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Parada Cardiorrespiratória Introdução ▪ A parada cardiorrespiratória é a ausência de atividade mecânica cardíaca efetiva, confirmada por ausência de pulso juntamente com falha na mecânica ventilatória. ▪ É a cessação súbita e inesperada da atividade mecânica cardíaca, ou seja, colapso do sistema cardiovascular que, literalmente, “para” de circular sangue. ▪ É confirmada por: 1. Ausência de pulso; 2. Ausência de responsividade; e 3. Apneia ou respiração agônica, ofegante. ▪ Elevada gravidade, pois a oferta de oxigênio (O2) necessária para nutrição dos tecidos não está sendo suprida como consequência desse colapso hemodinâmico. Conceitos ✓ Morte súbita cardíaca: Morte natural de causa cardíaca que se manifesta através de perda da consciência dentro de 1h após o início dos sintomas (Na maioria dos casos acontece instantaneamente e sem sintomas premonitórios). Nem sempre evolui para óbito, caso a PCR seja revertida, o termo é “morte súbita cardíaca abortada”. ✓ Morte biológica (óbito): Perda irreversível da consciência associada à perda irreversível da função cardiopulmonar. É antecedido pela PCR que pode ocorrer de forma súbita (morte súbita cardíaca) ou progressiva, como na falência orgânica múltipla (ex.: choque séptico), portanto PCR torna-se óbito quando funções encefálicas (cérebro + tronco cerebral) são irreversivelmente extinguidas Epidemiologia ▪ Incidência varia entre 180.000 e 450.000. ▪ Incidência bimodal: <1 ano (síndrome da morte súbita infantil) e adultos entre 45-75 anos ▪ Predomínio em negros ▪ Maior risco masculino (após menopausa a proporção é igual a ambos). ▪ Maior risco associado ao desenvolvimento de coronariopatia aterosclerótica com MSA (tabagismo e obesidade) (os outros fatores como DM, HAS não são associadas ao caráter súbito), os riscos de cardiopatia com MAS. ▪ Outros fatores de risco: Mulheres não casadas e com menor número de filhos e com nível de escolaridade inferior ao do marido, Estressores agudos sociais, Componentes genéticos (Sd. de brugada, cardiomiopatia hipertrófica). Até 2/3 do total de casos ocorre em pacientes que não pertencem a grupos de risco. ▪ Principais etiologias: ✓ Extra-hospitalar: Síndrome coronariana aguda gerando arritmias graves de origem ventricular, em sua maioria Fibrilação Ventricular (evolui para assistolia após uma média de 10 minutos). ✓ Intra-hospitalar: normalmente uma evolução de algum quadro metabólico e grave (ex: insuficiência respiratória, sepse, acidose, hipertensão intracraniana, embolia pulmonar). Os principais ritmos de parada nesses casos são Assistolia e Atividade Elétrica sem pulso. Fisiopatologia Existem três fases distintas na PCR: 1. FASE ELÉTRICA: período inicial da PCR, nos primeiros 4 a 5 minutos, geralmente em fibrilação ventricular (FV). Desfibrilação imediata e RCP de alta qualidade se fazem necessárias para otimizar a sobrevivência desses pacientes. 2. FASE HEMODINÂMICA: período de 4 a 10 minutos após PCR. Essa fase representa a depleção dos substratos para um adequado metabolismo. Assim, a desfibrilação e a RCP de alta qualidade ainda são medidas críticas nesses pacientes. 