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Regimento Escolar Padrão das Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Mormaço 2019

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MORMAÇO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
	
REGIMENTO ESCOLAR PADRÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL DE MORMAÇO
MORMAÇO
2020/2021
APRESENTAÇÃO
O presente Regimento Escolar é um conjunto de regras que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição. Define os objetivos da Escola, o nível de ensino que oferece e como ela funciona. Dividindo as responsabilidades e atribuições de cada pessoa, determinando o que cada um deve fazer e como deve fazer. 
O Regimento surge da reflexão que a Escola tem sobre si mesma, porém, deve estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no País, Estado e Município. Ele é um documento administrativo e normativo das unidades escolares do Município de Mormaço. Que fundamentado na proposta pedagógica coordenará o funcionamento das Escolas, regulamentando ações entre os representantes do processo educativo.
Toda instituição deve possuir um conjunto de normas e regras que regulem a suas propostas explicitadas em um documento que deve estar disponível para a consulta de toda a comunidade escolar. Dessa forma, podemos concluir que o Regimento Escolar é essencial para uma instituição escolar que busca a qualidade do ensino numa perspectiva democrática.
TITULO I – DOS FINS E OBJETIVOS
CAPÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
CAPÍTULO II – DOS FINS E OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO
CAPÍTULO III – DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA
TITULO II – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I – DA DIREÇÃO
SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO
SEÇÃO II – DA COMPETÊNCIA
SEÇÃOO III – DO PREENCHIMENTO, SUBSTITUIÇÃO E MANDATO DA DIREÇÃO
SEÇÃO IV – DO FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO II – DO CONSELHO PEDAGÓGICO – ADMINISTRATIVO – (C. P. A.)
SEÇÃO I – DAS FINALIDADES
SEÇÃO II – DA CONSTITUIÇÃO
SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO III – DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E PEDAGÓGICAS DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
CAPÍTULO IV – DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
SEÇÃO I – DAS GENERALIDADES
SEÇÃO II – DO SETOR ADMINISTRATIVO
SEÇÃO III – DA SECRETARIA
SEÇÃO IV – DO SETOR DISCIPLINAR
TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO E DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS
CAPÍTULO I – DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E/ OU PSICOLOGIA
SEÇÃO I – DAS FINALIDADES
SEÇÃO II – DA CONSTITUIÇÃO
SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA
SEÇÃO IV – DO FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO II – DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
SEÇÃO I – DAS FINALIDADES
SEÇÃO II – DA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO
SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA
SEÇÃO IV – DO SERVIÇO DE FONOAUDIOLOGIA ESCOLAR
SEÇÃO V – DO SERVIÇO DE PSICOPEDAGOGIA
SEÇÃO VI – DO SERVIÇO DE APOIO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
CAPÍTULO – III – DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO RELIGIOSA
SEÇÃO I – DAS FINALIDADES
SEÇÃO II – DA CONSTITUIÇÃO
SEÇÃO III – DO FUNCIONAMENTO
SEÇÃO IV – DA COMPETÊNCIA 
CAPÍTULO IV– DO CONSELHO DE CLASSE
SEÇÃO I – DAS FINALIDADES
SEÇÃO II – DA CONSTITUIÇÃO
SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA
SEÇÃO IV – DO FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO V – DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES
SEÇÃO I – DOS TIPOS
SEÇÃO II – DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO
SEÇÃO III – DA INTERCOMPLEMANTARIDADE E ENTROSAGEM
SEÇÃO IV – DO APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DOCENTE E ADMINISTRATIVO
SEÇÃO V – DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
SEÇÃO VI – DO SERVIÇO DO BANCO DO LIVRO
SEÇÃO VII – DO CÍRCULO DE PAIS E MESTRES
SEÇÃO VIII – DO SERVIÇO DE MONITORA
SEÇÃO IX – DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
SEÇÃO X – DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
SEÇÃO XI – DO ATENDIMENTO A ESTUDANTES EM SITUAÇÃO ESPECIAL
TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I – DA ESTRUTURA DO ENSINO
SEÇÃO I – DO ENSINO E CURSOS MANTIDOS, SUA ORGANIZAÇÃO E OBJETIVOS
CAPÍTULO II – DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS
SEÇÃO I - DA COMPOSIÇÃO DOS CURRÍCULOS
SEÇÃO II – DOS PROGRAMAS
SEÇÃO III – DO PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR
TÍTULO V – DA ORGANIZAÇÃO METODOLÓGICA
CAPÍTULO I – METODOLOGIA DE ENSINO
TÍTULO VI – DO REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO I – DO ANO LETIVO
SEÇÃO I – DO CALENDÁRIO
CAPÍTULO II – DA MATRÍCULA
SEÇÃO I – DO INÍCIO E TÉRMINO DA MATRÍCULA
SEÇÃO II - DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA
SEÇÃO III – DAS ADAPTAÇÕES
SEÇÃO IV – CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
SEÇÃO V – DA ACELERAÇÃO DE ESTUDOS E AVANÇOS ESCOLAR
SEÇÃO VI – DAS TURMAS ESPECIAIS
CAPÍTULOS III – DA TRANSFERÊNCIA
CAPÍTULO IV – DA FREQUENCIA
TÍTULO VII – DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR E AVALIAÇÃO
CAPÍTULO I – DA AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUA UTILIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO II – DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO
CAPÍTULO III – DA AVALIAÇÃO DA ESCOLA
CAPÍTULO IV – DA AVALIAÇÃO DO PROFESSOR
CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO DO PLANO DE ESTUDO DA ESCOLA
TÍTULO VIII – DO PESSOAL
CAPÍTULO I – DO SERVIÇO DO PESSOAL
CAPÍTULO II – DOS DEVERES DOS FUNCIONÁRIOS E SERVIDORES
CAPÍTULO III – DO SERVIÇO DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
CAPÍTULO IV – DA INOBSERVÂNCIA DOS DEVERES
CAPÍTULO V – DO PESSOAL DOCENTE
CAPÍTULO VI – DO PESSOAL DISCENTE
TÍTULO IX – DO PATRIMÔNIO E DOCUMENTAÇÃO
CAPÍTULO I – DA CONSTITUIÇÃO, DA GUARDA E ADMINISTRAÇÃO
TÍTULO X – DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
CAPÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS
CAPÍTULO II – DO CONSELHO ESCOLAR
CAPÍTULO III – DOS PAIS DE ESTUDANTES OU DE OUTROS RESPONSÁVEIS LEGAIS
TÍTULO XI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
REGIMENTO ESCOLAR PADRÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL DE MORMAÇO
TÍTULO I
DOS FINS E OBJETIVOS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 1°. A ação educativa das Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Mormaço, em consonância com os objetivos da Educação Nacional, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e estudos posteriores e o desenvolvimento sócio emocional.
Art. 2°. O ensino, em nossas Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Mormaço será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condição para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V – garantia de desenvolvimento integral do estudante, em seus aspectos intelectuais, físico, social e psicológico;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma da lei n° 9394/96 e da legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extraescolar;
XI – vinculação entre a educação escolar e as práticas sociais.
CAPÍTULO II
DOS FINS E OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO
Art. 3°. A Educação básica tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento das potencias do educando com vista à auto realização, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania bem como lhe fornecer meios para posterior ingresso no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 4°. O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA
Art. 5°. Tendo em vista os princípios e os fins da Educação Nacional e os objetivos do Ensino Básico, as Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Mormaço, inspiradas pelos princípios éticos, se propõe a dar uma educação integral que possibilite o constante crescimento do educando e o faça conscientede sua valorização como ser humano, tornando-o:
I – agente responsável pelo bem-estar próprio e do outro;
II – capaz de conhecer a realidade, nela intervindo e transformando-a.
III – desenvolver as habilidades e competências previstas no Currículo Referência do Território de Mormaço e nos Planos de Estudos de acordo com o ano que se encontra matriculado.
IV – Desenvolver integralmente o estudante, seguindo o que a BNCC, RCG e CRTM determinam.
Parágrafo único: As Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Mormaço terão como objetivo, a formação integral do educando, preparando-o para uma melhor qualidade de vida no meio onde reside.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA DIREÇÃO
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 6°. O Estabelecimento será dirigido por um Diretor a quem compete dirigir a Escola através de tomada de decisões em conjunto com a equipe escolar.
Parágrafo único: O diretor é o elemento habilitado que em conjunto com a equipe escolar, decide e controla as atividades administrativas e pedagógicas da escola.
Art. 7°. O provimento do cargo de Diretor dar-se-á através da indicação do Poder Executivo e nomeados na forma da Lei N° 831/2009 e como dispõem o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipais.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA 
Art. 8°. São atribuições do Diretor:
I – representar o estabelecimento perante órgãos e entidades;
II – acompanhar o funcionamento de todos os serviços administrativos e burocráticos do Estabelecimento, inclusive quanto à orientação e fiscalização de funcionários; 
III – presidir, dirigir, supervisionar e orientar os serviços de ordem puramente educacional-administrativa;
IV – controlar e fiscalizar a assiduidade, pontualidade, frequência e férias de professores e funcionários;
V – assistir as autoridades de ensino durante suas visitas à escola;
VI – cuidar de aquisição, conservação, recuperação e manutenção do prédio, de móveis e de material escolar didático;
VII – promover o bom relacionamento entre todo o pessoal da Escola;
VIII – promover o intercâmbio com outras escolas;
IX – favorecer a integração da Escola com a comunidade, através da mútua cooperação, na realização das atividades de caráter cívico, social, religioso e cultural;
X – velar pelo exato cumprimento das disposições legais atinentes, das disposições deste Regimento e das orientações repassadas pela entidade mantenedora;
XI – supervisionar todas as atividades escolares;
XII – presidir às atividades do corpo docente e discente, dentro do Estabelecimento, às suas relações com a vida exterior e ao intercâmbio com os pais e a comunidade;
XIII – organizar, controlar, coordenar e avaliar os trabalhos educacionais desenvolvidos no Estabelecimento;
XIV – presidir aos trabalhos escolares, aos trabalhos dos professores;
XV – distribuir turmas, aulas, atividades e professores para as etapas do ensino mantido pelo Estabelecimento;
XVI – autorizar matrículas de estudante;
XVII – coordenar e estimular o Serviço de Orientação Educacional, Serviço de Orientação Fonoaudiológica, Serviço de Psicologia Escolar, Serviço de Orientação Pedagógica e Serviço Disciplinar;
XVIII - elaborar o calendário escolar, horário de aulas, o início e o término de cada período e os dias de atividades escolares, de acordo com o currículo, e submetê-lo à apreciação dos órgãos competentes.
XIX – tomar medidas em situações de emergência não previstas neste Regimento, comunicando imediatamente às autoridades competentes;
XX – convocar e presidir reuniões; 
XXI – coordenar a elaboração de planos de estudos e PPP da escola;
XXII – cumprir e fazer cumprir as leis do ensino, as determinações superiores, bem como o presente Regimento, de modo a garantir a consecução dos objetivos do processo educacional.
Parágrafo único: No exercício de suas funções e competências, poderá a Direção delegar poderes a outros devidamente qualificados e habilitados, quando houver exigência legal aplicável, assumindo total responsabilidade pela delegação.
Art. 9°. A representação ativa e passiva do Estabelecimento e sua Entidade Mantenedora far-se-á na forma prevista neste Regimento.
SEÇÃO III
PREENCHIMENTO, SUBSTITUIÇÃO E MANDATO DE DIREÇÃO
Art. 10°. O preenchimento dos cargos da Direção far-se-á em conformidade com a determinação da Lei n 831/2009 de 26 de agosto de 2009. 
Art. 11°. A vigência do mandato de Direção terá início a partir da data de sua investidura e sua duração será prevista em portaria do Poder Executivo de Mormaço. 
Parágrafo Único: Quando houver vice diretor na escola, este terá a função de auxiliar o diretor e substituí-lo em suas ausências e impedimentos.
SEÇÃO IV
DO FUNCIONAMENTO 
