PEDIATRIA FINAL MAPAS_230924_114115

P E D I A T R I A G U S T A V O U R Z Ê D A V I T Ó R I A P E D I A T R I A G U S T A V O U R Z Ê D A V I T Ó R I A Í N D I C E 01 A S S U N T O S 0 1 - R E A N I M A Ç Ã O N E O N A T A L 0 7 - E X A M E F Í S I C O E C L A S S I F I C A Ç Ã O D O R N 2 5 - A M A M E N T A Ç Ã O 2 3 - T R I A G E M N E O N A T A L 3 2 - C R E S C I M E N T O E D E S E N V O L V I M E N T O 4 0 - A L I M E N T A Ç Ã O D A C R I A N Ç A E E R R O S A L I M E N T A R E S 4 6 - I M U N I Z A Ç Õ E S 5 5 - P R E V E N Ç Ã O D E A C I D E N T E S 5 9 - E S C A L A S N E O N A T A I S 6 2 - N E U R O D E S E N V O L V I M E N T O 6 6 - P U B E R D A D E 7 0 - I N T O X I C A Ç Ã O 7 4 - R E A N I M A Ç Ã O P E D I Á T R I C A 8 0 - M A U S T R A T O S 8 5 - T R A U M A N A I N F Â N C I A 221 P A T O L O G I A S 9 4 - P R E M A T U R I D A D E 9 9 - I C T E R Í C I A N E O N A T A L 1 0 4 - D I S T Ú R B I O S R E S P I R A T Ó R I O S D O R N 1 1 3 - I N F E C Ç Õ E S C O N G Ê N I T A S 1 2 6 - P A R A S I T O S E S I N T E S T I N A I S 1 3 4 - I T U 1 3 8 - D I A R R E I A A G U D A E T E R A P I A S D E H I D R A T A Ç Ã O 1 5 1 - A S M A E B R O N Q U I O L I T E 1 6 1 - D R G E 1 6 4 - A L E R G I A A L I M E N T A R 1 6 8 - D O E N Ç A S E X A N T E M Á T I C A S 1 7 8 - M E N I N G I T E S 1 8 1 - P A C E I V A S 1 8 9 - H E P A T I T E S 1 9 8 - A N E M I A S C A R E N C I A I S 2 0 3 - S Í N D R O M E N E F R Ó T I C A N A I N F Â N C I A 2 0 6 - D E S N U T R I Ç Ã O 2 1 0 - D E R M A T O S E S 2 1 1 - A N A F I L A X I A 2 1 5 - C O N V U L S Õ E S R E F E R Ê N C I A S 94 222 M A P A S M E N T A I S 1 Gustavo Urzêda Vitória PEDIATRIA ASSUNTOS EM P EDIATRIA - Reanimação neona tal: Circulação fetal: \u2022 No útero: sangue o xigena na placenta \u2192 veia umbilical \u2192 ducto ve noso para a veia cava (o ducto po ssui um diâmetro menor o que a celera o sangue) \u2192 mistura na cava com sangue ven oso \u2192 vai para o ventrículo esquerdo pelo forame oval. o Ventrículo direito \u2192 pulmão colabado \u2192 desvia pelo canal arterial para oxigenar na placenta. o Clampeamento precoce aumenta pressão sistêmica e tira o sangu e de alto fluxo. \u25aa Fica apenas uma via: veia cava \u2192 ventrículo direito \u2192 pulmão (ainda um pouco colabado \u2192 diminui a q uantidade de s angue que chega no ven trículo esquerdo e o débito cardíaco). o Campeamento tardio mantém as duas vias \u2192 m antém o débito cardíaco enquanto o pulmão dilata. \u25aa 1-3 minutos. \u25aa Tende a ter menos anemia depois. FETAL NEONATAL 2 Gustavo Urzêda Vitória Asfixia aguda: \u2022 Primeiros sinais: feto com movimentos respiratórios rápidos. o Aumenta FC e DC. o Sem intervenção \u2192 apneia (mais ou menos 1 minuto) \u2192 movimentos de peixe fora d\u2019água (gasping, 4 -6 minutos; diminui FC e PA) \u2192 segunda apneia \u2192 morte. o Prioriza sangue para órgãos essenciais: cérebro, coração e suprarrenais. \u25aa Diminui o suprimento de sangue no intestino e elimina mecônio. Reanimação neonatal: 1 em 10 precisa de ajuda para iniciar a respiração. 1 em 100 precisou ser intubado. 1-2 em 1000 precisou de intubação, massagens e/ou medicações. \u2022 Clampeamento do cordão: o Após o nascimento \u2192 RN começo u a ch orar ou respirar com movimentação ativa, ind ependente da situação do líquido 3 Gustavo Urzêda Vitória amniótico \u2192 posiciona no abdome m aterno sem tracionar o cordão, mantendo vias áreas pérvias e avaliando vitabilidade. \u25aa Cobrir com campo estéril e manter sala entre 23-26ºC. \u25aa Clampeamento tardio pa ra todas com IG m aior ou igua l à 34 semanas. \u2022 Menos de 34 e ativo: cl ampea r com 30-60 seg undos. o RN com qualquer IG qu e não respira ou hipotônico, p resença de deslocamento p rematuro da placenta ou placenta prévia ou nó verdadeiro de cordão \u2192 clampeamento imediato e reanimação. \u25aa Prevenir perda de calor. \u25aa 6-8 minutos