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O impacto dos alimentos ultraprocessados na saúde 
 
Autores 
Adriana Vieira Magnus Cardoso 
Danieli dos Santos Lemos 
 
Orientador 
Sheilla Kalle Lima Martins 
 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Bacharelado em Nutrição – Turma FLC22422NTR – TCC 
16/11/2022 
 
 
RESUMO 
A nutrição é um recurso básico para manutenção da vida, sendo necessário a ingestão de nutrientes de 
qualidade. A correria do cotidiano levou a população a consumir mais alimentos ultraprocessados. Esses tipos de 
alimentos apresentam baixa qualidade nutricional. Com o objetivo de analisar o quanto o consumo de alimentos 
ultraprocessados impactam negativamente na saúde. Realizou se uma pesquisa por dados e materiais, coletados 
de artigos, revisões e livros. Observou-se que a má qualidade nutricional dos alimentos impacta negativamente na 
saúde da população. Concluiu-se que a população tem uma alimentação fortemente influenciada pelo consumo de 
ultraprocessados e que com isso as pessoas acabam consumidos poucos nutrientes essenciais, como vitaminas e 
minerais, como resultado foi associado o alto consumo de alimentos ultraprocessados com o aumento de doenças 
crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares, depressão e distúrbios metabólicos. 
 
Palavras-chave: ultraprocessados, doenças, alimentos. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As fases da vida do ser humano são diferentes e cada uma delas contém características 
próprias e particulares, que nos fazem únicos. A nutrição é um recurso básico para a manutenção da 
vida, sendo necessária a ingestão de nutriente de qualidade e em quantidade suficiente (REIS; LIMA, 
2015). 
A alimentação nos últimos anos passou por transformações que envolvem a produção e 
comercialização dos alimentos, que também foram afetadas pelo desenvolvimento tecnológico 
(VALDUGA, 2021). 
Umas das mudanças significativas com o passar dos anos foi a industrialização das cidades, 
devido ao crescimento populacional, e por consequência a população começou a depender cada vez 
mais do mercado e da indústria. O ser humano, diante de todas essas transformações, começou a ser 
menos seletivo com seus alimentos, optando pelas refeições mais rápidas e práticas encontradas nas 
prateleiras dos mercados, ao invés de escolher alimentos mais nutritivos e feitos em casa (MOURA, 
2018). 
A correria do cotidiano levou boa parte da população a acabar escolhendo consumir 
alimentos ultraprocessados ou do tipo fast food. Esse tipo de alimento apresenta baixa qualidade 
nutricional, implicando negativamente na saúde dos indivíduos, na vida social, na cultura e no 
 
 
impacto ambiental (MOURA, 2018). 
Os alimentos ultraprocessados são alimentos prontos feitos industrialmente, compostos 
basicamente por óleo, gordura hidrogenada, amido modificado, açúcar, corantes, realçante de sabor, 
aromatizantes e outros diversos aditivos (LOUZADA et al, 2015). 
“Alimentos ultraprocessados possuem maior densidade energética, maior teor de açúcar livre 
e menor teor de fibra que alimentos in natura ou minimamente processados, mesmo quando se 
considera a combinação desses alimentos com ingredientes culinários como sal, açúcar e gorduras” 
(LOUZADA et al, pág. 2, 2015). 
A fase alimentar atual que o ser humano está vivendo é de transição, onde todos os 
comportamentos e escolhas influenciam de alguma maneira os recursos disponíveis no mercado 
(MOURA,2018). 
Sendo assim, considerando as inúmeras mudanças nos hábitos alimentares da população, 
tanto quanto as consequências deste processo, torna-se necessário conhecer alternativas positivas bem 
como as negativas que contribuem para o atual cenário da alimentação em que vivemos (MOURA, 
2018). 
 Neste sentido este trabalho tem como objetivo compreender o impacto do consumo de 
alimentos ultraprocessados na saúde e identificar as principais doenças causadas pela alta ingestão de 
ultraprocessados. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O alimento é a base dos eventos sociais, atuam como um meio de integração de todas as 
pessoas marcando as datas especiais como Natal, aniversários, Ano Novo, para a maioria delas há 
uma organização particular e especial em diferentes comunidades, famílias, sociedades e culturas 
(CAMPOS, 2004). 
 O padrão alimentar tem sofrido mudanças e a causa tem sido a diminuição do consumo de 
legumes, verduras, cereais e frutas, em contrapartida o aumento do consumo de alimentos de alta 
densidade calórica, cheio de gorduras, açucares e sódio. (LOUZADA et al, 2015). 
Uma nutrição ruim gera um surgimento de deficiências nutricionais de macronutrientes, 
vitaminas e minerais, que prejudica a saúde, podendo contribuir para a chegada das doenças 
degenerativas de etiologia infecciosa na população. (REIS; LIMA, 2015). 
Os alimentos ultraprocessados são cada vez mais acessíveis para todos os tipos de classes e 
faixas etárias, sendo disponíveis em diversos locais. O aumento do consumo deste tipo de alimentos 
tem sido apontado como um dos fatores para o crescimento de doenças crônicas e de obesidade 
(BIELEMANN et al, 2015). 
 
