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Regimento Escolar 2023 - Escola Estadual de Ensino Fundamental Silvio Micheluzzi

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
COORDENAÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE JI-PARANÁ - RO 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SILVIO MICHELUZZI 
Rua: Padre Franco 2315 - Bairro Habitar Brasil – CEP= 76909-846 – Ji-Paraná – RO 
Telefone = (069) 3424-8522 - E-mail : escolasmicheluzzi@seduc.ro.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIMENTO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JI-PARANÁ 
 
 
2023 
 
 
 
 
 
mailto:escolasmicheluzzi@seduc.ro.gov.br
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
REGIMENTO ESCOLAR – ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SILVIO 
MICHELUZZI 
 
INTRODUÇÃO 
 
A atualização do regimento da Escola Estadual Silvio Micheluzzi foi coordenado pela 
Diretora, com execução pela equipe pedagógica e contou com a participação dos profissionais 
da educação lotado na escola e demais integrantes da comunidade escolar. 
 
A fim de assegurar a participação da comunidade escolar foram realizadas: 
1. sessões de estudo do regimento escolar padrão da Seduc e da legislação 
pertinente; 
2. momentos de discussão com os diferentes grupos que compõe a comunidade 
escolar: docentes, discentes, pessoal de apoio e administrativo, responsáveis legais; 
3. análise da proposta de regimento frente ao Projeto Político Pedagógico da 
escola; 
4. momentos de validação do texto após os estudos. 
 
Na elaboração (ou atualização) do Regimento Escolar a equipe responsável pautou-se 
nas seguintes legislações: 
 
1. Lei n.º 9394/1996 -LDB -, atualizada no ano de elaboração; 
2. Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA); atualizada no 
ano de elaboração; 
3. Lei n.º 680/2012 (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração-PCCR), atualizada 
no ano de elaboração do Regimento; 
4. Resoluções CEE/RO; 
5. Portaria n. 122, de 05 de janeiro de 2023, que institui critérios técnicos, normas 
e perfil profissional e análise de desempenho para o Processo Seletivo Simplificado Interno, 
para designação de diretores e vice-diretores para as escolas da Rede Pública Estadual de 
Ensino de Rondônia; 
O detalhamento relativo aos aspectos financeiros são regulamentados em norma 
específica, de acordo com a natureza e a finalidade do recurso, sendo o presidente do Conselho 
Escolar o responsável pelo planejamento, execução e prestação de contas. 
O Regimento Escolar da Escola Estadual Silvio Micheluzzi “é o instrumento, 
individualizador, de caráter obrigatório, que define e organiza os aspectos administrativos, 
didático pedagógico e disciplinar na instituição de ensino” (Art. 2º, Resolução n.º 
435/08CEE/RO). Portanto, é o documento que pauta as ações e a convivência no âmbito da 
escola. 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
(assinatura do diretor da escola) 
 
 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Capítulo I 
Da Identificação 
 
Art. 1º. O presente Regimento Escolar define a estrutura administrativa, didático-pedagógica 
e disciplinar da Escola Estadual de Ensino Fundamental Silvio Micheluzzi , criada pelo Decreto n.º 
4875 de 23/11/90, com nova denominação dada pela Portaria n.º 019/GAB/SEDUC de 2.002, 
localizada à rua Padre Franco 2315 - Bairro Habitar Brasil, no município de Ji-Paraná no Estado de 
Rondônia. 
Art. 2º. A Escola Estadual Silvio Micheluzzi tem como entidade mantenedora o Governo do 
Estado de Rondônia através da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, localizada no município de 
Porto Velho-RO. 
Art. 3º. A Escola Estadual Silvio Micheluzzi funciona nos turnos Matutino e Vespertino 
cujo horários de são de 07:30h às 11:300h(matutino) e 13:30h às 17:30h(verpertino) oferece o Ensino 
Fundamental I e Fundamental II – 1º ao 9º ano constantes na sua Resolução ou Portaria de 
regularização. 
§ 1º Os programas e projetos de cunho Estadual e Federal ofertados pela escola serão 
executados de acordo com a norma vigente que os regulamentam. 
 
Capítulo II 
Dos Princípios, Fins E Objetivos Da Educação. 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
Art. 4º. A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos 
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do estudante, seu preparo 
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho. 
Art. 5º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e o 
saber; 
III - respeito ao pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade, apreço e defesa do diálogo e tolerância; 
V - gratuidade na oferta do ensino; 
VI - valorização do profissional da educação escolar, através de formação continuada, 
seminários, fóruns, etc.; 
VII- gestão democrática, na forma lei; 
VIII- garantia do padrão de qualidade; 
 IX- valorização da experiência extraescolar; 
 X- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; 
 XI - consideração com a diversidade étnico-racial; 
 XII- garantia à educação e à aprendizagem de qualidade social considerando que os 
educandos tem direito de acesso ao patrimônio cultural adquirido ao longo da história da humanidade; 
 XIII- respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas em suas 
individualidades, singularidades e complexidade inerente a todo ser humano único e original aberto e 
com capacidade para aprender sempre. 
 
 
TÍTULO II 
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
Capítulo I 
Da Gestão Democrática 
 
Art. 6º. A gestão democrática é o processo que rege o funcionamento da escola, 
compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e 
avaliação dos aspectos administrativo, didático-pedagógico e disciplinar envolvendo a participação de 
toda a comunidade escolar. 
Art. 7º. A gestão na escola é inspirada nos princípios democráticos e tem por finalidade 
possibilitar maior grau de autonomia, de forma a garantir o pluralismo de ideias e de concepções 
pedagógicas, assegurando padrão adequado de qualidade ao ensino ministrado. 
Art. 8º. O processo de construção da gestão democrática na escola é fortalecido por meio de 
medidas e ações pautadas nos princípios de coerência, equidade e corresponsabilidade da comunidade 
escolar na organização e prestação dos serviços educacionais, na forma da lei em vigor. 
Art. 9º. Para melhor consecução dos princípios e fins da educação, a gestão democrática na 
escola será implementada mediante: 
 I corresponsabilidade entre Secretaria de Estado da Educação-Seduc, a equipe gestora, 
a comunidade escolar e a sociedade; 
II - autonomia da escola na gestão administrativa, financeira e pedagógica, nos termos da 
lei pertinente; 
III - livre organização dos segmentos da comunidade escolar; 
IV - organização sistemática dos segmentos da comunidade escolar; 
V - participação dos segmentos da comunidade escolar nos processos decisórios em órgãos 
colegiados; 
VI - transparência nos atos administrativos, financeiros e pedagógicos com monitoramento 
e avaliação dos resultados; 
VII - garantia da descentralização do processo educacional; 
VIII - valorização dos profissionais da educação; 
IX - democratização das relações humanas e de trabalho; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
X - criação de ambiente seguro e propício ao aprendizado e à construção do conhecimento; 
XI - eficiência no uso dos recursos administrativos, financeiros e pedagógicos; 
XII - respeito à pluralidade, a diversidade, ao caráter laico da escola pública e aos direitos 
humanos; 
XIII - garantia de qualidade social traduzida pela buscaconstante do pleno desenvolvimento 
dos estudantes no preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o mundo do trabalho. 
 Art. 10º. A gestão democrática será efetivada por intermédio dos seguintes mecanismos de 
participação: 
I - Conselho Escolar; 
II - Projeto Político Pedagógico; 
III - Grêmio Estudantil. 
 
Capítulo II 
Da Estrutura Organizacional 
 
Art.11º. A escola com vistas ao alcance dos fins e objetivos a que se propõe, está constituída 
por setores e serviços que possibilitam o gerenciamento das atividades administrativa, didático 
pedagógica e disciplinar, reguladas por este Regimento Escolar, observando-se a legislação 
pertinente. 
Art.12º. A estrutura organizacional da escola, para fins deste regimento escolar, está assim 
composta: 
I - direção; 
II - serviços técnicos-administrativos; 
III - serviços técnicos-pedagógicos; 
IV - assistência complementar ao educando; 
V - órgãos colegiados; 
VI - instituições auxiliares. 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
Capítulo III 
Da Direção 
 