3. FASE METABÓLICA: período que sucede 10 minutos de PCR, e é representada por acidose e disfunção celular graves. O tratamento de pacientes nessa fase é primariamente baseado em cuidados pós- parada cardíaca. Se nessa fase não ocorrer o retorno da circulação espontânea, as chances de ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4 4. sobrevivência caem drasticamente e o paciente geralmente não sobrevive. Ritmos de Parada ▪ São ritmos que podem levar a um estado de ausência de fluxo sanguíneo: Fibrilação Ventricular, Taquicardia Ventricular SEM PULSO, Assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso. ▪ Ritmos chocáveis = FV e TV (desfibrilação precoce) ▪ Ritmos Não-Chocáveis = Assistolia e AESP (administração precoce de adrenalina) 1. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR: ▪ Ritmo irregular ▪ FC >320 bpm ▪ Sem discernimento de complexos QRS ▪ Atividade elétrica desorganizada que não é capaz de promover contração ventricular efetiva. 2. TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP) ▪ Atividade elétrica organizada do miocárdio que não permite tempo suficiente para preenchimento ventricular e não gera fluxo significativo de sangue ou pulso. 3. ASSISTOLIA ▪ Ausência de atividade elétrica ventricular detectável. ▪ Ocorre linha isoelétrica em 2 ou + derivações. ▪ Lembrar de checar cabos, ganho e derivação — regra CA-GA-DA — de forma a não retardar um choque apropriado em quem não estiver com “a linha reta” de fato. 4. ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO ▪ Abrange um grupo heterogêneo de ritmos elétricos organizados que deveriam gerar pulsos, mas que não são capazes de gerar contração ventricular. ▪ Também existem outras possibilidades, como quando a contração ventricular é muito fraca para produzir um débito cardíaco adequado, ou quando há atividade elétrica/mecânica, mas não há conteúdo intravascular (choque hipovolêmico-hemorrágico grave). ▪ Paciente sem pulso, não tem ritmo FV ou TV, pensar em AESP. Etiologia ▪ Existem causas de parada cardiorrespiratória que são reversíveis e que se identificadas temos um melhor desfecho para nosso paciente. 5Hs e 5Ts CAUSAS TRATAMENTO Hipovolemia Reposição volêmica com cristalóide Hipóxia Ventilação com via aérea definida e O2 100% Hidrogênio ( acidose) Bicarbonato de sódio 8,4% 1mg/kg Hipo/Hipercalemia Corrigir Hipotermia Aquecer ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4 Trombose coronária (SCA) Trombólise se IAM com supra prévio a PCR TEP Trombólise Tensão no tórax por pneumotórax Descompressão por punção Tóxicos (intoxicação exógena) Antídotos Tamponamento cardíaco Pericardiocentese (punção de Marfan) Basic Life Support (BLS) ▪ Pode ser feito por qualquer pessoa (Bystander) antes da equipe socorrista chegar. ▪ Sequência CAB: C (Circulation): RCP. ▪ Se for socorrista treinado pode realizar ventilações também: 30 compressões torácicas com duas ventilações p/ adultos e crianças (relação universal 30:2). ▪ Interromper apenas se chegar o DEA ou ambulância para realização de desfribilação. A (Airways): ▪ Retirar prótese dentária ou qualquer corpo estranho da via aérea ▪ Extensão cervical (head tilt) e elevação do queixo (chin lift). ▪ Se suspeita de corpo estranho não visível, recomenda-se a manobra de Heimlich (Na posição supina deve-se pressionar o abdome muito forte). ▪ Se suspeita de lesão da coluna cervical devemos estabilizar a cabeça com ambas as mãos, e a abertura das vias aéreas não poderá ser feita pelo “head tilt, chin lift”, mas sim pela “jaw thrust” (tração da mandíbula). B (“Breath”) ▪ Somente realizar se for socorrista treinado ▪ Podem ser iniciadas juntamente com massagem cardíaca (30:2 c/ tempo inspiratória de 1s que gera discreta elevação torácica bilateral) através de boca a boca, boca-nariz ou boca-traqueostomia, com baixo risco de doenças infectocontagiosas para o socorrista. ▪ Se tiver capnografia na ambulância e a quantidade de CO2 exalado (PETCO2) estiver <10mmHg deve-se melhorar a ventilação. 