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EC DE ALTA COMPLEXIDADE Suporte Básico de Vida em adultos Ausência da atividade mecânica do coração, confirmada pela: •Ausência de pulso detectável; •Irresponsividade; •Apnéia. PARADA CARDÍACA: Parada cardiorrespiratória inesperada devido a causas cardiovasculares e não precedida por sintomas ou com sintomas surgidos em menos de 1 hora. PARADA CARDÍACA: •Dor torácica • Sudorese • Palpitações precordiais •Tontura • Escurecimento visual • Perda de consciência • Alterações neurológicas • Sinais de baixo débito cardíaco; SINAIS E SINTOMAS QUE PRECEDEM UMA PCR: •Assistolia •Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) •Fibrilação Ventricular (FV) •Taquicardia Ventricular sem pulso (TVSP) RITMOS DE PCR: RITMOS: OBJETIVO DO TRATAMENTO DA PCR O objetivo principal não é o retorno dos batimentos cardíacos, mas sim manter uma boa oxigenação, antes que o paciente apresente lesão neurológica. SBV - NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Tem o objetivo de manter a viabilidade dos órgãos vitais até que seja iniciado o Suporte Avançado de Vida; TEMPO X RCP: ➢Até 4 minutos pode haver recuperação completa pois há oxigenação residual; ➢A partir de 4 minutos surge lesão cerebral e dano do coração; O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que compreendeu uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do paciente. Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado afim de prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é preciso uma interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da instituição e de um time multidisciplinar de profissionais, que inclua médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. A nova diretriz preconiza o acionamento imediato na iminência de pacientes com deterioração clínica aguda, como objetivo de prevenira PCRIH. Acredita-se que equipes treinadas na complexa coreografia da ressuscitação pode diminuir a ocorrência de uma PCIH e caso ocorra, aumenta a chance de um melhor desfecho no atendimento da PCR. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR: CABD DA VIDA C - Checar pulso carotídeo e iniciar compressões A - Vias aéreas - garantia da passagem livre do ar ( pode haver obstrução total ou parcial ) B - Respiração - fornecer ventilação D - Desfibrilação precoce - O profissional de saúde deve reconhecer a PCR: -Avaliar a responsividade: Chamar o paciente pelo nome! -Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 10 segundos. -Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicitar a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: ✓ Acione a equipe médica; ✓ Traga o carrinho de emergência; ✓ Traga o desfibrilador/DEA. Após o acionamento da equipe médica, deve se iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes adultos com PCR, seja por causa cardíaca ou não cardíaca: -Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos; -Frequência: 100 a 120 compressões/minuto; REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE - Profundidade: mínima de 2 polegadas (5cm) e máximo 2,4 polegadas (6cm); - Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar se sobre o tórax entre as compressões; - Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos; - Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível. IMPORTÂNCIA DA COMPRESSÃO: Fluxo de sangue para oxigenar os órgãos vitais; Mantém mais tempo a “vitalidade” do coração, PROLONGANDO A FIBRILAÇÃO. Aumenta em até 300% a chance da resposta ao choque. COMPRESSÕES TORÁCICAS: Mesmo quando perfeitamente executadas produzem no máximo 33% do débito cardíaco normal. ❖ Sem via aérea avançada: ➢ Realizar abertura de vias aéreas; ➢ Ventilação numa relação 30:2 , ou seja, 30 compressões e 2 ventilações (até a garantia de uma via aérea avançada); ❖ Com via aérea avançada (máscara laríngea, tubo orotraqueal ou traqueostomia) ➢ Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120 / minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto). RELAÇÃO VENTILAÇÃO-COMPRESSÃO ADEQUADA Assim que chegar o Desfibrilador externo automático (DEA). ✓ Verificar o ritmo; ✓ Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso): ✓ Aplique 1 choque; ✓ Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo; ✓ Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente. ✓ Em caso de ritmo não chocável: ✓ Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo; ✓ Continue até que o médico assuma ou até que a vítima se movimente. DESFIBRILADOR SEMI-AUTOMÁTICO • Microprocessador que analisa o ritmo independiente do socorrista. • Aumenta o alcance e a rapidez do procedimento. • Reduz a necessidade de treinamento. DESFIBRILAÇÃO : RITMOS COM