 Art. 13º. A diretora escolar é responsável pelo funcionamento da escola, contando para isso 
com suporte administrativo, pedagógico e financeiro. 
Art.14º. A função de diretora e vice-diretora é exercida por profissionais do magistério, 
pertencente ao quadro permanente do pessoal civil do Estado de Rondônia ou ao quadro do Governo 
Federal à disposição do estado, nos termos da legislação estadual vigente. 
Parágrafo único. A nomeação no cargo de diretora e de vice-diretora, será feita mediante ato 
do titular da Secretaria de Estado da Educação - Seduc, observando os critérios e normas específicas 
vigentes na legislação estadual, mediante assinatura de Termo de Compromisso e Responsabilidade 
da Gestão Escolar. 
 Art.15º. A vice-diretora responderá pela direção da escola, na ausência e nos eventuais 
impedimentos do diretor. 
 Art.16º. São atribuições da diretora: 
I - representar a Unidade Escolar, responsabilizando-se pelo seu funcionamento; 
II - cumprir e fazer cumprir a legislação educacional vigente e o disposto neste Regimento 
Escolar; 
III - estabelecer diretrizes gerais de planejamento e organização da escola; 
IV - organizar o quadro de recursos humanos da escola com as devidas especificações, 
conforme as normas aplicáveis, submetendo-o à Secretaria de Estado da Educação; 
V propiciar e manter entrosamento com outras escolas; 
VI atuar nos diferentes setores da escola na elaboração e acompanhamento de planos e 
projetos de ação educacional; 
VII - avaliar os resultados dos planos e projetos de ação e, quando necessário, propor 
reelaboração dos mesmos; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
VIII - propiciar fluxo de informações entre escola e a mantenedora e outros órgãos com os 
quais interaja; 
IX - coordenar as reuniões de pais e participar de todas as iniciativas quando necessário; 
X - tomar providências de caráter urgente em situações imprevistas que possam ocorrer 
no âmbito da escola; 
XI - representar a escola ou designar representante perante os órgãos do sistema 
educacional, à entidade mantenedora e outros segmentos afins, sempre que necessário; 
XII - comparecer ou fazer-se representar em todas as atividades ou solenidades que 
exigirem a sua presença; 
XIII - indicar profissionais para participar de cursos, congressos e eventos relevantes à escola 
de acordo com as áreas de atuação; 
XIV - formular e fazer cumprir instruções que visem ao bom funcionamento das atividades 
da escola; 
XV - elaborar, com os respectivos responsáveis, planejamento, regimento e normas internas 
para os diferentes serviços e setores da escola; 
XVI - baixar normas disciplinares complementares para o funcionamento da unidade escolar, 
observando a legislação em vigor e ouvido o Conselho Escolar; 
XVII - aplicar à comunidade escolar as sanções estabelecidas neste Regimento Escolar; 
XVIII - propor à entidade mantenedora contratação e/ou substituição de pessoal 
docente, administrativo e técnico sempre que necessário; 
XIX - receber, informar e despachar petições, papéis, documentos para órgãos, setores, a 
autoridades e responsáveis dentro dos prazos determinados; 
XX - conferir a matrícula e a transferência de estudantes e/ou determinar providências 
necessárias junto às equipes; 
XXI - adotar medidas que assegurem estabilidade e continuidade do atendimento prestado 
pela escola, promovendo e orientando as ações das equipes; 
XXII prestar sempre que necessária orientação e esclarecimento às famílias dos estudantes; 
 XXXIII- tomar providências quanto ao atendimento, funcionamento de turnos, acomodação da 
demanda, distribuição, criação e supressão de turmas; 
XXIV- solicitar e analisar relatórios dos diversos setores da escola; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
XXV- vistar os livros da escola e outros documentos; 
 XXVI- promover situações de estudos para aperfeiçoamento constante dos profissionais 
envolvidos no trabalho escolar; 
 XXVII- encaminhar aos órgãos competentes, sempre que necessário relatório de atividades 
desenvolvidas pela escola; 
 XXVIII- apoiar iniciativas que fomentem experiências de estagiários, pessoas voluntárias e 
outras possibilidades, nos termos da legislação educacional vigente; 
 XXIX- coordenar, elaborar e executar, em conjunto com o Conselho Escolar, o Projeto Político 
Pedagógico e sua adequação no âmbito da escola, seguindo as diretrizes da política educacional 
estabelecida pela Secretaria de Estado da Educação e complementá-las naquilo que as especificidades 
locais exigirem; 
 XXX- definir as prioridades a serem atendidas para a adequação do funcionamento da escola, 
com os demais membros da equipe; 
 XXXI- cumprir as metas estabelecidas no Projeto Político Pedagógico; 
 XXXII- planejar, coordenar e supervisionar com as equipes todo o processo educativo da escola; 
 XXXIII - cumprir e fazer o calendário escolar; 
 XXXIV-assegurar o cumprimento dos dias letivos estabelecidos no calendário escolar e horas 
aulas estabelecidas na(s) Matriz(es) Curricular(es); 
 XXXV-informar e despachar expedientes com a secretária da escola, observando os prazos de 
cada documento; 
XXXVI- desenvolver o Projeto Político Pedagógico juntamente com a comunidade escolar; 
 XXXVII- apresentar, anualmente, à Secretaria de Estado da Educação-Seduc, ao Conselho 
Escolar e à comunidade escolar, relatório a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no 
Projeto Político Pedagógico, a avaliação interna da escola e as propostas que visem à melhoria da 
qualidade do ensino e ao alcance das metas estabelecidas; 
 XXXVIII - submeter ao Conselho Escolar para apreciação e aprovação o plano de aplicação dos 
recursos financeiros e a prestação de contas dos referidos recursos; 
 XXXIX- prestar contas dos recursos recebidos pela escola em tempo hábil; 
 XL- divulgar, periódica e sistematicamente as informações referentes à utilização dos recursos 
financeiros, qualidade dos serviços prestados e resultados obtidos nas avaliações interna e externa, 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
utilizando-se de recursos audiovisuais, pautados nos princípios da gestão pública da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; 
 XLI- manter atualizado o tombamento dos bens públicos, zelando, em conjunto com todos os 
segmentos da comunidade escolar, e pela sua conservação; 
 XLII- decidir quanto à organização e ao funcionamento da unidade escolar, o atendimento à 
demanda e demais aspectos pertinentes, de acordo com as orientações fixadas pela Secretaria de 
Estado da Educação; 
 XLIII- velar pelo cumprimento do plano de trabalhode cada docente; 
 XLIV- prover meios para a recuperação dos estudantes com menor rendimento; 
 XLV- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da 
sociedade com a escola; 
 XLVI- informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis 
legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta 
pedagógica da escola; 
 XLVII- notificar ao Conselho Tutelar do município trinta (30) por cento do percentual permitido 
em lei; 
XLVIII- comunicar ao Conselho Tutelar os casos de bullying, maus-tratos envolvendo os 
estudantes, reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares e 
comunicar ainda os elevados índices de repetência; 
 XLIX- presidir as reuniões do Conselho Escolar, do Conselho de Professores e Conselho de 
Classe ou delegar ao vice-diretor (a) ou à supervisão escolar, quando for o caso; 
 L- desenvolver campanhas educativas, informativas e de conscientização com a utilização de 
cartazes, folder, cartilhas e recursos de áudio e audiovisual, a fim de prevenir todos os tipos, de 
violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying) no âmbito da escola; 
LI - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz na escola; 
 LII- promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao 
uso ou dependência de drogas; 
 LIII- cumprir outras atribuições que lhe forem conferidas pela entidade mantenedora ou por 
determinações legais; 
 LIV-gerenciar a inserção e atualização de todos os dados pertinentes ao diário eletrônico, censo 
escolar e outras plataformas e ou programas quando necessário; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
 LV- zelar pela expedição e guarda dos documentos escolares dos estudantes, dos servidores e 
demais comunicações; 
 LVI- garantir condições para implementação do horário de planejamento e da formação 
continuada; 
 
 LVII- gerenciar a inserção e atualização de todos os dados pertinentes ao diário eletrônico; 
 LVIII- iniciar o período de coleta dos dados no sistema Educacenso, autenticando com a 
informação do seu nome e número do CPF; 
 LIX- acompanhar o preenchimento do dados informados pelo secretário escolar, validando e 
encerrando o censo escolar; 
 LX- inserir cronograma de formação continuada no planejamento da escola, contemplando 
atividades para a promoção do uso pedagógico das TDICs; 
 LXI- mobilizar os professores para que participem das atividades de formação continuada para o 
uso pedagógico das TDICs, como também das mostras regionais de tecnologia educacional; 
 LXII - acompanhar a regularidade das atividades desenvolvidas nos LIE; 
LXIII - viabilizar a liberação do coordenador de LIE para participar das capacitações e 
reuniões previstas pelo NTE de sua regional; 
LXIV - garantir a utilização regular e a permanência dos equipamentos no espaço do LIE, sob 
pena de remanejamento do laboratório para outra escola, se considerado descumprimento, descaso ou 
desuso; 
LXV - garantir a manutenção dos equipamentos danificados, providenciando a aquisição dos 
itens necessários para o conserto e reposição de peças e acessórios danificados e/ou extraviados, 
assegurando que estejam sempre em condições de uso; 
LXVI - articular, junto ao setor competente, a lotação de profissionais com perfil adequado 
para o desempenho da função de professor coordenador do LIE e outras tecnologias; 
LXVII - viabilizar a aplicação das avalições externas, em especial, as avaliações do Sistema de 
Avaliação Educacional de Rondônia-Saero; 
LXVIII - preparar e fornecer dados sobre a escola no censo escolar e responsabilizar-se pelas 
informações prestadas; 
LXIX - cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar. 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
 Art.17º. São atribuições do vice-diretor (a): 
I -responder pela direção da escola no horário que lhe for confiado; 
II - substituir a diretora da escola em sua ausência e impedimentos; 
III -participar das decisões e dos projetos desenvolvidos pela escola; 
 IV-acompanhar a (re)elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico Escolar; 
 V-prestar assessoramento técnico, administrativo e pedagógico coparticipando de todas as 
atividades; 
 VI-prestar assessoramento técnico, administrativo e pedagógico coparticipando de todas as 
atividades; 
 VII-zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar; 
 VIII-coordenar o trabalho dos supervisores escolares e orientadores educacionais; 
 IX-promover a formação continuada dos professores; 
 X-participar das reuniões da equipe técnico-pedagógica; 
 XI -dinamizar as atividades pedagógicas para o cumprimento dos objetivos da escola; 
 XII -acompanhar e controlar a execução das atividades de apoio administrativo e pedagógico, 
mantendo o diretor informado sobre o andamento das mesmas, assegurando as ações de intervenções 
necessárias; 
 XIII -assegurar o desenvolvimento do horário de planejamento e da formação continuada; 
 XIV-conhecer a legislação de educacional vigente e zelar pelo seu cumprimento; 
 XV-realizar a chamada escolar online, a reserva de vaga online e a busca ativa, conforme 
portarias específicas. 
 