Art. 12. A Direção e vice direção do Estabelecimento terá funcionamento regulado pelo previsto neste Regimento e pela Legislação em vigor.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO PEDAGÓGICO - ADMINISTRATIVO - (C. P. A)
SEÇÃO I 
DAS FINALIDADES
Art. 13. O Conselho Pedagógico-Administrativo é instrumento auxiliar Pedagógico e da Administração e terá caráter consultivo e deliberativo de acordo com as normas da legislação vigente e terá por finalidade:
I – planejar todo o trabalho escolar, juntamente com a Direção da escola;
II – solucionar os problemas ligados à Educação, próprios do Estabelecimento, emitindo pareceres que esclareçam dúvidas sobre situações decorrentes das ações pedagógicas administrativas e funcionais, bem como sugerir a melhoria da qualidade do trabalho escolar;
III – analisar o processo de ensino utilizando, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-se todo o trabalho da instituição;
IV – deliberar sobre assuntos não previstos em Lei, que independem de aprovação superior e que se referem à tomada de decisões quanto às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas desenvolvidas na escola. 
SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO 
Art. 14. O Conselho pedagógico Administrativo é constituído pelos elementos componentes do Corpo Técnico-Administrativo e Técnico-Pedagógico.
Parágrafo único: Compõem o conselho Pedagógico-Administrativo (CPA): Direção da Escola, Coordenação Pedagógica (Supervisão Pedagógica e Orientação Educacional), Fonoaudióloga Escolar, Serviço de Psicologia e Psicopedagogia escolar.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA 
Art. 15. Compete ao CPA:
I – constituir comissões especiais para estudos de assuntos relacionados com a administração e o ensino;
II – participar da elaboração do projeto pedagógico da unidade de ensino, em consonância com os interesses da comunidade escolar a com as diretrizes da política educacional vigente;
III – discutir, planejar e aprovar a proposta curricular da unidade de ensino, visando seu aperfeiçoamento e enriquecimento pedagógico;
IV – decidir sobre as medidas disciplinares, cuja competência lhe é atribuída por este Regimento, e aplicá-las quando for o caso, observando o disposto nos Artigos deste Regimento;
V – referendar, se for o caso, decisão da Direção sobre a aplicação de penalidades previstas na legislação em vigor;
VI – apreciar e deliberar sobre problemas de rendimento escolar dos estudantes, de indisciplina, infrequência e outros;
VII – analisar, avaliar e concluir sobre os programas e planos de curso, de acordo com as normas baixadas pelos órgãos competentes;
VIII – analisar os relatórios das atividades pedagógicas e os resultados estatísticos do rendimento do ensino-aprendizagem, sugerindo medidas que visem ao aprimoramento do ensino;
IX – acompanhar, avaliar e estimular a frequência, assiduidade e aproveitamento dos estudantes;
X – elaborar, juntamente com a Direção, os critérios de avaliação de desempenho dos profissionais do Estabelecimento, quanto ao mérito profissional e aos resultados dos processos ensino-aprendizagem;
XI – analisar e discutir com os profissionais do Estabelecimento os instrumentos utilizados na avaliação de desempenho, concluindo satisfatoriamente ou não, sobre os resultados dos mesmos.
XII – propor alterações no Regimento Escolar dentro dos preceitos da legislação vigente e submetê-la à aprovação dos órgãos competentes;
Parágrafo único: Para suas decisões, poderá o CPA permitir,em casos excepcionais, a participação em suas reuniões, de pais de estudantes e os professores e representantes da Secretaria Municipal de Educação.
SEÇÃO IV
DO FUNCIONAMENTO
Art. 16. O CPA terá funcionamento regulado neste Regimento e pela Legislação em vigor, com reuniões convocadas pelo Presidente deste Conselho.
Art. 17. A presidência do CPA é o diretor da Escola ou quem por ele for delegado essa competência.
CAPITULO III
DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E PEDAGOGICAS DOS ORGÃOS COLEGIADOS
Art. 18. Secundariamente, ainda serão funções dos órgãos colegiados, previstos no Capítulo II e III, assessorar a Direção do Estabelecimento e demais serviços por ele mantidos, propondo-lhes sugestões, orientações e medidas administrativas e pedagógicas, bem como mantê-los informados de tudo o que for de interesse da Escola, nas respectivas áreas de atuação.
CAPÍTULO IV
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
SEÇÃO I
DAS GENERALIDADES
Art. 19. São serviços da administração, constituindo um setor cada um:
I – setor administrativo
II – secretaria
III – setor disciplinar
SEÇÃO II
DO SETOR ADMINISTRATIVO 
Art. 20. O serviço de Tesouraria se executará sob a responsabilidade da Direção, coadjuvada por chefe ou auxiliar se necessário.
Art. 21. Ao Setor de Tesouraria competirá a execução de todas as atribuições que lhe são inerentes.
Art. 22. São atribuições do setor;
I – responder pela parte financeira do Estabelecimento, que a lei lhe incumbir;
II – presidir, dirigir, orientar e supervisionar os serviços de tesouraria e de contabilidade;
III – cuidar de registro, anotações e manutenção em dia dos documentos de ordem fiscal do Estabelecimento, e de seu Círculo de Pais e Mestres;
IV – velar pelo exato cumprimento das disposições legais atinentes das disposições deste Regimento e leis fiscais e regulamento de programas de verbas destinadas à Escola.
Art. 23. Os funcionários serão designados pela Secretaria Municipal de Educação para atuarem na Escola, cujo documento indicará a função e a carga horária a ser cumprida.
Art. 24. Por necessidade ou conveniência da administração pública, em qualquer época, poderão ser suprimidos serviços ou setores não obrigatórios ou essenciais, assim como se dará a criação de outros, segundo normas próprias a serem estabelecidas.
SEÇÃO III
DA SECRETARIA
Art. 25. A Secretaria é o centro da tramitação burocrática, da escrituração escolar e de assistência formal-administrativa a todos os envolvidos no processo educacional da Escola.
Art. 26. O secretário da Escola, sendo o elemento responsável pelo Serviço de Secretaria, além de ser devidamente autorizado, deve possuir, dentre outras, as qualidades de responsabilidade, organicidade, dignidade, solidariedade e honestidade.
Parágrafo único: Suas atribuições são as necessárias e imprescindíveis ao funcionamento eficiente e integral do cumprimento das funções da Secretaria da Escola, normalmente quanto à organização, guarda e funcionamento integral dos arquivos.
Art. 27. Ao Secretário competirá:
I – desincumbir-se das atribuições que não lhe peculiares, atendidas as normas legais atinentes e os dispositivos aplicáveis deste Regimento;
II – coordenar as atividades da Secretaria da Escola a do pessoal auxiliar; 
III – proceder à escrituração escolar conforme disposto na legislação vigente;
IV – responsabilizar-se, na área de sua competência, pelo cumprimento da legislação de ensino e disposições regimentares;
V – instruir, informar, decidir sobre expediente e escrituração escolar, submetendo à apreciação superior, casos que ultrapassem sua área de decisão;
VI – zelar pela conservação de material sob sua guarda, pela boa ordem e higiene em seu setor de trabalho e arquivá-las de acordo com Normativas do Conselho de Educação e demais Leis aplicáveis ao setor;
VII – organizar e manter atualizados cadastros, arquivos, fichários, livros e outros instrumentos de escrituração da unidade escolar;
VIII – redigir e fazer expedir ofícios, exposição de motivos, atas e outros expedientes;
IX – preparar certidões, atestados, históricos escolares e outros documentos solicitados e encaminhar a Secretaria Municipal de Educação para a Expedição;
X – assinar, juntamente com o Diretor, documentos da vida escolar dos estudantes;
XI – coletar, apurar, selecionar, registrar e consolidar dados para elaboração de informações estatísticas;
XII – realizar trabalhos de protocolos prepara seleção, classificação, registro e arquivamento de documentos e formulários;
XIII – oferecer às autoridades competentes, dados necessários à inspeção do Estabelecimento;
XIV – desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo e que lhe forem atribuídas pela Direção;
Art. 28. No período de vacância do cargo de Secretário, não havendo substituto devidamente habilitado ou indicado pela SMECD, o Diretor da Escola acumulará está função.
Art. 29. Respeitados os recessos escolares, férias coletivas, quando houver, feriados e dias de descansos, o funcionamento da secretaria será nos horários previamente estabelecidos.
Art. 30. O Setor de Secretaria funcionará em consonância com o disposto neste Regimento e com as Normas próprias a serem baixadas em lei específica.
Parágrafo Único: O serviço de secretária deve ser ágil e atender prontamente o público, evitando espera desnecessária.
SEÇÃO IV
DO SETOR DISCIPLINAR 
Art. 31. O Setor Disciplinar será composto pelo coordenador pedagógico e/ou Diretor da Escola e/ou orientador educacional, terá por finalidade e atribuições o que estiver expressamente disposto neste Regimento, o que lhe for inerente e o que for determinado em normas próprias pela Direção do Estabelecimento e pela Lei.
Art. 32. Os Serviços disciplinares estarão sob orientação e supervisão da Direção no que será coadjuvada por tantos auxiliares quantos se fizerem necessários.
Art. 33. Compete ao Disciplinar:
I – zelar pela disciplina, horário e boa apresentação dos estudantes;
II – atender, orientar e procurar resolver problemas diários surgidos entre os estudantes ou entre professores e estudantes;
III – assessorar os professores em momentos oportunos e substituí-los em classe quando for necessário;
IV – encaminhar estudantes ou situações especiais aos serviços competentes; 
V – assessorar a coordenação em ocasiões especiais de festas, comemorações diversas;
VI – verificar o funcionamento e uso adequado de todas as dependências da escola, zelar pela ordem das mesmas;
VII – zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar e, em casos especiais, registrar a ocorrência do não cumprimento do mesmo na ficha do estudante;
VIII – em oportunidade necessária, estar presente em entrevistas com a família; 
IX - incentivar os estudantes a respeitar o ambiente escolar, entrada e saída, no intervalo de aulas e no período das aulas de Educação Física;
X – supervisionar os recreios, aproveitando oportunidades para observar e colher dados sobre o relacionamento dos estudantes;
XI – aproveitar das oportunidades para desenvolver as linhas da Filosofia da Escola (CULTURA DA PAZ).
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS
CAPÍTULO I
DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E/OU PSICOLOGIA
SEÇÃO I 
DAS FINALIDADES 
Art. 34. O Serviço de Orientação Educacional e/ou Psicologia tem por finalidade promover o ajustamento pessoal e social do estudante, através de orientação sistemática.
SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO 
Art. 35. O Serviço de Orientação Educacional e/ou psicologia será composto por Orientador Educacional e/ou Psicólogo legalmente habilitado e recrutado na forma da lei, ou mediante convênio ou contrato com entidades, serviços ou clínicas especializadas.
Parágrafo único: A atuação do Serviço de Orientação Educacional e/u Psicologia far-se-á em harmonia com a Direção da Escola, Serviço de Orientação Pedagógica, o corpo docente, a família e a comunidade.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA
Art. 36. Compete ao Orientador Educacional e/ou Psicólogo:
I – planejar, executar e avaliar sistematicamente a ação educativa, juntamente com o corpo pedagógico-administrativo e docente da Escola;II – organizar e executar o programa de informações, necessário à orientação e à sondagem de aptidões;
III – estabelecer a dinâmica das turmas e a individualização dos estudantes dentro das mesmas, cuidando da adaptação necessária dos estudantes ao convívio no grupo social;
IV – orientar os professores na observação das aptidões, interesses e características gerais da personalidade do estudante;
V – incumbir-se de todas as atividades que, por sua natureza, se situam no âmbito da sua competência.
SEÇÃO IV
DO FUNCIONAMENTO 
Art. 37. O setor de Orientação Educacional e/ou de Psicologia terá o funcionamento previsto neste Regimento e o decorrente das normas fixadas pela Direção do Estabelecimento em conjunto com a entidade mantedora. 
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
SEÇÃO I
DAS FINALIDADES
Art. 38. O Serviço de Orientação Pedagógica tem por finalidade planejar, orientar e avaliar as atividades pedagógicas desenvolvidas no Estabelecimento.
SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Art. 39. O serviço de Orientação Pedagógica será composto por um especialista em educação (Supervisor Pedagógico ou Orientador Educacional), legalmente habilitado e recrutado na forma da lei.
