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arterial. Dessa forma, a associação entre sinais e sintomas e a classificação está corretamente descrita na alternativa: d) cianose, agitação, bradicardia, paciente monossilábico, PaCO2 >45mmHg – asma muito grave 43 - De acordo com a Portaria SAS/MS nº 603/2014, o objetivo do tratamento da asma é a melhora da qualidade de vida, obtida pelo controle dos sintomas e melhora ou estabilização da função pulmonar. Isso pode ser atingido, na maior parte dos casos, devendo o tratamento incluir, obrigatoriamente: a) medidas educativas; controle de fatores desencadeantes/agravantes, indicados em todos os casos; farmacoterapia, conforme indicado Correta. O tratamento de manutenção da asma tem como pilar principal o controle ambiental e a educação do paciente em todos os casos. Controle ambiental: importante eliminar ou reduzir exposições ambientais problemáticas, principalmente a “gatilhos””, a fim de evitar crises e hospitalizações. A terapia farmacológica é indicada conforme a gravidade do caso, em casos mais leves não se indica medicação contínua, apenas nos momentos de crises, portanto não está indicada continuamente para todos asmáticos. 44 - Letícia, de 10 anos, portadora de asma brônquica e rinite alérgica, em uso de corticoide inalatório em baixa dose há 4 meses, comparece a consulta de acompanhamento. Relata que vem apresentando tosse seca em crise e sensação de aperto no peito pela manhã ao acordar, necessitando de salbutamol inalatório, pelo menos 3 vezes por semana, e tosse seca ao jogar handebol. Nega despertares noturnos com sintomas. Qual é a classificação de controle da asma dessa paciente e qual é a melhor opção quanto à conduta terapêutica? e) asma não controlada; aumentar a dose do corticoide inalatório ou associar beta-2-agonista de longa ação e reavaliar em 1 mês 45 - Alguns dados da história clínica de uma pessoa asmática indicam um maior risco de evolução para uma crise de asma quase fatal ou fatal, exceto: c) presença de doença do refluxo gastresofágico Ainda que não soubéssemos todos os parâmetros que predizem potencial maior gravidade da crise de asma, são um tanto intuitivos. Todos têm relação direta com dificuldade no controle da doença. Por exemplo, o baixo nível socioeconômico limita a capacidade de utilizar rotineiramente o fármaco, principalmente por questões financeiras. A seguir, a lista de fatores associados ao pior prognóstico de crise de asma: - Necessidade prévia de intubação; - Idas frequentes ao pronto-socorro no último ano; - Uso de mais de dois frascos de broncodilatador por mês; - Uso frequente de corticosteroide sistêmico;