Capítulo IV 
Dos Serviços Técnico-Administrativos 
 
Art. 18º. A escola tem sua estrutura técnico-administrativa composta por: 
I - do serviço da secretaria escolar; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
 II - do serviço de apoio administrativo. 
 
 
 
Seção I 
Da Secretaria Escolar 
 
Art. 19º. A secretaria escolar subordinada diretamente à diretora, encarregada pela execução 
dos trabalhos pertinentes à escrituração escolar, à correspondência, a documentação dos servidores 
lotados na escola e ao arquivo passivo e ativo da escola. 
Art.20º. A secretaria escolar tem como responsável um profissional qualificado para a função, 
com formação mínima de nível médio, nomeado através de ato da Secretaria de Estado da Educação. 
Parágrafo único. O secretário escolar contará com o apoio de auxiliares de secretaria com 
formação mínima de nível médio, conforme a tipologia da escola. 
Art.21º. São atribuições do secretário escolar: 
I. responsabilizar-se pelo funcionamento da secretaria escolar; 
II. zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares; 
III. cumprir as determinações da direção escolar desde que estejam em consonância com a 
legislação; 
IV. coordenar e fiscalizar o serviço da secretaria escolar fazendo a distribuição equitativa 
dos trabalhos entre seus auxiliares; 
V. organizar o arquivo ativo e passivo escolar; 
VI. manter em dia a escrituração escolar, o arquivo, a correspondência escolar, o registro 
de resultados de avaliação de estudantes e as folhas de ponto dos servidores 
VII. manter atualizado o arquivo de legislação e de documentação da unidade escolar; 
VIII. conhecer a legislação de ensino vigente zelando pelo seu cumprimento no âmbito de 
suas atribuições; 
IX. manter o arquivo de documentação de estudantes e funcionários lotados na unidade 
escolar, organizado de forma funcional, a fim de proporcionar rapidez na prestação das informações; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
X. analisar juntamente com a direção o documento de transferência dos estudantes 
oriundos de outras escolas; 
XI. encarregar-se da correspondência oficial da unidade escolar submetendo-a a assinatura 
da direção; 
XII. elaborar relatórios, atas, termos de abertura e encerramento de livros, quadros 
estatísticos e outras informações a partir dos dados do diário eletrônico; 
XIII. expedir boletim, atas de resultados finais,histórico escolar, certificados, diplomas, 
declaração de vaga e de matrícula, entre outros documentos inerentes à escrituração escolar; 
XIV. manter atualizadas as pastas individuais dos servidores e estudantes da unidade escolar; 
XV. divulgar no prazo estabelecido os resultados bimestrais das avaliações realizadas; 
XVI. evitar a presença de pessoas estranhas na secretaria escolar, a não ser que haja 
autorização da direção; 
XVII. divulgar e subscrever por ordem da direção, instruções, editais e todos os documentos 
escolares; 
XVIII. secretariar solenidades e outros eventos que forem promovidos pela unidade escolar, 
quando necessário; 
XIX. prestar esclarecimentos quando solicitado; 
XX. atender ao corpo docente, discente e técnico pedagógico, prestando-lhes informações e 
esclarecimentos relativos à escrituração escolar e à legislação de ensino; 
XXI. atender às solicitações do setor de inspeção escolar da Coordenadoria Regional de 
Educação-CRE/Seduc e/ou Núcleo de Regularização de Escola-NRE/Seduc e de núcleos 
correlacionados da Seduc, toda vez que se fizer necessário; 
XXII. participar de reuniões e treinamentos; 
XXIII. encaminhar documentação escolar quando solicitado pelos órgãos competentes, 
observando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais-LGPD n. 13.709/2018; 
XXIV. participar das reuniões dos conselhos de classe e conselho de professores, registrando a 
em ata; 
XXV. assinar juntamente com o diretor a documentação escolar dos estudantes; 
XXVI. responsabilizar-se pela autenticidade da documentação escolar expedida; 
XXVII. incinerar documentos escolares, de acordo com a legislação vigente; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
XXVIII. proceder à matrícula e renovação de matrícula dos estudantes, observando os 
critérios estabelecidos pelos órgãos competentes e a legislação educacional vigente; 
XXIX. atender estudantes, pais, professores e comunidade escolar com presteza e 
eficiência; 
XXX. promover sessões de estudos referentes à legislação de ensino com os auxiliares de 
secretaria; 
XXXI. elaborar e executar seu plano de ação; 
XXXII. participar da gestão escolar; 
XXXIII. participar das discussões para elaboração do Regimento Escolar, do Projeto 
Político Pedagógico; 
XXXIV. preencher os dados da escola, de matrícula, cadastro de estudantes e professores, 
das turmas, da infraestrutura e rendimento e movimento do estudante no sistema Educacenso, de 
acordo com a portaria anual expedida pelo INEP/MEC; 
XXXV. submeter os dados preenchidos no sistema Educacenso para validação do diretor 
escolar; 
XXXVI. baixar e arquivar os relatórios e o recibo de fechamento do censo escolar nas 
duas etapas; 
XXXVII. inserir e atualizar todos os dados da escola no diário eletrônico, da mesma forma 
que: 
a) cadastrar e editar os dados dos estudantes; 
b) efetivar matrículas e rematrículas dos estudantes; 
c) recepcionar no diário eletrônico os servidores da escola; 
d) implantar, quando necessário, novas turmas de estudantes; 
e) inserir Matriz Curricular, observando a matriz curricular vigente e de oferta pela escola; 
f) registrar notas de estudantes por eliminação de componentes curricular. 
Parágrafo único. O secretário escolar em seus impedimentos ou ausência é substituído por um 
auxiliar de secretaria da escola indicado pela direção. 
Art. 22º. São atribuições dos auxiliares de secretaria: 
 I - manter em perfeitas condições de uso o equipamento sob sua responsabilidade; 
 II - receber e guardar documentos; 
III - cumprir tarefas relativas à elaboração de documentos e submeter a apreciação do 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
secretário (a) escolar; 
IV - responsabilizar-se pelo acompanhamento das notas nas fichas individuais, boletins, 
atas finais e documentos de transferências de estudantes das turmas de sua responsabilidade; 
V - realizar inscrições de candidatos, quando for o caso, ou matrículas dos estudantes 
 de acordo com as orientações do secretário e a legislação pertinente vigente; 
VI - manter sigilo das informações referentes à vida escolar dos estudantes e funcionários, 
observando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais-LGPD n. 13.709/2018; VII - redigir atas de 
reuniões quando for solicitado. 
 
Subseção Única 
Dos Serviços de Escrituração Escolar e Arquivo 
 
Art. 23º. O serviço de escrituração escolar consiste no registro sistemático dos fatos e dados 
relativos à vida escolar do estudante, da vida profissional dos servidores e da unidade escolar, com a 
finalidade de assegurar em qualquer época a verificação e a veracidade: 
I - da identidade do estudante e do servidor; 
II - da regularidade dos estudos do estudante e autenticidade de sua vida escolar; 
III - do período trabalhado na escola e a função desempenhada pelo servidor; 
IV - do funcionamento da escola desde a sua criação. 
Parágrafo único. À escola compete organizar a escrituração escolar a fim de atender 
prontamente às solicitações de informações e esclarecimentos, observando a Lei Geral de Proteção de 
Dados Pessoais-LGPD n. 13.709/2018. 
Art. 24º. A escrituração escolar far-se-á em livros e impressos. 
§ 1º Para o registro dos documentos expedidos pela secretaria escolar são utilizados os 
seguintes livros de: 
I - registro de matrícula; 
II - ata de resultados finais; 
III - ata de exames especiais; 
 
 
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IV - ata de reuniões pedagógicas e administrativas; 
V - ata de incineração de documentos; 
VI - ata de investidura de cargo; 
VII - arquivo passivo de documentos gerais; 
VIII - arquivo passivo de documentos referente a vida escolar dos estudantes e de servidores; 
IX - termo de visitas; 
X - ocorrências; 
XI - protocolo; 
XII - de registro de certificados. 
§ 2º No registro de aspectos relativos a vida escolar do estudante são utilizados os seguintes 
formulários: 
I - requerimento de matrícula; 
II - histórico escolar; 
III - requerimento de transferência; 
IV - relatório ou ficha de desempenho/acompanhamento do estudante; 
V - declaração de conclusão; 
VI - ficha de anamnese do estudante. 
§ 3° Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e de encerramento assinado 
pelo diretor (a) e secretário (a), folhas numeradas e rubricadas. 
§ 4º As atas de reuniões digitadas e impressas deverão ter número sequencial, serem assinadas 
e encadernadas anualmente, devendo ter termo de abertura e encerramento. 
§ 5° O diretor (a) e o secretário (a) devem primar pela inexistência de rasuras nos livros atas e 
demais documentos. 
Art. 25º. Com o objetivo de preservar a memória da escola, faz-se necessário o arquivamento, 
a guarda e a conservação de documentos escolares em arquivos assim especificados: 
I - arquivo ativo, composto pelos documentos em uso no ano civil em curso; 
II - arquivo passivo, composto pelos documentos que não estão em uso. 
 