Art. 40. A atuação do serviço de Orientação Pedagógica se dará sistematicamente e em casos extraordinários que se fizer necessário em harmonia com a Direção escolar, o Serviço de Orientação Educacional, o Serviço de Psicologia Escolar, Serviço de Fonoaudiologia Escolar, Serviço de Psicopedagogia Escolar, Serviço de Apoio aos Portadores de Necessidades Especiais e o Corpo Docente para orientação, planejamento e avaliação dos trabalhos pedagógicos.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA
Art. 41. Compete ao Coordenador Pedagógico:
I – planejar, executar e avaliar sistematicamente a ação pedagógica, juntamente com o corpo pedagógico-administrativo e docente;
II – organizar, executar e avaliar sistematicamente a ação pedagógica;
III – assessorar os professores na escolha e utilização dos procedimentos e recursos didáticos mais adequados para que os objetivos curriculares sejam atingidos;
IV – promover o desenvolvimento curricular, redefinindo, conforme as necessidades, os métodos de ensino;
V – articular os docentes de cada área para o desenvolvimento do trabalho técnico-pedagógico da escola, definindo suas atividades específicas;
VI – avaliar o trabalho pedagógico, sistematicamente, com vistas à reorientação de sua dinâmica;
VII – identificar as manifestações culturais características da região e incluí-las no desenvolvimento da escola;
VIII – coordenar o programa de capacitação do pessoal da escola;
IX – efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e capacitação dos docentes na escola;
X – realizar a orientação dos estudantes, articulando o envolvimento da família no processo educativo;
XI – identificar, junto com os professores, as dificuldades de aprendizagem dos estudantes;
XII – orientar os professores sobre as estratégias, mediante as quais, as dificuldades identificadas possam ser trabalhadas;
XIII – promover a integração do estudante no mundo do trabalho, através da informação profissional e da discussão de questões relativas aos interesses profissionais dos estudantes e à configuração do trabalho na realidade social;
XIV – envolver a família no planejamento e desenvolvimento das ações da escola;
XV – analisar com a família os resultados do aproveitamento do estudante, orientando-os, se necessário, para a obtenção de melhores resultados;
XVI – rever, anualmente, o plano curricular e o calendário escolar;
XVII – encaminhar estudantes para o Orientador Educacional e/ou Psicólogo Escolar, quando necessário;
XVIII – promover, sem prejuízo das atividades docentes reuniões periódicas com os professores, para avaliar e orientar o trabalho pedagógico;
XIX – a proposição de técnica e procedimentos de sistemática avaliação, seleção e fornecimento de materiais didáticos, estabelecendo atividades que melhor conduzam à consecução dos objetivos da Proposta Pedagógica da Escola;
XXI – assegurar a eficiência da ação definida no planejamento pedagógico, dando conhecimento aos professores das normas de trabalho e do calendário de atividades estabelecidas;
XXII – incumbir-se se outras atividades que por sua natureza recaiam no âmbito de sua competência;
SEÇÃO IV
DO SERVIÇO DE FONOAUDIOLOGIA ESCOLAR
Art. 42. O serviço de Fonoaudiologia Escolar ficará a cargo de um Fonoaudiólogo contratado na forma da Lei para esse fim.
Art. 43. O fonoaudiólogo atuará:
I – na prevenção:
a) Através de orientação e informação;
b) Avaliando a linguagem oral e escrita;
II – na detecção:
a) Realizando o levantamento das dificuldades encontradas no estudante;
III – na minimização:
a) Indicando alternativas para superar as dificuldades e/ou encaminhamentos.
Art. 44. O serviço de Fonoaudiologia escolar tem enfoque preventivo e é planejado por especialistas e professores para ser executada pelo professor com o conjunto dos estudantes da classe.
Art. 45. O fonoaudiólogo pode atuar junto:
I – Ao setor de Orientação Educacional através de:
a) Palestras aos pais e professores;
b) Observações dos estudantes em sala de aula;
c) Orientação aos pais e/ou encaminhamento.
II – Ao setor de Orientação Pedagógica:
a) Assessorando e orientando professores;
b) Participando dos planejamentos;
c) Orientação nas atividades de linguagem.
III – Aos professores, estudantes e pais:
a) Orientando quando ao conteúdo e estratégia a serem desenvolvidas nas áreas de comunicação gráfica e oral;
b) Acompanhando os estudantes com dificuldades de aprendizagem;
c) Desenvolvendo trabalho de voz;
d) Discussão dos casos dos estudantes com dificuldades de aprendizagem junto a outros profissionais;
e) Orientação no que se refere à dificuldade de comunicação oral e gráfica que pode ser desenvolvida em casa;
f) Grupos de estudos através de leitura de textos e trocas de experiências em educação.
SEÇÃO V
DO SERVIÇO DE PSICOPEDAGOGIA
Art. 46. O Serviço de Psicopedagogia será constituído por professor do quadro efetivo que possua a habilitação com parte de sua carga horária disponível para realizar o trabalho de avaliação e atendimento psicopedagógico.
Art. 47. Este serviço visa apoiar às ações do professor no processo ensino-aprendizagem e diagnosticar as falhas e apontar soluções para os problemas que o estudante vem apresentando.
Art. 48. O serviço de Psicopedagogia deverá, também, colaborar com a Direção e o corpo docente da escola em situações que envolvam o atendimento estudante/professor/família.
SEÇÃO VI
DO SERVIÇO DE APOIO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Art. 49. O serviço de apoio será constituído por professores que possua a habilitação para trabalhar com essa modalidade de ensino.
Art. 50. É assegurado ao Portador de Necessidades Especiais:
I- Currículo, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender as suas necessidades;
II- Professores com especialização adequada em nível médio ou superior para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração dos educandos nas classes comuns.
III- Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em turno inverso.
IV- Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do Ensino Regular.
V- Matrícula no Ensino Regular e atendimento no contra turno.
VI- Plano individual de atendimento para atender as suas especificidades.
VII- Avaliação diferenciada e de acordo com suas potencialidades.
Parágrafo Único: O estudante somente poderá ser matriculado ou encaminhado para o Atendimento Educacional Especializado, mediante laudo, emitido por profissionais competentes de acordo com a legislação vigente, que ampare tal procedimento.
Art. 51. Os estudantes que apresentarem dificuldades de aprendizagem e/ou algum tipo de problema que dificulte a aprendizagem serão encaminhados para avaliação junto ao serviço de Psicopedagogia.
Art. 52. Após serem avaliados os estudantes referidos no artigo anterior, serãoencaminhados para atendimento no AEE e/ou reforço.
CAPÍTULO V
DO CONSELHO DE CLASSE
SEÇÃO I 
DAS FINALIDADES
Art. 57. O Conselho de Classe acompanha e avalia o trabalho pedagógico desenvolvido em classe.
SEÇÃOII
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 58. Compõem o conselho de classe:
I – Direção da Escola;
II – Coordenação Pedagógica;
III – Professores da turma;
IV – Serviço de Psicologia e/ou Psicopedagogia Escolar, Serviço de Orientação Educacional, Serviço de Fonoaudiologia Escolar, Serviço de Psicopedagogia Escolar e Serviço de apoio aos Portadores de Necessidades Especiais.
§ 1°. Haverá tantos conselhos quanto forem às turmas. E acontecerão em três momentos:
a) Pré- Conselho (com estudantes);
b) Conselho de Classe;
c) Devolutiva a comunidade Escolar dos resultados;
§ 2°. A presidência de todos os Conselhos de Classes será da Direção ou por pessoa delegada pela Direção para este fim.
§ 3°. As atas das reuniões do Conselho de Classe serão redigidas por pessoa delegada pela Direção e registradas em livro próprio, a ser arquivado na Secretaria.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA
Art. 59. Compete ao conselho de classe:
I – interpretar as dimensões da avaliação do estudante e do processo de ensino-aprendizagem, discutindo projetos pedagógicos alternativos;
II – avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem relativa aos diferentes componentes curriculares;
III – constituir o objeto central da análise dos recursos metodológicos sobre a dinâmica da estruturação e superação de dificuldades fragmentadas do trabalho pedagógico;
IV – discutir e analisar coletivamente o processo de avaliação da aprendizagem de ensino em curso;
V – incentivar a participação direta e critica de todos os envolvidos no processo pedagógico, tornando-os capazes de redirecionar as práticas vigentes e alternativas de integração disciplinar, visando romper com a fragmentação do conhecimento;
VI – evitar as relações pedagógicas individualistas e fragmentadas;
VII – oportunizar ao professor, ao avaliar o rendimento do estudante, se auto-avaliar, diagnosticar a situação ensino-aprendizagem e colher elementos para VIII – auto-aperfeiçoamento contínuo de seu trabalho, com vistas ao replanejamento e melhoria do processo ensino-aprendizagem; seu auto-aperfeiçoamento;
VIII – aglutinar os diversos profissionais da escola com a perspectiva de tentar obter a visão total do desempenho do estudante, analisando as causas do fracasso ou do sucesso pedagógico;
IX – estabelecer a conduta a ser adotada quanto à assistência especial ao estudante impossibilitado de frequentar as aulas, com dificuldade de aprendizagem ou outra situação não prevista neste Regimento;
X – solicitar atendimento especial à turma ou estudante, para melhor rendimento no período seguinte;
XI – avaliar a relação pedagógica do estudante com a Escola, através da sua avaliação de aprendizagem no sistema escolar;
XII – opinar sobre a promoção, reprovação ou recuperação de estudantes quando, apurados os resultados finais de aproveitamento, se apresentarem em situações limítrofes;
XIII – debater o aproveitamento global das turmas;
XIV – opinar sobre pedidos de reconsideração ou de recursos relativos à verificação do rendimento escolar interposto por estudantes ou seus responsáveis;
XV– determinar a retenção ou acesso a estudos de recuperação, ao final do ano letivo dos estudantes cujas médias indiquem aproveitamento inferior ao mínimo exigido;
XVI – emitir parecer sobre a conveniência ou não da continuidade do estudante na Escola, com base neste Regimento.
SEÇÃO IV
DO FUNCIONAMENTO
Art. 60. Os Conselhos de Classe se reunirão obrigatoriamente aos finais dos períodos letivos trimestrais.
Parágrafo único: É obrigatório o comparecimento dos professores às reuniões, ficando os faltosos passíveis de penalidade impostas pela Direção, à luz da Legislação.
CAPÍTULO V
DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES
SEÇÃO I
DOS TIPOS
Art. 61. Como Serviços Pedagógicos Complementares, serão oferecidos pelo Estabelecimento os de:
I – Acervo Bibliográfico;
II – Intercomplementaridade e Entrosagem;
III – Aperfeiçoamento do Pessoal Docente e Administrativo;
IV – Atendimento a estudantes em situação especial;
V – Laboratório de Informática;
VI – Banco do Livro;
VII – Círculo de Pais e Mestres;
VIII – Serviço de Assistência em Saúde;
IX – Serviço de Monitoria;
X – Serviço de Assistência em Nutrição;
SEÇÃO II
DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO
Art. 62. O Acervo Bibliográfico terá finalidade de atendimento aos estudantes, professores e pais, visando à consulta para enriquecimento e trabalho de pesquisas.
Art. 63. O Acervo Bibliográfico será constituído com recursos provenientes do próprio Estabelecimento ou por doação de terceiros (Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, FNDE...).
Art. 64. A organização e o funcionamento do Acervo Bibliográfico serão determinados por atos da Direção do Estabelecimento, atendendo às necessidades e conveniências de ordens administrativas ou didático-pedagógicas.
Art. 65. A determinação das respectivas atribuições do funcionário do Acervo Bibliográfico será de competência da Direção da Escola.
Parágrafo único: Além das determinações do diretor são competências do funcionário do Acervo Bibliográfico:
a) Participar dos Planos de Estudo e o Projeto Pedagógico da Escola; 
b) Coordenar, executar e controlar as atividades da Biblioteca;
c) Proceder à avaliação interna do Serviço;
d) Zelar pela manutenção e conservação do material da Biblioteca;
e) Prestar assistência ao leitor, ensinando-lhe o uso dos livros;
f) Estimular a leitura;
g) Coordenar à hora do conto;
h) Realizar atividades correlatas que forem solicitadas;
i) Catalogar e registrar classificar, arquivar e conservar o acervo bibliográfico;
j) Propor, solicitar e opinar sobre aquisição de novas obras à Direção;
k) Organizar e manter atualizado o registro de controle do acervo.
 