 
“A Estratégia Global para Alimentação, Atividade Física e Saúde, da 
Organização Mundial da Saúde, enfatiza a necessidade de redução do 
consumo de alimentos com alto teor de energia e de sódio, gorduras 
saturadas, gordura trans e carboidratos refinados e pobre em nutrientes. O 
novo Guia Alimentar Para a População Brasileira, foca as orientações nas 
refeições e nos aspectos que permeiam o comportamento alimentar, como as 
dimensões culturais, sociais, econômicas e ambientais” (BIELEMANN et al, 
pg 2, 2015). 
 
2.1 AS CATEGORIAS DE ALIMENTOS 
 
Conforme o tipo de processamento utilizado os alimentos são divididos em quatro 
categorias, os alimentos in natura, minimamente processados, os processados e por fim os 
ultraprocessados. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
A primeira categoria de alimentos inclui os alimentos in natura que são alimentos adquiridos 
de animais ou plantas de forma direta, como frutos, ovos, leite e folhas, que não tenham passado por 
nenhum tipo de alteração após saírem da natureza. A segunda inclui os alimentos minimamente 
processados ao saírem da natureza, antes da aquisição são submetidos à limpeza, a retirada de partes 
indesejadas ou não comestíveis, secagem, pasteurização, refinamentos, congelamento, fermentação e 
outros processos que não incluem nenhuma adição de outras substâncias. (LOUZADA et al, 2015). 
As terceiras categorias incluem os alimentos processados, alimentos industrializados com 
adição de açúcar ou sal, óleo ou vinagre, como frutas em caldas, legumes em conservas, pães e 
queijos. (Ministério da saúde, 2014). 
 De acordo com o Guia Alimentar Para a População (2014), os alimentos ultraprocessados são 
produtos industriais que consistem total ou predominantemente em substâncias tiradas de alimentos 
(óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de ingredientes alimentícios (gorduras 
hidrogenadas, fécula modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em substâncias orgânicas, 
como nafta e carvão (corantes, aromas, intensificadores de sabor e diversos aditivos aplicados para 
fornecer produtos com propriedades sensoriais atrativas). 
 As tecnologias de produção incluem extrusão, formação e pré-tratamento por torrefação ou 
cozimento. Existem muitas razões pelas quais você deve evitar comer alimentos ultraprocessados . 
Esses motivos estão relacionados à composição nutricional desses produtos, às propriedades que os 
vinculam ao consumo excessivo de calorias e ao impacto de suas formas de produção, distribuição, 
comercialização e consumo na cultura na vida social e no meio ambiente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2014). 
 O ingrediente principal em alimentos especialmente processados os torna ricos em gordura 
ou açúcar. É comum apresentar altos teores de sódio, devido à adição de grande quantidade de sal, 
necessária para prolongar a vida útil dosprodutos e intensificar o sabor ou mesmo disfarçar sabores 
indesejados gerados por aditivos ou pela forma de processamento, esses alimentos geralmente são 
 