1. AVALIAR A SEGURANÇA DO LOCAL 2. AVALIAR E RECONHECER A PCR ✓ Avaliar a responsividade da vítima: Chamá-lo em voz alta, tocá-lo na região dos ombros e sinal glabelar. ✓ Avaliação da respiração e do pulso (carotídeo) por no máximo 10 segundos. Não responde? Não respira? Gasping (respiração dificultosa)? Não tem pulso? Assumir como PCR!! 3. SOLICITE AJUDA E UM DEA (desfibrilador externo automático – dispositivo portátil ) ou um carrinho de parada, caso você esteja em um ambiente intra- hospitalar *Obs: Se PCR por asfixia (hipóxia), seja qual for o mecanismo (ex.: afogamento, obstrução de vias aéreaspor corpo estranho), deve-se primeiro realizar um ciclo (dois minutos) de reanimação cardiopulmonar, antes de chamar ajuda, uma vez que tais pacientes apresentam hipóxia desde o início da PCR, e muitas vezes, o restabelecimento da oxigenação já pode reverter a PCR antes da chegada da equipe de socorro 4. INICIE AS COMPRESSÕES CARDÍACAS (30:2). ▪ O número de compressões deve ser de 100-120 por minuto (30C:2V). ▪ Com as mãos uma sobre a outra no centro do tórax da vítima (sobre a metade inferior do esterno). ▪ Com uma profundidade de 5 a 6 cm, mas deixando o retorno total do tórax na sua posição habitual. ▪ Trocar de profissional a cada 2min. ▪ Retorno completo do esterno entre cada compressão ▪ O paciente não deve ficar mais do que 10 segundos sem massagem (Evitar parar) ▪ Possíveis complicações: fratura de arcos costais, fratura do esterno, contusão pulmonar, ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4 pneumotórax, contusão miocárdica, derrame pericárdico, laceração esplênica, laceração hepática. 5. DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA LOCAL ▪ FV/TV só pode ser revertida por este ato. ▪ Desfibriladores Externos Automáticos (DEA), disponíveis em espaços públicos com grande circulação humana, analisa o ritmo automaticamente e indica se o choque é necessário sem a necessidade de o operador interpretar o ritmo ▪ Se for desfibrilador monofásico colocar em 360J ▪ Se for desfibrilador bifásico colocar em 120-200J (energia necessária para se desfibrilar com sucesso é menor, diminuindo a chance de disfunção miocárdica pós-choque) ▪ Pás em posição anterolateral esquerda + gel → Eletrodos nas pás verificam se há FV/TV → Se sim, afastar e realizar desfibrilação → Novo ciclo RCP → Se ainda manter o ritmo FV/TV realizar novo desfibrilação → Se após novo ciclo tiver Assistolia ou AESP, manter só RCP → Se atividade elétrica com pulso realizar cuidados pós-parada. *Precauções para desfibrilação: ▪ Verifique se não há ninguém em contato com o paciente no momento do choque. ▪ Se o paciente estiver molhado, é preciso secá-lo antes de realizar o choque ▪ Paciente nunca deve ser desfibrilado em superfície condutora de eletricidade. ▪ Recomenda-se sempre interromper a ventilação, o fornecimento de oxigênio e retirar todos os objetos metálicos e patchs de medicações do paciente para prevenir possíveis queimaduras e incêndios. ▪ Em pacientes com grande quantidade de pelos é necessário realizar uma rápida tricotomia para garantir adequado contato entre as pás e a pele. ▪ Por fim, para uma adequada desfibrilação é preciso garantir que o gel condutor de uma pá se mantenha a mais de 5 cm de distância da outra pá, e em pacientes com marca-passo manter