SEÇÃO III
DA INTERCOMPLEMENTARIDADE E ENTROSAGEM
Art. 66. Respeitadas as disposições e normas legais atinentes, em qualquer época, na ministração do ensino poderão ser adotados a intercomplementaridade e a entrosagem escolar, mediante convênio com outros Estabelecimentos de ensino, entidades, centros escolares ou empresas, mantidos pelo Poder Público ou pela iniciativa privada, do qual dar-se-á conhecimento a Entidade Mantenedora.
§ 1°. As medidas previstas neste Artigo poderão ser adotadas no topo ou em parte, para anos, e conteúdos curriculares.
§ 2°. Os convênios poderão ser firmados também para as atividades práticas e atendimento aos portadores de necessidades especiais.
Art. 67. Nos casos da entrosagem e intercomplentáridade, a expedição de histórico escolar e certificados obedecerão às disposições legais e será regulamentada, ainda, no próprio convênio.
SEÇÃO IV
DO APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DOCENTE E ADMINISTRATIVO
Art. 68. O Estabelecimento poderá proporcionar, por conta própria ou mediante convênio, cursos de aperfeiçoamento e aprimoramento do pessoal docente e administrativo, incentivando a participação de todos.
Parágrafo único. O abono de faltas do pessoal docente e administrativo que freqüentar cursos de aperfeiçoamento que não forem oferecidos pela Escola ou pela Mantenedora ficará sujeito à apresentação de plano de compensação de horário.
SEÇÃO V
DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Art. 69. O laboratório de informática é um instrumento que subsidia e complementa as atividades do processo ensino-aprendizagem sendo que o professor deverá utilizá-lo para o desenvolvimento de suas atividades didático-pedagógicas.
Art. 70. O professor da turma é responsável em planejar a atividades que irá realizar no laboratório de informática e agendar com antecedência o uso do mesmo.
SEÇÃO VI 
DO SERVIÇO DO BANCO DO LIVRO
Art. 71. O Banco do Livro, serviço de caráter permanente e complementar às atividades escolares, tem por finalidade tornar mais rentável o investimento realizado por diferentes fontes, para obtenção do livro didático.
Art. 72. A organização e o funcionamento do Banco do Livro, observadas as normas específicasemanadas do Órgão próprio do Sistema, para este Serviço, regem-se por programação estabelecida a partir dos Planos de Estudo e do Projeto Pedagógico de Escola.
Art. 73. Cabe ao Diretor, principal responsável pelo Banco do Livro, supervisionar suas atividades e criar condições favoráveis ao seu funcionamento.
Art. 74. O Banco do Livro é atendido por um profissional indicado pelo Diretor.
SEÇÃO VII
DO CIRCULO DE PAIS E MESTRES
Art. 75. O círculo de Pais e Mestres têm por sigla CPM, sem fins lucrativos, que, sob a coordenação de um presidente, tem por finalidade de integrar Escola – Família – Comunidade a fim de prestar assistência ao estudante em todas as modalidades. O círculo de Pais e Mestres regem-se por Estatuto próprio, coerente com este Regimento.
SEÇÃO VIII
DO SERVIÇO DE MONITORIA
Art. 76. O serviço de monitoria poderá ser realizado através de projetos, através do qual o estudante que apresentar mais facilidade orientará, em turno inverso, o estudante que apresenta dificuldade de aprendizagem.
Art. 77. O serviço de monitoria deverá ser aprovado por pais e Direção da Escola e supervisionado por um professor.
SEÇÃO IX
DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Art. 78. O Serviço de Assistência em Nutrição visa melhorar a condição Nutricional do estudante e a formação de bons hábitos alimentares.
Art. 79. A organização e funcionamento do Serviço de Assistência em Nutrição obedecem à programação estabelecida, a partir dos Planos de Estudo e do Projeto da Escola, observadas as diretrizes especificas.
Art. 80. O Serviço de Assistência em Nutrição está a cargo de um nutricionista e da Direção da Escola, com qualificação para este fim.
Art. 81. O serviço de Assistência e Nutrição rege-se por normas próprias emanadas do órgão competente de Secretaria Municipal de Educação.
	