 
feitos de gorduras resistentes à oxidação, que se inclina a entupir as artérias que transportam sangue 
em nosso corpo. Óleos vegetais ricos em gorduras saturadas e hidrogenadas são mais comuns em 
alimentos ultraprocessados, que além de ser rico em gordura saturada também contém gorduras trans, 
alimentos ultraprocessados tendem a ser muito pobres em fibras, o que é essencial para prevenir 
doenças cardíacas, diabetes e muitos tipos de câncer. A falta de fibra deve-se à ausência ou presença 
limitada de alimentos in natura ou minimamente processados nesses produtos (LOUZADA, 2015). 
 Alimentos altamente processados "enganam" nossos dispositivos que o corpo tem em 
controlar o equilíbrio de calorias. Como resultado, quando comemos alimentos altamente 
processados, tendemos, sem perceber, a ingerir mais calorias do que precisamos, e as calorias 
ingeridas e não utilizadas são definitivamente armazenadas em nosso corpo na forma de gordura. O 
resultado é a obesidade (BIELEMANN et al, 2015). 
 Segundo o Ministério da Saúde alguns atributos comuns em muitos alimentos 
ultraprocessados pode interferir nos mecanismos que sinalizam a saciedade e controlar o apetite. 
Entre outros atributos temos: 
Hiper sabor: com a “ajuda” de açúcar, gordura, sal e variedade de suplementos, os alimentos 
ultraprocessados são formulados para serem extremamente saborosos, se não viciantes ou até mesmo 
criando uma dependência. As propagandas desses produtos muitas vezes chamam a atenção para o 
fato de ser tentador (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Comer sem atenção: esses alimentos ultraprocessados são projetados para serem consumidos 
em qualquer lugar, sem a necessidade de pratos, talheres e mesas. Seu uso é comum em casa enquanto 
assistia a programas de televisão, trabalhando ou andando na estrada. Essas situações são comuns na 
publicidade de alimentos ultraprocessados, também desativar a capacidade do corpo de "gravar" 
corretamente as calorias consumidas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Tamanhos Grandes: dado o baixo custo de seus ingredientes, é claro, é comum que muitos 
alimentos ultraprocessados sejam vendidos em grandes recipientes ou pacotes e a um preço baixo, 
produtos de tamanho maior do que o padrão. Antes da exposição em grandes recipientes ou 
embalagens, há maior risco de consumo e as calorias não são voluntárias, portanto, o risco de 
obesidade aumenta (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Calorias líquidas: no caso de refrigerantes, sucos e muitos outros produtos prontos para 
beber, aumenta o risco de obesidade é em função da capacidade pequena que o corpo humano tem 
em "registrar" as calorias das bebidas açucaradas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
 
2.2 DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) 
 
As doenças crônicas não transmissíveis é um problema universal, que afeta o 
 
 
desenvolvimento humano e á saúde. No Brasil é a principal fonte de carga de doenças no país, “em 
2007, cerca de 72% das mortes no Brasil foram atribuídas às DCNT (doenças cardiovasculares, 
doenças respiratórias crônicas, diabetes, câncer e outras, inclusive doenças renais)” (SCHMIDT et al, 
2011). 
A industrialização, o crescimento da renda, a mecanização da produção, a disponibilidade 
de diferentes alimentos, principalmente processados e ultraprocessados, além disso a globalização de 
hábitos não saudáveis produziram rápida transição nutricional, colocando a população cada vez mais 
ao risco de doenças crônicas (SCHMIDT et al, 2011). 
Os problemas de saúde causados por alimentos ultraprocessados são: 
Mecanismos prejudicados que indicam fome e saciedade; facilita o acúmulo de gordura; 
promove o desenvolvimento de alergias e intolerâncias alimentares; função renal prejudicada; 
sobrecarga da função hepática; benéfico para doenças gastrointestinais; facilita o desenvolvimento de 
diabetes, hipertensão, obesidade e vários tipos de câncer (SCHMIDT et al, 2011), 
A desnutrição e a anemia por baixa ingestão de nutrientes como vitaminas e minerais estão 
entre as doenças mais comuns entre as pessoas que ingerem alimentos ultraprocessados. Muitas vezes, 
a criança ingere grande quantidade de ferro em uma refeição e logo em seguida consome um alimento 
ultraprocessado que prejudica a absorção de nutrientes (SCHMIDT et al, 2011). 
Segundo (LOUZADA et al. 2015) estes estudos vem mostrando uma associação entre os 
dois alimentos ultraprocessados e algumas doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. 
A evidência sobre a obesidade em adultos parece ser particularmente consistente, como tem se 
mostrado associado ao consumo de alimentos ultraprocessados, com efeito dose-resposta, de cinco 
países (Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá e Brasil) também mostraram associação 
entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 
e câncer de mama, e até mesmo ajuste para obesidade. Dois estudos de coorte também demonstram 
uma associação entre o consumo alimentos ultraprocessados ligados à depressão e mortalidade, de 
todas as causas, indicador mais importante da carga de doenças. 
Alimentos ultraprocessados estão ligados ao ganho de peso porque possuem maior densidade 
energética, mais açúcares livres e gorduras saturadas e trans, e menos fibras alimentares, proteínas, 
micronutrientes e compostos bioativos do que os alimentos não ultraprocessados, e seu consumo é 
comparável à deterioração da qualidade nutricional da dieta está sistematicamente associada. Eles 
também induzem uma resposta hiperglicémica e têm baixa saciedade. Sua composição, caracterizada 
principalmente por açúcares e gorduras, somada a aditivos cosméticos e o uso de técnicas de 
processamento que rompem a matriz alimentar e removem a umidade, fazem com que seus nutrientes 
não possam ser entregues com precisão ao cérebro, afetando os sistemas de controle da saciedade. 
(LOUZADA et al. 2015). 
 