pelo menos 12,5 cm de distância entre as pás e o dispositivo. ▪ O soco precordial (golpe com uma das mãos na região esquerda da metade inferior do esterno) poderá ser considerado para pacientes com TV instável (inclusive TV sem pulso) presenciada e monitorizada em ambiente hospitalar se não houver um desfibrilador imediatamente pronto para uso. No entanto, ele não deverá retardar a RCP nem a aplicação dos choques 6. RETOMAR RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) POR MAIS 2MIN ▪ A massagem cardíaca deve ser retomada de imediato ▪ Pulso ou ritmo cardíaco devem ser chegados 2min depois de RCP pós choque. Suporte Avançado de Vida (ACLS) ▪ Só pode ser realizado por profissionais de saúde qualificados. ▪ Baseia-se em reduzir o intervalo de tempo sem massagem cardíaca, e desfibrilar (se indicado) ▪ NUNCA PARAR RCP. ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4 1. AVALIAR E RECONHECER A PCR 2. INICIAR A RCP ▪ Comprimir com força (pelo menos até 5cm) com retorno total do tórax na fase de descompressão; ▪ Velocidade de 100-120/min ▪ Evitar ventilação excessiva associada (utilizar bolsa-válvula-máscara); ▪ Alternar os responsáveis pelas compressões a cada 2 minutos ou antes se houver cansaço; 5 ▪ Sem via aérea avançada a relação compressão ventilação deve ser 30:2 ▪ Quando houver via aérea avançada administre 1 ventilação a cada 6 segundos (10 ventilação/min) com compressões torácicas contínuas) Dispositivos Mecânicos para Compressões Torácicas: Pode ser utilizada ao invés da RCP manual em ACLS, em casos específicos pode considerar seu uso como: Disponibilidade limitada de socorristas, RCP prolongada, PCR por hipotermia, RCP numa ambulância em movimento, RCP na sala de angiografia e RCP durante preparação para a circulação extracorpórea Caso o ritmo visto no monitor seja FV/TVSP 3. Proceda com a desfibrilação 4. Solicite um acesso venoso periférico calibroso. 5. Se após mais um ciclo de RCP o doente permanecer em ritmo chocável: ✓ 2ª Desfibrilação ✓ Adrenalina 1 mg (pode ser repetida a cada 3-5 minutos e deve ser intercalada com antiarrítmico se continuar refratário) ✓ +2min de RCP ✓ Considere via aérea avançada. ✓ Tratar causa base (5Hs e 5Ts) 6. Persistência de ritmo chocável: ✓ 3ª desfibrilação com carga igual ou maior a anterior ✓ Antiarrítmicos (Amiodarona 300 mg IV em bolus) ✓ +2min de RCP 7. Persistência de ritmo chocável: ✓ 4ª Desfibrilação ✓ Adrenalina 1 mg (pode ser repetida a cada 3-5 minutos e deve ser intercalada com antiarrítmico se continuar refratário) ✓ +2min de RCP 8. Persistência de ritmo chocável: ✓ 5ª Desfibrilação ✓ Amiodarona 150 mg IV em bolus (se não estiver disponível, usar lidocaína, dose inicial 1-1,5 mg/kg, posteriormente repetido a 0,5-0,75 mg/kg até uma dose cumulativa de 3 mg/kg) 9. Persistência de ritmo chocável: ✓ Novo choque (após o 6° choque) não se usa mais amiodarona, somente mantém-se o o uso de epinefrina etc Caso o ritmo encontrado seja AESP/Assistolia: 1. Verificar CA-GA-DA (Checar cabos, Colocar Ganho do aparelho no máximo - Identifica FV fina c/ QRS de até 3mm - e Mudar derivação) 2. Considere via aérea avançada 3. Garanta o acesso para infusão de drogas 4. Solicite a administração de adrenalina o mais rápido possível. ▪ NÃO é recomendável pegar acesso venoso de imediato; ▪ NÃO é recomendável ventilar o doente com via aérea avançada como prioridade; ▪ NÃO é recomendável perder tempo colando eletrodo no tórax do paciente; ▪ NÃO é recomendado comunicação afoita, com