Art. 82. São atribuições dos responsáveis pelo Serviço de Assistência em Nutrição:
I – participar da elaboração dos Planos de Estudo e do Projeto Pedagógico da Escola;
II – elaborar o Plano de Ação do Serviço;
III – coordenar, supervisionar e controlar a execução das atividades referentes à nutrição escolar;
IV – auxiliar na elaboração do cardápio conforme recebimento da merenda escolar;
V – preencher dados estatísticos da merenda;
VI – encaminhar os formulários próprios da merenda aos órgãos competentes;
VII – estimular, ao estudante, a merenda escolar como forma de complementação alimentar;
VIII – fazer, com antecedência, a solicitação das necessidades da merenda escolar encaminhando a direção ou ao Órgão competente;
IX – proceder à avaliação interna do Serviço;
SEÇÃO X
DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
Art. 83. O Serviço de Assistência em Saúde tem a responsabilidade dos exames médicos e biométricos, testes de acuidade auditiva e visual e/ou dos atendimentos e encaminhamentos dos estudantes com problemas de saúde.
Art. 84. O Serviço de Assistência em Saúde está sob as responsabilidades administrativas do Diretor da Escola.
Art. 85. O Serviço de Assistência em Saúde rege-se por normas próprias emanadas no órgão competente da Secretaria Municipal de Educação, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde.
Art. 86. A Escola pode tomar iniciativa relacionada à saúde do escolar, submetendo-a, sempre, a aprovação do órgão competente da Secretaria da Educação, com requisito a sua execução.
SEÇÃO XI
DO ATENDIMENTO A ESTUDANTES EM SITUAÇÃO ESPECIAL
Art. 87. Será dispensado tratamento especial ao estudante que se encontre nas situações:
I – os estudantes que se encontrarem nas situações previstas no Decreto-Lei n°. 1.044 de 21de outubro de 1969, comprovadas por laudo médico, fornecido por órgão oficial ou entidade que mereça fé pública, será permitido o seguinte tratamento:
a) Dispensa de frequência, enquanto perdurar comprovadamente a situação especial;
b) Atribuições de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para elaboração e execução domiciliar, que sejam computados para avaliação;
c) Todos os documentos apresentados pelo estudante, bem como os exercícios que forem ministrados, para comprovação da ocorrência e da assistência dispensada deverão ser arquivados na pasta individual do estudante;
d) Será assegurada ao estudante a possibilidade de recuperação final do ano letivo através de estudos, pesquisas, trabalhos e avaliações;
e) Caberá ao Serviço de Orientação Pedagógica, ouvindo o C. P. A. da escola, estabelecer os critérios de avaliação das atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes, de acordo com as possibilidades do estabelecimento.
Parágrafo único. Para obter autorização para tratamento especial previsto no inciso I, o pai ou responsável pelo estudante, deverá observar o seguinte:
a) Encaminhar à Direção da escola requerimento, por escrito, solicitando o benefício, no máximo em cinco dias úteis, após o último dia em que o estudante esteve na escola;
b) Anexar à solicitação, o atestado médico que comprove a real situação de saúde do estudante.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I 
DA ESTRUTURA DO ENSINO
SEÇÃO I
DO ENSINO E CURSOS MANTIDOS, SUA ORGANIZAÇÃO E OBJETIVOS
Art. 88. O Estabelecimento poderá manter desde que atenda às exigências legais, a Educação básica formada pelo:
§ 1°. Ensino Fundamental com duração de nove anos, com a seguinte estruturação:
a) Anos Iniciais: 1° ano, 2° ano, 3° ano, 4° ano, 5° ano;
b) Anos Finais: 6° ano, 7° ano, 8° ano, e 9° ano.
PARÁGRAFO ÚNICO: A organização do currículo está assim constituído:
I- Ensino Fundamental anos iniciais
	ANO
	COMPONENTE CURRICULAR/HORAS
	1 ANO
	GLOBALIZADO
	ARTES
	LEIA
	ENSINO RELIGIOSO
	HORAS
	15
	2
	2
	1
	