 
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Art. 26º. A documentação dos estudantes deve ser mantida em pastas individuais organizada 
em ordem alfabética e por ano escolar. 
§1º São documentos que devem constar obrigatoriamente na pasta individual de cada estudante: 
I - cópia da certidão de nascimento, do Cadastro de Pessoa Física e da carteira de identidade, 
quando for o caso; 
II - requerimento de matrícula; 
III - histórico escolar contendo à vida escolar dos estudantes oriundos de outras escolas; 
IV - ficha individual, quando necessário; 
V - ficha de matrícula; 
VI - ficha de acompanhamento; 
VII - comprovante de endereço; 
VIII - cópia dos documentos dos responsáveis pelo estudante; 
IX - comprovante do bolsa família, para os que participam do programa; 
X - certificado ou diploma de conclusão de curso; 
XI - outros documentos de identificação pessoal. 
§ 2ºCessada a relação do estudante com a escola, seja por desistência, transferência ou 
conclusão de curso, a documentação escolar passará a constar do arquivo passivo. 
§ 3º Caso seja restabelecida a relação do estudante com escola a sua pasta individual deverá 
retornar ao arquivo ativo, fazendo-se constar registro sobre o procedimento adotado no livro de registro 
dos documentos do arquivo passivo. 
Art. 27º. Poderá ser fornecida a segunda via ou cópia de qualquer documento, constante do 
arquivo passivo, por solicitação do interessado, na qual deve constar a referência – segunda via ou 
cópia e será entregue mediante documento de recebimento. 
Parágrafo único. O atendimento ao estudante egresso de que trata o caput desse artigo ocorrerá 
mediante a apresentação de Boletim de Ocorrência Policial e uma cópia ficará arquivada na Pasta 
Individual do mesmo. 
Art. 28º. Os documentos considerados sem valor atual, integrantes do arquivo passivo da escola 
poderão ser incinerados transcorridos cinco (05) anos: 
I - diários de classe; 
 
 
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II - exames finais; 
III - atestados; 
IV - horários; 
V - calendários; 
VI - editais; e 
VII - outros documentos. 
§ 1º A escola de acordo com a disponibilidade de espaço físico decidirá sobre quais documentos 
tratados nos incisos deste artigo poderão permanecer arquivados por mais de cinco anos. 
§ 2º Em hipótese alguma, podem ser eliminados documentos referentes à vida escolar de 
estudante, livros de atas de reuniões de órgãos colegiados e de outras reuniões, de registro de frequência 
dos funcionários, de atas de resultados finais e outros que a escola entender que devam ser preservados. 
§ 3º A eliminação de documentos deverá ser efetuada por meio de incineração ou fragmentação 
mecânica. 
§ 4º Os documentos a serem eliminados devem antes ser registrados em listagem específica 
onde deve constar: 
I - a identificação da escola; 
II - número de ordem dos documentos listados; 
III - identificação, data e assunto do documento; 
IV - observações complementares se for o caso; 
V - anotação no rodapé da página o local e data, nomes, cargos e assinaturas dos 
responsáveis pela eliminação. 
§ 5º São responsáveis pela eliminação de documentos o diretor (a), o secretário (a) escolar e 
mais um funcionário do corpo técnico administrativo da escola, os quais devem, previamente, avaliar 
os documentos a serem eliminados, observando a sua natureza e temporalidade. 
Art. 29º. Arquivamento em formato digital, os HDs externos, pendrive e outras formas 
eletrônicas de arquivamento devem ser armazenados, sendo uma para uso corrente do estabelecimento 
de ensino e a outra guardada como cópia de segurança em lugar protegido, a critério do estabelecimento 
de ensino e sob sua responsabilidade, ressalvando-se que faz necessária atualização permanente das 
vias. 
 
 
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Seção II 
Dos Serviços de Apoio Administrativo 
 
Art. 30º. Os serviços de apoio administrativo têm a incumbência de realizar atividades relativas 
à prestação de contas, portaria, inspeção de pátio, alimentação escolar, limpeza e conservação da escola 
e cuidador. 
 
Subseção I 
Da Prestação de Contas 
 
Art. 31º. O serviço de prestação de contas é exercido por servidor ocupante do cargo de técnico 
educacional- TE com escolaridade em nível médio, designado pelo diretor da escola. 
Art. 32º. Compete ao técnico educacional pelo serviço de prestação de contas: 
I - organizar os documentos comprobatórios por recurso recebido pela escola; 
II - observar os prazos de prestação de contas de cada recurso informando ao presidente 
do Conselho Escolar; 
III - manter os arquivos, ativo e passivo, por recurso recebido pelo Conselho Escolar, 
devidamente organizado; 
IV - dar publicidade dos recursos financeiros gerenciados, juntamente com o presidente do 
Conselho Escolar; 
V - cumprir as orientações da Gerência de Prestação de Contas-GPC/Seduc; 
VI - seguir as orientações do presidente do Conselho Escolar. 
 
§ 1º O presidente da unidade executora da escola deverá prestar contas do total dos recursos 
financeiros oriundos de fonte estadual, federal e outros afins, recebido nas contas do Conselho Escolar, 
 
 
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no Sistema Eletrônico de Informações- SEI, no prazo estabelecido pelo Fundação Nacional de 
Desenvolvimento da Educação – FNDE e pela Secretaria de Estado da Educação-Seduc e em 
conformidade com a legislação específica vigente. 
§ 2º O servidor técnico designado responderá juntamente com o presidente do Conselho Escolar 
quando ocorrer omissão ou impropriedade administrativa na prestação de conta. 
 
Subseção II 
Da Portaria 
Art. 33º. O serviço de portaria é exercido por servidor ocupante do cargo de técnico 
educacional- TE com escolaridade em nível médio. 
Art. 34º. Compete aos responsáveis pelo serviço de portaria: 
I - controlar a entrada e saída de pessoas no prédio, durante o seu expediente de trabalho; 
II - atender as pessoas que procuram a escola, encaminhando-as aos setores competentes 
e responsáveis; 
III - manter-se no seu local de trabalho, ausentando-se somente quando necessário e com 
anuência da direção; 
IV - executar outras atividades inerentes à sua função, bem como cumprir as disposições 
deste regimento; 
V - solicitar quando, for o caso, identificação de pessoas para o ingresso na escola. 
 
Subseção III 
Do Inspetor de Pátio 
 
Art. 35º. O serviço de inspeção de pátio é exercido por servidor ocupante do cargo de Técnico 
Educacional- TE com escolaridade em nível médio. 
Art. 36º. Compete aos responsáveis pelo serviço de inspeção de pátio: 
I - atender os estudantes que sofrerem acidentes encaminhando-os a atendimento e 
comunicando as ocorrências ao diretor; 
 
 
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II - levar ao conhecimento do Serviço de Orientação Educacional os casos de estudantes 
que estejam transitando pelo pátio no horário, que esteja causando tumulto ou atrapalhando as 
atividades em geral e na quadra durante o uso por uma professora; 
III - movimentar-se pelo espaços da escola para orientar e prestar assistência aos estudantes 
e professores; 
IV - auxiliar na divulgação de avisos e instruções; 
V - acompanhar os estudantes nos horários de intervalo, acionando o diretor da escola ou 
outro servidor quando necessário. 
 
Subseção IV 
Da Alimentação Escolar 
 
Art. 37º. O serviço de alimentação escolar é exercido por servidora ocupante do cargo de 
Técnico Educacional- TE com escolaridade em nível médio. 
Art. 38°. Compete aos responsáveis pelo serviço de alimentação escolar: 
I - preparar a alimentação escolar diária dos estudantes, conforme cardápio oferecido 
pela mantenedora; 
II - utilizar os equipamentos de segurança e higiene de acordo com as orientações da 
Seduc; 
III - higienizar as mãos frequentemente; 
IV - cuidar dos utensílios da cozinha mantendo-os organizados, limpos e higienizados; 
V - efetuar limpeza do local e dos utensílios utilizados na produção e na distribuição da 
alimentação: cozinha, refeitório; 
VI - manter a despensa de alimentos e o depósito dos utensílios e outros utilizados na 
produção da alimentação; 
VII - servir a alimentação escolar nos horários estabelecidos pela direção da escola; 
VIII - colaborar na organização dos estudantes durante o momento de servir a alimentação; 
IX - cumprir as determinações dos órgãos competentes que fazem o acompanhamento do 
Programa Nacional da Merenda Escolar – PNAE. 
 