NECESSIDADE DE CHOQUE FIBRILAÇÃO VENTRICULAR CURTO CIRCUITO • É a causa mais comum de parada cardíaca no adulto. • O ÚNICO tratamento efetivo na Fibrilação Ventricular, é o choque. DESFIBRILAÇÃO CHICAGO AIRPORT SANTOS DUMONT AIRPORT CUIDADOS ESPECIAIS NA COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS: ATENÇÃO!!! •Tórax molhado; •Adesivo de medicamentos; •Portadores de marcapasso; •Pacientes cabeludos; •Crianças < 8 anos; CUIDADOS IMEDIATOS ANTES DO CHOQUE: TRÊS AFIRMAÇÕES: -Eu me afasto -Você se afasta -Nós nos afastamos Não leve nem dê choque em ninguém Tenha certeza que ninguém esteja encostado QUANDO PARAR A RCP ? ➢Quando o desfibrilador chegar; ➢Quando o paciente apresentar movimento; ➢Quando o socorrista ficar esgotado; ERROS COMUNS NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: •PCR – situação de stress onde muitos erros são possíveis. •Excesso do pessoal/desorganização ( hospitalar ). •Falta de liderança. •Falta de habilidade técnica. •Erro na sequência. 1) Fraturas de arcos costais; 2) Fratura de esterno; 3) Distensão gástrica; 4) Broncoaspiração; 5) Lesão de vísceras abdominais; 6) Pneumotórax; 7) Contusão miocárdica; COMPLICAÇÕES DA RCP: São avaliações e procedimentos mais complexos realizados após a execução do suporte básico de vida. Obedeça a sequência do ABCD para avaliações e procedimentos conforme o suporte avançado de vida. A- Vias Aéreas B –Boa Ventilação C–Circulação D –Diagnóstico diferencial Indicações: • Nível de consciência rebaixado, impedindo o controle adequado do paciente sobre a patência de suas vias aéreas superiores; • Falência cardiocirculatória concomitante: choque circulatório, sinais de isquemia miocárdica, arritmias graves; • Paciente com grande trabalho respiratório, com taquipneia persistente e utilização da musculatura acessória da respiração, para manter valores limítrofes na gasometria arterial. GSE/SET •Ordem de preferência: IV, IO •Puncionar ao menos 1 acesso em veia calibrosa periférica. •Administrar as Drogas INDEPENDENTE das manobras de RCP. •Adrenalina: 1mg IV a cada 3 - 5min (1 ampola) •Amiodarona 300mg IV (bolus) (2 ampolas) •Amiodarona 150mg IV (rebolus) (1 ampola) •Lidocaína ( 1mg/Kg) IV 1ª dose •Lidocaína (0,5mg/Kg) IV 2ª e 3ª doses •Dose máxima de Lidocaína 3mg/kg! •Vasopressina ( RETIRADA DO PROTOCOLO) CUIDADOS DE ENFERMAGEM: • Liderar a equipe; •Testar o laringoscópio; •Testar o cuff do TOT antes da intubação acontecer; •Pressão ideal do cuff – mínima necessária; •Fixar o TOT e anotar a comissura labial; •Confirmar o posicionamento do TOT ( Ausculta); A cardioversão e a desfibrilação elétricas são procedimentos terapêuticos que visam à reversão das arritmias cardíacas pela aplicação de um pulso de corrente elétrica de grande amplitude num curto período de tempo. 1. Desfibriladores: •a. Geram e aplicam pulsos intensos e breves de corrente elétrica na musculatura cardíaca, direta ou indiretamente com oobjetivo de reverter arritmias. •b. Tratamento de rotina para Fibrilação Ventricular (FV) e para Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP); DESFIBRILAÇÃO X CARDIOVERSÃO 2. Cardioversores: a. Detectam a atividade elétrica do coração e sincronizam a aplicação do pulso desfibrilatório com a onda R do ECG, ocorrendo retardo de até 30 ms. O pulso é liberado após o término do período refratário, conforme mostrado na figura abaixo: b. Sincronismo com onda R garante que a corrente não será fornecida no período vulnerável da onda T; c. Tratamento de escolha nas seguintes situações: Arritmias que não respondem à manobra vagal ou terapia farmacológica; Arritmias com presença de instabilidade hemodinâmica; FLUXO DE CORRENTE: POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS: Posições aceitáveis = anterolateral e anteroposterior TIPOS DE APARELHOS: • Automático = analisa o ritmo, carrega a energia e desfibrila sem intervenção do socorrista. • b. Semiautomático = analisa o ritmo, carrega a energia porém o socorrista dispara. • c. Dispositivo manual = socorristas mais capacitados. • DEA = desfibrilador externo automático ../../../../../../Shockwave/ecg_sim_demo[1].swf •Colocação adequada de pasta condutora nas pás do desfibrilador (gaze embebida em solução salina); •Firme pressão de contato das pás sobre o tórax - 10Kg •Aplicação do choque no final da expiração •Limpar a pele e qualquer quantidade de pasta condutora eventualmente existente entre as pás do desfibrilador (inclusive suor) •Na cardioversão não esquecer de apertar o botão SINC para sincronizar com a onda R; •Medicação anestésica; •Suporte Ventilatório; •Monitorização Cardíaca; EM QUALQUER LUGAR OU QUALQUER HORA VOCÊ PODE SALVAR UMA VIDA
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