	
	
	
	
	2 ANO
	GLOBALIZADO
	ARTES
	LEIA 
	ENSINO RELIGIOSO
	HORAS
	15
	2
	2
	1
	
	
	
	
	
	3 ANO
	GLOBALIZADO
	ARTES
	LEIA
	ENSINO RELIGIOSO
	HORAS
	15
	2
	2
	1
	*ACELERAÇÃO I
	SEGUIR O QUE ESTIVER NO REGIMENTO E CURRÍCULO PRÓPRIO APROVADO PELO CME.
	4 ANO
	GLOBALIZADO
	FILOSOFIA
	LEIA
	ENSINO RELIGIOSO
	HORAS
	15
	2
	2
	1
	
	
	
	
	
	5 ANO
	GLOBALIZADO
	FILOSOFIA
	LEIA
	ENSINO RELIGIOSO
	HORAS
	15
	2
	2
	1
	*ACELERAÇÃO II
	SEGUIR O QUE ESTIVER NO REGIMENTO E CURRÍCULO PRÓPRIO APROVADO PELO CME.
*A acelaração( I e II) terá sua regulamentação no Regimento Escolar.
OBS: LEIA (Leitura, Escuta e Produção de Textos com Enfoque Literário) SERÁ DISCIPLINA, NO ENTANTO OS OBJETIVOS SERÃO RETIRADOS DO CRTM SERÁ DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA.
II- Ensino Fundamental anos finais
	