 
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Subseção V 
Da Zeladoria, Limpeza e Conservação 
 
Art. 39º. O serviço de alimentação escolar é exercido por servidora ocupante do cargo de 
Técnico Educacional- TE com escolaridade em nível médio. 
Art.40º. Compete aos responsáveis pelos serviços de limpeza e conservação: 
I - executar os serviços de limpeza e conservação dos espaços da escola que lhe são 
designados pela direção; 
II - informar à direção escola os materiais necessários aos serviços sob sua responsabilidade; 
 III- executar a limpeza da escola em todas as suas dependências como: salas de aula, blocos 
administrativos, sala de apoio pedagógico, bibliotecas, banheiros, pátio, estacionamento, laboratórios 
e outros; 
 IV-manter os ambientes limpos e higienizados conforme as exigências; 
 V - executar outras atividades compatíveis com o cargo. 
 
Subseção VI 
 
Da Vigilância de Posto Terceirizada 
 
Art. 41º. O serviço de vigilância de posto terceirizada consiste na ronda nas dependências da 
escola, observando a entrada e saída de pessoas ou bens, para evitar roubos, atos de violência e outras 
infrações à ordem e à segurança. 
§ 1º As responsabilidades da empresa terceirizada na prestação de serviço de vigilância 
eletrônica constará no contrato entre a empresa e a Secretaria de Estado da Educação- Seduc. 
§ 2º Compete ao funcionário da empresa terceirizada percorrer a área sob sua responsabilidade, 
atentamente, visando identificar eventuais anormalidades nas rotinas de serviço e ambientais. 
 
 
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§ 3º As intercorrências relacionadas a prestação do serviço descrito no caput serão informadas 
pelo diretor ao setor competente da Seduc. 
 
Capitulo V 
DOS SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS 
 
Art. 42º. Os serviços técnico-pedagógicos têm como função assegurar colaborar para o bom 
desenvolvimento das atividades escolares, contribuindo para a qualidade do processo de ensino e 
aprendizagem. 
Art. 43º. O serviço técnico-pedagógico é constituído de: 
I - Orientação Educacional; 
II - Supervisão Escolar; 
III - biblioteca escolar; 
XI - laboratório de informática educacional-LIE e de outras tecnologias; 
XII - sala de recurso multifuncional; 
XIII - arte e cultura escolar. 
Seção I 
 Da Orientação Educacional 
 
Art. 43º. A orientação educacional está sob a responsabilidade de profissional habilitado para 
a função na forma da lei, com licenciatura plena em pedagogia ou especialização em Orientação 
Educacional. 
Art. 44º. São atribuições do orientador educacional: 
I - elaborar o plano de ação da orientação educacional; 
II - elaborar em conjunto com a direção, supervisão escolar, secretaria escolar e demais segmentos 
da escola, documentos relacionados ao processo educativo escolar, observando as legislações 
pertinentes e o Projeto Político Pedagógico da escola; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
III - desenvolver o serviço de orientação educacional, sensibilizando e conscientizando os 
professores, corpo técnico e demais pessoas que trabalham na escola sobre a relevância dos seus 
serviços; 
IV - divulgar a todos os envolvidos no processo educativo (estudantes, professores, pais e/ou 
responsáveis, equipe técnico-pedagógica e a comunidade) os objetivos do Serviço de Orientação 
Educacional - SOE; 
V - sensibilizar os pais e/ou responsáveis da importância de sua participação efetiva na ação 
educativa dos estudantes; 
VI - cooperar com a supervisão escolar e corpo docente no processo do ensino e da aprendizagem, 
detectando as possíveis causas das dificuldades dos estudantes e realizando as orientações e 
encaminhamentos para saná-las ou minimizá-las; 
VII - desenvolver ações voltadas à educação profissional, ajudando-os a conhecer suas aptidões, 
interesses e capacidades, bem como informando aos estudantes sobre as profissões, suas 
especialidades, exigências e mercado de trabalho; 
VIII - identificar, em conjunto com o supervisor e professor, o perfil do estudante e de classe; 
IX - acompanhar o desempenho escolar dos estudante, observando o rendimento e a frequência 
nos mapas emitidos pela secretaria da escola e conselho de classe; 
X - coordenar e realizar os trabalhos relacionados à escolha dos estudantes representantes de 
turma (líder), apresentando o seu perfil e atribuições acompanhando o processo eletivo e promovendo 
encontros de formação dos representantes eleitos; 
XI - desenvolver o serviço de orientação educacional, sensibilizando e conscientizando os 
professores, corpo técnico e demais pessoas que trabalham na escola sobre a relevância dos seus 
serviços; 
XII - divulgar a todos os envolvidos no processo educativo (estudantes, professores, pais e/ou 
responsáveis, equipe técnico-pedagógica e a comunidade) os objetivos do Serviço de Orientação 
Educacional - SOE; 
XIII - sensibilizar os pais e/ou responsáveis da importância de sua participação efetiva na ação 
educativa dos estudantes ; 
XIV - desenvolver o serviço de orientação educacional, sensibilizando e conscientizando os 
professores, corpo técnico e demais pessoas que trabalham na escola sobre a relevância dos seus 
serviços; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
XV - divulgar a todos os envolvidos no processo educativo (estudantes, professores, pais e/ou 
responsáveis, equipe técnico-pedagógica e a comunidade) os objetivos do Serviço de Orientação 
Educacional - SOE; 
XVI - sensibilizar os pais e/ou responsáveis da importância de sua participação efetiva na ação 
educativa dos estudantes; 
XVII - desenvolver o serviço de orientação educacional, sensibilizando e conscientizando os 
professores, corpo técnico e demais pessoas que trabalham na escola sobre a relevância dos seus 
serviços; 
XVIII - divulgar a todos os envolvidos no processo educativo (estudantes, professores, pais e/ou 
responsáveis, equipe técnico-pedagógica e a comunidade) os objetivos do Serviço de Orientação 
Educacional - SOE; 
XIX - sensibilizar os pais e/ou responsáveis da importância de sua participação efetiva na ação 
educativa dos estudantes; 
XX - cooperar com a supervisão escolar e corpo docente no processo do ensino e da aprendizagem, 
detectando as possíveis causas das dificuldades dos estudantes e realizando as orientações e 
encaminhamentos para saná-las ou minimizá-las; 
XXI - desenvolver ações voltadas à educação profissional, ajudando-os a conhecer suas aptidões, 
interesses e capacidades, bem como informando aos estudantes sobre as profissões, suas 
especialidades, exigências e mercado de trabalho; 
XXII - identificar, em conjunto com o psicólogo, supervisor e professor, o perfil do estudante e de 
classe; 
XXIII - acompanhar o desempenho escolar dos estudante, observando o rendimento e a frequência 
nos mapas emitidos pela secretaria da escola e conselho de classe; 
XXIV - coordenar e realizar os trabalhos relacionados à escolha dos estudantes representantes de 
turma (líder), apresentando o seu perfil e atribuições acompanhando o processo eletivo e promovendo 
encontros de formação dos representantes eleitos; 
XXV esclarecer as atribuições do professor conselheiro e orientar os estudantes na escolha do 
mesmo; 
XXVI - participar do planejamento curricular, considerando a real necessidade do estudante; 
XXVII - participar com os demais membros da equipe gestora de todas as etapas do conselho de classe 
(planejamento, execução, registro dos casos especiais); 
 
 
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XXVIII - coordenar as reuniões do conselho de classe, juntamente com os demais membros da 
equipe técnica pedagógica; 
XXIX - participar do conselho de professores da escola; 
XXX - sugerir aos professores e familiares formas de atendimento aos casos especiais registrados no 
conselho de classe, bem como acompanhá-lo ao longo do processo; 
XXXI - promover um ambiente favorável ao processo educativo, de integração, confiança, 
compromisso, harmonia e entendimento entre todos os membros da comunidade escolar; 
XXXII - atender individualmente e se necessário com psicólogo e representante da equipegestora, 
estudantes, pais de estudantes e demais atores do processo educativo que procurem ou forem 
encaminhados ao Serviço de Orientação Escolar - SOE; 
XXXIII - organizar e manter atualizada a documentação especifica do serviço de orientação 
educacional; 
XXXIV - realizar continuamente uma auto avaliação e avaliação do plano de ação com vistas ao 
seu aperfeiçoamento; 
XXXV - promover a articulação com as famílias e comunidade, criando processos de integração da 
sociedade com a escola; 
XXXVI - acompanhar continuamente o processo de desenvolvimento dos estudantes, em 
colaboração com os docentes e as famílias; 
XXXVII - registrar as sanções aplicadas pela direção aos estudantes, conforme o constante no 
regimento em livros específicos do Serviço de Orientação Escolar - SOE; 
XXXVIII - encaminhar à secretaria da escola as fichas relacionadas às sanções aplicadas para 
arquivo na pasta individual do estudante; 
XXXIX - acompanhar o estudante, no desenvolvimento de atividades de aprendizagem e 
avaliação no caso de penalidades que consista no afastamento por até dois dias das atividades de sala 
de aula; 
XL - informar ao estudante, pais ou responsáveis sobre direitos e deveres previstos no Regimento 
Escolar; 
XLI realizar o acompanhamento efetivo de estagiários em orientação educacional no ambiente 
escolar, conforme Decreto nº 71.846 de 26/09/1973, art. 8º, J, obedecendo ao previsto na Lei 11.788 
de 25/09/2008 e às orientações da Coordenadoria Regional de Educação - CRE; 
 
 
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XLII - articular juntamente com a equipe técnica pedagógica e professores, orientações teóricas e 
metodológicas sobre o atendimento educacional aos estudantes com deficiência; 
XLIII - organizar e manter o horário de estudo, pesquisa, planejamento e de implementação das ações 
a serem executadas pelo Serviço de Orientação Educacional - SOE; 
XLIV - realizar reuniões frequentes com os estudantes vítimas de bullying e com os agressores para 
seguir a evolução das políticas implementadas; 
XLV - discutir o problema bullying e o relacionamento entre os estudantes, por meio de debates, 
fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado; 
XLVI - informar no início do ano aos estudantes que não será tolerado bullying nas dependências da 
escola; 
XLVII - elaborar relatório semestrais das ações desenvolvidas e medidas adotadas para 
minimizar o bullying na escola. 
 