 
Muitos desses aditivos, principalmente espessantes e corantes, além de adoçantes artificiais, 
também têm sido associados a alterações metabólicas. Evidências crescentes sugerem que grande 
parte desse mecanismo pode estar ligada a distúrbios na homeostase da microbiota intestinal causados 
pela utilização de alimentos ultraprocessados. Por fim, os compostos formados durante o processo de 
fabricação ou liberados dos materiais de embalagem dos alimentos ultraprocessados são outros 
mecanismos que explicam a associação entre a ingestão desses alimentos e o desenvolvimento de 
doenças. Acrilamida, acroleína e nitrosaminas são contaminantes presentes em alimentos processados 
tratados termicamente e têm sido relacionados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, 
tumores e resistência à insulina (CAD. SAÚDE PÚBLICA, 2021). 
O bisfenol A é um produto químico industrial usado em embalagens plásticas de alimentos 
ultraprocessados - interfere nas vias celulares relacionadas ao peso corporal e à homeostase da 
glicose, e sua ingestão tem sido associada a um risco aumentado de obesidade e algumas doenças 
crônicas (CAD. SAÚDE PÚBLICA, 2021). 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
 
Neste trabalho foram coletados dados de artigos, revisões e livros. A pesquisa por dados e 
materiais foi realizada em três bases de dados: Google académico, Scielo e o livro “Nutrição Clínica: 
Bases para prescrição”. Os seguintes termos foram utilizados: “alimentos ultraprocessados”, 
“doenças causadas pela má alimentação”, “doenças crônicas não transmissíveis” e “problemas 
causados pela alta ingestão de industrializados”. Nos estudos escolhidos foram avaliadas as 
qualidades metodológicas e de evidência. 
Todos os estudos encontrados na busca eletrônica, foram devidamente separados e revisados 
pelas autoras deste trabalho, foi realizada a leitura dos textos para a seleção dos estudosa serem 
incluídos no trabalho. 
 
 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O consumo de alimentos ultraprocessados tem aumentado com o passar dos tempos. No 
estudo de Bielleman (2015), foram entrevistados 4202 adultos jovens, dentre esses o consumo diário 
médio foi de 3758 calorias, sendo mais da metade de alimentos ultraprocessados. Ja no estudo 
realizado por Louzada (2015), o consumo médio dos brasileiros com dez ou mais anos de idade foi 
de 1866 calorias diárias, 69,5 % de alimentos in natura ou minimamente processado, 9% de alimentos 
processados e de 21,5 % de alimentos ultraprocessados, O arroz e feijão são responsáveis por 22,9% 
da energia consumida ao longo do dia, Outros alimentos in natura ou minimamente processados 
associados à dieta brasileira são as carnes vermelhas, frutas, grãos que não sejam arroz e leite, Cada 
 
 
um deles contribuiu com pelo menos 5,0% energia diária total. Carne de aves, raízes e tubérculos, 
café com menor aporte energético, como também os chás, peixes, legumes e ovos. 
 Entre os alimentos processados, o maior contribuinte para a ingestão total de energia é o 
pão de trigo (6,9% das calorias diárias), seguido de queijo, carne, frutas e legumes processados e 
conservados. 
 Em alimentos ultraprocessados, bolos, tortas e biscoitos doce (3,0% das calorias diárias), 
lanches rápidos (2,9%), refrigerantes e sucos (2,6%), pães, hambúrgueres e cachorro-quente (2,4%) 
e doces (2,2%), aparecem em 1 lugar, seguido de bolacha de sal, salgadinhos, pratos prontos ou semi 
prontos e bebidas lácteas. Conforme Louzada (2015), demonstra na tabela 1. 
 