COMPONENTE CURRICULAR
	ANO/HORAS
	ANO/HORAS
	ANO/HORAS
	ANO/HORAS
	
	5º
	6º
	7º
	8º
	LÍNGUA PORTUGUESA
	4
	4
	3
	3
	LÍNGUA INGLESA
	1
	1
	1
	1
	LÍNGUA ESPANHOLA
	1
	1
	1
	1
	ARTES
	1
	1
	1
	1
	EDUCAÇÃO FÍSICA
	2
	2
	2
	2
	MATEMÁTICA
	3
	3
	4
	4
	CIÊNCIAS
	2
	2
	2
	2
	HISTÓRIA
	2
	2
	2
	2
	GEOGRAFIA
	2
	2
	2
	2
	ENSINO RELIGIOSO
	1
	1
	1
	1
	AGROECOLOGIA
	1
	1
	1
	1
c) 
Art. 89. Os objetivos visados pela manutenção do ensino e cursos serão os previstos neste Regimento e os estabelecidos pelo PPP, planos de estudo, CRTM, RCG e BNCC.
Art. 90. A educação em anos será organizada de acordo com a Lei n° 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e com as decisões dos Conselhos Federal e Municipal de Educação, do Ministério de Educação e Cultura, da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto e com as demais disposições legais atinentes em tudo o que for aplicável.
Art. 91. Os ano e disciplinas do Ensino Fundamental mantidas pelo Estabelecimento terão a estrutura constante dos Anexos que farão parte integrante deste Regimento e presentes na Proposta Pedagógica.
Parágrafo único. Qualquer modificação de estrutura prevista nos Anexos vigorará a partir do início do período letivo imediatamente posterior e após a devida comunicação aos órgãos próprios do Sistema Municipal de Ensino e aprovadas pelo Conselho Municipal de Educação.
Art. 92. O Estabelecimento adotará o regime anual, cuja duração não poderá ser inferior ao previsto nas normas legais e decisões atinentes do Conselho Municipal de Educação.
Art. 93. As classes serão organizadas em conformidade com as conveniências didático-pedagógicoe de ordem administrativa, garantindo o atendimento aos estudantes no processo de aprendizagem.
CAPÍTULO II
DOS CURRÍCULOS E DOS PROGRAMAS
SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO DOS CURRÍCULOS
Art. 94. O currículo de Ensino Fundamental terá uma Base Nacional Comum obrigatória em âmbito nacional, e uma parte diversificada para atender, conforme as necessidades, possibilidades e peculiaridades locais, ao plano de Estabelecimento e as diferenças individuais do estudante.
§ 1°. Os currículos a que se refere o caput do artigo são assim organizados em relação às áreas de conhecimento:
– Linguagens (Língua Portuguesa; Arte; Educação Física; Língua Inglesa, a partir do 6º ano e na parte diversificada Língua Espanhola, nos finais; LEIA- Leitura, Escuta e Produção de Textos com Enfoque Literário- (1º ao 5º ano);
– Matemática;
– Ciências da Natureza;
– Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia no quarto e quinto ano)
. – Ensino Religioso
§ 2°. No uso da autonomia da Escola e submetida à deliberação da Mantedora, pode- se propor atividades e/ou projetos, conforme a legislação vigente, para melhor concretizar a Proposta Pedagógica.
§ 3°. Os componentes curriculares se articulam com as áreas de conhecimento, as quais favorecem a comunicação entre diferentes conhecimentos sistematizados e entre os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes curriculares, mas permitem que os referenciais próprios de cada um sejam preservados.
§ 4°. Para dar conta da complexidade que envolve a formação humana, numa perspectiva integral, outros temas devem aparecer no currículo, numa perspectiva transversal, corroborando para a integração entre componentes curriculares. A escola deve ser “um espaço de conexão, de ligação e inclusão. Assim, abordar essas temáticas, necessárias a uma formação integral e cidadã de crianças e adolescentes, é colocar a vida como a dimensão integradora das relações na escola.
§ 5°. Na adequação ou elaboração do currículo da escola deve-se incluir a abordagem, de forma transversal e integradora, de temas exigidos por legislação e normas específicas, e temas contemporâneos relevantes para o desenvolvimento da cidadania, que afetam a vida humana em escala local, regional e global, observando-se a obrigatoriedade de temas tais como o processo de envelhecimento e o respeito e valorização do idoso; os direitos das crianças e adolescentes; a educação para o trânsito; a educação ambiental; a educação alimentar e nutricional; a educação em direitos humanos; e a educação digital, bem como o tratamento adequado da temática da diversidade cultural, étnica, linguística e epistêmica, na perspectiva do desenvolvimento de práticas educativas ancoradas no interculturalismo e no respeito ao caráter pluriétnico e plurilíngue da sociedade brasileira.
Art. 95. As disciplinas e suas habilidades e competências a serem desenvolvidas estão no CRTM e nos planos de estudos.
Art. 96. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento;
III – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
Art. 97. Nos casos de intercomplementaridade e entrosagem, previsto nos Artigos 66 e 67 deste Regimento, o planejamento didático-pedagógico será elaborado pelo professor da disciplina, área de conhecimento e conteúdos curriculares e suas respectivas atividades, com a colaboração dos Serviços de Orientação Educacional e a aprovação da Direção do Estabelecimento, SMECD e Conselho Municipal de Educação.
Parágrafo Único: Considera-se intercomplementaridade e entrosagem, também, as oficinas ofertada pela escola.
SEÇÃO II
DOS PROGRAMAS
Art. 98. Sempre com a finalidade de atender às conveniências didático-pedagógicas, os programas poderão sofrer reajustamento, adaptando-se ao nível de desenvolvimento dos estudantes e à evolução do meio social.
Art. 99. Caberá à escola e aos professores a adaptação dos programas especiais, assistidos pela Coordenação Pedagógica.
Parágrafo único. Para efetivação de medida e visando concorrer para a real execução dos programas propostos, deverá o Serviço de Orientação Pedagógica incentivar a realização das atividades, tais como: passeios, visitas a museus, entrevistas, promoções de feiras e exposição de trabalhos práticos, projetos de campo e outros.
Art. 100. Os programas adaptados serão submetidos à aprovação da Direção escola, SMECD e se envolver mudança curricular deverá ser aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
SEÇÃO III
DO PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR
Art. 101. Cada professor individualmente ou em grupo, anualmente, elaborará seu Plano de Trabalho em consonância com o Projeto Pedagógico da Escola, Planos de estudos, CRTM, RCG, BNCC e organizado com habilidades, competências e objetivos previstos para ano específico, conforme o Ensino que o mesmo estiver atuando e encaminhando-o para o serviço de Orientação Pedagógica para aprovação.
I- O professor deverá elaborar um Plano de Trabalho diferenciado para estudantes com dificuldades/ defasagem de aprendizagem;
II- O professor que atua na AEE deverá ter Planos de Trabalho diferenciado para cada estudante ou grupo de estudantes respeitando suas limitações e potencialidades;
Parágrafo Único: O plano de trabalho embasará o planejamento de aula do professor que acontecerá de acordo com o previsto na proposta pedagógica e dentro de sua carga horária para planejamento.	
TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO METODOLÓGICA
CAPÍTULO I
METODOLOGIA DE ENSINO
Art. 102. O currículo do ensino fundamental observará a seguinte metodologia:
§ 1°. Cabe a escola proporcionar ao estudante condições equânimes na sua Proposta Política Pedagógica, uma metodologia que atenda aos anseios e necessidades da comunidade escolar através de aulas estimuladoras, respeitando, em primeiro lugar, que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses ou habilidades, nem aprendem da mesma maneira, o que exige uma atenção especial por parte da equipe escolar, para que todos possam engajar-se e integrar-se no processo de aprender.
§ 2°. Para atingir a organização de atividades do ensino e aprendizagem, será importante a relação cooperativa entre professor, estudante, pais e comunidade, os questionamentos e as controvérsias conceituais, influenciam o processo de construção de significado e o sentido que estudantes atribuem aos conteúdos escolares.
§ 3°. A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofre influência das ações propostas pela escola e também dos meios de comunicação, pais, amigos, nas atividades de lazer, de tempo livre. Desta forma, a escola precisa estar atenta as diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam a aprendizagem significativa.
§ 4°. A metodologia de projetos está prevista, preferencialmente, como forma de trabalho nas Escolas Municipais de Mormaço.
Parágrafo único. As atividades podem ser propostas através de aulas expositivas, dialogadas, pesquisas, entrevistas, passeios, excursões, palestras encontros, consultas em livros, leituras, análise crítica e criteriosa, participações em eventos culturais, religiosos e esportivos, também se fará uso de laboratórios, sala de leitura e recursos audiovisuais.
TÍTULO VI
DO REGIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DO ANO LETIVO
SEÇÃO I
DO CALENDÁRIO
Art. 103. Na Educação Básica, a carga horária anual mínima será de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo de recuperações de atendimento ao estudante que ocorrerá nos recessos escolares.
§ 1°. Serão considerados de efetivo trabalho escolar ou dia letivo, aqueles que envolvem professores e estudantes em atividades escolares de caráter obrigatórias, relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, independentemente do local onde elas se realizem.
§ 2°. O ano letivo, independentemente do ano civil, será divididoem três trimestres, fixando-se no calendário escolar as épocas de recessos e férias escolares, atendendo às exigências do ensino, às necessidades dos estudantes, dos professores e da comunidade em geral.
§ 3°. Além do trabalho efetivo dos estudantes, o ano letivo compreenderá o período de atividades preparatórias, de programação, de planejamento, de coordenação, avaliação, atualização e aprimoramento de pessoal.
Art. 104. O calendário escolar será divulgado no início de cada ano letivo e eventuais e necessárias alterações deverão ser comunicadas aos pais e estudantes com antecedência de no mínimo trinta (30) dias.
Parágrafo Único: O calendário poderá ser alterado a qualquer momento em caso de calamidade.
CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA
SEÇÃO I
DO INÍCIO E TÉRMINO DA MATRÍCULA
Art. 105. A matrícula será feita por anos, nos períodos previstos, observadas as exigências legais.
Parágrafo único. Os estudantes matriculados no ano letivo anterior, que não pedirem transferência, exceto os que forem aprovados no último ano do Ensino Fundamental, estarão automaticamente rematriculados.
Art. 106. Serão matriculados estudantes novatos que preencherem os requisitos relativos à idade e documentação.
Art. 107. Não será negada a matricula por motivo de crença, raça, condição social, sexo, convicção política ou necessidades educacionais especiais.
Art. 108. A matricula não sera aceita ou poderá ser cancelada em qualquer época do ano letivo, por iniciativa da direção do estabelecimento ou do respoinsável pelo estudante, quando:
I- For obtida por documentos falsos ou decorrentes de comprovada má-fé;
II- O estudante que praticar infração grave, devidamente comprovada, estudada pelo CPA, ouvidos o orgão superior e o Conselho Tutelar, em casos que envolvam estudantes menores de idade, observado o previsto neste Regimento;
Art. 109. Em casos excepcionais, a critério da Direção, poderão ser aceitas matrículas, fora do período previsto no calendário escolar.
Art. 110. Ao assinar o requerimento da matrícula o estudante por si, se maior, ou por seu pai ou responsável, quando menor, aceitarão e se sujeitarão às disposições deste Regimento, de que tomarão conhecimento.
Art. 111. Será admitida a matricula com aproveitamento de estudos em todas as situações previstas na Legislação em vigor;
Parágrafo Único: Os conteúdos serão ministrados obedecendo a mesma carga horária do currículo pleno da Escola.
Art. 112. A primeira matrícula do estudante na escola deverá ser instruída com os seguintes documentos:
I – para arquivamento e transcrição de dados necessários:
a) Histórico escolar completo, de acordo com a legislação em vigor;
b) Xerox da Certidão de Registro Civil.
II – o histórico escolar em que constem todos os estudos feitos pelo estudante devendo conter os seguintes registros:
a) Carga horária e faltas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo;
b) Resultados finais de aproveitamento obtidos em cada disciplina, áreas de estudo;
c) Nome do Estabelecimento, endereço, número de autorização e/ou reconhecimento;
d) Mínimo para promoção;
e) Dias letivos no ano.
§ 1°. Excepcionalmente, a escola poderá aceitar a matrícula em caráter condicional pelo prazo máximo de 30 dias, mediante apresentação provisória de transferência expedida pela escola de origem.
§ 2°. Esgotado o prazo a que se refere o § 1° do Artigo 108, a matrícula será tornada sem efeito, salvo se a expedição do documento estiver pendente de decisão de autoridade superior do ensino.
§ 3°. Por determinação legal ou de órgão competentes ou, ainda, em razão de conveniências administrativas ou pedagógicas, poderá ainda o Estabelecimento exigir outros documentos ou requisitos para a aceitação da matricula.
Parágrafo Único: Quando o estudante, ao se matricular, não possuir documentação que comprove a vida escolar, a escola pode fazer sua classificação.
Art. 113. Para matrícula em qualquer ano, será exigida a idade mínima determinada em lei para cada caso.
Art. 114. A matrícula se estudantes com necessidades especiais será aceita pela Escola, mediante entendimento com a família, com embasamento em parecer médico ou de profissional habilitado e em consonância com a proposta da Escola para a Educação Especial, que terá como finalidade:
I – integrar o educando portador de necessidades especiais em classe regular de ensino, desde que a Escola tenha condição de atendê-lo;
II – oferecer uma avaliação específica e individualizada, através de relatório, com a presença e ciência dos pais ou responsáveis e serviços especiais da Escola, para os estudantes matriculados no Ensino Fundamental;
III – a Escola poderá, em casos específicos, solicitar aos responsáveis pelo estudante acompanhamento diário na escola, uma vez que isso se faz necessário para melhor integração deste estudante;
VI – esta modalidade de educação sempre terá a avaliação contínua do Serviço de Orientação Pedagógica e/ou Educacional e/ou do Serviço de Psicologia, Serviço de Fonoaudiologia Escolar, Serviço de Psicopedagogia Escolar e Serviço de apoio os portadores de necessidades especiais da Escola.
Parágrafo Único: A matrícula na educação especial é concomitante com a matrícula no ensino normal.
Art. 115. Será admitida a cópia xerográfica dos documentos exigidos para a matrícula, desde que apresentado o documento original.
§ 1°. Em hipótese alguma, serão devolvidos os documentos referentes estritamente à vida escolar do estudante que, por força de determinação legal e deste Regimento, que se destinarem aos arquivos do Estabelecimento.
§ 2°. Em caso de necessidade dos documentos mencionados no § 1°, poderão ser fornecidas outras vias do mesmo.
SEÇÃO II
DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA
Art. 116. A matrícula poderá ser cancelada em qualquer época do ano letivo pelo estudante, sendo maior ou compulsoriamente, pela Direção do Estabelecimento, por conveniência pedagógica, didática, em se tratando, no último caso, de grave infração, obedecido este Regimento e ouvido, previamente, o Conselho Tutelar, em casos que envolvam estudantes menores de idade.
Parágrafo Único: No caso de cancelamento compulsório da matricula isto é, por iniciativa da direção, será expedida ao estudante a transferência.
SEÇÃO III
DAS ADAPTAÇÕES
Art. 117. A adaptação do estudante far-se-á com o objetivo de colocá-lo ao nível da turma que passará a integrar, dando-lhe base suficiente para garantir o desenvolvimento das diversas noções e habilidades.
§ 1°. A adaptação do estudante se dará, obrigatoriamente, em relação às disciplinas ou objetivos específicos na Base Nacional Comum Curricular e dos mínimos estabelecidos para a aprovação e continuação dos estudos.
§ 2°. A adaptação será feita mediante os seguintes processos, conforme a situação configurada:
a) Aproveitamento de estudos;
b) Complementação de estudos;
c) Suplementação de estudos.
§ 3°. Ocorrerá o aproveitamento quando os estudos dos componentes curriculares ou objetivos específicos cursados, com proveito na escola de origem, pelo estudante que se transfere, puderem ser integralmente aceitos, independentemente de programas, carga horária e número de ano ou período cursado. 
§ 4°. A adaptação por aproveitamento de estudos não dispensará o estudante de cursar os conteúdos que compõem o currículo pleno, a partir do ano ou período em que se matricular, sendo válida apenas em relação ao ano ou períodos já concluídos com proveito na escola de que se transfere.