para fazer algo. \u2022 Após clampear: o Menos de 34 semanas ou maior ou igual a 42 , não respira ou respiração irregular, hipotonia \u2192 passos iniciais em 30 segundos. \u25aa Prover calor: 36,5-37,5°C, e ambiente de 23-26°C. \u2022 Manter portas e janelas fechadas. \u2022 Reposicionar o RN em campos estéreis e secos. \u2022 Maior ou igual a 34 semanas: secar e desprezar campos úmidos. \u2022 Menor que 34 semanas: en volver o corpo em plástico. \u2022 Seca cabeça e colocar touca de lã ou algodão. \u25aa Posicionar a cabeça / manter vias áreas pérvias: decúbito dorsal com leve extensão do pescoço. \u2022 Cuidado com a língua. \u2022 Pode usar coxim embaixo dos ombros. \u25aa Aspirar a boca e narinas se necessário. \u25aa Reposicionar a cabeça. \u25aa Avaliar vitabilidade: \u2022 FC: ausculta do precórdio \u2192 pelo menos 10 batimentos em 6 segundos. o Adequada: maior que 100 bpm. \u2022 Respiração: inspeção do tórax. o Adequada: respiração rítmica e regular. \u25aa Líquido amniótico / meconial: \u2022 Na vigê ncia dele, independente da sua viscosidade, a aspiração das vias área s ao desp rendimento do polo cefálico, não deve ser realizada. \u2022 RN com esse quadro m ais apneia, respiração irregular e /ou FC menor que 100 \u2192 iniciar VPP com máscara facial e ar a mbiente nos primeiros 60 segundos de vida. \u2022 Se após 30 segundos de ventilação efetiva, o R N não melhorou e há fortes ind ícios de obstru ção de vias aéreas, pode-se indicar a retirada do mecônio 4 Gustavo Urzêda Vitória residual da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta. o Por cânula traqueal conectada a um dispositivo para asp iração do m ecônio e ao aspirador a vácuo, com uma pressão máxima de 100 mmHg \u2192 aspirar o excesso de mecônio uma única vez. \u2022 Necessidade d e início rápido da VPP em todo RN que não apresenta respiração regular ou está bradicárdico no primeiro minuto depois do nascimento. \u25aa Após avaliação: \u2022 FC > 100 e resp iração rítmica e regular \u2192 melhorou \u2192 posicionar j unto a mãe , co ntato pele a pele, avaliar vitabilidade continuamente e amamentar na primeira hora, se possível. \u2022 FC 100 ou apneia ou respiração irregular \u2192 não melhorou \u2192 VPP, a valiação contínua de FC e SatO2. Ventilação: Ponto crítico para o sucesso da reanimação neonatal [e a ventilação pulmonar adequada \u2192 inf lando os p ulmões \u2192 dilatando a muscu latura p ulmonar e hematose adequada. \u2022 Avaliação: o FC \u25aa Ventilação com pressão positiva e monitorizar. o FC é o parâmetro que d etermina a indicação e a eficácia d a reanimação. o Determinar a FC de maneira rápida é crucial. o Palpação do cordão, ausculta do precórdio, sinal d o pulso pe la oximetria e atividade elétrica do coração podem ser usados para avaliar a FC. o Saturação: \u25aa RN saudáveis podem levar maior ou igual a 5 minutos par a SatO2 maior ou igual a 90%. \u25aa Até 5 minutos: 70-80%. \u25aa 5-10 minutos: 80-90%. \u25aa > 10 minutos: 85-95%. \u2022 RN maior ou igual a 34 semanas \u2192 VPP com ar ambiente \u2192 concentração de O2 aumen tada eleva a mortalidade e retarda a respiração sozinha. o Se precisar elevar O2 \u2192 blender (mistura O2 puro com ar ambiente) \u2192 aumento de 2 0% a cada 30 segundos (verificar sempre se a FC está aumentando). o Não usa O2 a 100%. \u2022 Concentração de O2: 5 Gustavo Urzêda Vitória o o Ainda não tem descrito a concentração ideal. o Hipoxia causa lesões em todos os sistemas \u2192 falência múltipla de órgãos e morte. o Hiperóxica eleva EROs \u2192 lesões teciduais difusas \u2192 O2 a 100% é deletério. o VPP com máscara melhora RN com indicação de VPP. \u2022 VPP: o RN maior o u igual a 34 semanas: ar ambiente \u2192 Blender e oxímetro de pulso \u2192 ajustar com a FC. \u25aa Não disponível, pode usar O2 a 100% como último recurso. o Equipamentos: \u25aa Balão autoinflável \u2192 2 40-750 ml \u2192 tem válvula de segurança com limite de 