 
 
Alimentação com alta consistência energética tem como consequência a dificuldade que o 
organismo tem em equilibrar o balanço energético, gerando um risco maior ao ganho de peso. A parte 
excessiva de açúcar livre na dieta também contribui ao aumento do risco de ganho de peso e 
Grupo de alimentos e itens de consumo Kcal/dia % da ingestão total de energia 
Alimentos in natura ou minimamente processados 
(inclui as preparações culinárias à base desses alimentos) 
1275,5 69,5 
Arroz 226,0 12,6 
Feijão 189,6 10,3 
Carne de boi ou de porco 188,7 10,0 
Frutasa 132,7 7,0 
Outros cereaisb 110,6 6,0 
Leite 96,1 5,4 
Carne de ave 88,1 4,9 
Raízes e tubérculos 78,0 3,9 
Café e chás 47,7 2,9 
Peixes 33,2 1,7 
Verduras e legumes 21,7 1,4 
Ovos 24,4 1,4 
Outros alimentos in natura ou minimamente processadosc 38,6 2,0 
Alimentos processados 167,1 9,0 
Pão francês 126,3 6,9 
Queijos 21,4 1,1 
Carnes processadas 17,7 0,9 
Conservas de frutas e hortaliças 1,8 0,1 
Alimentos ultraprocessados 423,4 21,5 
Bolos, tortas e biscoitos doces 62,4 3,0 
Lanches do tipo fast foodd 55,9 2,9 
Refrigerantes e sucos de frutas industrializados 51,5 2,6 
Pães de forma, de hamburguer, de hot dog e similares 42,2 2,4 
Guloseimase 47,8 2,2 
Bolachas salgadas e salgadinhos tipo chips 39,9 2,0 
Embutidos 27,7 1,5 
Pratos prontos ou semiprontosf 55,9 1,7 
Bebidas lácteas adoçadas 31,7 1,6 
Outros alimentos ultraprocessadosg 29,2 1,5 
Total 1866,0 100 
 
 
Tabela 1. Médias do consumo absoluto e relativo de alimentos in natura ou minimamente processados, de alimentos 
processados e de alimentos ultraprocessados na população brasileira com 10 ou mais anos de idade (2008-2009). 
 
 
 
obesidade, além de aumento da ocorrência de cárie dental. Como também excesso de gorduras 
saturadas e gorduras trans aumentam a morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares, o 
consumo insuficiente de fibras eleva o perigo de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e 
certos tipos de câncer, como de cólon, reto e mama, ao mesmo tempo que a ingestão baixa de potássio 
eleva o risco de hipertensão arterial. 
A Tabela 2 nos mostra o conjunto dos alimentos ingeridos e das porções dos alimentos 
consumidos a que se refere a alimentos in natura ou minimamente processados, processados e 
ultraprocessados. 
 
Tabela 2. Médias de indicadores nutricionais do consumo alimentar da população brasileira com 10 ou mais anos de 
idade e da fração deste consumo referente aos grupos de alimentos in natura ou minimamente processados, alimentos 
processados e alimentos ultraprocessados (2008-2009). Louzada 2015. 
 
 
 
 Em comparação com a porção da dieta associada a alimentos in natura ou minimamente 
processados, a porção associada a alimentos ultraprocessados tem 2,5 x mais energia por grama, 2x 
mais açúcares livres, 1,5 x mais gordura geral e saturada e 8 x mais gorduras trans , além dos níveis 
de fibra (3 x menos), proteína (2 x menos) e potássio (2,5 x menos) , em relação aos alimentos 
processados e ultraprocessados que também apresentam maior densidade energética, maior teor de 
açúcares livres, gordura geral, gorduras saturadas e trans e menor teor de proteínas e fibras. Os níveis 
de potássio são semelhantes em alimentos processados e ultraprocessados, os processados são 
particularmente ricos em sódio: 2,5g/1.000 kcal, comparado a 1,4g/1.000kcal para alimentos 
ultraprocessados e 1,7g/1.000kcal para alimentos minimamente processados nas suas preparações 
culinárias. 
 