§ 5°. Ocorrendo a adaptação por aproveitamento de estudos de estudante que se transfere no decorrer do ano letivo, a escola tomará as seguintes providências:
a) Em relação aos anos ou períodos concluídos com proveito na escola de origem, consignará no Histórico Escolar do estudante a carga horária e as faltas, de acordo com a documentação de transferência;
b) Em relação ao ano ou período em curso, somará as cargas horárias e faltas da escola de destino;
c) Adaptação à sua própria escala de avaliação, dos resultados da avaliação do aproveitamento do estudante na escola de origem, dos conteúdos coincidentes.
Art. 118. Quandoa transferência ocorrer durante o ano letivo, não haverá adaptação legalmente exigível em relação aos estudos realizados em anos concluídos.
Art. 119. A adaptação somente se dará em relação às disciplinas ou objetivos de aprendizagem específicos da BNCC, RCG e CRTM conforme a legislação vigente.
Art. 120. A complementação de estudos ocorrerá quando apurado o total da carga horária realmente cumprida pelo estudante que se transfere, somando-se o número de horas dos estudos aproveitados e a dos realizados na escola de destino, não se alcançar a carga horária suficiente para cumprimento do mínimo requerido legalmente para o ano que está cursando.
§ 1°. A fim de possibilitar o atendimento ao previsto no Artigo, cabe à Escola planejar a ministração de estudos complementares.
§ 2°. Os planejamentos para a complementação de estudos serão feitos com base nas normas legais em vigor, ouvidos os órgãos competentes.
§ 3°. A suplementação de estudos implica a obrigatoriedade de estudante cursar normalmente a matéria ou conteúdo específico, com controle de frequência e avaliação do rendimento escolar.
Art. 121. Estará sujeito ao Ajustamento Pedagógico todo estudante transferido e aquele que revelar deficiência de aprendizagem ou tiver frequência inferior a estabelecida para aprovação.
§ 1°. O ajustamento pedagógico do estudante far-se-á com o objetivo de:
a) Colocá-lo ao nível da turma que passa a integrar, no que se refere ao conhecimento do conteúdo dos programas;
b) Dar-lhe base de conhecimento necessário ao prosseguimento dos estudos.
§ 2°. A Escola deve esgotar, dentro de suas possibilidades, todos os recursos pedagógicos de que dispõe, proporcionando acompanhamento sistematizando, visando assistir o estudante, ajustando-o à nova situação.
§ 3°. Serão oferecidas aos estudantes atividades extras, orientação individual, auxilio de monitoria, trabalhos especiais, reajustamento do estudante em outra turma do mesmo ano e/ou ano diferentes, quando se trata de conteúdos da parte diversificada, sendo conjugados esforços da escola, família e comunidade
§ 4°. O compromisso do ajustamento pedagógico dispensa o cumprimento rígido de carga horária, frequência e registro de avaliação.
SEÇÃO IV
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Art. 122. A Escola pode “classificar ou reclassificar” seus estudantes ou estudantes como medida para melhor adaptá-los.
§ 1°. O estudante será classificado ou reclassificado depois de ouvido o Conselho de Classe.
§ 2°. Haverá acompanhamento do desenvolvimento do estudante em questão em qualquer época do ano.
Art. 123. A classificação em qualquer ano ou etapa, exceto o 1ª ano do Ensino Fundamental, poderá ser feita:
I – por promoção, para estudantes que cursarem, com aproveitamento, o ano em fase anterior na própria escola;
II – por transferência, para estudantes procedentes de outras escolas;
III – por avaliação, independentemente da escolarização anterior, mediante classificação feita pela Escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato, e permita sua inscrição na ano ou etapa adequada.
Art. 124. Para proceder à classificação independente da escolarização anterior ou reclassificação do estudante, a Escola adota o seguinte procedimento:
I – após o recebimento da solicitação escrita por parte do estudante, seu responsável ou dos docentes, a Escola comunica ao Conselho de Classe e Conselho Pedagógico Administrativo – CPA-, que analisarão o pedido, procedendo ao deferimento ou indeferimento;
II – após o deferimento por parte do Conselho de Classe e CPA, registrado em ata, a Direção providenciará a aplicação de avaliação escrita ou oral em cada conteúdo, no valor de 100 (cem) pontos e o mínimo exigido será 60 (sessenta) pontos, levando-se em conta, ainda, o parecer do Conselho de Classe e CPA, após a análise minuciosa das condições de aprendizagem do estudante.
III – mediante os resultados, a Direção da Escola procede à colocação do estudante no ano mais adequado do seu desenvolvimento.
Art. 125. Os documentos que fundamentarem os processos de classificação e reclassificação (atas, avaliação, exercícios e outros) serão arquivados nas pastas individuais de cada estudante e os resultados registrados em livro próprio. 
 SEÇÃO V
DA ACELERAÇÃO DE ESTUDOS E CORREÇÃO DA DISTORÇÃO IDADE/ANO
Art. 126. Aceleração de estudos é a forma de propiciar aos estudantes com atraso escolar, a oportunidade de atingir o nível de desenvolvimento correspondente a sua idade.
§1º A aceleração ocorre ao final do terceiro ano (ACELERAÇÃO I) e ao final do quinto ano (ACELERAÇÃO II).
§2º A aceleração I é destinada aos estudantes que ao final do terceiro ano não se alfabetizaram ainda e correm o risco de reprovação ou foram reprovados.
§3º A aceleração II é destinada aos estudantes que ao final do 5º ano correm risco de reprovação ou foram reprovados.
Parágrafo único. Estudantes com atraso escolar são aqueles que se encontra com idade superior a que corresponde ao que estejam cursando.
Art. 127. Para aceleração serão analisados os casos, individualmente, com auxílio do diretor e equipe pedagógica. A partir desses estudos serão criadas estratégias para solucionar cada caso.
Art. 128. Avanço escolar é a forma de propiciar ao estudante que apresente nível de desenvolvimento acima de sua idade, a oportunidade de concluir em menor tempo os anos.
Parágrafo único. Estudante com desenvolvimento superior é aquele que apresenta características especiais, como altas habilidades e comprovada competência.
SEÇÃO VI
DAS TURMAS ESPECIAIS
Art. 129. As turmas especiais (Aceleração I e II) são constituídas por estudantes de um ou mais anos para estudos de recuperação, desde que estes estudantes tenham equivalentes níveis de defasagem de estudos.
§1°. O estudante de turma especial voltará a frequentar sua turma, assim que estiver no mesmo nível de adiantamento de sua classe originária.
§ 2°. As turmas especiais de aceleração (Aceleração I e II) deverão ter seus currículos aprovados pelo Conselho Municipal de Educação.
§3º As turmas serão criadas pela escola, ouvida a SMECD, e aprovadas pelo conselho de classe e Conselho Municipal de Educação.
§4º O tempo de duração máximo da turma de aceleração (Aceleração I e II) deve estar previsto na sua criação.
§4º A turma somente terá autorização para funcionar pelo tempo que foi autorizada.
Parágrafo único: Para cada nova turma será um novo processo de criação, precisando rever o currículo e pano de estudo, submetendo novamente a aprovação do conselho de Classe e CME.
CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 130. A transferência de um Estabelecimento para outro será obtida pelo interessado, em qualquer época, mediante requerimento à Direção, devendo o mesmo ser subscrito pelo estudante, quando maior, ou seu responsável, quando menor.
Art. 131. Para a admissão de estudantes transferidos levar-se-ão em conta, apenas, os Componentes Curriculares Obrigatórios, fixado em âmbito nacional, e os componentes curriculares que vierem a ser estabelecidos por legislação própria.
Art. 132. O resultado da avaliação será registrado:
I – pelo professor;
II – pela secretaria;
Parágrafo único. Quando o estudante se transferir do Estabelecimento antes do encerramento do ano letivo ou na dependência da recuperação, a secretaria fará constar no Atestado de Transferência os pontos obtidos no período cursado nesta Escola, bem como a respectiva freqüência, carga horária ministrada e faltas.
Art. 133. O registro mencionado no artigo anterior far-se-á em consonância com o disposto neste Regimento quanto a arquivos e escrituração escolares e legislação em vigor.
Art. 134. Ao estudante transferido será concedido o prazo de 30 dias para que satisfaça as exigências legais relativas à documentação desde que observadas às normas legais vigentes.
Art. 135. Caberá à Direção solucionar os casos de transferência que implicarem estudos de equivalência e adaptação de currículos, de acordo com as normas vigentes.
Art. 136. Nos documentos de transferência e certificados, os resultados da avaliaçãodo aproveitamento serão convertidos à escala numérica de zero a cem, qualquer que seja o critério de notas, menções ou conceitos adotados pela escola anterior.
CAPÍTULO IV
DA FREQÜÊNCIA
Art. 137. Será obrigatória a frequência às aulas e a todas as atividades escolares e o comparecimento do estudante será computado para fins de promoção.
§ 1°. A frequência às aulas dadas nas disciplinas, bem como em todos os trabalhos escolares, será apurada do primeiro ao último dia do ano letivo.
§ 2°. Os eventos causadores de faltas, porventura invocados, não poderão produzir o cancelamento ou abono destas faltas.
Art. 138. Em casos excepcionais, sem prejuízo da carga horária mínima prevista em lei, a juízo da Direção, poderá haver suspensão de aulas e atividades escolares normais, para atendimento de deveres indeclináveis da comunidade escolar de natureza educativa. 
Art. 139. O acompanhamento e registro de frequência do estudante têm por objetivo o seu relacionamento com as qualidades de sua aprendizagem e o cumprimento das disposições legais a ela inerentes, sendo utilizadas como forma de anotação de frequência: 
I – diário de classe;
II – boletim escolar;
III – Histórico do estudante.
§ 1°. As faltas dos estudantes às aulas serão registradas no Diário de Classe pelo professor e incluirão sobre a promoção nos termos da legislação vigente.
§ 2°. Será considerado aprovado, o estudante que alcançar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e rendimento dentro do previsto neste regimento.
§ 3°. Ao estudante com frequência inferior à prevista, será oferecida chance de reclassificação nos termos deste regimento.
Art. 140. Os estudantes em situação especial terão a infrequência amparada pelo disposto neste Regimento, com a devida ressalva nos Registros Escolares. 
§ 1°. Aos estudantes incapacitados de presença as aulas e que mantém condições físicas, intelectuais e emocionais para realizar aprendizagem, aplicar-se-á regime de exercícios domiciliares, considerando:
a)- a condição de portador de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, inclusive de natureza psíquica ou psicológicas;
b)- a condição de gestante a partir do oitavo mês de gravidez e até três meses após o parto;
 §2°. Ao estudante que tiver 3 faltas consecutivas ou 5 intercaladas será comunicado sua ausência aos pais, caso a infrequência persistir será preenchida a ficha FICAI e encaminhada aos órgãos competentes para os procedimentos legais. 
Parágrafo Único: A aplicação do regime de exercícios domiciliares condicionadas as possibilidades da Escola inclusive quanto ao acompanhamento das atividades do estudante, poderá ser deferida pelo diretor do estabelecimento, com base em requerimento do interessado ou de seu responsável e a vista da comprovação da condição incapacitante mediante laudo médico.
TÍTULO VII
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR E DA AVALIAÇÃO
CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUA UTILIZAÇÃO DIDÁTICA
Art. 141. A avaliação será constante, contínua e cumulativa e terá por objetivo a verificação da aprendizagem, o aproveitamento e o desenvolvimento do educando.
Art. 142. A avaliação do aproveitamento far-se-á pela observação e acompanhamento constante do estudante e pela aplicação de testes, provas, trabalhos individuais ou em equipe, pesquisas, tarefas, atividades em classe, extraclasse e domiciliares, arguições e demais modalidades e formas que se mostrarem aconselháveis e de aplicação possível.
Art.143. Em todos os processos e métodos aplicados para a avaliação do aproveitamento, os aspectos qualitativos preponderarão sobre os quantitativos, evitando-se e a aferição de dados memorizados.
Art. 144. Cabe à Direção, ouvido o Serviço de Coordenação Pedagógica, estabelecer normas e diretrizes quanto às técnicas de avaliação, respeitada a liberdade de cada professor quanto à aplicação e julgamento e às determinações legais.
Art. 145. Competirá ao professor estabelecer os critérios para o processo de avaliação das habilidades desenvolvidas e objetivos de conhecimento.
Art. 146. Entender-se-ão como critérios para avaliação de aproveitamento:
I - observações sistemáticas com acompanhamento do processo de aprendizagem dos estudantes utilizando diferentes instrumentos como registro em tabelas, listas de controle, diário de classe;
II - análise das produções dos estudantes para observar a real aprendizagem do estudante;
III - atividades específicas para a avaliação tomando como base as atividades realizadas em sala de aula.
Art. 147. Em casos excepcionais, mediante justificativa, poderá ser oferecida nova oportunidade de realizar a avaliação aos estudantes que:
I – apresentarem atestado médico;
II – apresentarem justificativa escrita do responsável, a critério da Coordenação Pedagógica;
Art. 148. A avaliação será constante e servirá de base ao professor para atribuir a cada estudante parecer e/ou notas, que serão registrados no diário de classe, para fins de apuração e aproveitamento escolar.
§ 1°. Será de 100 (cem) o número de pontos cumulativos que cada estudante poderá conseguir durante o ano letivo, distribuídos da seguinte forma:
a) Primeiro Trimestre 30(trinta) pontos;
b) Segundo Trimestre 30 (trinta) pontos;
c) Terceiro Trimestre 40 (quarenta) pontos;
Art. 149. Para apuração de rendimento e aprovação serão observadas as seguintes situações:
§ 1°. No 1º Ano do Ensino Fundamental o trabalho pedagógico e a avaliação são globalizados e individualizados nos componentes curriculares de Artes, Ensino Religioso e Leitura, Escuta e Produção de Textos com Enfoque Literário (LEIA), a expressão dos resultados é feita através de pareceres e nota, em cada trimestre do ano letivo.
§ 2°. Do 2º ao 3º Ano do Ensino Fundamental o trabalho pedagógico e a avaliação são globalizados e individualizados nos componentes curriculares de Artes, Ensino Religioso e Leitura, Escuta e Produção de Textos com Enfoque Literário (LEIA), a expressão dos resultados é feita através de nota, em cada trimestre do ano letivo.
§ 3°. No 4º e 5º Anos do Ensino Fundamental o trabalho pedagógico e a avaliação são globalizados e individualizados nos componentes curriculares de Filosofia, Ensino Religioso e Leitura, Escuta e Produção de Textos com Enfoque Literário (LEIA), a expressão dos resultados é feita através de nota, em cada trimestre do ano letivo.
§ 3°. Do 6º ao 9º Anos do Ensino Fundamental o trabalho pedagógico e a avaliação são por componentes curriculares, a expressão dos resultados é feita através de nota, em cada trimestre do ano letivo.
Ar150. O estudante com matricula na educação especial será avaliado por parecer e este convertido em nota ao final do trimestre, para tal:
§ 1°. O professor deverá estabelecer critérios para conversão de parecer em nota;
Art. 151. Será considerado aprovado, automaticamente, o estudante que:
§ 1°. Alcançar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas;
§ 2°. Mediante parecer do professor da turma dizendo quais os requisitos estabelecidos no plano de trabalho que o estudante desenvolveu e se está apto a cursar o segundo ano do ensino fundamental, ou especificando as dificuldades apresentadas e que acompanhamentos fazem-se necessário.
Parágrafo único: Ao final do período trimestral o parecer será transformado em nota para tal:
§ 1°. O professor deverá estabelecer critérios para conversão de parecer em nota.
Art. 152. Será considerado aprovado o estudante que alcançar:
I – frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas;
II – um rendimento de 60% (sessenta por cento) dos pontos cumulativos, mesmo após estudo de recuperação.
Art. 153. Trimestralmente, os resultados serão divulgados aos pais e responsáveis através de reuniões, boletins e outros meios.
Art. 154. Os casos omissos nos critérios de apuração do rendimento escolar e da promoção serão resolvidos pelo Conselho de Classe e C. P. A.
CAPÍTULO II
DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO

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