Seção II 
Da Supervisão Escolar 
 
Art. 45º. A supervisão escolar está sob a responsabilidade de profissional habilitado para 
a função na forma da lei, com licenciatura plena em pedagogia ou especialização em supervisão 
escolar. 
Art. 46º. O serviço de supervisão escolar acompanha o desenvolvimento do trabalho 
pedagógico coordenando e controlando o processo de planejamento e dinamização do currículo, 
conforme a linha filosófica e os objetivos da escola. 
Art. 47º. Compete ao supervisor escolar: 
I. elaborar o plano de ação da supervisão escolar; 
II. elaborar em conjunto com a direção, orientação educacional, psicologia, secretaria escolar e 
demais segmentos da escola documentos relacionados ao processo educativo escolar, observando as 
legislações pertinentes e o Projeto Político Pedagógico – PPP da escola; 
III. coordenar as atividades de planejamento, e avaliação do currículo da unidade escolar, 
realizadas com a participação de todo corpo docente; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
IV. elaborar, implementar, acompanhar e avaliar projetos de caráter técnico-pedagógico em 
coparticipação com os demais profissionais envolvidos no processo do ensino e da aprendizagem, 
tomando por base o diagnóstico das necessidades da escola; 
V. propiciar estratégias pedagógicas para que se efetive a integração dos responsáveis pelo 
planejamento de ensino da unidade escolar; 
VI. estabelecer juntamente com os demais membros da equipe gestora mecanismos que favoreçam 
o cumprimento de normas vigentes no que se refere ao sistema de avaliação da aprendizagem; 
VII. elaborar, implementar, acompanhar e avaliar projetos de caráter técnico-pedagógico em 
coparticipação com os demais profissionais envolvidos no processo do ensino e da aprendizagem, 
tomando por base o diagnóstico das necessidades da escola; 
VIII. propiciar estratégias pedagógicas para que se efetive a integração dos responsáveis pelo 
planejamento de ensino da unidade escolar; 
IX. estabelecer juntamente com os demais membros da equipe gestora mecanismos que favoreçam 
o cumprimento de normas vigentes no que se refere ao sistema de avaliação da aprendizagem; 
X. orientar, coordenar e acompanhar o corpo docente quanto: 
a) ao planejamento de ensino na gestão curricular; 
b) a elaboração de planos de recuperação; 
c) a utilização de métodos e técnicas; 
d) a dinamização de recursos didáticos; 
e) ao sistema de avaliação do processo do ensino e da aprendizagem; 
 
VIII. adotar, em conjunto com toda a equipe escolar, medidas de caráter preventivo que 
reduzam e/ou eliminem efeitos que comprometam a eficácia do processo educacional da escola; 
IX. dinamizar atividades que propiciem a formação continuada dos profissionais 
envolvidos no processo do ensino e da aprendizagem; 
X. organizar e manter banco de dados e/ou arquivo atualizado com dados referentes à estrutura e 
funcionamento da unidade escolar que possam subsidiar a continuidade da ação-supervisora; 
XI. colaborar no relacionamento escola-comunidade, visando à eficácia do trabalho 
educativo; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
XII. realizar continuamente autoavaliação e avaliação do seu desempenho visando a revisão 
do seu plano de ação com vistas a seu aperfeiçoamento; 
XIII. avaliar continuamente a eficiência e eficácia do processo de ensino e aprendizagem para 
o diagnóstico das necessidades do sistema escolar; 
XIV. acompanhar e avaliar o desenvolvimento do currículo juntamente com a equipe gestora 
e os docentes; 
XV. acompanhar, controlar e avaliar a execução do planejamento didático em cada período 
letivo detectando suas falhas e promovendo meios para correção do mesmo; 
XVI. coordenar, programar, desenvolver e avaliar em trabalho coparticipativo os projetos 
oriundos das esferas federal/estadual/municipal; 
XVII. assegurar em parceria com os demais membros da equipe gestora o cumprimento dos 
dias e horas letivas estabelecidas; 
XVIII. coordenar no âmbito da escola, as atividades de planejamento, avaliação e 
desenvolvimento profissional docente; 
XIX. participar das ações de acompanhamento, divulgação e discussão do desempenho da 
escola em avaliações externas, propondo e coordenando a implementação de estratégias que 
busquem a melhoria do processo educativo e dos índices da escola; 
XX. dar suporte pedagógico ao professor por meio de metodologias e estratégias 
diferenciadas e adequadas aos estudantes com deficiência, altas habilidades/superdotação ou com 
necessidade especifica; 
XXI. participar do planejamento para a realização do conselho de classe; 
XXII. coordenar as reuniões do conselho de classe, juntamente com os demais membros da 
equipe técnica pedagógica; 
XXIII. coordenar o conselho de professores; 
XXIV. inspecionar e assinar os diários de classe quando impressos; 
XXV. orientar os professores quanto ao combate o bullying através de sugestões de trabalhos 
e projetos a serem desenvolvidos no âmbito escolar; 
XXVI. orientar os professores na definição e/ou elaboração dos instrumentais de avaliação; 
XXVII. acompanhar o processo avaliativo e a utilização dos registros nos instrumentais 
definidos pela escola; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
XXVIII. desenvolver ações de intervenções, sempre que se fizer necessário; 
XXIX. inserir as formas de recuperação adotada pela escola no diário eletrônico; 
XXX. inserir a previsão de distribuição deaulas diárias de cada professor no diário eletrônico; 
XXXI. acompanhar o cumprimento das aulas registradas pelos professores no diário eletrônico; 
XXXII. registrar início e término dos bimestres, conforme o calendário escolar, no diário 
eletrônico; 
XXXIII. manter registro diário das atividades escolares desenvolvidas, para fins de comprovação 
de serviços desenvolvidos, dos entraves e das ocorrências que afetaram a rotina do atendimento; 
XXXIV. acompanhar o preenchimento dos instrumentais pelos professores e assinar junto com 
os mesmos; 
XXXV. realizar o feedback formativo com os professores para destacar os pontos positivos, 
valorizar os avanços e as boas práticas. 
 
 
 
Seção III 
 Da Biblioteca Escolar 
 
 Art. 48º. A biblioteca escolar constitui o centro de leitura e orientação de estudos e 
pesquisas de estudantes, docentes e demais servidores da escola. 
Art. 49º. Compete ao responsável da biblioteca escolar: 
 I- elaborar e executar a programação das atividades da biblioteca, mantendo-a articulada 
com as demais programações que integram o apoio técnico-pedagógico; 
 II- manter registro e controle das atividades realizadas, avaliar os resultados da programação e 
apresentar relatório bimestral; 
 III- elaborar inventário anual do acervo da biblioteca; controlar empréstimos e devoluções 
do acervo bibliográfico feito à comunidade escolar; 
IV- zelar pelo acervo da biblioteca (livros, periódicos, mapas e outros); 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
 V- catalogar, conservar e manter em ordem o acervo bibliográfico; 
 VI- participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico; 
 VII - desenvolver projetos que incentivam o gosto pela leitura; 
 VIII - prestar orientações aos estudantes quando da realização de suas pesquisas. 
 