 
 A seguir os estudos que avaliaram a associação entre o consumo de alimentos 
ultraprocessados e a obesidade, e indicadores relacionados à obesidade e marcadores de risco 
metabólico (hipertensão, proteína C reativa sérica e síndrome metabólica) em adultos (LOUZADA, 
2015). 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
Neste estudo foram avaliados adultos com idade entre 18 e 50 anos em 2018, os participantes 
que fizeram dieta ultraprocessada consumiram mais ou menos 106kcal a mais por dia do que os 
participantes que seguiram dieta sem alimentos ultraprocessados. No final de duas semanas, os 
participantes aumentaram 0,9kg à 0,3 kg de peso e 0,4kg à 0,1kg de gordura corporal consumindo 
dieta não processada. 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
 Foram avaliados brasileiros com 35 anos ou mais, os participantes que ingeriram mais 
alimentos ultraprocessados tiveram um maior risco de ganho de peso excessivos e maior incidência 
de sobrepeso e obesidade quando comparados com aqueles que ingeriram menos destes alimentos. 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
Neste estudo de Rauber, foram avaliados adultos britânicos de 40 a 69 anos de idade. Os 
participantes do grupo que consumiu mais alimentos ultraprocessados tiveram maior risco de 
obesidade e circunferência da cintura elevada e experimentar um aumento de 5% no IMC, na 
circunferência da cintura e na percentagem de gordura corporal em comparação aqueles com menor 
consumo. 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
No primeiro caso foram examinados adultos franceses de 18 ou mais idade. O consumo de 
alimentos ultraprocessados foi positivamente associado ao maior risco de sobrepeso, obesidade e 
ganho de IMC. Em seguida foram avaliados adultos britânicos com 18 de idade ou mais. O consumo 
de alimentos ultraprocessados não foi significativamente associado aos desfechos. 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
 Já Louzada (2015), foi avaliados brasileiros com 10 anos de idade ou mais, os participantes 
que consumiram mais alimentos ultraprocessados tiveram maior media de IMC, e maior chance de 
terem excesso de peso e obesidade, quando comparados com aqueles que tiveram baixo consumo. 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pthttps://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
 No primeiro estudo foram examinados adultos estadunidenses com idade entre 20 e 64 anos 
e no segundo foram avaliados adultos australianos com 20 anos de idade ou mais. Em ambos os 
estudos os participantes que tiveram um alto consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior 
média de IMC, e de circunferência de cintura, maior chance de terem obesidade, excesso de peso, e 
a obesidade abdominal comparados com aqueles que tiveram baixo consumo. 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
Nos três estudos acima, ambos os estudos os participantes que tiveram um alto consumo de 
alimentos ultraprocessados tiveram maior média de IMC, e de circunferência de cintura, maior chance 
de terem obesidade, excesso de peso, e obesidade abdominal comparados com aqueles que tiveram 
baixo consumo. E foram positivamente associados ao IMC. 
 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
No primeiro estudo foram avaliados franceses de 18 anos ou mais, o consumo maior de 
ultraprocessados foi associado ao sobrepeso e à obesidade. No segundo estudo foram avaliados 
brasileiros com idade entre 35 e 74 anos, os participantes com maior consumo de alimentos 
ultraprocessados tiveram maior média de IMC e de circunferência da cintura, e maior chance de 
sobrepeso, obesidade e circunferência da cintura elevada comparados com aqueles que tiveram o 
menor consumo. 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
 No estudo de Lopes (2019), foram avaliados adultos brasileiros com idade entre 35 e 74 
anos, as principais descobertas foi que mulheres com maior tercil de consumo de ultraprocessados 
apresentam maiores níveis séricos de proteína C reativa comparadas com aquelas no menor tercil no 
modelo ajustado para idade, raça/cor, escolaridade, atividade física, tabagismo. A associação perdeu 
significância ao ser ajustada no modelo adicionalmente ajustado para IMC. Não foi encontrada 
associação entre os homens. 
 Já no estudo de Monteiro (2020), foram avaliados homens adultos espanhóis de 40 a 60 
anos de idade. Os homens que consumiram o maior quartil de alimentos ultraprocessados 
apresentaram maior chance de escore de cálcio coronariano elevado em relação aqueles do primeiro 
quartil. 
 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt 
 