30-40 cm de H20. \u25aa Ventilador mecânico manual em T. \u25aa Selo da máscara é essencial. \u2022 Encaixar bem do queixo ao nariz. \u2022 Envolver com a mão (em C). \u2022 Ajustar com leve pressão na borda. \u2022 Dedos médio, anular e mínimo em E \u2192 fixar a mandíbula. \u2022 40 -60 movimentos/minuto. \u2022 Após as cinco primeiras ventilações \u2192 reajustar a pressão para ver os movimentos torácicos e entrada de ar nos pulmões. \u2022 Durante VPP: verificar adaptação da máscara, permeabilidade das vias aéreas e expansibilidade pulmonar. \u2022 Aperta, solta, solta, aperta... \u2022 Ventilação com balão e cânula traqueal: o Indicações: \u25aa Não melhorou com a máscara facial com técnica correta. \u25aa Máscara facial p rolongada com não retorno da resp iração espontân ea. \u25aa Necessidade de massagem cardíaca. \u25aa Suspeita d e hérnia diafragmática \u2192 não pode usar VPP porque infla o intestino. \u25aa Tempo entre o início da IOT e a VP P \u2192 30 segundo s, no máximo. \u25aa Diâmetro da cânula de acordo com o peso. o Verificar posição correta: \u25aa Melhora da FC. \u25aa Inspeção com aumento da caixa torácica. \u25aa Ausência de distensão abdominal. \u25aa Ausculta com entrada de ar nos pulmões e ausência de ruídos no estômago. 6 Gustavo Urzêda Vitória \u25aa Detector de CO2 expirado. \u25aa Confirmação é obrigatória em bradicárdicos. o Meta: \u25aa FC > 100. \u25aa Pressão: começar com 2 0cm de H20 e raramente 30-40 cm de H20. \u25aa Frequência: 40-60. \u25aa Ajustar após as 5 primeiras ventilações. \u25aa Se intubar porque a VPP não alcançou FC > 100, começa com a mesma concentração de O2 oferecida na VPP \u2192 após 30 segundos monitora. \u2022 FC > 100, respiração regular: mantém intubado para transportar para UTI. \u2022 FC 100 ou SatO2 ina dequada ou respiração irregular: verificar p osição da cânula e corrigir técnica. \u2022 FC 60: VPP com cânula a 100% + massage m cardíaca. Massagem cardíaca: \u2022 Só iniciar quando expansão e ventilação pulmonar e stiverem bem estabelecidas. \u2022 Oferecer O2 a 100% no RN q ue recebe massagem ca rdíaca leva em conta os efeitos deletérios da hipoxia e da impossibilidade de ajustar a concentração de O2 \u2192 oximetria não é confiável em bradicárdicos. \u2022 1/3 inferior do esterno \u2192 2 polegares sobrepostos e mã os envolvendo o tórax é mais efetiva para manter o DC. \u2022 1, 2, 3, ventila, 1, 2, 3... \u2022 Após 60 segundos avalia: o FC > 60 \u2192 int errompe massagem, continua VPP (40 -60 mpm) ate FC > 100 e respiração regular. o FC 60 \u2192 verifica posição da cânula, fontes de O2, técnica de VPP, técnica de massagem \u2192 cateterismo venosos e adrenalina. 7 Gustavo Urzêda Vitória Drogas: \u2022 Adrenalina: o Concentração de 1/10.000. o 1 ampola de 1/1000 + 9 mL de SF. o Pode aplicar via traqueal uma única ve z, enquanto cateteriza a veia umbilical. o EV: 0,1-0,3 mL/kg/dose \u2192 pode repetir em 3-5 minutos. o Traqueal: 0,5-1 mL/kg/dose \u2192 absorção errática. \u2022 Expansores de volume: o Crianças com perda sanguínea (DPP ou place nta prévia ) e/ou sinais de choque (palidez, má perfusão periférica, pulsos finos, taqui ou bradicardia persistente). o RN sem a umento da FC apesar de VPP + massagem + adrenalina. o Dose: 10 mL/kg \u2192 usar SF, infundir de 5-10 minutos. - Exame físico e classificação do RN: Conceitos em neonatologia: \u2022 Nascido vivo: tem sinais d e vitabilidade (qualquer FC, movimentos respiratórios e de musculatura voluntária). \u2022 Período neonatal: nascimento até 28 dias. o Precoce: 1-6 dias \u2192 maior mortalidade. o Tardio: 7-28 dias. \u2022 Período perinatal: 23 semanas d e gestação até 7 dias d o nascimento \u2192 integração entre neonatal e obstetrícia. \u2022 Prematuridade: o Extrema: o Moderada: 28-34 semanas. o Tardia: 34-37 semanas. \u2022 Termo: 37-41 semanas. \u2022 Pós-termo: > 41 semanas e 6 dias.

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