mecanismo aberto e sem feedbacks. A comunicação deve ser em circuito de alça fechada, por exemplo: “administre 1 mg de adrenalina EV”; a resposta deve chegar: “1 mg de adrenalina administrado”. IDENTIFICAÇÃO DE RETORNO À CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA ▪ Identificação de pressão sanguínea ▪ Identificação de pulso ▪ Melhora abrupta e sustentada do PETCO2 (> 40 mmHg), caso haja capnografia disponível, ou observação de onda espontânea da pressão arterial, caso haja monitorização intra-arterial. Drogas recomendadas ▪ Adrenalina IV/IO: 1 mg a cada 3-5 minutos administrada precocemente se identificado AESP/Assistolia ou após o 2º choque (apenas!) caso encontremos FV/TVSP. Altas doses de adrenalina não são recomendadas. ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4 ▪ Amiodarona IV/VO: 300 mg na primeira dose; 150 mg na segunda dose. SEMPRE em bólus. ▪ Lidocaína IV/IO: 1-1,5 mg/Kg na primeira dose; 0,5- 0,75 mg/Kg na segunda dose. ▪ Bicarbonato de Sódio, o Sulfato de Magnésio, a Atropina, o Cálcio e o Fibrinolítico NÃO são indicados de forma rotineira na PCR. ▪ Em algumas situações especiais de ressuscitação, como acidose metabólica, hipercalemia ou overdose de antidepressivos tricíclicos, a administração de bicarbonato de sódio até pode ser benéfica Cuidados pós PCR 1. MONITORIZAÇÃO E CONTROLE EM UTI ▪ 24-48h após a PCR ▪ Manutenção de uma perfusão sistêmica adequada (evitar o surgimento da síndrome de falência orgânica múltipla, devido a liberação de radicais livres advindos dos tecidos isquêmicos). ▪ Acesso venoso periférico calibroso e ventilação mecânica adequadasão necessárias absolutamente (antes no ACLS não era Absolutas), pois paciente pós-injúria cerebral precisa de ventilação e o acesso. Obs: Contra Indicado punção venosa profunda se TEP maciço. 2. IDENTIFICAR E TRATAR ETIOLOGIA DA PCR ▪ Se for de origem cardíaca: realizar o quanto antes Angiografia coronariana (e reperfusão por ICP até em 2h se tiver). 3. PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO NEUROLÓGICA ▪ Gerenciamento de temperatura alvo (entre 32-36° por, pelo menos, 24h) ▪ Evitar febre; ▪ Pode-se realizar também a hipotermia terapêutica (agora chamada de “Controle Direcionado da Temperatura”, ou CDT) útil para prevenção da lesão neurológica irreversível. ▪ Controle glicêmico = Manter <180mg/dL. 4. PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO HEMODINÂMICA E CARDIOCIRCULATÓRIA; ▪ Sempre Evitar e Corrigir a Hipotensão e Hipoxemia ▪ Se IAM = Intervenção percutânea coronariana. 5. PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA, GARANTINDO BOA OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO. Interrupção de esforços ▪ Avalie o tempo de RCP, dos esforços idade, doenças sobrepostas, entre outros, mas não um único critério de maneira isolada. ▪ Uma recomendação no que diz respeito a parada cardiorrespiratória extra-hospitalar é considerar o término da tentativa de ressuscitação quando TODOS os critérios a seguir se aplicam, antes de ir para a ambulância para transporte: 1. PCR não foi testemunhada; 2. Nenhum cuidado de RCP fornecido; 3. Ausência de retorno à circulação espontânea após manobras de suporte avançado no campo; e 4. Nenhuma terapia com choque foi aplicada. ▪ Se todos os critérios estiverem presentes, o ACLS recomenda considerar a interrupção ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4 ANA CLARA GUIMARÃES VENTURI – MED UFR – T4
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