 Neste último estudo foram avaliados adultos espanhóis com idade entre 57 e 91 anos. As 
principais descobertas foram que os participantes no maior quartil de consumo de ultraprocessados 
apresentaram maiores chances de terem telómeros curtos em relação aqueles no menor quartil. 
Os estudos representam a má qualidade nutricional dos alimentos ultraprocessados e como 
impactam negativamente na qualidade da alimentação da população brasileira, com o aumento da 
densidade energética, níveis de açucares elevados, gorduras saturadas e trans, e diminuição das 
quantidades de fibras e potássio. 
Os resultados desse estudo, deram base aos principais regulamentos do novo Guia Alimentar 
Brasileiro: “Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados em preparações 
culinárias a alimentos ultraprocessados”. 
 
 5. CONCLUSÃO 
 
Em geral, os brasileiros têm uma alimentação fortemente influenciada pelo consumo de 
alimentos ultraprocessados. Em vista disso, a População acaba consumindo pequenas quantidades de 
nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, fibras e ácidos graxos, e ingerindo mais açúcar, sal 
e lipídios, alto uso de aditivos, conservantes e emulsificantes, corantes, entre outros, podem ser 
prejudiciais a saúde, se consumidos em excesso. Com isso é associada a alimentaçao dos 
ultraprocessasdos com as DCNT com a obesidade, doenças cardiovasculares, depressão e distúrbios 
metabólicos. 
 Como resultado, os estudos aqui analisados destacam que esse fato afetou diversos países, 
ou seja, esse não é um problema exclusivo do Brasil. São necessárias políticas públicas que 
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/?format=pdf&lang=pt
 
 
incentivem o consumo consciente de alimentos, conscientizem as pessoas sobre os riscos do consumo 
excessivo e ajudem a promover escolhas mais saudáveis, onde prevalecem alimentos in natura ou 
minimamente processados para promoção da saúde, incentivando hábitos alimentares equilibrados e 
saudáveis. 
 O corpo humano é um sistema único que funciona em sincronia com o meio externo, o que 
é ingerido pode afetar positiva ou negativamente as reações químicas e fisiológicas que ocorrem nos 
mecanismos do corpo. Implementar políticas públicas de promoção de dietas nutricionalmente 
equilibradas e saudáveis para reduzir a prevalência de doenças não transmissíveis na população 
brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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Revista de Saúde Pública, v. 49, p. 28, 2015. 
 
CAMPOS, Karla Ramos. Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração e 
Contabilidade. Brasília, 2004; 40 págs. Monografia (Gestão Hospitalar); Universidade de Brasília Faculdade 
de Economia, Administração e Contabilidade. 
 
LOUZADA, Maria Laura da Costa, et al. Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no 
Brasil. Rev Saúde Pública 2015; Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rsp/a/dm9XvfGy88W3WwQGBKrRnXh/abstract/?lang=pt 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Guia 
alimentar para a população brasileira [Internet]. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2014 [citado 2020 
jan 9]. 158 p. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf 
 
MOURA, Julia Felicia Rossine de. Slow food: características do movimento e atuação frente ao sistema 
alimentar contemporâneo. UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 
DCVIDA – Departamento Ciências da Vida; Ijuí – RS; 2018; Disponível em: 
http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5974 
 
REIS, Nelzir Trindade; LIMA, Larissa Calixto. Nutrição Clínica: bases para prescrição. 1. Ed. Rio de 
Janeiro: Rubio, 2015. 
 
SCHMIDT, Maria Inês, et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. 
Faculdade de Medicina; Porto Alegre, 2011. Disponível em: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/269298/mod_resource/content/1/Saude%20no%20Brasil%20artigo
%204%20Lancet%202011.pdf 
 
VALDUGA, Vander. As práticas do Slow Food no Brasil: uma análise das relações de hospitalidade e 
turismo no cotidiano da região Sul do país. Revista Brasileira Pesquisadora Tur. vol.15 no.1 São 
Paulo Jan./Apr. 2021 Epub Mar 19, 2021. 
 
	RESUMO
	1. INTRODUÇÃO
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3. MATERIAL E MÉTODOS
	REFERÊNCIAS

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