Seção VII 
Do Laboratório de Informática Educacional-LIE e de outras tecnologias 
 
Art. 50º. O Laboratório de Informática Educacional - LIE funcionará sob a coordenação 
de um professor devidamente habilitado na área educacional. 
Art. 51º. Compete ao professor coordenador do Laboratório de Informática Educacional- 
LIE oferecer atendimento aos professores e estudantes sendo utilizado prioritariamente para as 
atividades relativas ao processo de ensino do estudante e capacitação dos professores. 
Art. 52º. São atribuições do professor coordenador do LIE: 
I - propor projetos e atividades aos profissionais da educação, subsidiando-os no uso das 
novas tecnologias educacionais; 
II - orientar os usuários para a navegação na Web com segurança, ética e responsabilidade; 
III - elaborar Plano de Ação Anual e relatórios periódicos das atividades desenvolvidas e 
encaminhá-los ao Núcleo de Tecnologia Educacional - NTE de jurisdição; 
IV - realizar cronograma de atendimento de alunos, professores e gestores no LIE, 
incluindo tempo para o aprimoramento seu profissional continuado e dos educadores; 
V -participar de atividades de formação continuada oferecidas pelo NTE e disseminar a 
aplicação junto aos gestores e professores na escola; 
VI - divulgar e incentivar a formação continuada individual e coletiva de professores no 
uso pedagógico das TDICs; 
VII - em caso de identificação da necessidade de manutenção de equipamentos fora 
do prazo de garantia, articular a viabilização dos materiais necessários junto ao gestor; 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
 
 
VIII -estar atento aos prazos de garantia dos equipamentos tecnológicos 
disponibilizados pelo NTP e, em caso de necessidade de manutenção de hardware, contatar a 
empresa fornecedora solicitando atendimento; 
XIX - entrar em contato com a empresa que presta serviço de internet quando forem 
identificados problemas no fornecimento do serviço; 
X - participar da elaboração do Projeto Pedagógico da Escola - PPE e de todas as 
atividades previstas no calendário escolar, contribuindo com o trabalho de integração das 
tecnologias educacionais ao currículo escolar; 
XI - sensibilizar, motivar e assessorar gestores e professores da escola para utilização de 
ferramentas tecnológicas como recurso didático na melhoria do processo de ensino e aprendizagem; 
XII - manter registros atualizados das atividades desenvolvidas no LIE e uso de 
outras tecnologias disponibilizadas pelo NTP; 
XIII - manter o laboratório limpo e organizado para utilização de alunos e professores 
no desenvolvimento das atividades pedagógicas; 
XIV - zelar pela manutenção e pelo bom funcionamento dos computadores, 
garantindo a atualização de recursos e/ou aplicativos. 
 
Seção VIII 
Da Sala de Recursos Multifuncional 
 
Art. 53º. A Sala de Recursos Multifuncional- SRM é um espaço para o Atendimento 
Educacional Especializado-AEE que visa complementar ou suplementar a formação do estudante 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação 
matriculados nas classes comuns por meio da disponibilização de serviços, recursos de 
acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e 
desenvolvimento de sua aprendizagem. 
Art. 54º. O professor responsável pela Sala de Recursos Multifuncional-SRM 
desenvolverá as seguintes ações: 
I. elaborar, executar e avaliar o Plano de Atendimento Educacional Especializado; 
 
 
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II. programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos 
pedagógicos e de acessibilidade no atendimento educacional especializado, na classe comum e nos 
demais ambientes da escola; 
III. produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis considerando as necessidades 
educacionais específicas dos estudantes e os desafios que estes vivenciam no ensino comum, a partir 
dos objetivos e das atividades propostas no currículo; 
IV. estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e com os demais 
profissionais da escola, visando à disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de 
atividades para a participação e aprendizagem dos estudantes nas atividades escolares, bem como 
as parcerias com áreas intersetoriais; 
V. orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de 
acessibilidade utilizados pelo estudante de forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua 
autonomia e participação; 
VI. desenvolver atividades próprias do Atendimento Educacional Especializado - AEE 
de acordo com as necessidades educacionais específicas dos estudantes: 
a) ensino da língua brasileira de sinais – Libras e de língua portuguesa escrita para 
estudantes surdez; 
 b)ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e 
mobilidade para estudantes cegos; 
 c)ensino de informática acessível e do uso dos recursos de tecnologia; 
 d)ensino de atividades de vida autônoma e social; 
 e) orientação de atividades curriculares para as altas habilidades/superdotação; 
 f)promoção de atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores. 
Seção IX 
Da Arte e Cultura Escolar 
 
 Art. 55º. A Arte e Cultura Escolar visa o desenvolvimento da arte e da cultura no ambiente 
escolar e atua como ferramenta de transformação social da juventude, com os seguintes objetivos. 
I. promover atividades que favoreçam a criação e a difusão cultural, respeitando a 
diversidade culturais e religiosas; 
II. proporcionar ações de interface com instituições e movimentos culturais; 
 
 
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III. ofertar atividades culturais, curriculares e extracurriculares, regularmente; 
a. incentivar os estudantes no desenvolvimento das habilidades artísticas e a participação em certames e 
concursosestaduais e nacionais; 
b. preparar e garantir a participação dos estudantes artistas da escola no Festival Estudantil Rondoniense 
de Artes-FERA, em todas as suas fases; 
c. elaborar o Projeto Mais Cultura Escolar, nos termos da portaria vigente. 
 
 
Capítulo VI 
Da Assistência Complementar ao Educando 
 
Seção I 
Da Assistência Alimentar 
 
Art. 56º. A assistência alimentar será prestada por meio da elaboração e distribuição diária 
da merenda escolar, com a observância das diretrizes e normas estabelecidas para o Programa 
Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, garantindo: 
 I- o respeito aos hábitos alimentares, considerados como tais, as práticas tradicionais que 
fazem parte da cultura e da preferência alimentar local saudáveis; 
 II- a equidade, que compreende o direito constitucional à alimentação escolar, com vistas à 
garantia do acesso ao alimento de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades 
e condições de saúde dos estudantes que necessitem de atenção específica e, aqueles que se encontram 
em situação de insegurança alimentar; 
 III- o emprego da alimentação saudável e adequada, que compreende o uso de alimentos 
variados, seguros, que respeitem a cultura e as tradições alimentares, contribuindo para o crescimento 
e o desenvolvimento dos estudantes em conformidade com a faixa etária, sexo e atividade física e o 
estado de saúde dos mesmos, inclusive os que necessitam de atenção específica; 
 IV- a aplicação da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem; 
 
 
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 V- a promoção de ações educativas que perpassam transversalmente pelo currículo escolar, 
buscando garantir o estabelecido nos incisos I e III, deste artigo; 
 VI- o apoio ao desenvolvimento sustentável, como incentivos para a aquisição de gêneros 
alimentícios diversificados, preferencialmente produzidos e comercializados em âmbito local. 
 
Seção II 
Da Assistência Social 
 
Art. 57º. A assistência social tem como finalidade compreender a realidade social dos 
estudantes fora da escola e, a partir dos dados da comunidade e do local de moradia dos estudantes 
refletir e propor ações que favoreçam o acesso e a permanência e o sucesso escolar. 
Parágrafo único. O serviço de assistência social será desenvolvido em parceria com o serviço 
de orientação educacional com a coordenação dos gestores da escola. 
 
Capítulo VII 
Dos Órgãos Colegiados 
 
Art. 58º. A escola conta com os seguintes órgãos colegiados: 
 I -Conselho Escolar; 
II - Conselho de Classe; 
III-Conselho de Professores; 
IV -Grêmio Estudantil. 
 
Seção I 
Do Conselho Escolar 
Art. 59º. O Conselho Escolar, entidade sem fins lucrativos, constitui-se em instância de 
máxima de liberação coletiva, de natureza social, educativa e financeira, sem caráter político, racial 
ou religioso e sem finalidades lucrativas. 
 
 
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Art. 60º. O Conselho Escolar é constituído por representantes dos diferentes segmentos 
que integram a comunidade escolar e tem por finalidade efetivar a gestão democrática na forma de 
colegiado, tendo função consultiva, deliberativa, mobilizadora e fiscalizadora das questões 
pedagógicas, administrativas e financeiras. 
Parágrafo único. O funcionamento do Conselho Escolar é regulado em lei específica, 
normas expedidas pela Seduc e pelo seu estatuto. 
Art. 61º. São atribuições do Conselho Escolar: 
I. organizar e conduzir o processo de consulta à comunidade escolar para escolha do diretor 
e vice-diretor e do Conselho Escolar de acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria de 
Estado da Educação-Seduc. 
II. participar da elaboração e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico e do 
Calendário Escolar, observada a legislação vigente, estabelecendo neste o cronograma de reuniões 
ordinárias do Conselho Escolar; 
III. criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração, 
acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar; 
IV. analisar e propor alternativas de solução às questões de natureza pedagógica, 
administrativa e financeira; 
V. discutir e acompanhar a efetivação do currículo escolar com base no Referencial 
Curricular do Estado; 
VI. zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente, com base no 
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990); 
VII. acompanhar a evolução dos indicadores educacionais de avaliações externas e internas 
- abandono, aprovação e reprovação - propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções 
pedagógicas visando à melhoria da qualidade da educação; 
VIII. discutir e deliberar sobre projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer 
dos segmentos que compõem a comunidade escolar no sentido de avaliar sua importância no 
processo educativo; 
IX. apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos da 
comunidade escolar; 
 
 
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X. promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação continuada dos 
conselheiros em parceria com a Coordenadoria Regional de Educação - CRE e outras instituições 
afins; 
XI. analisar e aprovar o plano de aplicação e a prestação de contas dos recursos financeiros 
adquiridos ou repassados à escola, comunicando aos órgãos competentes as medidas adotadas pelo 
Conselho Escolar, em casos de irregularidades na unidade escolar; 
XII. monitorar a merenda escolar no âmbito da unidade escolar, no que se refere aos aspectos 
quantitativos e qualitativos; 
XIII. apoiar, assessorar e colaborar com a administração da unidade escolar em 
matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, no sentido de cumprir as disposições 
legais, a preservação das instalações físicas e equipamentos da escola, bem como a aplicação de 
medidas pedagógicas previstas no Regimento Escolar; 
XIV. analisar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do 
Conselho Escolar quando do não cumprimento das normas estabelecidas no Estatuto do Conselho 
Escolar; 
XV. propor e aprovar as alterações do Estatuto do Conselho Escolar; 
XVI. encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, proposta de 
instauração de sindicância para os fins de destituição de diretor da unidade escolar e vice-diretor, 
em decisão tomada por 50% + 1 (cinquenta por cento mais um) de seus membros e com razões 
fundamentadas e registradas formalmente; 
XVII. aprovar o Regimento Escolar. 
 
