi desenvolvida no Projeto Integrador Transdisciplinar em Logística II, consequentemente, explicando a Metodologia utilizada e uma breve e sucinta apresentação da Empresa selecionada para investigação, sem contar a história da Organização, permitindo ao leitor um entendimento rápido e contextualizado da proposta do projeto em pauta. Desenvolvimento Nesta seção, você deverá descrever a Empresa e as ações logísticas seguindo as etapas apontadas, lembrando-se de que o objetivo é comunicar ao leitor os resultados da pesquisa de forma lógica, clara, progressiva e ordenada. Na fase de desenvolvimento, é a hora de inserir todo o conteúdo construído com suas próprias palavras, todas as informações relevantes sobre a Organização escolhida, relacionado os seguintes itens em forma de títulos e subtítulos: Denominação empresarial e forma de constituição: descrever o nome da Empresa com sua razão social e nome fantasia, havendo a possibilidade ilustrar com o logotipo da Empresa; Dados e fatos relevantes sobre a origem da organização: de forma cronológica, crie uma linha do tempo contando os fatos mais relevantes no crescimento da Empresa; Natureza e ramos de atuação: descreva um pouco sobre o segmento de Mercado em que ela atua, e quais são os seus objetivos nesse Mercado; Informações sobre o porte da Empresa: descreva de forma sucinta o tamanho da Empresa, informando quantos funcionários, qual o faturamento, o tamanho de sua planta e filiais etc.; Operações da Empresa Você deve aqui descrever o processo de compra da Empresa estudada e, também, como são selecionados os fornecedores, quais são os critérios de avaliação e o desenvolvimento deles. Aqui será incluído todo o processo analisado por você sobre a organização dos estoques, se existe mapeamento, qual tecnologia e metodologia a Empresa utiliza, se tem equipamentos especiais e, possuindo, quais equipamentos, se existe a reciclagem e a qualificação do seu pessoal e qual é o estoque de segurança que a empresa tem. Incluir todo o processo de separação (picking): desde como ele recebe o produto, até sua separação total na entrega ao seu cliente final, mensurando o tempo de separação de um pedido e se existe controle ou não nesse processo. O transporte é terceirizado, próprio, ou a Empresa utiliza uma mescla e qual o motivo de utilizar essa mescla, qual o modal mais utilizado, se ele tem gerenciamento total ou parcial, se existe algo especial, qual o tempo de entrega e qual o custo desse processo (frete). Antes de finalizar, realizar uma análise de Mercado, utilizando a Análise Swot, em que você irá encontrar as forças e as fraquezas da Empresa e buscar oportunidades e ameaças no Mercado em que ela atua para que, com isso, você possa traçar objetivos na busca de uma vantagem competitiva transformando ameaças, que vem do Mercado, em oportunidades no desenvolvimento e crescimento da Empresa. Principais produtos/serviços: aqui, descreve o portfólio de produtos/serviços que a Empresa tem, mostrando quais são os mais e menos rentáveis da sua gama de produtos/serviços; Principais fornecedores: descrever quem são, onde estão, como são, que insumos utilizam e quais serviços são oferecidos; Principais mercados: qual o público-alvo da Empresa, qual o perfil desse público, onde está localizado, que características ele tem e qual a forma de atuação da Empresa junto ao seu público-alvo. Ao final, detalhar e especificar quais são as suas propostas de mudança/ajustes no processo da Empresa escolhida. É necessário ter um plano B, caso uma das ações propostas não se concretize. Conclusão Aqui, você irá incluir a sua análise final sobre os pontos preponderantes, tanto positivos quanto negativos, que levaram o seu conhecimento sobre a Empresa e suas dificuldades, e ponderar o que é válido para a Empresa ou não, levando em consideração o seu êxito, na busca de unir teórico e prático. Referências Relacione as fontes utilizadas em suas pesquisas, conforme o padrão estabelecido na NBR 2063 da ABNT. Muito bem, estudante. Agora que você já leu o conteúdo, você pode fazer o download deste arquivo como modelo para realizar a atividade de entrega. Caso prefira, o arquivo também se encontra no Ambiente Virtual de Aprendizagem. https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/xid-188316748_1 CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. 4 / 4 Referências Muito bem, estudante! Você concluiu o material de estudos! Agora, volte ao Ambiente Virtual de Aprendizagem para realizar a Atividade.
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