Art. 62º. O Conselho Escolar garantirá, em sua composição, a representação de todos os 
segmentos da comunidade escolar, escolhidos na consulta à comunidade, assegurando a 
proporcionalidade de 50% (cinquenta por cento) para professores e demais funcionários da escola 
e 50% (cinquenta por cento) para pais, estudantes e membros da comunidade. 
 
 
 
 
 
 
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Seção II 
Do Conselho de Classe 
 
Art. 63º. O Conselho de Classe é o órgão consultivo, normativo e deliberativo em assuntos 
didático, pedagógico e disciplinar com atuação restrita a cada turma da escola. 
Art. 64º. O Conselho de Classe visa aprimorar o processo de aprendizagem, estudar os 
problemas disciplinares do corpo discente, aprovar medidas necessárias à formação do estudante, 
analisando o aspecto promocional. 
Art. 65º. O Conselho de Classe de cada turma por ano escolar será formado pelos seguintes 
membros: 
I - diretora e vice-diretora; 
II - supervisora; 
III - orientador; 
IV - secretário; 
V - líderes de classe; 
VI - professores conselheiros; 
VII - todos os professores das turmas. 
 
Art. 66º. As reuniões do Conselho de Classe serão coordenadas pelo supervisorescolar 
ou, na sua ausência pelo orientador educacional. 
§ 1º O comparecimento às reuniões do Conselho de Classe será obrigatório, ficando os 
faltosos ao conselho, desde que não apresentem motivo comprovado, passíveis de advertência por 
escrito. 
§ 2° Os conselhos só podem ocorrer quando todos os participantes estiverem de posse de 
seus respectivos instrumentos devidamente preenchidos. 
§ 3° As deliberações estabelecidas em Conselho de Classe deverão ser cumpridas por 
todos os integrantes do grupo. 
Art. 67º. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente conforme calendário escolar e 
realizará reuniões extraordinárias, conforme a necessidade: 
 
 
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 I - serão realizadas no mínimo cinco reuniões; 
II - a primeira reunião ocorrerá no início do período letivo da escola e as demais ao final de 
cada bimestre; 
III - as reuniões ocorrerão no horário de aula das respectivas turmas. 
Parágrafo único. Os dias nos quais ocorrem o Conselho de Classe serão contados como 
dias letivos desde que trabalhado cinquenta por cento (50%) da carga horária diária do turno de 
matrícula do estudante. 
Art. 68º. Compete ao Conselho de Classe: 
I - decidir sobre a avaliação do estudante, em qualquer época do ano, nos termos da lei 
vigente; 
 II- examinar e encaminhar ao Conselho de Professores, quando se fizer necessário, a decisão 
das questões ou dúvidas que possam advir quanto á anulação ou repetição de testes e provas destinados 
à avaliação do rendimento escolar; 
 III- propor alternativas para sanar deficiências no processo ensino-aprendizagem, tanto de ordem 
técnico-metodológica quanto em relação às dificuldades do estudante; 
 IV- sugerir medidas para a facilitação da aprendizagem que visem a melhor adaptação do 
estudante às exigências da escola; 
 V-debater o aproveitamento global e individualizado das turmas, analisando especificamente, as 
causas do baixo e/ou alto rendimento das mesmas; 
 VI- discutir por atividade, componente curricular, a metodologia e recursos a serem empregados 
nas atividades de apoio, quando forem necessários ajustes, eliminando-se a repetição rotineira do que 
já foi ensinado ou trabalhado; 
 VII- revisar provas, testes, exames ou trabalhos, componentes de avaliações do ano letivo, 
quando solicitado. 
§ 1° Todos os membros participantes do Conselho de Classe deverão guardar sigilo a respeito 
dos assuntos nele abordados. 
§ 2° A conclusão do Conselho de Classe será lavrada em ata e comunicada aos estudantes, 
pais ou responsáveis quando necessário. 
 
 
 
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Seção III 
Do Conselho de Professores 
 
Art. 69º. O Conselho de Professores é órgão colegiado de função consultiva e deliberativa 
em assuntos pedagógicos e disciplinares com atuação restrita ao âmbito escolar, instituído com base 
na legislação vigente. 
Art. 70º. São componentes do Conselho de Professores: 
 I - diretor; 
II- supervisor escolar; 
III- orientador educacional; 
IV- professores em efetivo exercício de docência; e 
V- secretário (a) escolar. 
Parágrafo único. A presidência do Conselho de Professores será exercida pelo diretor (a). 
Art. 71º. As reuniões do Conselho de Professores ocorrerão de forma ordinária e 
extraordinária: 
I – das reuniões ordinárias: 
a)O Conselho de Professores reunir-se-á, ordinariamente, conforme calendário escolar; 
b)A primeira reunião do Conselho de Professores deverá acontecer no primeiro mês do ano letivo e as 
demais, a cada semestre escolar; 
c)As reuniões terão duração de duas horas podendo ser prolongadas de comum acordo com os 
presentes; 
d)O dia e horário de cada reunião deverão ser fixados uma semana antes, publicado e distribuído aos 
participantes, através de convocação pelo Presidente. 
 
II – das reuniões extraordinárias: 
o Conselho de Professores reunir-se-á, extraordinariamente, sempre que haja motivo de natureza 
pedagógica ou disciplinar. 
Parágrafo único. As reuniões ordinárias e extraordinárias não poderão implicar 
 
 
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prejuízo das atividades letivas. 
Art. 72º. A convocação para reuniões será realizada pelo presidente ou a requerimento de 
1/3 (um terço) dos membros em efetividade de função. 
Art. 73º. Será obrigatória a presença de todos os membros constituintes do Conselho de 
Professores para realização das reuniões, respeitados os impedimentos legais, devendo, nestes 
casos, ser enviada justificativa, por escrito, até um dia antes da data de realização da reunião: 
 I- as deliberações do Conselho de Professores serão aprovadas por 50% + 1 (cinquenta 
por cento mais um) dos votos dos membros constituintes presentes; 
II- os faltosos, desde que não apresentem motivo comprovado, serão passíveis de 
penalidade determinada pelo Regimento Escolar. 
Art. 74º. As reuniões deverão ser lavradas em atas e estas deverão ser aprovadas e 
assinadas por todos os componentes do Conselho de Professores presentes na reunião. 
Art. 75º. As deliberações estabelecidas em Conselho de Professores deverão ser cumpridas 
por seus respectivos responsáveis. 
Art. 76º. Compete ao Conselho de Professores: 
- deliberar sobre os programas de ensino e outras questões, a respeito das quais seja solicitado o seu 
pronunciamento, em consonância com a legislação de ensino vigente; 
- sugerir a direção da escola, medidas eficazes para o aperfeiçoamento das atividades educativas, 
inclusive alterações curriculares; 
 I-colaborar com a direção da escola nas decisões relativas à elaboração do calendário escolar, 
horários de funcionamento dos turnos na Escola e demais assuntos correlatos, observando, no que 
couber, as orientações emanadas da mantenedora; 
 II-colaborar com a direção da escola no sentido da boa ordem das atividades escolares; 
 III-sugerir normas disciplinares que se fizerem necessárias ao bom funcionamento da escola; 
 IV-opinar sobre a aplicação de sanções, quando solicitado, sempre com a observância à 
legislação específica vigente; 
 V-decidir em grau de recurso, sobre todas as matérias, quando levadas à sua consideração pela 
diretora; 
 
 
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 VI-decidir sobre aproveitamento de estudos de estudantes oriundos de outras escolas; 
 VII-discutir sobre o aproveitamento global e individualizado das turmas, analisando 
especificamente as causas do baixo ou do alto rendimento das mesmas; 
 VIII-discutir, por atividades e componentes curriculares, a metodologia e recursos a serem 
empregados nas atividades de apoio de forma que se realize o ajuste necessário a cada caso eliminando-
se a repetição rotineira do que já foi ensinado; 
 IX-aperfeiçoar o trabalho diário do professor com o estudante por meio de subsídios fornecidos 
pelos serviços de supervisão escolar e orientação educacional; 
 X-proporcionar uma avaliação de todos os elementos componentes do Conselho de Professores, 
tendo em vista o processo ensino aprendizagem; 
 XI- deliberar os casos de lacuna nas suas peculiaridades; e 
 XII- regularizar a vida escolar do estudante abrangido em uma das situações: 
 a)transferidos antes do encerramento do bimestre letivo, procedendo à avaliação 
dos mesmos, considerando os conteúdos trabalhados no período cursado; 
 b)matriculados no decorrer do (s) bimestre(s) e quando não conste de seu documento 
de origem, as notas correspondentes ao período cursado, do elenco curricular, da escola de origem. 
 XIV - deliberar sobre a aprovação ou retenção de estudante que após a recuperação e exame final 
ficaram retidos, quando solicitado pela direção, levando em conta as especificidades

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